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IFE: nº 2.334 - 28 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: III Seminário Internacional do Setor Elétrico
2 Acordo entre Odebrecht e Suez: governo ameaçou cancelar licitações
3 Ação pública que contesta Jirau não preocupa, afirma governo
4 Tolmasquim: Belo Monte deve ser sair em setembro do próximo ano
5 Plano Decenal 2008-2017 passa por ajustes antes de divulgação, diz EPE
6 Custos da transmissão puxam preços para cima
7 Uruguai interrompe compra de energia
8 Aneel aprova Plano de Modernização de Instalações 2006

Empresas
1 Eletrobrás avança rumo ao exterior
2 Furnas fecha acordo para substituir 1.800 terceirizados em cinco anos
3 Energisa antecipa dividendos do exercício em curso
4 Energisa: Receita Operacional Bruta nos primeiros sete meses de 2008 foi de R$1.394 mi
5 Eletropaulo consegue a liberação de dividendos
6 Ecom Energia planeja faturar R$ 150 mi este ano
7 Tractebel Energia investirá R$ 800 mil em pesquisas com carvão em SC
8 Eletrosul apresenta projeto da UHE Jirau em Rondônia

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,72%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,62%
3 NE apresenta 65,64% de capacidade armazenada

4 Norte tem 65,78% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gás brasileiro é 30% mais caro que o boliviano
2 Energia nuclear ganha força como alternativa

Grandes Consumidores
1 Justiça bloqueia dividendos da CSN
2 BID vai financiar expansão da Açominas
3 Anfavea anuncia investimentos de US$ 23 bi no país

Economia Brasileira
1 Carga tributária deve continuar em alta em 2009
2 Governo federal vê investimentos de R$119,1 bi em 2009

3 Governo gasta R$ 18,8 bi com juros em julho
4 Indústrias revêem seus planos com nova política para o setor
5 Desemprego em 6 capitais fica em 14%
6 Com dólar baixo, metade das indústrias reduziu exportações
7 Mantega vê inflação sob controle
8 IGP-M tem deflação com tombo dos agropecuários
9 IPC-Fipe tem primeira alta desde o início de junho
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Compra da Energy East

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: III Seminário Internacional do Setor Elétrico

Visando analisar as transformações recentes na estrutura produtiva do setor energético nacional, tendo como análise comparativa as experiências observadas na União Européia, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), realiza nos dias 18 e 19 de setembro (quinta e sexta-feira), de 9 as 18hs, o III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica (SISEE), no Auditório Pedro Calmon, campus da Praia Vermelha da UFRJ. Participam do seminário o ex-Ministro das Minas e Energia, Dr. Nelson Hubner; o Diretor da Aneel, Edvaldo Santana; o Procurador Geral da Aneel, Cláudio Girardi; o Diretor da Chesf, José Ailton; o Diretor da ONS, Hermes Chip; o Diretor da EPE, Amílcar Guerreiro; entre outros especialistas e pesquisadores do setor elétrico. As inscrições são feitas na secretaria do GESEL através dos telefones 3873-5249 / 2542-2490 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. Mais informações no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional/2008/index.htm (GESEL-IE-UFRJ - 28.08.2008)

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2 Acordo entre Odebrecht e Suez: governo ameaçou cancelar licitações

O governo obteve dos presidentes dos grupos Odebrecht e Suez, envolvidos em polêmica que pode atrasar o início das obras das usinas do rio Madeira, a garantia de que eles vão respeitar as decisões da Aneel e do Ibama. Durante reunião com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, os representantes dos dois grupos, segundo apurou o Valor, teriam prometido não entrar na Justiça, mesmo que as deliberações dos dois órgãos prejudiquem seus interesses. Para isso, o governo voltou a ameaçar cancelar as duas licitações e tocar os projetos sozinho. Diante da possibilidade de perder tudo, Odebrecht e Suez decidiram fechar um acordo. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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3 Ação pública que contesta Jirau não preocupa, afirma governo

A ação civil pública ajuizada pelo MPF e MPE de Rondônia que pede a anulação do leilão para a usina de Jirau parece não preocupar o governo. Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e para o MME, essa medida do MP é um fato normal e ocorre em todos os projetos de hidrelétricas no Brasil. Fontes do MME afirmaram ao DCI que essa posição se deve ao fato do Tribunal de Contas da União e a Aneel já terem aprovado o certame. No momento, o governo não irá tomar nenhuma medida, apenas aguarda a decisão da justiça. O MME espera, também, a concessão do licenciamento ambiental e da licença de instalação, emitidos pelo Ibama e pela Aneel, respectivamente. O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, compartilha da tranqüilidade apresentada pelo governo ao afirmar que não vê falhas no processo de licitação da usina. Segundo ele, o Projeto Técnico Básico apresentado pela Energia Sustentável (Enersus) deverá ser aprovado até outubro. (DCI - 28.08.2008)

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4 Tolmasquim: Belo Monte deve ser sair em setembro do próximo ano

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, projeta a realização de dois leilões de energia para 2009. Ele afirmou ontem que o edital de licitação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará), deve ser sair em setembro do próximo ano. Por sua vez, o edital de energia eólica, ainda em fase de estudos, vai ser encaminhado para uma decisão do governo ainda neste ano, para lançamento também no ano que vem. A usina de Belo Monte vai gerar 11 mil MW, tamanho que a coloca em patamar próximo à capacidade de Itaipu Binacional (14 mil MW), a maior do mundo em geração, enquanto o projeto da energia dos ventos pode promover a contratação de até 50 mil MW, de um potencial brasileiro estimado em 130 mil MW. A proposta de leilão será exclusiva para geração eólica, para que não sofra competição com a venda de outros tipos de geração de energia. (Gazeta Mercantil - 28.08.2008)

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5 Plano Decenal 2008-2017 passa por ajustes antes de divulgação, diz EPE

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse na quarta-feira, 27 de agosto, que o Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 estava pronto para ser divulgado, mas precisou ser atualizado por conta de ajustes relativos à inclusão de usinas do leilão de energia de reserva, realizado recentemente, bem como as usinas dos leilões de energia nova A-3 e A-5. Os ajustes, comentou, incluem novas simulações no modelo matemático Newave. Tolmasquim participou do evento comemorativo dos dez anos do mercado livre, realizado pela Abraceel, em Brasília. (CanalEnergia - 27.08.2008)

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6 Custos da transmissão puxam preços para cima

Os preços da energia elétrica tendem a subir no curto e médio prazos, prevêem especialistas e analistas do setor elétrico. Uma combinação de fatores, como a maior vulnerabilidade atual do sistema elétrico ao regime de chuvas e o distanciamento crescente dos novos projetos de geração hidráulica em relação aos centros do consumo tendem a influir para um aumento dos preços. Para Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, há um vetor de alta no setor elétrico, ainda que se tenham obtido resultados excepcionais, em termos de preços, nos leilões das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. Para o analista do Unibanco, Marcos Severine, "a expectativa é de que até 2011, o sistema elétrico será obrigado a apelar com freqüência ao despacho de termelétricas, e, com isso, nos períodos mais secos, o preço da energia no mercado spot pode oscilar entre R$ 200,00 e R$ 250,00 o MWh". (Valor Econômico - 28.08.2008)

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7 Uruguai interrompe compra de energia

A empresa energética estatal uruguaia, UTE, deixou de comprar energia do Brasil e da Argentina devido a uma melhoria no nível de água de suas represas e a uma queda no consumo elétrico, disseram ontem fontes da empresa. O vice-presidente da companhia, Pedro de Aurrecoechea, explicou ao jornal Ultimas Notícias, de Montevidéu, que as chuvas que caíram nos últimos dias elevaram para 78 metros o nível de água da represa de Rincón del Bonete, no rio Negro, região central do país, "uma cota que é razoável". Ele afirmou que na represa de Salto Grande, localizada no rio Uruguai e compartilhada com a Argentina, o mais importante é a vazão, que está atualmente entre 4 mil e 4,5 mil metros cúbicos de água por segundo, um volume que "não é muito grande". (DCI - 28.08.2008)

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8 Aneel aprova Plano de Modernização de Instalações 2006

A Aneel aprovou o Plano de Modernização de Instalações de interesse Sistêmico (PMIS 2006). Em reunião da diretoria na última terça-feira, 26 de agosto, a agência também decidiu autorizar as transmissoras a realizar os reforços indicados no plano. Segundo a Aneel, a minuta da resolução determina ainda revitalizações que deverão ser implementadas pelas distribuidoras. As transmissoras deverão encaminhar à Aneel em até 30 dias, após a publicação da resolução, os cronogramas físicos para o acompanhamento da implementação das instalações. As revitalizações para o segmento de geração que constam no PMIS 2006 serão tratadas em resolução específica pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração. (CanalEnergia - 27.08.2008)


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Empresas

1 Eletrobrás avança rumo ao exterior

Após adquirir poderes de superestatal por meio da Lei 11.651 de abril deste ano, a Eletrobrás avança agora rumo ao exterior. Nas gavetas da recém-criada Superintendência de Operações no Exterior repousam documentos relativos a 15 países nos quais a companhia tem interesse em investir ou prestar assessoria técnica - projetos que ainda caminham lentamente, mas que constituem um dos mais importantes focos da empresa. Operações bilaterais, no entanto, não são novidade na história da estatal brasileira. A diferença agora são, em certa medida, as motivações. Se no passado, a construção de Itaipu visou garantir a subsistência do setor elétrico brasileiro, os projetos discutidos agora não apenas objetivam dar segurança ao sistema energético nacional, mas também promover a integração das nações sul-americanas e ajudar países pobres por meio de assessorias técnicas, como é o caso de algumas nações africanas. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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2 Furnas fecha acordo para substituir 1.800 terceirizados em cinco anos

A geradora de energia Furnas Centrais Elétricas assinou hoje acordo com o MPT para substituir, em cinco anos, 1.800 funcionários terceirizados por concursados. Além disso, a empresa terá que destinar R$ 2 milhões para que o Senai implemente cursos de requalificação. Metade das vagas nestes cursos será oferecida aos trabalhadores terceirizados que serão substituídos. O acordo estabelece ainda que 20% dos terceirizados terão de ser substituídos até dezembro de 2009. De acordo com a nota divulgada pelo MPT, a proposta de destinar os recursos da multa ao Senai partiu da própria empresa. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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3 Energisa antecipa dividendos do exercício em curso

Com base nas demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2008, o Conselho de Administração da Energisa deliberou antecipar dividendos do exercício em curso, no montante de R$ 57,4 milhões, à razão de R$ 0,26 por ação ordinária e R$ 0,286 por ação preferencial. Esses dividendos serão pagos a partir de 25 de setembro de 2008, com base na posição acionária em 4 de setembro de 2008, respeitadas as negociações em Bolsa até essa data. Até 23 de setembro de 2008, a Energisa estará recebendo das suas subsidiárias Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais, Energisa Nova Friburgo e Energisa Sergipe dividendos no montante de aproximadamente R$ 60,4 milhões. (Energisa - 27.08.2008)

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4 Energisa: Receita Operacional Bruta nos primeiros sete meses de 2008 foi de R$1.394 mi

O consumo consolidado de energia elétrica dos consumidores cativos das cinco distribuidoras controladas pela Energisa cresceu 7,3% nos primeiros sete meses de 2008, atingindo 3.601,0 GWh, com destaque para os crescimentos de consumo nas áreas de concessão das controladas que operam no Nordeste: Energisa Sergipe com 9,1%, Energisa Paraíba com 7,3% e Energisa Borborema com 6,8%. As classes residencial e comercial com maiores margens de contribuições na geração de caixa das empresas, apresentaram aumentos de consumo consolidado de 7,0% e 7,9%, respectivamente. A receita operacional bruta consolidada do Grupo Energisa atingiu a cifra de R$ 1.394 milhões nos primeiros sete meses de 2008, representando um crescimento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2007. As duas maiores empresas do Grupo, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe, foram os destaques nos crescimentos individuais de receita, com 7,8% e 4,0%, respectivamente. (Energisa - 27.08.2008)

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5 Eletropaulo consegue a liberação de dividendos

A Eletropaulo anunciou ontem que conseguiu suspender decisão judicial que impedia o pagamento de dividendos que estavam programados para hoje. Segundo comunicado da companhia, em função de tal decisão, o pagamento da totalidade dos dividendos será mantido. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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6 Ecom Energia planeja faturar R$ 150 mi este ano

A Ecom Energia planeja um faturamento de R$ 150 milhões este ano, o que representa um crescimento de 76% em relação a 2007. De acordo com a comercializadora de energia, o aumento no faturamento se deve ao fechamento de novos contratos assegurados pela PricewaterhouseCoopers, que garante ao cliente que toda quantidade de energia comprada em contratos de longo prazo será fornecida. (CanalEnergia - 27.08.2008)

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7 Tractebel Energia investirá R$ 800 mil em pesquisas com carvão em SC

A Tractebel Energia assinou, na semana passada, convênio com a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc), para a realização de um projeto de pesquisa com carvão. O acordo prevê investimentos de cerca de R$ 800 mil, nos próximos dois anos, visando levantar dados e parâmetros operacionais e de projeto das caldeiras existentes no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. O objetivo da parceria é a cooperação técnica entre as instituições, para a realização de pesquisas na área de geração de energia elétrica. Outro objetivo do convênio é estabelecer as modificações tecnológicas necessárias às usinas do complexo e no processo de beneficiamento do carvão mineral da região para aproveitamento desse insumo em larga escala em médio e longo prazos. (CanalEnergia - 27.08.2008)

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8 Eletrosul apresenta projeto da UHE Jirau em Rondônia

A diretoria da Eletrosul apresentou na quarta-feira, 27 de agosto, em Porto Velho (RO), o projeto da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW) para autoridades locais. Os executivos da empresa fizeram apresentações sobre o empreendimento, que pertence ao Consórcio Energia Sustentável do Brasil. Com previsão de entrada em operação em 2013, as obras da usina tem custo estimado de R$ 8,7 bilhões. Além da Eletrosul, com participação de 20% no empreendimento, o consórcio é formado pela Suez (50,1%), Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura (9,9%) e Chesf (20%). (CanalEnergia - 27.08.2008)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-08-2008, o IBOVESPA fechou a 55.519,24 pontos, representando uma alta de 2,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,58 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,38%, fechando a 17.685,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,25 ON e R$ 25,38 PNB, alta de 3,10% e 4,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,50 as ações ON, alta de 0,83% em relação ao dia anterior e R$ 25,60 as ações PNB, alta de 0,87% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,72%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,72%, apresentando queda de 0,32% em relação à medição do dia 25 de agosto. A usina de Furnas atinge 85,74% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,62%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,21% em relação à medição do dia 25 de agosto, com 63,62% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 45,54% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.08.2008)

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3 NE apresenta 65,64% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,35% em relação à medição do dia 25 de agosto, o Nordeste está com 65,64% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 52,94% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2008)

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4 Norte tem 65,78% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 65,78% com variação de -0,60% em relação à medição do dia 25 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 65,63% do volume de armazenamento. (ONS - 28.08.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás brasileiro é 30% mais caro que o boliviano

Os recentes aumentos no preço do gás natural produzido no País fizeram com que o produto fechasse o primeiro semestre 30% mais caro do que o gás boliviano. Segundo dados da Petrobras, o gás nacional foi entregue às distribuidoras no segundo trimestre deste ano a um preço de US$ 9,31 por milhão de BTU (unidade de medida do poder energético). O valor é 101,5% superior ao vigente no final de 2006. Já o gás boliviano foi vendido a US$ 7,24. (DCI - 28.08.2008)

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2 Energia nuclear ganha força como alternativa

O governo federal se preparara para pôr em prática as ações que pretendem incluir as usinas nucleares nos planos de diversificação da matriz energética brasileira, definidos no Plano Nacional de Energia 2030. Já no próximo mês deve ser iniciada a preparação do canteiro de obras de Angra 3. O imbróglio com o Ibama, segundo o representante da presidência da Eletronuclear, está resolvido. Com o impulso dado pela retomada das obras da usina, os agentes do setor pretendem pôr em prática outras ações do Programa Nuclear Brasileiro. A prioridade nesse caso é a construção de mais duas centrais nucleares, que abrigarão quatro novas usinas, uma no Nordeste e outra no Sudeste, que devem entrar em funcionamento até 2025. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 Justiça bloqueia dividendos da CSN

Uma nota da CSN informou que a empresa está impossibilitada, por determinação judicial, de cumprir com o pagamento de R$ 160 milhões de dividendos aos acionistas, marcado para ontem. A Justiça Federal do Rio de Janeiro negou o pedido de extinção de crédito tributário a CSN, impedindo a distribuição do dinheiro. Por meio de uma execução fiscal a Justiça Federal reclamou uma pendência tributária da empresa, o que acarretou na penhora da divisão do dinheiro, que foi bloqueado para garantir o pagamento de uma dívida fiscal da empresa. A companhia estaria tomando todas as medidas necessárias para reverter a situação e normalizar o pagamento de dividendos o mais rápido possível. (DCI - 28.08.2008)

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2 BID vai financiar expansão da Açominas

A siderúrgica Açominas, do Grupo Gerdau, terá um financiamento de US$ 200 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento para seu projeto de expansão. Os recursos serão utilizados na instalação de equipamento de lingotamento contínuo de placas da empresa. No total, esse projeto terá custo de US$ 370 milhões. O financiamento do BID virá em duas etapas. A primeira, de US$ 50 milhões, com vencimento em nove anos. A segunda parcela, de US$ 150 milhões, terá vencimento em sete anos. (O Estado de São Paulo - 28.08.2008)

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3 Anfavea anuncia investimentos de US$ 23 bi no país

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores anunciou investimentos de US$ 23 bilhões no país de 2008 a 2011. O anúncio foi feito na quarta-feira (27) pelo presidente da Anfavea, Jackson Schneider, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. De acordo com Schneider, os recursos das montadoras e autopeças vão para pesquisas, desenvolvimento de produtos e aumento da capacidade produtiva. No encontro com Lula, Schneider avisou que o setor deve crescer menos nos próximos meses em relação aos anteriores. Porém, afirmou, a queda não assusta as montadoras, pois se trata, segundo ele, de ajustes do mercado e não da chegada de uma crise. (DCI - 27.08.2008)

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Economia Brasileira

1 Carga tributária deve continuar em alta em 2009

O projeto de lei orçamentária entregue ontem ao Congresso indica que a carga tributária federal seguirá crescendo mais do que o PIB em 2009. Pelas projeções contidas na proposta, comparado à última reestimativa oficial para 2008, o volume de receitas primárias da União aumentará 13%, chegando a R$ 808,9 bilhões no âmbito do orçamento fiscal e da seguridade social (exclui empresas estatais). Já o PIB deve crescer, em termos nominais, 10,53% e atingir R$ 3,186 trilhões, com aumento real de 4,5%. Anunciados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os números da nova proposta orçamentária indicam que as despesas vão crescer, em tese, ainda mais do que as receitas. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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2 Governo federal vê investimentos de R$119,1 bi em 2009

O governo federal prevê investimentos de 119,1 bilhões de reais em 2009, sendo 79,7 bilhões de reais das empresas estatais, detalhou nesta quarta-feira o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ao divulgar o projeto de Orçamento da União. A proposta encaminhada ao Congresso leva em conta crescimento da economia de 4,5 por cento no ano que vem, inflação no centro da meta, taxa média de câmbio de 1,71 real por dólar e Selic no final do ano a 13,50 por cento. Para o PAC, o Orçamento destina 21,244 bilhões de reais. Os investimentos de estatais no programa estão previstos em 50 bilhões de reais. (Reuters - 27.08.2008)

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3 Governo gasta R$ 18,8 bi com juros em julho

A alta da Selic e o aumento da inflação fizeram com que os gastos públicos com juros batessem recorde no mês passado. Segundo o BC, essas despesas somaram R$ 18,777 bilhões em julho, o maior valor já registrado pela série estatística do Banco Central, que começou em 1991. O valor se refere à soma dos encargos das dívidas tanto do governo federal como de Estados, municípios e empresas estatais. Para Bráulio Gomes, economista da LCA Consultores, o Tesouro Nacional está agindo certo ao dar mais ênfase à emissão de títulos corrigidos pela Selic, já que os juros exigidos pelo mercado para a colocação de papéis prefixados têm sido muito altos. "O custo não compensa", afirma. (Folha de São Paulo - 28.08.2008)

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4 Indústrias revêem seus planos com nova política para o setor

Até o final do ano, as indústrias brasileiras deverão rever seus planejamentos estratégicos e planos de investimento por causa da aprovação, na terça-feira (26), no Senado, da MP 428/08 que concede redução e isenção de cobrança de tributos para diversos segmentos da indústria nacional. O principal benefício, de acordo com analistas, será o aumento da competitividade do setor produtivo nacional. A renúncia fiscal, de acordo com o governo, será de R$ 3,5 bilhões neste ano, R$ 7,7 bilhões em 2009 e chegará a R$ 5,6 bilhões em 2010. (DCI - 28.08.2008)

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5 Desemprego em 6 capitais fica em 14%

O desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade em parceria com o Dieese ficou em 14,6% em julho, menor nível para o período desde 1998. A pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal. O contingente de desempregados foi estimado em 2,933 milhões de pessoas. O nível de ocupação caiu 0,7% no mês em julho ante junho e subiu 5,2% em relação a julho de 2007. O rendimento médio real dos ocupados, por sua vez, diminuiu 0,7% em junho ante maio, e passou a corresponder a R$ 1.154,00. (Gazeta Digital - 28.08.2008)

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6 Com dólar baixo, metade das indústrias reduziu exportações

Uma sondagem especial, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a valorização do real frente ao dólar provocou uma perda de mercado pelas indústrias brasileiras. Segundo o levantamento, duas em cada três empresas que concorrem com produtos importados perderam participação no mercado doméstico e metade das empresas exportadoras deixou de exportar ou perdeu participação no mercado internacional nos últimos 12 meses. O levantamento da CNI informa que nos setores de têxteis, calçados, vestuário e equipamentos hospitalares a competição com importados é mais intensa e levou 75% das empresas a perderem participação no mercado doméstico. (DCI - 28.08.2008)

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7 Mantega vê inflação sob controle

A deflação de 0,32% medida pelo IGP-M da FGV foi comemorada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse estar satisfeito com o resultado e comentou que a inflação está desacelerando no Brasil e no mundo. "Portanto, podemos dizer que a inflação está sob controle". Os mais recentes índices de inflação, em queda, podem indicar que a Fazenda estava certa. Anteontem, em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com economistas, o ex-ministro Delfim Netto observou que bastou o preço do petróleo cair para a inflação voltar aos trilhos. (O Estado de São Paulo - 28.08.2008)


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8 IGP-M tem deflação com tombo dos agropecuários

Com o tombo dos preços agropecuários no atacado e dos alimentos no varejo, o IGP-M de agosto teve deflação de 0,32%, a primeira variação negativa desde abril de 2006. O número ficou abaixo do cerca de 0,2% esperado pelo mercado e do 1,76% do mês anterior. O resultado foi bem recebido pelos analistas, que não acreditam, porém, em deflações nos próximos meses. A questão é que o comportamento dos preços industriais no atacado ainda não é dos mais benignos. O IGP-M acumula alta de 8,35% no ano e de 13,63% em 12 meses. O economista Fábio Romão, da LCA Consultores, diz que a "descompressão dos preços industriais é bem mais lenta" do que a dos agropecuários. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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9 IPC-Fipe tem primeira alta desde o início de junho

O IPC-Fipe manteve-se praticamente estável ao variar para 0,35% na terceira quadrissemana de agosto. A taxa é 0,01 ponto percentual maior em relação à inflação de 0,34% medida na prévia anterior. O resultado está acima dos 0,33% estimados pelos analistas da Corretora Concórdia. Além disso, este é o primeiro movimento de alta do IPC desde a primeira prévia de junho, quando o índice avançou de 1,23% em maio para 1,30% na medição seguinte. O destaque ficou para os preços do grupo habitação, que colaboraram para a aceleração do IPC ao registrarem inflação de 0,67%, apresentando um avanço de 0,42 ponto percentual em relação à alta de 0,25% observada no levantamento anterior. Os custos dos demais grupos do IPC registraram desaceleração. (Gazeta Mercantil - 28.08.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve desvalorização no começo dos negócios nesta quinta-feira. A moeda estava há pouco a R$ 1,619 na compra e a R$ 1,621 na venda, baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,621. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F perdiam 0,33%, para a R$ 1,620. Ontem, o dólar comercial fechou com decréscimo de 0,61%, a R$ 1,620 a compra e R$ 1,622 na venda. (Valor Online - 28.08.2008)

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Internacional

1 Compra da Energy East

A Comissão de Serviço Público de Nova York convocou uma sessão especial para quarta-feira para emitir uma decisão sobre a compra da empresa Energy East pela espanhola Iberdrola. O órgão americano tinha previsto anunciar ontem a resposta sobre a autorização de uma operação avaliada em 6,4 bilhões de euros. Segundo divulgou a agência de notícias EFE, a ausência de dois dos cinco componentes da comissão por razões "inesperadas" fez com que a decisão fosse adiada. A explicação foi feita no início da reunião pelo presidente do órgão, Garry Brown. Ele afirmou que seria feito o possível para realizar uma nova sessão na próxima semana. (Valor Econômico - 28.08.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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