l IFE: nº 2.348 - 17
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Audiência pública discutirá Jirau O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que será realizada uma audiência
pública em Rondônia para discutir a mudança no projeto da usina hidrelétrica
de Jirau, no Rio Madeira. "O governo de Rondônia e a prefeitura de Porto
Velho pediram por escrito uma audiência pública por causa da mudança do
local. Isso é normal e é legítimo. Haverá a audiência", disse Minc, que
não informou a data para a realização da reunião. Ele apenas afirmou que
ocorrerá rapidamente. (Jornal do Commercio - 17.09.2008) 2 Itaipu: Aneel define regras para distribuição de cotas-parte A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 16 de setembro, regras para cálculo das cotas-parte
anuais da compra da energia e potência da hidrelétrica de Itaipu pelas
distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a partir de janeiro
de 2012. A agência determinou ainda que as cotas-parte de 2012 e 2013
serão as mesmas de 2011. A decisão prevê que, a partir de 2012, não haverá
necessidade de mecanismos adicionais para alívios eventuais de compras
frustradas verificadas. A Aneel avaliou que, nesse período, as cotas-parte
passam a ser calculadas considerando o mercado cativo atualizado das concessionárias
e estarão de acordo com os prazos para as declarações de necessidade de
compra nos leilões A-5. (CanalEnergia - 17.09.2008) 3 Presidente Lugo pedirá ao Brasil 'um preço justo' pela energia de Itaipu O presidente
do Paraguai, Fernando Lugo, pedirá um preço justo pela energia da hidrelétrica
binacional de Itaipu e proporá sua livre disponibilidade para vendê-la
a outros países, em sua primeira visita oficial a Brasília, informaram
fontes do governo nesta terça-feira. Mateo Balmelli acompanhará o presidente
em sua primeira visita oficial ao Brasil, na qual o chefe de Estado será
recebido por Luiz Inácio Lula da Silva. Em declarações públicas, Lugo
manifestou reiteradas vezes que o "preço justo" é o "preço de mercado".
O pedido será feito com base num acordo assinado entre Paraguai e Brasil
em 1996, comentou Balmelli. Este "preço justo" consiste em multiplicar
por pelo menos cinco a soma que o Paraguai recebe, ou seja, dos atuais
300 milhões de dólares quer passar para entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de
dólares. (Diário do Grande ABC - 17.09.2008) 4
Luz para Todos repassou R$ 114,4 mi para ES 5 Impostômetro do setor elétrico mostra impostos e encargos arrecadados Do início
do ano até hoje, já foram arrecadados R$ 30,7 bilhões em impostos e encargos
na conta de luz. O dado é do Impostômetro do Setor Elétrico, criado pelo
Instituto Acende Brasil e estão constantemente sendo atualizados no site
da entidade. De acordo com o presidente do Instituto, Cláudio Sales, os
objetivos do projeto são mostrar para o cidadão brasileiro quanto ele
paga de imposto na conta de luz e quais os destinos desses recursos. Além
dos impostos, a conta de luz inclui um conjunto de subsídios, chamados
de encargos setoriais.(Agência Brasil - 16.09.2008) 6 Editorial da Folha de São Paulo: "Mais energia e eficiência" Em visita
à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ), o
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo federal
prevê instalar 50 usinas nucleares em 50 anos. No órgão de planejamento
do ministério, contudo, o cenário é outro. A EPE, que coordenou o PNE
2030, projeta um potencial máximo de 25 unidades termonucleares no país.
Mesmo esse contingente soa otimista demais. A alternativa mais óbvia,
em curto prazo, é promover a eficiência energética. Estima-se na EPE um
potencial de 10% a 20% de redução no consumo com medidas de conservação
de energia, da utilização de equipamentos mais eficientes na indústria
à substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes. O país já
conta há décadas com programas isolados de conservação. Falta, contudo,
uma ação ambiciosa e abrangente. Encontra-se em gestação no MME, desde
2004, um Plano Nacional de Eficiência Energética. Deveria ser finalizado
em dezembro próximo. Seria bom ouvir o ministro falar sobre isso com igual
entusiasmo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 17.09.2008) 7 Artigo "Uma nova relação bilateral" Em artigo à Folha de São Paulo, o recém-empossado presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reafirma sua pretensão de reconstruir a independência política de seu País. Para isso, o Paraguai precisa da cooperação internacional em razão de suas prioridades socioeconômicas, do desenvolvimento e fortalecimento de suas instituições e da atenção preferencial aos setores mais vulneráveis. Nesse sentido, Lugo propôs ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva reorientar Itaipu rumo ao "novo tempo da integração". De acordo com o presidente paraguaio, um tratamento mais justo em Itaipu trará ganhos para o seu País, assim como para toda a região -e, em particular, para o Brasil, que terá um vizinho sem tantos problemas nem convulsões sociais e com oportunidades de investimento. Lugo conclui afirmando um desejo de construir com o Brasil uma política internacional que permita integrar um projeto coletivo e estabelecer vínculos com os diferentes blocos regionais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.09.2008)
Empresas 1 EDP Energias do Brasil terá 50% de participação da MPX Pecém A Aneel
aprovou na terça-feira, 16, duas operações envolvendo a MPX Energia e
a EDP Energias do Brasil. A agência autorizou a transferência de 50% das
ações de emissão da MPX Pecém Geração de Energia, que pertencem à MPX
Energia, para a EDP. Com a operação, cada empresa fica com 50% das ações
da MPX Pecém, que detém a UTE MPX (700 MW). Em outra decisão, a Aneel
aprovou a transferência de 100% das ações de emissão da Diferencial Energia
Empreendimentos e Participações da EDP Energias do Brasil para a MPX Energia.
A empresa é responsável pela termelétrica Termomaranhão. Com 350,2 MW
de capacidade instalada, a usina está localizada em São Luís (MA) e utiliza
carvão mineral como combustível. (CanalEnergia - 17.09.2008) 2 Alstom atenderá Santo Antônio por R$ 1,3 bi A companhia francesa Alstom, que fabrica equipamentos para os setores de energia e transportes, anunciou ontem o fechamento de contrato de R$ 1,3 bilhão com o Consórcio Madeira Energia - liderado pela construtora Odebrecht e pela estatal Furnas - para o fornecimento de equipamentos para a usina, que será instalada no rio Madeira, em Rondônia e terá potência de 3.150 megawatts. "Trata-se de um contrato recorde. É o maior que já fechamos mundialmente em termos de fornecimento para a geração hídrica", diz Marcos Costa, vice-presidente da Alstom no Brasil. De acordo com o executivo, ficou acertado que a Alstom irá fornecer 19 das 44 turbinas e 22 dos 44 geradores que estão previstos para o projeto da hidrelétrica. Costa diz que estes equipamentos serão produzidos na unidade fabril de Taubaté, interior de São Paulo. Os equipamentos restantes serão fornecidos pela VA Tech e pela Voith Siemens. (Gazeta Mercantil - 17.09.2008) Com a aquisição
das fábricas de turbinas hidrelétricas da General Electric em nível mundial,
a austríaca Andritz deverá, no longo prazo, concentrar as atividades da
VA Tech brasileira no segmento de PCHs. "Há uma expectativa muito boa
em relação ao desenvolvimento de negócios nesse segmento", justifica Sérgio
Parada, o principal executivo da Andritz no Brasil. (Brasil Energia -
16.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios atingem 61,6% do volume no submercado Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
atingem 61,6% do volume no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com baixa
de 0,4%. O índice está 9,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas
de Mascarenha de Moraes e Promissão operam com 85,18% e 55,46%, respectivamente.
(ONS - 17.09.2008) 2 Reservatórios do submercado Sul registram 60,5% Os reservatórios do submercado Sul registram 60,5% do volume acumulado, com alta de 0,1%. O índice está 47,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de G. P. Souza trabalha com 53,1% da capacidade de armazenamento. (ONS - 17.09.2008) 3 Reservatórios do submercado Nordeste registram 59,6% Os reservatórios
do submercado Nordeste registram 59,6% do volume, com baixa de 0,4%. O
índice está 31,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho
opera com 45,58% da capacidade. (ONS - 17.09.2008) 4 Nível dos reservatórios do submercado Norte chegou a 54,6% O nível
dos reservatórios do submercado Norte chegou a 54,6% do volume acumulado,
com baixa de 0,5%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 52,27% da capacidade
armazenada. (ONS - 17.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Pré-sal deve produzir 120 mi de metros cúbicos de gás natural A produção de gás natural, da Bacia de Santos, na área do pré-sal, poderá chegar a até 120 milhões de metros cúbicos por dia. A estimativa foi apresentada nesta terça-feira (16), pelo diretor da empresa de consultoria Gas Energy, Marco Tavares, na Rio Oil & Gas, evento na área de petróleo e gás, que se realiza no Rio de Janeiro. Ele disse que, além de aumentar a capacidade interna de produção e garantir a auto-suficiência na produção de gás, o país poderá também se tornar exportador de GNL, mercado no qual a Petrobras começou a operar recentemente. (DCI - 16.09.2008) 2 Produção de gás da Petrobras aumenta 22,5% em agosto A produção
de gás da Petrobras no Brasil alcançou 52,734 milhões de metros cúbicos
por dia em agosto. Segundo a companhia, o resultado representa acréscimo
de 0,9% em relação a julho e aumento de 22,5% na comparação com o volume
extraído em agosto do ano passado. No exterior, a produção do insumo foi
de 17,212 milhões de m³/dia, ficando estável em relação a julho e 13,5%
abaixo da produção de agosto de 2007. Em agosto, a produção média total
da Petrobras chegou a 2.442.444 barris de óleo equivalente (Boe) por dia,
o que representa aumento de 5,3% sobre o mesmo mês do ano passado e de
0,9% sobre julho deste ano. Deste valor, 2.216.881 Boe/dia foram produzidos
no Brasil, enquanto outros 225.563 boe/dia foram retirados de campos no
exterior. (CanalEnergia - 17.09.2008) 3 Brasil pode se tornar exportador e auto-suficiente em gás natural A Associação
do Aço e do Minério de Ferro da China divulgou carta, na qual pede que
a Vale pare de solicitar a elevação dos preços do minério de ferro, ela
diz que a proposta viola o sistema de precificação internacional e prejudica
os interesses de longo prazo de ambas as partes. A associação é representada
pela Baosteel. (DCI - 17.09.2008) O sócio-diretor
da consultoria Gas Energy, Marco Tavares, disse que as termelétricas a
GNL habilitadas para participar dos leilões de energia nova A-3 e A-5,
marcados para este mês, não serão contratadas. O motivo é um apenas: o
preço do GNL inviabiliza o despacho dessas usinas. Segundo o executivo,
o preço cobrado pela Petrobras é 45% maior que o Henry Hub - o preço mundial
de referência do mercado de GNL. (Brasil Energia - 16.09.2008) A Aneel aprovou a conversão da UTE Barbosa Lima Sobrinho - ex-Eletrobolt (379 MW) - para operação com óleo diesel e gás natural. Com a autorização, a usina tem até o dia 28 para iniciar a operação em modo bicombustível. A alteração estava prevista nos planos da Petrobras no Plano de Negócios para a Área de Gás e Energia anunciado no final de 2007. Foram investidos US$ 600 milhões em projetos para aumentar em 792 MW o parque gerador da Petrobras, incluindo a construção de duas usinas e a conversão para bicombustível de três termelétricas. Além da conversão da UTE Barbosa Lima Sobrinho, também serão convertidas a UTE Sepé Tiaraju (564 MW) e a TermoCeará (220 MW). (Brasil Energia - 16.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Usiminas dobrará capacidade energética A conclusão
do projeto de construção de nova termelétrica com capacidade de geração
de 60 MW elevará o nível de auto-suficiência em energia elétrica da unidade
da Usiminas localizada em Ipatinga (MG) de 25% para 51%. De acordo com
o diretor de desenvolvimento da companhia, Gabriel Janot Pacheco, o projeto
entrará em operação em novembro próximo e elevará a capacidade de geração
de energia elétrica para 120 MW. "Com a termelétrica, vamos elevar a taxa
de reaproveitamento dos gases gerados em nosso processo produtivo para
98,5%", afirmou Pacheco durante evento de eficiência energética promovido
pelo BID, em São Paulo. (Jornal do Commercio - 17.09.2008) 2 Siderúrgicas pedem que Vale não eleve preços A Vale,
a maior produtora mundial de minério de ferro, deve parar de tentar elevar
os preços do contrato de minério de ferro pela segunda vez este ano, disse
a Associação de Ferro e Aço da China.O pedido da mineradora brasileira
é "absurdo e vai contra as normas internacionais de negociação", disse
a associação em comunicado divulgado no site Custeel.com. A Vale está
tentando elevar os preços para as usinas asiáticas para que os valores
equiparem-se ao que a ArcelorMittal e as siderúrgicas européias estão
pagando à mineradora. As siderúrgicas estão rejeitando o pedido de reajuste
em momento em que os preços de seus produtos estão caindo devido à desaceleração
da demanda. Os clientes asiáticos pagam de 11% a 11,5% a menos do que
os clientes europeus pelo minério de ferro da Vale, disse a companhia
em comunicado dia 9 último. (Jornal do Commercio - 17.09.2008) 3 ''Nova Aracruz'' já estuda crescer no exterior Depois de
acertar a união da Votorantim Celulose e Papel (VCP) com a Aracruz, formando
um grupo gigante de celulose, os sócios já começam a pensar no próximo
passo. "O jogo está começando", disse ontem José Roberto Ermírio de Moraes,
presidente da Votorantim Industrial e membro do Conselho de Administração
da Votorantim Participações, durante uma entrevista sobre a criação da
Nova Aracruz ou Nova VCP. Por enquanto, não há nenhum negócio em vista,
continuou, mas poderão surgir oportunidades. A perspectiva de ampliar
a participação ou as compras internacionais entrou na agenda do grupo,
e não só em papel e celulose. (O Estado de São Paulo - 17.09.2008) 4 Crise não afeta venda da Namisa, diz CSN O presidente
da CSN, Benjamin Steinbruch, disse ontem que a venda da mineradora Nacional
Minérios (Namisa) não deve ser afetada pela crise no mercado financeiro
internacional, porque os principais interessados pela companhia estão
na Ásia. Questionado se a venda da empresa realmente será efetivada, o
executivo disse que o processo está andando. "Estamos otimistas", disse.
(O Estado de São Paulo - 17.09.2008) 5 CSN vai aproveitar crise para crescer, comenta Steinbruch O presidente
da CSN, Benjamin Steinbruch, reforçou nesta manhã que mesmo diante da
piora do quadro financeiro internacional, a empresa pretende avançar em
seus planos de crescimento. Questionado sobre o processo de internacionalização
da CSN nesse cenário, Steinbruch afirmou que a companhia continua trabalhando
nisso, embora nesse momento de instabilidade seja necessário "esperar
um pouquinho". Mesmo assim, o executivo voltou a mencionar que o governo
precisa aproveitar a oportunidade para avançar. (O Globo - 17.09.2008)
6 Suzano vê novas oportunidades A crise
internacional poderá gerar oportunidades de compra de empresas no mercado
interno e no exterior para a Suzano Papel e Celulose, segundo o presidente
do conselho de administração da companhia, David Feffer. O executivo disse
que, depois de um período de valorização, os ativos do setor devem passar
por uma acomodação. Apesar do otimismo, ele afirmou que os preços da celulose,
assim como os das demais commodities, também entraram em um período de
arrefecimento. Segundo Feffer, a Suzano ainda não reduziu seus preços.
Para o executivo, a crise dos bancos estrangeiros não atrapalha os planos
da Suzano, porque a fabricante de papel e celulose já teria captado os
recursos necessários para seu crescimento até 2015. (O Estado de São Paulo
- 17.09.2008) 7 Indústria petroquímica está de olho no gás natural do pré-sal A indústria
petroquímica poderá ser beneficiada pelos gigantescos volumes de gás natural
que poderão ser retirados de áreas na camada pré-sal da bacia de Santos,
afirmou o sócio-diretor da Gas Energy, uma consultoria especializada na
área de gás natural e petroquímica presente em toda a América Latina.
De acordo com Carlos Alberto Lopes, o aproveitamento da parte líquida
do gás, onde se encontram matérias-primas para a indústria petroquímica
como etano, propano e butano, não compromete a venda do gás para usos
energéticos e agregaria mais valor ao produto. De acordo com Lopes, para
separar a parte líquida do gás natural seriam necessários investimentos
maiores do que se apenas fossem extrair o gás e levá-lo à costa, ou se
o gás fosse transformado em GNL em pleno alto-mar. (Reuters - 16.09.2008)
Economia Brasileira 1 Baixa taxa de poupança é mais um obstáculo ao crescimento A baixa taxa de poupança do Brasil é mais um entrave ao alcance de percentuais maiores de crescimento econômico. Segundo o economista e pesquisador Samuel Pessoa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, a taxa, de 16%, fica muito aquém de economias em desenvolvimento e com renda per capita similar à brasileira, como Coréia (35%) e China (45%). "O Brasil poderia crescer 7%, mas limita sua expansão a 4% ou 5% enquanto não elevar seus níveis de poupança", diz Pessoa. Ele afirma que esse nível é baixo por causa da forma como o País estruturou seu sistema previdenciário, principalmente a partir de 1988. Na sua avaliação, o regime brasileiro é muito generoso, principalmente por ter uma população predominantemente jovem. Os gastos com benefícios, afirma, chegam a 12% do PIB, três vezes mais do que em países demograficamente parecidos, onde a totalidade dos recursos destinados a esses fins são de 4% do PIB. Além disso, explica, a alta carga tributária reduz a renda das pessoas e, como recebem menos, não poupam. (Gazeta Mercantil - 17.09.2008) 2 Indústrias acreditam que podem expandir negócios com crise O atual quadro financeiro internacional não está assustando empresários, mas sim trazendo otimismo em relação a investimentos. O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que a empresa irá se aproveitar do momento - em que as empresas e o sistema financeiro mostram-se estáveis - para solidificar e acelerar o crescimento da companhia. Já a fabricante de papel e celulose Suzano também não irá ser influenciada com a crise externa, segundo análise do presidente do Conselho de Administração da empresa, David Feffer. Além disso, o empresário também acredita que o momento pode trazer novas oportunidades para a empresa. (DCI - 17.09.2008) 3
Mantega diz que, se crise chegar ao Brasil, será em 2009 4 Incerteza tira perspectiva de longo prazo dos emergentes O cenário
de altíssima incerteza sobre a economia global faz com que os investidores
estrangeiros se voltem para a administração da turbulência e tira a perspectiva
de longo prazo para os emergentes. Vivendo a crise um dia de cada vez,
no meio do furacão, hoje não há espaço para análise mais específica de
fundamentos de cada país. Sob forte tensão, os profissionais acompanham
cada passo da derrocada do setor financeiro dos Estados Unidos, após o
colapso do Lehman Brothers e Merrill Lynch, e agora com a ameaça sobre
o futuro da seguradora AIG. (DCI - 17.09.2008) 5 Pesquisa mostra crescimento do emprego no comércio Estudo divulgado
ontem pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) indica que a ocupação no comércio aumentou 51,7% no Distrito
Federal, 42,4% na região metropolitana de Salvador e 42,3% na de Belo
Horizonte. Em Porto Alegre o crescimento foi de 21,9% e em São Paulo,
de 20,5%. Recife apresentou o resultado mais baixo das regiões pesquisadas,
com apenas 4,5% de crescimento. O estudo está na primeira edição do boletim
"Trabalho no Comércio", que divulgará periodicamente as questões relacionadas
com o trabalho no setor. Para a análise foram utilizados dados obtidos
a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese realizada em cinco
regiões metropolitanas e no Distrito Federal. O boletim será divulgado
a cada quatro meses, com diferentes temas. (Gazeta Mercantil - 17.09.2008)
6 Deflação em índice de preços não se repetirá nos próximos meses, diz FGV Depois de apresentar alta de 0,38% na auferição de julho, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) caiu 0,42% no período verificado entre 11 de agosto e 10 de setembro. Contudo, o movimento de deflação não deve se repetir nas próximas divulgações, segundo afirmou ontem o professor da Fundação Getulio Vargas e coordenador do levantamento, Salomão Quadros. (DCI - 17.09.2008) 7
IGP-10 tem deflação de 0,42% em setembro O IPC-S
de 15 de setembro de 2008 apresentou variação de 0,04%, taxa 0,16 ponto
percentual (p.p.) abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 7
de setembro. Das sete classes de despesa componentes do índice, cinco
registraram recuos em suas taxas de variação. A classe de despesa que
mais contribuiu para o recuo da taxa do IPC-S foi Alimentação (-0,38%
para -0,75%). Em contrapartida, os grupos Vestuário (-0,49% para 0,01%)
e Despesas Diversas (1,22% para 1,28%) registraram acréscimos em suas
taxas de variação. Na primeira classe de despesa, o principal destaque
partiu do item Roupas (-1,00% para -0,44%). Na segunda, o destaque foi
o item Cigarros (1,59% para 2,21%). (O Globo - 17.09.2008) O dólar
comercial declinava 0,54% minutos atrás, cotado a R$ 1,812 na compra e
a R$ 1,814 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,811. No mercado futuro,
os contratos de outubro negociados na BM & F registravam perda de 0,10%,
para a R$ 1,821. Na terça-feira, o dólar comercial subiu 0,88%, a R$ 1,822
a compra e R$ 1,824 na venda. (O Globo Online - 17.09.2008)
Internacional 1 Consumo eficiente de energia na América Latina pode trazer economia Os países
da América Latina poderiam economizar, até 2018, cerca de US$ 36 bilhões
se optassem pela adoção de medidas para tornar o consumo de energia mais
eficiente. A conclusão está no relatório Como Economizar US$ 36 bilhões
- Sem Desligar as Luzes divulgado dia 15, em São Paulo, pelo BID. De acordo
com o relatório, há duas maneiras do países latino-americanos gerarem
energia suficiente para atender a demanda até 2018. Uma exigiria US$ 53
bilhões de gastos com a construção de 328 novas usinas elétricas de ciclo
aberto operadas a gás. A outra custaria US$ 16 bilhões, tornando o consumo
mais eficiente. A conclusão do relatório é de que os países poderiam reduzir
o consumo de energia em até 10%, na próxima década, investindo em equipamentos
para um uso mais eficiente. (Agência Brasil - 16.09.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Mais energia e eficiência" Folha de São Paulo. São Paulo. 17 de setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 LUGO, Fernando. "Uma nova relação bilateral" Folha de São Paulo. São Paulo, 17 de setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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