l IFE: nº 2.347 - 16
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Presidente do Sistema Eletrobrás fará palestra no Seminário Internacional do Setor Elétrico O presidente
do Sistema Eletrobrás, Dr. José Antônio Muniz Lopes, fará nesta sexta-feira,
dia 19 de setembro, palestra de encerramento do III Seminário Internacional
do Setor Elétrico (SISEE), promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). No primeiro dia
do seminário, o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, apresentará
o painel Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. O evento, que reunirá
executivos de grandes empresas e especialistas brasileiros e estrangeiros,
vai debater temas como planejamento e operação do sistema elétrico, marco
regulatório, perspectivas da bioeletricidade, padrão de financiamento,
viabilidade econômica da bioeletricidade, estratégias dos grupos empresariais
e dinâmica da reestruturação do setor elétrico. O evento acontecerá no
Auditório Pedro Calmon - Instituto de Economia da UFRJ na Praia Vermelha,
na Avenida Pasteur nº. 250 - Urca - Rio de Janeiro. Veja a programação
no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional/2008/index.htm.
Informações pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ou pelo e-mail
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 16.09.2008) 2 Coordenador do GESEL analisa previsão de construções de usinas nucleares A previsão
de construir de 50 a 60 usinas nucleares nos próximos 50 anos é uma demonstração
da tendência mundial de aumentar o uso desse tipo de energia. Para o coordenador
do GESEL / UFRJ, Nivalde de Castro, a declaração dada hoje (12) pelo ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, foi uma interpretação qualitativa do
cenário mundial, e não um planejamento efetivo. Segundo o professor, não
há um planejamento para o setor energético nos próximos 50 anos, mas a
expectativa é que, assim como nos outros países, o Brasil amplie significativamente
a participação da energia nuclear em sua matriz energética, especialmente
porque tem grandes reservas de urânio e capacidade de enriquecimento do
elemento. O Plano Nacional de Energia 2030, que estabelece tendências
e alternativas para as próximas décadas, prevê que a participação da energia
nuclear na matriz energética brasileira passe dos 2,7% registrados em
2005 para 4,9% em 2030. O documento aborda a importância da energia nuclear
para a matriz brasileira nos próximos anos. (GESEL-IE-UFRJ - 15.09.2008)
3 BID: eficiência energética evitaria US$ 14 bi em aportes Estudo produzido
pelo BID identificou que o Brasil pode economizar até US$ 14,8 bilhões
em investimentos nos próximos 10 anos se passar a apostar em ações que
promovam a eficiência energética no consumo de energia elétrica. Segundo
o trabalho, intitulado "Como Economizar US$ 36 bilhões em Eletricidade
(sem apagar as luzes)", se o país reduzir em 10% seu consumo ao longo
de desse período, economizará 57,8 mil GWh de eletricidade por ano até
2018. Para alcançar a redução desse volume de energia elétrica por ano,
o país gastaria US$ 6,7 bilhões em investimentos ao longo de 10 anos.
Se optasse por atender ao crescimento da demanda apenas com a expansão
da capacidade de geração, o país precisaria construir 132 térmicas a gás
natural de 250 MW de capacidade instalada para alcançar os 58,7 mil GWh
por ano, o que demandaria um investimento de US$ 21,5 bi. Segundo o estudo,
o nível de intensidade energética - a energia consumida para gerar um
dólar do PIB - no Brasil é de 1,77. Isso, segundo o BID, sinaliza que
o país tem uma eficiência energética moderada. Nesse item, o Brasil está
atrás de países como Chile, Argentina, México e Colômbia. (Gazeta Digital
- 16.09.2008) 4
Proinfa 2 está a caminho 5 Artigo: "O Banco Mundial e as hidrelétricas" Em artigo
ao Estado de São Paulo, José Goldemberg comenta o relatório sobre o Licenciamento
Ambiental de Empreendimentos Hidrelétricos no Brasil publicado pelo Banco
Mundial. Limpa e renovável, a energia de UHEs iniciou a eletrificação
do mundo moderno no século 19. A resistência à construção dessas usinas
fez com que o Banco Mundial parasse de financiar a construção das mesmas,
o que teve graves efeitos, já que só este banco tem capacidade de aplicar
os recursos necessários à construção. Entretanto, a criação de uma comissão
que fez recomendações para aperfeiçoar o processo de licenciamento e construção
das usinas reverteu a situação. Como os principais aproveitamentos da
Região Centro-Sul já foram feitos, a Amazônia é o trunfo do Brasil. Todavia,
o povo ribeirinho, grupos indígenas e ONGs provocam resistência à melhor
opção do ponto de vista ambiental para produzir energia. O resultado são
conflitos entre o MME e o MMA. A solução para este impasse requer urgência,
já que nos leilões feitos pela Aneel para aumentar a produção elétrica,
o vencedor é o grupo que oferece o menor preço, que geralmente é obtido
pelas usinas de carvão e gás, mais poluentes. Se adotadas, as recomendações
do relatório resolveriam muitos dos problemas existentes. Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.09.2008)
Leilões 1 Divulgadas garantias de usinas do leilão A-5 O MME divulgou
ontem, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, a garantia
física das usinas inscritas no Leilão de Energia Nova A-5, previsto para
o próximo dia 30. A portaria determina que as garantias terão validade
a partir de 1º de janeiro de 2013 para os empreendimentos que venderem
energia no certame. No final da semana passada, a EPE divulgou a relação
das 146 usinas habilitadas para participar do leilão A-5, com os projetos
totalizando uma capacidade instalada de geração de 25.252 MW. A própria
EPE, no entanto, havia estimado que a quantidade real que seria posta
à venda na licitação - chamado no jargão de garantia física - equivale
a 15.232 MW médios. A EPE informou, ainda, que o preço-teto para a energia
foi definido em R$ 123 por MWh para a fonte hídrica e de R$ 146 por MWh
para as outras fontes. (DCI - 16.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,98% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,98%, apresentando
queda de 0,11% em relação à medição do dia 13 de setembro. A usina de
Furnas atinge 71,57% de volume de capacidade. (ONS - 16.09.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,35% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,90% em relação à medição do dia 13 de setembro, com 60,35% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,16% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.09.2008) 3 NE apresenta 59,97% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,16% em relação à medição do dia 13 de setembro, o Nordeste
está com 59,97% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 46,04% de volume de capacidade. (ONS - 16.09.2008)
4 Norte tem 55,11% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 55,11% com variação de -0,39%
em relação à medição do dia 13 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
52,97% do volume de armazenamento. (ONS - 16.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Lobão garante que entrega está normal O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu ontem que o abastecimento de 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural da Bolívia foi normalizado, mesmo com a crise política no país vizinho. O abastecimento foi reduzido duas vezes na semana passada por conta do fechamento de válvulas no gasoduto que liga os dois países por manifestantes contrários ao governo Evo Morales. Lobão afirmou ainda que a Petrobras segue no esforço de ampliar a produção do gás e citou como exemplo a previsão de chegada do gasoduto Urucu-Manaus, em fevereiro, e o início da operação em setembro, com capacidade de fornecimento de 9,5 milhões de metros cúbicos. Mais tarde, o gerente executivo de exploração e produção da Petrobras, Francisco Nepomuceno, afirmou que a companhia instala, até o fim do ano, plataformas com capacidade para ampliar a oferta de gás nacional para 40 milhões de metros cúbicos por dia, conforme previsto no Plangás. Ele admitiu, porém, que as unidades só devem atingir a capacidade máxima no primeiro trimestre do ano que vem. (Jornal do Commercio - 16.09.2008) 2 Discussões sobre o pré-sal predominam em abertura de evento do setor de petróleo e gás O debate
sobre o novo marco regulatório e o respeito aos contratos já assinados
para exploração dos blocos descobertos na camada pré-sal predominaram
ontem (15/09) na abertura da 14ª Edição da Rio Oil & Gas, uma das maiores
feiras sobre tecnologias e serviços do setor de petróleo e gás. O evento
vai até a próxima quinta-feira (18/09). Presente ao evento, o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil tem um passado de
respeito aos acordos que assina e que não será diferente em relação ao
pré-sal. O ministro enfatizou que o país tem consciência da importância
da iniciativa privada no processo de desenvolvimento da indústria do petróleo
no país "sem a qual não teríamos obtido o êxito que obtivemos até aqui
e sem a qual não iremos aonde queremos ir", afirmou. (Agência Brasil -
15.09.2008) 3 Shell pode ter liquefação de gás no pré-sal O diretor
financeiro da Shell, Peter Voser, afirmou que a companhia já possui tecnologia
para instalar uma unidade de liquefação de gás em alto-mar para processar
até 3,5 milhões de toneladas por ano. Essa tecnologia é uma das possibilidades
estudadas pela Petrobras para melhor utilização do gás extraído no pré-sal
da Bacia de Santos, que está a quase 300 quilômetros da costa. "Temos
condições de trazer esta tecnologia para o pré-sal brasileiro." (DCI -
16.09.2008) 4 Mineração de urânio pode ser livre no Brasil Lobão admitiu
a possibilidade de a mineração de urânio ser livre no Brasil em larga
escala. Hoje, a exploração do minério utilizado como combustível em usinas
nucleares é restrita e as empresas privadas só podem comercializá-lo com
o governo, responsável pelo processo de enriquecimento para o uso nas
plantas geradoras de energia. Lobão reafirmou que o governo tem planos
de construir 50 usinas nucleares nos próximos 50 anos, com capacidade
de geração de 60 mil MW, no que ele chamou de um reajuste nos planos atuais
de investimentos do governo, limitados até 2030. (Jornal do Commercio
- 16.09.2008) 5 Greenpeace: energias renováveis mais importantes para o futuro Para o coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Ricardo Baitelo, em vez de construir mais usinas nucleares, o Brasil deveria investir em fontes de energia renováveis, como os ventos, o sol e a biomassa. Ele admite que é preciso ampliar a matriz energética brasileira, mas garante que isso pode ser feito sem a utilização da energia nuclear. Segundo ele, o custo de instalação de uma usina nuclear chega a ser quatro vezes maior que o de um parque eólico, por exemplo. Além disso, Baitelo lembra o problema da falta de alternativas para o armazenamento do lixo nuclear. (Valor Econômico - 15.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Votorantim e Safra selam nova gigante da celulose A Votorantim
Industrial e o Grupo Safra anunciaram ontem ao mercado o acordo final
que cria a maior companhia de celulose do mercado mundial, com uma produção
total de 6 milhões de toneladas neste ano e receitas totais de R$ 6,3
bilhões. Com o negócio, será constituída uma holding que controlará os
ativos da VCP e da Aracruz. Quando foi anunciada, a operação foi comparada
ao mesmo movimento feito em março de 2007 pela Petrobras e a Braskem na
operação de US$ 4 bilhões para a consolidação da indústria petroquímica
e a incorporação do Grupo Ipiranga. (Folha de São Paulo - 16.09.2008)
2 Holding terá fatia de 32% em mercado mundial A nova holding
da VCP e da Aracruz terá o controle partilhado entre os grupos Votorantim
e Safra, depois que ambos aportarem as participações de VCP e Aracruz
na nova empresa. O objetivo é integrar todas as operações da nova gigante
produtora de celulose. Com isso, a nova holding, cujo nome não foi definido,
alcançará participação de 32% no mercado mundial de celulose de eucalipto,
ou a chamada celulose de fibra curta. Pelo acordo, a Votorantim Industrial
terá 57,23% do capital total da nova companhia, enquanto a Arainvest ficará
com 42,77%. (Folha de São Paulo - 16.09.2008) 3 Produtividade de montadoras cresce até 20%, diz consultoria A correta
utilização de recursos e processos já disponíveis na indústria automobilística
pode incrementar a produtividade da capacidade instalada das companhias
deste setor em até 20%, sem a necessidade de aportar recursos para atender
a uma maior demanda de mercado. Essa foi a conclusão de um estudo que
a consultoria Proudfoot Consulting realizou em 16 países, incluindo o
Brasil. A pesquisa foi realizada com 91 companhias que juntas economizaram
R$ 853 milhões. Entre os maiores problemas encontrados nas empresas analisadas,
estão o uso inadequado de processos de gestão da cadeia de suprimentos,
custos de qualidade e alto nível de horas-extras. (DCI - 16.09.2008)
Economia Brasileira 1 Bancos brasileiros não foram afetados pela crise, diz Meirelles A crise norte-americana não afetou os bancos brasileiros, afirmou ontem o presidente do BC, Henrique Meirelles, em São Paulo. Segundo ele, os bancos do país estão imunes porque têm um "colchão confortável de liquidez" e não estão diretamente expostos ao sistema de créditos "subprime". "Até o momento, o BC não teve que fazer nenhuma gestão extraordinária de liquidez nos mercados," disse. Meirelles ressaltou que o BC está atento à crise. Para o professor Alexandre Jorge Chaia, especialista em risco do Ibmec-SP, os bancos brasileiros têm baixa alavancagem e menor exposição ao risco de crédito que os bancos internacionais. Segundo ele, o mercado brasileiro tem uma estrutura ainda pequena e primitiva em relação aos americanos. (Folha de São Paulo - 16.09.2008) 2 Indústria paulista deve reduzir produção A indústria paulista pode ter produzido menos em agosto, segundo estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a AES Eletropaulo, que antecipa tendências da atividade industrial no Estado de São Paulo. No mês passado, o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) indica queda de 2% da produção física industrial paulista, em relação a julho, já com ajustes sazonais. O resultado indica uma desaceleração no ritmo de atividade, que havia subido 0,2% no mês anterior. No acumulado de 12 meses, a variação ficou estável em 9,3%, mostrando haver uma acomodação do nível de atividade da indústria paulista, informou ontem a FGV. (Gazeta Mercantil - 16.09.2008) 3
Carga tributária de 37,3% do PIB é novo recorde semestral, diz estudo
4 Superávit semanal atinge US$ 1,2 bi A balança
comercial brasileira apresentou recuperação na segunda semana de setembro.
Entre os dias 8 e 14, o superávit chegou a US$ 1,257 bilhão, após saldo
positivo de apenas US$ 295 milhões na primeira semana do mês. No acumulado
do ano, o superávit somou US$ 18,459 bilhões e continua em queda. De janeiro
até a segunda semana de setembro, as exportações atingiram US$ 140,469
bilhões, com uma média diária de US$ 793,6 milhões, o que representa um
aumento de 29,5% sobre o resultado no mesmo período de 2007. As importações,
por outro lado, avançaram 53,5%, passando de média diária de US$ 449,1
milhões até a segunda semana de setembro de 2007 para US$ 689,3 milhões
no mesmo período de 2008 (Gazeta Mercantil - 16.09.2008) 5 Analistas elevam projeção de crescimento no ano para 5,01% No mercado
financeiro, boa parte dos analistas revisaram para cima suas projeções
para o crescimento da economia neste ano, e alguns já começam a se mostrar
um pouco mais otimistas com relação à inflação esperada para o ano que
vem. É o que mostra pesquisa feita semanalmente pelo BC com cerca de 80
bancos e empresas de consultoria. Segundo o levantamento, a estimativa
para o crescimento deste ano subiu de 4,80% para 5,01%. A revisão ocorreu
depois que os números do PIB divulgados pelo IBGE mostraram expansão acima
do esperado no segundo trimestre deste ano (Folha de São Paulo - 16.09.2008)
6 Queda de exportações pode atingir economia Na análise de especialistas existem boas e más notícias envolvendo a economia brasileira. A ruim é que o País realmente apresentará uma taxa de crescimento inferior no ano que vem. A boa é que essa desaceleração pouco ou nada tem a ver com a crise externa, e sim com o processo de aumento da Selic para conter a inflação. As exportações são as mais vulneráveis a uma piora das condições internacionais, segundo o economista Cristiano Souza, do Banco Real. "Uma redução do crescimento mundial pode diminuir tanto a quantidade quanto o valor dos produtos vendidos pelo País", afirma. (Gazeta Mercantil - 16.09.2008) 7
Fazenda deve lançar agenda para crédito e criar novos produtos 8 Recursos liberados para o PAC no ano já superam o total de 2007 O governo
já investiu mais no PAC este ano do que em todo o ano de 2007. De acordo
com levantamento feito junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira
(Siafi), até a última quinta-feira, os órgãos públicos, excluindo as empresas
estatais, desembolsaram quase R$ 7,5 bilhões, enquanto em todo o ano passado
foram pouco mais de R$ 7,3 bilhões. Nos primeiros oito meses de 2007,
o PAC recebeu R$ 3,9 bilhões dos cofres públicos, ou seja, R$ 3,6 bilhões
a menos do que este ano. Os dados incluem os chamados restos a pagar,
dívidas de anos anteriores roladas para exercícios seguintes. (DCI - 16.09.2008)
9 Tesouro prevê Brasil terá ganhos com crise O secretário
do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o Brasil vai sair mais
forte da crise internacional porque os fundamentos da economia brasileira
vão prevalecer, sustentando o crescimento mesmo com o mundo em crise.
"O Brasil está saindo melhor dessa crise do que entrou", disse. Para ele,
o Brasil passa por um "teste de realidade" com segurança. Lembrando que
a crise externa já dura mais de um ano sem prejuízos para a atividade
econômica, Augustin destacou que a superação desse teste dará mais segurança
para investidores em relação à economia brasileira. (DCI - 16.09.2008)
10 Taxa de juro sobe pelo 4º mês seguido em agosto, diz entidade As taxas
de juros das operações de crédito completaram, em agosto, o quarto mês
consecutivo de alta, segundo a pesquisa de juros da Associação Nacional
dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). "Estas
elevações foram provocadas pela elevação da taxa básica de juros [Selic]
ocorrida na reunião do Copom de 23 de julho", explica o coordenador do
trabalho, Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Anefac.
O executivo explica que a alta não havia sido repassada em sua totalidade
para a taxa de operação de crédito em julho, uma vez que a reunião ocorreu
no final daquele mês. (DCI - 16.09.2008) 11 Emprego formal cresce 79% em relação a agosto do ano passado O mercado
de trabalho brasileiro registrou em agosto a criação de 239.123 empregos
formais, ou seja, com carteira assinada, segundo os números do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério
do Trabalho e Emprego. Esse é o melhor resultado para agosto desde o início
da série histórica do Caged, em 1992, e representa crescimento de 0,78%
em relação ao registrado em julho deste ano. De acordo com o ministério,
houve expansão de 79% em comparação com os 133.239 empregos anotado em
agosto do ano passado. O setor de serviços foi o que apresentou o melhor
desempenho na geração de empregos formais no País entre janeiro e agosto
deste ano (Gazeta Mercantil - 16.09.2008) 12 Alimentos aceleram queda e inflação pelo IPC-S diminui Refletindo
um ritmo mais forte da queda dos custos de alimentos, a inflação pelo
IPC-S voltou a desacelerar na segunda prévia de setembro. O indicador
teve variação positiva de 0,04 por cento, seguindo a alta de 0,20 por
cento registrada na primeira leitura do mês, informou a FGV nesta terça-feira.
"Das sete classes de despesa componentes do índice, cinco registraram
recuos em suas taxas de variação", informou a FGV em nota. Entre elas,
destaque para o grupo Alimentação, cujos preços caíram 0,75 por cento
na segunda prévia, ante baixa de 0,38 por cento na primeira. (Reuters
- 16.09.2008) 13 IGP-10 tem deflação de 0,42% em setembro O IGP-10
registrou deflação em setembro, informou a FGV nesta terça-feira. O indicador
registrou uma queda de 0,42 por cento neste mês, ante alta de 0,38 por
cento em agosto. Entre os componentes do IGP-10, o IPA caiu 0,75 por cento,
seguindo alta de 0,25 por cento no mês anterior. O IPC recuou 0,03 por
cento, depois do ganho de 0,36 por cento em agosto. O INCC registrou alta
de 0,94 por cento, ante elevação de 1,43 por cento no mês passado. (Reuters
- 16.09.2008) O dólar
operava em alta e acompanhava o nervosismo no cenário externo, em relação
aos desdobramentos da crise financeira que se fortaleceu em Wall Street
após o colapso do Lehman Brothers. Às 10h02, a moeda norte-americana era
cotada a 1,831 real, em alta de 1,05 por cento. (Reuters - 16.09.2008)
Internacional 1 Argentina e Brasil temem não cumprimento de contratos As economias
de duas das superpotências da América Latina, Argentina e Brasil, sendo
que este compra metade do gás que necessita da Bolívia e descobriu recentemente
mais reservas de gás em alto mar, que só poderão ser incorporadas a sua
rede em 2011, temem um efeito devastador se a crise boliviana se agravar
e com ela se suscite um corte no envio de gás a esses mercados, por enquanto
os únicos que a Bolívia possui. Os analistas internacionais creditam que
a origem do conflito está na divisão dos benefícios gerados pelos recursos
naturais, particularmente da renda petroleira. (El Diário - Bolívia -
16.09.2008) 2 Argentina busca projetos alternativos para provisão de gás O descumprimento
boliviano na provisão de gás adequada e oportuna desencadeou uma corrente
que encontrou no GNL uma alternativa para o desabastecimento do energético
na região. Nesse sentido, Argentina está buscando projetos alternativos
para a provisão de gás, entre eles a construção de duas plantas de regaseificação
de GNL, devido aos recortes do fornecimento boliviano, disse o embaixador
argentino na Bolívia, Horacio Macedo. (El Diário - Bolívia - 16.09.2008)
3 Exportação do gás do golfo se firmará em Guaiaquil As companhias petroleiras estatais Petroecuador, Petróleos do Venezuela (Pdvsa) e Empresa Nacional de Petróleo (Enap) do Chile firmarão hoje, no Palácio de Cristal de Guaiaquil, no Equador, a ata de constituição das empresas de economia mista que se encarregarão da exportação do gás no Golfo de Guaiaquil. A exploração será feita em duas reservas, uma de trezentos mil hectares e outra de quatrocentos mil hectares. O ministro de Minas e Petróleos, Galo Zambrano, afirmou que a constituição de empresas de economia mista representa uma mostra da integração energética fortemente efetiva entre os países da América Latina. (Expreso - Equador - 16.09.2008) 4
Nuclep e Impsa firmam acordo
Biblioteca Virtual do SEE 1 GOLDEMBERG, José. "O Banco Mundial e as hidrelétricas" O Estado de são Paulo. São Paulo, 15 de setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|