l IFE: nº 2.326 - 18
de agosto de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL propõe novo processo de renovação de concessões com cláusula de modicidade tarifária O GESEL / UFRJ
pretende apresentar sugestões ao governo sobre o processo de renovação
e reversão de concessões de geração e transmissão. Grande parte das outorgas
tem o fim do prazo de concessão previsto para 2015. Segundo o coordenador
do Gesel-UFRJ, Nivalde José de Castro, o grupo pretende sugerir uma saída
para a concessão de todas as usinas. A idéia é que, a partir da inclusão
de cláusula de modicidade tarifária em um novo processo de renovação,
esses ativos não passariam pela negociação no mercado ao final dos contratos.
Para isso, avaliou Castro, seria necessário realizar uma série de mudanças
legislativas. O motivo, segundo ele, é que a oferta de usinas e linhas
de transmissão já amortizadas e revertidas ao governo em leilões pode
implicar no mesmo processo que culminou com no racionamento de energia
de 2001. O professor explicou que a não renovação de concessões implicará
o redirecionamento dos investimentos para compra de ativos existentes.
Com isso, os empreendedores deixariam de aportar recursos na expansão
da geração - energia nova - o que abre espaço para o desabastecimento
de energia no país, exatamente como na década de 90, destacou. (GESEL-IE-UFRJ
- 18.08.2008) 2 GESEL: curso "Concorrência no Setor de Transmissão" Acontece nos
próximos dias 28 (das 14h às 18h) e 29 (das 9h às 18h) de agosto, o curso
"Concorrência no Setor de Transmissão", ministrado pelo Prof. Dr. Roberto
Brandão - Pesquisador Sênior em Finanças do Gesel e consultor de finanças
de empresas do setor elétrico como: Eletrobrás, Furnas, Chesf, Alusa,
entre outras. Com coordenação acadêmica do Prof. Dr. Nivalde J. de Castro,
o curso tem carga horária de 12hs e visa analisar a concorrência no Setor
de Transmissão de Eletricidade no Brasil, incluindo a estruturação atual
do setor, os resultados dos leilões, os modelos de negócios existentes,
as estratégias empresariais e as perspectivas de consolidação do setor.
O curso visa fornecer subsídios para entender a avaliação das concessões
de transmissão existentes e das concessões leiloados para futura construção.
Será dada Certificação Oficial da UFRJ aos participantes. As inscrições
são feitas na secretaria do GESEL (com Flora) através dos telefones 3873-5249
/ 2542-2490 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. Mais informações no site
do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2008) 3 GESEL: DVD da palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética" Foi realizada
no dia 14 de agosto, a palestra Formação de Preços e Energia Elétrica
no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética. Ministrada pelo prof.
Edson Luiz da Silva (Gerente de Assuntos Regulatórios e de Mercado da
Tractebel Energia, Diretor de Regulação da APINE e Professor da Universidade
Federal de Santa Catarina), a palestra teve como pontos básicos os seguintes
temas: evolução e análise do balanço do sistema interligado nacional e
as conseqüências econômicas e de segurança do suprimento; o critério probabilístico
de suprimento e a aversão a risco; alternativas para aumento da segurança
de suprimento e os respectivos custos; a alocação dos benefícios e custos
da segurança. Para adquirir o DVD e o CD com slides da apresentação entrar
em contato através do e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo telefone 3873-5249.
(GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2008) 4 Movimento quer garantir que energia gerada por
usinas do Madeira seja usada pela região 5 Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para setor O professor
titular da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Luís Sauer é contra a proposta
do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de criar uma estatal específica
para administrar a exploração de petróleo na camada pré-sal, onde ocorreram
as maiores descobertas recentes de petróleo. Para o professor, a criação
de uma nova estatal neste momento não seria eficiente. O ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão, disse no último dia 25 que a proposta de criação
de uma estatal específica para administrar o pré-sal não é definitiva.
Lobão disse que existem outras sugestões, inclusive apresentadas pelo
presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. E acrescentou que a comissão
interministerial, constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
está incumbida de encontrar o melhor caminho. (Valor Econômico - 18.08.2008)
6 Lula deve negociar com Paraguai direitos sobre Itaipu Depois de acompanhar
a posse do novo presidente do Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse que o governo brasileiro deve sentar com o governo paraguaio
para discutir os termos do tratado binacional que define a utilização
da energia gerada pela usina hidroelétrica de Itaipu. Lula afirmou que
está disposto a negociar, desde que isso não afete o consumidor. O Paraguai
quer aumentar o preço da energia sete vezes e poder vender o excedente
de sua parte a qualquer país, não apenas ao Brasil. (DCI - 18.08.2008)
7 'Blindados' da crise, siderurgia, energia e carros lideram ganhos O estudo da Economática mostra os setores de energia, siderurgia e de veículos como os mais lucrativos no primeiro semestre. Em comum, os três têm foco no mercado interno e "blindagem" contra a crise. Para Ricardo Tadeu Martins, da corretora Planner, a crise externa ainda não apareceu na maioria dos setores. Martins afirma que o resultado fraco das teles foi conseqüência do aumento de competição. Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora, afirma que essa tendência não deve se espalhar neste semestre. "O Brasil continua "blindado". Claro que não é uma ilha, mas vai sentir menos. (Folha de São Paulo - 17.08.2008) 8 Tradener é autorizada a exportar energia
para Uruguai 9 42 MW liberados para testes em MG e PA A Aneel liberou
a operação em testes de uma térmica em Minas Gerais e uma PCH no Pará,
no total de 42 MW. A PCH liberada é a Salto Curuá, com quatro unidades
de 7,5 MW cada. A usina fica no município de Novo Progresso (PA). Já a
UTE Carneirinho teve liberada uma unidade de 12 MW. A usina fica em Carneirinho
(MG). As empresas deverão encaminhar à Aneel em até 60 dias o relatório
de testes ratificando ou retificando as potências das turbinas, segundo
despacho publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (15/8). (Brasil
Energia - 15.08.2008) 10 Editorial da Folha de São Paulo: "Luz para o Paraguai"
Empresas 1 Itaipu vai iniciar produção experimental de hidrogênio Num projeto
em que será aproveitada parte da energia vertida turbinável, ou seja,
o excedente de água que não pode ser armazenado no reservatório por ele
estar em sua capacidade máxima, a Itaipu Binacional entregou, na sexta-feira,
oficialmente aos diretores do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp, em
Campinas (SP), o seu projeto executivo para a construção da Unidade Experimental
de Produção de Hidrogênio. A previsão é de que a unidade esteja em operação
em Foz do Iguaçu ainda em 2009, segundo o presidente da Itaipu Binacional,
Jorge Miguel Samek. A construção desse laboratório é parte integrante
do projeto de parceria entre a Unicamp e a usina denominada "Assessoria
Técnica e Científica para a Implementação do Programa de Hidrogênio em
Itaipu", desenvolvida pelo Laboratório de Hidrogênio do Instituto de Física
da universidade de Campinas, e que tem como objetivo inserir Itaipu no
contexto da economia do hidrogênio, possibilitando que a empresa possa
realizar novos projetos na área, incluindo a demonstração de veículos
elétricos híbridos com células a combustível. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008)
2 Furnas terá RAP de R$ 6,8 mi para reforços em subestações A Aneel autorizou a implantação de reforços em instalações de transmissão de Furnas. A agência estabeleceu a receita anual permitida de R$ 6,8 milhões, contadas a partir da entrada em operação comercial, para remunerar obras nas subestações Poços de Caldas e Jacarepaguá. Os reforços na SE Poços de Caldas consistem na instalação de um banco de autotransformadores 345/138 kV, de 225 MVA, um banco de capacitores de 15 MVar, além de módulos de conexão associados. Na SE Jacarepaguá será instalada de um banco de autotransformadores 345/138 kV, de 225 MVA. (CanalEnergia - 15.08.2008) A Copel deve
abrir chamada pública para a construção de PCHs no estado do Paraná. A
minuta do edital deve estar pronta na próxima semana. Embora não haja
limite de projetos, a empresa trabalha com a expectativa de formar parcerias
com investidores para a construção de dez a 12 usinas, num total de aproximadamente
200 MW, contou o presidente Rubens Ghilardi, que participou de teleconferência
para apresentação dos resultados da Copel no segundo trimestre. O investimento
previsto nas centrais é de R$ 300 milhões, sendo que o preço pode mudar
de acordo com a disponibilidade de equipamentos no mercado. A empresa
garante que tem uma capacidade de alavancagem grande para financiar os
projetos. A maior dificuldade, então, não estaria na obtenção de recursos
e sim em conseguir bons projetos que dêem retorno de longo prazo. (Brasil
Energia - 15.08.2008) 4 Copel pretende investir R$ 6,4 bi em UHEs, PCHs
e PCTs 5 Repasse do PLD garantido para Eletropaulo e AES Sul A Eletropaulo
e AES Sul poderão repassar às tarifas de seus consumidores, eventuais
ganhos ou perdas financeiras com a compra de energia no mercado de curto
prazo em função da descontratação involuntária da energia proveniente
da térmica AES Uruguaiana, que sofre restrições no suprimento de gás importado
da Argentina. A agência reconheceu que as distribuidoras poderão ficar
expostas involuntariamente aos preços do mercado à vista caso reduzam
os contratos de compra e venda de energia da geradora, em razão das no
suprimento de gás. O impacto tarifário da descontratação para o consumidor
será determinado pelo PLD e pela negociação de novos contratos de comercialização
em leilões no mercado regulado. A energia da usina representa 1,30% da
carteira da Eletropaulo. Já para a AES Sul, a térmica tem um peso maior,
de 17,71% da carteira. (Brasil Energia - 15.08.2008) 6 Ampla ganha R$ 128 mi no semestre A Ampla fechou
o primeiro semestre com lucro de R$ 127,9 milhões, valor 41% superior
aos R$ 90,2 milhões registrados em igual período de 2007. A receita líquida
passou de R$ 1,087 bilhão nos primeiros seis meses de 2007 para R$ 1,217
bilhão este ano, elevação de 11,9%. Já o resultado operacional fechou
em R$ 199,8 milhões no primeiro semestre, ante os R$ 149,919 milhões verificados
em igual período de 2007. (Brasil Energia - 15.08.2008) 7 CEEE amplia capacidade de subestação em Bagé A CEEE GT inaugurou
na quarta-feira, 13 de agosto, a ampliação da subestação Bagé 2, no RS.
A obra, que demandou investimentos de R$ 5,1 milhões provenientes do plano
de investimentos da CEEE, tem como objetivo melhorar o abastecimento de
energia na região da Campanha Gaúcha. A subestação recebeu um novo transformador
de 50 MVA, o que representa a duplicação da capacidade da unidade. No
mesmo local, a companhia constrói uma edificação, no valor de R$ 95,4
mil, que servirá de base ao setor de manutenção das equipes de transmissão.
A empresa calcula que o empreendimento beneficiará cerca de 200 mil pessoas.
(CanalEnergia - 15.08.2008) 8 CEEE assina contrato para construção da SE Dom Pedrito 2 A CEEE D assinou na sexta-feira, 15 de agosto, contrato para a construção da SE Dom Pedrito 2, também na região da Campanha. Segundo a CEEE, o projeto demandará investimentos de R$ 5,5 milhões e deve ser concluído em oito meses. O plano de investimentos da companhia prevê aporte de R$ 203,5 milhões em obras de transmissão em todo o estado até meados de 2010. (CanalEnergia - 15.08.2008) 9 AES reduz investimento em 2008 A AES Brasil reduziu em 21,6% a previsão de investimento este ano das suas controladas AES Tietê e Eletropaulo. As empresas planejavam no início do ano aplicar R$ 768 milhões, mas o valor foi revisado para R$ 602 milhões. A redução maior em termos percentuais será na AES Tietê, de 61,6%. Segundo o presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, a AES Tietê vai investir este ano R$ 86 milhões, em vez dos R$ 224 milhões previstos anteriormente. A redução foi motivada pela necessidade de adiamento do início das obras do Projeto Piabanha, que inclui três PCHs, num total 51,6 MW, no Rio de Janeiro. Os empreendimentos ainda aguardam licença ambiental para supressão da vegetação na área onde serão erguidos. As usinas do projeto são Posse (15,8 MW), Monte Alegre (18,6 MW) e São Sebastião (17,2 MW). (Brasil Energia - 15.08.2008) 10 AES Eletropaulo: consumo de energia cresce 1,8% O consumo de
energia cresceu 1,8% na área de concessão da AES Eletropaulo, incluindo
mercados cativo e livre, para 10.250 GWh no segundo trimestre. O destaque
foi a classe residencial com crescimento de 7,1% de abril a junho. As
mudanças foram fator contribuinte na redução do consumo das classes comercial
e industrial durante o segundo trimestre do ano. No caso comercial, a
diminuição foi de 1,2% e no industrial, de 1,6%. (CanalEnergia - 15.08.2008)
11 Lucro da Coelce cai 20,6% no primeiro semestre O lucro da Coelce caiu 20,6%, alcançando R$ 128,155 milhões no primeiro semestre do ano, ante os R$ 161,230 milhões registrados em igual período de 2007. A receita bruta ficou em R$ 1,304 bilhão nos primeiros seis meses do ano, montante superior aos R$ 1,222 bilhão apurados e igual período de 2007. A receita líquida alcançou R$ 938,864 milhões entre janeiro e junho de 2008, contra os R$ 845,719 milhões registrados em 2007. Já o resultado operacional apresentou queda no semestre, fechando em R$ 191,428 milhões, contra os R$ 224,308 milhões apurados em R$ 2007. (CanalEnergia - 15.08.2008) 12 Coelce lucra R$ 79,698 mi no segundo trimestre O lucro da Coelce
aumentou no segundo trimestre, fechando em R$ 79,698 milhões, contra os
R$ 52,758 milhões verificados nos mesmos meses do ano anterior. Nos meses
de abril a junho, a receita bruta da companhia passou de R$ 584,733 milhões
em 2007 para R$ 700,602 milhões em 2008. No trimestre, a receita líquida
passou de R$ 406,858 milhões no ano passado para R$ 514,530 milhões nesse
ano, enquanto o resultado operacional passou de R$ 72,773 milhões em 2007
para R$ 119,323 milhões nesse ano. (CanalEnergia - 15.08.2008) A Engevix vai
disputar a concessão da hidrelétrica Baixo Iguaçu (350 MW) no leilão de
energia nova A-5, previsto para 30 de setembro, contou o vice-presidente
de Energia e Recursos Hídricos da empresa José Antunes Sobrinho. O grupo
está fechando parcerias para a formação do consórcio, mas não revelou
os nomes das empresas. A hidrelétrica está orçada em R$ 1,1 bilhão e será
construída no Paraná. Seu reservatório alagará uma área 31,6 km². A energia
produzida pelas três unidades geradoras da usina será suficiente para
sustentar o consumo de uma população de 1 milhão de pessoas. (Brasil Energia
- 15.08.2008) No pregão do
dia 15-08-2008, o IBOVESPA fechou a 54.244,03 pontos, representando uma
baixa de 1,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,57
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,49% fechando a 17.880,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,49 ON e R$ 23,80 PNB, baixa de
2,34% e 0,83%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-08-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 28,30 as ações ON, alta de 2,95% em relação ao dia
anterior e R$ 23,81 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 18.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 PAR estima investimentos da ordem de R$ 5,3 bi em transmissão até 2010 O ONS propôs
a realização de investimentos da ordem de R$ 5,3 bilhões entre 2008 e
2010, na adição de 77 linhas de transmissão, que somam 12.109 quilômetros
de extensão, e 94 novas unidades transformadoras com capacidade total
de 37.437 MVA. Os dados fazem parte do Plano de Ampliações e Reforços
do ONS, lançado pelo ONS. Do total recomendado pelo ONS, 8.149 quilômetros
de linhas de transmissão (67% do total sugerido) e 19.019 MVA de unidades
transformadoras (51%) já contam com outorga de concessão. (CanalEnergia
- 15.08.2008) O PLD, valor que a eletricidade é negociada no mercado de curto prazo, caiu 33% e fechou em R$ 81,49 por MWh. Segundo Antônio Carlos Fraga, presidente da CCEE, órgão responsável pelo cálculo do preço, a redução nos valores foi provocada pelo bom volume de chuvas verificadas na última semana, que foi maior que o previsto nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. "Estas regiões têm se destacado e apresentado níveis bem acima da média para o período", disse a CCEE por meio de nota. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 16/08/2008 a 22/08/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Usina completará um ano sem gás A Termelétrica de Cuiabá completa um ano sem fornecimento de gás natural por parte da Bolívia no dia 1º de setembro. A suspensão do abastecimento a Mato Grosso foi motivado pela redução na produção de gás no país vizinho, que se contrapôs ao aumento na demanda pelo produto. Em abril, havia a perspectiva de que o fornecimento fosse retomado, a partir do funcionamento de dois novos campos de produção. Porém, informações de uma fonte do Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, afirmam que está havendo atraso no processo de construção dos campos de extração de gás, fazendo com que a retomada do envio de gás se torne imprevisível. (Gazeta Digital - 16.08.2008) 2 AES Brasil busca soluções para a térmica de Uruguaiana A AES Brasil
vai começar o processo de término dos contratos bilaterais entre a térmica
Uruguaiana e as distribuidoras AES Sul (RS) e Eletropaulo (SP), para buscar
soluções para o ativo. O fim da compra da energia, que não vêm sendo fornecida
devido à falta de gás da Argentina, foi autorizado esta semana pela Aneel.
Segundo Britaldo Soares, diretor-presidente da holding, a prioridade é
interromper as perdas financeiras da usina. Segundo a Aneel, os contratos
representam 1,30% da carteira de compra de energia da distribuidora paulista
e 17,71%, da gaúcha. A agência terá que aprovar os acordos firmados entre
as partes, que terão que ser concluído até 2009. (CanalEnergia - 15.08.2008)
A Barra Bioenergia,
subsidiária da sucroalcooleira Cosan, fechou um contrato de R$ 500 milhões
com a CPFL para a venda de até 27 MW médios por um período de 15 anos.
A UTE Gasa (80 MW), localizada no município de Andradina (SP) e movida
a biomassa, irá fornecer o volume contratado. A usina receberá investimentos
de R$ 190 milhões, que poderão ser financiados majoritariamente (90%)
pelo BNDES. A Cosan também fornecerá à CPFL 22 MW médios em um período
de seis meses devido à conclusão antecipada de seus projetos de co-geração
nas usinas Costa Pinto (65,5 MW) e Rafard (43 MW), ambas localizadas em
São Paulo. As térmicas têm previsão de início das operações para 2009.
(Brasil Energia - 15.08.2008) 4 Engevix vende 16 MW da biomassa A Engevix em
parceria com a Destilaria de Álcool Cauiá vendeu 16 MW médios no leilão
de reserva, realizado dia 14/08. A energia, vendida por R$ 156/MWh, será
produzida por uma unidade de 30 MW, sendo 9 MW voltados para o consumo
próprio e 5 MW para o mercado livre. A usina de co-geração ficará em Caiuá,
no estado de São Paulo, e contará com investimentos de R$ 190 milhões.
O início da construção da unidade está previsto para novembro deste ano
e a operação comercial em julho de 2010. O grupo Engevix detém 50% do
empreendimento e será o responsável pela construção da usina. (Brasil
Energia - 15.08.2008) 5 Guascor amplia capacidade no PA A Guascor do Brasil recebeu encomenda de 20 novos grupos geradores de sua matriz na Espanha. As máquinas vão permitir a empresa elevar a produtividade de suas usinas termelétricas no Pará em 14%, apliando a potência das máquinas de 66,8 MW para 75,6 MW. A empresa não revela o valor do investimento. A aquisição dos motores faz parte de um programa de investimento da empresa no Pará. As máquinas vão para as térmicas da empresa instaladas nos municípios de Breves, Óbidos, Oriximiná, Almeirim e Juruti, que remanejarão parte do atual maquinário para outras 20 usinas. (Brasil Energia - 15.08.2008) 6 Indefinição trava obra de depósito nuclear A indefinição sobre o tamanho do programa nuclear brasileiro trava a escolha de um local para o depósito definitivo de rejeitos de alta radioatividade, segundo o presidente da CNEN, Odair Gonçalves. Uma das condições impostas pelo Ibama na licença prévia de Angra 3 foi "apresentar proposta e iniciar a execução do projeto aprovado pelo órgão ambiental para disposição final dos rejeitos radioativos de alta atividade antes do início da operação da unidade 3". Gonçalves afirma que a CNEN tem conversado com o Ibama porque o órgão não deveria fazer a exigência à Eletronuclear, e sim à comissão. (Folha de São Paulo - 18.08.2008) 7 Minc diz que argumento de comissão sobre programa é "desculpa esfarrapada" O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o argumento da CNEN sobre a necessidade de definir o tamanho do programa nuclear brasileiro antes de determinar as condições do depósito final de rejeitos é "uma desculpa esfarrapada". Segundo Minc, caso o depósito não esteja em início de construção dentro de quatro anos, Angra 3 não receberá a licença de operação. Para Minc, a comissão já poderia escolher o local onde será instalado o depósito e elaborar a forma como o elemento combustível será transportado. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)
Grandes Consumidores 1 CSN decide estornar reserva de reavaliação A CSN, dona
da maior reserva de reavaliação entre as companhias abertas brasileiras,
no valor de R$ 6,2 bilhões, decidiu estornar a conta do seu balanço. A
medida foi aprovada pelo conselho de administração da companhia no último
dia 12 e ainda terá que ser votada em assembléia de acionistas. Considerando
os impostos diferidos, isso deve implicar numa redução de cerca de R$
4,4 bilhões no patrimônio líquido da companhia no balanço encerrado neste
ano, o que equivale a quase metade do volume total do patrimônio contabilizado
no fim de junho, de R$ 9,2 bilhões. A decisão consta das notas explicativas
que acompanham as demonstrações financeiras do segundo trimestre, divulgadas
na quinta-feira. A siderúrgica registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão,
8% acima do resultado do mesmo trimestre do ano passado. (Valor Econômico
- 18.08.2008) 2 Lucro líquido da Usiminas atinge R$ 1,5 bilhão no 1º semestre A Usiminas registrou
lucro líquido de R$ 861 milhões no 2º. trimestre de 2008, 7% superior
ao montante apurado no 2º. trimestre de 2007. No resultado acumulado do
1º. Semestre de 2008, o lucro líquido foi de R$ 1,5 bilhão, 4% acima do
registrado no mesmo período do ano passado. O EBITDA alcançou R$ 1,5 bilhão
no 2º. trimestre de 2008, 18% superior ao apurado no mesmo período de
2007, e atingiu R$ 2,7 bilhões no acumulado do ano, o que representa um
crescimento de 12% em relação ao EBITDA apurado no 1º. semestre de 2007.
Já a receita líquida totalizou R$ 4,0 bilhões neste 2º trimestre, com
crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, a
receita totalizou R$ 7,5 bilhões, com crescimento de 12% se comparado
ao 1º semestre de 2007. (DCI - 15.08.2008) 3 Unipar tem prejuízo de R$ 18 mi A União de Indústrias
Petroquímicas reportou um prejuízo líquido de R$ 18,388 milhões no segundo
trimestre de 2008, em comparação ao lucro líquido de R$ 41,109 milhões
observado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi afetado, entre
outros fatores, pela compressão das margens petroquímicas em função da
alta dos custos das matérias-primas. Além disso, o prejuízo líquido é
também atribuído aos efeitos não operacionais e não recorrentes ocorridos
na Quattor Participações. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008) 4 Venda da Aracruz para VCP inspira novo modelo de fusão A decisão da
CVM sobre o controle acionário na Aracruz, caso se confirme a venda para
a VCP, servirá de modelo para futuras negociações de fusões. No caso Aracruz,
a CVM deve avaliar se haverá ou não mudança no controle da empresa que
eventualmente será adquirida pelo grupo Votorantim. "A CVM até pode decidir
não se manifestar, mas, nesse caso, também demonstrará uma posição: a
de ser mais liberal ao não ver troca de controle." Neste mês, a VCP anunciou
oferta para assumir o controle da Aracruz. Se o negócio se concretizar,
pode assumir 56% do capital votante da companhia. (Folha de São Paulo
- 18.08.2008) 5 Honda vai aumentar em 18% capacidade de produção no país A Honda Automóveis
anunciou que vai aumentar neste mês em 18% a capacidade diária de produção
de veículos na unidade de Sumaré (120 km a noroeste de São Paulo). De
acordo com a empresa, a planta brasileira passará a produzir 650 carros
diariamente, ante 550 que eram fabricados, para atender os mercados interno
e externo. Com a ampliação, a fábrica paulista terá capacidade para produzir
até 151 mil carros por ano. (Folha de São Paulo - 16.08.2008) 6 Hyundai terá fábrica no País A montadora
coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo com apoio do governo do
Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em
Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado
solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela
sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90. Corrigido, o calote já passa
de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors
do Brasil inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica
na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos,
mas o projeto não saiu do papel. (Gazeta Digital - 17.08.2008)
Economia Brasileira 1 Commodities em queda afetarão AL Estudo da agência de classificação de risco Moody's diz que o crescimento econômico na América Latina será prejudicado pela queda nos preços das commodities nos mercados internacionais. Mas, diferentemente de outras crises, a região estaria agora mais preparada, com reservas e indústria, para absorver o choque. Segundo o estudo, a queda nos preços de commodities vai "indubitavelmente ter um impacto na região, mas não vai causar uma crise como muitas pessoas acreditam". Isso porque, argumenta Coutino, a queda nas vendas externas vai induzir menores gastos dos países. Ou seja, haverá menor crescimento, mas sem crise. (Folha de São Paulo - 16.08.2008) Dois estímulos inflacionários simultâneos têm puxado para cima a variação do INCC. "Um é a inflação de custos atrelada ao aumento do preço das commodities no mundo. E tem também a inflação de demanda, porque a construção civil está aquecida", resume Eduardo Zaidan, diretor de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP). Em junho, dissídios coletivos colaboraram para que o índice saltasse 2,67%. Apesar da queda logo no mês seguinte, o comportamento da curva permaneceu ascendente. (O Estado de São Paulo - 18.08.2008) 3 Governo manterá superávit de 4,3% também no ano que vem 4 Orçamento de 2009 deve prever mais recursos para fundo soberano O governo pretende
manter a meta fiscal de 2009 em 3,8 por cento do PIB, mas, a exemplo do
que já anunciou para este ano, quer direcionar toda a economia que exceder
este teto ao fundo soberano, cuja criação ainda está sob exame do Congresso.
A meta fiscal equivalente a 3,8 por cento do PIB constará do projeto de
Lei Orçamentária do próximo ano a ser encaminhado pelo Executivo ao Congresso
até o final deste mês, informou o Ministério do Planejamento nesta sexta-feira.
O texto também estabelecerá o direcionamento do superávit "excedente"
ao fundo soberano, condicionando a inovação à aprovação do novo instrumento
pelo Congresso. (Reuters - 15.08.2008) 5 Lula deixará déficit externo para sucessor As projeções
mais recentes de especialistas e investidores apontam que o ajuste das
contas externas do país realizado ao longo do primeiro mandato do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva será integralmente revertido no segundo. Em
outras palavras, Lula deixará para seu sucessor um déficit nas transações
de bens e serviços com o exterior semelhante ou superior ao que recebeu
do governo Fernando Henrique Cardoso, depois de ter comemorado cinco anos
consecutivos de superávits, a mais longa seqüência já registrada pelas
estatísticas disponíveis, de 1947 para cá. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)
6 Margens de lucro de empresas recuam no primeiro semestre A mais recente safra de resultados financeiros das empresas com ações em Bolsa ainda não reflete a desaceleração no ritmo dos lucros gerados, seja por conta da crise externa, seja pelo aumento da inflação e dos juros, mas já detectou um cenário de redução nas margens de ganhos das companhias, revela estudo da consultoria Economática. Segundo analistas, os efeitos negativos deverão ser sentidos neste semestre. No estudo, um grupo de 209 empresas abertas teve lucro líquido conjunto de R$ 24,896 bilhões no primeiro semestre, resultado 2,5% inferior ao divulgado no mesmo período de 2007, já corrigido pelo IPCA. (Folha de São Paulo - 17.08.2008) 7 BC reduz burocracia para operações com câmbio 8 IGP-10 desacelera e sobe 0,38% em agosto A inflação pelo
IGP-10 teve uma forte desaceleração em agosto, informou a FGV nesta segunda-feira.
O indicador subiu 0,38 por cento neste mês, ante elevação de 2,0 por cento
em julho. Entre os componentes do IGP-10, o IPA avançou 0,25 por cento
no mês, ante alta anterior de 2,54 por cento. O IPC subiu 0,36 por cento
em agosto, após variação positiva de 0,65 por cento em julho. O Índice
Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 1,43 por
cento, ante alta de 1,50 por cento no mês anterior. (Reuters - 18.08.2008)
9 Inflação pelo IPC-S tem menor leitura desde março Os custos dos
alimentos tiveram variação negativa e ajudaram a inflação pelo IPC-S a
manter sua trajetória de desaceleração ao longo do mês, atingindo o menor
patamar desde março. O indicador subiu 0,34 por cento na segunda leitura
de agosto, seguindo a alta de 0,44 por cento na abertura do mês, informou
a FGV nesta segunda-feira. Foi a menor taxa desde a terceira semana de
março. Os preços do grupo Alimentação tiveram queda de 0,06 por cento,
ante avanço de 0,40 por cento na leitura anterior, marcando a quinta desaceleração
consecutiva. (Reuters - 18.08.2008) O dólar comercial
estava há pouco a R$ 1,635 na compra e a R$ 1,637 na venda, queda de 0,18%.
Na abertura, marcou R$ 1,635. No mercado futuro, os contratos de setembro
negociados na BM & F declinavam 0,21%, para a R$ 1,640. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial fechou com valorização de 0,86%,
a R$ 1,638 a compra e R$ 1,640 na venda. (Valor Online - 18.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Luz para o Paraguai". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de agosto de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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