l IFE: nº 2.351 - 22
de setembro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 III SISEE: Hübner e Castro defendem mudanças na contratação de energia velha A contratação
de energia velha apenas por leilões A-1 se transformou em uma "camisa
de força" para o setor elétrico. A definição é do ex-ministro de Minas
e Energia, Nelson Hübner, durante palestra no III Seminário Internacional
do Setor de Energia Elétrica realizado no Rio de Janeiro na última quinta-feira,
18 de setembro, pelo GESEL / UFRJ. Para ele, essa regra vai deixar um
grande volume de energia descontratado nos próximos anos, principalmente,
a partir de 2012. O professor Nivalde de Castro, do Gesel/UFRJ, defende
o casamento entre a resolução da contratação dessa energia com a situação
das concessões de geração a vencerem em 2015. Ele chamou esse processo
de "remuneração onerosa", que consiste na renovação da concessão em troca
de um contrato de longo prazo pela energia, com desconto. Tanto Hübner
como Castro temem que essa energia vá para o mercado livre e acabe prejudicando
o mercado regulado. (CanalEnergia - 19.09.2008) 2 Consórcio acelera obras da hidrelétrica de Santo Antônio O consórcio
Madeira Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de Santo
Antônio, no Rio Madeira (RO), está intensificando as atividades para acelerar
a obra e alcançar a meta de ter o projeto concluído em janeiro 2012. O
grupo, liderado pela construtora Odebrecht, já iniciou a desocupação das
residências ribeirinhas e o trabalho de desmatamento da área que será
ocupada pela usina, segundo matéria publicada na edição deste sábado (20)
do jornal O Globo. De acordo com a publicação, a aceleração da obra é
para aproveitar o que os especialistas chamam de janela hidrológica, período
em que o rio está em seu menor nível. Na época das cheias, o volume de
água a 45 mil metros cúbicos, contra os quatro mil metros cúbicos na época
de baixa. Portanto, é praticamente inviável dar andamento à obra durante
a cheia do rio. (Setorial News - 21.09.2008) 3 APMPE: potencial de investimento em PCHs é de R$ 140 bi O potencial
de investimento em Pequenas Centrais Hidrelétricas é de R$ 140 bilhões
nos próximos 15 anos, segundo estudo da Associação Brasileira dos Pequenos
e Médios Produtores de Energia Elétrica. Mas para Ricardo Pigatto, presidente
da entidade, os obstáculos em torno de cada PCH a ser empreendida geram
retardamento crônico das metas. Os entraves serão debatidos no Encontro
Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, em outubro. O principal entrave,
segundo a entidade, é que só 10 a 12 técnicos são responsáveis na Aneel
pela análise e aprovação de processos para expansão do setor e investimentos
de mais de R$ 10 bilhões por ano. (Folha de São Paulo - 22.09.2008) 4 XIV Simpósio Jurídico Direito e Energia Elétrica
discute indefinição nas concessões 5 Ceará auto-suficiente em 2011 O Ceará deverá
se tornar auto-suficiente em energia elétrica até 2011. É o que prevê
o governador do estado, Cid Gomes. Ele acredita que com o incentivo dos
programas do Governo Federal para fontes alternativas e com o crescimento
econômico do estado, de 6,4% no semestre em relação ao semestre anterior,
o estado irá atrair cada vez mais investimentos. Para ele, a eólica de
Beberibe, inaugurada no dia 11/9 , é um passo importante para o crescimento
da região. "Os primeiros 25 MW instalados aqui representam mais ou menos
1,5% da potência instalada necessária para o abastecimento do estado.
Através do Proinfa, teremos mais 475 MW a serem gerados e implantados
a partir fontes eólicas no Ceará até meados do ano que vem", comemorou
Gomes. No entanto, isto ainda é pouco se comparado ao potencial do estado
em energia eólica, segundo ele. (Brasil Energia - 19.09.2008) 6 Artigo de Roberto Mangabeira Unger: "Aprofundamento do mercado pelo Estado" Em artigo à
Folha de São Paulo, Roberto Mangabeira Unger, ministro extraordinário
de Assuntos Estratégicos, afirma que, quando o Estado brasileiro quer
assegurar o aproveitamento de alguma riqueza potencial ou latente do país,
defronta-se com um dilema em quase todos os setores da economia. Os modelos
de atuação do Estado na economia são insuficientes ao abordar problemas
como, por exemplo, a inexistência em algumas áreas de uma tecnologia que
se adéqüe ao manejo de nossos recursos naturais para a geração de energia
elétrica. Há alternativas. Pode o Estado fundar e capitalizar empreendimento
dentro das regras de mercado, aguçando a concorrência, em vez de restringi-la.
Pode vocacioná-lo para fazer as inovações que as empresas existentes,
nos mercados atuais, não fazem. E, tão logo quanto possível, pode substituir-se
por agente privado em troca de um preço. Ao atuar dessa forma, o Estado
não suprimiria o mercado, mas sim ajudaria a construir ou a aprofundá-lo.
Custa dinheiro, porém muito menos dinheiro do que custam isenção tributária
e crédito subsidiado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 21.09.2008) 7 Artigo de Marina Silva: "O risco nuclear" Em artigo à Folha de São Paulo, Marina Silva aponta como negativa a construção de Angra 3 e a empolgação do governo em relação à tecnologia de geração de energia nuclear. Para enfatizar seu ponto de vista, a colunista apresenta notas de ONGs contra esse tipo de energia. Quando a humanidade começou a produzir energia fóssil em larga escala e a jogar seus resíduos na atmosfera, não tinha consciência dos impactos que causaria sobre o clima. No caso da energia nuclear, há conhecimento claro e suficiente sobre o perigo. Silva conclui afirmando que, diante das manifestações da sociedade contrárias às usinas nucleares e do risco de um grave retrocesso, é preciso que o governo tenha a sensibilidade de parar para refletir e dialogar, enquanto é tempo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 22.09.2008)
Empresas 1 Eletrobrás vai captar US$ 500 mi para reestruturar distribuidoras A Eletrobrás
planeja captar US$ 500 milhões junto ao Banco Mundial para a reestruturação
das distribuidoras de energia elétrica brasileiras. Como se trata de um
financiador externo, o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes,
afirmou que acredita que a crise de crédito mundial não atrapalhará os
planos de captação, mas pode atrasar a entrada das ações da companhia
na Bolsa de Nova York, como ADR-2 (american depositary receipt). A reestruturação
das empresas distribuidoras subsidiárias da Eletrobrás fará com que a
companhia tenha o equivalente à terceira maior empresa de distribuição
do país. Um elemento fundamental para a reestruturação será uma MP para
tratar do sistema isolado, considerado atualmente o grande desafio da
Eletrobrás, porque todo o ônus trazido vai para as contas da holding.
(DCI - 22.09.2008) 2 Governo pode renovar concessão da Cesp em troca de tarifas mais baixas Entre a renovação da concessão aos atuais donos das outorgas e um leilão de usinas com custo quase zero de geração, capazes de jogar a tarifa da eletricidade ao chão, a terceira via - que seria a junção das duas alternativas - pode ser a saída do governo para satisfazer investidores e usuários de energia, afirmou uma fonte credenciada do governo. Essa alternativa pode, segundo a fonte, manter a atratividade de empresas que, como a Cesp, pleiteiam a fila da privatização - desde que assegurem benefícios de preço à população. A legislação em vigor impede uma segunda renovação das concessões das usinas. No momento, a Cesp prepara o processo para renovação da única concessão que ainda pode pleitear por mais 30 anos, a da usina de Três Irmãos, cujo prazo expira em 2011. Fonte próxima ao secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, que coordena o grupo de estudos da renovação de 18 concessões, afirmou à Gazeta Mercantil que as análises até agora mostram que é possível juntar renovação e a modicidade tarifária num pacote só. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008) 3 Cemig anuncia compra de linha de transmissão por R$ 500 mi A Cemig - que
atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia - disse
que fará uma nova aquisição em breve na área de transmissão. "Guardamos
R$ 500 milhões para a aquisição de linha de transmissão que será anunciada
no começo do mês que vem", afirmou Antônio Carlos Vélez Braga, gerente
de mercado do investidor da Cemig ao DCI. Vélez Braga lembrou que já havia
comunicado ao mercado que a Cemig estava próxima de fazer uma aquisição,
mas sem dar muitos detalhes sobre a operação. O executivo não informou
qual linha será adquirida, nem mesmo onde se localiza, mas afirma que
o plano de expansão da companhia não foi afetado por conta da crise financeira
global. (DCI - 22.09.2008) 4 Cemat conclui segundo trecho do sistema de subtransmissão
5 Reforço emergencial na Cteep A Aneel autorizou
a Cteep de forma emergencial a instalar um transformador de 230/138 kV
na subestação Scharlau, enquanto a nova SE Scharlau não entra em operação.
A unidade atende à região metropolitana de Porto Alegre (RS). A subestação
foi leiloada em junho passado, no leilão de transmissão realizado pela
agência. A Cteep arrematou a concessão e por isso fará os reforços na
instalação existente. A transmissora terá direito a receita anual de R$
2,4 milhões pela implantação do reforço. (Brasil Energia - 19.09.2008)
6 Aneel autoriza nova produtora de energia em SC A empresa Santa
Ana Energética Ltda., foi autorizada nesta sexta-feira (19) pela Aneel
a estabelecer-se como produtor independente de energia mediante a instalação
e exploração da PCH Santa Ana. A usina fica localizada no rio Engano,
nas proximidades de Angelina, cidade do interior de Santa Catarina. A
capacidade instalada da PCH é de 6,3 megawatts (MW). A agência aprovou
também a implantação do sistema de transmissão de interesse restrito da
PCH. (Setorial News - 21.09.2008) 7 Chesf participa de comissão de estudos de turbinas de geração eólica A Chesf participa
da comissão de estudos da ABNT para traduzir normas da Comissão Eletrotécnica
Internacional (IEC, em inglês) sobre geração de energia elétrica a partir
de fontes eólicas. Segundo a companhia, que sediou o último encontro do
grupo em agosto, o primeiro resultado foi a publicação da norma ABNT NBR
IEC 61400-1 - Aerogeradores Parte 1: Requisitos de projeto. A comissão
representará o Brasil nos trabalhos sobre energia eólica coordenados pelo
Comitê Técnico 88 do IEC. A próxima etapa será a consolidação da tradução
das normas IEC 61400-12 e IEC 61400-21, em fase final, e que foram aprovadas
pela comissão de estudos. (CanalEnergia - 19.09.2008)
Leilões 1 Preço médio no leilão A-3 impede projetos eólicos Apesar de as
usinas eólicas terem participado efetivamente pela primeira vez na história
do setor energético brasileiro de um leilão de energia organizado pelo
governo, na última quarta-feira, nenhum projeto de energia limpa e renovável
emplacou no certame. Foram oferecidos quatro empreendimentos eólicos com
203 MW de capacidade instalada - três ofertados pela Bioenergy -, aportadas
garantias financeiras, mas todo o esforço não foi suficiente para atingir
o preço médio de R$ 128,42 MWh, que pautou o pregão. Nos últimos quatro
anos, nenhum empreendimento eólico conseguiu emplacar projetos nos leilões
do governo, sempre por causa do preço-teto, inviável para esse tipo de
geração de energia, que precisa atingir o teto de R$ 160 MWh. (Jornal
do Brasil - 22.09.2008) 2 Leilão A-3: consórcio arremata seis térmicas na Bahia A CIBE Energia venceu a disputa de seis termelétricas no leilão A-3, realizado na última quarta-feira, 17 de setembro. Os empreendimentos, localizados na Bahia, foram arrematados pela empresa em conjunto com a RJ2 Participações por meio do consórcio MC2. Segundo a empresa, dos 1.076 MW médios comercializados no certame, 611 MW médios pertencem aos seis projetos, que demandarão investimentos de R$ 1,5 bilhão nos próximos dois anos. Segundo a CIBE Energia, os novos empreendimentos vão operar por disponibilidade, conforme a necessidade do ONS, e utilizarão óleo combustível com baixo teor de enxofre. (CanalEnergia - 19.09.2008) 3 Leilão A-1 de energia está marcado para novembro Está marcado
para o dia 28 de novembro o Leilão A-1 para a compra de energia elétrica.
A Portaria n.º 310 do MME, que define a data, está publicada na edição
desta segunda-feira do Diário Oficial da União. De acordo com o texto,
'os agentes de distribuição deverão apresentar Declaração de Necessidade
de Compra de Energia Elétrica, assim como Termo de Compromisso de Compra
de Energia Elétrica, na forma e modelo disponibilizados no sítio do Ministério
de Minas e Energia, na Rede Mundial de Computadores, até o dia 29 de setembro'.
Os vencedores do Leilão A-1 assinarão Contratos de Comercialização de
Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) na modalidade por quantidade de energia
e com prazo de suprimento de energia elétrica de cinco anos. (Jornal do
Brasil - 22.09.2008) 4 Leilão A-5: depósito de garantias acontece nesta segunda-feira, 22 A Comissão Especial
de Licitação da Agência Nacional de Energia Elétrica confirmou que a entrega
dos documentos de inscrição e aporte de garantias de participação para
o leilão A-5 será nesta segunda-feira, 22 de setembro. Segundo o comunicado
relevante n° 4, na ocasião, serão distribuídas as senhas para participação
na simulação e no próprio certame. O local para a inscrição e depósito
das garantias será no hotel Transamérica Flat International Plaza, na
Alameda Santos, n° 981, no bairro de Cerqueira César, em São Paulo. O
horário é entre às 9 horas e às 17 horas. A previsão é que a relação de
empresas que estão aptas a participar do leilão seja divulgada na próxima
terça-feira, 23. (CanalEnergia - 19.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 20/09/2008 a 26/09/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Ibama emite licença prévia para transmissora de energia O Ibama
emitiu na última quarta-feira, 17 de setembro, a licença prévia para a
São Mateus Transmissora de Energia relativa à linha de transmissão a partir
da subestação de Canoinhas, em Santa Catarina, até a subestação de São
Mateus do Sul, no Paraná. Segundo o instituto, a linha tem extensão aproximada
de 52 km e faixa de servidão de 40 metros. A licença também contempla
as ampliações a serem realizadas nas duas subestações interligadas. (CanalEnergia
- 19.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Gesel: biomassa terá participação crescente na matriz do País Uma pesquisa realizada pelo Gesel, da UFRJ, sinaliza que a geração de energia elétrica através da queima do bagaço da cana, a biomassa, poderá alcançar 10 mil MW, o equivalente a uma usina de Itaipu. Numa estimativa mais otimista, a geração poderá ser de 15 mil MW. Com base na mudança da política energética, focada na biomassa, e na possibilidade da indústria de açúcar e álcool produzir energia elétrica através da biomassa, os economistas do Gesel traçaram um panorama da bioeletricidade sucroalcooleira. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Gesel, havia, antes a falta de estímulo para que o usineiro produzisse energia elétrica a partir da biomassa, sendo a principal dificuldade o elevado custo de conexão. (Jornal do Brasil - 19.09.2008) 2 Rio Oil & Gas deixa um recado: precisa-se de trabalho qualificado Em meio a sofisticados
estandes repletos de equipamentos e soluções tecnológicas de ponta, a
14ª edição da Rio Oil & Gas aqueceu um debate que está preocupando o setor
de petróleo e gás de maneira global: a falta de pessoal qualificado. Se
a redução de custos e de impactos ambientais ainda é uma preocupação em
relação à tecnologia, o desafio de formar mão-de-obra deverá dar a tônica
nos próximos anos, segundo avaliação de executivos no encontro que reuniu
mais de 40 mil participantes do mundo inteiro durante quatro dias no Riocentro,
no Rio de Janeiro. (O Globo - 22.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Chinesas boicotam alta da Vale As siderúrgicas
chinesas anunciaram que deixarão de usar ferro da companhia Vale, a maior
do Brasil, se continuar com seus planos de aumentar os preços anuais para
a China em até 86% em relação a 2007, informou na sexta-feira o jornal
Shanghai Daily. A Associação do Ferro e do Aço da China, representante
da maioria das grandes siderúrgicas estatais do país, primeiro comprador
mundial de ferro, explicou que planeja impulsionar a produção nacional
de ferro no caso de renunciar ao metal brasileiro. Além disso, também
prevêem cortar a exportação de aço e talvez elevar a categoria de alguns
altos fornos que agora dependem do ferro brasileiro. (DCI - 22.09.2008)
A expansão da
Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital do grupo Usiminas, na usina
de Ipatinga (MG), entrou em funcionamento com investimentos de R$ 7 milhões.
A capacidade de produção foi ampliada em 33%, para 4.000 toneladas por
mês. A empresa também acaba de fechar contrato com a Nuclep (Nuclebrás
Equipamentos Pesados). (Folha de São Paulo - 20.09.2008) 3 Produção global de aço cresce 2,9% A produção de
aço bruto somou 112,2 milhões de toneladas em todo o mundo no mês de agosto,
o que representa um aumento de apenas 2,9% na comparação com o mesmo mês
do ano passado. Com isso, a produção mundial agora soma 112,23 milhões
de toneladas em oito meses e apresenta um crescimento de 5,6%, abaixo
do patamar de 6% registrado até agora. A China, que vinha puxando o crescimento
mundial, no mês passado elevou a produção em 1,3%, ante igual período
do ano anterior. Em julho a alta foi de 7,5%. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)
4 CSN aposta em fibrocimento para crescer na construção A expansão do
mercado de fibrocimento, produto amplamente utilizado em coberturas na
construção civil levou a CSN fazer uma nova aposta. Focada em seu processo
de verticalização, a empresa resolveu aproveitar a escória de alto-forno,
resíduo da produção de ferro gusa, para a produção do fibrocimento, negócio
que poderá render à empresa faturamento de mais de R$ 200 milhões ao ano,
em um mercado que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões. "A empresa tem planos
ambiciosos para atuação em construção civil", afirma Alexandre Boechat,
Gerente de Vendas Especiais da CSN. (DCI - 22.09.2008)
Economia Brasileira 1 Brasil já perdeu mais de US$ 200 bi com crise O temor que tomou conta do mercado financeiro nos últimos meses, em decorrência da crise no sistema financeiro internacional, já levou embora das bolsas mundiais quase US$ 16 trilhões desde 23 de julho de 2007, quando a crise começou a se agravar nos Estados Unidos, até a última quinta-feira. Somente a bolsa brasileira perdeu aproximadamente US$ 295 bilhões (R$ 540 bilhões). Esse montante é quanto o valor de mercado das bolsas do mundo foi reduzido no período. Os dados, calculados pela Bloomberg não consideram, portanto, a recuperação da sexta-feira. (O Globo - 22.09.2008) 2 Mercado mantém aposta de crescimento mais forte em 2008 O mercado financeiro brasileiro elevou mais uma vez sua estimativa para a taxa de crescimento da economia do país este ano, e reduziu pela oitava semana sua projeção para a inflação em 2008, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. De acordo com levantamento feito pelo BC com empresas e analistas do país, o PIB brasileiro deve crescer em 2008 a uma taxa de 5,17 por cento, acima dos 5,01 por cento estimados na pesquisa passada. Ao mesmo tempo, a inflação oficial do país --medida pelo IPCA- deve ficar em 6,23 por cento, levemente abaixo dos 6,26 por cento estimados na pesquisa anterior. (Reuters - 22.09.2008) 3 Analistas elevam para 5,17% expectativa de crescimento econômico
este ano 4 Exportações brasileiras devem dobrar neste ano As exportações
diretas e indiretas de produtos brasileiros para o Iraque devem dobrar
neste ano e alcançar a cifra de US$ 450 milhões. Em 2007, os embarques
do Brasil para o país fecharam em US$ 226,1 milhões. O desempenho do comércio
com o mercado iraquiano no período de janeiro a agosto de 2008 atingiu
US$ 227,7 milhões, superando em 8 meses a receita total do ano passado.
De acordo com Jalal Chaya, presidente da Câmara de Comércio e Indústria
Brasil Iraque, "vários contratos serão assinados nos próximos meses na
área alimentícia, transportes e infra-estrutura". Estas encomendas deverão
ser entregues ainda este ano e devem elevar em 100% as exportações brasileiras
para o Iraque. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008) 5 Fazenda deve liberar R$ 5 bi ao BNDES ainda nesta semana O Ministério
da Fazenda deve liberar, já nesta semana, R$ 5 bilhões para o BNDES em
títulos do TN. É a primeira tranche da capitalização de R$ 15 bilhões
que a União fez, no final do mês passado, para dar fôlego financeiro à
instituição e sustentar os investimentos e o ritmo de crescimento da economia
brasileira em 2009. A liberação das outras parcelas ainda não tem data
definida. O governo dividiu o pagamento para não pressionar o mercado
nesse momento de alta volatilidade, desmonte de posições de ativos e busca
de liquidez. Segundo algumas fontes, para evitar adicionar volatilidade
nesse momento, o BNDES não fará uma venda imediata dos títulos em mercado.
(DCI - 22.09.2008) 6 Mantega pressiona BC para baixar juro O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem evitado falar publicamente sobre política monetária, mas, em reuniões internas, inclusive com a presença de diretores do BC, esse tem sido seu tema predileto. Mantega quer que o BC pare de subir os juros. A grande preocupação de Mantega é com relação ao crescimento do país em 2009. Ele acha que o Brasil já vai sofrer os efeitos da recessão global, assim como os demais países emergentes, e o momento agora não seria mais adequado para frear a demanda interna. Tanto que a grande maioria dos países hoje está baixando os juros. Além disso, Mantega acha também que a inflação já não justifica mais o conservadorismo exagerado do Banco Central. (Folha de São Paulo - 20.09.2008) 7 No País, 4,4% da população teve aumento de renda 8 BC vende US$ 500 mi em leilão Com o objetivo
de garantir maior estabilidade no mercado interno de câmbio, o BC decidiu
resgatar na quinta-feira passada um mecanismo de atuação que não era utilizado
desde 2003. Trata-se dos leilões de venda de moeda norte-americana com
compromisso de recompra. Ou seja, o BC dá maior liquidez momentânea ao
mercado interbancário, mas exige que as instituições compradoras "revendam"
os dólares ao governo. Na última sexta-feira, a operação foi realizada
em dois momentos: o primeiro leilão foi de US$ 200 milhões, adquiridos
por duas instituições, em cotação de venda de R$ 1,838; a segunda foi
de US$ 300 milhões, adquiridos por seis instituições, a taxa de R$ 1,827.
O prazo para a liquidação da compra é de 30 dias. (Gazeta Mercantil -
22.09.2008) O dólar comercial
declinava 1,58% minutos atrás, a R$ 1,800 na compra e a R$ 1,802 na venda.
Na abertura, marcou R$ 1,815. No mercado futuro, os contratos de outubro
negociados na BM & F diminuíam 1,44%, a R$ 1,806. Na sexta-feira da semana
passada, o dólar comercial caiu 5,12%, a R$ 1,829 a compra e R$ 1,831
na venda. (Valor Online - 22.09.2008)
Internacional 1 Bloco Azer, na Bolívia, produzirá gás em 2013 Se tudo correr
bem, o investimento de milhões de dólares na busca de depósitos naturais
de hidrocarbonetos, principalmente gás, no bloco Azero, na Bolívia, dará
seus primeiros frutos em 2013. Ainda há muito o que fazer, desde definir
quem operará e a estrutura da aliança até realizar os trabalhos exploratórios
e de desenvolvimento. No entanto, o governo espera que no próximo ano
já se dê início às perfurações exploratórias, com o objetivo, que é mais
um desejo, de concluir em 2010 com resultados positivos, que se traduziriam
de enormes reservas de gás natural em uma zona que não é tradicionalmente
petroleira. (El Diário - Bolívia - 22.09.2008) 2 Equador cede em vários pontos para Odebrecht Odebrecht emergiu
triunfante na negociação sobre as questões da energia hídrica de São Francisco,
no Equador. Um dos motivos foi que o governo cedeu ao pedido da construtora
para enviar a questão para uma "análise técnica internacional", o que
levanta dúvidas. "Esta especialização internacional, supostamente imparcial,
sem dúvida à favor da Odebrecht, que pretende ganhar tempo para pagar
o menos possível. De fato, o inquérito será sujeito para US$ 30 milhões
dos US$ 43 milhões oferecidos ", disse Ricardo Buitrón, técnico do setor
de eletricidade. (Expreso - Equador - 22.09.2008) 3 Governo argentino libera preço do gás O governo da Argentina anunciou a liberarão do preço da tarifa de gás, congelada desde 2002. O ministro do Planejamento e Obras Federais, Julio De Vido, informou que os aumentos para as tarifas devem variar entre 10% e 30%, e terão aplicação retroativa ao dia 1° de setembro. Os reajustes atingirão consumidores residenciais, indústrias e comércios. O governo da presidente Cristina Kirchner, também autorizou as empresas de gás a aumentar em 10% , a partir de 1° de outubro, as tarifas de GNC. O descongelamento dos preços do gás foi decidido pelo governo argentino depois de dois meses de negociações com empresas do setor. (Setorial News - 21.09.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 UNGER, Roberto Mangabeira. "Aprofundamento do mercado pelo Estado" Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de setembro de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 SILVA, Marina. "O risco nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de setembro de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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