l IFE: nº 2.332 - 26
de agosto de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Moody's: tendência do preço da energia é subir Os preços
da energia elétrica no Brasil subiram mais de 300% nos últimos anos e
vão continuar em alta, segundo estimativas da agência de classificação
de risco Moody's e da Tendências Consultoria. O analista da Moody's, José
Soares, diz que a tendência do preço da energia é subir mesmo depois que
as usinas do rio Madeira estejam em funcionamento. Ele entende que o país
não tem mais grandes hidrelétricas a serem exploradas e as do Amazonas
acabam sendo obras mais caras. Além disso, as novas alternativas de energia,
como a do bagaço da cana e eólica, são mais caras. A agência Moody's vê
com bons olhos o que o Brasil está fazendo para dar segurança ao sistema,
e por isso elevou a classificação de risco do ambiente regulatório. Mas
a Moody's acredita que Aneel está muito suscetível a governos e somente
em um ambiente de estresse, com inflação alta, é que o novo modelo pode
ser testado. Mas Soares lembra o caso de 2006, quando o governo precisou
ligar as termelétricas e a Petrobras não tinha gás para entregar, porque
tinha compromissos com as distribuidoras de gás. (Valor Econômico - 26.08.2008)
2 GESEL: não há apagão em vista, afirma Nivalde de Castro Para Nivalde
de Castro, coordenador do GESEL / UFRJ, a falta de gás ainda é um fator
que pode preocupar, mas menos. "Não tem crise do apagão em vista", diz
o professor. "Mas haverá impacto nas tarifas". (Valor Econômico - 26.08.2008)
3 Número de consumidores livre fica estável A alta do
preço da energia no mercado livre no início do ano afugentou alguns consumidores
chamados livres. Em compensação, outros entraram no sistema e o resultado
é um saldo líquido estável em 2008. Segundo dados da CCEE, em dezembro
de 2007 eram 674 os consumidores livres. Em junho, o número ficou em 676.
O presidente da CCEE, Antônio Machado, diz que em termos percentuais o
nível de consumo livre, se comparado a todo o sistema, mantém-se em 17%.
Os PLD chegaram à casa dos R$ 570 no início do ano e foi esse alto valor
que provocou inadimplência. Algumas comercializadoras se negaram a registrar
a energia que venderam, e não tinham, na CCEE. Alguns consumidores tiveram
de comprar a energia, que já tinham contratado no longo prazo, mais cara.
(Valor Econômico - 26.08.2008) 4
Jirau contestado 5 STJ define créditos para energia A Primeira
Seção do STJ - formada pelas primeira e segunda turmas - uniformizou o
entendimento da corte sobre o uso de créditos de ICMS gerados a partir
do consumo de energia elétrica por estabelecimentos comerciais. Apesar
de a discussão ser antiga, as turmas possuíam entendimentos diversos sobre
o tema, por isso a importância do julgamento pela seção. De acordo com
o entendimento unânime dos ministros da seção, se o contribuinte, ainda
que comercial, comprovar que utiliza a energia em algum tipo de processo
industrial em sua atividade, o empreendimento terá direito ao crédito.
A Lei Kandir - a Lei Complementar nº 87, de 1996 - trouxe uma série de
previsões sobre o aproveitamento de créditos pelos estabelecimentos comerciais
e industriais. Mas a Lei Complementar nº 102, de 2000, estipulou expressamente
o aproveitamento de créditos de energia pelas atividades industriais.
(Valor Econômico - 26.08.2008) 6 MCSD tem liquidação de R$ 36,088 mi em julho A CCEE concluiu
nesta segunda-feira, 25 de agosto, a liquidação financeira dos termos
de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação
de Sobras e Déficits relativa ao mês de julho. A operação registrou 100%
de adimplência para um montante total liquidado de R$ 36.088.762,06. Participaram
desta liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. (CanalEnergia
- 25.08.2008) 7 Artigo GESEL: "Aspectos legais e econômicos na privatização da CESP" No presente artigo, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, e o pesquisador do GESEL, Victor José F. Gomes, analisam do ponto de vista jurídico e econômico as tentativas do governo paulista de obter a prorrogação das concessões da CESP. Para os autores "... as teses sugeridas pelo governo paulista para fundamentar a prorrogação das outorgas das UHE Ilha Solteira e Jupiá não são consistentes e não respaldam tal prorrogação". Ainda de acordo com os autores "a prorrogação das concessões para privatização pode ser interpretada como um movimento que se opõe ao interesse público (...) na medida em que a privatização não irá criar energia nova, mas só promover a troca de propriedade de ativos já existentes". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.08.2008)
Empresas 1 Estreito passará para Tractebel A Suez Energy
Brasil vai transferir a hidrelétrica de Estreito (1.087 MW) para sua controlada
Tractebel em outubro, contou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores
da Tractebel, Marc Verstraete, durante palestra da Apimec no Rio de Janeiro.
A holding já procura o banco que fará a avaliação da operação, que ainda
depende da aprovação do conselho de administração da Tractebel. A Suez
adota comumente essa prática nas usinas em que investe. Na fase de desenvolvimento
do projeto, a holding assume para si os riscos da construção (ambientais,
geológicos, financeiros, etc) para só depois de o projeto consolidado
fazer a transferência para a controlada. Isso evita que as ações da controlada
na bolsa tenham o risco precificado, valorizando os papéis. A empresa
vai adotar a mesma estratégia na construção da hidrelétrica de Jirau.
(Brasil Energia - 26.08.2008) 2 AES Eletropaulo suspende pagamento dos dividendos A AES Eletropaulo teve que suspender o pagamento dos dividendos, pela distribuidora e pela AES Elpa, previsto para a próxima quinta-feira, 28 de agosto, por força de uma ação judicial impetrada pela Fazenda Nacional. O motivo, segundo o vice-presidente de Assuntos Legais da companhia, Pedro Bueno, é uma discussão judicial referente ao pagamento de Cofins relativos ao período entre 1992 e 1999, que se arrasta nos tribunais há 16 anos. O impasse envolve o pagamento de R$ 359 milhões para os acionistas. O tema nunca apareceu no balanço da AES Eletropaulo como provisão porque era considerada "causa remota", ou seja, com grandes chances da empresa ter ganho de causa. (CanalEnergia - 25.08.2008) 3 Receita Federal cobra R$ 600 mi de Cofins da Eletropaulo Pelos cálculos
da Receita Federal, o valor a ser pago pela AES Eletropaulo referente
a Cofins é de R$ 600 milhões, que corresponde à íntegra de multa e juros,
mais a correção monetária. Em junho passado, o STJ reformou decisão do
TRF, considerando as Execuções Fiscais suspensas. Bueno contou, porém,
que a Receita Federal ignorou a decisão - apesar de desfavorável à AES
Eletropaulo, a cobrança ainda não poderia ser feita - e entrou com pedido
de reconsideração no TJ para que os valores fossem liberados, sob o argumento
de que são inferiores à execução. "O juiz dessa decisão é diferente do
que atuou no caso, há nove anos", observou Bueno. (CanalEnergia - 25.08.2008)
4
Cofins: AES Elpa não tem relação com processo, diz AES Eletropaulo 5 Aneel aprova os índices da revisão tarifária da CEB A diretoria
colegiada da Aneel aprovou, em reunião extraordinária, o índice final
de revisão tarifária periódica da distribuidora CEB Distribuição S/A.
As novas tarifas entrarão em vigor em 26/08 para 753 mil unidades consumidoras
no Distrito Federal. A resolução será publicada no D.O.U.. O efeito médio
da revisão é de - 2,91% (negativo) e será aplicado de forma diferenciada
por classe de consumo. Para os consumidores de baixa tensão (abaixo de
2,3 kV) a revisão ficou em -3,26% (negativo). Já para os consumidores
de alta tensão A2 (88 a 128 kV), A3 (30 a 44kV) e A4 (2,3 a 25 kV), a
revisão ficou em, respectivamente, -0,14% (negativo), 2,01% e -1,17% (negativo).
Os percentuais negativos refletem ganhos de produtividade da empresa e
redução do custo médio de capital, calculados no processo de revisão tarifária.
(Aneel - 25.08.2008) A Empresa
de Investimentos em Energias Renováveis (Ersa) concluiu na última sexta-feira
(22/08) a aquisição de uma usina eólica que será instalada no município
de Macacos (RN). A informação foi comunicada ao mercado nesta segunda-feira
(25/08). Os passos seguintes incluem consolidação dos projetos de engenharia,
obtenção de licenças e permissões necessárias para o início das obras.
Os termos foram aprovados pelo Conselho de Administração em reunião no
dia 21/08. A empresa informa, por meio de sua assessoria, que não pode
fornecer mais dados sobre o negócio, porque a companhia se encontra em
quiet period em função do pedido de oferta de ações. A Ersa está esperando
resposta da CVM. (Brasil Energia - 25.08.2008) 7 Furnas testa sistema sem fio para operação e manutenção de linhas de alta tensão Furnas utiliza,
em caráter experimental, um sistema de comunicação sem fio para a operação
e manutenção de linhas de alta tensão. O sistema, criado pelo Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, permite a flexibilidade
e redução dos custos de comunicação na área de operação. Segundo a empresa,
o projeto foi iniciado em 2006 e instalado em torres que interligam subestações
nos municípios de Nova Iguaçu e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O sistema
utiliza duas estações remotas instaladas em duas torres. (CanalEnergia
- 25.08.2008) 8 CEEE testa sistema de acesso à internet via redes elétricas A CEEE foi beneficiada com a aprovação pela Anatel do regulamento sobre sistemas de acesso à internet banda larga via redes elétricas. A empresa desenvolve projeto experimental da tecnologia, conhecida com PLC, que consiste no uso de um mesmo cabo para a distribuição de energia elétrica e sinal de internet. Segundo a CEEE, o sistema permitirá a utilização de uma rede inteligente que permite a identificação e solução de problemas no fornecimento de energia elétrica por meio de chaves remotas. Além disso, a implantação do PLC oferece o recurso de leitura e controle online dos medidores. (CanalEnergia - 26.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: queda de 0,3% Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste registram queda de 0,3%, atingindo 69,0% do volume.
O índice está 11,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de São
Simão e Mascarenhas de Moraes operam com 88,98% e 82,68%, respectivamente.
(ONS - 26.08.2008) 2 Nível dos reservatórios da região Sul chega a 62,8% O nível dos reservatórios da região Sul chega a 62,8%, com elevação de 0,2%. O índice está 49,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Machadinho trabalha com 48,23% da capacidade de armazenamento. (ONS - 26.08.2008) 3 Reservatórios do submercado Nordeste atingem 66,9% Os reservatórios
do submercado Nordeste atingem 66,9% do volume acumulado, com baixa de
0,5%. O índice está 34,3% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 54,75% da capacidade. (ONS - 26.08.2008) 4 Reservatórios do submercado Norte têm queda de 0,4% Os reservatórios
do submercado Norte têm queda de 0,4%, atingindo 68,1% do volume acumulado.
A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 64,7% da capacidade armazenada.
(ONS - 26.08.2008)
Meio Ambiente 1 Especialistas identificam melhora na relação entre empreendedores e atingidos por barragens Cerca de
200 mil pessoas foram desalojadas para a construção de aproximadamente
150 usinas em todo o país em um período de 55 anos, entre 1950 e 2005,
segundo estudo do professor Célio Bermann, do Instituto de Eletrotécnica
e Energia da Universidade de São Paulo. Para Bermann, houve uma evolução
significativa na relação dos empreendedores e das famílias atingidas pelos
projetos. O MME está atento as questões sobre indenizações de proprietários
de terra e, principalmente, dos trabalhadores não-proprietários, como
meeiros e posseiros. De acordo com Márcia Camargo, coordenadora de Gestão
Socioambiental do MME, será apresentado em setembro, internamente, um
estudo para padronização do regramento das indenizações. (CanalEnergia
- 25.08.2008) 2 Custo socioambiental fica entre 17% a 20% do projeto de usinas O investimento socioambiental ganhou nos últimos anos um peso maior no custo total de um empreendimento de energia elétrica. Segundo Márcia Camargo, coordenadora de Gestão Socioambiental do MME, baseando-se em um estudo realizado em conjunto com o Banco Mundial, esses custos representam, em média, atualmente, de 17% a 20% do empreendimento; contra 6% a 10% até os anos 1990. Um exemplo claro disso é a UHE Estreito (TO/MA-1087 MW). A usina vai investir cerca de R$ 500 milhões na área, em um custo total de R$ 3 bilhões. Esses custos continuam depois da entrada em operação da usina. Apenas a Compensação Financeira por Utilização de Recursos Hídricos deve levar cerca de R$ 1,660 bilhão este ano. (CanalEnergia - 25.08.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Acordo sobre a Lei do Gás pode ser negociado esta semana Enquanto o governo discute o que fazer com os bilhões a serem gerados pela reserva de petróleo da camada pré-sal, outro projeto ligado ao petróleo e que envolve cifras bilionárias enfrenta disputa acirrada no Senado. Acordo sobre a chamada Lei do Gás, que disciplina a exploração, estocagem, transporte e distribuição de gás natural, pode ser negociado esta semana para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) votar a matéria. A queda-de-braço na CCJ contrapõe os estados e suas distribuidoras - favorecidos pelo relator, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - ao governo federal, Petrobras e grandes consumidores industriais, que defendem o texto aprovado na Câmara. (Jornal Senado - 23.08.2008) 2 Custos e tecnologia impedem exploração Especialistas
de petróleo avaliam que, apenas a reserva de gás da área de Júpiter, o
único da região do pré-sal a registrar apenas a existência de gás, bastaria
para garantir a auto-suficiência brasileira no combustível. Mas, desafios
tecnológicos e custos proibitivos podem atrasar a produção na Bacia de
Santos. Além da falta de equipamentos em todo o setor de petróleo no mundo,
o dilema enfrentado pela Petrobras - operadora do bloco com 80% de participação
em parceria com a Galp (20%) - está relacionado à forma de retirada do
gás de uma profundidade de mais de seis quilômetros no fundo do mar e
no seu transporte para os centros de consumo. Segundo técnicos do setor,
instalar gasodutos a esta profundidade é praticamente inviável, por conta
dos custos. Estudos geológicos mostram que somente a área de Júpiter teria
o equivalente a toda a reserva de 300 bilhões de metros cúbicos existentes
hoje no País e produziria sozinha até 50 milhões de metros cúbicos de
gás por dia. (DCI - 26.08.2008) 3 Co-geração qualificada no ES A Aneel
reconheceu a termelétrica da cerâmica Biancogrês, no município de Serra
(ES), como co-geração qualificada. Com 4,2 MW de potência, a usina a gás
natural atende às exigências da classificação, entre elas ter potência
entre 1 MW e 50 MW e atender a requisitos mínimos de fator de capacidade.
A agência estabeleceu ainda em 50% o percentual de redução que será aplicado
à Tust e à Tusd. O valor será esse enquanto a potência injetada na conexão
não exceder 30 MW. (Brasil Energia - 25.08.2008) 4 Alemanha condiciona acordo nuclear com o Brasil à energia renovável O vice-ministro
da Economia alemão, Bernd Pfaffenbach, disse que o país preservou o acordo
nuclear com o Brasil, assinado em 1975, por interesse do governo brasileiro.
Mas, segundo reportagem da correspondente de O Globo, Graça Magalhães-Ruether,
nele foi incluído um acordo para energia sustentável e aumento da eficiência
energética, que prevê também a cooperação na área de biocombustíveis.
Pfaffenbach esteve no Brasil em maio, integrando a comitiva da chanceler
Angela Merkel, para o fechamento do acordo, assinado após anos de polêmica,
sobretudo do lado alemão, sobre a continuação ou não do acordo nuclear.
(O Globo - 26.08.2008)
Grandes Consumidores 1 Siderurgia bate novo recorde de produção em julho A indústria
siderúrgica brasileira bateu um novo recorde de produção de aço no mês
de julho. Segundo dados divulgados ontem pelo IBS (Instituto Brasileiro
de Siderurgia), a produção nacional alcançou 3,198 milhões de toneladas
de aço bruto. A nova marca da siderurgia nacional bateu o recorde anterior,
obtido no mês de dezembro de 2007, quando o conjunto das usinas brasileiras
produziu 3,01 milhões de toneladas. Mais uma vez, a indústria da construção
civil, puxada pela construção habitacional e as obras de infra-estrutura,
turbinou as encomendas. Há uma preocupação do mercado em relação à capacidade
das siderúrgicas em atender a forte demanda do mercado interno. (Folha
de São Paulo - 26.08.2008) 2 Demanda por cobre no Brasil deve subir de 2009 a 2011 A demanda
por cobre e derivados no Brasil pode crescer em um ritmo mais acelerado
nos próximos anos, impulsionado pelo aquecimento no setor de construção
civil e pelo aumento nas vendas de carros novos, afirmou uma representante
da indústria na segunda-feira. "Nos últimos anos crescemos a uma média
de 5 a 6 por cento", disse Sérgio Aredes, presidente da Sindicel, associação
que reúne 60 fabricantes de produtos derivados do cobre. "Acreditamos
que de 2009 até 2011 provavelmente veremos um crescimento de 7 a 8 por
cento", acrescentou. (Reuters - 25.08.2008) 3 Mineradoras disputam novas fronteiras A escalada
no preço dos metais nos últimos anos deflagrou uma corrida de empresas
nacionais e estrangeiras por novas fronteiras de exploração no País. Na
busca por reservas, despontam estados como Bahia, que abriu na última
quarta-feira uma grande licitação para reservas de minério de ferro, Goiás
e Mato Grosso do Sul. Na semana passada, em apenas três dias de edital,
gigantes como Vale, ArcelorMittal, BHP Billiton, Anglo American e Votorantim
já estavam inscritos para receber as informações preliminares dos depósitos
da Bahia. O governo baiano até mudou sua estratégia para aproveitar o
bom momento da mineração. (Jornal do Commercio - 26.08.2008) A Cedae
pretende investir entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões em um plano de eficiência
energética em sua rede de distribuição de água utilizando os recursos
da RGR. O projeto ainda está em fase de negociação com a Eletrobrás. Na
última quinta-feira (21/8) o presidente da Cedae, Wagner Victer, e o presidente
da Eletrobrás se encontraram para discutir o projeto. Victer espera que
o acordo seja fechado até o final do ano. A idéia é ter os recursos liberados
já em 2009. A utilização dos recursos da RGR por meio do Procel Sanear
foi uma sugestão da ex-ministra de Minas e energia, Dilma Rousseff ao
governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. (Brasil Energia - 25.08.2008)
Economia Brasileira 1 Déficit comercial é de US$ 840 mi A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 840 milhões na quarta semana do mês. As exportações feitas entre os dias 18 e 24 somaram US$ 3,731 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 4,571 bilhões, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O déficit comercial deve-se à grande importação de petróleo bruto, que atingiu US$ 818 milhões na quarta semana. Também contribuíram para o resultado desfavorável da balança brasileira as compras de gás natural (US$ 254 milhões) e de aeronaves (US$ 160 milhões). No mês, a balança acumula superávit de US$ 1,279 bilhão. (Gazeta Mercantil - 26.08.2008) 2 Mesmo com alto juro, operação de crédito cresce há 20 meses As operações de crédito permanecem a todo vapor mesmo diante do aumento do custo das captações dos empréstimos. Em julho, o total de financiamento realizado pelo sistema financeiro brasileiro alcançou R$ 1,085 trilhão, crescendo pelo vigésimo mês consecutivo, em alta de 1,7% em relação ao mês anterior, 16% no acumulado do ano e 32,7% nos últimos 12 meses. O volume já representa 37% do PIB. É um recorde histórico como proporção PIB desde o início da pesquisa, em 1994. Para o chefe do departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o aperto da política monetária surtirá efeito. A autoridade monetária admite que a alta da Selic ainda não surtiu efeito sobre as operações de crédito. (Gazeta Mercantil - 26.08.2008) 3
Inflação muda hábito de consumo de 80% O IPC-S,
calculado pela FGV, diminuiu para 0,24% na terceira medição de agosto,
após subir 0,34% no período anterior. Na abertura do mês, o indicador
havia subido 0,44%. A desaceleração foi influenciada pelo grupo alimentação,
que registrou queda de 0,45%, a menor taxa desde a segunda semana de julho
de 2006. (Valor Econômico - 26.08.2008) 5 Analistas reduzem novamente projeção para IPCA Os economistas
ouvidos pela pesquisa semanal do BC reduziram, pela quarta semana seguida,
a previsão para a inflação em 2008. Também aumentaram as apostas de que
a alta dos juros vai frear o crescimento da economia brasileira em 2009.
A expectativa para o IPCA neste ano, que serve como meta de inflação,
caiu de 6,44% para 6,34%. Há quatro semanas, estava em 6,58%. Se confirmado,
o indicador ficaria abaixo do teto da meta de inflação para este ano,
que é de 6,50%. A estimativa para a inflação para os próximos 12 meses
também recuou, de 5,31% para 5,25%. Foi mantida ainda a previsão para
o IPCA em 2009 (5%). (Valor Econômico - 26.08.2008) O dólar comercial avançava 0,67% minutos atrás, a R$ 1,642 na compra e a R$ 1,644 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,643. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,70%, para a R$ 1,6445. Ontem, o dólar comercial teve elevação de 0,30%, a R$ 1,631 a compra e R$ 1,633 na venda. (Valor Online - 26.08.2008)
Internacional 1 Presidente do Equador ameaça expulsar Odebrecht O presidente
do Equador, Rafael Correa, ameaçou expulsar a empreiteira Odebrecht por
causa da paralisação da UHE San Francisco, a segunda maior do país. Inaugurada
há 13 meses, a usina não produz desde junho devido a problemas de construção.
Segundo o governo, há dois problemas graves: o desgaste prematuro das
rodas d'água das turbinas e o desabamento parcial do túnel por onde passa
a água que gera a eletricidade. Correa, que está em campanha para a aprovação
da nova Constituinte, no mês que vem, disse que a Odebrecht será expulsa
caso não atenda às exigências e anunciou a revisão de um projeto hidrelétrico
que tem a participação da empresa. A construtora brasileira Odebrecht
disse que irá reparar a central hidrelétrica no Equador até outubro. (Folha
de São Paulo - 26.08.2008) 2 Energy Future Holdings é processada pela Alcoa A Alcoa
Inc. processou a Energy Future Holdings Corp. alegando que a empresa tentou
tirar de operação sua fundição sediada em Rockdale, Texas. "A Energy Future
não realizou operações de manutenção na usina de geração de energia elétrica
de Sandow, que abastece Rockdale, e com isso causou altas inadmissíveis
nos preços da energia elétrica", disse a Alcoa em uma reclamação protocolada
no Tribunal de Primeira Instância do Milam County no Texas, no dia 22
de agosto. A Energy Future teria obrigado em seguida a Alcoa a pagar esses
preços inflados, segundo a Alcoa no processo. (DCI - 26.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J de; Gomes, Victor José Ferreira. Aspectos legais e econômicos na privatização da CESP. Informe Eletrônico IFE n. 2332. Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, julho de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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