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IFE: nº 2.340 - 05 de setembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Setor elétrico recebe 92% a mais de financiamento do BNDES
2 Itamaraty: Bolívia tem aversão a cooperar com Brasil no setor elétrico
3 Brasil não vai reabrir o Tratado de Itaipu
4 Homologados percentuais de reservatórios
5 Artigo "José Cláudio Cardoso, da Abrate: expansão para novas fronteiras"
6 Curtas

Empresas
1 Fundações da Eletrobrás planejam FIP para aplicar em energia
2 Planalto resiste à proposta de Serra para concessões da Cesp
3 Tarifa menor pode permitir prorrogação de concessões da Cesp
4 Governo pretende apresentar modelo para novas diretrizes até o final do mês
5 Pela nona vez, Cemig conquista índice Dow Jones
6 MPF pede suspensão de fornecimento de energia pela Celesc em APPs
7 CEEE: ampliação da SE São Lourenço do Sul
8 Enersus e CGTEE trocam experiências sobre fabricantes chineses

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,47%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,00%
3 NE apresenta 63,41% de capacidade armazenada

4 Norte tem 61,95% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Projeto estimula a expansão de gasodutos e construção de terminais de regaseificação de GNL
2 Gás natural e contaminantes são desafios do pré-sal
3 Biomassa é saída para aumento da demanda
4 Guarani e a geradora de energia Tractebel inauguram projeto em 2010
5 EDP afirma que plano de biomassa depende de parceiro
6 Energia do bagaço
7 Angra 3: TCU visita local onde usina será construída

Grandes Consumidores
1 Novelis investe em nova PCH
2 Vale inicia projeto de fosfato no Peru
3 China investirá US$ 30 bi na maior siderúrgica do país
4 Montadoras pretendem dobrar a produção anual de automóveis

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES crescem 30% em um ano
2 Produção industrial sobe em 10 de 14 regiões

3 Demanda e commodities pesam na inflação
4 Juro futuro sobe com estresse nos mercados globais
5 Escalada dos alimentos vai até 2015, diz Cepal
6 Inflação reduz ganhos de trabalhadores
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Canadá vai construir hidrelétrica na Bolívia
2 Consórcio canadense estudará danos ambientais na Bolívia
3 Mais 2 mil MW eólicos nos EUA
4 Indústria britânica entra na briga para reduzir emissões de carbono
5 Consumo de energia elétrica no Japão cai 5,4% em agosto

Biblioteca Virtual do SEE
1 CARDOSO, José Cláudio. "Expansão para novas fronteiras". Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Setor elétrico recebe 92% a mais de financiamento do BNDES

Os desembolsos do BNDES aumentaram 92% em 12 meses, findos em julho, em comparação com mesmo período anterior, para o setor elétrico. O segmento da economia ficou com R$ 7,825 bilhões. Somente nos primeiros sete meses do ano, a energia elétrica recebeu R$ 3,790 bilhões em financiamentos. Por sua vez, as aprovações para o setor chegaram a R$ 4,308 bilhões nos primeiros sete meses do ano e a R$ 12,687 bilhões em 12 meses, 70% acima do período anterior. O BNDES divulgou nesta quinta-feira, 4 de setembro, que os desembolsos para infra-estrutura cresceram 74% para R$ 32,609 bilhões em 12 meses, sendo R$ 17,240 bilhões de janeiro a julho deste ano. (Canal Energia - 04.09.2008)

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2 Itamaraty: Bolívia tem aversão a cooperar com Brasil no setor elétrico

A decisão da Bolívia de construí a usina hidrelétrica sem licitação foi interpretada, no Itamaraty, como uma clara aversão a qualquer cooperação do Brasil no setor de energia elétrica - ainda mais quando se trata do aproveitamento hídrico do Rio Madeira. Nos últimos anos, o governo Evo Morales levantou uma série de obstáculos, especialmente na área ambiental, à construção das duas usinas brasileiras. O Palácio do Planalto comprometeu-se a repassar a La Paz todos os estudos sobre os impactos e assegurou que, do lado boliviano, seguramente, os riscos seriam mínimos. Após queixa de invasão de técnicos brasileiros para monitoramento ambiental da Bolívia, o Brasil esperava apaziguar os ânimos bolivianos com o projeto que o governo vizinho entregou à Tecsul. (O Estado de São Paulo - 05.09.2008)

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3 Brasil não vai reabrir o Tratado de Itaipu

O governo de Fernando Lugo, do Paraguai, receberá o primeiro "não" oficial do Brasil à sua ambição de reabrir o Tratado de Itaipu. A negativa será expressa hoje pelo chanceler Celso Amorim a seu novo colega paraguaio, Alejandro Hamed, durante encontro no Itamaraty. Mas será acompanhada por uma diplomática ponderação: o governo brasileiro estaria propenso a analisar uma "melhor compensação" ao Paraguai e a impulsionar investimentos brasileiros no país vizinho. Em contrapartida, Amorim deverá tocar um tema sensível nas relações bilaterais - a aprovação de Lugo ao Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul, que poderá pôr fim às recorrentes ameaças aos cerca de 200 mil brasileiros que vivem no Paraguai. (O Estado de São Paulo - 05.09.2008)

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4 Homologados percentuais de reservatórios

A Aneel homologou os novos percentuais das áreas inundadas pelos reservatórios das hidrelétricas Mascarenhas (180,5 MW) e Henry Borden (889 MW), para fins de cálculo do rateio da compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos. A primeira, pertencente à Energest, passou a ter 70,04% do reservatório no município de Baixo Guandu (ES), ante aos 67,04% anteriores. Em Aimorés (MG), o percentual passou de 32,95% foi para 29,95%. A UHE Henry Borden, da Emae, possuía 0,96% do seu reservatório no município de Diadema (SP), passando para 0,65%. Ribeirão Pires (SP) ficou com 5,51% do lago. Rio Grande da Serra (SP) passou de 2,09% para 1,34%, e Santo André (SP) de 7,72% a 6,57%. O município de São Bernardo do Campo (SP) tinha 55,57% do reservatório, passando para 58,41%. São Paulo possuía 28,14%, e passou a 27,48%. (Brasil Energia - 04.09.2008)

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5 Artigo "José Cláudio Cardoso, da Abrate: expansão para novas fronteiras"

O segmento de transmissão é um dos maiores sucessos da reformulação do marco regulatório do setor elétrico. O sistema interligado nacional já conta com mais de 83 mil quilômetros de extensão de linhas. Agora, o setor avança para fronteiras como a integração energética internacional e a exploração do potencial hidrelétrico da Amazônia. Segundo José Cláudio Cardoso, presidente da Abrate, a integração do sistema nacional com os de países sul-americanos é "inexóravel". "Esta integração é a próxima etapa da evolução dos sistemas elétricos, inicialmente limitados a cidades, depois integrados no plano estadual, em seguida constituindo sistemas regionais que acabam por se interligar para formar o sistema nacional. Agora é a vez do sistema internacional", afirma o executivo em entrevista à Agência CanalEnergia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.09.2008)

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6 Curtas

A Odebrecht decidiu ajuizar uma queixa-crime na Justiça contra o presidente do Consórcio Enersus, Victor Paranhos, que acusou a empresa de prática de espionagem industrial em reportagem publicada pelo Valor. (Valor Econômico - 05.09.2008)

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Empresas

1 Fundações da Eletrobrás planejam FIP para aplicar em energia

Os fundos de pensão das empresas vinculadas ao sistema Eletrobrás estudam criar um Fundo de Investimentos em Participações (FIP) para aplicar em projetos no setor de energia elétrica. A idéia foi proposta ontem pelo diretor-superintendente da Fundação Itaipu de Previdência (Fibra), Silvio Renato Rangel Silveira, no primeiro fórum conjunto das fundações do sistema, que foi promovido pela Fundação Eletros (da Eletrobras, ONS e outras). "A proposta é montar uma carteira para investir em projetos de transmissão e geração", disse Rangel. "Temos profundo conhecimento do setor de energia e creio que juntos podemos tomar essa frente", completou ele. A idéia foi apresentada para os dirigentes das fundações Real Grandeza, Fachesf, Eletros, Previnorte, Elos, Nucleos, Faceal e Facepi. Juntas, essas entidades possuem quase R$ 17 bilhões de patrimônio, sendo a maior delas a Real Grandeza (de Furnas), com cerca de R$ 7 bilhões, seguida pela Fachesf, com R$ 3 bilhões e Eletros (R$ 2,3 bilhões). (Valor Econômico - 05.09.2008)

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2 Planalto resiste à proposta de Serra para concessões da Cesp

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não conseguiu convencer o governo Lula a renovar as concessões das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, geradoras da energia do complexo Cesp. Isso permitiria a privatização da empresa, em um negócio avaliado em R$ 20 bilhões, com uma receita adicional de pelo menos R$ 7 bilhões no caixa do Tesouro paulista. Em reunião, ontem, no Palácio do Planalto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, acenou com duas possibilidades: ou o Estado de São Paulo devolve para a União as duas usinas, responsáveis por 67% da capacidade geradora da Cesp, ou a União renova as licenças das usinas, mas faz uma "concessão onerosa". (O Estado de São Paulo - 05.09.2008)

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3 Tarifa menor pode permitir prorrogação de concessões da Cesp

O governador de São Paulo, José Serra, aceita negociar a prorrogação das concessões da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) em troca da cobrança de tarifas que beneficiem mais o consumidor, uma das exigências da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Nas usinas do rio Madeira haveria também uma parte que adotaria essa modalidade tarifária - que envolve a tarifa de transmissão. "Lá também tem um rateio, uma percentagem pra cá, outra percentagem para lá", disse o governador José Serra. (Valor Econômico - 05.09.2008)

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4 Governo pretende apresentar modelo para novas diretrizes até o final do mês

Até o final deste mês o governo espera apresentar o modelo que estabelecerá as novas diretrizes: licitação, prorrogação, enfim, vai definir qual o instrumento legal perfeito a ser adotado. Há vários aspectos em consideração. Um deles é que, por trás de uma usina existe um complexo sistema, integrado, com mais de 30 anos de cultura - na definição de um técnico do MME, "um patrimônio que está conectado a essas usinas" e que deve ser levado em consideração quando o governo for licitar ou prorrogar concessões. O argumento é que o país construiu, nesse período, uma "expertise" com usinas que operam de forma interligada por meio de sistemas de operação, manutenção e gestão. As empresas detêm esse know how. À época das outorgas, era só a concessão das usinas. Hoje, não, segundo argumentam os técnicos. Outro aspecto em avaliação é se essas usinas já foram amortizadas ou ainda estão sendo pagas pelo consumidor. Essa será uma questão fundamental, qualquer que seja a modalidade a ser definida pelo governo federal - a prorrogação das concessões ou a realização de novas licitações. Isso pode se traduzir em uma tarifa mais barata, o Tesouro Nacional pode absorver mais recursos ou pode ser um mix das duas coisas. (Valor Econômico - 05.09.2008)

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5 Pela nona vez, Cemig conquista índice Dow Jones

A Cemig foi selecionada ontem, pelo nono ano consecutivo, para compor a carteira do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, na bolsa de Nova York. O principal fator que levou a empresa a conquistar o título é o seu enorme parque gerador hidráulico. No total, a companhia mineira gerencia 46 hidrelétricas. "Somos a única empresa do ramo de energia elétrica da América Latina que ingressou no Índice", afirma Luiz Augusto Barcellos, superintendente de sustentabilidade empresarial da estatal mineira. (Gazeta Mercantil - 05.09.2008)

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6 MPF pede suspensão de fornecimento de energia pela Celesc em APPs

O Ministério Público Federal em Tubarão (SC) notificou a Celesc para que cumpra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que proíbe a instalação de energia elétrica em áreas de preservação permamente (APPs). A solicitação foi enviada ao gerente da agência regional da empresa de Garopaba, Luiz Paulo Fernandes Motta, e pode acarretar em multa diária de R$ 1 mil por ligação elétrica instalada nessas áreas. De acordo com o procurador da República em Tubarão, Celso Antônio Três, foi decidido judicialmente que a Celesc deverá suspender todas as ligações de energia elétrica em áreas de preservação permanente. Em laudo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o órgão apontou um restaurante, no município de Garopaba, que está dentro de área de proteção ambiental. (Canal Energia - 04.09.2008)

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7 CEEE: ampliação da SE São Lourenço do Sul

A CEEE fechou contrato com a Arteche EDC Equipamentos e Sistemas para a ampliação da subestação São Lourenço do Sul. Cerca de R$ 5 milhões serão investidos na unidade, que beneficiará 15,3 mil pessoas da cidade. A planta vai receber um transformador 25 MVA e a modernização de ser concluída em oito meses. Além da subestação, o projeto inclui o recondutoramento da linha de transmissão que liga as SEs Camaquã 1 e São Lourenço. A nova unidade vai funcionar com equipamentos que possibilitam a automação, permitindo o comando remoto. No total, serão investidos R$ 11 milhões na ampliação da SE e nas alterações da LT. Os investimentos fazem parte do Plano Estratégico da CEEE, que prevê R$ 124 milhões para a construção de subestações e linhas de transmissão. (Brasil Energia - 04.09.2008)

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8 Enersus e CGTEE trocam experiências sobre fabricantes chineses

A CGTEE e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW), realizaram encontro na quarta-feira, 3 de setembro, para troca de experiências. Segundo a CGTEE, a reunião visou o intercâmbio sobre a relação técnico-comercial com empresas e fabricantes chineses. O consórcio negocia com a chinesa Citic para o fornecimento de equipamentos para a UHE Jirau. O encontro serviu para a CGTEE apresentar sua relação com a fabricante, parceria no projeto da Fase C da térmica de Candiota (350 MW). O Enersus é formado pela Eletrosul (20%), Suez (50,1%), Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura (9,9%) e Chesf (20%). (Canal Energia - 04.09.2008)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-09-2008, o IBOVESPA fechou a 51.408,54 pontos, representando uma baixa de 3,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,35%, fechando a 16.299,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,45 ON e R$ 23,25 PNB, baixa de 2,90% e 4,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-09-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,20 as ações ON, baixa de 0,88% em relação ao dia anterior e R$ 23,10 as ações PNB, baixa de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.09.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,47%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,47%, apresentando queda de 0,33% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Furnas atinge 83,63% de volume de capacidade. (ONS - 05.09.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,00%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,80% em relação à medição do dia 02 de setembro, com 60,00% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 32,79% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.09.2008)

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3 NE apresenta 63,41% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,31% em relação à medição do dia 02 de setembro, o Nordeste está com 63,41% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 50,40% de volume de capacidade. (ONS - 05.09.2008)

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4 Norte tem 61,95% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 61,95% com variação de -0,59% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 61,03% do volume de armazenamento. (ONS - 05.09.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Projeto estimula a expansão de gasodutos e construção de terminais de regaseificação de GNL

O Projeto de Lei (PL) 1450/07, do deputado Júlio César (DEM/PI), "dá nova redação à Lei nº 9.648/98, para estimular a expansão da rede de gasodutos de transporte e construção de terminais de regaseificação de GNL". Estabelece que a redução de dispêndio da CCC, instituída pela Lei 8.631/93, que decorreria da implantação de empreendimento que promova a substituição de geração termelétrica que utilize derivado de petróleo será empregada para financiar a construção de gasodutos de transporte e terminais de regaseificação de gás natural liquefeito. Nessa hipótese, desconta-se o valor despendido a título de subrogação a que alude o §4º do art. 11 da Lei nº 9.648/98. (Gás Brasil - 04.09.2008)

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2 Gás natural e contaminantes são desafios do pré-sal

Guilherme Estrella, superintendente do Cenpes da Petrobras, afirma que um dos seus principais desafios será o imenso volume de gás natural contido na bacia de Santos, primeira região que será explorada com foco no campo de Tupi, único dos sete já perfurados a ter reservas conhecidas, entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás). "O volume de gás é muito maior do que na bacia de Campos, vamos ter que fazer projetos que se adaptem a isso", disse Assayag, coordenador dos primeiros projetos de plataformas flutuantes para a bacia de Campos. Uma das opções, a construção de um gasoduto, seria limitada pelo volume transportado, avaliou, sem descartar a construção. Segundo ele, a solução para Tupi poderá passar pela combinação de duas tecnologias. A outra seria a transformação do gás em GNL, para aproveitar os terminais de regazeificação da empresa. (Reuters - 04.09.2008)

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3 Biomassa é saída para aumento da demanda

Caso todo o bagaço de cana processado na moagem da safra 2007/08 fosse utilizado para a produção de energia elétrica, o volume gerado chegaria a 8.620 MW, segundo estudo desenvolvido pela Gatec Gestão Agroindustrial. A quantidade de eletricidade produzida seria equivalente a mais da metade da produção de Itaipu (14.000 MW). A pesquisa aponta a bioeletricidade como saída para suprir a demanda por energia causada pela expansão econômica. Além de causar menos impactos ambientais, a alternativa tem menos custo de investimento, que varia entre US$ 600 e US$ 1,2 mil por kW gerado, de acordo com o levantamento. (Brasil Energia - 04.09.2008)

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4 Guarani e a geradora de energia Tractebel inauguram projeto em 2010

A Usina Andrade, da Guarani Açúcar S.A., e a Tractebel Energia S.A. vão trabalhar em parceria na geração e venda de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A multinacional francesa Areva Koblitz vai construir a usina termelétrica que usará o bagaço como combustível. A divulgação foi feita ontem em Sertãozinho (SP), paralelamente à Fenasucro 2008. A usina geradora de energia deverá ser inaugurada em abril de 2010 no Município de Pitangueiras, em São Paulo, próxima à Usina Andrade. A capacidade instalada será de 33 MW. O valor do investimento é de R$ 119 milhões e o contrato com a Areva Koblitz foi fechado no valor de R$ 87 milhões (DCI - 05.09.2008)

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5 EDP afirma que plano de biomassa depende de parceiro

Com o objetivo de esclarecer informações veiculadas na imprensa, a EDP informou que possui um projeto em desenvolvimento para instalar até 100 MW de geração de energia elétrica com base em biomassa, que só poderá ser implementado em conjunto com um parceiro estratégico para a área de etanol. No desenho inicial do projeto está prevista uma participação residual da EDP na destilaria de forma a lhe conferir algum controle sobre o suprimento do bagaço de cana de açúcar para servir à central elétrica. Nesta fase inicial de desenvolvimento do projeto, o investimento da empresa está limitado a R$ 7 milhões, sendo que o foco da EDP está associado somente à geração de energia elétrica. (Jornal do Brasil - 04.09.2008)

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6 Energia do bagaço

A comercializadora de energia Comerc e a LDC Bionergia, empresa do grupo Louis Dreyfus Commodities, realizam dia 12 de setembro um leilão público para vender energia elétrica, parte dela produzida a base de bagaço de cana-de-açúcar. A energia será fornecida pela Comerc durante a entressafra (dezembro-abril) e pela Louis Dreyfus durante a safra (maio-novembro). Serão ofertados 17 MW médios para entrega em 2009. (Valor Econômico - 05.09.2008)

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7 Angra 3: TCU visita local onde usina será construída

O presidente do TCU, Walter Alencar Rodrigues, visita nesta sexta-feira, 5 de setembro, o canteiro de obras da usina nuclear de Angra 3 (1.350 MW), no Rio de Janeiro. Segundo o TCU, a vistoria, que terá presença dos ministros Augusto Nardes e Benjamin Zymler, tem como objetivo avaliar a situação do local onde a usina será construída. A retomada das obras depende do tribunal, que analisará um termo aditivo do contrato com a construtora responsável. (Canal Energia - 04.09.2008)

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Grandes Consumidores

1 Novelis investe em nova PCH

A Novelis investirá US$ 41 milhões na construção de uma nova PCH em Minas Gerais. A unidade terá capacidade instalada de 23 MW. A unidade aumentará de 60% para 70% a capacidade de geração própria da fábrica de alumínio de Ouro Preto. A empresa possui em carteira oito PCHs próprias e uma hidrelétrica em parceria com a Vale, totalizando uma capacidade instalada de 117 MW. A Novelis é uma empresa de produtos laminados e também desenvolve atividades de mineração de bauxita, produção de alumina, produtos químicos, alumínio primário e reciclagem. A companhia emprega cerca de 2 mil pessoas em todo o Brasil. (Brasil Energia - 04.09.2008)

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2 Vale inicia projeto de fosfato no Peru

A Vale lança hoje a pedra fundamental do projeto Bayóvar, no Peru, com expectativas mais otimistas de produção de fosfato do que as projeções iniciais, realizadas durante a concorrência para explorar as jazidas. Em 2005, a empresa esperava extrair 3,3 milhões de toneladas do mineral. Concluídos os estudos de viabilidade comercial do projeto, as projeções apontam para uma produção 20% maior. A produção de fosfato ganhou importância no Brasil e no mundo com a necessidade de aumento na produção de alimentos, já que é componente básico de fertilizantes. (Gazeta Mercantil - 05.09.2008)

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3 China investirá US$ 30 bi na maior siderúrgica do país

A China anunciou ontem investimento de US$ 30 bilhões na construção de uma usina siderúrgica que poderá ser a maior do país e a quinta maior do mundo, com capacidade de 30 milhões de toneladas de aço por ano, o equivalente a quase toda a produção do Brasil em 2007, de 34 milhões de toneladas. O valor que será usado na construção da nova indústria é 7,5 vezes maior que o custo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, que a alemã ThyssenKrupp constrói no Rio de Janeiro em parceria com a Vale e que produzirá 5 milhões de toneladas por ano a partir de 2009.A nova usina faz parte do projeto chinês de consolidar e modernizar seu setor siderúrgico, extremamente fragmentado. (DCI - 05.09.2008)

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4 Montadoras pretendem dobrar a produção anual de automóveis

Os números projetados de veículos em torno do desempenho da indústria automobilística não deixam dúvidas: o setor aposta - e forte - na manutenção do poder de compra dos brasileiros. Nos próximos quatro anos, as montadoras instaladas no país planejam investir quase US$ 23 bilhões e a meta é chegar, em 2013, com volume de produção em 6 milhões de unidades. Esse montante representa quase o dobro do total do que as fábricas prevêem para este ano, que somam 3,425 milhões ou 15% acima de 2007, quando foram produzidas 2,977 milhões de veículos. (DCI - 05.09.2008)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES crescem 30% em um ano

Os desembolsos do BNDES nos últimos 12 meses encerrados em julho somaram R$ 79,1 bilhões, com aumento de 30%. As aprovações em 12 meses foram de R$ 108 bilhões, com expansão de 16%. Segundo nota divulgada ontem, os projetos enquadrados no banco, ainda sujeitos à aprovação, totalizaram R$ 133,2 bilhões em 12 meses (o que representa um aumento de 21%) e as consultas para novos investimentos atingiram R$ 155 bilhões no período (que significa elevação de 26%). De acordo com o BNDES, "estes números reforçam o cenário de sustentação do crescimento da economia". (Gazeta Digital - 05.09.2008)

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2 Produção industrial sobe em 10 de 14 regiões

A produção industrial subiu em dez das 14 regiões pesquisadas em julho na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou alta de 1% na mesma base de comparação. Os principais incrementos foram verificados em Goiás, Pará, Amazonas, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia, que ficaram acima da média nacional. Cresceram abaixo da média Rio de Janeiro e São Paulo. Na comparação com julho do ano passado, a atividade industrial cresceu em 13 das 14 regiões analisadas. Na média nacional, a indústria cresceu 8,5%, quando se utiliza a mesma base de comparação. No acumulado de janeiro a julho, todas as regiões apresentam crescimento na produção industrial, com destaque para o Espírito Santo (12,8%), Paraná (11,8%) e São Paulo (10%). (Folha de São Paulo - 05.09.2008)

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3 Demanda e commodities pesam na inflação

A queda nos preços internacionais das principais commodities, nas últimas semanas, leva áreas importantes do governo, muito próximas ao presidente Lula, à consideração de que o BC exagerou na dose. Entende-se, nessas áreas, que boa parte da aceleração da inflação no país decorre de componentes importados e a mudança nos preços desses bens no mercado externo, por si só, resolverá a questão inflacionária, como já começou a ocorrer. Portanto, não só foi desnecessário o aumento da dosagem de juros com a elevação da taxa Selic em 75 pontos base, na última reunião do Copom, como não há mais razão para prosseguir no aperto monetário, nas próximas três reuniões deste ano. (Valor Econômico - 05.09.2008)

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4 Juro futuro sobe com estresse nos mercados globais

Em linha com a piora dos mercados no período da tarde, os juros futuros subiram ainda mais na segunda parte da sessão, refletindo a deterioração externa e, no âmbito local, o resultado do leilão do Tesouro Nacional, considerado ruim pelos analistas. Em sessão de volume de negócios robusto na BM&F, o DI janeiro de 2010 (335.135 contratos) terminou em 14,82%, com máxima de 14,86%, ante 14,64% na quarta-feira. O DI janeiro de 2012 (189.730 contratos) saltou de 13,95% para 14,29%, com máxima de 14,31%. (DCI - 05.09.2008)

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5 Escalada dos alimentos vai até 2015, diz Cepal

Os preços dos alimentos e da energia continuarão subindo até 2015 quando a tendência de alta deverá se deter, informou a Cepal, que ontem iniciou um seminário regional sobre o tema. Nos próximos sete anos, os preços dos combustíveis e alimentos como o arroz, trigo e milho continuarão a aumentar, pressionados pela sua utilização na produção de biocombustíveis, embora em níveis menores do que nos últimos meses, até alcançar uma estabilidade em 2015, segundo disseram especialistas reunidos pela Cepal. Em 2015, a pressão sobre os preços deverá ceder como conseqüência da aplicação de uma série de medidas para regular a oferta e controlar a especulação. (Gazeta Mercantil - 05.09.2008)

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6 Inflação reduz ganhos de trabalhadores

O aumento da inflação reduziu o número de categorias trabalhistas que obtiveram reajustes reais ou a reposição da alta de preços no primeiro semestre do ano. Das 309 negociações acompanhadas pelo Dieese no período, 12,3% obtiveram a reposição do INPC, enquanto 73,5% lograram aumentos maiores e 14,2% tiveram que se contentar com reajustes menores. Em 2007, 87,1% haviam obtido aumento superior ao INPC, 9,5%, igual, e 3,4%, abaixo do índice. (Folha de São Paulo - 05.09.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava há pouco a R$ 1,7340 na compra e a R$ 1,7360 na venda, uma valorização de 0,81%. Na abertura, marcou R$ 1,7250. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F avançavam 1,15%, para a R$ 1,746. Ontem, o dólar comercial avançou 2,68%, negociado a R$ 1,720 na compra e a R$ 1,722 na venda. (Valor Online - 05.09.2008)


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Internacional

1 Canadá vai construir hidrelétrica na Bolívia

Sem licitação, a Bolívia contratou o consórcio canadense Tecsul para projetar e construir a usina hidrelétrica de Cachuela Esperanza, no Rio Beni - próxima à divisa com o Brasil. Conforme o acordo entre o governo de Evo Morales e a Tecsul, a hidrelétrica deve ser concluída em meados de 2015. A iniciativa da gestão Evo Morales eliminou a possibilidade de o governo brasileiro levantar a hidrelétrica como um projeto binacional e de apresentá-lo como contrapartida aos supostos prejuízos gerados pelas futuras usinas de Jirau e Santo Antonio, que serão construídas também no Rio Madeira, em Rondônia. (O Estado de São Paulo - 05.09.2008)

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2 Consórcio canadense estudará danos ambientais na Bolívia

O consórcio Tecsul terá outra missão, encomendada pela Empresa Boliviana de Eletricidade (Ende), a estatal de energia elétrica do país. Será encarregada de elaborar estudos sobre o impacto ambiental das represas de Jirau e de Santo Antonio em território boliviano. Esses estudos custarão aos cofres públicos bolivianos US$ 8 milhões. (O Estado de São Paulo - 05.09.2008)

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3 Mais 2 mil MW eólicos nos EUA

O escritório de gerenciamento de terras dos EUA escolheu a empresa ENSR para a realização do estudo de impacto ambiental do parque eólico que será instalado no estado americano de Wyoming. O projeto, que terá 2 mil MW e até mil turbinas, vai elevar o estado ao posto de terceiro maior em potencial eólico instalado no país. O estudo também levará em conta, além dos efeitos ambientais, aspectos sócio-culturais. O empreendimento, que é da empresa de energia elétrica de Power Company of Wyoming, será instalado sobre uma área de quase 400 mil m², em terras públicas e privadas. A ENSR foi responsável por outros 30 estudos de impacto ambiental, com projetos de óleo, gás, transmissões elétricas e mineração nos últimos dez anos. (Brasil Energia - 04.09.2008)

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4 Indústria britânica entra na briga para reduzir emissões de carbono

O setor industrial britâncio se juntou aos esforços do governo do Reino Unido para cumprir as metas de redução de carbono impostas para o período de 2020 a 2050. A Confederação das Indústrias Britânicas lançou o relatório "Mudanças Climáticas: Um Assunto de Todos", que avalia os benefícios econômicos e custos de diferentes opções para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No setor de geração de energia, que deve contribuir com 60% das reduções ate 2030, a CBI aponta três oportunidades para a redução: o melhor aproveitamento da energia eólica, em terra e mar; captura e armazenamento de carbono das térmicas a gás e carvão; e uma nova geração de usinas nucleares. (Canal Energia - 04.09.2008)

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5 Consumo de energia elétrica no Japão cai 5,4% em agosto

O consumo japonês de energia elétrica recuou 5,4% em agosto deste ano, para 91,48 bilhões de KWh, em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com informações do Conselho do Sistema de Energia Elétrica do Japão. O resultado foi influenciado pela temperatura abaixo da média registrada no último mês. Em agosto, o consumo de energia elétrica geralmente cresce no Japão, devido ao aumento no uso de aparelhos de ar-condicionado. Em Tóquio e nas regiões periféricas, por exemplo, a demanda por energia elétrica recuou 7,3% em agosto. (Jornal do Brasil - 05.09.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CARDOSO, José Cláudio. "Expansão para novas fronteiras". Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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