l IFE: nº 2.343 - 10
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: "Ainda que a renovação seja onerosa, as geradoras manterão suas concessões", diz Nivalde As geradoras
de energia já sinalizaram ao MME que aceitam a proposta de renovação onerosa
das concessões de usinas que expiram a partir de 2015. Dada a falta de
brechas na lei que permitam a segunda prorrogação das outorgas, a associação
que representa as empresas começa a defender a concessão onerosa para
equilibrar os interesses daqueles que querem a renovação automática e
os que pretendem disputar as hidrelétricas em licitações após a devolução
dos ativos à União. Atualmente, um grupo de trabalho dentro do ministério
discute a questão da renovação das concessões do setor elétrico. O entendimento
das geradoras é que a renovação automática das concessões com os atuais
proprietários não é isonômica, na medida em que "não cria oportunidades
para aquisições das concessões que poderiam ser licitadas novamente",
como manifestou a Tractebel em reunião recente da Apine. Ainda assim,
o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde
de Castro, acredita ser pouco provável que as geradoras se arrisquem a
disputar os seus ativos em um novo leilão. "Ainda que a renovação seja
onerosa, as geradoras manterão suas concessões, o que irá garantir fluxo
de caixa estável, o acesso a financiamentos e a realização de investimentos",
diz o especialista. (Agência Estado - 04.09.2008) 2 Edison Lobão: governo ainda não tem solução para concessões O governo
federal ainda não encontrou uma solução para a questão das usinas hidrelétricas
cujas concessões vencem em 2015. Estão nessa situação as usinas Jupiá
e Ilha Solteira, da Cesp, e pelo menos 15 hidrelétricas do sistema Eletrobrás.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o grupo de trabalho
criado no ministério para discutir o tema ainda não concluiu os estudos.
Lobão reforçou que não foi fechado um acordo com o governo de São Paulo
em torno da renovação das concessões das usinas de Jupiá e Ilha Solteira.
(Jornal do Commercio - 10.09.2008) 3 Corumbá III já funcionará em 2009 O consórcio
responsável pela construção da usina hidroelétrica de Corumbá III anunciou
o início da geração de energia para fevereiro do ano que vem. A expectativa
é que, em abril, a usina já atinja a produção plena. Com o início dos
serviços, Brasília contará com uma reserva de energia extra de 15% do
consumo atual. O anúncio do início das gerações foi feito ontem de manhã
em apresentação ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e aos governadores
José Roberto Arruda, do DF, e Alcides Rodrigues, de Goiás. Os três fizeram
uma visita para vistoriar o andamento das obras. (Jornal do Brasil - 10.09.2008)
4
Abrage debate sustentabilidade empresarial em Florianópolis A Aneel
autorizou a operação comercial da primeira unidade geradora da PCH Varginha
Jelu (2MW), da empresa Hidrelétrica Jelu Ltda. A autorização foi publicada
nesta terça-feira (9/9) no Diário Oficial. A central fica no rio Braço
do Norte, no município de Anitápolis, Santa Catarina. Com a autorização,
a energia da usina deverá estar disponível no sistema a partir de hoje.
Em maio de 2007, a empresa havia sido multada em R$ 6,3 mil pela execução
de obras em desacordo com o projeto básico aprovado pela Aneel. (Brasil
Energia - 09.09.2008) 6 Entrevista com Edson Kuramoto, da Aben: "Expansão nuclear na matriz energética brasileira" A energia
nuclear voltou a pauta das discussões brasileiras, principalmente após
a aprovação da retomada da construção de Angra 3 e o anúncio do governo
de que poderão ser construídas outras quatro usinas nucleares no país,
de 1 mil MW cada. Atualmente, as usinas nucleares são responsáveis por
50% da energia consumida no Rio de Janeiro e 3% do total gerado no país.
De acordo com o diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Energia
Nuclear, Edson Kuramoto, em entrevista à Agência CanalEnergia a energia
nuclear será imprescindível para matriz energética brasileira, por ser
uma fonte competitiva e que produz energia limpa. Para ler o texto na
íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 10.09.2008)
Empresas 1 Aneel propõe revisão média de 3,14% nas tarifas da Light A Aneel
aprovou ontem a proposta de revisão tarifária da Light Serviços de Eletricidade,
que atende 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro e fornece energia
a 3,8 milhões de unidades consumidoras. O aumento médio será de 3,14%.
Para os consumidores que recebem energia em alta tensão, como as indústrias,
a proposta da agência é de um aumento de 5,38% e, para os consumidores
de baixa tensão, como comércio e residências, de 1,82%. O índice definitivo
será fixado até 7 de novembro, quando será aplicado o reajuste. Até lá,
a proposta ficará em consulta pública. No dia 10 de outubro, no Rio de
Janeiro, será realizada uma audiência pública para discutir os índices.
As propostas de aumento referem-se à revisão tarifária que ocorre a cada
quatro anos e que serve para reequilibrar os custos das distribuidoras
com os reajustes já concedidos. (DCI - 10.09.2008) 2 Celg-D terá reajuste anual médio de 7,87% nas tarifas A Aneel aprovou na terça-feira, 09/09, o reajuste tarifário anual médio de 7,87% da Celg-D. Segundo a Aneel, o índice representa efeito médio de 10,41% para os consumidores. Entretanto, a agência decidiu que o índice entrará em vigor somente após a empresa regularizar sua situação financeira, já que encontra-se inadimplente com o pagamento de diversos encargos setoriais. O reajuste estava previsto para entrar em vigor na sexta-feira, 12. Os consumidores de baixa e alta tensões terão, respectivamente, reajustes de 11,04% e 8,92%. As classes A1, A2 e A3 terão índices de 4,19%, 6,41% e 7,59%, respectivamente. Para os consumidores A3a e A4, os reajustes serão de 9,32% e 9,22%, respectivamente. A publicação dos valores será feita no D.O.U. após a comprovação da quitação da dívida dos encargos setoriais. (Canal Energia - 09.09.2008) 3 Energias do Brasil e Rede Energia concluem troca de ativos nas próximas semanas A Energias
do Brasil e a Rede Energia vão concluir a troca de ativos fechada, recentemente,
nas próximas semanas. Com a conclusão do negócio, a EDB ficará com a UHE
Lajeado e o grupo Rede, com a distribuidora Enersul (MS). O negócio está
inserido dentro da estratégia da Energias do Brasil de equilibrar o portfólio
entre distribuição e geração. De acordo com António Pita de Abreu, presidente
da Energias do Brasil, o ideal é chegar a uma divisão de 50%-50%, contra
os atuais 65% da distribuição e 35% da geração. (Canal Energia - 09.09.2008)
4
Chesf vende para o mercado livre 5 CEEE investirá mais de R$ 14 mi em subestação A CEEE investirá
mais de R$ 14 milhões na adequação da subestação Guarita, unidade que
será necessária para conexão da SE Foz do Chapecó, através da linha de
transmissão Guarita-Foz do Chapecó. Atualmente, a SE Guarita tem uma configuração
barra simples em 230 kV. O objetivo da empresa é mudar a configuração
para barra principal e transferência (BPT). As mudanças na subestação
devem ocorrer em 25 meses, já que a operação da hidrelétrica Foz do Chapecó
(855 MW) está prevista para agosto de 2010. A Aneel aprovou a realização
das adequações nesta terça-feira (9/09), durante reunião colegiada da
diretoria, e determinou Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 2,4 milhões.
Além desse valor, deverá ser aplicado um adicional de 2,7% às parcelas
da RAP, referente à prorrogação da quota anual da Reserva Global de Reversão
(RGR), com validade até o final de 2010. (Brasil Energia - 09.09.2008)
6 Copel conclui obras da subestação São Cristóvão A Copel
deverá concluir em seis meses as obras da subestação São Cristóvão (138
kV/13,8 kV), em Cascavel, no Paraná. O empreendimento está orçado em R$
21,3 milhões, sendo R$ 17 milhões para a construção da subestação e R$
4,3 milhões para a implantação das linhas de transmissão, que irão conectar
a nova unidade ao sistema da empresa. A obra gerou cerca de 50 empregos
diretos e integra o programa de expansão e reforço do sistema transmissão
da Copel, cuja meta é instalar mais 1,2 mil MVA de potência em subestações
e construir 300 km de novas LTs em todo o estado durante os próximos dois
anos. (Brasil Energia - 09.09.2008) A Aneel
aprovou nesta terça-feira (9/09), durante reunião colegiada da diretoria,
obras de reforço da LT Sul-Baixada Santista (345 kV), de propriedade da
Cteep. A empresa investirá R$ 31,1 milhões nas novas instalações, com
Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 5,3 milhões. O investimento prevê
a construção de uma nova linha de transmissão com 15 km de extensão em
circuito duplo, que interligará a subestação Sul à SE Embu Guaçu. A Cteep
também vai substituir 6,3 km de cabos e instalará dois módulos de entrada
de linha para a LT Sul-Baixada Santista. As obras deverão ser realizadas
em um período de 29 meses. (Brasil Energia - 09.09.2008) 8 Energia do Brasil aposta na energia eólica A Energia do Brasil, grupo que este ano criou uma empresa específica para a produção de energia renováveis - a Enernova -, diz não estar preocupada com críticas negativas de especialistas do setor a respeito de sua estratégia de investir em uma fonte convencional. Para o futuro próximo, a holding promete desenvolver no Brasil o que o grupo tem de melhor na Europa: a geração de eletricidade a partir da força dos ventos. Para isso, não faltam projetos na gaveta da subsidiária brasileira, que ainda aguardam o momento certo para serem colocados em prática. "Nossa caixa (de projetos de energia eólica) está estufada", diz Henriques. A decisão da companhia em apostar pesado no segmento de energias renováveis vem apoiada pela grande experiência adquirida pelo seu controlador, o grupo português Energias de Portugal (EDP), hoje o quarto maior produtor mundial de energia eólica, com turbinas espalhadas pelo mundo que juntas geram 3,6 GW. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008) 9 Impsa quer 300 MW em leilão eólico A Impsa planeja incluir 300 MW em parques eólicos no primeiro leilão de energia da fonte energética, previsto para ser realizado no primeiro semestre de 2009. Embora ainda não esteja definido o local dos projetos, tudo indica que seja no Ceará, onde a empresa argentina possui 500 MW em estudo. A aposta no leilão faz parte da estratégia da empresa de oferecer anualmente 300 MW novos de fonte eólica, nos próximos dez anos no país. A partir de 2010, a fábrica poderá atender aos novos projetos da companhia, além de demandas de outras empresas. O objetivo da Impsa é verticalizar a produção de conjuntos aerogeradores, incluindo as pás e as torres, o que dará um diferencial competitivo à empresa nos leilões. (Brasil Energia - 09.09.2008) 10 Empresas investem em alternativas para gerar energia Ao mesmo
tempo em que elevam as vendas de cimento, as fabricantes ampliam também
a utilização do co-processamento de resíduos como forma de aproveitar
sobras industriais e produtos descartados para gerar energia a um custo
menor. O principal objeto utilizado são os pneus conseguidos, muitas vezes,
gratuitamente junto a prefeituras e empresas que precisam eliminá-los.
A tonelada do combustível originalmente usado, o coque de petróleo, custa
R$ 250 e é suscetível à cotação da commodity que já chegou a custar US$
15 por tonelada. As empresas já substituem, em média, 15% de seu combustível,
proporção que pode chegar a 30%. O co-processamento teve início na década
de 70 em países como Canadá e França. No Brasil, chegou em 1991. Desde
então, foram processadas 4,5 milhões de toneladas de resíduos, sendo 1
milhão apenas no ano passado. Em 2008, prevê o gerente de tecnologia da
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Yushiro Kihara, deve
chegar a 1,2 milhão. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008)
Leilões 1 Leilão de eólicas deve acontecer no primeiro semestre de 2009 O governo
trabalha com a possibilidade de realizar um leilão de energia eólica no
primeiro semestre de 2009. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, se
reunirá nos próximos dias com agentes do segmento para discutir a situação
do segmento. A EPE está formatando uma modelagem satisfatória para viabilizar
a fonte. Contudo, a energia eólica enfrenta uma série de adversidades
no país lideradas, principalmente, pelo alto preço do insumo e a falta
de fornecedores nacionais de equipamentos. A modicidade tarifária, um
dos pilares do marco regulatório do setor, será levada em conta na formatação
do leilão, salientou Márcio Zimmermann, secretário-executivo do MME. (Canal
Energia - 09.09.2008) 2 EPE divulga valores de garantia física de hidrelétricas do leilão A-5 A EPE disponibilizou na semana passada em sua página na internet uma nota técnica que descreve o cálculo da garantia física dos aproveitamentos hidrelétricos cadastrados para participarem do leilão de energia nova A-5, previsto para acontecer no próximo dia 30 de setembro. Segundo a EPE, o cálculo da garantia física das hidrelétricas Baixo Iguaçu (PR, 350 MW), Cambuci (RJ, 50 MW) e Barra do Pomba (RJ, 80 MW) foi realizado de acordo com a metodologia estabelecida na Portaria MME n° 258/2008. A nota técnica mostra que Baixo Iguaçu terá energia firme de 168,6 MWmed e garantia firme total de 172,8 MWmed. Já Barra do Pomba terá energia firme de 49,1 MWmed e garantia firme total de 50,3 MW, enquanto Cambuci terá energia firme de 33,2 MWmed e garantia firme de 34 MW. (Canal Energia - 10.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula assina decreto instituindo datas fixas para horário de verão O presidente
Lula assinou decreto em que institui datas fixas para o início e o fim
do horário de verão. De acordo com o decreto, o horário de verão começará
a partir de zero hora do terceiro domingo de outubro (19) de cada ano
até zero hora do terceiro domingo de fevereiro (15) do ano seguinte. Se
a data final do horário de verão coincidir com o domingo de carnaval,
o prazo final será estendido para o domingo seguinte, conforme o decreto
publicado ontem (09) no DO. A previsão ONS é de uma redução de 4% a 5%
no consumo de energia elétrica no horário de pico, o que representa economia
de aproximadamente 2 mil MW. (Jornal do Brasil - 09.09.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,8% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 63,8%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 7 de setembro. A usina de Furnas atinge 81,9% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,1% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no
nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de setembro, com
59,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 34,6%
de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.09.2008) 4 NE apresenta 61,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 7 de setembro, o Nordeste está
com 61,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 48,0% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2008) 5 Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 58,7% com variação negativa de
0,6% em relação à medição do dia 7 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 57,4% do volume de armazenamento. (ONS - 08.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Protesto na Bolívia quase corta gás para o Brasil Um grupo de manifestantes contrários ao governo do presidente da Bolívia, Evo Morales, invadiu ontem uma instalação do gasoduto que leva gás ao Brasil e à Argentina e conseguiu desregular uma das válvulas que controlam o fluxo do combustível. O fornecimento para o Brasil não foi comprometido, mas deixou autoridades brasileiras preocupas. Segundo uma fonte, a Petrobras teme que seja questão de tempo até que algum trecho do duto seja danificado pelos manifestantes. (Valor Econômico - 10.09.2008) 2 INB se prepara para fornecer urânio e atender 11 usinas O Comitê
de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro ainda discute os passos
da nova política nuclear do País, mas a empresa INB já se prepara para
atender a demanda total das 11 plantas, as duas unidades de Angra em operação,
a recém-retomada Angra 3 e mais oito, previstas no PNE 2030. Para isso,
a empresa já tem destinados cerca de US$ 450 milhões. Entre US$ 40 milhões
e US$ 50 milhões para duplicar a produção da jazida de Caetité (BA) e
o restante para construir o novo pólo em Santa Quitéria (CE), cujo acordo
de exploração foi assinado semana passada. (DCI - 10.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale tenta reajustar preço do minério já de olho nas negociações de 2009 As notícias
de que a Vale está negociando um segundo reajuste de preços do minério
de ferro com seus clientes asiáticos voltaram com força ontem. A companhia
acabou reconhecendo, em comunicado à CVM, que busca uma "convergência
de preços de referência" do produto vendido na Ásia para o mesmo nível
de preço praticado junto a seus clientes europeus, mais caro entre 11%
a 11,5%. Se tiver sucesso no ajuste, a Vale terá um acréscimo de faturamento
inferior a 3% de sua receita total de US$ 34,481 bilhões, acumulada no
período de doze meses encerrado em 30 de junho. (Valor Econômico - 10.09.2008
2 Proposta de novo código para minérios sai até novembro Após meses
de negociações, o MME deve encaminhar para a Casa Civil, entre o fim de
outubro e o começo de novembro, a proposta de um novo Código de Mineração,
que deverá substituir a legislação atual, elaborada na década de 60 e
tida como ultrapassada por ministros e representantes da iniciativa privada.
A grande novidade da nova lei deve ser a definição de prazos para a exploração
dos recursos minerais, o que pode resultar em aumento da oferta de fertilizantes
no mercado interno. A escassez de insumos agrícolas, que hoje são importados,
é um dos fatores que pode impedir a expansão da produção agrícola, argumentam
os defensores da mudança na lei. (DCI - 10.09.2008) 3 Mineração eleva meta de aportes para US$ 57 bi O Instituto
Brasileiro de Mineração anunciou, ontem, revisão de seus cálculos de investimentos
em mineração no Brasil para os próximos quatro anos, de US$ 42 bilhões
para US$ 57 bilhões. Essa é a quinta revisão do Ibram, em menos de dois
anos, do balanço de investimento em expansão da produção mineral no País.
O principal mineral no rol das prioridades de investimento é o minério
de ferro, seguido do níquel e alumina. De acordo com o professor da Universidade
de Uberaba e especialista em mineração, Germano Mendes de Paula, grande
parte dos investimentos deve ser direcionada para atender o mercado externo.
(DCI - 10.09.2008) 4 VW cede e termina a greve no Paraná A greve
dos metalúrgicos das montadoras paranaenses foi encerrada ontem no final
da tarde com o fim do movimento na última fábrica que se encontrava parada
- a Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital.
Em assembléia, os cerca de 4 mil trabalhadores da Volkswagen aprovaram
por unanimidade nova proposta apresentada da direção da fábrica - no total
o reajuste salarial é de 11% a ser aplicado a partir de novembro. (Gazeta
Mercantil - 10.09.2008) 5 Brasil ainda é atrativo para as montadoras Apenas alguns
anos atrás, a maior parte da indústria automotiva do Brasil sofria prejuízos
e promovia demissões, tentando se reestruturar para um enorme mercado
que parecia nunca pronto para decolar. Recentemente, as empresas adicionaram
turnos de produção e estão gastando bilhões de dólares para aumentar capacidade
e atender à demanda do País, que sustenta o maior ciclo de crescimento
econômico em décadas. Após três anos de intensa expansão, o mercado brasileiro
de automóveis mostra alguns sinais de enfraquecimento, à medida que o
aumento dos juros começa a afetar a demanda dos consumidores. Mas analistas
e integrantes do setor dizem que a desaceleração não deve evoluir para
uma crise porque ainda há muita demanda reprimida. Isso torna o Brasil
um mercado crucial para o setor automotivo global. (Gazeta Mercantil -
10.09.2008)
Economia Brasileira 1 BC tem ganho de R$ 15 bi com variação cambial A alta do dólar rendeu ganhos de R$ 15,1 bilhões ao Banco Central no mês passado, graças ao impacto positivo que a desvalorização do real tem sobre suas operações cambiais. O resultado compensa parte dos R$ 44 bilhões de prejuízo do BC no primeiro semestre, quando o dólar estava em queda. Não é possível dizer, porém, se esses resultados vão se manter. Por um lado, a desvalorização do real pode ser passageira e o BC pode voltar aos prejuízos. Por outro, a manutenção do dólar em níveis elevados pode interromper tanto a acumulação de reservas quanto as operações de "swap reverso". (Folha de São Paulo - 10.09.2008) 2 Emprego na indústria tem maior alta desde 2002 O mercado de trabalho industrial registra, em 2008, o melhor desempenho desde 2002, primeiro ano-base de comparação após o início da série histórica, em 2001. De janeiro a julho de 2008, o emprego industrial cresceu 2,8% em relação a igual período no ano passado, informou o IBGE. O nível de emprego na indústria subiu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 0,7% em julho, na comparação com o mês anterior. Trata-se da maior variação mensal desde maio de 2004, quando havia sido constatado aumento de 1%. O crescimento no ano tem perfil generalizado -é espalhado nos locais e nos setores investigados. (Folha de São Paulo - 10.09.2008) 3
Ambiente de negócios no País é ruim, diz Banco Mundial 4 Inflação em SP acelera mais que o esperado Pressões
como cigarros e energia elétrica contrabalançaram uma maior queda dos
alimentos, fazendo a inflação ao consumidor em São Paulo acelerar mais
que o esperado no início de setembro. O IPC subiu 0,47 por cento na primeira
quadrissemana do mês, ante alta de 0,38 por cento no mês de agosto, informou
nesta quarta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação caíram 0,55
por cento na primeira quadrissemana, ante baixa de 0,49 por cento no mês
passado. A queda reflete principalmente os menores custos de carnes e
de produtos in natura, que vinham em alta nos últimos meses devido a problemas
de oferta. Há também um alívio vindo da desaceleração das commodities
agrícolas nos mercados internacionais. (Reuters - 10.09.2008) 5 IGP-M tem variação nula na 1ª medição de setembro, aponta FGV O IGP-M
apresentou variação nula na leitura inicial de setembro. Um mês antes,
teve queda de 0,01%. As informações foram apresentadas pela FGV. O indicador
aumentou 8,35% no acumulado do ano e subiu 12,19% nos últimos 12 meses.
Nesta parcial, o IPA, que representa 60% do índice geral, caiu 0,14%,
seguindo baixa de 0,24% no primeiro decêndio de agosto. O IPC, que responde
por 30% do IGP-M, abandonou o avanço de 0,07% na parcial de agosto e marcou
uma redução de 0,08% nesta medição. O INCC, representativo de 10% do indicador
total, subiu 1,17% no primeiro decêndio de setembro, menos do que o 1,40%
apurado em leitura correspondente do mês passado. O primeiro decêndio
do IGP-M de setembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do
mês de agosto. (Valor Econômico - 10.09.2008) 6 Inflação semanal sobe em cinco capitais A deflação nos alimentos perdeu o ritmo e levou a um cenário de inflação mais intensa no varejo em cinco das sete cidades pesquisadas pela FGV para cálculo do IPC-S. Entre as capitais, o destaque ficou por conta de São Paulo, cuja taxa, apurada pelo índice dobrou (de 0,13% para 0,26%) entre a última semana de agosto e a primeira semana de setembro.Além de São Paulo, outras quatro cidades apresentaram aceleração de preços: Brasília (de 0,22% para 0,23%); Porto Alegre (de -0,04% para 0,01%); Belo Horizonte (de 0,62% para 0,73%); e Rio de Janeiro (de 0,17% para 0,21%). Duas capitais tiveram recuo de preços: Recife (de -0,01% para -0,03%) e Salvador (de -0,13% para -0,33%).(Valor Econômico - 10.09.2008) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 16 mi de bolívares serão investidos no sistema elétrico boliviano O Governo
boliviano investirá 16 milhões de bolívares fortes para resolver os problemas
que o setor elétrico nacional apresenta na atualidade, assim informou
o ministro da Secretaria da Presidência, Héctor Rodríguez. Do Palácio
de Miraflores, o responsável por este despacho disse que os recursos servirão
para renovar o sistema que fornece eletricidade para o país. Por outro
lado, o ministro também divulgou o envio por parte do governo de dois
milhões de dólares para as autoridades do Haiti como colaboração para
resolver a situação que enfrenta esse país pela passagem do furacão Ike.
(El Nacional - 10.09.2008) 2 Ministério peruano fecha contrato com Kuntur para levar o gás pela rota andina Depois de
várias negociações o Ministério de Energia e Minas do Peru fechou o contrato
de concessão com Kuntur Transportadora de Gás para a construção do Gasoduto
Andino do Sul, informou Juan Valdivia, titular do setor. As negociações
se fecharam essa segunda e "já nos pusemos de acordo para que levem adiante
este projeto e agora vamos pedir ao presidente Alan García que nos autorize
com resolução suprema a firma do contrato de concessão", disse à agência
Andina. O gasoduto permitirá o transporte de gás natural desde o reservatório
de Camisea, em Cusco. (La República - 10.09.2008) 3 Equador solicita que brasileira Odebrecht conserte represa ou "saia do país" Equador deu um ultimato à empresa brasileira Odebrecht para que repare de imediatamente uma central hidrelétrica que construiu na zona andina o se "prepare para sair do país". A construtora deverá comprometer-se a consertar os danos na usina São Francisco, com capacidade de 350 MW, que deixou de funcionar há um mês, disse Jorge Glass, presidente do Fundo de Solidariedade, responsável pelo tema. "Se a Odebrecht não acatar todas as exigências, que não são dádivas para o Estado equatoriano, que se prepare para sair do país; porque todos os contratos que tem com o Estado se acabarão", afirmou o presidente a imprensa. (El Nacional - 10.09.2008) 4
Odebrecht quer perícia em usina do Equador 5 Nova tecnologia para térmica na Alemanha A Alstom
inaugura nesta terça-feira (9/9) uma usina piloto baseada na tecnologia
de oxi-combustão. A nova técnica é um processo de queima do carvão que
utiliza oxigênio para facilitar a captura e o armazenamento de CO2. A
primeira térmica a utilizar a tecnologia tem 30 MW de capacidade instalada
e fica na Alemanha. A principal vantagem da técnica é a possibilidade
de aplicação em novas e antigas usinas. (Brasil Energia- 09.09.2008) 6 FedEx com projeto da BP Solar A BP Solar
anunciou o início das operações do sistema de placas solares (269 kW)
que do centro de distribuição de fretamento da FedEx, em Fontana, na Califórnia
(EUA). Os 1.377 módulos utilizados pela BP cobrem 1935 m² do telhado do
centro e podem gerar 370,5 MWh, o que equivale a cerca de 54% da energia
necessária para o local. Esse é o segundo acordo no setor de energia solar
entre as duas companhias. (Brasil Energia - 09.09.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 KURAMOTO, Edson. "Expansão nuclear na matriz energética brasileira". Agência CanalEnergia. São Paulo, 09 de setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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