l

IFE: nº 2.343 - 10 de setembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: "Ainda que a renovação seja onerosa, as geradoras manterão suas concessões", diz Nivalde
2 Edison Lobão: governo ainda não tem solução para concessões
3 Corumbá III já funcionará em 2009
4 Abrage debate sustentabilidade empresarial em Florianópolis
5 PCH autorizada em SC
6 Entrevista com Edson Kuramoto, da Aben: "Expansão nuclear na matriz energética brasileira"

Empresas
1 Aneel propõe revisão média de 3,14% nas tarifas da Light
2 Celg-D terá reajuste anual médio de 7,87% nas tarifas
3 Energias do Brasil e Rede Energia concluem troca de ativos nas próximas semanas
4 Chesf vende para o mercado livre
5 CEEE investirá mais de R$ 14 mi em subestação
6 Copel conclui obras da subestação São Cristóvão
7 Cteep reforça transmissão
8 Energia do Brasil aposta na energia eólica

9 Impsa quer 300 MW em leilão eólico

10 Empresas investem em alternativas para gerar energia

Leilões
1 Leilão de eólicas deve acontecer no primeiro semestre de 2009
2 EPE divulga valores de garantia física de hidrelétricas do leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Lula assina decreto instituindo datas fixas para horário de verão
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,1%

4 NE apresenta 61,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Protesto na Bolívia quase corta gás para o Brasil
2 INB se prepara para fornecer urânio e atender 11 usinas

Grandes Consumidores
1 Vale tenta reajustar preço do minério já de olho nas negociações de 2009
2 Proposta de novo código para minérios sai até novembro
3 Mineração eleva meta de aportes para US$ 57 bi
4 VW cede e termina a greve no Paraná
5 Brasil ainda é atrativo para as montadoras

Economia Brasileira
1 BC tem ganho de R$ 15 bi com variação cambial
2 Emprego na indústria tem maior alta desde 2002

3 Ambiente de negócios no País é ruim, diz Banco Mundial
4 Inflação em SP acelera mais que o esperado
5 IGP-M tem variação nula na 1ª medição de setembro, aponta FGV
6 Inflação semanal sobe em cinco capitais
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 16 mi de bolívares serão investidos no sistema elétrico boliviano
2 Ministério peruano fecha contrato com Kuntur para levar o gás pela rota andina
3 Equador solicita que brasileira Odebrecht conserte represa ou "saia do país"
4 Odebrecht quer perícia em usina do Equador
5 Nova tecnologia para térmica na Alemanha

6 FedEx com projeto da BP Solar

Biblioteca Virtual do SEE
1 KURAMOTO, Edson. "Expansão nuclear na matriz energética brasileira". Agência CanalEnergia. São Paulo, 09 de setembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: "Ainda que a renovação seja onerosa, as geradoras manterão suas concessões", diz Nivalde

As geradoras de energia já sinalizaram ao MME que aceitam a proposta de renovação onerosa das concessões de usinas que expiram a partir de 2015. Dada a falta de brechas na lei que permitam a segunda prorrogação das outorgas, a associação que representa as empresas começa a defender a concessão onerosa para equilibrar os interesses daqueles que querem a renovação automática e os que pretendem disputar as hidrelétricas em licitações após a devolução dos ativos à União. Atualmente, um grupo de trabalho dentro do ministério discute a questão da renovação das concessões do setor elétrico. O entendimento das geradoras é que a renovação automática das concessões com os atuais proprietários não é isonômica, na medida em que "não cria oportunidades para aquisições das concessões que poderiam ser licitadas novamente", como manifestou a Tractebel em reunião recente da Apine. Ainda assim, o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, acredita ser pouco provável que as geradoras se arrisquem a disputar os seus ativos em um novo leilão. "Ainda que a renovação seja onerosa, as geradoras manterão suas concessões, o que irá garantir fluxo de caixa estável, o acesso a financiamentos e a realização de investimentos", diz o especialista. (Agência Estado - 04.09.2008)

<topo>

2 Edison Lobão: governo ainda não tem solução para concessões

O governo federal ainda não encontrou uma solução para a questão das usinas hidrelétricas cujas concessões vencem em 2015. Estão nessa situação as usinas Jupiá e Ilha Solteira, da Cesp, e pelo menos 15 hidrelétricas do sistema Eletrobrás. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o grupo de trabalho criado no ministério para discutir o tema ainda não concluiu os estudos. Lobão reforçou que não foi fechado um acordo com o governo de São Paulo em torno da renovação das concessões das usinas de Jupiá e Ilha Solteira. (Jornal do Commercio - 10.09.2008)

<topo>

3 Corumbá III já funcionará em 2009

O consórcio responsável pela construção da usina hidroelétrica de Corumbá III anunciou o início da geração de energia para fevereiro do ano que vem. A expectativa é que, em abril, a usina já atinja a produção plena. Com o início dos serviços, Brasília contará com uma reserva de energia extra de 15% do consumo atual. O anúncio do início das gerações foi feito ontem de manhã em apresentação ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e aos governadores José Roberto Arruda, do DF, e Alcides Rodrigues, de Goiás. Os três fizeram uma visita para vistoriar o andamento das obras. (Jornal do Brasil - 10.09.2008)

<topo>

4 Abrage debate sustentabilidade empresarial em Florianópolis

Com o objetivo de debater as práticas de gestão e de Operação & Manutenção de hidrelétricas e térmicas, a Abrage promoverá entre os dias 7 e 10 de outubro, em Florianópolis, o V Encontro Técnico de Gestão e Manutenção de Usinas (V ETMU). Nesta quinta edição, o evento será organizado pela Tractebel Energia, com apoio da Duke Energy e tem como tema a sustentabilidade empresarial. O evento é realizado a cada dois anos. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, o evento tratará de aspectos relacionados a O&M, com debates e troca de experiências de geradores hidráulicos e térmicos em assuntos como melhoria da qualidade, produtividade, segurança, preservação ambiental e racionalização de custos na geração de energia. (Canal Energia - 09.09.2008)

<topo>

5 PCH autorizada em SC

A Aneel autorizou a operação comercial da primeira unidade geradora da PCH Varginha Jelu (2MW), da empresa Hidrelétrica Jelu Ltda. A autorização foi publicada nesta terça-feira (9/9) no Diário Oficial. A central fica no rio Braço do Norte, no município de Anitápolis, Santa Catarina. Com a autorização, a energia da usina deverá estar disponível no sistema a partir de hoje. Em maio de 2007, a empresa havia sido multada em R$ 6,3 mil pela execução de obras em desacordo com o projeto básico aprovado pela Aneel. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

6 Entrevista com Edson Kuramoto, da Aben: "Expansão nuclear na matriz energética brasileira"

A energia nuclear voltou a pauta das discussões brasileiras, principalmente após a aprovação da retomada da construção de Angra 3 e o anúncio do governo de que poderão ser construídas outras quatro usinas nucleares no país, de 1 mil MW cada. Atualmente, as usinas nucleares são responsáveis por 50% da energia consumida no Rio de Janeiro e 3% do total gerado no país. De acordo com o diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Edson Kuramoto, em entrevista à Agência CanalEnergia a energia nuclear será imprescindível para matriz energética brasileira, por ser uma fonte competitiva e que produz energia limpa. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.09.2008)

<topo>

 

Empresas

1 Aneel propõe revisão média de 3,14% nas tarifas da Light

A Aneel aprovou ontem a proposta de revisão tarifária da Light Serviços de Eletricidade, que atende 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro e fornece energia a 3,8 milhões de unidades consumidoras. O aumento médio será de 3,14%. Para os consumidores que recebem energia em alta tensão, como as indústrias, a proposta da agência é de um aumento de 5,38% e, para os consumidores de baixa tensão, como comércio e residências, de 1,82%. O índice definitivo será fixado até 7 de novembro, quando será aplicado o reajuste. Até lá, a proposta ficará em consulta pública. No dia 10 de outubro, no Rio de Janeiro, será realizada uma audiência pública para discutir os índices. As propostas de aumento referem-se à revisão tarifária que ocorre a cada quatro anos e que serve para reequilibrar os custos das distribuidoras com os reajustes já concedidos. (DCI - 10.09.2008)

<topo>

2 Celg-D terá reajuste anual médio de 7,87% nas tarifas

A Aneel aprovou na terça-feira, 09/09, o reajuste tarifário anual médio de 7,87% da Celg-D. Segundo a Aneel, o índice representa efeito médio de 10,41% para os consumidores. Entretanto, a agência decidiu que o índice entrará em vigor somente após a empresa regularizar sua situação financeira, já que encontra-se inadimplente com o pagamento de diversos encargos setoriais. O reajuste estava previsto para entrar em vigor na sexta-feira, 12. Os consumidores de baixa e alta tensões terão, respectivamente, reajustes de 11,04% e 8,92%. As classes A1, A2 e A3 terão índices de 4,19%, 6,41% e 7,59%, respectivamente. Para os consumidores A3a e A4, os reajustes serão de 9,32% e 9,22%, respectivamente. A publicação dos valores será feita no D.O.U. após a comprovação da quitação da dívida dos encargos setoriais. (Canal Energia - 09.09.2008)

<topo>

3 Energias do Brasil e Rede Energia concluem troca de ativos nas próximas semanas

A Energias do Brasil e a Rede Energia vão concluir a troca de ativos fechada, recentemente, nas próximas semanas. Com a conclusão do negócio, a EDB ficará com a UHE Lajeado e o grupo Rede, com a distribuidora Enersul (MS). O negócio está inserido dentro da estratégia da Energias do Brasil de equilibrar o portfólio entre distribuição e geração. De acordo com António Pita de Abreu, presidente da Energias do Brasil, o ideal é chegar a uma divisão de 50%-50%, contra os atuais 65% da distribuição e 35% da geração. (Canal Energia - 09.09.2008)

<topo>

4 Chesf vende para o mercado livre

A Chesf realiza na quinta-feira, 11/09, leilão de venda de energia para o mercado livre. A quantidade de energia a ser ofertada não foi revelada e a contratada por cada proponente só será definida no final da concorrência. O produto em leilão tem como ponto de entrega o submercado Nordeste no período entre 1 a 31 de agosto (ex-post). O preço mínimo será calculado de acordo com o percentual do PLD médio do submercado no mês de entrega. Os interessados em participar da concorrência, que será realizada via internet, devem enviar as suas propostas até amanhã (10/09). A assinatura dos contratos está marcada para depois do leilão e a liquidação dos contratos no dia 12 de setembro. (Energia Brasil - 09.09.2008)

<topo>

5 CEEE investirá mais de R$ 14 mi em subestação

A CEEE investirá mais de R$ 14 milhões na adequação da subestação Guarita, unidade que será necessária para conexão da SE Foz do Chapecó, através da linha de transmissão Guarita-Foz do Chapecó. Atualmente, a SE Guarita tem uma configuração barra simples em 230 kV. O objetivo da empresa é mudar a configuração para barra principal e transferência (BPT). As mudanças na subestação devem ocorrer em 25 meses, já que a operação da hidrelétrica Foz do Chapecó (855 MW) está prevista para agosto de 2010. A Aneel aprovou a realização das adequações nesta terça-feira (9/09), durante reunião colegiada da diretoria, e determinou Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 2,4 milhões. Além desse valor, deverá ser aplicado um adicional de 2,7% às parcelas da RAP, referente à prorrogação da quota anual da Reserva Global de Reversão (RGR), com validade até o final de 2010. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

6 Copel conclui obras da subestação São Cristóvão

A Copel deverá concluir em seis meses as obras da subestação São Cristóvão (138 kV/13,8 kV), em Cascavel, no Paraná. O empreendimento está orçado em R$ 21,3 milhões, sendo R$ 17 milhões para a construção da subestação e R$ 4,3 milhões para a implantação das linhas de transmissão, que irão conectar a nova unidade ao sistema da empresa. A obra gerou cerca de 50 empregos diretos e integra o programa de expansão e reforço do sistema transmissão da Copel, cuja meta é instalar mais 1,2 mil MVA de potência em subestações e construir 300 km de novas LTs em todo o estado durante os próximos dois anos. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

7 Cteep reforça transmissão

A Aneel aprovou nesta terça-feira (9/09), durante reunião colegiada da diretoria, obras de reforço da LT Sul-Baixada Santista (345 kV), de propriedade da Cteep. A empresa investirá R$ 31,1 milhões nas novas instalações, com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 5,3 milhões. O investimento prevê a construção de uma nova linha de transmissão com 15 km de extensão em circuito duplo, que interligará a subestação Sul à SE Embu Guaçu. A Cteep também vai substituir 6,3 km de cabos e instalará dois módulos de entrada de linha para a LT Sul-Baixada Santista. As obras deverão ser realizadas em um período de 29 meses. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

8 Energia do Brasil aposta na energia eólica

A Energia do Brasil, grupo que este ano criou uma empresa específica para a produção de energia renováveis - a Enernova -, diz não estar preocupada com críticas negativas de especialistas do setor a respeito de sua estratégia de investir em uma fonte convencional. Para o futuro próximo, a holding promete desenvolver no Brasil o que o grupo tem de melhor na Europa: a geração de eletricidade a partir da força dos ventos. Para isso, não faltam projetos na gaveta da subsidiária brasileira, que ainda aguardam o momento certo para serem colocados em prática. "Nossa caixa (de projetos de energia eólica) está estufada", diz Henriques. A decisão da companhia em apostar pesado no segmento de energias renováveis vem apoiada pela grande experiência adquirida pelo seu controlador, o grupo português Energias de Portugal (EDP), hoje o quarto maior produtor mundial de energia eólica, com turbinas espalhadas pelo mundo que juntas geram 3,6 GW. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008)

<topo>

9 Impsa quer 300 MW em leilão eólico

A Impsa planeja incluir 300 MW em parques eólicos no primeiro leilão de energia da fonte energética, previsto para ser realizado no primeiro semestre de 2009. Embora ainda não esteja definido o local dos projetos, tudo indica que seja no Ceará, onde a empresa argentina possui 500 MW em estudo. A aposta no leilão faz parte da estratégia da empresa de oferecer anualmente 300 MW novos de fonte eólica, nos próximos dez anos no país. A partir de 2010, a fábrica poderá atender aos novos projetos da companhia, além de demandas de outras empresas. O objetivo da Impsa é verticalizar a produção de conjuntos aerogeradores, incluindo as pás e as torres, o que dará um diferencial competitivo à empresa nos leilões. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

10 Empresas investem em alternativas para gerar energia

Ao mesmo tempo em que elevam as vendas de cimento, as fabricantes ampliam também a utilização do co-processamento de resíduos como forma de aproveitar sobras industriais e produtos descartados para gerar energia a um custo menor. O principal objeto utilizado são os pneus conseguidos, muitas vezes, gratuitamente junto a prefeituras e empresas que precisam eliminá-los. A tonelada do combustível originalmente usado, o coque de petróleo, custa R$ 250 e é suscetível à cotação da commodity que já chegou a custar US$ 15 por tonelada. As empresas já substituem, em média, 15% de seu combustível, proporção que pode chegar a 30%. O co-processamento teve início na década de 70 em países como Canadá e França. No Brasil, chegou em 1991. Desde então, foram processadas 4,5 milhões de toneladas de resíduos, sendo 1 milhão apenas no ano passado. Em 2008, prevê o gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Yushiro Kihara, deve chegar a 1,2 milhão. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de eólicas deve acontecer no primeiro semestre de 2009

O governo trabalha com a possibilidade de realizar um leilão de energia eólica no primeiro semestre de 2009. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, se reunirá nos próximos dias com agentes do segmento para discutir a situação do segmento. A EPE está formatando uma modelagem satisfatória para viabilizar a fonte. Contudo, a energia eólica enfrenta uma série de adversidades no país lideradas, principalmente, pelo alto preço do insumo e a falta de fornecedores nacionais de equipamentos. A modicidade tarifária, um dos pilares do marco regulatório do setor, será levada em conta na formatação do leilão, salientou Márcio Zimmermann, secretário-executivo do MME. (Canal Energia - 09.09.2008)

<topo>

2 EPE divulga valores de garantia física de hidrelétricas do leilão A-5

A EPE disponibilizou na semana passada em sua página na internet uma nota técnica que descreve o cálculo da garantia física dos aproveitamentos hidrelétricos cadastrados para participarem do leilão de energia nova A-5, previsto para acontecer no próximo dia 30 de setembro. Segundo a EPE, o cálculo da garantia física das hidrelétricas Baixo Iguaçu (PR, 350 MW), Cambuci (RJ, 50 MW) e Barra do Pomba (RJ, 80 MW) foi realizado de acordo com a metodologia estabelecida na Portaria MME n° 258/2008. A nota técnica mostra que Baixo Iguaçu terá energia firme de 168,6 MWmed e garantia firme total de 172,8 MWmed. Já Barra do Pomba terá energia firme de 49,1 MWmed e garantia firme total de 50,3 MW, enquanto Cambuci terá energia firme de 33,2 MWmed e garantia firme de 34 MW. (Canal Energia - 10.09.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Lula assina decreto instituindo datas fixas para horário de verão

O presidente Lula assinou decreto em que institui datas fixas para o início e o fim do horário de verão. De acordo com o decreto, o horário de verão começará a partir de zero hora do terceiro domingo de outubro (19) de cada ano até zero hora do terceiro domingo de fevereiro (15) do ano seguinte. Se a data final do horário de verão coincidir com o domingo de carnaval, o prazo final será estendido para o domingo seguinte, conforme o decreto publicado ontem (09) no DO. A previsão ONS é de uma redução de 4% a 5% no consumo de energia elétrica no horário de pico, o que representa economia de aproximadamente 2 mil MW. (Jornal do Brasil - 09.09.2008)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 63,8%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 7 de setembro. A usina de Furnas atinge 81,9% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2008)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,1%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de setembro, com 59,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 34,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.09.2008)

<topo>

4 NE apresenta 61,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 7 de setembro, o Nordeste está com 61,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 48,0% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2008)

<topo>

5 Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 58,7% com variação negativa de 0,6% em relação à medição do dia 7 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 57,4% do volume de armazenamento. (ONS - 08.09.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Protesto na Bolívia quase corta gás para o Brasil

Um grupo de manifestantes contrários ao governo do presidente da Bolívia, Evo Morales, invadiu ontem uma instalação do gasoduto que leva gás ao Brasil e à Argentina e conseguiu desregular uma das válvulas que controlam o fluxo do combustível. O fornecimento para o Brasil não foi comprometido, mas deixou autoridades brasileiras preocupas. Segundo uma fonte, a Petrobras teme que seja questão de tempo até que algum trecho do duto seja danificado pelos manifestantes. (Valor Econômico - 10.09.2008)

<topo>

2 INB se prepara para fornecer urânio e atender 11 usinas

O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro ainda discute os passos da nova política nuclear do País, mas a empresa INB já se prepara para atender a demanda total das 11 plantas, as duas unidades de Angra em operação, a recém-retomada Angra 3 e mais oito, previstas no PNE 2030. Para isso, a empresa já tem destinados cerca de US$ 450 milhões. Entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões para duplicar a produção da jazida de Caetité (BA) e o restante para construir o novo pólo em Santa Quitéria (CE), cujo acordo de exploração foi assinado semana passada. (DCI - 10.09.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale tenta reajustar preço do minério já de olho nas negociações de 2009

As notícias de que a Vale está negociando um segundo reajuste de preços do minério de ferro com seus clientes asiáticos voltaram com força ontem. A companhia acabou reconhecendo, em comunicado à CVM, que busca uma "convergência de preços de referência" do produto vendido na Ásia para o mesmo nível de preço praticado junto a seus clientes europeus, mais caro entre 11% a 11,5%. Se tiver sucesso no ajuste, a Vale terá um acréscimo de faturamento inferior a 3% de sua receita total de US$ 34,481 bilhões, acumulada no período de doze meses encerrado em 30 de junho. (Valor Econômico - 10.09.2008

<topo>

2 Proposta de novo código para minérios sai até novembro

Após meses de negociações, o MME deve encaminhar para a Casa Civil, entre o fim de outubro e o começo de novembro, a proposta de um novo Código de Mineração, que deverá substituir a legislação atual, elaborada na década de 60 e tida como ultrapassada por ministros e representantes da iniciativa privada. A grande novidade da nova lei deve ser a definição de prazos para a exploração dos recursos minerais, o que pode resultar em aumento da oferta de fertilizantes no mercado interno. A escassez de insumos agrícolas, que hoje são importados, é um dos fatores que pode impedir a expansão da produção agrícola, argumentam os defensores da mudança na lei. (DCI - 10.09.2008)

<topo>

3 Mineração eleva meta de aportes para US$ 57 bi

O Instituto Brasileiro de Mineração anunciou, ontem, revisão de seus cálculos de investimentos em mineração no Brasil para os próximos quatro anos, de US$ 42 bilhões para US$ 57 bilhões. Essa é a quinta revisão do Ibram, em menos de dois anos, do balanço de investimento em expansão da produção mineral no País. O principal mineral no rol das prioridades de investimento é o minério de ferro, seguido do níquel e alumina. De acordo com o professor da Universidade de Uberaba e especialista em mineração, Germano Mendes de Paula, grande parte dos investimentos deve ser direcionada para atender o mercado externo. (DCI - 10.09.2008)

<topo>

4 VW cede e termina a greve no Paraná

A greve dos metalúrgicos das montadoras paranaenses foi encerrada ontem no final da tarde com o fim do movimento na última fábrica que se encontrava parada - a Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital. Em assembléia, os cerca de 4 mil trabalhadores da Volkswagen aprovaram por unanimidade nova proposta apresentada da direção da fábrica - no total o reajuste salarial é de 11% a ser aplicado a partir de novembro. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008)

<topo>

5 Brasil ainda é atrativo para as montadoras

Apenas alguns anos atrás, a maior parte da indústria automotiva do Brasil sofria prejuízos e promovia demissões, tentando se reestruturar para um enorme mercado que parecia nunca pronto para decolar. Recentemente, as empresas adicionaram turnos de produção e estão gastando bilhões de dólares para aumentar capacidade e atender à demanda do País, que sustenta o maior ciclo de crescimento econômico em décadas. Após três anos de intensa expansão, o mercado brasileiro de automóveis mostra alguns sinais de enfraquecimento, à medida que o aumento dos juros começa a afetar a demanda dos consumidores. Mas analistas e integrantes do setor dizem que a desaceleração não deve evoluir para uma crise porque ainda há muita demanda reprimida. Isso torna o Brasil um mercado crucial para o setor automotivo global. (Gazeta Mercantil - 10.09.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BC tem ganho de R$ 15 bi com variação cambial

A alta do dólar rendeu ganhos de R$ 15,1 bilhões ao Banco Central no mês passado, graças ao impacto positivo que a desvalorização do real tem sobre suas operações cambiais. O resultado compensa parte dos R$ 44 bilhões de prejuízo do BC no primeiro semestre, quando o dólar estava em queda. Não é possível dizer, porém, se esses resultados vão se manter. Por um lado, a desvalorização do real pode ser passageira e o BC pode voltar aos prejuízos. Por outro, a manutenção do dólar em níveis elevados pode interromper tanto a acumulação de reservas quanto as operações de "swap reverso". (Folha de São Paulo - 10.09.2008)

<topo>

2 Emprego na indústria tem maior alta desde 2002

O mercado de trabalho industrial registra, em 2008, o melhor desempenho desde 2002, primeiro ano-base de comparação após o início da série histórica, em 2001. De janeiro a julho de 2008, o emprego industrial cresceu 2,8% em relação a igual período no ano passado, informou o IBGE. O nível de emprego na indústria subiu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 0,7% em julho, na comparação com o mês anterior. Trata-se da maior variação mensal desde maio de 2004, quando havia sido constatado aumento de 1%. O crescimento no ano tem perfil generalizado -é espalhado nos locais e nos setores investigados. (Folha de São Paulo - 10.09.2008)

<topo>

3 Ambiente de negócios no País é ruim, diz Banco Mundial

O Brasil está estagnado em suas reformas e praticamente não avançou no ranking de facilidade para fazer negócios, segundo o relatório Doing Business 2009 do Banco Mundial, que será divulgado hoje. O Brasil passou de 126º no ano passado para 125º lugar neste ano, atrás de países como Nigéria (118º), Bangladesh (110º), Etiópia (116º) e Zâmbia (100º). Mesmo dentro da América do Sul, o Brasil só ganha de Venezuela (174º), Bolívia (150º) e Equador (136º) em termos de dificuldades para fazer negócios. O relatório avalia o ambiente de negócios em diferentes países. "Enquanto países como a Colômbia fizeram reformas em cinco das dez áreas que analisamos, o Brasil só reformou uma, a de comércio exterior", disse ao Estado Rita Ramalho, economista do Banco Mundial. "Por isso, o Brasil ficou estagnado no ranking". (O Estado de São Paulo - 10.09.2008)

<topo>

4 Inflação em SP acelera mais que o esperado

Pressões como cigarros e energia elétrica contrabalançaram uma maior queda dos alimentos, fazendo a inflação ao consumidor em São Paulo acelerar mais que o esperado no início de setembro. O IPC subiu 0,47 por cento na primeira quadrissemana do mês, ante alta de 0,38 por cento no mês de agosto, informou nesta quarta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação caíram 0,55 por cento na primeira quadrissemana, ante baixa de 0,49 por cento no mês passado. A queda reflete principalmente os menores custos de carnes e de produtos in natura, que vinham em alta nos últimos meses devido a problemas de oferta. Há também um alívio vindo da desaceleração das commodities agrícolas nos mercados internacionais. (Reuters - 10.09.2008)

<topo>

5 IGP-M tem variação nula na 1ª medição de setembro, aponta FGV

O IGP-M apresentou variação nula na leitura inicial de setembro. Um mês antes, teve queda de 0,01%. As informações foram apresentadas pela FGV. O indicador aumentou 8,35% no acumulado do ano e subiu 12,19% nos últimos 12 meses. Nesta parcial, o IPA, que representa 60% do índice geral, caiu 0,14%, seguindo baixa de 0,24% no primeiro decêndio de agosto. O IPC, que responde por 30% do IGP-M, abandonou o avanço de 0,07% na parcial de agosto e marcou uma redução de 0,08% nesta medição. O INCC, representativo de 10% do indicador total, subiu 1,17% no primeiro decêndio de setembro, menos do que o 1,40% apurado em leitura correspondente do mês passado. O primeiro decêndio do IGP-M de setembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de agosto. (Valor Econômico - 10.09.2008)

<topo>

6 Inflação semanal sobe em cinco capitais

A deflação nos alimentos perdeu o ritmo e levou a um cenário de inflação mais intensa no varejo em cinco das sete cidades pesquisadas pela FGV para cálculo do IPC-S. Entre as capitais, o destaque ficou por conta de São Paulo, cuja taxa, apurada pelo índice dobrou (de 0,13% para 0,26%) entre a última semana de agosto e a primeira semana de setembro.Além de São Paulo, outras quatro cidades apresentaram aceleração de preços: Brasília (de 0,22% para 0,23%); Porto Alegre (de -0,04% para 0,01%); Belo Horizonte (de 0,62% para 0,73%); e Rio de Janeiro (de 0,17% para 0,21%). Duas capitais tiveram recuo de preços: Recife (de -0,01% para -0,03%) e Salvador (de -0,13% para -0,33%).(Valor Econômico - 10.09.2008)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial subia 0,79% minutos atrás, a R$ 1,784 na compra e a R$ 1,786 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,776. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam ganho de 0,72%, para a R$ 1,794. Na terça-feira, o dólar comercial fechou com elevação de 2,13%, a R$ 1,770 a compra e R$ 1,772 na venda. (Valor Online - 10.09.2008)


<topo>

 

Internacional

1 16 mi de bolívares serão investidos no sistema elétrico boliviano

O Governo boliviano investirá 16 milhões de bolívares fortes para resolver os problemas que o setor elétrico nacional apresenta na atualidade, assim informou o ministro da Secretaria da Presidência, Héctor Rodríguez. Do Palácio de Miraflores, o responsável por este despacho disse que os recursos servirão para renovar o sistema que fornece eletricidade para o país. Por outro lado, o ministro também divulgou o envio por parte do governo de dois milhões de dólares para as autoridades do Haiti como colaboração para resolver a situação que enfrenta esse país pela passagem do furacão Ike. (El Nacional - 10.09.2008)

<topo>

2 Ministério peruano fecha contrato com Kuntur para levar o gás pela rota andina

Depois de várias negociações o Ministério de Energia e Minas do Peru fechou o contrato de concessão com Kuntur Transportadora de Gás para a construção do Gasoduto Andino do Sul, informou Juan Valdivia, titular do setor. As negociações se fecharam essa segunda e "já nos pusemos de acordo para que levem adiante este projeto e agora vamos pedir ao presidente Alan García que nos autorize com resolução suprema a firma do contrato de concessão", disse à agência Andina. O gasoduto permitirá o transporte de gás natural desde o reservatório de Camisea, em Cusco. (La República - 10.09.2008)

<topo>

3 Equador solicita que brasileira Odebrecht conserte represa ou "saia do país"

Equador deu um ultimato à empresa brasileira Odebrecht para que repare de imediatamente uma central hidrelétrica que construiu na zona andina o se "prepare para sair do país". A construtora deverá comprometer-se a consertar os danos na usina São Francisco, com capacidade de 350 MW, que deixou de funcionar há um mês, disse Jorge Glass, presidente do Fundo de Solidariedade, responsável pelo tema. "Se a Odebrecht não acatar todas as exigências, que não são dádivas para o Estado equatoriano, que se prepare para sair do país; porque todos os contratos que tem com o Estado se acabarão", afirmou o presidente a imprensa. (El Nacional - 10.09.2008)

<topo>

4 Odebrecht quer perícia em usina do Equador

O Consórcio Odebrecht-Vatech-Alstom informou, ontem, que "está assumindo todos os gastos de reparação da Central Hidroelétrica São Francisco, de US$ 25 milhões, até que as causas dos eventos ocorridos sejam determinadas por uma auditoria técnica independente". A afirmação foi feita em resposta ao ultimato feito pelo governo do Equador para que a companhia pague uma indenização pelos danos causados pela paralisação da hidroelétrica, sob pena de o país cancelar contratos e expulsar a construtora de seu território. De acordo com o comunicado do consórcio, as empresas estão fazendo um depósito-garantia no valor de US$ 35 milhões, válido até que perícia seja concluída. O governo equatoriano pediu ao consórcio uma indenização de US$ 12 milhões pela paralisação da São Francisco, que foi inaugurada no ano passado e, desde junho passado vem apresentando falhas técnicas que provocaram a interrupção da geração de energia. (DCI - 10.09.2008)

<topo>

5 Nova tecnologia para térmica na Alemanha

A Alstom inaugura nesta terça-feira (9/9) uma usina piloto baseada na tecnologia de oxi-combustão. A nova técnica é um processo de queima do carvão que utiliza oxigênio para facilitar a captura e o armazenamento de CO2. A primeira térmica a utilizar a tecnologia tem 30 MW de capacidade instalada e fica na Alemanha. A principal vantagem da técnica é a possibilidade de aplicação em novas e antigas usinas. (Brasil Energia- 09.09.2008)

<topo>

6 FedEx com projeto da BP Solar

A BP Solar anunciou o início das operações do sistema de placas solares (269 kW) que do centro de distribuição de fretamento da FedEx, em Fontana, na Califórnia (EUA). Os 1.377 módulos utilizados pela BP cobrem 1935 m² do telhado do centro e podem gerar 370,5 MWh, o que equivale a cerca de 54% da energia necessária para o local. Esse é o segundo acordo no setor de energia solar entre as duas companhias. (Brasil Energia - 09.09.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 KURAMOTO, Edson. "Expansão nuclear na matriz energética brasileira". Agência CanalEnergia. São Paulo, 09 de setembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás