l IFE: nº 2.327 - 19
de agosto de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo fecha acordo sobre usina Jirau O Edison
Lobão informou ontem que conseguiu convencer os consórcios envolvidos
na disputa pela usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia,
a negociarem um entendimento. Depois que a disputa entre os consórcios
liderados pela construtora Odebrecht e a multinacional Suez esquentou
a ponto de haver acusações de espionagem e conseqüente ameaça de o caso
ir parar na Justiça, o governo federal resolveu chamar as duas partes
para conversar. O ministro Lobão tinha dito que queria colocar, na mesma
mesa, os presidentes dos dois grupos. Ontem no final da tarde, sem dar
muitos detalhes, o ministro disse que já tinha fechado um acordo. A declaração
foi feita pouco antes de Lobão participar de uma reunião sobre política
nuclear no Palácio do Planalto, que reuniu 11 ministros sob o comando
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Valor Econômico - 19.08.2008)
2 Jirau: Apine afirma que é usual otimização de projetos no setor elétrico A Apine
avalia que não há ilegalidade no fato de a sociedade de propósito específico
Energia Sustentável do Brasil deslocar a hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300
MW) em nove quilômetros em direção a Porto Velho em relação ao local original.
Segundo o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando
Vianna, é usual os investidores do setor elétrico estudarem otimizações
em projetos. A SPE assinou na semana passada o contrato de concessão da
usina. "Os leilões das usinas do rio Madeira foram um sucesso, já que
o deságio foi muito grande. A redução da tarifa foi provocado por estudos
de otimização dos projetos. As empresas avaliaram as melhorias possíveis
e isso refletiu na tarifa mais barata", afirmou. O executivo lembrou que
a própria EPE realizou estudos de otimização para o empreendimento, antes
de ofertá-lo em leilão, no qual havia um deslocamento da barragem em pelo
menos 500 metros. Com isso, destacou Vianna, o investimento seria reduzido
de R$ 11,6 bilhões para R$ 8,7 bilhões, repercutindo no custo da tarifa
para os consumidores. (CanalEnergia - 18.08.2008) 3 Desvio de rio para UHE Baguari O Consórcio
UHE Baguari desviou no último sábado (16/8) o curso do rio Doce, em Governador
Valadares (MG), para a construção da barragem de 25 m de altura da hidrelétrica
Baguari (140 MW). O custo da obra é de aproximadamente R$ 516 milhões,
sendo 70% financiado pelo BNDES. A construção do empreendimento fica a
cargo de um consórcio formado por Construtora Norberto Odebrecht (CNO),
Voith Siemens e Engevix. As obras da hidrelétrica começaram em maio deste
ano e tem entrada em operação comercial prevista para 2009. Para reduzir
os impactos ambientais foi instalada uma "escada de peixes" para não prejudicar
a pesca local. A licença de instalação (LI) foi emitida em dezembro do
ano passado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). (Brasil
Energia - 18.08.2008) 4
A Aneel declara áreas de terras em quatro estados 5 Diretor paraguaio de Itaipu garante que vai abrir as contas da hidroelétrica O diretor
paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse ontem que as contas
da hidroelétrica que seu país divide com o Brasil serão abertas aos organismos
de controle das duas nações. No ato em que foi empossado como diretor,
Mateo anunciou que também acordou com o chefe da parte do Brasil, Jorge
Samek, a abertura do cadastro das empresas que fornecem serviços a Itaipu,
a maior hidroelétrica do mundo que está em funcionamento. Até agora nenhum
organismo público pôde fiscalizar os registros contábeis da represa, pelo
menos no lado paraguaio, cujos administradores argumentam que não podem
permitir isso pelo caráter binacional da hidroelétrica. Mateo também ressaltou
que as negociações com o Brasil sobre as reivindicações paraguaias de
aumento de preço no excedente de energia comprado pelos brasileiros não
serão fáceis. (DCI - 19.08.2008) 6 GESEL - Estudantes são premiados em Seminário na UNESP Durante
os dias 13,14 e 15 de agosto ocorreu na cidade de Araraquara (SP) o seminário
de jovens pesquisadores, evento anual realizado em conjunto com o IX Seminário
de Economia industrial, cujo tema foi "Inovação tecnológica e desenvolvimento:
novos papéis para empresas e políticas públicas". Organizado pelo Grupo
de estudos em economia industrial (GEEIN-UNESP), o evento premiou dois
trabalhos de estudantes de graduação que fazem parte da equipe de pesquisa
do GESEL. "Economia do Hidrogênio: estratégias do Brasil e da Islândia,
de Pedro Henrique Pontes", ganhou como melhor trabalho na categoria originalidade
do tratamento e solidez teórica; "Inovação da Geração de Eletricidade
a Partir do Bagaço de Cana: os Benefícios da Inserção da Biomassa na Matriz
Elétrica Brasileira", dos graduandos Felipe Guerra de Figueiredo e Paula
Santos Coifman Goldenberg, premiado na categoria mérito científico. (GESEL-IE-UFRJ
- 19.08.2008) 7 Editorial do Estado de São Paulo: "Um leilão aquém das expectativas" Em editorial, o jornal Estado de São Paulo analisa o resultado do leilão de reserva realizado pela CCEE. Segundo o texto, os preços, estabelecidos pela EPE, foram o principal motivo da resistência das usinas. As usinas de açúcar e álcool venderam apenas 548 MW dos 5,3 mil MW capazes de produzirem, sendo que 3 mil MW são o excedente. O faturamento anual de R$ 747 milhões para as usinas com as vendas, considerado significativo por algumas, não atraiu muito os grandes grupos. Com o excedente da capacidade, muitas usinas deverão vender a energia no mercado livre com contratos de 10 anos, ao invés dos 15 anos do leilão. Com isso, o ONS deverá determinar a entrada em operação de termoelétricas a óleo combustíveis, mais caras, dividindo o custo entre os consumidores do País. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.08.2008) 8
Artigo "A polêmica nuclear"
Empresas 1 Cemig amplia em quase R$ 600 mi o orçamento A Cemig
revisou o seu plano de investimentos para este ano, ampliando em quase
R$ 600 milhões o orçamento previsto inicialmente de R$ 1,56 bilhão. A
maior parte dos recursos adicionais será direcionada à aquisição de LTs,
reforçando o posicionamento da empresa nesse segmento que hoje conta com
grande participação das estatais federais controladas pela Eletrobrás.
A aquisição dos novos ramais de transporte de energia será feita por meio
da holding Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE), da qual a Cemig
detém 21% do controle. (Valor Econômico - 19.08.2008) 2 Cemig mantém participação nos projetos da Light Na área de geração, a Cemig decidiu manter a sua participação nos projetos de energia da Light, que tem capacidade instalada de 855 MW e pretende agregar mais 173 MW até 2012. Para isso, vendeu seus direitos de opção de renúncia à participação por R$ 82,7 milhões aos demais sócios da Light. "Um terço foi pago à vista e o restante será quitado com dividendos em até nove anos", explicou Rolla. Dos quase R$ 600 milhões de investimentos adicionais, R$ 94 milhões serão aplicados na expansão da rede da Gasmig. (Valor Econômico - 19.08.2008) 3 CEEE duplica capacidade de subestação São Borja 2 A CEEE finalizou
no domingo, 17 de agosto, a duplicação da capacidade da subestação São
Borja 2. A companhia instalou dois novos transformadores, de 50 e 25 MVA
na subestação, cujos reforços demandaram investimentos de R$ 8,4 milhões
e beneficiarão cerca de 60 mil pessoas. A empresa adiou, em razão do mau
tempo, outra duplicação na subestação Porto Alegre 10, onde foi instalado
um novo transformador de 83 MVA. A obra, que visa reduzir os níveis de
sobrecarga na capital, terá aporte de R$ 5,5 milhões. Os dois reforços
integram o programa de investimentos da companhia, que prevê aporte de
R$ 203,5 milhões na área de transmissão até meados de 2010. (CanalEnergia
- 18.08.2008) 4
CEEE: R$ 96,5 mi na área de transmissão até o fim do ano 5 Aneel lança cartilha sobre tarifas da Copel A Aneel
lançou na sexta-feira, 15 de agosto, cartilha com informações sobre as
tarifas da Copel (PR). A publicação, que está disponivel no site da Aneel,
traz aos consumidores dados atualizados de itens como custo da conta de
luz, além de informações sobre as tarifas e sobre o último reajuste tarifário
da companhia, autorizado em junho. Ao todo, a série de publicações "Por
dentro da conta de luz" da Aneel lançou cartilhas de 25 distribuidoras.
(CanalEnergia - 18.08.2008) 6 Novo diretor de geração na Cesp O consultor
Vilson Daniel Christofari assumiu as diretorias de Geração Oeste e Leste
da Cesp. O conselho de administração da concessionária paulista elegeu
o executivo em assembléia realizada no dia 8 de agosto. Ele substitui
Sílvio Roberto Areco Gomes e Antonio Bolognesi, respectivamente. Este
último permanece como diretor de Geração da Emae cuja gestão é unificada
à da Cesp. Vilson Christofari é engenheiro e advogado. A pedido da Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, produziu recentemente
estudo com proposta de consolidação das leis que regem o setor elétrico.
O documento foi entregue em julho ao Congresso Nacional.(Brasil Energia
- 18.08.2008) No pregão
do dia 18-08-2008, o IBOVESPA fechou a 53.326,54 pontos, representando
uma baixa de 1,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,52 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,92% fechando a 17.715,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,00 ON e R$ 23,71 PNB,
alta de 1,86% e baixa de 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-08-2008 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,75 as ações ON, baixa de 0,89%
em relação ao dia anterior e R$ 23,41 as ações PNB, baixa de 1,27% em
relação ao dia anterior. (Investshop - 19.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,02% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,02%, apresentando
queda de 0,12% em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Furnas
atinge 87,55% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,92% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,13% em relação à medição do dia 16 de agosto, com 60,92% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,08% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.08.2008) 3 NE apresenta 68,54% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,17% em relação à medição do dia 16 de agosto, o Nordeste está
com 68,54% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 56,89% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2008) 4 Norte tem 69,96% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 69,96% com variação de -0,53%
em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Tucuruí opera com
70,56% do volume de armazenamento. (ONS - 19.08.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Delcídio Amaral critica politização das discussões sobre o marco regulatório do gás O senador Delcídio Amaral criticou ontem (18/08) a politização das discussões sobre o marco regulatório do gás natural. A situação chegou a tal ponto que há senadores da base do governo aliados à oposição e senadores da oposição aliados ao governo, disse o senador, que preside a Comissão de Regulamentação dos Marcos Regulatórios do Senado. O senador defendeu a aprovação imediata de um novo marco regulatório para o setor, mesmo que não atenda aos interesses de todos. "É muito melhor ter alguma regra do que não ter regra nenhuma. É aquela história: ruim com ela, muito pior sem ela. O setor precisa minimamente de uma regulação." (Agência Brasil - 19.08.2008) 2 SP volta a pedir à Petrobras ampliação da oferta de gás A secretária
de Energia de São Paulo, Dilma Pena, e a Fiesp entregaram na última sexta-feira
à diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, novo pedido de
ampliação da oferta de gás natural para o setor industrial paulista. São
Paulo quer que a Petrobras feche um compromisso de oferta adicional de
gás até 2010. O objetivo é conseguir as mesmas garantias de fornecimento
de combustível obtidas pela Aneel. Pelo acordo, a Petrobras é obrigada
a disponibilizar gás para a geração térmica caso necessário. Além disso,
o Estado negocia um acordo para assegurar fatia da produção do campo de
Mexilhão, localizado na bacia de Santos, para o setor industrial paulista.
A Comgás suspendeu todas as negociações de aumento de oferta com o setor
industrial. (Folha de São Paulo - 19.08.2008) 3 Rondônia reivindica construção de gasoduto e criação de ZPE Depois das
hidrelétricas, o Estado de Rondônia se esforça para concretizar dois projetos:
a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho, capaz de viabilizar um novo
pólo gás-químico, e a criação de uma Zona de Processamento de Exportação
(ZPE) voltada ao fornecimento de produtos manufaturados para o mercado
andino. O projeto do gasoduto, diz-se em Porto Velho, enfrenta um amplo
leque de resistências: do MME, da Petrobras (por estar sobrecarregada
com investimentos em outras áreas, como a exploração da camada pré-sal),
do governo do Amazonas (para supostamente não dividir as reservas de gás
de Urucu, que fornecerá o insumo também para a indústria de Manaus). Governo
estadual, prefeitura, empresários e toda a bancada de parlamentares do
Estado têm se mobilizado pela inclusão do empreendimento no PAC. (Valor
Econômico - 19.08.2008) 4 Projeto prevê US$ 3 bi em álcool e energia O Grupo
Cluster de Energia SA, formado há menos de um ano e que reúne 21 investidores
de diversos setores, pretende investir R$ 3 bilhões na implantação de
complexo de quatro usinas para a produção de um bilhão de litros de álcool
por ano e 500 megawatts de energia na região de Rondonópolis, a 220 quilômetrosde
Cuiabá. O projeto foi apresentado há uma semana ao governador Blairo Maggi
(PR) pelo diretor do grupo, o investidor José Carlos de Souza Meirelles
- ex-secretário das pastas de Agricultura e Ciência e Tecnologia no governo
Geraldo Alckmin em São Paulo, entre 1998 e 2006. O grupo prevê que o complexo
esteja em plena atividade a partir de 2013. (Jornal do Commercio - 19.08.2008)
5 Comitê tem 60 dias para apresentar política nuclear O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, coordenado pela chefe da Casa Civil, ministra Dilma Roussef, terá 60 dias para definir uma política para o setor e resolver o maior impasse até o momento: como armazenar os rejeitos nucleares sem que eles poluam o meio ambiente. Durante a reunião de mais de três horas, ontem, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou demonstrado também o interesse do governo na construção de submarinos de propulsão nuclear para proteger as jazidas de petróleo na camada de pré-sal descobertas recentemente. Segundo fontes do governo, essa possibilidade ficou mais concreta após a definição de que submarinos a propulsão nuclear não são classificados como submarinos de ataque. (Valor Econômico - 19.08.2008) 6 Governo está próximo de consenso sobre destinação para lixo nuclear O grupo criado pelo governo para debater os rumos da política nuclear para o Brasil está perto de chegar a um consenso sobre a destinação do lixo nuclear da Usina de Angra 3 e das próximas que serão construídas no Brasil. O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro se reuniu ontem (18/08) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá apresentar uma proposta conclusiva em 60 dias. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pediu mais detalhes técnicos sobre a proposta de destinação dos rejeitos, apresentada pelo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que garante a segurança do lixo nuclear por mais de 500 anos. (Agência Brasil - 19.08.2008) 7 País terá mais quatro usinas após Angra, afirma Lula O Brasil terá quatro novas usinas nucleares depois de Angra 3, definiu ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião no início da noite com um grupo de ministros encarregado da reformulação do programa nuclear brasileiro. A nova fase do programa pós-Angra 3 começará com a construção de duas usinas no Nordeste. Quatro Estados disputam a sua localização: Pernambuco, Bahia, Alagoas e Maranhão. As outras duas usinas ficarão na região Sudeste, definiu o presidente, que afastou as outras propostas em estudo pelo governo e que previam a construção de até mais oito novas usinas. Durante boa parte do tempo da reunião no Planalto, os ministros se detiveram na exigência feita pelo Ibama na licença prévia concedida a Angra 3. (Folha de São Paulo - 19.08.2008)
Grandes Consumidores 1 NMDC e Rio Tinto se tornarão parceiras As mineradoras
Rio Tinto, da Austrália, e NMDC, da Índia, informaram ontem a formação
de uma parceria para adquirir minério de ferro e outros minerais na Índia
e em outros países, inclusive no Brasil. Segundo o presidente da empresa
indiana, Rana Som, na segunda-feira. "Estamos buscando em Orissa, Tamil
Nadu. Ainda há várias oportunidades na Austrália e no Brasil".Ele ressaltou
que a parceria visa principalmente a compra de minério de ferro, mas abrange
ainda outros minerais. Os valores envolvendo a operação não foram divulgados,
assim como prazos ou locais efetivamente. (DCI - 19.08.2008) 2 Mineradora Vale Verde recebe apoio do governo de AL Representantes
da empresa de mineração Vale Verde se reuniram ontem com o governador
de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, para discutir demandas na área de infra-estrutura.
A instalação de uma indústria na região Agreste do Estado, no município
de Craíbas, foi um dos temas da pauta. O projeto conta com licença ambiental
prévia e está em fase de estudo de impacto ambiental e de viabilidade
de negócio. (InvestNews - 19.08.2008)
Economia Brasileira 1 Orçamento para 2009 prevê crescimento de 4,5% do PIB O governo federal prepara seu próximo Orçamento tomando como pressuposto uma taxa real de crescimento econômico inferior à que foi projetada pelo Congresso ao aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A LDO 2009 prevê, que o PIB do país vai aumentar 5% no próximo ano. Por entender que esse é um parâmetro já defasado, o governo prefere estimar suas receitas esperando apenas 4,5% de crescimento do PIB, informou ontem uma fonte da equipe econômica. Em princípio, a idéia era permitir que todo o excedente de superávit primário em relação à meta do setor público em 2009 fosse destinado ao fundo. Mas, para evitar conflito com o Parlamento, a tendência é que texto do projeto de Orçamento limite esse novo aporte a 0,5% do PIB. (Valor Econômico - 19.08.2008) 2 Orçamento deixa brecha para aperto fiscal maior O projeto de Orçamento de 2009, a ser enviado ao Congresso até o final deste mês, manterá a mesma meta de esforço fiscal seguida desde o início do governo Lula, mas deverá deixar ao menos uma brecha para a repetição do arrocho extra promovido neste ano. Sancionada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê um superávit primário de 3,8% do PIB, em vez dos 4,3% perseguidos neste ano. O projeto de Orçamento terá de seguir essa orientação. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento defendem a continuidade do aperto extra de 0,5% do PIB. Se explicitada no projeto de Orçamento, a medida terá a vantagem de melhorar as expectativas do mercado para as contas públicas e a inflação e, ao menos em tese, contribuir para a queda dos juros. (Folha de São Paulo - 19.08.2008) 3
Queda do superávit da balança é de 34,4% no acumulado até agosto 4 Desempenho de exportações é incrementado por commodities O bom desempenho
das exportações em agosto se deve principalmente ao aumento das vendas
de produtos básicos, sobretudo de commodities. Segundo os dados divulgados
ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
houve um crescimento de 97,5% na média diária das exportações de básicos
até a terceira semana de agosto em relação ao mês de agosto de 2007. Os
principais incrementos foram, principalmente, em petróleo bruto, minério
de ferro, carne suína, bovina e de frango, soja em grão, farelo de soja,
café em grão e minério de cobre. Nas importações, aumentaram os gastos
que com adubos e fertilizantes, cujas compras subiram 200,9%, e combustíveis
e lubrificantes, que tiveram aumento de 122,4% em relação a agosto de
2007. (Gazeta Digital - 19.08.2008) 5 Executivo se comprometeu a reduzir dívida pública em relação ao PIB No projeto
de LDO, publicado ontem pelo DO, o Executivo se compromete com a sustentabilidade
da dívida pública e com a conseqüente manutenção da trajetória de queda
da dívida em relação ao PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país.
A perspectiva do governo federal é fazer com que a relação dívida/PIB,
registrada em 42,7% no final de 2007, caia gradativamente em 2008 e nos
próximos três anos, de modo a que a dívida líquida do setor público consolidado
termine 2011 equivalente a apenas 31,1% do PIB. Para tanto, o governo
federal reafirma o compromisso com a responsabilidade fiscal como forma
de contribuir para a estabilidade macroeconômica e para o crescimento
sustentado com inclusão social. (Agência Brasil - 19.08.2008) 6 Estimativas para a Selic são mantidas O mercado financeiro manteve as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, em 2008 e em 2009, em 14,75% ao ano e 14% ao ano, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13% ao ano. Já em relação ao câmbio, o mercado elevou as previsões para as taxas no fim de 2008 e de 2009 para R$ 1,61 e R$ 1,72, respectivamente, de R$ 1,60 e R$ 1,71, na mesma ordem, na semana passada. (Gazeta Digital - 19.08.2008) 7
Cai de novo estimativa para IPCA em 2008 8 Alta do juro já contém inflação, diz Meirelles O aumento
da Selic já começou a diminuir as expectativas de inflação no Brasil,
afirmou ontem o presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo disse a
investidores, durante conferência em Nova York, a atividade econômica
continua robusta e há confiança de que a autoridade monetária colocará
a inflação de volta na meta central, de 4,5%, no próximo ano. "Já existem
sinais de que a política monetária começou a influenciar as expectativas
de inflação, controlando os efeitos que a aceleração inflacionária de
2008 teve sobre as expectativas", disse Meirelles em evento organizado
pela Câmara de Comércio Brasil Estados Unidos. (Gazeta Mercantil - 19.08.2008)
9 Alimentos garantem desaceleração do IGP-10 O IGP-10
apurado pela FGV apresentou forte recuo em agosto. A taxa apurada é de
0,38%, depois dos 2% registrados em julho. De acordo com os dados divulgados
ontem pela FGV, essa é a menor taxa apurada desde julho de 2007. A maior
contribuição para a desaceleração veio do recuo dos preços no atacado.
O IPA, que tem o maior peso (60%) na composição do IGP-10, ficou em 0,25%
em agosto, enquanto em julho havia subido 2,54%. Os produtos agropecuários
tiveram deflação de 1,98% em agosto, contra alta de 4,66% em julho; e
os preços industriais registraram alta de 1,13% em agosto, ante a taxa
de 1,71% de julho. (Gazeta Mercantil - 19.08.2008) O dólar
comercial estava cotado há pouco a R$ 1,643 na compra e a R$ 1,645 na
venda, alta de 0,36%. Na abertura, marcou R$ 1,646. No mercado futuro,
os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 0,21%, para a R$
1,650. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,06%, a R$ 1,637
a compra e R$ 1,639 na venda. (Valor Online - 19.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GONÇALVES, Odair Dias. "A polêmica nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL. "Um leilão aquém das expectativas" O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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