l IFE: nº 2.350 - 19
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 III SISEE: Hübner não vê necessidade de 1 mil MW por ano O ex-ministro
de Minas e Energia, Nelson Hübner, acha exagerada a proposta de contratação
de 1 mil MW por ano de energia eólica pela próxima década. Para ele, a
indústria de fornecimento não tem capacidade para atender esse mercado.
"Não adianta falar em contratar um volume grande de energia eólica se
não tem mercado industrial", afirmou ele que participou do III Seminário
Internacional do Setor de Energia Elétrica, realizado pelo GESEL / UFRJ
nesta quinta-feira, 18 de setembro. Hübner defende que o governo faça
a contratação de um mínimo necessário para estimular a criação de um parque
de fabricantes e a pesquisa tecnológica. Ele não estimou quanto seria
esse "mínimo", que deveria ser discutido com a indústria. A proposta de
1 mil MW anuais foi feita pela Associação Brasileira de Energia Eólica
dentro das discussões para a criação de um plano de longo prazo para o
setor, que inclui a realização de um leilão específico para a fonte no
primeiro semestre de 2009. (GESEL - CanalEnergia - 18.09.2008) 2 III SISEE: Brasil não tem capacidade de construir 50 usinas nucleares, avalia Hübner A proposta
de construir 50 usinas nucleares nos próximos 50 anos feita na semana
pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, não convenceu seu antecessor
no cargo, Nelson Hübner. Para ele, o ministro deve ter usado a frase mais
como "força de expressão" do que uma proposta concreta. Mas Hübner concorda
que o Brasil deve explorar seu potencial na área porque domina a tecnologia
e tem uma das maiores reservas de urânio do mundo. Hübner participou nesta
quinta-feira, 18 de setembro, do III Seminário Internacional do Setor
de Energia Elétrica, no Rio de Janeiro, promovido pelo GESEL/UFRJ. Além
de Angra 3 (RJ-1350 MW), o Plano Nacional de Energia 2030 prevê a construção
de mais quatro usinas, de 1 mil MW cada, nas regiões Sudeste e Nordeste.
Hübner acredita que as próximas usinas terão preço da energia competitiva
e poderão disputar os leilões com outras térmicas. Angra 3 ainda, disse,
deverá ter a tarifa de energia dividida entre todos os consumidores, como
é o caso das duas outras unidades de Angra. (CanalEnergia - 18.09.2008)
3 III SISEE: Auto-produção de energia se acentuará nos próximos anos, diz Amílcar Guerreiro O diretor
da EPE, Amílcar Guerreiro, afirmou que a auto-produção de energia no Brasil
deverá ser acentuar bastante nos próximos anos. Em palestra no Seminário
Internacional de Energia, o diretor mostrou que até 2017, esse crescimento
deve ser de 11,2%. O evento, promovido pelo GESEL, aconteceu no Instituto
de Economia da UFRJ, nesta quinta-feira (18). De acordo com Guerreiro,
em 2017, a parcela do mercado de energia elétrica proveniente da auto-produção
deve chegar a 14,5%. No ano passado, representava 8,7% do total. Isso
mostra que muitas indústrias estão aumentando sua participação na co-geração,
ao vender a energia que sobra ao sistema. (GESEL - Setorial News - 18.09.2008)
4
BNDES desembolsa R$ 4,48 bi para setor elétrico até agosto 5 Movimentos sociais pedem que BNDES não aprove crédito para usinas no Rio Madeira A aprovação
de financiamentos BNDES para os projetos de construção das duas hidrelétricas
no Rio Madeira (Jirau e Santo Antonio), em Rondônia, poderá trazer uma
série de riscos financeiros, legais e políticos. A advertência é das 20
entidades e organizações da sociedade civil que integram o movimento denominado
Plataforma BNDES. Criado há três anos com o objetivo de monitorar o banco
na esfera social, o movimento pede a redemocratização da instituição.
Em carta protocolada no BNDES na primeira semana deste mês, os integrantes
do Plataforma BNDES solicitam ao banco a suspensão do processo de análise
de concessão dos empréstimos para os projetos hidrelétricos do Madeira,
até que sejam prestados esclarecimentos sobre vários pontos considerados
de risco na operação. (Agência Brasil - 18.09.2008)
6 Luz para Todos beneficia 8,4 milhões de pessoas A meta do
governo federal de levar energia elétrica gratuitamente a 10 milhões de
moradores do meio rural até dezembro de 2008 está próxima de ser cumprida.
Até agora a política pública coordenada pelo MME, operacionalizada pela
Eletrobrás e executada pelas concessionárias estaduais e cooperativas
de eletrificação rural, beneficiou 8,4 milhões de pessoas. Metade dos
8,4 milhões de beneficiados até agosto de 2008 reside na região Nordeste.
No mês de agosto, o governo liberou R$ 5,6 bilhões de um total de R$ 8,1
bilhões contratados. Os recursos concedidos pelos poderes públicos visam
diminuir os possíveis impactos nas tarifas de energia. (Jornal do Brasil
- 18.09.2008) 7 Brasil pode economizar uma hidrelétrica com troca de geladeiras, diz Minc A substituição de cerca de 11 milhões de geladeiras brasileiras com mais de dez anos de fabricação, que ainda utilizam gases CFC deve economizar cerca de 1.000 MW de energia e evitar emissões equivalentes a mais de 30 milhões de toneladas de gases de efeito estufa. O cálculo foi apresentado neste dia 18 pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante anúncio de acordo com o governo da Alemanha para doação de equipamentos de desmonte de geladeiras antigas. Segundo Minc, além do ganho ambiental, a troca de geladeiras também tem vantagens em relação ao consumo de energia elétrica. A meta é retirar de circulação 1 milhão de geladeiras antigas por ano a partir de 2011. (Agência Brasil - 18.09.2008)
Empresas 1 AES Corp tem plano de expansão com base em eólicas, carvão mineral e PCHs Eólicas,
pequenas centrais hidrelétricas e térmicas a carvão mineral. São essas
as fontes nas quais a AES Corp estuda realizar investimentos no país,
além da biomassa, segundo o vice-presidente executivo e presidente da
AES Corporation na América Latina, Andrew Vesey. Nuclear, grandes hidrelétricas
e transmissão, porém, estão fora do páreo, enquanto distribuição só será
foco em caso de surgimento de uma oportunidade excepcional. O anúncio
feito por Vesey ocorre no momento em que a AES completa dez anos de operações
no Brasil. A retomada dos investimentos em geração surge no momento de
necessidade de expansão da oferta e esses aportes estão sendo analisados
após a conclusão da holding de que são independentes do desfecho da participação
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social na Brasiliana.
Vesey observou que o país apresenta melhor situação econômica e regulatória
do que há cinco anos e que a análise dos investimentos obedecem a uma
filosofia de agregar valor ao negócio da empresa. (CanalEnergia - 18.09.2008)
2 AES afirma que está preparada para adquirir ações do BNDES na Brasiliana O vice-presidente executivo e presidente da AES Corporation na América Latina, Andrew Vesey, disse na quinta-feira, 18, que a holding AES está preparada para adquirir a participação do BNDES na Brasiliana. Segundo ele, o exercício do direito de preferência depende da decisão do banco, ainda não tomada - até porque o banco está analisando o momento adequado para o leilão. A avaliação da AES Corp é de que não há mais a necessidade de esperar por um desfecho do caso Brasiliana para executar novos investimentos, como era analisado anteriormente. Entre os planos da companhia está o de investir em energia eólica, biomassa e térmicas a carvão mineral dotadas de tecnologia limpa. (CanalEnergia - 18.09.2008)
Leilões 1 GESEL: Nivalde de Castro analisa leilão "O resultado
do leilão A-3 demonstra uma questão de abastecimento versus preço", afirma
Nivalde de Castro, coordenador Gesel da UFRJ. Segundo observa o analista,
conforme a regra estabelecida no sistema elétrico, o preço médio definido
no arremate para cada lote - de R$ 128,42 por MWh - será pago quando a
térmica estiver desligada - estratégia utilizada pelo governo para garantir
a segurança do sistema elétrico. E o total de custos gerados pelas usinas,
porém, é rateado entre todos os consumidores de eletricidade por meio
de encargo na conta de luz. Para ele, a concorrência está diretamente
ligada aos bons rendimentos de uma termelétrica. "O leilão mostrou que
os empreendedores estão loucos para construir térmicas", completa. Além
de térmicas, o certame ofertou quatro lotes de energia eólica (gerada
pela força do vento), mas não houve interesse dos vendedores em fechar
negócio, já que o preço-teto estabelecido pela licitação era o mesmo para
todos os produtos (térmicos e eólicos), o que tira a competitividade da
fonte alternativa. (Gazeta Mercantil - 19.09.2008) 2 EPE e CCEE comemoram resultado do leilão A EPE, ligada ao MME, comemorou o resultado do leilão, realizado na quarta-feira, levando em conta a garantia do abastecimento do setor. "Com o resultado, a oferta de energia prevista para entrar no SIN até 2011 é mais que suficiente para atender aos mercados regulado (consumidores ligados às empresas distribuidoras) e livre (grandes consumidores)", informou, por meio de nota, Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. O leilão adicionou 1935,39 MW de potência ao mercado. Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da Câmara de CCEE, tem o discurso afinado com Tolmasquim e ressalta a questão do abastecimento. "É importante destacar que a demanda está atendida para 2011", diz Fraga Machado. Ele classifica o certame como "muito bem sucedido, uma vez que vendeu toda a demanda com deságio (14,4%)". (Gazeta Mercantil - 19.09.2008) 3 CCEE: venda de distribuidora da AES reflete em leilão O presidente
do conselho de administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, avalia
que o montante de energia comprado pelas distribuidoras AES Sul (RS) e
AES Eletropaulo (SP) pode ter sido feito devido à liberação para que as
empresas pudessem substituir a energia que estava contratada com a AES
Uruguaiana. A usina teve, recentemente, aval da Aneel para encerrar os
contratos de fornecimento. Segundo ele, o leilão foi considerado bem-sucedido
por conta da contratação de 111% da demanda declarada - 1.076 MWmed, contra
969 MWmed, e teve redução de 14,4% no preço médio por conta da competição
- 64 usinas disputaram o certame, que durou 10h40. (DCI - 19.08.2008)
4 Resultado do leilão de energia reforça tendência de alta no preço O resultado
do leilão A-3, realizado nesta semana pelo governo federal, reforça a
tendência de aumento no preço da energia elétrica brasileira, uma vez
que o arremate registrou somente negócios envolvendo usinas termelétricas
a óleo diesel e GNL, para entrega de eletricidade a partir de 2011. Os
dois combustíveis são considerados os mais caros para geração elétrica.
(GESEL - Gazeta Mercantil - 19.09.2008) 5 Apenas dez vendedores negociam no A-3 Após cerca
de dez horas e meia de negociação, o leilão de energia nova A-3 foi encerrado
com o MWh a R$ 128,42 em média, ante um preço de abertura de R$ 150/MWh
- um deságio de 14,4%. O montante comercializado foi de R$ 18,2 bilhões
- 1.076 MW médios. Ao todo, foram negociados 141.489.696 MWh, de apenas
dez empreendimentos - oito a óleo combustível e dois a GNL. Surpreendentemente,
o maior vendedor foi um projeto a GNL - José de Alencar, do Consórcio
Agroenergia. A venda foi de 169 MW médios, com Índice Custo-Benefício
(ICB) de R$ 131,44 e receita fixa anual de R$ 87.159.929,67. (Brasil Energia
- 18.09.2008) 6 Térmicas separadas em leilão O governo
federal já começa a discutir a possibilidade de separar nos leilões de
energia nova as térmicas que geram na base e as que são contratadas por
disponibilidade. A idéia ainda é embrionária dentro do governo e, do jeito
que o setor está desenhado hoje, só beneficiaria a energia nuclear, embora
outras fontes, como o gás natural e a biomassa, pudessem competir nesse
tipo de geração. O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, contou
que se as usinas foram separadas na concorrência, as quatro novas nucleares
que o governo federal pretende implantar nas regiões Sudeste e Nordeste
podem ser licitadas através de leilões (Brasil Energia - 18.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,04% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,04%, apresentando
queda de 0,28% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de
Furnas atinge 78,74% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,93% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,34% em relação à medição do dia 16 de setembro, com 59,93% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 63,62% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.09.2008) 3 NE apresenta 58,85% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,40% em relação à medição do dia 16 de setembro, o Nordeste
está com 58,85% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 44,84% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2008)
4 Norte tem 53,61% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 53,61% com variação de -0,49%
em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
51,20% do volume de armazenamento. (ONS - 19.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 III SISEE: ONS pensou em ativar térmicas a óleo A crise na Bolívia, que interrompeu o fluxo de gás para o Brasil na semana passada, fez o ONS pensar em ativar as térmicas a óleo combustível. "A crise na Bolívia afetou um pouco a operação, mas a situação já foi normalizada", disse István Guárdos, assessor da diretoria de Planejamento da Programação do ONS. Atualmente, o país está com todas as térmicas a gás natural e carvão mineral operando. O ONS, disse o assessor, vai continuar monitorando a situação na Bolívia. "O período úmido está parecendo que não vai atrasar", disse o assessor, que participou nesta quinta-feira, 18 de setembro, do III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor de Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). (CanalEnergia - 18.09.2008) 2 GESEL: biomassa terá participação crescente na matriz energética brasileira Pesquisa
realizada pelo GESEL, da UFRJ, sinaliza que a geração de energia elétrica
através da queima do bagaço da cana, a biomassa, poderá alcançar 10 mil
MW, o equivalente a uma usina de Itaipu. Numa estimativa mais otimista,
a geração poderá ser de 15 mil MW. "É muita energia", afirmou ontem (18/09)
o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro. Com base na mudança da política
energética, focada na biomassa, e na possibilidade da indústria de açúcar
e álcool produzir energia elétrica através da biomassa, os economistas
do GESEL traçaram um panorama da bioeletricidade sucroalcooleira. O resultado
dos estudos estão no A Indústria do Álcool e Açúcar e a Bioeletricidade
no Brasil - Possibilidades e Limites, que será lançado hoje (19/09), no
encerramento do 3º Seminário Internacional do Setor Elétrico. (Agência
Brasil - 18.09.2008) 3 Biomassa tem potencial para gerar 14.400 MW médios até 2020, diz Unica A biomassa
a partir da cana-de-açucar tem potencial para agregar 14.400 MW médios
ao sistema elétrico brasileiro até 2020, passando a representar 15% da
matriz energética brasileira, de acordo com Onorio Kitayama, da União
da Indústria de Cana-de-Açúcar de São Paulo. Atualmente, a bioeletricidade
representa apenas 3% da matriz, com 1.800 MW médios. Segundo ele, essa
produção de energia é possível se for considerada também o potencial de
produção da palha e considerando que em 2020 a estimativa de produção
de cana chega a 1 bilhão de toneladas, ante as 500 milhões de toneladas
produzidas atualmente."Nessas projeções estou considerando o potencial
do bagaço e também o potencial da palha", explicou Kitayama, que participou
nesta quinta-feira, dia 18 de setembro, do III Seminário Internacional
do Setor Elétrico, promovido pelo GESEL/UFRJ. (CanalEnergia - 18.09.2008)
4 BNDES poderá financiar projeto externo de pré-sal O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou ontem que a instituição deverá financiar
empreendimentos ligados ao pré-sal fora do Brasil. De acordo com ele,
para isso, é preciso que a subsidiária internacional do banco esteja funcionando.
O presidente do banco destacou que, para isso, o BNDES terá que contar
com a colaboração de capitais estrangeiros.A questão, porém, é ainda prematura,
sinalizou. Ele reconheceu que a indústria nacional não terá capacidade
de atender toda a demanda advinda do pré-sal e a Petrobras certamente
terá de recorrer a fornecedores estrangeiros. (DCI - 19.08.2008) 5 Eletronuclear e Nuclep assinaram memorando sobre Angra 3 A Eletronuclear e a Nuclep assinaram memorando de entendimentos para a formação de um grupo de trabalho conjunto para analisar os preços dos acumuladores e condensadores da terceira central de Angra dos Reis (RJ). A meta é rever os valores por conta da defasagem temporal do contrato e utilizar a experiência da Nuclep na construção da usina de Angra 2 na nova nuclear. O Grupo de Trabalho inicia os estudos na próxima semana e deve concluir até o final do ano as atualizações. (Brasil Energia - 18.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Produção de aço bruto cresce 6,9% em agosto A produção
de aço bruto brasileira, em agosto deste ano, atingiu 3,14 milhões de
toneladas, 6,9% superior à do mesmo mês em 2007. Já a produção de laminados
foi de 2,26 milhões de toneladas, 3,6% superior à do ano passado. Houve
recorde em produtos longos com a marca de 987,9 mil toneladas, alta de
8,1%. As vendas internas de laminados longos cresceram 20%, atingindo
859 mil toneladas. O setor da construção civil, impulsionado pela expansão
do crédito e os investimentos em andamento na indústria, explica a performance
de aços longos. Mais de 50% da demanda destes produtos se constitui de
vergalhões e perfis destinados à construção. (DCI - 19.08.2008) 2 Siderúrgicas chinesas ameaçam boicotar a Vale As siderúrgicas
chinesas estão pressionando a Vale a desistir do novo reajuste no preço
do minério que vem sendo pedido pela empresa. De acordo com o Luo Bingsheng,
vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China, as siderúrgicas
do país podem até boicotar o minério exportado pela Vale se a empresa
brasileira insistir no reajuste adicional. A briga já vem se desenrolando
há algumas semanas, depois que a Vale decidiu cobrar um adicional de 11%
a 11,5% no preço do minério vendido para as siderúrgicas asiáticas, depois
de ter acertado, em fevereiro, reajustes de 65% a 71%, dependendo do tipo
de produto. Esse aumento deveria ser válido até o ano que vem. (O Estado
de São Paulo - 19.09.2008) Economia Brasileira 1 Meirelles tenta "vender" Brasil como opção segura Mais do que tomar pulso dos desdobramentos das medidas dos maiores bancos centrais do mundo, a viagem às pressas do presidente do BC, Henrique Meirelles, para os EUA, na quarta-feira, foi uma tentativa do governo de conseguir "vender" o Brasil como uma alternativa segura em meio a mercados em ebulição. A missão de Meirelles como embaixador de uma economia sólida foi definida na véspera pelo presidente Lula. Apostando no bom trânsito que o presidente do BC tem na comunidade financeira mundial, Lula despachou Meirelles para fazer política e vender confiança. (Folha de São Paulo - 19.09.2008) 2 Governo estuda cortes para ter investimento Em reação aos efeitos da crise sobre o mercado de crédito, o governo Lula estuda promover corte de gastos de custeio, entre eles de pessoal, e direcionar essa economia para investimentos, principalmente para o BNDES. Essa medida está sendo proposta por assessores e conselheiros informais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi discutida no Palácio do Planalto no início desta semana, diante do agravamento da crise internacional. Ela seria adotada como forma de evitar uma queda no nível de investimentos do país, que são considerados fundamentais para que o ritmo de crescimento da economia seja mantido mesmo em um cenário de escassez de linhas de crédito externas. (Folha de São Paulo - 19.09.2008) 3
Exportações podem ser afetadas por crise, diz ministro 4 Com crise, BC avalia diminuir ritmo de alta da taxa Selic O agravamento
da crise mundial faz com que o BC considere a possibilidade de reduzir
o ritmo de alta dos juros, embora, por enquanto, prevaleça o cenário de
continuidade do aperto. Na reunião do Copom realizada na semana passada,
3 dos 8 diretotes do BC votaram por uma alta de 0,5 ponto na taxa Selic,
mas prevaleceu a vontade da maioria, que optou pela elevação de 0,75 ponto.
Ontem, foi divulgada a ata do encontro, com mais alguns detalhes sobre
a medida. Segundo o texto, os diretores do BC que votaram pelo aumento
mais modesto nos juros argumentaram que a desaceleração da economia dos
países desenvolvidos pode ser mais intensa do que o imaginado inicialmente,
o que deve ajudar a reduzir a pressão sobre a inflação. (Folha de São
Paulo - 19.09.2008) 5 Escassez de crédito preocupa BC A manutenção
da atual escassez de linhas de crédito no mercado internacional por causa
da crise no sistema bancário dos Estados Unidos aumentará a pressão sobre
o Banco Central para mudar a atual política de alta dos juros e adotar
medidas que reduzam o custo dos empréstimos para as empresas. Isso porque
o maior temor do governo é que a crise externa aborte o ciclo de investimento
do setor produtivo. O assunto domina as discussões sobre os desdobramentos
da crise esta semana.Em reunião da equipe econômica nos últimos dias,
a queda nos juros chegou a ser apontada como medida para evitar que projetos
de expansão da produção sejam engavetados, caso a crise se prolongue.
(Folha de São Paulo - 19.09.2008) 6 Crise não vai reduzir investimento em infra-estrutura, diz Dilma A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu nesta quinta-feira que o investimento em obras de infra-estrutura continuará crescendo acima do PIB apesar da crise financeira global. Dilma reconheceu a profundidade da crise, que afeta todo o sistema internacional de crédito, mas disse que o Brasil se encontra na situação de maior fortalecimento dos últimos tempos. "Nós temos não só reservas, como duas coisas que não tínhamos antes: o crescimento puxado pela demanda interna e exportações diversificadas", disse Dilma a jornalistas no lançamento da plataforma P-53, no estaleiro de RS, em entrevista transmitida pela Radiobrás. (Reuters - 18.09.2008) 7
OMC prevê comércio em queda com a crise 8 Meirelles: BC fará leilões de venda de dólar com compra futura Diante da
disparada do dólar no mercado brasileiro, o BC decidiu realizar leilões
de venda da moeda norte-americana com compromisso de compra futura, disse
o presidente da instituição. Henrique Meirelles, que está em Nova York
para encontros com autoridades norte-americanas, disse a jornalistas que
os leilões serão realizados com a frequência que o BC considerar necessária.
O dólar chegou a subir 5,03 por cento nesta quinta-feira, sendo cotado
a 1,961 real para venda, em meio à contração de crédito decorrente da
crise financeira global. Logo após o anúncio de Meirelles, a moeda norte-americana
perdia um pouco da força. Às 15h46, o dólar era cotado a 1,942 real, com
alta de 4,02 por cento. (Reuters - 18.09.2008) 9 IGP-M sobe 0,04% na segunda leitura de setembro O IGP-M
verificou elevação de 0,04% na segunda medição de setembro, invertendo
a direção tomada um mês antes, de queda de 0,12%. No acumulado do ano,
o indicador aumentou 8,40%. Em 12 meses, houve acréscimo de 12,24%. Os
dados são da FGV. Já o IPC no município de São Paulo apresentou alta de
0,52% na segunda medição de setembro e ficou acima da taxa verificada
na abertura do mês, de 0,47%. Na quarta-feira, a FGV divulgou que o IPC-S,
caiu em seis das sete capitais pesquisadas. Na ata da última reunião do
Copom, divulgada nesta quinta-feira, a maioria dos integrantes do BC optaram
por elevar a taxa básica de juros porque os sinais de que a inflação está
se moderando ainda não são "suficientemente convincentes". (O Globo -
19.09.2008) O dólar
comercial desaba na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Além do leilão
de linha do Banco Central (BC), que ofertará moeda no mercado à vista,
a cotação reage à melhora de humor global. Existe a expectativa de que
o governo dos Estados Unidos criará uma agência para coordenar o processo
de compra, venda e resgate de instituições financeiras, além de concentrar
os créditos podres. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,847 na compra e a
R$ 1,849 na venda, queda de 4,19%. Na abertura, marcou R$ 1,850. No mercado
futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F diminuíam 2,22%,
a R$ 1,849. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou com alta de 3,31%,
a R$ 1,928 a compra e R$ 1,930 na venda. (Valor Online - 19.09.2008)
Internacional 1 AIE alerta para ''desintegração energética'' na América do Sul A América
do Sul está vivendo uma fase de distanciamento entre os governos e desintegração
energética diante das políticas desencontradas de vários países e do fracasso
da nacionalização na Bolívia. O alerta é a da Agência Internacional de
Energia (AIE), que publicou ontem relatório sobre o tema, em Paris. Segundo
o documento, os paradoxos são tantos na região que projetos de gasodutos
estão sendo abandonados, apesar dos recursos abundantes. Para a agência,
a falta de gás na América do Sul transformou-se em problema "endêmico",
e a demanda no Brasil mais que dobrará até 2012. O País, porém, poderá
transformar-se em exportador de gás, dependendo do resultado da exploração
das novas reservas de Tupi e Júpiter. (O Estado de São Paulo - 19.09.2008)
2 Paraguai tem direito a preço "justo" por energia sem revisão O especialista
em energia e membro do Parlamento do Mercosul Ricardo Canese disse hoje
que o Paraguai pode conseguir um preço "mais justo" pela venda de energia
ao Brasil sem a necessidade de uma revisão no tratado da hidrelétrica
binacional de Itaipu. Para isso, Canese -- que integrou a comitiva do
presidente paraguaio, Fernando Lugo, durante a visita oficial deste à
Brasília -- reivindica o cumprimento da Ata de Iguaçu, assinada em 1966,
anterior ao Tratado de Itaipu, que é de 1973. (DCI - 19.08.2008) 3 Governo do Equador não resolve se Odebrecht fica ou não O promotor do Equador anunciou ontem novas medidas cautelares contra 12 funcionários da Odebrecht, por terem sido encontrados indícios de responsabilidade em relação aos danos da Central Hidrelétrica de São Francisco. Os nomes dos funcionários estão sendo mantidos reservados, pois os processos ainda estão em andamento. O objetivo das medidas é evitar que essas pessoas saiam do país. Um representante da construtora, no entanto, afirmou que nenhum dos funcionários da empresa pensou em sair do país, pois seu interesse é solucionar os problemas de São Francisco e continuar os demais projetos. (Expreso - Equador - 19.09.2008) 4
Enersur incorpora terceira turbina no Peru 5 AES Uruguaiana leva AES Corp a buscar alternativas para geração da usina A solução
para o fornecimento de gás natural argentino para a térmica AES Uruguaiana,
é essencial para a AES Corp, por conta de investimentos na Argentina,
Brasil e Chile. Na avaliação do vice-presidente executivo e presidente
da AES Corporation na América Latina, Andrew Vesey, a falta do gás interfere
não apenas nos negócios da AES no Brasil, mas nos outros dois países,
já que foram feitos investimentos relevantes na tecnologia do gás nestes
locais, além de impactar no estado e nos consunidores. Por conta da relevância
da operação, a empresa está estudando alternativas para suprir a falta
do gás argentino a fim de normalizar a geração da usina. (CanalEnergia
- 18.09.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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