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IFE: nº 2.327 - 19 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo fecha acordo sobre usina Jirau
2 Jirau: Apine afirma que é usual otimização de projetos no setor elétrico
3 Desvio de rio para UHE Baguari
4 A Aneel declara áreas de terras em quatro estados
5 Diretor paraguaio de Itaipu garante que vai abrir as contas da hidroelétrica
6 GESEL - Estudantes são premiados em Seminário na UNESP
7 Editorial do Estado de São Paulo: "Um leilão aquém das expectativas"
8 Artigo "A polêmica nuclear"

Empresas
1 Cemig amplia em quase R$ 600 mi o orçamento
2 Cemig mantém participação nos projetos da Light
3 CEEE duplica capacidade de subestação São Borja 2
4 CEEE: R$ 96,5 mi na área de transmissão até o fim do ano
5 Aneel lança cartilha sobre tarifas da Copel
6 Novo diretor de geração na Cesp
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,02%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,92%
3 NE apresenta 68,54% de capacidade armazenada

4 Norte tem 69,96% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Delcídio Amaral critica politização das discussões sobre o marco regulatório do gás
2 SP volta a pedir à Petrobras ampliação da oferta de gás
3 Rondônia reivindica construção de gasoduto e criação de ZPE
4 Projeto prevê US$ 3 bi em álcool e energia
5 Comitê tem 60 dias para apresentar política nuclear
6 Governo está próximo de consenso sobre destinação para lixo nuclear
7 País terá mais quatro usinas após Angra, afirma Lula

Grandes Consumidores
1 NMDC e Rio Tinto se tornarão parceiras
2 Mineradora Vale Verde recebe apoio do governo de AL

Economia Brasileira
1 Orçamento para 2009 prevê crescimento de 4,5% do PIB
2 Orçamento deixa brecha para aperto fiscal maior

3 Queda do superávit da balança é de 34,4% no acumulado até agosto
4 Desempenho de exportações é incrementado por commodities
5 Executivo se comprometeu a reduzir dívida pública em relação ao PIB
6 Estimativas para a Selic são mantidas
7 Cai de novo estimativa para IPCA em 2008
8 Alta do juro já contém inflação, diz Meirelles
9 Alimentos garantem desaceleração do IGP-10
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 GONÇALVES, Odair Dias. "A polêmica nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de agosto de 2008.
2 EDITORIAL. "Um leilão aquém das expectativas" O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo fecha acordo sobre usina Jirau

O Edison Lobão informou ontem que conseguiu convencer os consórcios envolvidos na disputa pela usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, a negociarem um entendimento. Depois que a disputa entre os consórcios liderados pela construtora Odebrecht e a multinacional Suez esquentou a ponto de haver acusações de espionagem e conseqüente ameaça de o caso ir parar na Justiça, o governo federal resolveu chamar as duas partes para conversar. O ministro Lobão tinha dito que queria colocar, na mesma mesa, os presidentes dos dois grupos. Ontem no final da tarde, sem dar muitos detalhes, o ministro disse que já tinha fechado um acordo. A declaração foi feita pouco antes de Lobão participar de uma reunião sobre política nuclear no Palácio do Planalto, que reuniu 11 ministros sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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2 Jirau: Apine afirma que é usual otimização de projetos no setor elétrico

A Apine avalia que não há ilegalidade no fato de a sociedade de propósito específico Energia Sustentável do Brasil deslocar a hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW) em nove quilômetros em direção a Porto Velho em relação ao local original. Segundo o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, é usual os investidores do setor elétrico estudarem otimizações em projetos. A SPE assinou na semana passada o contrato de concessão da usina. "Os leilões das usinas do rio Madeira foram um sucesso, já que o deságio foi muito grande. A redução da tarifa foi provocado por estudos de otimização dos projetos. As empresas avaliaram as melhorias possíveis e isso refletiu na tarifa mais barata", afirmou. O executivo lembrou que a própria EPE realizou estudos de otimização para o empreendimento, antes de ofertá-lo em leilão, no qual havia um deslocamento da barragem em pelo menos 500 metros. Com isso, destacou Vianna, o investimento seria reduzido de R$ 11,6 bilhões para R$ 8,7 bilhões, repercutindo no custo da tarifa para os consumidores. (CanalEnergia - 18.08.2008)

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3 Desvio de rio para UHE Baguari

O Consórcio UHE Baguari desviou no último sábado (16/8) o curso do rio Doce, em Governador Valadares (MG), para a construção da barragem de 25 m de altura da hidrelétrica Baguari (140 MW). O custo da obra é de aproximadamente R$ 516 milhões, sendo 70% financiado pelo BNDES. A construção do empreendimento fica a cargo de um consórcio formado por Construtora Norberto Odebrecht (CNO), Voith Siemens e Engevix. As obras da hidrelétrica começaram em maio deste ano e tem entrada em operação comercial prevista para 2009. Para reduzir os impactos ambientais foi instalada uma "escada de peixes" para não prejudicar a pesca local. A licença de instalação (LI) foi emitida em dezembro do ano passado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). (Brasil Energia - 18.08.2008)

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4 A Aneel declara áreas de terras em quatro estados

A Aneel declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, áreas de terras necessárias à implantação de pequenas centrais hidrelétricas em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Em Goiás, a Aneel declarou terras para a instalação do reservatório e da Área de Preservação Permanente da PCH Nova Aurora. A usina pertence à Goiás Sul Geração de Energia. No Rio de Janeiro, a Aneel emitiu três declarações em favor da Energia Soluções para a construção das PCHs Santo Antônio, São Sebastião do Alto e Caju. Em Minas Gerais, a Hidrelétrica Cachoeirão também foi beneficiada com a declaração de utilidade pública para a implantação da usina Cachoeirão. (CanalEnergia - 18.08.2008)

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5 Diretor paraguaio de Itaipu garante que vai abrir as contas da hidroelétrica

O diretor paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse ontem que as contas da hidroelétrica que seu país divide com o Brasil serão abertas aos organismos de controle das duas nações. No ato em que foi empossado como diretor, Mateo anunciou que também acordou com o chefe da parte do Brasil, Jorge Samek, a abertura do cadastro das empresas que fornecem serviços a Itaipu, a maior hidroelétrica do mundo que está em funcionamento. Até agora nenhum organismo público pôde fiscalizar os registros contábeis da represa, pelo menos no lado paraguaio, cujos administradores argumentam que não podem permitir isso pelo caráter binacional da hidroelétrica. Mateo também ressaltou que as negociações com o Brasil sobre as reivindicações paraguaias de aumento de preço no excedente de energia comprado pelos brasileiros não serão fáceis. (DCI - 19.08.2008)

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6 GESEL - Estudantes são premiados em Seminário na UNESP

Durante os dias 13,14 e 15 de agosto ocorreu na cidade de Araraquara (SP) o seminário de jovens pesquisadores, evento anual realizado em conjunto com o IX Seminário de Economia industrial, cujo tema foi "Inovação tecnológica e desenvolvimento: novos papéis para empresas e políticas públicas". Organizado pelo Grupo de estudos em economia industrial (GEEIN-UNESP), o evento premiou dois trabalhos de estudantes de graduação que fazem parte da equipe de pesquisa do GESEL. "Economia do Hidrogênio: estratégias do Brasil e da Islândia, de Pedro Henrique Pontes", ganhou como melhor trabalho na categoria originalidade do tratamento e solidez teórica; "Inovação da Geração de Eletricidade a Partir do Bagaço de Cana: os Benefícios da Inserção da Biomassa na Matriz Elétrica Brasileira", dos graduandos Felipe Guerra de Figueiredo e Paula Santos Coifman Goldenberg, premiado na categoria mérito científico. (GESEL-IE-UFRJ - 19.08.2008)

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7 Editorial do Estado de São Paulo: "Um leilão aquém das expectativas"

Em editorial, o jornal Estado de São Paulo analisa o resultado do leilão de reserva realizado pela CCEE. Segundo o texto, os preços, estabelecidos pela EPE, foram o principal motivo da resistência das usinas. As usinas de açúcar e álcool venderam apenas 548 MW dos 5,3 mil MW capazes de produzirem, sendo que 3 mil MW são o excedente. O faturamento anual de R$ 747 milhões para as usinas com as vendas, considerado significativo por algumas, não atraiu muito os grandes grupos. Com o excedente da capacidade, muitas usinas deverão vender a energia no mercado livre com contratos de 10 anos, ao invés dos 15 anos do leilão. Com isso, o ONS deverá determinar a entrada em operação de termoelétricas a óleo combustíveis, mais caras, dividindo o custo entre os consumidores do País. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.08.2008)

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8 Artigo "A polêmica nuclear"

Em artigo à Folha de São Paulo, Odair Dias Gonçalves, presidente da CNEN, falou sobre a agitação na mídia devido à emissão da licença prévia do Ibama para a construção de Angra 3 pela Eletronuclear. A publicação da licença gerou polêmica principalmente por conter algumas exigências não usuais, sendo a principal delas a que diz que a ETN, antes da entrada em funcionamento da usina, terá que apresentar e ter aprovado pelo Ibama um projeto para a construção de um depósito de longa duração para o combustível usado. Pela lei, a responsável pelo armazenamento, guarda e regulação dos rejeitos é a CNEN, que, assim como o Ibama, exerce suas funções de maneira técnica e imparcial. Assim, o Ibama incorreu num erro técnico ao fazer a exigência à ETN, quando a responsabilidade é da CNEN. O executivo concluiu afirmando que os padrões de segurança seguidos no Brasil estão à altura do melhor que hoje se conhece e pratica. O resto é polêmica vazia. (GESEL-IE-UFRJ - 19.08.2008)


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Empresas

1 Cemig amplia em quase R$ 600 mi o orçamento

A Cemig revisou o seu plano de investimentos para este ano, ampliando em quase R$ 600 milhões o orçamento previsto inicialmente de R$ 1,56 bilhão. A maior parte dos recursos adicionais será direcionada à aquisição de LTs, reforçando o posicionamento da empresa nesse segmento que hoje conta com grande participação das estatais federais controladas pela Eletrobrás. A aquisição dos novos ramais de transporte de energia será feita por meio da holding Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE), da qual a Cemig detém 21% do controle. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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2 Cemig mantém participação nos projetos da Light

Na área de geração, a Cemig decidiu manter a sua participação nos projetos de energia da Light, que tem capacidade instalada de 855 MW e pretende agregar mais 173 MW até 2012. Para isso, vendeu seus direitos de opção de renúncia à participação por R$ 82,7 milhões aos demais sócios da Light. "Um terço foi pago à vista e o restante será quitado com dividendos em até nove anos", explicou Rolla. Dos quase R$ 600 milhões de investimentos adicionais, R$ 94 milhões serão aplicados na expansão da rede da Gasmig. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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3 CEEE duplica capacidade de subestação São Borja 2

A CEEE finalizou no domingo, 17 de agosto, a duplicação da capacidade da subestação São Borja 2. A companhia instalou dois novos transformadores, de 50 e 25 MVA na subestação, cujos reforços demandaram investimentos de R$ 8,4 milhões e beneficiarão cerca de 60 mil pessoas. A empresa adiou, em razão do mau tempo, outra duplicação na subestação Porto Alegre 10, onde foi instalado um novo transformador de 83 MVA. A obra, que visa reduzir os níveis de sobrecarga na capital, terá aporte de R$ 5,5 milhões. Os dois reforços integram o programa de investimentos da companhia, que prevê aporte de R$ 203,5 milhões na área de transmissão até meados de 2010. (CanalEnergia - 18.08.2008)

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4 CEEE: R$ 96,5 mi na área de transmissão até o fim do ano

Segundo a CEEE, a empresa aplicou R$ 43,8 milhões na área de transmissão desde setembro do ano passado. Até o fim deste ano, a previsão é totalizar R$ 96,5 milhões. Até 2010, o orçamento da empresa prevê uma complementação de mais R$ 63,3 milhões para reforço das subestações Scharlau, Pólo Petroquímico, Maçambará e Campo Bom. Os quatro empreendimentos receberam autorização da Aneel e foram enquadrados, recentemente, pelo Ministério de Minas e Energia no Reidi. (CanalEnergia - 18.08.2008)

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5 Aneel lança cartilha sobre tarifas da Copel

A Aneel lançou na sexta-feira, 15 de agosto, cartilha com informações sobre as tarifas da Copel (PR). A publicação, que está disponivel no site da Aneel, traz aos consumidores dados atualizados de itens como custo da conta de luz, além de informações sobre as tarifas e sobre o último reajuste tarifário da companhia, autorizado em junho. Ao todo, a série de publicações "Por dentro da conta de luz" da Aneel lançou cartilhas de 25 distribuidoras. (CanalEnergia - 18.08.2008)

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6 Novo diretor de geração na Cesp

O consultor Vilson Daniel Christofari assumiu as diretorias de Geração Oeste e Leste da Cesp. O conselho de administração da concessionária paulista elegeu o executivo em assembléia realizada no dia 8 de agosto. Ele substitui Sílvio Roberto Areco Gomes e Antonio Bolognesi, respectivamente. Este último permanece como diretor de Geração da Emae cuja gestão é unificada à da Cesp. Vilson Christofari é engenheiro e advogado. A pedido da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, produziu recentemente estudo com proposta de consolidação das leis que regem o setor elétrico. O documento foi entregue em julho ao Congresso Nacional.(Brasil Energia - 18.08.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-08-2008, o IBOVESPA fechou a 53.326,54 pontos, representando uma baixa de 1,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,52 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,92% fechando a 17.715,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,00 ON e R$ 23,71 PNB, alta de 1,86% e baixa de 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,75 as ações ON, baixa de 0,89% em relação ao dia anterior e R$ 23,41 as ações PNB, baixa de 1,27% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,02%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,02%, apresentando queda de 0,12% em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Furnas atinge 87,55% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,92%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,13% em relação à medição do dia 16 de agosto, com 60,92% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,08% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.08.2008)

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3 NE apresenta 68,54% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,17% em relação à medição do dia 16 de agosto, o Nordeste está com 68,54% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 56,89% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2008)

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4 Norte tem 69,96% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 69,96% com variação de -0,53% em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 70,56% do volume de armazenamento. (ONS - 19.08.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Delcídio Amaral critica politização das discussões sobre o marco regulatório do gás

O senador Delcídio Amaral criticou ontem (18/08) a politização das discussões sobre o marco regulatório do gás natural. A situação chegou a tal ponto que há senadores da base do governo aliados à oposição e senadores da oposição aliados ao governo, disse o senador, que preside a Comissão de Regulamentação dos Marcos Regulatórios do Senado. O senador defendeu a aprovação imediata de um novo marco regulatório para o setor, mesmo que não atenda aos interesses de todos. "É muito melhor ter alguma regra do que não ter regra nenhuma. É aquela história: ruim com ela, muito pior sem ela. O setor precisa minimamente de uma regulação." (Agência Brasil - 19.08.2008)

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2 SP volta a pedir à Petrobras ampliação da oferta de gás

A secretária de Energia de São Paulo, Dilma Pena, e a Fiesp entregaram na última sexta-feira à diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, novo pedido de ampliação da oferta de gás natural para o setor industrial paulista. São Paulo quer que a Petrobras feche um compromisso de oferta adicional de gás até 2010. O objetivo é conseguir as mesmas garantias de fornecimento de combustível obtidas pela Aneel. Pelo acordo, a Petrobras é obrigada a disponibilizar gás para a geração térmica caso necessário. Além disso, o Estado negocia um acordo para assegurar fatia da produção do campo de Mexilhão, localizado na bacia de Santos, para o setor industrial paulista. A Comgás suspendeu todas as negociações de aumento de oferta com o setor industrial. (Folha de São Paulo - 19.08.2008)

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3 Rondônia reivindica construção de gasoduto e criação de ZPE

Depois das hidrelétricas, o Estado de Rondônia se esforça para concretizar dois projetos: a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho, capaz de viabilizar um novo pólo gás-químico, e a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) voltada ao fornecimento de produtos manufaturados para o mercado andino. O projeto do gasoduto, diz-se em Porto Velho, enfrenta um amplo leque de resistências: do MME, da Petrobras (por estar sobrecarregada com investimentos em outras áreas, como a exploração da camada pré-sal), do governo do Amazonas (para supostamente não dividir as reservas de gás de Urucu, que fornecerá o insumo também para a indústria de Manaus). Governo estadual, prefeitura, empresários e toda a bancada de parlamentares do Estado têm se mobilizado pela inclusão do empreendimento no PAC. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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4 Projeto prevê US$ 3 bi em álcool e energia

O Grupo Cluster de Energia SA, formado há menos de um ano e que reúne 21 investidores de diversos setores, pretende investir R$ 3 bilhões na implantação de complexo de quatro usinas para a produção de um bilhão de litros de álcool por ano e 500 megawatts de energia na região de Rondonópolis, a 220 quilômetrosde Cuiabá. O projeto foi apresentado há uma semana ao governador Blairo Maggi (PR) pelo diretor do grupo, o investidor José Carlos de Souza Meirelles - ex-secretário das pastas de Agricultura e Ciência e Tecnologia no governo Geraldo Alckmin em São Paulo, entre 1998 e 2006. O grupo prevê que o complexo esteja em plena atividade a partir de 2013. (Jornal do Commercio - 19.08.2008)

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5 Comitê tem 60 dias para apresentar política nuclear

O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, coordenado pela chefe da Casa Civil, ministra Dilma Roussef, terá 60 dias para definir uma política para o setor e resolver o maior impasse até o momento: como armazenar os rejeitos nucleares sem que eles poluam o meio ambiente. Durante a reunião de mais de três horas, ontem, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou demonstrado também o interesse do governo na construção de submarinos de propulsão nuclear para proteger as jazidas de petróleo na camada de pré-sal descobertas recentemente. Segundo fontes do governo, essa possibilidade ficou mais concreta após a definição de que submarinos a propulsão nuclear não são classificados como submarinos de ataque. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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6 Governo está próximo de consenso sobre destinação para lixo nuclear

O grupo criado pelo governo para debater os rumos da política nuclear para o Brasil está perto de chegar a um consenso sobre a destinação do lixo nuclear da Usina de Angra 3 e das próximas que serão construídas no Brasil. O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro se reuniu ontem (18/08) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá apresentar uma proposta conclusiva em 60 dias. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pediu mais detalhes técnicos sobre a proposta de destinação dos rejeitos, apresentada pelo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que garante a segurança do lixo nuclear por mais de 500 anos. (Agência Brasil - 19.08.2008)

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7 País terá mais quatro usinas após Angra, afirma Lula

O Brasil terá quatro novas usinas nucleares depois de Angra 3, definiu ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião no início da noite com um grupo de ministros encarregado da reformulação do programa nuclear brasileiro. A nova fase do programa pós-Angra 3 começará com a construção de duas usinas no Nordeste. Quatro Estados disputam a sua localização: Pernambuco, Bahia, Alagoas e Maranhão. As outras duas usinas ficarão na região Sudeste, definiu o presidente, que afastou as outras propostas em estudo pelo governo e que previam a construção de até mais oito novas usinas. Durante boa parte do tempo da reunião no Planalto, os ministros se detiveram na exigência feita pelo Ibama na licença prévia concedida a Angra 3. (Folha de São Paulo - 19.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 NMDC e Rio Tinto se tornarão parceiras

As mineradoras Rio Tinto, da Austrália, e NMDC, da Índia, informaram ontem a formação de uma parceria para adquirir minério de ferro e outros minerais na Índia e em outros países, inclusive no Brasil. Segundo o presidente da empresa indiana, Rana Som, na segunda-feira. "Estamos buscando em Orissa, Tamil Nadu. Ainda há várias oportunidades na Austrália e no Brasil".Ele ressaltou que a parceria visa principalmente a compra de minério de ferro, mas abrange ainda outros minerais. Os valores envolvendo a operação não foram divulgados, assim como prazos ou locais efetivamente. (DCI - 19.08.2008)

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2 Mineradora Vale Verde recebe apoio do governo de AL

Representantes da empresa de mineração Vale Verde se reuniram ontem com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, para discutir demandas na área de infra-estrutura. A instalação de uma indústria na região Agreste do Estado, no município de Craíbas, foi um dos temas da pauta. O projeto conta com licença ambiental prévia e está em fase de estudo de impacto ambiental e de viabilidade de negócio. (InvestNews - 19.08.2008)

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Economia Brasileira

1 Orçamento para 2009 prevê crescimento de 4,5% do PIB

O governo federal prepara seu próximo Orçamento tomando como pressuposto uma taxa real de crescimento econômico inferior à que foi projetada pelo Congresso ao aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A LDO 2009 prevê, que o PIB do país vai aumentar 5% no próximo ano. Por entender que esse é um parâmetro já defasado, o governo prefere estimar suas receitas esperando apenas 4,5% de crescimento do PIB, informou ontem uma fonte da equipe econômica. Em princípio, a idéia era permitir que todo o excedente de superávit primário em relação à meta do setor público em 2009 fosse destinado ao fundo. Mas, para evitar conflito com o Parlamento, a tendência é que texto do projeto de Orçamento limite esse novo aporte a 0,5% do PIB. (Valor Econômico - 19.08.2008)

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2 Orçamento deixa brecha para aperto fiscal maior

O projeto de Orçamento de 2009, a ser enviado ao Congresso até o final deste mês, manterá a mesma meta de esforço fiscal seguida desde o início do governo Lula, mas deverá deixar ao menos uma brecha para a repetição do arrocho extra promovido neste ano. Sancionada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê um superávit primário de 3,8% do PIB, em vez dos 4,3% perseguidos neste ano. O projeto de Orçamento terá de seguir essa orientação. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento defendem a continuidade do aperto extra de 0,5% do PIB. Se explicitada no projeto de Orçamento, a medida terá a vantagem de melhorar as expectativas do mercado para as contas públicas e a inflação e, ao menos em tese, contribuir para a queda dos juros. (Folha de São Paulo - 19.08.2008)

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3 Queda do superávit da balança é de 34,4% no acumulado até agosto

No acumulado de janeiro até 17 de agosto deste ano, a balança comercial registrou uma queda de 34,4% no superávit comercial, uma vez que o saldo ficou em US$ 16,77 bilhões, contra US$ 25,58 bilhões em igual período de 2007, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. A queda do superávit da balança no acumulado deste ano está sendo influenciado pelo forte crescimento das importações que, ao avançarem 52,4% no período, cresceram quase o dobro das vendas ao exterior. No entanto, a diferença em relação a 2007 chegou a ser superior a 60% no começo deste ano. A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 1,060 bilhão, 8,1% superior à média do mês até a segunda semana. (DCI - 19.08.2008)

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4 Desempenho de exportações é incrementado por commodities

O bom desempenho das exportações em agosto se deve principalmente ao aumento das vendas de produtos básicos, sobretudo de commodities. Segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, houve um crescimento de 97,5% na média diária das exportações de básicos até a terceira semana de agosto em relação ao mês de agosto de 2007. Os principais incrementos foram, principalmente, em petróleo bruto, minério de ferro, carne suína, bovina e de frango, soja em grão, farelo de soja, café em grão e minério de cobre. Nas importações, aumentaram os gastos que com adubos e fertilizantes, cujas compras subiram 200,9%, e combustíveis e lubrificantes, que tiveram aumento de 122,4% em relação a agosto de 2007. (Gazeta Digital - 19.08.2008)

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5 Executivo se comprometeu a reduzir dívida pública em relação ao PIB

No projeto de LDO, publicado ontem pelo DO, o Executivo se compromete com a sustentabilidade da dívida pública e com a conseqüente manutenção da trajetória de queda da dívida em relação ao PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país. A perspectiva do governo federal é fazer com que a relação dívida/PIB, registrada em 42,7% no final de 2007, caia gradativamente em 2008 e nos próximos três anos, de modo a que a dívida líquida do setor público consolidado termine 2011 equivalente a apenas 31,1% do PIB. Para tanto, o governo federal reafirma o compromisso com a responsabilidade fiscal como forma de contribuir para a estabilidade macroeconômica e para o crescimento sustentado com inclusão social. (Agência Brasil - 19.08.2008)

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6 Estimativas para a Selic são mantidas

O mercado financeiro manteve as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, em 2008 e em 2009, em 14,75% ao ano e 14% ao ano, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13% ao ano. Já em relação ao câmbio, o mercado elevou as previsões para as taxas no fim de 2008 e de 2009 para R$ 1,61 e R$ 1,72, respectivamente, de R$ 1,60 e R$ 1,71, na mesma ordem, na semana passada. (Gazeta Digital - 19.08.2008)

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7 Cai de novo estimativa para IPCA em 2008

Os economistas ouvidos pela pesquisa Focus, do BC, reduziram pela terceira semana seguida a previsão para a inflação em 2008. Também já surgiram apostas de que a taxa básica de juros possa chegar a 15% ao ano no primeiro trimestre de 2009, o que pode afetar o crescimento da economia no próximo ano. A expectativa para o IPCA neste ano, que serve como meta de inflação, caiu de 6,45% para 6,44%. Se confirmado, o indicador ficaria dentro do teto da meta de inflação para este ano. A estimativa para os próximos 12 meses recuou de 5,34% para 5,31%. Foi mantida a previsão para o IPCA em 2009 (5%). (Valor Econômico - 19.08.2008)


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8 Alta do juro já contém inflação, diz Meirelles

O aumento da Selic já começou a diminuir as expectativas de inflação no Brasil, afirmou ontem o presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo disse a investidores, durante conferência em Nova York, a atividade econômica continua robusta e há confiança de que a autoridade monetária colocará a inflação de volta na meta central, de 4,5%, no próximo ano. "Já existem sinais de que a política monetária começou a influenciar as expectativas de inflação, controlando os efeitos que a aceleração inflacionária de 2008 teve sobre as expectativas", disse Meirelles em evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil Estados Unidos. (Gazeta Mercantil - 19.08.2008)

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9 Alimentos garantem desaceleração do IGP-10

O IGP-10 apurado pela FGV apresentou forte recuo em agosto. A taxa apurada é de 0,38%, depois dos 2% registrados em julho. De acordo com os dados divulgados ontem pela FGV, essa é a menor taxa apurada desde julho de 2007. A maior contribuição para a desaceleração veio do recuo dos preços no atacado. O IPA, que tem o maior peso (60%) na composição do IGP-10, ficou em 0,25% em agosto, enquanto em julho havia subido 2,54%. Os produtos agropecuários tiveram deflação de 1,98% em agosto, contra alta de 4,66% em julho; e os preços industriais registraram alta de 1,13% em agosto, ante a taxa de 1,71% de julho. (Gazeta Mercantil - 19.08.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava cotado há pouco a R$ 1,643 na compra e a R$ 1,645 na venda, alta de 0,36%. Na abertura, marcou R$ 1,646. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 0,21%, para a R$ 1,650. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,06%, a R$ 1,637 a compra e R$ 1,639 na venda. (Valor Online - 19.08.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GONÇALVES, Odair Dias. "A polêmica nuclear" Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de agosto de 2008.

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2 EDITORIAL. "Um leilão aquém das expectativas" O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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