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IFE: nº 2.351 - 22 de setembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
III SISEE: Hübner e Castro defendem mudanças na contratação de energia velha
2 Consórcio acelera obras da hidrelétrica de Santo Antônio
3 APMPE: potencial de investimento em PCHs é de R$ 140 bi
4 XIV Simpósio Jurídico Direito e Energia Elétrica discute indefinição nas concessões
5 Ceará auto-suficiente em 2011
6 Artigo de Roberto Mangabeira Unger: "Aprofundamento do mercado pelo Estado"
7 Artigo de Marina Silva: "O risco nuclear"

Empresas
1 Eletrobrás vai captar US$ 500 mi para reestruturar distribuidoras
2 Governo pode renovar concessão da Cesp em troca de tarifas mais baixas
3 Cemig anuncia compra de linha de transmissão por R$ 500 mi
4 Cemat conclui segundo trecho do sistema de subtransmissão
5 Reforço emergencial na Cteep
6 Aneel autoriza nova produtora de energia em SC
7 Chesf participa de comissão de estudos de turbinas de geração eólica

Leilões
1 Preço médio no leilão A-3 impede projetos eólicos
2 Leilão A-3: consórcio arremata seis térmicas na Bahia
3 Leilão A-1 de energia está marcado para novembro

4 Leilão A-5: depósito de garantias acontece nesta segunda-feira, 22

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Ibama emite licença prévia para transmissora de energia

Gás e Termelétricas
1 Gesel: biomassa terá participação crescente na matriz do País
2 Rio Oil & Gas deixa um recado: precisa-se de trabalho qualificado

Grandes Consumidores
1 Chinesas boicotam alta da Vale
2 Expansão da Usiminas
3 Produção global de aço cresce 2,9%
4 CSN aposta em fibrocimento para crescer na construção

Economia Brasileira
1 Brasil já perdeu mais de US$ 200 bi com crise
2 Mercado mantém aposta de crescimento mais forte em 2008

3 Analistas elevam para 5,17% expectativa de crescimento econômico este ano
4 Exportações brasileiras devem dobrar neste ano
5 Fazenda deve liberar R$ 5 bi ao BNDES ainda nesta semana
6 Mantega pressiona BC para baixar juro
7 No País, 4,4% da população teve aumento de renda
8 BC vende US$ 500 mi em leilão
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bloco Azer, na Bolívia, produzirá gás em 2013
2 Equador cede em vários pontos para Odebrecht
3 Governo argentino libera preço do gás

Biblioteca Virtual do SEE
1 UNGER, Roberto Mangabeira. "Aprofundamento do mercado pelo Estado" Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de setembro de 2008.
2 SILVA, Marina. "O risco nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de setembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 III SISEE: Hübner e Castro defendem mudanças na contratação de energia velha

A contratação de energia velha apenas por leilões A-1 se transformou em uma "camisa de força" para o setor elétrico. A definição é do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, durante palestra no III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica realizado no Rio de Janeiro na última quinta-feira, 18 de setembro, pelo GESEL / UFRJ. Para ele, essa regra vai deixar um grande volume de energia descontratado nos próximos anos, principalmente, a partir de 2012. O professor Nivalde de Castro, do Gesel/UFRJ, defende o casamento entre a resolução da contratação dessa energia com a situação das concessões de geração a vencerem em 2015. Ele chamou esse processo de "remuneração onerosa", que consiste na renovação da concessão em troca de um contrato de longo prazo pela energia, com desconto. Tanto Hübner como Castro temem que essa energia vá para o mercado livre e acabe prejudicando o mercado regulado. (CanalEnergia - 19.09.2008)

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2 Consórcio acelera obras da hidrelétrica de Santo Antônio

O consórcio Madeira Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), está intensificando as atividades para acelerar a obra e alcançar a meta de ter o projeto concluído em janeiro 2012. O grupo, liderado pela construtora Odebrecht, já iniciou a desocupação das residências ribeirinhas e o trabalho de desmatamento da área que será ocupada pela usina, segundo matéria publicada na edição deste sábado (20) do jornal O Globo. De acordo com a publicação, a aceleração da obra é para aproveitar o que os especialistas chamam de janela hidrológica, período em que o rio está em seu menor nível. Na época das cheias, o volume de água a 45 mil metros cúbicos, contra os quatro mil metros cúbicos na época de baixa. Portanto, é praticamente inviável dar andamento à obra durante a cheia do rio. (Setorial News - 21.09.2008)

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3 APMPE: potencial de investimento em PCHs é de R$ 140 bi

O potencial de investimento em Pequenas Centrais Hidrelétricas é de R$ 140 bilhões nos próximos 15 anos, segundo estudo da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica. Mas para Ricardo Pigatto, presidente da entidade, os obstáculos em torno de cada PCH a ser empreendida geram retardamento crônico das metas. Os entraves serão debatidos no Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, em outubro. O principal entrave, segundo a entidade, é que só 10 a 12 técnicos são responsáveis na Aneel pela análise e aprovação de processos para expansão do setor e investimentos de mais de R$ 10 bilhões por ano. (Folha de São Paulo - 22.09.2008)

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4 XIV Simpósio Jurídico Direito e Energia Elétrica discute indefinição nas concessões

A indefinição sobre a prorrogação das concessões afeta não só a privatização de concessionárias - como ocorreu com a Cesp, em São Paulo -, mas também a oferta de energia no médio e longo prazo. Sem saber se a concessão será prorrogada ou não, as geradoras não podem fechar contratos com vencimento posterior a 2015 para a venda da energia produzida. Este é um dos principais temas que serão discutidos, nesta segunda-feira, em Brasília, durante o XIV Simpósio Jurídico Direito e Energia Elétrica, organizado pela ABCE. Outro tema controvertido diz respeito à legislação ambiental para o setor elétrico, com destaque para a reserva legal (custo para preservação de 20% da área total de uma propriedade rural, que vem sendo atribuído ao setor elétrico nos casos dos projetos de geração) e a nova lei da mata atlântica, que estabelece mais uma compensação ambiental e proíbe a implantação de empreendimentos de energia elétrica em algumas áreas. (DCI - 22.09.2008)

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5 Ceará auto-suficiente em 2011

O Ceará deverá se tornar auto-suficiente em energia elétrica até 2011. É o que prevê o governador do estado, Cid Gomes. Ele acredita que com o incentivo dos programas do Governo Federal para fontes alternativas e com o crescimento econômico do estado, de 6,4% no semestre em relação ao semestre anterior, o estado irá atrair cada vez mais investimentos. Para ele, a eólica de Beberibe, inaugurada no dia 11/9 , é um passo importante para o crescimento da região. "Os primeiros 25 MW instalados aqui representam mais ou menos 1,5% da potência instalada necessária para o abastecimento do estado. Através do Proinfa, teremos mais 475 MW a serem gerados e implantados a partir fontes eólicas no Ceará até meados do ano que vem", comemorou Gomes. No entanto, isto ainda é pouco se comparado ao potencial do estado em energia eólica, segundo ele. (Brasil Energia - 19.09.2008)

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6 Artigo de Roberto Mangabeira Unger: "Aprofundamento do mercado pelo Estado"

Em artigo à Folha de São Paulo, Roberto Mangabeira Unger, ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, afirma que, quando o Estado brasileiro quer assegurar o aproveitamento de alguma riqueza potencial ou latente do país, defronta-se com um dilema em quase todos os setores da economia. Os modelos de atuação do Estado na economia são insuficientes ao abordar problemas como, por exemplo, a inexistência em algumas áreas de uma tecnologia que se adéqüe ao manejo de nossos recursos naturais para a geração de energia elétrica. Há alternativas. Pode o Estado fundar e capitalizar empreendimento dentro das regras de mercado, aguçando a concorrência, em vez de restringi-la. Pode vocacioná-lo para fazer as inovações que as empresas existentes, nos mercados atuais, não fazem. E, tão logo quanto possível, pode substituir-se por agente privado em troca de um preço. Ao atuar dessa forma, o Estado não suprimiria o mercado, mas sim ajudaria a construir ou a aprofundá-lo. Custa dinheiro, porém muito menos dinheiro do que custam isenção tributária e crédito subsidiado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 21.09.2008)

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7 Artigo de Marina Silva: "O risco nuclear"

Em artigo à Folha de São Paulo, Marina Silva aponta como negativa a construção de Angra 3 e a empolgação do governo em relação à tecnologia de geração de energia nuclear. Para enfatizar seu ponto de vista, a colunista apresenta notas de ONGs contra esse tipo de energia. Quando a humanidade começou a produzir energia fóssil em larga escala e a jogar seus resíduos na atmosfera, não tinha consciência dos impactos que causaria sobre o clima. No caso da energia nuclear, há conhecimento claro e suficiente sobre o perigo. Silva conclui afirmando que, diante das manifestações da sociedade contrárias às usinas nucleares e do risco de um grave retrocesso, é preciso que o governo tenha a sensibilidade de parar para refletir e dialogar, enquanto é tempo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 22.09.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás vai captar US$ 500 mi para reestruturar distribuidoras

A Eletrobrás planeja captar US$ 500 milhões junto ao Banco Mundial para a reestruturação das distribuidoras de energia elétrica brasileiras. Como se trata de um financiador externo, o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, afirmou que acredita que a crise de crédito mundial não atrapalhará os planos de captação, mas pode atrasar a entrada das ações da companhia na Bolsa de Nova York, como ADR-2 (american depositary receipt). A reestruturação das empresas distribuidoras subsidiárias da Eletrobrás fará com que a companhia tenha o equivalente à terceira maior empresa de distribuição do país. Um elemento fundamental para a reestruturação será uma MP para tratar do sistema isolado, considerado atualmente o grande desafio da Eletrobrás, porque todo o ônus trazido vai para as contas da holding. (DCI - 22.09.2008)

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2 Governo pode renovar concessão da Cesp em troca de tarifas mais baixas

Entre a renovação da concessão aos atuais donos das outorgas e um leilão de usinas com custo quase zero de geração, capazes de jogar a tarifa da eletricidade ao chão, a terceira via - que seria a junção das duas alternativas - pode ser a saída do governo para satisfazer investidores e usuários de energia, afirmou uma fonte credenciada do governo. Essa alternativa pode, segundo a fonte, manter a atratividade de empresas que, como a Cesp, pleiteiam a fila da privatização - desde que assegurem benefícios de preço à população. A legislação em vigor impede uma segunda renovação das concessões das usinas. No momento, a Cesp prepara o processo para renovação da única concessão que ainda pode pleitear por mais 30 anos, a da usina de Três Irmãos, cujo prazo expira em 2011. Fonte próxima ao secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, que coordena o grupo de estudos da renovação de 18 concessões, afirmou à Gazeta Mercantil que as análises até agora mostram que é possível juntar renovação e a modicidade tarifária num pacote só. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)

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3 Cemig anuncia compra de linha de transmissão por R$ 500 mi

A Cemig - que atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia - disse que fará uma nova aquisição em breve na área de transmissão. "Guardamos R$ 500 milhões para a aquisição de linha de transmissão que será anunciada no começo do mês que vem", afirmou Antônio Carlos Vélez Braga, gerente de mercado do investidor da Cemig ao DCI. Vélez Braga lembrou que já havia comunicado ao mercado que a Cemig estava próxima de fazer uma aquisição, mas sem dar muitos detalhes sobre a operação. O executivo não informou qual linha será adquirida, nem mesmo onde se localiza, mas afirma que o plano de expansão da companhia não foi afetado por conta da crise financeira global. (DCI - 22.09.2008)

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4 Cemat conclui segundo trecho do sistema de subtransmissão

A Cemat concluiu o segundo trecho do sistema de subtransmissão que vai incluir todo o norte do Vale do Araguaia ao SIN. O circuito, em 138 kV, chegou ao município de Confresa - 1.180 km ao nordeste de Cuiabá (MT) -, cuja subestação já foi energizada. A obra entra agora na terceira e última etapa, que é a extensão da linha por mais 95 km, até Vila Rica, divisa com o Pará e Tocantins. Serão beneficiados 95 mil habitantes de 13 municípios: Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia, Novo Santo Antônio, Confresa, Canabrava do Norte, Porto Alegre do Norte, São José do Xingu, Santa Cruz do Xingu, São Félix do Araguaia, Luciara, Santa Terezinha e Vila Rica. (Brasil Energia - 19.09.2008)

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5 Reforço emergencial na Cteep

A Aneel autorizou a Cteep de forma emergencial a instalar um transformador de 230/138 kV na subestação Scharlau, enquanto a nova SE Scharlau não entra em operação. A unidade atende à região metropolitana de Porto Alegre (RS). A subestação foi leiloada em junho passado, no leilão de transmissão realizado pela agência. A Cteep arrematou a concessão e por isso fará os reforços na instalação existente. A transmissora terá direito a receita anual de R$ 2,4 milhões pela implantação do reforço. (Brasil Energia - 19.09.2008)

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6 Aneel autoriza nova produtora de energia em SC

A empresa Santa Ana Energética Ltda., foi autorizada nesta sexta-feira (19) pela Aneel a estabelecer-se como produtor independente de energia mediante a instalação e exploração da PCH Santa Ana. A usina fica localizada no rio Engano, nas proximidades de Angelina, cidade do interior de Santa Catarina. A capacidade instalada da PCH é de 6,3 megawatts (MW). A agência aprovou também a implantação do sistema de transmissão de interesse restrito da PCH. (Setorial News - 21.09.2008)

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7 Chesf participa de comissão de estudos de turbinas de geração eólica

A Chesf participa da comissão de estudos da ABNT para traduzir normas da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC, em inglês) sobre geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas. Segundo a companhia, que sediou o último encontro do grupo em agosto, o primeiro resultado foi a publicação da norma ABNT NBR IEC 61400-1 - Aerogeradores Parte 1: Requisitos de projeto. A comissão representará o Brasil nos trabalhos sobre energia eólica coordenados pelo Comitê Técnico 88 do IEC. A próxima etapa será a consolidação da tradução das normas IEC 61400-12 e IEC 61400-21, em fase final, e que foram aprovadas pela comissão de estudos. (CanalEnergia - 19.09.2008)

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Leilões

1 Preço médio no leilão A-3 impede projetos eólicos

Apesar de as usinas eólicas terem participado efetivamente pela primeira vez na história do setor energético brasileiro de um leilão de energia organizado pelo governo, na última quarta-feira, nenhum projeto de energia limpa e renovável emplacou no certame. Foram oferecidos quatro empreendimentos eólicos com 203 MW de capacidade instalada - três ofertados pela Bioenergy -, aportadas garantias financeiras, mas todo o esforço não foi suficiente para atingir o preço médio de R$ 128,42 MWh, que pautou o pregão. Nos últimos quatro anos, nenhum empreendimento eólico conseguiu emplacar projetos nos leilões do governo, sempre por causa do preço-teto, inviável para esse tipo de geração de energia, que precisa atingir o teto de R$ 160 MWh. (Jornal do Brasil - 22.09.2008)

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2 Leilão A-3: consórcio arremata seis térmicas na Bahia

A CIBE Energia venceu a disputa de seis termelétricas no leilão A-3, realizado na última quarta-feira, 17 de setembro. Os empreendimentos, localizados na Bahia, foram arrematados pela empresa em conjunto com a RJ2 Participações por meio do consórcio MC2. Segundo a empresa, dos 1.076 MW médios comercializados no certame, 611 MW médios pertencem aos seis projetos, que demandarão investimentos de R$ 1,5 bilhão nos próximos dois anos. Segundo a CIBE Energia, os novos empreendimentos vão operar por disponibilidade, conforme a necessidade do ONS, e utilizarão óleo combustível com baixo teor de enxofre. (CanalEnergia - 19.09.2008)

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3 Leilão A-1 de energia está marcado para novembro

Está marcado para o dia 28 de novembro o Leilão A-1 para a compra de energia elétrica. A Portaria n.º 310 do MME, que define a data, está publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. De acordo com o texto, 'os agentes de distribuição deverão apresentar Declaração de Necessidade de Compra de Energia Elétrica, assim como Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica, na forma e modelo disponibilizados no sítio do Ministério de Minas e Energia, na Rede Mundial de Computadores, até o dia 29 de setembro'. Os vencedores do Leilão A-1 assinarão Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) na modalidade por quantidade de energia e com prazo de suprimento de energia elétrica de cinco anos. (Jornal do Brasil - 22.09.2008)

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4 Leilão A-5: depósito de garantias acontece nesta segunda-feira, 22

A Comissão Especial de Licitação da Agência Nacional de Energia Elétrica confirmou que a entrega dos documentos de inscrição e aporte de garantias de participação para o leilão A-5 será nesta segunda-feira, 22 de setembro. Segundo o comunicado relevante n° 4, na ocasião, serão distribuídas as senhas para participação na simulação e no próprio certame. O local para a inscrição e depósito das garantias será no hotel Transamérica Flat International Plaza, na Alameda Santos, n° 981, no bairro de Cerqueira César, em São Paulo. O horário é entre às 9 horas e às 17 horas. A previsão é que a relação de empresas que estão aptas a participar do leilão seja divulgada na próxima terça-feira, 23. (CanalEnergia - 19.09.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 20/09/2008 a 26/09/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             126,19  pesada                      120,97  pesada                     126,19  pesada                    126,19
 média                               121,19  média                        120,97  média                       121,19  média                      121,19
 leve                                  120,97  leve                           120,97  leve                          120,97  leve                         120,97
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Ibama emite licença prévia para transmissora de energia

O Ibama emitiu na última quarta-feira, 17 de setembro, a licença prévia para a São Mateus Transmissora de Energia relativa à linha de transmissão a partir da subestação de Canoinhas, em Santa Catarina, até a subestação de São Mateus do Sul, no Paraná. Segundo o instituto, a linha tem extensão aproximada de 52 km e faixa de servidão de 40 metros. A licença também contempla as ampliações a serem realizadas nas duas subestações interligadas. (CanalEnergia - 19.09.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Gesel: biomassa terá participação crescente na matriz do País

Uma pesquisa realizada pelo Gesel, da UFRJ, sinaliza que a geração de energia elétrica através da queima do bagaço da cana, a biomassa, poderá alcançar 10 mil MW, o equivalente a uma usina de Itaipu. Numa estimativa mais otimista, a geração poderá ser de 15 mil MW. Com base na mudança da política energética, focada na biomassa, e na possibilidade da indústria de açúcar e álcool produzir energia elétrica através da biomassa, os economistas do Gesel traçaram um panorama da bioeletricidade sucroalcooleira. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Gesel, havia, antes a falta de estímulo para que o usineiro produzisse energia elétrica a partir da biomassa, sendo a principal dificuldade o elevado custo de conexão. (Jornal do Brasil - 19.09.2008)

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2 Rio Oil & Gas deixa um recado: precisa-se de trabalho qualificado

Em meio a sofisticados estandes repletos de equipamentos e soluções tecnológicas de ponta, a 14ª edição da Rio Oil & Gas aqueceu um debate que está preocupando o setor de petróleo e gás de maneira global: a falta de pessoal qualificado. Se a redução de custos e de impactos ambientais ainda é uma preocupação em relação à tecnologia, o desafio de formar mão-de-obra deverá dar a tônica nos próximos anos, segundo avaliação de executivos no encontro que reuniu mais de 40 mil participantes do mundo inteiro durante quatro dias no Riocentro, no Rio de Janeiro. (O Globo - 22.09.2008)

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Grandes Consumidores

1 Chinesas boicotam alta da Vale

As siderúrgicas chinesas anunciaram que deixarão de usar ferro da companhia Vale, a maior do Brasil, se continuar com seus planos de aumentar os preços anuais para a China em até 86% em relação a 2007, informou na sexta-feira o jornal Shanghai Daily. A Associação do Ferro e do Aço da China, representante da maioria das grandes siderúrgicas estatais do país, primeiro comprador mundial de ferro, explicou que planeja impulsionar a produção nacional de ferro no caso de renunciar ao metal brasileiro. Além disso, também prevêem cortar a exportação de aço e talvez elevar a categoria de alguns altos fornos que agora dependem do ferro brasileiro. (DCI - 22.09.2008)

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2 Expansão da Usiminas

A expansão da Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital do grupo Usiminas, na usina de Ipatinga (MG), entrou em funcionamento com investimentos de R$ 7 milhões. A capacidade de produção foi ampliada em 33%, para 4.000 toneladas por mês. A empresa também acaba de fechar contrato com a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados). (Folha de São Paulo - 20.09.2008)

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3 Produção global de aço cresce 2,9%

A produção de aço bruto somou 112,2 milhões de toneladas em todo o mundo no mês de agosto, o que representa um aumento de apenas 2,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, a produção mundial agora soma 112,23 milhões de toneladas em oito meses e apresenta um crescimento de 5,6%, abaixo do patamar de 6% registrado até agora. A China, que vinha puxando o crescimento mundial, no mês passado elevou a produção em 1,3%, ante igual período do ano anterior. Em julho a alta foi de 7,5%. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)

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4 CSN aposta em fibrocimento para crescer na construção

A expansão do mercado de fibrocimento, produto amplamente utilizado em coberturas na construção civil levou a CSN fazer uma nova aposta. Focada em seu processo de verticalização, a empresa resolveu aproveitar a escória de alto-forno, resíduo da produção de ferro gusa, para a produção do fibrocimento, negócio que poderá render à empresa faturamento de mais de R$ 200 milhões ao ano, em um mercado que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões. "A empresa tem planos ambiciosos para atuação em construção civil", afirma Alexandre Boechat, Gerente de Vendas Especiais da CSN. (DCI - 22.09.2008)

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Economia Brasileira

1 Brasil já perdeu mais de US$ 200 bi com crise

O temor que tomou conta do mercado financeiro nos últimos meses, em decorrência da crise no sistema financeiro internacional, já levou embora das bolsas mundiais quase US$ 16 trilhões desde 23 de julho de 2007, quando a crise começou a se agravar nos Estados Unidos, até a última quinta-feira. Somente a bolsa brasileira perdeu aproximadamente US$ 295 bilhões (R$ 540 bilhões). Esse montante é quanto o valor de mercado das bolsas do mundo foi reduzido no período. Os dados, calculados pela Bloomberg não consideram, portanto, a recuperação da sexta-feira. (O Globo - 22.09.2008)

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2 Mercado mantém aposta de crescimento mais forte em 2008

O mercado financeiro brasileiro elevou mais uma vez sua estimativa para a taxa de crescimento da economia do país este ano, e reduziu pela oitava semana sua projeção para a inflação em 2008, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. De acordo com levantamento feito pelo BC com empresas e analistas do país, o PIB brasileiro deve crescer em 2008 a uma taxa de 5,17 por cento, acima dos 5,01 por cento estimados na pesquisa passada. Ao mesmo tempo, a inflação oficial do país --medida pelo IPCA- deve ficar em 6,23 por cento, levemente abaixo dos 6,26 por cento estimados na pesquisa anterior. (Reuters - 22.09.2008)

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3 Analistas elevam para 5,17% expectativa de crescimento econômico este ano

A projeção de analistas de mercado para o crescimento da economia neste ano subiu de 5,01% para 5,17%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo BC com base em consulta a analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia. Para 2009, no entanto, a projeção permanece em 3,60%. Quanto ao crescimento da produção industrial, a estimativa para 2008 passou de 5,65% para 5,59% e para o próximo foi mantida em 4,20%. Os analistas mudaram a projeção para a taxa de câmbio ao final de 2008, de R$ 1,65 para R$ 1,70, depois das recentes elevações da cotação. (Agência Brasil - 22.09.2008)

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4 Exportações brasileiras devem dobrar neste ano

As exportações diretas e indiretas de produtos brasileiros para o Iraque devem dobrar neste ano e alcançar a cifra de US$ 450 milhões. Em 2007, os embarques do Brasil para o país fecharam em US$ 226,1 milhões. O desempenho do comércio com o mercado iraquiano no período de janeiro a agosto de 2008 atingiu US$ 227,7 milhões, superando em 8 meses a receita total do ano passado. De acordo com Jalal Chaya, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Iraque, "vários contratos serão assinados nos próximos meses na área alimentícia, transportes e infra-estrutura". Estas encomendas deverão ser entregues ainda este ano e devem elevar em 100% as exportações brasileiras para o Iraque. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)

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5 Fazenda deve liberar R$ 5 bi ao BNDES ainda nesta semana

O Ministério da Fazenda deve liberar, já nesta semana, R$ 5 bilhões para o BNDES em títulos do TN. É a primeira tranche da capitalização de R$ 15 bilhões que a União fez, no final do mês passado, para dar fôlego financeiro à instituição e sustentar os investimentos e o ritmo de crescimento da economia brasileira em 2009. A liberação das outras parcelas ainda não tem data definida. O governo dividiu o pagamento para não pressionar o mercado nesse momento de alta volatilidade, desmonte de posições de ativos e busca de liquidez. Segundo algumas fontes, para evitar adicionar volatilidade nesse momento, o BNDES não fará uma venda imediata dos títulos em mercado. (DCI - 22.09.2008)

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6 Mantega pressiona BC para baixar juro

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem evitado falar publicamente sobre política monetária, mas, em reuniões internas, inclusive com a presença de diretores do BC, esse tem sido seu tema predileto. Mantega quer que o BC pare de subir os juros. A grande preocupação de Mantega é com relação ao crescimento do país em 2009. Ele acha que o Brasil já vai sofrer os efeitos da recessão global, assim como os demais países emergentes, e o momento agora não seria mais adequado para frear a demanda interna. Tanto que a grande maioria dos países hoje está baixando os juros. Além disso, Mantega acha também que a inflação já não justifica mais o conservadorismo exagerado do Banco Central. (Folha de São Paulo - 20.09.2008)

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7 No País, 4,4% da população teve aumento de renda

A redução da desigualdade social no Brasil vem propiciando o surgimento de uma nova classe média, segundo avaliação do economista da FGV Marcelo Neri. Pesquisa Miséria e a Nova Classe Média na Década da Igualdade, divulgado sexta-feira, aponta que, em 2007, a classe média cresceu 4,4% em grande parte por causa do aumento significativo no número de empregos formais. Neri, coordenador da pesquisa, explicou que essa nova classe média veio da classe E, mas não parou na D. Ela tem renda familiar entre R$ 1.064 e R$ 4.591 e, em sua maioria, tem carteira de trabalho assinada. Outro aspecto da nova classe média é a presença significativa de afro-brasileiros e das mulheres que estão ascendendo para a classe C por meio do trabalho. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)


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8 BC vende US$ 500 mi em leilão

Com o objetivo de garantir maior estabilidade no mercado interno de câmbio, o BC decidiu resgatar na quinta-feira passada um mecanismo de atuação que não era utilizado desde 2003. Trata-se dos leilões de venda de moeda norte-americana com compromisso de recompra. Ou seja, o BC dá maior liquidez momentânea ao mercado interbancário, mas exige que as instituições compradoras "revendam" os dólares ao governo. Na última sexta-feira, a operação foi realizada em dois momentos: o primeiro leilão foi de US$ 200 milhões, adquiridos por duas instituições, em cotação de venda de R$ 1,838; a segunda foi de US$ 300 milhões, adquiridos por seis instituições, a taxa de R$ 1,827. O prazo para a liquidação da compra é de 30 dias. (Gazeta Mercantil - 22.09.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial declinava 1,58% minutos atrás, a R$ 1,800 na compra e a R$ 1,802 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,815. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F diminuíam 1,44%, a R$ 1,806. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial caiu 5,12%, a R$ 1,829 a compra e R$ 1,831 na venda. (Valor Online - 22.09.2008)

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Internacional

1 Bloco Azer, na Bolívia, produzirá gás em 2013

Se tudo correr bem, o investimento de milhões de dólares na busca de depósitos naturais de hidrocarbonetos, principalmente gás, no bloco Azero, na Bolívia, dará seus primeiros frutos em 2013. Ainda há muito o que fazer, desde definir quem operará e a estrutura da aliança até realizar os trabalhos exploratórios e de desenvolvimento. No entanto, o governo espera que no próximo ano já se dê início às perfurações exploratórias, com o objetivo, que é mais um desejo, de concluir em 2010 com resultados positivos, que se traduziriam de enormes reservas de gás natural em uma zona que não é tradicionalmente petroleira. (El Diário - Bolívia - 22.09.2008)

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2 Equador cede em vários pontos para Odebrecht

Odebrecht emergiu triunfante na negociação sobre as questões da energia hídrica de São Francisco, no Equador. Um dos motivos foi que o governo cedeu ao pedido da construtora para enviar a questão para uma "análise técnica internacional", o que levanta dúvidas. "Esta especialização internacional, supostamente imparcial, sem dúvida à favor da Odebrecht, que pretende ganhar tempo para pagar o menos possível. De fato, o inquérito será sujeito para US$ 30 milhões dos US$ 43 milhões oferecidos ", disse Ricardo Buitrón, técnico do setor de eletricidade. (Expreso - Equador - 22.09.2008)

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3 Governo argentino libera preço do gás

O governo da Argentina anunciou a liberarão do preço da tarifa de gás, congelada desde 2002. O ministro do Planejamento e Obras Federais, Julio De Vido, informou que os aumentos para as tarifas devem variar entre 10% e 30%, e terão aplicação retroativa ao dia 1° de setembro. Os reajustes atingirão consumidores residenciais, indústrias e comércios. O governo da presidente Cristina Kirchner, também autorizou as empresas de gás a aumentar em 10% , a partir de 1° de outubro, as tarifas de GNC. O descongelamento dos preços do gás foi decidido pelo governo argentino depois de dois meses de negociações com empresas do setor. (Setorial News - 21.09.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 UNGER, Roberto Mangabeira. "Aprofundamento do mercado pelo Estado" Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de setembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SILVA, Marina. "O risco nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de setembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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