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IFE: nº 2.326 - 18 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL propõe novo processo de renovação de concessões com cláusula de modicidade tarifária
2 GESEL: curso "Concorrência no Setor de Transmissão"
3 GESEL: DVD da palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética"
4 Movimento quer garantir que energia gerada por usinas do Madeira seja usada pela região
5 Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para setor
6 Lula deve negociar com Paraguai direitos sobre Itaipu
7 'Blindados' da crise, siderurgia, energia e carros lideram ganhos
8 Tradener é autorizada a exportar energia para Uruguai
9 42 MW liberados para testes em MG e PA
10 Editorial da Folha de São Paulo: "Luz para o Paraguai"

Empresas
1 Itaipu vai iniciar produção experimental de hidrogênio
2 Furnas terá RAP de R$ 6,8 mi para reforços em subestações
3 Copel quer 200 MW em PCHs
4 Copel pretende investir R$ 6,4 bi em UHEs, PCHs e PCTs
5 Repasse do PLD garantido para Eletropaulo e AES Sul
6 Ampla ganha R$ 128 mi no semestre
7 CEEE amplia capacidade de subestação em Bagé
8 CEEE assina contrato para construção da SE Dom Pedrito 2

9 AES reduz investimento em 2008

10 AES Eletropaulo: consumo de energia cresce 1,8%

11 Lucro da Coelce cai 20,6% no primeiro semestre

12 Coelce lucra R$ 79,698 mi no segundo trimestre

13 Engevix quer Baixo Iguaçu

14 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PAR estima investimentos da ordem de R$ 5,3 bi em transmissão até 2010
2 PLD cai 33%
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Usina completará um ano sem gás
2 AES Brasil busca soluções para a térmica de Uruguaiana
3 Cosan fornecerá para a CPFL
4 Engevix vende 16 MW da biomassa
5 Guascor amplia capacidade no PA
6 Indefinição trava obra de depósito nuclear
7 Minc diz que argumento de comissão sobre programa é "desculpa esfarrapada"

Grandes Consumidores
1 CSN decide estornar reserva de reavaliação
2 Lucro líquido da Usiminas atinge R$ 1,5 bilhão no 1º semestre
3 Unipar tem prejuízo de R$ 18 mi
4 Venda da Aracruz para VCP inspira novo modelo de fusão
5 Honda vai aumentar em 18% capacidade de produção no país
6 Hyundai terá fábrica no País

Economia Brasileira
1 Commodities em queda afetarão AL
2 Commodities puxam inflação

3 Governo manterá superávit de 4,3% também no ano que vem
4 Orçamento de 2009 deve prever mais recursos para fundo soberano
5 Lula deixará déficit externo para sucessor
6 Margens de lucro de empresas recuam no primeiro semestre
7 BC reduz burocracia para operações com câmbio
8 IGP-10 desacelera e sobe 0,38% em agosto
9 Inflação pelo IPC-S tem menor leitura desde março
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Luz para o Paraguai". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de agosto de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL propõe novo processo de renovação de concessões com cláusula de modicidade tarifária

O GESEL / UFRJ pretende apresentar sugestões ao governo sobre o processo de renovação e reversão de concessões de geração e transmissão. Grande parte das outorgas tem o fim do prazo de concessão previsto para 2015. Segundo o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde José de Castro, o grupo pretende sugerir uma saída para a concessão de todas as usinas. A idéia é que, a partir da inclusão de cláusula de modicidade tarifária em um novo processo de renovação, esses ativos não passariam pela negociação no mercado ao final dos contratos. Para isso, avaliou Castro, seria necessário realizar uma série de mudanças legislativas. O motivo, segundo ele, é que a oferta de usinas e linhas de transmissão já amortizadas e revertidas ao governo em leilões pode implicar no mesmo processo que culminou com no racionamento de energia de 2001. O professor explicou que a não renovação de concessões implicará o redirecionamento dos investimentos para compra de ativos existentes. Com isso, os empreendedores deixariam de aportar recursos na expansão da geração - energia nova - o que abre espaço para o desabastecimento de energia no país, exatamente como na década de 90, destacou. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2008)

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2 GESEL: curso "Concorrência no Setor de Transmissão"

Acontece nos próximos dias 28 (das 14h às 18h) e 29 (das 9h às 18h) de agosto, o curso "Concorrência no Setor de Transmissão", ministrado pelo Prof. Dr. Roberto Brandão - Pesquisador Sênior em Finanças do Gesel e consultor de finanças de empresas do setor elétrico como: Eletrobrás, Furnas, Chesf, Alusa, entre outras. Com coordenação acadêmica do Prof. Dr. Nivalde J. de Castro, o curso tem carga horária de 12hs e visa analisar a concorrência no Setor de Transmissão de Eletricidade no Brasil, incluindo a estruturação atual do setor, os resultados dos leilões, os modelos de negócios existentes, as estratégias empresariais e as perspectivas de consolidação do setor. O curso visa fornecer subsídios para entender a avaliação das concessões de transmissão existentes e das concessões leiloados para futura construção. Será dada Certificação Oficial da UFRJ aos participantes. As inscrições são feitas na secretaria do GESEL (com Flora) através dos telefones 3873-5249 / 2542-2490 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. Mais informações no site do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2008)

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3 GESEL: DVD da palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética"

Foi realizada no dia 14 de agosto, a palestra Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética. Ministrada pelo prof. Edson Luiz da Silva (Gerente de Assuntos Regulatórios e de Mercado da Tractebel Energia, Diretor de Regulação da APINE e Professor da Universidade Federal de Santa Catarina), a palestra teve como pontos básicos os seguintes temas: evolução e análise do balanço do sistema interligado nacional e as conseqüências econômicas e de segurança do suprimento; o critério probabilístico de suprimento e a aversão a risco; alternativas para aumento da segurança de suprimento e os respectivos custos; a alocação dos benefícios e custos da segurança. Para adquirir o DVD e o CD com slides da apresentação entrar em contato através do e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo telefone 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2008)

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4 Movimento quer garantir que energia gerada por usinas do Madeira seja usada pela região

Um novo conflito se desenha em torno do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, que abrange a usina de Santo Antônio. Cerca de 30 entidades do estado, incluindo engenheiros, advogados, comerciantes e industriais, criaram o movimento "Diga Sim à Corrente Alternada", que promete manifestações, abaixo-assinados e muito barulho. O movimento quer garantir que a energia gerada possa ser usada pela região. Em jogo, estão as obras da linha de transmissão - orçada em R$ 7,2 bilhões - que ligará as duas hidrelétricas ao Sudeste. Segundo especialistas, será a maior linha de transmissão do país, com 2.500 quilômetros, que ligarão Porto Velho a Araraquara (SP), passando por quatro estados. A licitação deverá ser em setembro. (O Globo - 18.08.2008)

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5 Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para setor

O professor titular da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Luís Sauer é contra a proposta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de criar uma estatal específica para administrar a exploração de petróleo na camada pré-sal, onde ocorreram as maiores descobertas recentes de petróleo. Para o professor, a criação de uma nova estatal neste momento não seria eficiente. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse no último dia 25 que a proposta de criação de uma estatal específica para administrar o pré-sal não é definitiva. Lobão disse que existem outras sugestões, inclusive apresentadas pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. E acrescentou que a comissão interministerial, constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está incumbida de encontrar o melhor caminho. (Valor Econômico - 18.08.2008)

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6 Lula deve negociar com Paraguai direitos sobre Itaipu

Depois de acompanhar a posse do novo presidente do Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo brasileiro deve sentar com o governo paraguaio para discutir os termos do tratado binacional que define a utilização da energia gerada pela usina hidroelétrica de Itaipu. Lula afirmou que está disposto a negociar, desde que isso não afete o consumidor. O Paraguai quer aumentar o preço da energia sete vezes e poder vender o excedente de sua parte a qualquer país, não apenas ao Brasil. (DCI - 18.08.2008)

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7 'Blindados' da crise, siderurgia, energia e carros lideram ganhos

O estudo da Economática mostra os setores de energia, siderurgia e de veículos como os mais lucrativos no primeiro semestre. Em comum, os três têm foco no mercado interno e "blindagem" contra a crise. Para Ricardo Tadeu Martins, da corretora Planner, a crise externa ainda não apareceu na maioria dos setores. Martins afirma que o resultado fraco das teles foi conseqüência do aumento de competição. Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora, afirma que essa tendência não deve se espalhar neste semestre. "O Brasil continua "blindado". Claro que não é uma ilha, mas vai sentir menos. (Folha de São Paulo - 17.08.2008)

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8 Tradener é autorizada a exportar energia para Uruguai

A Aneel autorizou a Tradener a importar e exportar energia elétrica entre o Brasil e o Uruguai. Com a autorização, a empresa irá operacionalizar o acordo entre os dois países que prevê intercâmbios elétricos e a integração energética. As operações serão feitas em caráter interruptível por meio da estação conversora de freqüência de Rivera. Em julho, a Aneel aprovou a resolução que regulamenta a exportação de energia para o país vizinho. (CanalEnergia - 15.08.2008)


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9 42 MW liberados para testes em MG e PA

A Aneel liberou a operação em testes de uma térmica em Minas Gerais e uma PCH no Pará, no total de 42 MW. A PCH liberada é a Salto Curuá, com quatro unidades de 7,5 MW cada. A usina fica no município de Novo Progresso (PA). Já a UTE Carneirinho teve liberada uma unidade de 12 MW. A usina fica em Carneirinho (MG). As empresas deverão encaminhar à Aneel em até 60 dias o relatório de testes ratificando ou retificando as potências das turbinas, segundo despacho publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (15/8). (Brasil Energia - 15.08.2008)

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10 Editorial da Folha de São Paulo: "Luz para o Paraguai"

O novo presidente do Paraguai, Fernando Lugo, venceu numa campanha eleitoral marcada por um forte discurso populista, que levou-o a utilizar a bandeira da "soberania energética" e o questionamento dos contratos estabelecidos em Itaipu. Passado o momento de euforia eleitoral, espera-se que a paixão dê lugar ao pragmatismo. A posição brasileira de não rever as tarifas pagas pela energia excedente de Itaipu assenta-se num tratado internacional com 35 anos de existência. Descartadas modificações nesses contratos, pode-se abrir uma outra pauta de negociações entre os países. O Brasil pode fornecer meios que capacitem o Paraguai a explorar melhor seu potencial econômico. As relações entre Brasil e Paraguai, se forem encaminhadas nesses termos, vão beneficiar de modo duradouro os dois lados da fronteira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 15.08.2008)

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Empresas

1 Itaipu vai iniciar produção experimental de hidrogênio

Num projeto em que será aproveitada parte da energia vertida turbinável, ou seja, o excedente de água que não pode ser armazenado no reservatório por ele estar em sua capacidade máxima, a Itaipu Binacional entregou, na sexta-feira, oficialmente aos diretores do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp, em Campinas (SP), o seu projeto executivo para a construção da Unidade Experimental de Produção de Hidrogênio. A previsão é de que a unidade esteja em operação em Foz do Iguaçu ainda em 2009, segundo o presidente da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek. A construção desse laboratório é parte integrante do projeto de parceria entre a Unicamp e a usina denominada "Assessoria Técnica e Científica para a Implementação do Programa de Hidrogênio em Itaipu", desenvolvida pelo Laboratório de Hidrogênio do Instituto de Física da universidade de Campinas, e que tem como objetivo inserir Itaipu no contexto da economia do hidrogênio, possibilitando que a empresa possa realizar novos projetos na área, incluindo a demonstração de veículos elétricos híbridos com células a combustível. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008)

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2 Furnas terá RAP de R$ 6,8 mi para reforços em subestações

A Aneel autorizou a implantação de reforços em instalações de transmissão de Furnas. A agência estabeleceu a receita anual permitida de R$ 6,8 milhões, contadas a partir da entrada em operação comercial, para remunerar obras nas subestações Poços de Caldas e Jacarepaguá. Os reforços na SE Poços de Caldas consistem na instalação de um banco de autotransformadores 345/138 kV, de 225 MVA, um banco de capacitores de 15 MVar, além de módulos de conexão associados. Na SE Jacarepaguá será instalada de um banco de autotransformadores 345/138 kV, de 225 MVA. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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3 Copel quer 200 MW em PCHs

A Copel deve abrir chamada pública para a construção de PCHs no estado do Paraná. A minuta do edital deve estar pronta na próxima semana. Embora não haja limite de projetos, a empresa trabalha com a expectativa de formar parcerias com investidores para a construção de dez a 12 usinas, num total de aproximadamente 200 MW, contou o presidente Rubens Ghilardi, que participou de teleconferência para apresentação dos resultados da Copel no segundo trimestre. O investimento previsto nas centrais é de R$ 300 milhões, sendo que o preço pode mudar de acordo com a disponibilidade de equipamentos no mercado. A empresa garante que tem uma capacidade de alavancagem grande para financiar os projetos. A maior dificuldade, então, não estaria na obtenção de recursos e sim em conseguir bons projetos que dêem retorno de longo prazo. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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4 Copel pretende investir R$ 6,4 bi em UHEs, PCHs e PCTs

Rubens Ghilardi, presidente da Copel, afirmou que a Copel planeja investir entre 2008 e 2015 cerca de R$ 6,4 bilhões em usinas hidrelétricas, PCHs e pequenas centrais térmicas, aumentando em 2.121 MW a capacidade instalada. Ele disse ainda que os investimentos em transmissão no período atingirão R$ 320 milhões e em distribuição, R$ 100 milhões. O executivo também afirmou que 62% da energia que ficará descontratada em 2013 já foi vendida no mercado livre, ou seja, 162 MW médios. A empresa também vendeu 300 MW médios para a Cemig com entrega em 2013 e mais 250 MW médios com entrega entre 2014 e 2017. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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5 Repasse do PLD garantido para Eletropaulo e AES Sul

A Eletropaulo e AES Sul poderão repassar às tarifas de seus consumidores, eventuais ganhos ou perdas financeiras com a compra de energia no mercado de curto prazo em função da descontratação involuntária da energia proveniente da térmica AES Uruguaiana, que sofre restrições no suprimento de gás importado da Argentina. A agência reconheceu que as distribuidoras poderão ficar expostas involuntariamente aos preços do mercado à vista caso reduzam os contratos de compra e venda de energia da geradora, em razão das no suprimento de gás. O impacto tarifário da descontratação para o consumidor será determinado pelo PLD e pela negociação de novos contratos de comercialização em leilões no mercado regulado. A energia da usina representa 1,30% da carteira da Eletropaulo. Já para a AES Sul, a térmica tem um peso maior, de 17,71% da carteira. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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6 Ampla ganha R$ 128 mi no semestre

A Ampla fechou o primeiro semestre com lucro de R$ 127,9 milhões, valor 41% superior aos R$ 90,2 milhões registrados em igual período de 2007. A receita líquida passou de R$ 1,087 bilhão nos primeiros seis meses de 2007 para R$ 1,217 bilhão este ano, elevação de 11,9%. Já o resultado operacional fechou em R$ 199,8 milhões no primeiro semestre, ante os R$ 149,919 milhões verificados em igual período de 2007. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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7 CEEE amplia capacidade de subestação em Bagé

A CEEE GT inaugurou na quarta-feira, 13 de agosto, a ampliação da subestação Bagé 2, no RS. A obra, que demandou investimentos de R$ 5,1 milhões provenientes do plano de investimentos da CEEE, tem como objetivo melhorar o abastecimento de energia na região da Campanha Gaúcha. A subestação recebeu um novo transformador de 50 MVA, o que representa a duplicação da capacidade da unidade. No mesmo local, a companhia constrói uma edificação, no valor de R$ 95,4 mil, que servirá de base ao setor de manutenção das equipes de transmissão. A empresa calcula que o empreendimento beneficiará cerca de 200 mil pessoas. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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8 CEEE assina contrato para construção da SE Dom Pedrito 2

A CEEE D assinou na sexta-feira, 15 de agosto, contrato para a construção da SE Dom Pedrito 2, também na região da Campanha. Segundo a CEEE, o projeto demandará investimentos de R$ 5,5 milhões e deve ser concluído em oito meses. O plano de investimentos da companhia prevê aporte de R$ 203,5 milhões em obras de transmissão em todo o estado até meados de 2010. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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9 AES reduz investimento em 2008

A AES Brasil reduziu em 21,6% a previsão de investimento este ano das suas controladas AES Tietê e Eletropaulo. As empresas planejavam no início do ano aplicar R$ 768 milhões, mas o valor foi revisado para R$ 602 milhões. A redução maior em termos percentuais será na AES Tietê, de 61,6%. Segundo o presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, a AES Tietê vai investir este ano R$ 86 milhões, em vez dos R$ 224 milhões previstos anteriormente. A redução foi motivada pela necessidade de adiamento do início das obras do Projeto Piabanha, que inclui três PCHs, num total 51,6 MW, no Rio de Janeiro. Os empreendimentos ainda aguardam licença ambiental para supressão da vegetação na área onde serão erguidos. As usinas do projeto são Posse (15,8 MW), Monte Alegre (18,6 MW) e São Sebastião (17,2 MW). (Brasil Energia - 15.08.2008)

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10 AES Eletropaulo: consumo de energia cresce 1,8%

O consumo de energia cresceu 1,8% na área de concessão da AES Eletropaulo, incluindo mercados cativo e livre, para 10.250 GWh no segundo trimestre. O destaque foi a classe residencial com crescimento de 7,1% de abril a junho. As mudanças foram fator contribuinte na redução do consumo das classes comercial e industrial durante o segundo trimestre do ano. No caso comercial, a diminuição foi de 1,2% e no industrial, de 1,6%. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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11 Lucro da Coelce cai 20,6% no primeiro semestre

O lucro da Coelce caiu 20,6%, alcançando R$ 128,155 milhões no primeiro semestre do ano, ante os R$ 161,230 milhões registrados em igual período de 2007. A receita bruta ficou em R$ 1,304 bilhão nos primeiros seis meses do ano, montante superior aos R$ 1,222 bilhão apurados e igual período de 2007. A receita líquida alcançou R$ 938,864 milhões entre janeiro e junho de 2008, contra os R$ 845,719 milhões registrados em 2007. Já o resultado operacional apresentou queda no semestre, fechando em R$ 191,428 milhões, contra os R$ 224,308 milhões apurados em R$ 2007. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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12 Coelce lucra R$ 79,698 mi no segundo trimestre

O lucro da Coelce aumentou no segundo trimestre, fechando em R$ 79,698 milhões, contra os R$ 52,758 milhões verificados nos mesmos meses do ano anterior. Nos meses de abril a junho, a receita bruta da companhia passou de R$ 584,733 milhões em 2007 para R$ 700,602 milhões em 2008. No trimestre, a receita líquida passou de R$ 406,858 milhões no ano passado para R$ 514,530 milhões nesse ano, enquanto o resultado operacional passou de R$ 72,773 milhões em 2007 para R$ 119,323 milhões nesse ano. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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13 Engevix quer Baixo Iguaçu

A Engevix vai disputar a concessão da hidrelétrica Baixo Iguaçu (350 MW) no leilão de energia nova A-5, previsto para 30 de setembro, contou o vice-presidente de Energia e Recursos Hídricos da empresa José Antunes Sobrinho. O grupo está fechando parcerias para a formação do consórcio, mas não revelou os nomes das empresas. A hidrelétrica está orçada em R$ 1,1 bilhão e será construída no Paraná. Seu reservatório alagará uma área 31,6 km². A energia produzida pelas três unidades geradoras da usina será suficiente para sustentar o consumo de uma população de 1 milhão de pessoas. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-08-2008, o IBOVESPA fechou a 54.244,03 pontos, representando uma baixa de 1,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,49% fechando a 17.880,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,49 ON e R$ 23,80 PNB, baixa de 2,34% e 0,83%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,30 as ações ON, alta de 2,95% em relação ao dia anterior e R$ 23,81 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PAR estima investimentos da ordem de R$ 5,3 bi em transmissão até 2010

O ONS propôs a realização de investimentos da ordem de R$ 5,3 bilhões entre 2008 e 2010, na adição de 77 linhas de transmissão, que somam 12.109 quilômetros de extensão, e 94 novas unidades transformadoras com capacidade total de 37.437 MVA. Os dados fazem parte do Plano de Ampliações e Reforços do ONS, lançado pelo ONS. Do total recomendado pelo ONS, 8.149 quilômetros de linhas de transmissão (67% do total sugerido) e 19.019 MVA de unidades transformadoras (51%) já contam com outorga de concessão. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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2 PLD cai 33%

O PLD, valor que a eletricidade é negociada no mercado de curto prazo, caiu 33% e fechou em R$ 81,49 por MWh. Segundo Antônio Carlos Fraga, presidente da CCEE, órgão responsável pelo cálculo do preço, a redução nos valores foi provocada pelo bom volume de chuvas verificadas na última semana, que foi maior que o previsto nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. "Estas regiões têm se destacado e apresentado níveis bem acima da média para o período", disse a CCEE por meio de nota. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 16/08/2008 a 22/08/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             81,49  pesada                      77,05  pesada                     81,49  pesada                    81,49
 média                               80,13  média                        77,05  média                       80,13  média                      80,13
 leve                                  77,05  leve                           77,05  leve                          77,05  leve                         77,05
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Usina completará um ano sem gás

A Termelétrica de Cuiabá completa um ano sem fornecimento de gás natural por parte da Bolívia no dia 1º de setembro. A suspensão do abastecimento a Mato Grosso foi motivado pela redução na produção de gás no país vizinho, que se contrapôs ao aumento na demanda pelo produto. Em abril, havia a perspectiva de que o fornecimento fosse retomado, a partir do funcionamento de dois novos campos de produção. Porém, informações de uma fonte do Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, afirmam que está havendo atraso no processo de construção dos campos de extração de gás, fazendo com que a retomada do envio de gás se torne imprevisível. (Gazeta Digital - 16.08.2008)

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2 AES Brasil busca soluções para a térmica de Uruguaiana

A AES Brasil vai começar o processo de término dos contratos bilaterais entre a térmica Uruguaiana e as distribuidoras AES Sul (RS) e Eletropaulo (SP), para buscar soluções para o ativo. O fim da compra da energia, que não vêm sendo fornecida devido à falta de gás da Argentina, foi autorizado esta semana pela Aneel. Segundo Britaldo Soares, diretor-presidente da holding, a prioridade é interromper as perdas financeiras da usina. Segundo a Aneel, os contratos representam 1,30% da carteira de compra de energia da distribuidora paulista e 17,71%, da gaúcha. A agência terá que aprovar os acordos firmados entre as partes, que terão que ser concluído até 2009. (CanalEnergia - 15.08.2008)

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3 Cosan fornecerá para a CPFL

A Barra Bioenergia, subsidiária da sucroalcooleira Cosan, fechou um contrato de R$ 500 milhões com a CPFL para a venda de até 27 MW médios por um período de 15 anos. A UTE Gasa (80 MW), localizada no município de Andradina (SP) e movida a biomassa, irá fornecer o volume contratado. A usina receberá investimentos de R$ 190 milhões, que poderão ser financiados majoritariamente (90%) pelo BNDES. A Cosan também fornecerá à CPFL 22 MW médios em um período de seis meses devido à conclusão antecipada de seus projetos de co-geração nas usinas Costa Pinto (65,5 MW) e Rafard (43 MW), ambas localizadas em São Paulo. As térmicas têm previsão de início das operações para 2009. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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4 Engevix vende 16 MW da biomassa

A Engevix em parceria com a Destilaria de Álcool Cauiá vendeu 16 MW médios no leilão de reserva, realizado dia 14/08. A energia, vendida por R$ 156/MWh, será produzida por uma unidade de 30 MW, sendo 9 MW voltados para o consumo próprio e 5 MW para o mercado livre. A usina de co-geração ficará em Caiuá, no estado de São Paulo, e contará com investimentos de R$ 190 milhões. O início da construção da unidade está previsto para novembro deste ano e a operação comercial em julho de 2010. O grupo Engevix detém 50% do empreendimento e será o responsável pela construção da usina. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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5 Guascor amplia capacidade no PA

A Guascor do Brasil recebeu encomenda de 20 novos grupos geradores de sua matriz na Espanha. As máquinas vão permitir a empresa elevar a produtividade de suas usinas termelétricas no Pará em 14%, apliando a potência das máquinas de 66,8 MW para 75,6 MW. A empresa não revela o valor do investimento. A aquisição dos motores faz parte de um programa de investimento da empresa no Pará. As máquinas vão para as térmicas da empresa instaladas nos municípios de Breves, Óbidos, Oriximiná, Almeirim e Juruti, que remanejarão parte do atual maquinário para outras 20 usinas. (Brasil Energia - 15.08.2008)

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6 Indefinição trava obra de depósito nuclear

A indefinição sobre o tamanho do programa nuclear brasileiro trava a escolha de um local para o depósito definitivo de rejeitos de alta radioatividade, segundo o presidente da CNEN, Odair Gonçalves. Uma das condições impostas pelo Ibama na licença prévia de Angra 3 foi "apresentar proposta e iniciar a execução do projeto aprovado pelo órgão ambiental para disposição final dos rejeitos radioativos de alta atividade antes do início da operação da unidade 3". Gonçalves afirma que a CNEN tem conversado com o Ibama porque o órgão não deveria fazer a exigência à Eletronuclear, e sim à comissão. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)

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7 Minc diz que argumento de comissão sobre programa é "desculpa esfarrapada"

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o argumento da CNEN sobre a necessidade de definir o tamanho do programa nuclear brasileiro antes de determinar as condições do depósito final de rejeitos é "uma desculpa esfarrapada". Segundo Minc, caso o depósito não esteja em início de construção dentro de quatro anos, Angra 3 não receberá a licença de operação. Para Minc, a comissão já poderia escolher o local onde será instalado o depósito e elaborar a forma como o elemento combustível será transportado. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 CSN decide estornar reserva de reavaliação

A CSN, dona da maior reserva de reavaliação entre as companhias abertas brasileiras, no valor de R$ 6,2 bilhões, decidiu estornar a conta do seu balanço. A medida foi aprovada pelo conselho de administração da companhia no último dia 12 e ainda terá que ser votada em assembléia de acionistas. Considerando os impostos diferidos, isso deve implicar numa redução de cerca de R$ 4,4 bilhões no patrimônio líquido da companhia no balanço encerrado neste ano, o que equivale a quase metade do volume total do patrimônio contabilizado no fim de junho, de R$ 9,2 bilhões. A decisão consta das notas explicativas que acompanham as demonstrações financeiras do segundo trimestre, divulgadas na quinta-feira. A siderúrgica registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão, 8% acima do resultado do mesmo trimestre do ano passado. (Valor Econômico - 18.08.2008)

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2 Lucro líquido da Usiminas atinge R$ 1,5 bilhão no 1º semestre

A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 861 milhões no 2º. trimestre de 2008, 7% superior ao montante apurado no 2º. trimestre de 2007. No resultado acumulado do 1º. Semestre de 2008, o lucro líquido foi de R$ 1,5 bilhão, 4% acima do registrado no mesmo período do ano passado. O EBITDA alcançou R$ 1,5 bilhão no 2º. trimestre de 2008, 18% superior ao apurado no mesmo período de 2007, e atingiu R$ 2,7 bilhões no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 12% em relação ao EBITDA apurado no 1º. semestre de 2007. Já a receita líquida totalizou R$ 4,0 bilhões neste 2º trimestre, com crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, a receita totalizou R$ 7,5 bilhões, com crescimento de 12% se comparado ao 1º semestre de 2007. (DCI - 15.08.2008)

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3 Unipar tem prejuízo de R$ 18 mi

A União de Indústrias Petroquímicas reportou um prejuízo líquido de R$ 18,388 milhões no segundo trimestre de 2008, em comparação ao lucro líquido de R$ 41,109 milhões observado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi afetado, entre outros fatores, pela compressão das margens petroquímicas em função da alta dos custos das matérias-primas. Além disso, o prejuízo líquido é também atribuído aos efeitos não operacionais e não recorrentes ocorridos na Quattor Participações. (Gazeta Mercantil - 18.08.2008)

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4 Venda da Aracruz para VCP inspira novo modelo de fusão

A decisão da CVM sobre o controle acionário na Aracruz, caso se confirme a venda para a VCP, servirá de modelo para futuras negociações de fusões. No caso Aracruz, a CVM deve avaliar se haverá ou não mudança no controle da empresa que eventualmente será adquirida pelo grupo Votorantim. "A CVM até pode decidir não se manifestar, mas, nesse caso, também demonstrará uma posição: a de ser mais liberal ao não ver troca de controle." Neste mês, a VCP anunciou oferta para assumir o controle da Aracruz. Se o negócio se concretizar, pode assumir 56% do capital votante da companhia. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)

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5 Honda vai aumentar em 18% capacidade de produção no país

A Honda Automóveis anunciou que vai aumentar neste mês em 18% a capacidade diária de produção de veículos na unidade de Sumaré (120 km a noroeste de São Paulo). De acordo com a empresa, a planta brasileira passará a produzir 650 carros diariamente, ante 550 que eram fabricados, para atender os mercados interno e externo. Com a ampliação, a fábrica paulista terá capacidade para produzir até 151 mil carros por ano. (Folha de São Paulo - 16.08.2008)

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6 Hyundai terá fábrica no País

A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90. Corrigido, o calote já passa de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel. (Gazeta Digital - 17.08.2008)

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Economia Brasileira

1 Commodities em queda afetarão AL

Estudo da agência de classificação de risco Moody's diz que o crescimento econômico na América Latina será prejudicado pela queda nos preços das commodities nos mercados internacionais. Mas, diferentemente de outras crises, a região estaria agora mais preparada, com reservas e indústria, para absorver o choque. Segundo o estudo, a queda nos preços de commodities vai "indubitavelmente ter um impacto na região, mas não vai causar uma crise como muitas pessoas acreditam". Isso porque, argumenta Coutino, a queda nas vendas externas vai induzir menores gastos dos países. Ou seja, haverá menor crescimento, mas sem crise. (Folha de São Paulo - 16.08.2008)

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2 Commodities puxam inflação

Dois estímulos inflacionários simultâneos têm puxado para cima a variação do INCC. "Um é a inflação de custos atrelada ao aumento do preço das commodities no mundo. E tem também a inflação de demanda, porque a construção civil está aquecida", resume Eduardo Zaidan, diretor de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP). Em junho, dissídios coletivos colaboraram para que o índice saltasse 2,67%. Apesar da queda logo no mês seguinte, o comportamento da curva permaneceu ascendente. (O Estado de São Paulo - 18.08.2008)

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3 Governo manterá superávit de 4,3% também no ano que vem

O governo tentará manter em 2009 o mesmo esforço fiscal deste ano para conseguir recursos para compor o Fundo Soberano do Brasil (FSB) e contribuir para conter a expansão da demanda. Com isso, a economia de recursos do setor público deve atingir no próximo ano os mesmos 4,3% do PIB previstos para 2008. A proposta de lei orçamentária para o próximo ano, que chegará ao Congresso Nacional no final do mês, estabelecerá uma meta oficial de superávit primário de 3,8% do PIB, mas deixará a possibilidade de ampliar este percentual para até 4,3%. (DCI - 18.08.2008)

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4 Orçamento de 2009 deve prever mais recursos para fundo soberano

O governo pretende manter a meta fiscal de 2009 em 3,8 por cento do PIB, mas, a exemplo do que já anunciou para este ano, quer direcionar toda a economia que exceder este teto ao fundo soberano, cuja criação ainda está sob exame do Congresso. A meta fiscal equivalente a 3,8 por cento do PIB constará do projeto de Lei Orçamentária do próximo ano a ser encaminhado pelo Executivo ao Congresso até o final deste mês, informou o Ministério do Planejamento nesta sexta-feira. O texto também estabelecerá o direcionamento do superávit "excedente" ao fundo soberano, condicionando a inovação à aprovação do novo instrumento pelo Congresso. (Reuters - 15.08.2008)

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5 Lula deixará déficit externo para sucessor

As projeções mais recentes de especialistas e investidores apontam que o ajuste das contas externas do país realizado ao longo do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será integralmente revertido no segundo. Em outras palavras, Lula deixará para seu sucessor um déficit nas transações de bens e serviços com o exterior semelhante ou superior ao que recebeu do governo Fernando Henrique Cardoso, depois de ter comemorado cinco anos consecutivos de superávits, a mais longa seqüência já registrada pelas estatísticas disponíveis, de 1947 para cá. (Folha de São Paulo - 18.08.2008)

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6 Margens de lucro de empresas recuam no primeiro semestre

A mais recente safra de resultados financeiros das empresas com ações em Bolsa ainda não reflete a desaceleração no ritmo dos lucros gerados, seja por conta da crise externa, seja pelo aumento da inflação e dos juros, mas já detectou um cenário de redução nas margens de ganhos das companhias, revela estudo da consultoria Economática. Segundo analistas, os efeitos negativos deverão ser sentidos neste semestre. No estudo, um grupo de 209 empresas abertas teve lucro líquido conjunto de R$ 24,896 bilhões no primeiro semestre, resultado 2,5% inferior ao divulgado no mesmo período de 2007, já corrigido pelo IPCA. (Folha de São Paulo - 17.08.2008)

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7 BC reduz burocracia para operações com câmbio

O Banco Central aprovou ontem mudanças operacionais no mercado de câmbio para reduzir a burocracia e o custo das operações, principalmente para empresas exportadoras e aquelas que têm dívidas em moeda estrangeira. A regulamentação acabou também com o limite de compra de moeda para corretoras e distribuidoras de valores autorizadas a operar com câmbio. A regra anterior dizia que essas instituições só poderiam ter estoque de moeda de US$ 500 mil, ou seja, esse valor em caixa. Agora, o BC diz apenas que a instituição tem que ter patrimônio ou capital suficiente para arcar com a operação. (Folha de São Paulo - 16.08.2008)


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8 IGP-10 desacelera e sobe 0,38% em agosto

A inflação pelo IGP-10 teve uma forte desaceleração em agosto, informou a FGV nesta segunda-feira. O indicador subiu 0,38 por cento neste mês, ante elevação de 2,0 por cento em julho. Entre os componentes do IGP-10, o IPA avançou 0,25 por cento no mês, ante alta anterior de 2,54 por cento. O IPC subiu 0,36 por cento em agosto, após variação positiva de 0,65 por cento em julho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 1,43 por cento, ante alta de 1,50 por cento no mês anterior. (Reuters - 18.08.2008)

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9 Inflação pelo IPC-S tem menor leitura desde março

Os custos dos alimentos tiveram variação negativa e ajudaram a inflação pelo IPC-S a manter sua trajetória de desaceleração ao longo do mês, atingindo o menor patamar desde março. O indicador subiu 0,34 por cento na segunda leitura de agosto, seguindo a alta de 0,44 por cento na abertura do mês, informou a FGV nesta segunda-feira. Foi a menor taxa desde a terceira semana de março. Os preços do grupo Alimentação tiveram queda de 0,06 por cento, ante avanço de 0,40 por cento na leitura anterior, marcando a quinta desaceleração consecutiva. (Reuters - 18.08.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava há pouco a R$ 1,635 na compra e a R$ 1,637 na venda, queda de 0,18%. Na abertura, marcou R$ 1,635. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F declinavam 0,21%, para a R$ 1,640. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com valorização de 0,86%, a R$ 1,638 a compra e R$ 1,640 na venda. (Valor Online - 18.08.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Luz para o Paraguai". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de agosto de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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