l IFE: nº 2.344 - 11
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: III Seminário Internacional do Setor Elétrico compara mercado de energia europeu e brasileiro O GESEL/UFRJ
vai realizar nos dias 18 e 19 de setembro o III Seminário Internacional
do Setor de Energia Elétrica (SISEE). De acordo com o coordenador do Gesel,
Nivalde de Castro, o seminário tem o objetivo de criar um espaço para
fazer uma comparação entre o mercado de energia elétrica europeu e o brasileiro.
A mudança da matriz energética para fontes alternativas e a concentração
de mercado serão alguns dos tópicos analisados durante o evento. De acordo
com Nivalde, assim como o Brasil, a Europa está buscando fontes de energia
limpa, renovando sua matriz energética. "Somente a questão da biomassa
é que está ainda atrasada na Europa e bastante desenvolvida no Brasil
devido à grande produção de cana-de-açucar", comentou o professor. Ele
disse ainda que a concentração de mercado é um fato que já acontece na
Europa e que deverá acontecer também no Brasil. "Na Europa, o setor de
energia está nas mãos de poucas empresas e isso deverá acontecer aqui
também", projetou. Participarão do evento o ex-ministro de Minas e Energia,
Nelson Hübner; o diretor da Aneel, Edvaldo Santana; o Procurador Geral
da Aneel, Cláudio Girardi; o diretor da Chesf, José Ailton; o diretor
do ONS, Hermes Chipp; o diretor da EPE, Maurício Tolmasquim; entre outros
especialistas do setor. As inscrições são feitas na secretaria do GESEL
através dos telefones 3873-5249 / 2542-2490 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br.
Mais informações no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional/2008/index.htm
(Agência CanalEnergia - 11.09.2008) 2 GESEL: curso sobre desenvolvimento dos mercados de energia elétrica na União Européia A progressiva
liberalização dos mercados de energia elétrica na União Européia tem conduzido
a um maior interesse e visibilidade dos aspectos relacionados com a qualidade,
nomeadamente da qualidade de serviço do fornecimento da energia elétrica.
Com a constituição do Mercado Ibérico da Eletricidade (Mibel), previsto
para acontecer em breve, este elemento assume particular importância para
os países envolvidos. Para analisar esta questão, o Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (GESEL/UFRJ) realiza, nos dias 15 (das 14h às 18h) e 16
(das 9h às 13h) de setembro, o curso "Desenvolvimento e Análise dos Mercados
de Energia Elétrica na União Européia", que acontecerá no Instituto de
Economia da UFRJ, na Urca. O curso é parte do convênio de cooperação técnico-científica
entre a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e o Instituto
de Economia da UFRJ, firmado por meio do GESEL. As inscrições são feitas
na secretaria do GESEL (com Flora) através dos telefones 3873-5249 / 2542-2490
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. Mais informações no site do GESEL:
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/cursos/ (GESEL-IE-UFRJ - 11.09.2008) 3 Odebrecht: obras da usina de Santo Antônio já começaram O presidente
da Construtora Norberto Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, disse ontem
que as obras da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO),
já começaram. Sem dar maiores detalhes, o executivo informou que "já há
uma mobilização no local", e que se pode dizer que as obras tiveram início.
O executivo afirmou ao Valor Online que o consórcio Madeira Energia, capitaneado
pela Odebrecht, conta hoje com 15 mil pessoas inscritas no projeto de
formação de mão-de-obra para o empreendimento, que durante o pico de obras
deverá empregar 12 mil trabalhadores. (Valor Econômico - 11.09.2008) 4
Obras de Jirau em cinco meses 5 Mais R$ 924 mil para o Luz para Todos O programa
Luz para Todos receberá investimentos da ordem de R$ 929,4 mil ainda em
2008. O montante foi liberado no início do mês para seis cooperativas
filiadas à Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento
Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs). Segundo o presidente da Certel
e da Fecoergs, Egon Édio Hoerlle, 13 cooperativas da Fecoergs já ligaram
13.218 propriedades desde 2005. "Deveremos atingir a marca de 18,5 mil
propriedades até o fim do programa, em junho de 2009", afirma. Ele espera
a liberação de R$ 9 milhões para as cooperativas em 2009. (Brasil Energia
- 10.09.2008) A CCEE liquidou
R$ 383,8 milhões nas operações realizadas no mercado de curto prazo no
mês de julho. O valor representa inadimplência de 9%, já que foram levados
à liquidação R$ 420,8 milhões. Participaram da liquidação 922 agentes,
sendo 614 devedores e 308 credores. O valor acumulado da inadimplência
até julho é de R$ 37 milhões. O valor será acrescido de encargos e juros
no mês de agosto. A concessão de dez liminares vigentes fez com que o
total líquido de R$ 10,4 milhões não fosse levado à liquidação em julho.
(Brasil Energia - 10.09.2008) 7 EPE debate viabilidade de energia eólica A inserção das eólicas na matriz energética teve mais um passo rumo. Nesta quarta-feira, 10 de setembro, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, reuniu-se com executivos da Abeeólica para iniciar análises sobre a viabilidade de projetos dessa fonte. Segundo o presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza Jr, a reunião foi a primeira de uma série, para desenvolver um programa de longo prazo para a fonte. O executivo contou que a realização de um leilão exclusivo para a fonte eólica, que estaria prevista para o primeiro semestre do próximo ano, seria o ponto de partida para o programa. Fiúza explicou que o objetivo não é obter subsídios ou tratamento diferenciado para a indústria eólica, mas implementar um ambiente atrativo para investidores com o uso de regras já existentes, aplicadas em outros setores. (CanalEnergia - 10.09.2008) 8
Artigo: "Novas ciladas energéticas"
Empresas 1 Cosan faz acordo de venda de energia com grupo Rede A Cosan,
maior grupo brasileiro de açúcar e álcool, anunciou nesta quinta-feira
que fechou acordo com o grupo Rede para comercialização de energia elétrica.
O contrato de 15 anos tem valor de cerca de 489 milhões de reais. Segundo
comunicado divulgado ao mercado, o acordo envolve a comercialização de
3.000 GW de energia que exigirão investimentos de cerca de 250 milhões
de reais. O contrato envolve exploração de empreendimentos de co-geração
de energia por meio da utilização de biomassa (uso de folhas e palha da
cana-de-açúcar, além do bagaço), informou a Cosan no comunicado. As unidades
da Cosan envolvidas no acordo com o grupo Rede são Diamante e Univalem,
ambas no interior de São Paulo. A primeira tem capacidade de moagem de
11 mil toneladas por dia e a segunda de 12 mil toneladas por dia. (Reuters
- 11.09.2008) 2 GDF-Suez revelou interesse em participar do leilão da hidrelétrica de Belo Monte A GDF-Suez revelou nesta quinta-feira (10/9) o interesse em participar do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11,1 mil MW), que acontecerá em setembro do ano que vem. O diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Gil Maranhão Neto, afirmou, no entanto, que serão necessárias algumas mudanças nas concorrências feitas pelo governo atualmente para atrair o setor privado. A empresa não deverá entrar sozinha nesta empreitada. Ele defende ainda a definição das regras de financiamento e tarifa antes da realização da concorrência. "Será um leilão específico, diferenciado", argumentou Maranhão. (Brasil Energia - 10.09.2008) 3 Revisão tarifária: Chesp terá efeito médio provisório de -3,62% A Aneel
aprovou o índice de revisão tarifária provisório da Chesp, que entra em
vigor a partir da próxima sexta-feira, 12 de setembro. Os consumidores
perceberão efeito médio de - 3,62% até que a Celg (GO), supridora da concessionária,
regularize a situação de inadimplência com a Aneel realizando o pagamento
de encargos setoriais. Os clientes de baixa e alta tensões perceberão
efeitos médios de -1,84% e -13,65%, respectivamente. Após a regularização,
o efeito médio será de -0,51%, o que representa índices de 1,22%, para
consumidores de baixa tensão, e de -10,30% para clientes de alta tensão.
A Aneel publicará despacho no Diário Oficial da União com a nova data
para aplicação da nova tarifação. (CanalEnergia - 10.09.2008) 4
Ecoenergy opera hoje usina eólica no Ceará 5 GDF Suez aguarda sinal verde do Brasil para fechar compra da Econergy A GDF Suez
está aguardando apenas o sinal verde de agentes brasileiros para concluir
a aquisição da Econergy International. O negócio recebeu o aval incondicional
de acionistas detentores de 97% do capital social da Econergy. Segundo
Gil Maranhão, diretor de Desenvolvimento de Negócios e Comunicação da
GDF Suez no Brasil, a empresa está esperando autorizações da Aneel, do
BNDES e da Eletrobrás. Maranhão não acredita que haja problemas na aprovação
do negócio no Brasil. Segundo o diretor, a absorção dos ativos no Brasil
e em outros países da América Latina - um projeto eólico na Costa Rica
e dois no México - será feita caso a caso. (CanalEnergia - 10.09.2008)
6 ERSA inicia operação da Irani A Empresa
de Investimento em Energias Renováveis (ERSA), conforme autorização da
Aneel, iniciou, hoje, a operação da PCH Alto Irani, localizada em Arvoredo
(SC). A PCH, com potência de 21,0 MW, assinou com a Eletrobrás um contrato
por um prazo de 20 anos, no âmbito do Proinfa (Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica). A PCH é a segunda usina da companhia
a entrar em operação e gerará anualmente cerca de 115 mil MWh no Sistema
Interligado Nacional. A energia gerada antes do início de vigência do
contrato será liquidada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
(Jornal do Brasil - 10.09.2008) No pregão
do dia 10-09-2008, o IBOVESPA fechou a 49.633,16 pontos, representando
uma alta de 2,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,24
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,34%, fechando a 16.248,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,57 ON e R$ 22,60 PNB, baixa de
2,92% e alta de 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-09-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,05 as ações ON, baixa de 1,96% em relação ao dia
anterior e R$ 22,22 as ações PNB, baixa de 1,68% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 11.09.2008)
Leilões 1 Garantia física para hidrelétricas do A-5 A EPE divulgou
os valores das garantias físicas das hidrelétricas que participarão do
leilão de energia nova A-5, previsto para 30 de setembro. O cálculo das
garantias das usinas Baixo Iguaçu (350 MW), Cambuci (50 MW) e Barra do
Pomba (80 MW) foi realizado de acordo com as diretrizes vigentes, compreendendo
o critério de otimização da expansão do sistema elétrico assegurada pela
igualdade entre os custos marginais médios anuais e o custo marginal de
expansão. A hidrelétrica de Baixo Iguaçu, que será instalada no rio Iguaçu
(PR), terá energia firme de 168,6 MW médios e garantia firme total de
172,8 MW médios. A usina Barra do Pomba terá energia firme de 49,1 MW
médios e garantia firme total de 50,3 MW médios. A usina de Cambuci terá
energia firme de 33,2 MW médios e garantia firme de 34 MW médios. As duas
últimas hidrelétricas serão instaladas no rio Paraíba do Sul, no Rio de
Janeiro. O cálculo das garantias físicas das PCHs e térmicas que participarão
da concorrência será apresentado em outra nota técnica. (Brasil Energia
- 10.09.2008) O TCU aprovou nesta quarta-feira (10/09) o primeiro estágio do edital do leilão de linhas de transmissão das hidrelétricas do rio Madeira (6.450 MW) com ressalvas. O Tribunal determinou que a Aneel divulgue o resultado da audiência pública realizada para elaboração do documento e adote o procedimento em outras concorrências que venha a promover. O TCU também recomendou a implementação de medidas que incluem a conclusão de banco de dados referentes a obras e equipamentos de transmissão e a revisão do valor dos investimentos do leilão. O edital da concorrência está na pauta da reunião extraordinária da agência, que será realizada nessa quinta-feira (11/09). (Brasil Energia - 10.09.2008) 3 Leilão tem oferta de 5 mil MW para entrega em 2011 A Aneel
divulgou ontem que 64 empreendimentos aportaram garantias financeiras
para participar do leilão de energia nova que acontece na próxima semana.
Quase 200 estavam habilitadas para participar. O leilão de A-3, que significa
que a energia deve ser entregue a partir de 2011, terá a oferta de pouco
mais de cinco mil megawatts médios. É de praxe que esse número caia drasticamente
no resultado final do leilão. Mas qualquer energia que seja negociada,
na semana que vem, vai aliviar a estreita relação entre oferta e demanda
prevista para 2011. (Valor Econômico - 11.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,56% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 63,56%, apresentando
queda de 0,32% em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de
Furnas atinge 81,52% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,79% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,35% em relação à medição do dia 08 de setembro, com 58,79% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36,57% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.09.2008) 3 NE apresenta 61,23% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,39% em relação à medição do dia 08 de setembro, o Nordeste
está com 61,23% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 47,54% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2008)
4 Norte tem 58,06% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 58,06% com variação de -0,67%
em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
56,61% do volume de armazenamento. (ONS - 11.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Novo incidente provoca redução de 50% no envio de gás boliviano ao Brasil Um novo incidente em um gasoduto boliviano provocou nessa quinta-feira a redução para pelo menos metade do volume normal no envio de gás natural ao Brasil, informou o consórcio operador do sistema de transporte do gás. O Transierra, consórcio do qual participa a Petrobras, afirmou em um comunicado que "durante a noite/madrugada uma válvula de segurança (...) foi manipulada, gerando a interrupção total do serviço pelo (gasoduto) GASYRG". Esse gasoduto transportava 14 milhões de metros cúbicos diários e sofreu na quarta-feira uma redução de 3 milhões de metros cúbicos após outro incidente atribuído pelo governo a manifestantes de oposição. Na quarta-feira, o governo brasileiro anunciou medidas para evitar falta de gás após "atentado" em gasoduto na Bolívia. (O Globo Online - 11.09.2008) 2 Assessor da Presidência da República considera grave a crise na Bolívia O assessor
especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia,
classificou de grave e instável a situação na Bolívia. Segundo ele, a
explosão de parte de um gasoduto no vizinho não deve comprometer o abastecimento
de gás no Brasil. Garcia conversou com o vice-presidente do vizinho, Álvaro
García Linera, para saber sobre os acontecimentos. Ele também recebeu
o ministro das Finanças da Bolívia, Luiz Alberto Arse, no Palácio do Planalto.
"Eu diria que a situação é grave. Houve invasão de prédios públicos, atentados
terroristas. Não há uma situação de normalidade, isso não é normal. As
informações que o vice -presidente me deu são de que as coisas vão se
normalizar", disse o assessor. (Agência Brasil - 10.09.2008) 3 Brasil só deve ser afetado com redução do gás da Bolívia daqui a 48 horas, diz embaixador A redução
do fornecimento de gás da Bolívia para o Brasil só deverá ser sentida
em 48 horas, segundo o embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Araújo.
De acordo com o embaixador, como o gasoduto está compressado, a diminuição
do fornecimento só será sentida em dois dias. Frederico Araújo disse que
não sabe quando o abastecimento será normalizado, mas foi informado pelas
autoridades bolivianas que os técnicos da YPFB, estatal de petróleo do
país, já estão trabalhando para recuperar a válvula danificada. (Agência
Brasil - 10.09.2008) 4 Petrobras prepara plano B para falta de gás boliviano A Petrobras
está adotando medidas operacionais previstas em seu plano de contingência
para reduzir o impacto das ações de manifestantes bolivianos quanto ao
abastecimento de gás natural no Brasil. A informação foi transmitida pela
empresa na noite desta quarta-feira (10/09), quando confirmou que uma
válvula de segurança do gasoduto Transierra, que supre o Gasoduto Brasil
- Bolívia, na região de Yacuiba, naquele país, foi bloqueada por manifestantes
e teve suas funções suspensas. (Setorial News - 10.09.2008) 5 Gasoduto começa a operar em 1 ano O gasoduto Urucu-Coari-Manaus (AM) deve ser concluído mais de um ano e meio depois do previsto inicialmente. A obra de 670 quilômetros de extensão foi iniciada em junho de 2006, com previsão de entrega para março de 2008. Em entrevista coletiva realizada em Manaus sobre a obra, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, anunciou que o gasoduto deve entrar em operação até setembro de 2009, com custos totais de R$ 3,5 bilhões. A estatal atribui o atraso às dificuldades características daquela região, seja o excesso de chuvas que atrapalha as obras, seja o acesso mais complicado por questões ambientais. (Jornal do Commercio - 11.09.2008) 6 UTE Jesus Soares em operação A Aneel autorizou a operação comercial da térmica Jesus Soares Pereira (ex-Vale do Açu) nesta quarta-feira (10/09). A usina tem capacidade instalada de 368 MW, mas a potência efetiva é de 183,9 MW. A térmica pertence à Termoaçu e fica na cidade de Alto Rodrigues, no estado do Rio Grande do Norte. A usina é movida a gás natural e atuará como produtora independente de energia. (Brasil Energia - 10.09.2008) 7 Cresce geração de energia com bagaço de cana A geração de energia através do uso do bagaço da cana-de-açúcar nas usinas de açúcar e álcool é um mercado em franca expansão. "O mercado de energia paralela, fora da rede, está aquecido", diz a gerente de marketing da Equipalcool, Alessandra Bernuzzi. "São termoelétricas próprias." De acordo com a gerente, as expectativas para o crescimento desse setor são boas. Ela conta que isso se deve ao fato de muitos investidores novos entrarem nesse segmento, mas sem o conhecimento do mercado. (Jornal do Brasil - 10.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale diz que negociação do minério é para 2009 Um dia depois
de a Vale admitir estar negociando um aumento de preços contratuais do
minério de ferro com seus clientes na Ásia, o presidente da empresa disse
que as negociações são para os contratos de 2009. "É tudo para o ano que
vem", disse Roger Agnelli. Já segundo clientes da Vale na Ásia, as negociações
seriam para um reajuste suplementar aos contratos deste ano.A assessoria
de imprensa da Vale afirmou depois que não poderia comentar imediatamente
a declaração de Agnelli. Segundo a companhia, os preços para os clientes
asiáticos são inferiores aos praticados para os clientes da Europa em
11% a 11,5%, dependendo do tipo do minério. (Folha de São Paulo - 11.09.2008)
2 Trading brasileira abre mercado de autopeças no Egito A trading
brasileira General Products começou a exportar autopeças para o Egito
este ano. Até o final do mês, a empresa deverá embarcar US$ 90 mil em
produtos para três companhias do país árabe. Este vai ser o segundo embarque
para uma delas, que já dobrou o pedido em relação ao primeiro, realizado
em abril. As autopeças enviadas são para veículos pesados, como ônibus
e caminhões das marcas Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen. (DCI - 11.09.2008)
3 Diretor garante que a MMX não será vendida O diretor-geral
da MMX Mineração e Metálicos, Joaquim Martino, disse ontem que não vê
sua empresa como alvo de uma possível aquisição."Nós somos uma empresa
de mineração que presta atenção em todos os ativos e todas as oportunidades,
tanto de compra quanto de venda, mas eu não acredito que a MMX seja um
ativo passível de venda", disse Martino em entrevista concedida em Belo
Horizonte. Segundo o diretor-geral da empresa, a MMX também não está interessada
em apresentar propostas pela Namisa, divisão de extração de minério de
ferro da CSN, que está recebendo ofertas. (DCI - 11.09.2008)
Economia Brasileira 1 1º semestre deve garantir PIB de 5% no ano Puxado por investimentos recordes, pela agropecuária e por forte aceleração dos gastos públicos, o PIB do segundo trimestre do ano surpreendeu positivamente e cresceu 6,1% sobre igual período de 2007. A aceleração em relação ao primeiro trimestre do ano foi de 1,6%. O resultado levou a uma revisão geral de expectativas, apesar da tendência de alta nos juros nos próximos meses, e praticamente garante um crescimento superior a 5% em 2008. Os investimentos do setor produtivo, que garantem a oferta futura de bens e serviços e reduzem pressões inflacionárias, foram novamente o carro-chefe do crescimento: subiram 16,2% no trimestre e atingiram o maior patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 1996. (Folha de São Paulo - 11.09.2008) 2 Governos antecipam gastos e inflam PIB Em ano de eleições, os governos federal, estaduais e municipais anteciparam gastos no primeiro semestre deste ano e contribuíram para o ritmo maior de crescimento da economia. No segundo trimestre, o consumo do governo cresceu 5,3% em relação a igual período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre, a alta foi de 0,3%. "Estados e municípios anteciparam as despesas em razão das limitações de gastos no segundo semestre por conta do ano eleitoral. Isso influenciou o resultado, os gastos do governo vinham crescendo em ritmo menor", afirmou Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. Entre os itens que entram nessa conta estão gastos com publicidade, aumentos de salários e contratações de funcionários. (Folha de São Paulo - 11.09.2008) 3
Mantega eleva previsão para a faixa de 5% para 5,5% no ano 4 Indústria paulista critica aumento de impostos sobre produtos e serviços O presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou ontem que o crescimento do PIB de 6,1% no
segundo trimestre ante o mesmo período de 2007 foi um bom resultado, mas
a nota negativa relativa às contas nacionais no trimestre passado foi
o crescimento da arrecadação de impostos sob produtos e serviços, que
aumentou 8,5% na mesma base de comparação. "A expansão dos impostos acima
do PIB mostra que estávamos certos no ano passado, quando defendemos o
fim da CPMF, pois foi a maior reforma tributária que o País já teve, com
uma redução de 1,5% do PIB. Os programas não foram parados e não houve
nenhuma catástrofe", avaliou. (DCI - 11.09.2008) 5 Setor industrial amplia investimento na produção Os investimentos
do setor produtivo voltaram a se destacar no resultado do PIB, repetindo
a tendência de trimestres passados. A alta de 16,2% foi a 18ª consecutiva
e recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Para o coordenador
de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, mais importante do que o
número em si tem sido a tendência dos últimos trimestres desse indicador.
"Há cinco trimestres os investimentos crescem entre 14% e 16%. Isso é
que é relevante", diz. Na contramão da maioria dos componentes do PIB,
o segundo trimestre de 2008 mostrou uma redução (de 7,3% no primeiro trimestre
para 4,8% agora) no crescimento da indústria de transformação. (Folha
de São Paulo - 11.09.2008) 6 Para indústria, demanda interna justifica mais recursos O setor industrial promete manter o investimento nos próximos meses. A indústria avalia que a forte demanda interna justifica a alocação de recursos para a construção civil e a compra de máquinas e equipamentos para melhorar a performance industrial. A participação do investimento no PIB no 2º trimestre foi de 18,7%, a maior fatia em igual trimestre desde 1995. Na ocasião, a participação da FBCF no PIB foi de 19,8%. Para os integrantes do Conselho Superior da Fiesp, reunidos ontem em São Paulo, o desempenho do PIB e do investimento deve ser mantido."Muito bom", reagiu Roger Agnelli, presidente da Vale, ao saber do resultado do segundo trimestre. (Folha de São Paulo - 11.09.2008) 7
Indústria e varejo prevêem desaceleração 8 Consumo das famílias tem expansão de 6,7% no 2º tri O consumo
das famílias se manteve aquecido e registrou alta de 6,7% no segundo trimestre
em relação a igual período do ano passado. Esse é o 19º trimestre seguido
de expansão nessa base de comparação. Segundo analistas, a perspectiva
é que nos próximos trimestres o consumo já comece a dar sinais de desaceleração
por conta da alta de juros promovida pelo BC desde maio. Em relação ao
primeiro trimestre, a alta no consumo das famílias foi de 1%. "O consumo
tem se mantido em ritmo acelerado desde o ano passado. Ele está crescendo
acima do PIB", afirma Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais
do IBGE. Para o instituto, a expansão do consumo foi motivada principalmente
pelo aumento da massa salarial. (Folha de São Paulo - 11.09.2008) 9 Exportações se recuperam e crescem 8,5% As exportações
recuperaram-se no segundo trimestre de 2008, contribuindo para reduzir
a necessidade de financiamento da economia brasileira no período, que
atingiu R$ 14,27 bilhões, inferior aos R$ 20,1 bilhões do primeiro trimestre.
Em relação ao primeiro trimestre de 2007, porém (a comparação que o IBGE
considera válida), houve piora de US$ 14,9 bilhões, já que naquele período
o País teve capacidade de financiamento de R$ 600 milhões. Comparadas
ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal, as exportações de
bens e serviços cresceram 8,5% no segundo trimestre e as importações,
8,4%. Ante o mesmo trimestre do ano passado, as exportações cresceram
5,1%. (O Estado de São Paulo - 11.09.2008) 10 Empresários e trabalhadores criticam decisão do Copom Entidades
ligadas a trabalhadores e a empresários criticaram ontem (10) a decisão
do Copom de elevar em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da
economia nacional, a Selic. A Fiesp afirmou em nota que aumentar a taxa
Selic para 13,75% ao ano é um "grave erro", cometido repetitivamente.
"Errar é humano. Mas persistir no erro é burrice", criticou a entidade,
em nota enviada à imprensa. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmou
que o Copom quer "frear o ritmo de expansão do crescimento e sufocar um
ciclo de desenvolvimento sustentável". A Força Sindical informou em nota
que o aumento dos juros é "colossal, inoportuno e inconveniente". (Agência
Brasil - 10.09.2008) O dólar
comercial apresentava elevação de 1,28% minutos atrás, saindo a R$ 1,809
na compra e a R$ 1,811 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,807. No mercado
futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F aumentavam 1,08%,
a R$ 1,819. Ontem, o dólar comercial subiu 0,90%, a R$ 1,786 a compra
e R$ 1,788 na venda. (Valor Online - 11.09.2008)
Internacional 1 Grupos da oposição na Bolívia cortam envio de gás para Argentina Grupos civis
da oposição ao presidente Evo Morales cortaram nessa quarta-feira o envio
de gás natural à Argentina e parcialmente o abastecimento ao Brasil ao
ocupar forçadamente um gasoduto, informou um executivo da empresa Chaco.
O gasoduto de Vuelta Grande, que produz diariamente 2,3 milhões de m3
de gás que é despachado para Argentina e saldos flutuantes ao Brasil,
país que consome 31 milhões de m3, parou operações para proteger a integridade
do pessoal, disse o executivo. Os grupos rebeldes que se opõem à Constituição
proposta pelo governo e reclamam ao presidente Evo Morales a devolução
aos nove departamentos de fundos públicos, já tentaram parar na terça
as exportações de gás ao Brasil, tomando um prédio da firma Transierra
(sudeste), administrada pela brasileira Petrobras, a francesa Total e
a boliviana Andina. O governo respondeu que está em curso um "golpe civil-prefectural"
que, inclusive, tem o objetivo de provocar uma guerra civil. (El Nacional
- Venezuela - 11.09.2008) 2 Gás da Bolívia poderia assumir mais exportações A nova Estratégia
Boliviana de Hidrocarbonetos (EBH), entregue ao presidente Evo Morales
pelo ministro aposentado do ramo, Carlos Villegas, calcula que o país
acumulará no período 2007-2026 uma reserva de mais de 18 trilhões de pés
cúbicos de gás, que permitirão assumir novos contratos de exportação.
(Portafolio - Colômbia - 11.09.20008) 3 Equador analisa oferta da Odebrecht O Equador está analisando uma oferta da Odebrecht para finalizar uma disputa sobre reembolso por danos em uma hidroelétrica que levou o governo a ameaçar cancelar o acordo multimilionário com a empresa brasileira. O Equador enviou tropas nesta quarta-feira para fortalecer a segurança da instalação estatal onde funcionários da Odebrecht estão trabalhando para realizar os reparos. O Equador afirmou que a empresa precisa compensar pela perda de energia após a planta de San Francisco, construída por ela no ano passado, ter sido fechada em junho por causa de danos nas máquinas. (Reuters - 10.09.2008) 4
Endesa apresenta recurso de proteção por cessão de obras em Coronel 5 Governo chileno envia ao Congresso projeto de incorporação do GNL Chegou ontem
na Câmara de Deputados um projeto de lei que incorpora o GNL à operação
do Fundo de Estabilização de Preços de Combustíveis (FEPCO), um compromisso
adquirido pelo governo durante o processamento da lei que injetou US$
1.000 milhões no fundo. O ministro de Energia do Chile, Marcelo Tokman,
explicou que a iniciativa legal cria um mecanismo de equilíbrio para o
preço do GNL, de maneira que este combustível receba um crédito ou pague
um imposto de igual valor, em termos de energia, que se aplica ao combustível
de menor preço entre o diesel ou o gás liquefeito de petróleo. (Economía
y Negócios - 10.09.2008) 6 Iberdrola mantém a proposta de compra da elétrica americana Energy East A Iberdrola
anunciou que aceita as exigências do Estado de Nova York e mantém a proposta
de compra da elétrica americana Energy East, por US$ 4,6 bilhões. A comissão
de energia estadual quer que a elétrica espanhola venda as usinas de geração
de energia com combustível fóssil da Energy East. (Valor Econômico - 11.09.2008)
7 BID promove conferência e divulga ranking de eficiência energética nas Américas O BID vai
promover nos dias 15 e 16 de setembro, em parceria com os governos da
Alemanha e Suiça, a conferência "Eficiência Energética e Competitividade
na América Latina". Durante a conferência, o BID vai divulgar o relatório
"Como economizar US$ 36 bilhões - sem desligar as luzes", com um ranking
de eficiência energética na América Latina e com algumas alternativas
de como os países podem continuar a crescer, gerando menos impactos ambientais.
Para o BID, a eficiência energética é uma prioridade para vários governos
da América Latina e do Caribe porque querem manter taxas relevantes de
crescimento, em meio ao ignificativo aumento dos preços do petróleo e
a crescente preocupação com o aquecimento global. (CanalEnergia - 10.09.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LUDMER, Paulo. "Novas ciladas energéticas". DCI. São Paulo, 11 de setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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