l IFE: nº 2.330 - 22
de agosto de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ibama recomenda a não-concessão da licença de instalação para Santo Antônio O governo
atropelou um parecer da equipe técnica do Ibama ao autorizar o início
das obras da usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. A licença
de instalação foi concedida na segunda-feira passada, e as obras começam
em 1º de setembro, de acordo com o cronograma do consórcio Madeira Energia.
Parecer de 146 páginas ao qual a Folha teve acesso, datado de 8 de agosto,
recomenda expressamente a não-concessão da licença de instalação para
a usina. Os técnicos ponderam que os senões "podem não configurar impeditivos
graves à emissão da licença", mas advertem que as recomendações "são numerosas
e expõem uma certa insipiência do projeto básico ambiental frente ao conjunto
de impactos levantados". No mesmo dia em que o relatório foi encaminhado
à coordenação de licenciamento de energia hidrelétrica, uma sexta-feira,
o ministro Carlos Minc chegou a convocar entrevista para o anúncio da
licença. O anúncio acabou adiado para segunda-feira seguinte porque faltava
uma autorização da ANA. (Folha de São Paulo - 22.08.2008) 2 Bolívia volta a criticar usinas do Madeira O governo
da Bolívia voltou a expressar preocupação com a construção das usinas
hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia. "O ministério (das Relações
Exteriores) manifesta sua profunda preocupação ante a concessão da licença
(na semana passada, o MMA do Brasil autorizou a construção da Usina de
Santo Antônio)", diz trecho de uma carta enviada pela chancelaria boliviana
ao governo brasileiro. "(Manifestamos) desconcerto pela falta de consideração
com as preocupações já expressas ao chanceler (brasileiro) Celso Amorim
pelo chanceler (boliviano) David Choquehuanca." (O Estado de São Paulo
- 22.08.2008) 3 Abdib: governo precisa priorizar agências Apesar dos
projetos anunciados para investir na infra-estrutura do país, o governo
não tem manifestado o mesmo empenho quando se trata das agências reguladoras.
Há cargos de diretoria nas agências relacionadas à área, essenciais para
que as obras e iniciativas no setor de infra-estrutura deslanchem, que
ficam, em média, quase um mês vagos. Segundo pesquisa da Abdib, de janeiro
a julho, cada uma das 28 vagas de diretoria de seis agências analisadas
ficou, em média, 27 dias sem titular. No levantamento, foram monitoradas
Aneel (energia elétrica), ANP (petróleo e gás), Anatel (telecomunicações),
ANA (água), ANTT (transporte terrestre) e Antaq (transporte aquaviário).
Até julho, havia uma vaga desocupada na Anatel e duas na ANP. Paulo Godoy,
presidente da associação, afirma que o vazio de poder ocorre por causa
da demora em indicar e aprovar o nome dos substitutos após o fim do mandato
dos diretores anteriores. Até o fim deste ano, mais três mandatos de diretoria
vencerão -na Anatel, na Ana e na Aneel. (Folha de São Paulo - 22.08.2008)
4
Apine diz que proposta de rateio de ESS apresenta inconsistências A Aneel
aprovou a o projeto básico da PCH Eng. José Gelásio da Rocha (24,43 MW).
A pequena hidrelétrica da Hidropower será instalada no ribeirão Ponte
de Pedra, na bacia hidrográfica do rio Paraguai, entre os municípios de
Rondonópolis e Pedra Petra (MT). A agência também autorizou a entrada
em operação comercial da unidade geradora 1 (10 MW) da PCH Jataí (30 MW),
da empresa Jataí Energética. A PCH está instalada no município homônimo
em Goiás. Outras duas unidades geradoras tiveram liberação para a fase
de testes. A UG 01 e UG 02, de 2,25 MW cada, da PCH Sucupira (45 MW),
localizada no município Jaciara (MS). Já a liberação da terceira unidade
geradora da UTE REFAP, localizada no município de Canoas (RS), foi revogada
em função de irregularidades técnicas para a conexão ao SIN. (Brasil Energia
- 21.08.2008) 6 PCH Jataí inicia operação comercial A PCH Jataí
inicia nesta quinta-feira, 21 de agosto, a operação comercial da unidade
geradora nº 1, de 10 MW de capacidade. A usina fica no município de Jataí,
em Goiás. Já a PCH Sucupira começou os testes de duas unidades geradoras,
com 2,25 MW de capacidade, cada. A usina, que fica no município de Jaciara,
no Mato Grosso, terá 60 dias para a operação. A Aneel autorizou o funcionamento
das unidades através de despachos publicados no Diário Oficial da União
de hoje. (Canal Energia - 21.08.2008) 7 Artigo "Água fria na fervura do Jirau" Em artigo à Folha de São Paulo, João Camilo Penna fala sobre a polêmica em torno da concorrência para a venda de energia da UHE Jirau, no Rio Madeira. A decisão da Aneel, confirmada pelo MME e pelo TCU, foi favorável ao Consórcio Cesb, que aguarda parecer do Ibama. Porém, o consórcio CNO-Furnas, após medidas protelatórias rejeitadas pela Aneel, contesta a mudança do local do eixo da usina no leito do rio proposta pela Cesb e ameaça ação judicial. O engenheiro afirma que uma ação judicial levará anos para ser decidida e gerará temores de instabilidade nos investidores externos e esperando que a CNO não persista no propósito de embargar judicialmente o resultado da concorrência para Jirau. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2008) 8
Artigo "Transgredindo as fronteiras: em direção a uma hermenêutica transformativa
da gravitação quântica" 9 Artigo "Energia elétrica: dez anos de liberdade no mercado" Em artigo
ao Jornal do Brasil, Paulo Pedrosa fala sobre a criação do mercado livre
de energia elétrica, no qual os consumidores de maior porte podem escolher
livremente de quem comprar a energia elétrica que consomem. A partir do
racionamento de 2001 e 2002, que, com o aumento da eficiência do consumo,
resultou em sobras de energia, o mercado livre explodiu de forma irreversível.
A adoção desse tipo de comercialização foi uma decisão correta, pois,
em uma cadeia produtiva qualquer, os ganhos são transferidos para os compradores.
O autor conclui enfatizando que apesar de ainda haver muito o que fazer
para que as condições em que opera a livre contratação sejam consideradas
ideais, o mercado livre veio para ficar. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2008)
Empresas 1 GESEL: é no mercado livre que as geradoras têm maior capacidade de competição O aumento
do consumo no país elevou em 6,4% as receitas líquidas das companhias
abertas de distribuição, geração e transmissão de energia no segundo trimestre.
As margens, porém, foram comprimidas, o lucro líquido caiu e os custos
aumentaram. Juntas, essas empresas tiveram uma receita líquida de cerca
de R$ 20 bilhões no período, de acordo com levantamento feito pelo Valor
com 25 companhias. A Cemig foi a empresa do setor, dentre as 25 pesquisadas,
que apresentou o maior lucro líquido. Na teoria do professor Nivalde de
Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ, são as holdings que estão conseguindo ter melhor
eficiência porque conseguem captar dentro de casa quem são os consumidores
livres. É no mercado livre de energia que as geradoras tem maior capacidade
de competição de potencializar seus resultados. No primeiro trimestre
do ano, foi exatamente no mercado livre que as empresas de geração conseguiram
alavancar seus resultados já que o preço da energia disparou. (Valor Econômico
- 21.08.2008) 2 Eletrobrás e pagamento de dividendos O jornal Valor publica, em sua edição de 22/08, duas matérias escritas por jornalistas. Eles analisam diferentes aspectos sobre a decisão da Eletrobrás de pagar dividendos atrasados para as ações ON. Para acessar a estas duas matérias clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2008) 3 Energias do Brasil planeja entrar com três projetos no leilão A-5 A Energias
do Brasil vai tentar viabilizar três empreendimentos para o próximo leilão
A-5, previsto para acontecer no dia 30 de setembro. De acordo com o vice-presidente
de geração da companhia, Luiz Otávio Henriques, além da usina Porto Pecém
II, provavelmente entrarão no leilão as térmicas a gás que serão construídas
no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Nesta quinta-feira, 21 de agosto,
a Energias do Brasil anunciou que fechou parceria com a MPX Energia para
investir na expansão da térmica a carvão de Porto de Pecém. A Porto Pecém
II terá capacidade instalada de 360 MW e, segundo Henriques, ainda há
a possibilidade de a térmica ganhar mais uma turbina de 360 MW. "Continuamos
os estudos de expansão para saber se será viável colocar mais uma máquina
em Pecém II", contou o executivo, que, por questões estratégicas não quis
revelar o montante a ser investido nessa segunda etapa da usina. (Canal
Energia - 21.08.2008) 4
Comerc compra 143 MW 5 Certificação digital em Furnas A empresa
de certificação digital Certisign implementou projeto de assinatura digital
na área de engenharia de Furnas. Nos seis primeiros meses foram economizados
cerca de R$ 400 mil. A certificação digital deve ser ampliada com a construção
da UHE Santo Antônio, no Rio Madeira. A tecnologia é utilizada apenas
pelos engenheiros de Furnas, mas a companhia se prepara para utilizá-la
também nos projetos executados por terceiros, através da inclusão de cláusulas
contratuais. Um dos objetivos é integrar o assinador com as aplicações
já utilizadas por Furnas. A integração dos sistemas propiciará economia
de tempo nas pesquisas, na programação de bibliotecas, autenticidade com
certificados e assinaturas digitais. (Brasil Energia - 21.08.2008) 6 Aneel aprovou as novas tarifas da Forcel A Aneel
aprovou as novas tarifas da companhia Força e Luz Coronel Vivida (Forcel),
distribuidora do estado do Paraná. Os consumidores de baixa tensão (abaixo
de 2,3 kV) terão índice de 0,89% e os de alta tensão (2,3 kV a 25 kV),
-2,57%. As novas tarifas entram em vigor na próxima terça-feira (26/8)
para 5.871 unidades consumidoras no município de Coronel Vivida. Em junho
deste ano, a Aneel colocou em audiência pública a proposta de revisão
tarifária da empresa, com reajuste médio preliminar de 3,25% negativos.
Este ano, 36 distribuidoras passarão pelo segundo ciclo de revisão tarifária.
Em 2009, serão 17 concessionárias, com mais duas empresas em 2010. Em
2007, sete concessionárias de distribuição passaram pelo processo: Coelce
(CE), Eletropaulo (SP), Escelsa (ES), Celpa (PA), Elektro (SP), Bandeirante
(SP) e CPFL Piratininga (SP). (Brasil Energia - 21.08.2008) 7 Light recebe prêmio por ações de responsabilidade social A Light
foi uma das vencedoras da sétima edição do Prêmio Marketing Best Responsabilidade
Social. A empresa foi premiada na quinta-feira, 21 de agosto, em São Paulo,
pelo case "Light: a transformação de uma empresa com foco na sustentabilidade".
O prêmio, promovido pela FGV - SP, pela Editora Referência e pela Madia
Mundo Marketing School, considerou ações de responsabilidade social praticadas
pela companhia. Entre as medidas que elevaram a companhia ao prêmio estão
a adesão aos 10 princípios do Pacto Global da ONU e o alinhamento às Metas
de Desenvolvimento do Milênio (MDM). (Canal Energia - 21.08.2008) 8 Empresa argentina investe R$ 1,2 bilhão em eólica em SC A multinacional Impsa, com sede na Argentina, comunicou ao governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, que no próximo dia 22 de setembro iniciará a construção dos parques de geração de energia eólica em Santa Catarina. No total, o grupo pretende instalar 10 parques no estado, quatro em Bom Jardim da Serra (SC), na serra catarinense e seis em Água Doce, na região Oeste. Os investimentos vão somar R$ 1,2 bilhão e gerar 218 MW. As obras na serra catarinense receberão R$ 490 milhões, enquanto o restante será direcionado aos empreendimentos no Oeste. A previsão da companhia é de que as usinas entrem em funcionamento até o final de 2009. (Gazeta Mercantil - 22.08.2008) No pregão do dia 21-08-2008, o IBOVESPA fechou a 55.934,69 pontos, representando uma alta de 1,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,63 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,60% fechando a 17.874,39 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,40 ON e R$ 24,31 PNB, alta de 2,98% e baixa de 0,61%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,70 as ações ON, alta de 1,02% em relação ao dia anterior e R$ 24,26 as ações PNB, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.08.2008)
Leilões Aneel deu
início à coleta de sugestões para a elaboração do edital do leilão que
vai contratar serviços de transmissão de energia. A licitação vai permitir
a conexão ao SIN, das usinas de biomassa (que geram eletricidade a partir
do bagaço da cana-de-açúcar) dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul
que venceram o leilão de energia reserva. Segundo a Aneel, a publicação
do edital se dará, provavelmente, em setembro. A intenção é a de que o
leilão aconteça até o fim deste ano. (Gazeta Mercantil - 22.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,26% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,26%, apresentando
queda de 0,25% em relação à medição do dia 19 de agosto. A usina de Furnas
atinge 86,84% de volume de capacidade. (ONS - 22.08.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,62% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,24% em relação à medição do dia 19 de agosto, com 62,62% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,96% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.08.2008) 3 NE apresenta 67,39% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,36% em relação à medição do dia 19 de agosto, o Nordeste está
com 67,39% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 55,36% de volume de capacidade. (ONS - 22.08.2008) 4 Norte tem 68,52% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 68,52% com variação de -0,44%
em relação à medição do dia 19 de agosto, A usina de Tucuruí opera com
68,91% do volume de armazenamento. (ONS - 22.08.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Abrage diz que geradoras não devem arcar com ônus de geração térmica emergencial A avaliação da Abrage é de que não cabe às geradoras arcar com o ônus da geração térmica por razão emergencial. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, as geradoras estão cumprindo seus respectivos contratos normalmente. Para ele, a proposta de ratear os custos do despacho térmico fora da ordem de mérito para todos os agentes está fora de contexto porque toda a questão foi debatida no âmbito da resolução do Conselho Nacional de Política Energética 08, editada no final de 2007 e da regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica 306/2008, que alterou as regras de comercialização em função da determinação do CNPE. (Canal Energia - 21.08.2008) 2 Petrobras: gás boliviano vai receber US$ 1 bi A Petrobras
anunciou que investirá nos próximos cinco anos US$ 1 bilhão para a exploração
e o desenvolvimento de campos de gás natural na Bolívia, segundo o presidente
da empresa no país andino, Claudio Castejon. A Bolívia prometeu à Argentina,
em convênios assinados em 2006, fornecer-lhe de 14 milhões de metros cúbicos
diários, a partir de 2010, até 27 MMCD, nos 20 anos de duração do contrato
bilateral. (Jornal do Commercio - 22.08.2008) 3 Comgás emite R$ 100 milhões em título único de debênture A Comgás
anunciou ontem a abertura e o encerramento de a emissão de uma série única
de debêntures no valor de R$ 100 milhões, com a oferta de apenas um título.
O prazo de vencimento do papel é de seis anos, com base na data oficial
de seu lançamento (5 de agosto). O papel é simples e não conversível em
ações. Sua remuneração se dará pela variação dos Depósitos Interfinanceiros
de um dia, mais spread de 1,5% ao ano. O coordenador da emissão é o Banco
Bradesco, e a negociação da debênture no mercado secundário é permitida.
(DCI - 22.08.2008) 4 Térmica de Pecém será ampliada em 360 MW A Energias
do Brasil e a MPX Energia anunciaram nesta semana que vão expandir a usina
térmica de Porto do Pecém, no Ceará, para participar do próximo leilão
de energia nova A-5 com entrega prevista para 2013, que acontece no final
de setembro. A Pecém II, como será chamada a nova unidade, também vai
ser movida a carvão mineral e vai ter capacidade de gerar 360 MW de energia.
Os investimentos não foram divulgados, mas para construir a primeira unidade,
com capacidade de 720 MW, foram aplicados cerca de US$ 1,3 bilhão. (Valor
Econômico - 22.08.2008)
Grandes Consumidores 1 Indecisão dos Safra é obstáculo para compra da Aracruz pela VCP A compra
da participação da família Lorentzen na Aracruz pela VCP, o que a transformaria
em gigante mundial do setor, ainda tem um obstáculo de porte. Os irmãos
José e Moisés Safra, que juntos criaram o grupo de investimentos Arainvest,
deverão aguardar até novembro para anunciar a decisão, quando acabará
o prazo para que eles se pronunciem sobre sua opção de exercer ou não
o direito de preferência ou de venda conjunta de suas ações, nos termos
do acordo de acionistas de Aracruz vigente entre Arainvest e Arapar. (DCI
- 22.08.2008) 2 Usipar investe no Gusa e mira no aço A Usina
Siderúrgica do Pará, do grupo Cosipar, está terminando a construção da
sua unidade de sinterização em Barcarena (PA), última parte do seu programa
de ampliação de capacidade de produção de ferro-gusa, na qual foram investidos
R$ 251,3 milhões. No final do ano, iniciará a segunda etapa do programa,
com investimentos programados de US$ 150 milhões, equivalentes a cerca
de R$ 240 milhões. Os investimentos na sua unidade de Barcarena, até 2012,
totalizarão R$ 3,218 bilhões. (Jornal do Commercio - 22.08.2008) 3 Nippon Steel e JFE vão fazer oferta por mina da CSN A Nippon
Steel e uma unidade da JFE Holdings, a segunda e terceira maiores siderúrgicas
do mundo, estão fazendo uma oferta em conjunto com uma trading japonesa
pela mina de minério de ferro da CSN, a Namisa, informaram fontes do setor.
O acordo, que deve ser finalizado no início de outubro, aponta para uma
grande mudança na estratégia das siderúrgicas japonesas, que até agora
vinham relutando em apostar pesado em minas de minério e carvão (Reuters
- 22.08.2008) 4 Alúminio subirá até 2013, garante a Alcoa O principal
executivo da Alcoa, Klaus Kleinfeld, disse estar "muito otimista" de que
os preços do alumínio vão subir nos próximos cinco anos, num momento em
que as produtoras encontram dificuldade em se abastecer da energia elétrica
suficiente para atender à demanda pelo metal. "A demanda da China por
alumínio vai voltar a crescer depois do encerramento dos Jogos Olímpicos
e Paraolímpicos e do desaquecimento fortemente administrado do nível de
atividade industrial do país", disse Kleinfeld. "Os chineses vão se tornar
importadores líquidos de alumínio com o aumento da utilização do metal",
disse o executivo. (DCI - 22.08.2008) 5 Temor com oferta de energia inibe os planos da Carbocloro A insegurança
em relação à oferta futura de energia elétrica continua sendo um empecilho
para novos investimentos do setor de cloro-soda, já que 45% dos custos
da produção corresponde à energia elétrica. Mesmo assim, a produção brasileira
vai crescer. A Carbocloro inaugurou, ontem, em Cubatão (SP), a terceira
fábrica da planta da companhia, que irá elevar a capacidade produtiva
da empresa em 40%. Serão mais 121 mil toneladas anuais de soda cáustica
e 107 de cloro no mercado , o que custou à empresa R$ 275 milhões. Com
isso, a importação de soda cáustica pelo Brasil, que deverá fechar 2008
em um milhão de toneladas, irá diminuir cerca de 25%. (DCI - 22.08.2008)
Economia Brasileira 1 Investimento externo encosta em US$ 20 bi Enquanto estrangeiros fogem da Bovespa, os investimentos para o setor produtivo se mantiveram em níveis elevados em julho e são a esperança do governo para financiar o crescente déficit registrado pelas contas externas do país. Segundo dados do BC, o chamado investimento estrangeiro direto -dinheiro direcionado à aquisição ou à ampliação da capacidade produtiva de empresas instaladas no país- somou US$ 3,240 bilhões no mês passado, levando o saldo acumulado no ano para US$ 19,942 bilhões. Por outro lado, o volume de capital externo direcionado à compra de ações na Bovespa tem diminuído. No mês passado, estrangeiros retiraram US$ 3,779 bilhões da Bolsa, reduzindo o ingresso acumulado até julho para US$ 1,388 bilhão. (Folha de São Paulo - 22.08.2008) 2 BC prevê desaceleração do déficit em conta corrente O déficit em transações correntes do país ficou em 2,111 bilhões de dólares em julho, cerca de três vezes acima do registrado há um ano, mas o Banco Central já vê sinais de desaceleração. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, destacou nesta quinta-feira que o saldo negativo diminuiu na comparação com junho --quando foi de 2,596 bilhões de dólares--, a despeito de julho ser um mês de concentração de pagamentos de juros no exterior e de despesas elevadas com viagens internacionais por conta das férias. Para agosto, a projeção do BC é déficit de 1,0 bilhão de dólares. As remessas foram de 3,138 bilhões de dólares em julho, frente a 2,103 bilhões de dólares há um ano e 3,396 bilhões de dólares em junho. No acumulado do ano, as remessas totalizam 22,131 bilhões de dólares, ante 11,910 bilhões de dólares no mesmo período de 2007. Esse crescimento foi determinante para a escalada do déficit em transações correntes este ano, que surpreendeu o mercado e o próprio Banco Central. (Reuters - 21.08.2008) 3
Fundo Soberano pode reforçar o BNDES 4 FGTS pode liberar mais verbas para o BNDES O Conselho
Curador do FGTS deve aprovar, em reunião na próxima terça-feira, uma medida
que pode proporcionar um reforço de R$ 6 bilhões ao orçamento do BNDES.
A proposta do Ministério do Trabalho é vender ao banco R$ 6 bilhões em
títulos, que estão no patrimônio do FGTS, com garantia do Tesouro Nacional.
Posteriormente, o BNDES se entenderia com o Tesouro para se capitalizar
com base na posse desses papéis. Esses títulos têm lastro em resíduos
de financiamentos habitacionais que até a década de 80 eram cobertos pelo
antigo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Desde 2005,
o Tesouro está pagando os juros que remuneram os papéis, que variam de
3,12% a 6,17% ao ano mais TR. A partir de 2009, começará a amortizar o
principal da dívida cujo prazo limite é 2027. O Conselho deverá aprovar
uma fórmula para que o fundo venda esses papéis a instituições financeiras,
como o BNDES, pelo valor nominal, sem o desconto que incide sobre os títulos
quando são negociados no mercado financeiro. A lei impede o FGTS de aceitar
esse deságio. Por isso, o BNDES pagará pelos títulos ao FGTS no longo
prazo. (DCI - 22.08.2008) 5 Isenção de IR beneficia títulos públicos O mercado
brasileiro de títulos privados de renda fixa poderá ser ampliado se for
estendida ao investidor nacional a medida que garante ao investidor estrangeiro
isenção de pagamento do Imposto de Renda na compra de títulos públicos.
Essa é uma das conclusões do relatório "O Mercado de Títulos Privados
de Renda Fixa no Brasil", elaborado por economistas da Andima, da Coppead/UFRJ
e do BID. O relatório foi lançado ontem, no 20º Congresso da Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec),
no Rio de Janeiro. O professor de Finanças do Instituto Coppead, André
Carvalhal, disse que o mercado de títulos privados de renda fixa tem apresentado
uma boa evolução nos últimos anos, mas, para ele, ainda há obstáculos
a serem vencidos. Entre eles, Carvalhal citou a liquidez e o tamanho reduzido
do mercado, além dos custos de lançamento de títulos que são muito elevados.
Outro fator considerado no estudo é que "muitas das regras que existem
hoje favorecem a aplicação em títulos públicos. (Gazeta Mercantil - 22.08.2008)
6 IED pode ser de US$ 5,2 bi em agosto Puxados pelo setor de mineração, com US$ 3 bilhões, o ingresso de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no País deve atingir US$ 5,2 bilhões em agosto, prevê o Banco Central. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, informou que os números parciais deste mês, até ontem, atingiam US$ 4,5 bilhões. Em julho, o IED chegou a US$ 3,24 bilhões, superior aos US$ 2,718 bilhões obtidos no mês anterior e abaixo dos US$ 3,613 bilhões em julho do ano passado. No acumulado do ano, o volume que aportou no País foi de US$ 19,942 bilhões, ou 2,46% do PIB, abaixo dos US$ 24,4 bilhões apurados em igual etapa do ano passado. (Gazeta Mercantil - 22.08.2008) 7
Desemprego avança para 8,1% em julho 8 IPCA-15 caiu praticamente à metade em agosto A inflação
medida pelo IPCA-15 desacelerou mais que o esperado em agosto. O indicador
registrou alta de 0,35% no mês, praticamente reduzindo à metade a variação
de 0,63% registrada no mês anterior. Esse foi o menor resultado desde
março, quando atingiu 0,23%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira
pelo IBGE. A mediana das estimativas de 30 instituições financeiras consultadas
pela Reuters apontava uma taxa de 0,38% para o indicador de agosto. Apesar
do comportamento mais brando da inflação, a variação acumulada nos últimos
12 meses está em 6,23%, muito próximo do teto da meta de inflação perseguida
pelo BC. No ano, o IPCA-15 acumula elevação de 4,69%. (O Globo - 22.08.2008)
O dólar
comercial era negociado com acréscimo de 0,18% minutos atrás, a R$ 1,612
na compra e a R$ 1,614 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,617. No mercado
futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam ganho
de 0,15%, para a R$ 1,6175. Ontem, o dólar comercial perdeu 0,55%, a R$
1,609 a compra e R$ 1,611 na venda. (Valor Online - 22.08.2008)
Internacional O governo
do Peru anunciou um pacote energético por temer desabastecimento. As medidas,
entre elas restrições residenciais e industriais ao uso de eletricidade,
ficarão vigentes por três anos, período em que o Ministério das Minas
e Energia calculará a capacidade extra de geração de energia no país para
assegurar o fornecimento elétrico. O governo vai lançar um conjunto de
obras de infra-estrutura energética. (Valor Econômico - 22.08.2008) 2 Na Inglaterra, divergências atrasam os projetos Apesar da
ambição do primeiro-ministro britânico no sentido de desenvolver fontes
de energia renováveis no Reino Unido, o ministro da Defesa vetou em 2008
quase 20 projetos para a construção de parques eólicos, com o objetivo
de assegurar proteção ao espaço aéreo. Recentemente, o governo britânico
autorizou dois projetos de parques eólicos que produzirão 290 MW, mas
informou que ainda precisa do aval do Ministério da Defesa. "A oposição
do Ministério constitui "um problema sério" que coloca em perigo os objetivos
do governo", informou Charles Anglin porta-voz da Associação Britânica
de Energia Eólica. (Gazeta Mercantil - 22.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PENNA, João Camilo. "Água fria na fervura do Jirau" Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 TUMA, Wagner A.. "Transgredindo as fronteiras: em direção a uma hermenêutica transformativa da gravitação quântica". Informe Eletrônico IFE n. 2330. Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 PEDROSA, Paulo. "Energia elétrica: Dez anos de liberdade no mercado" Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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