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IFE: nº 2.325 - 15 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel analisa aspectos jurídicos do leilão de Jirau
2 GESEL: concessões do setor elétrico devem ser renovadas fora dos leilões, afirma Nivalde de Castro
3 Aneel estuda alterações na construção da Usina de Jirau
4 Câmara vota 10% de piso para energia alternativa
5 Editais para estudos de eficiência
6 GESEL: DVD da palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética"

Empresas
1 Eletrobrás vai captar US$ 400 mi
2 AES Uruguaiana é livre para encerrar contrato
3 Cemig registra crescimento de 16% no lucro do trimestre
4 Receita sobe, mas ganho da Tractebel cai no trimestre
5 CEEE-GT lucra R$ 68,148 mi no primeiro semestre
6 Tractebel Energia: geração térmica e preço contribuíram para o resultado do semestre
7 Avanço da demanda eleva ganhos da paranaense Copel
8 Cemig aprova mudanças na composição da diretoria

Leilões
1 Primeiro leilão de reserva negocia 513 MW médios
2 Três usinas vendem "biomassa" em 2009
3 Leilão de reserva: Tractebel Energia comercializa 20 MW médios

4 Coomex negocia 37% do volume financeiro do leilão de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PAR sugere 12 mil km de LTs
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,66%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 57,22%

4 NE apresenta 69,77% de capacidade armazenada

5 Norte tem 71,90% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Angra 2 com bom desempenho em ranking

Grandes Consumidores
1 Usiminas garante lucratividade com reajuste de preços
2 Usiminas tem resultado 7% melhor
3 Ganho da CSN cresce 8,3% no 2º trimestre
4 Alunorte passa a ter capacidade de 6 milhões de toneladas
5 Vale planeja antecipar conclusão da usina no Pará
6 Mais 10 milhões de toneladas de minério de ferro da Vale
7 Alumínio soma 143 mil toneladas
8 GM tem planta liberada em Santa Catarina

Economia Brasileira
1 BNDES ainda negocia recursos
2 Resultado líquido do BNDES cai no semestre

3 União mantém meta fiscal de 4,3% para 2009
4 Aquisições de empresas do país no exterior somam US$ 6 bi
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J de. Baggio, Guilherme. Condicionantes Jurídicos do Leilão de Jirau. Informe Eletrônico IFE n. 2325. Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel analisa aspectos jurídicos do leilão de Jirau

Gesel analisa aspectos jurídicos do leilão de Jirau Guilherme Baggio e Nivalde J. de castro do GESEL-UFRJ concluíram estudo sobre os condicionantes jurídicos do leilão de Jirau, focando a análise na questão da validade legal da mudança da localização da usina. É a localização da usina que vem recebendo críticas da Odebrecht. O estudo indica que o Edital do leilão permite mudança na localização, desde que os estudos do projeto sejam aprovados pela ANEEL. Para obter cópia integral do estudo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 15.08.2008)

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2 GESEL: concessões do setor elétrico devem ser renovadas fora dos leilões, afirma Nivalde de Castro

Segundo o professor e coordenador do Grupo de Estudos do setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, um quarto da geração do setor elétrico poderá ficar comprometido e se transformar em um grave problema para o governo administrar nos próximos cinco anos. Segundo Castro, a maioria das usinas e LTs tem vencimento da concessão em 2015. "Elas terão de ser renovadas fora da dos leilões porque será um risco perigoso para o sistema elétrico", afirma. (Setorial News - 14.08.2008)

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3 Aneel estuda alterações na construção da Usina de Jirau

A área técnica da Aneel já está analisando as mudanças propostas pela empresa Enersus para a construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. O projeto com as alterações foi entregue nesta quarta (13) no protocolo da Agência. O presidente da Enersus, Victor Paranhos, e o presidente da Aneel, Jerson Kelman, se encontraram para falar sobre as mudanças. Segundo a assessoria de imprensa, a Aneel não tem prazo estipulado para dar parecer sobre as alterações. O projeto também tem que ser analisado pelo Ibama, que também estuda um pedido da Enersus para a concessão de uma licença de instalação específica para o canteiro de obras da usina. (DCI - 14.08.2008)

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4 Câmara vota 10% de piso para energia alternativa

O Senado Federal enviará para a Câmara dos Deputados nos próximos dias projeto de lei estabelecendo que 10% do consumo anual de energia elétrica no país até o ano de 2018 deverão ter origem em fontes alternativas, como a solar, a eólica e a biomassa. De autoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES), o projeto foi aprovado por unanimidade, na quarta-feira, pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura. A decisão foi tomada em caráter terminativo, o que significa que a proposta será encaminhada diretamente à apreciação da Câmara, se não houver recurso de senadores para que passe pelo plenário da Casa. Casagrande acredita que fixar metas de consumo é uma forma eficiente de incentivar um mercado de geração de energia alternativa. Para o senador, o Brasil deveria seguir o exemplo de outros países que estão fixando metas obrigatórias, como a China (que fixou o objetivo de chegar a 2020 gerando 15% de sua energia a partir de fontes alternativas). (Valor Econômico - 15.08.2008)

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5 Editais para estudos de eficiência

O MME lançou editais para dois estudos de eficiência energética, que servirão de subsídio ao Plano Nacional de Eficiência Energética. O Projeto Assistência Técnica ao Setor Energético (Estal), criado para dar suporte à política do setor no país, vai financiar os estudos. O ministério recebe as propostas até o próximo dia 29. Um dos trabalhos busca orientar contratação de serviços de conservação de energia e revisão do marco legal. O outro trata do desenvolvimento da estrutura para o processo e monitoramento e verificação. (Brasil Energia - 14.08.2008)

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6 GESEL: DVD da palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética"

Foi realizada no dia 14 de agosto, a palestra "Formação de Preços e Energia Elétrica no Curto Prazo e o Custo da Segurança Energética". Ministrada pelo prof. Edson Luiz da Silva (Gerente de Assuntos Regulatórios e de Mercado da Tractebel Energia, Diretor de Regulação da APINE e Professor da Universidade Federal de Santa Catarina), a palestra teve como pontos básicos os seguintes temas: evolução e análise do balanço do sistema interligado nacional e as conseqüências econômicas e de segurança do suprimento; o critério probabilístico de suprimento e a aversão a risco; alternativas para aumento da segurança de suprimento e os respectivos custos; a alocação dos benefícios e custos da segurança. Para adquirir o DVD e o cd com slides da apresentação entrar em contato através do e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo telefone 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 15.08.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás vai captar US$ 400 mi

A Eletrobrás vai fazer uma captação de US$ 400 milhões no mercado internacional, a partir de setembro, para novos investimentos, informou ontem o diretor-financeiro da empresa, Astrogildo Quental. Na quarta-feira, a Eletrobrás anunciou a obtenção de um empréstimo de US$ 600 milhões com a Corporação Andina de Fomento (CAF) e um grupo de bancos. Outros R$ 2 bilhões deverão ser incluídos no orçamento de 2009. (O Estado de São Paulo - 15.08.2008)

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2 AES Uruguaiana é livre para encerrar contrato

Ao responder a consultas da Eletropaulo e AES Sul, a Aneel aceitou que as duas distribuidoras possam encerrar contratos de suprimento da AES Uruguaiana e ficar expostas à compra dessa energia no mercado. A Aneel considerou que essa exposição ao mercado de curto prazo será involuntária, o que permitirá às distribuidoras repassar o custo da aquisição da energia às tarifas. O cronograma de encerramento dos contratos será definido em negociação direta entre as três empresas. A AES Uruguaiana propôs à Eletropaulo e AES Sul - que pertencem ao mesmo grupo - o encerramento dos contratos de fornecimento em razão das freqüentes interrupções do gás argentino que abastece a usina, localizada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, e dos aumentos do imposto de importação do produto, que atingem 340% desde 2004, conforme a geradora. A proposta é de redução gradual até sua descontratação total em janeiro de 2009. (DCI - 15.08.2008)

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3 Cemig registra crescimento de 16% no lucro do trimestre

A geradora e distribuidora de energia Cemig encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 599 milhões, o que revela um crescimento de 16,4% sobre o ganho de R$ 515 milhões apurado no mesmo intervalo de 2007. A quantidade de energia vendida pela empresa (incluindo sua participação relativa na Light) somou 14.412 GWh, com incremento de 3,51% sobre o segundo trimestre do ano passado. Já a receita líquida da companhia cresceu 3,14%, tendo subido de R$ 2,546 bilhões entre abril e junho do ano de 2007 para R$ 2,626 bilhões em igual período deste ano.O resultado da Cemig medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 7,09% na análise trimestral, para R$ 982 milhões. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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4 Receita sobe, mas ganho da Tractebel cai no trimestre

A Tractebel Energia vendeu mais e mais caro neste segundo trimestre do ano e, por isso, melhorou sua receita líquida em 6%. O preço da energia, inclusive, tem sido um fator favorável para a companhia neste ano, que, mesmo com um investimento de R$ 1,5 bilhão sendo feito em 2008, vai distribuir 95% do lucro do semestre, ou R$ 580 milhões, para seus acionistas. O preço médio dos contratos da Tractebel subiu 16% neste segundo trimestre, comparado com o mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, saiu de R$ 86,8 para R$ 100,5. O resultado desse incremento foi uma receita líquida de R$ 773 milhões. Apesar dos preços melhores da energia, o lucro líquido da empresa acabou caindo 4,5% no trimestre, para R$ 219 milhões. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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5 CEEE-GT lucra R$ 68,148 mi no primeiro semestre

A CEEE-GT registrou lucro de R$ 68,148 milhões no primeiro semestre deste ano, segundo dados disponibilizados no sistema da Bovespa nesta quinta-feira, 14 de agosto. O resultado é superior aos R$ 41,353 milhões obtidos no mesmo semestre de 2007. O desempenho foi auxiliado pelo expressivo aumento do lucro do segundo trimestre, que pulou de R$ 1,826 milhão para R$ 14,310 milhões entre 2007 e 2008. A receita bruta da CEEE-GT ficou em R$ 334,148 milhões de janeiro a junho, ante R$ 317,223 milhões nos mesmos meses anteriores. No segundo trimestre, o resultado passou de R$ 158,068 milhões para R$ 166,077 milhões no período de comparação. A receita líquida da empresa alcançou R$ 289,520 milhões nos seis primeiros meses do ano, contra R$ 276,597 milhões em 2007. A CEEE-GT teve receita líquida de R$ 145,882 milhões de abril a junho, acima dos R$ 134,971 milhões igual período anterior. (CanalEnergia - 14.08.2008)

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6 Tractebel Energia: geração térmica e preço contribuíram para o resultado do semestre

Os aumentos da geração térmica e do preço médio da energia foram decisivos para um bom primeiro semestre para a Tractebel Energia. A avaliação é de Manoel Zaroni, presidente da companhia. O lucro líquido da companhia cresceu 29,5% nos seis primeiros meses do ano, alcançando R$ 610,8 milhões. De acordo com Zaroni, o preço médio da energia vendida pela Tractebel subiu 16,2%, para uma média de R$ 102 por MWh no segundo trimestre, ante um valor de R$ 87,80/MWh no mesmo período de 2007. O principal fator foi a venda de energia para comercializadoras e consumidores livres. As cinco termelétricas da companhia, com capacidade instalada de 1.213 MW, operaram durante todo o primeiro semestre. (CanalEnergia - 14.08.2008)

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7 Avanço da demanda eleva ganhos da paranaense Copel

O aumento do consumo de energia elétrica no Paraná - crescimento de 6,7% no semestre - quase duas vezes o avanço médio da demanda brasileira foi o responsável pelo crescimento de 16,9% no lucro líquido consolidado do primeiro semestre da estatal paranaense de energia Copel. Segundo da empresa, o lucro somou R$ 613 milhões entre janeiro e junho deste ano, contra R$ 524 milhões obtidos no primeiro semestre do ano passado. No segundo trimestre, a alta do lucro da companhia paranaense foi de 48%, somando R$ 357 milhões, contra R$ 241 milhões registrados nos primeiros seis meses do ano passado. (Gazeta Mercantil - 15.08.2008)

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8 Cemig aprova mudanças na composição da diretoria

Fernando Henrique Schüffner Neto assumirá a diretoria de Distribuição e Comercialização da Cemig (MG). Segundo a companhia, ele ocupará o cargo que era de José Maria de Macedo. Em reunião da diretoria executiva da empresa nesta quinta-feira, 14 de agosto, foi aprovada também a indicação de Luiz Henrique de Castro Carvalho para ocupar o cargo de Schüffner, que deixará a diretoria de Geração e Transmissão. A nova composição entra em vigor a partir da próxima segunda-feira, 18. (CanalEnergia - 14.08.2008)

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Leilões

1 Primeiro leilão de reserva negocia 513 MW médios

O secretário-executivo de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmerman, manifestou satisfação com o resultado do 1º Leilão de Energia de Reserva promovido pela CCEE e a Aneel, realizado ontem. Para Zimmerman, o sucesso do leilão indica que as medidas determinadas pelo governo para que a biomassa passe a ser uma matriz energética no País estão plantadas e começam a dar resultado. Foram negociados 513 MW médios, para 28 usinas, sendo que 27 produzirão energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar e uma do capim elefante. O maior preço por lote de um megawatt médio ficou em R$ 60,04 MWh e o menor em R$ 52,69 MWh. O preço médio por MWh para 2009 foi de R$ 60,86 e, para 2010, de R$ 58,71. Em todo o leilão, esse valor ficou em R$ 58,84. (Agência Brasil - 15.08.2008)

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2 Três usinas vendem "biomassa" em 2009

A negociação para o produto a partir de 2009 do leilão de energia de reserva, primeira licitação do governo específica para contratar energia de térmicas a biomassa, já foi concluída. Três usinas venderam energia nesse produto, negociando 4,4 milhões de MWh. A venda total foi de 35 MW médios, sendo 23 MW médios em 2009, 26 MW médios em 2010 e 35 MW médios partir de 2011. Os contratos de energia de reserva prevêem o escalonamento da disponibilidade da oferta ao sistema. Isso significa que, no primeiro ano, de fornecimento o usineiro precisa entregar, por contrato, no mínimo 30% da energia da usina. Outros 30% são entregues no segundo ano e a partir do terceiro ano a usina entrega o restante da energia. (Gazeta Digital - 15.08.2008)

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3 Leilão de reserva: Tractebel Energia comercializa 20 MW médios

O leilão de energia de reserva realizado nesta quinta-feira, 14 de agosto, marcou a entrada da Tractebel Energia no mercado de bioeletricidade. A geradora, em parceria com a Açúcar Guarani, vendeu 20 MW médios que serão produzidos por uma termelétrica de 33 MW, que será construída em uma fazenda do grupo Guarani, no município de Pitangueiras, em São Paulo. O empreendimento exigirá investimentos de R$ 119 milhões. A energia foi comercializada pelo preço total de R$ 158,11 por MWh a ser entregue a partir de janeiro de 2010. (CanalEnergia - 14.08.2008)

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4 Coomex negocia 37% do volume financeiro do leilão de reserva

O leilão de energia de reserva terminou nesta quinta-feira, 14 de agosto, de forma muito positiva para a Coomex. A comercializadora viabilizou 12 projetos, dos 31 vendedores do certame, com um giro de R$ 3,9 bilhões durante os 15 anos de contratos. O montante significa 37% do volume total de R$ 10,327 bilhões gerado em negócios pelo leilão. As usinas negociaram 199 MW médios nos dois produtos, sendo 22 MW médios para 2009 e 175 MW médios para 2010. (CanalEnergia - 14.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PAR sugere 12 mil km de LTs

O Plano de Ampliações e Reforços (PAR) ciclo 2008-2010, elaborado pelo ONS, prevê uma taxa de expansão de 4,2% ao ano para a rede básica. Estão previstos 12 mil km adicionais de linhas de transmissão - dos quais 67% já têm concessão - e mais 37.437 MVA de capacidade de transformação, quase metade com outorga. O documento sugere ainda a construção de 40 novos pontos de conexão à rede básica, em 15 estados. O plano indica as necessidades de ampliações e reforços necessários para garantir a demanda da rede elétrica. (Brasil Energia - 14.08.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,66%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,66%, apresentou queda de 0,24% em relação à medição do 12 dia de agosto. A usina de Furnas atinge 88,34% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 57,22%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,23% em relação à medição do dia 12 de agosto, com 57,22% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 48,23% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.08.2008)

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4 NE apresenta 69,77% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,47% em relação à medição do dia 12 de agosto, o Nordeste está com 69,77% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 58,87% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2008)

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5 Norte tem 71,90% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 71,90% com variação de -0,48% em relação à medição do dia 12 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,8% do volume de armazenamento. (ONS - 15.08.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Angra 2 com bom desempenho em ranking

A usina nuclear de Angra 2 (1.353 MW) apresentou uma performance de destaque no ranking elaborado pela World Association of Nuclear Operators, que avalia o desempenho de usinas do tipo PWR - Siemens/KWU. Os números referem-se aos três últimos anos, quando a usina atingiu o melhor resultado em sua categoria em três dos índices analisados. A unidade brasileira está acima da média em oito dos 13 parâmetros do estudo, que também avaliou, além das usinas alemãs, a Borselle na Holanda, Goesgen na Suíça e Trillo na Espanha. O objetivo do acompanhamento é avaliar, segundo a Eletronuclear, o grau de disponibilidade e de segurança das usinas em todo o mundo e indicar eventuais necessidades de ajustes para melhorar o desempenho. (Brasil Energia - 14.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas garante lucratividade com reajuste de preços

Preços mais altos e redirecionamento de vendas para o mercado doméstico asseguraram maior lucratividade à Usiminas no segundo trimestre, mesmo diante da forte pressão exercida pelas principais matérias-primas e a redução nas entregas de aço do período. Entre abril e junho, a siderúrgica apurou lucro líquido de R$ 861 milhões, o que significou incremento de 7% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, o resultado na última linha do balanço alcançou R$ 1,5 bilhão - 4% superior ao do ano passado. As vendas físicas da siderúrgica, entretanto, caíram, como reflexo da redução no nível de produção decorrente de paradas programadas na usina de Cubatão (SP), obrigando a Usiminas reduzir as exportações para atender a demanda doméstica, que segue aquecida, segundo Paulo Penido Marques, diretor de finanças e de relações com investidores. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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2 Usiminas tem resultado 7% melhor

A Usiminas anunciou que obteve lucro líquido de R$ 861 milhões no segundo trimestre, alta de 7% sobre o mesmo período de 2007. No acumulado do primeiro semestre, o lucro também subiu 7% sobre igual intervalo de 2007 -de R$ 1,444 bilhão para R$ 1,507 bilhão. A receita líquida do conglomerado siderúrgico registrou incremento de 18% no trimestre, para R$ 3,973 bilhões."Esse resultado [das receitas] foi possível devido, principalmente, aos melhores preços, ao mix de produtos do período e à maior destinação das vendas ao mercado interno", afirmou a empresa em comunicado. (Folha de São Paulo - 15.08.2008)

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3 Ganho da CSN cresce 8,3% no 2º trimestre

A CSN obteve lucro líquido de R$ 1,031 bilhão no segundo trimestre deste ano. O resultado representa um crescimento de 8,3% sobre o ganho da companhia no mesmo período de 2007, que foi de R$ 952 milhões. A produção de aço bruto recuou 3,5% na mesma comparação, atingindo 1,29 milhão de toneladas entre abril e junho deste ano. Já as vendas caíram 6,7%, para 1,33 milhão de toneladas. A queda nas vendas se deveu ao desempenho do mercado externo, com o volume exportado recuando 56%, de 512 mil toneladas para 224 mil toneladas. Já no mercado interno as vendas cresceram 21,1%, para 1,1 milhão de toneladas. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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4 Alunorte passa a ter capacidade de 6 milhões de toneladas

O terceiro e último módulo da refinaria de alumínio Alunorte - Alumina Norte do Brasil - foi inaugurado, ontem, pelo presidente da Vale, Roger Agnelli, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Localizada em Barcarena, no Pará, a unidade conta agora com duas novas linhas de produção que passa a ter uma capacidade de 6,26 milhões de toneladas de alumina por ano. A alumina é a matéria-prima para a produção de alumínio. (DCI - 15.08.2008)

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5 Vale planeja antecipar conclusão da usina no Pará

O presidente da Vale, Roger Agnelli, confirmou que a empresa planeja antecipar em um ano a entrada em operação da siderúrgica que construirá em Marabá, no Pará. O objetivo da mineradora é terminar os estudos de viabilidade e engenharia até junho de 2009, para que as obras possam começar no fim do próximo ano, de forma que a usina esteja pronta em 2012. A previsão inicial era 2013. "Tivemos uma reunião com o presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) e o pedido dele foi para que acelerássemos a construção. Queremos terminar até o fim de 2012", disse Agnelli. Ele também voltou a bater na tecla do licenciamento ambiental e ressaltou que a governadora paraense, Ana Júlia, comprometeu-se a acelerar a concessão das licenças necessárias para a instalação da usina. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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6 Mais 10 milhões de toneladas de minério de ferro da Vale

A Vale vai acrescentar, a partir da próxima semana, mais dez milhões de toneladas de minério de ferro à sua produção anual em Minas Gerais, que no momento já ultrapassa 200 milhões de toneladas. Como o produto é vendido a US$ 80 por tonelada no porto de Vitória (ES), a expansão resultará em elevação da receita da companhia em mais US$ 800 milhões a cada ano. Na verdade, a alta será ainda maior, pois 30 dias depois, na segunda quinzena de setembro, entrará em operação uma fábrica de pelotas de minério, também de propriedade da companhia e localizada no município vizinho de Nova Lima. Essa unidade industrial vai produzir 7,5 milhões de toneladas de pelotas com o minério de Itabirito e será exportada por US$160 por tonelada, que é o dobro do preço do minério granulado. (Gazeta Mercantil -15.08.2008)

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7 Alumínio soma 143 mil toneladas

A produção de alumínio primário no Brasil em julho somou 143,3 mil toneladas, alta de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). O maior aumento foi da Alcoa, 4,5% a mais (de 30,8 mil toneladas para 32,2 mil toneladas). A Valesul ficou em segundo, com alta de 2,5%, somando 8,1 mil toneladas; a Albras cresceu 0,8%, para 39,2 mil toneladas, enquanto a BHP cresceu 0,7% (15,3 mil toneladas). A produção da CBA caiu 1%, passando de 39,8 mil toneladas para 39,4 mil toneladas. (DCI - 15.08.2008)

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8 GM tem planta liberada em Santa Catarina

O governo de Santa Catarina entregou, ontem, à General Motors do Brasil, a Licença Ambiental de Instalação para a construção da fábrica de motores e componentes automotivos da empresa em Joinville. A GM deverá definir a cidade de Joinville como sede da sua nova fábrica. As negociações começaram no ano passado e restam apenas alguns detalhes para a decisão. A produção originada da nova unidade se destinará inicialmente para o Complexo Industrial Automotivo da GM em Gravataí (RS) e também para o Complexo Industrial Automotivo de Rosario, na Argentina. (DCI - 15.08.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES ainda negocia recursos

A diretoria do BNDES continua em conversas centralizadas no Ministério da Fazenda para aumentar seu funding de 2008, pois tem expectativa de que a demanda de desembolsos ultrapasse o orçamento de R$ 80 bilhões. "Estamos equacionando o restinho das condições de captação de recursos", disse Luciano Coutinho, presidente do banco. Ontem, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o banco tem R$ 40 bilhões de déficit para atender a todos os pedidos que lá entraram. E, segundo ele, a diretoria da instituição pediu mais R$ 10 bilhões para este ano. Coutinho desmete. "O BNDES não tem um déficit de R$ 40 bilhões neste ano e não houve este pedido ao Conselho de Administração do banco", garante o presidente do banco. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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2 Resultado líquido do BNDES cai no semestre

O BNDES registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2008. O resultado representa queda de 6,81% sobre o lucro de igual período do ano passado. Segundo a instituição, em 2007 "o desempenho recorde beneficiado por eventos não recorrentes". "Fatos extraordinários contribuíram para o resultado e que não se repetiram nos meses seguintes", diz comunicado da instituição. O desempenho do primeiro semestre de 2007 foi favoravelmente afetado pela liquidação antecipada de contratos de financiamento à exportação e pela receita extraordinária de reversão para provisão de risco de crédito, no montante de R$ 1,2 bilhão. (Gazeta Mercantil - 15.08.2008)

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3 União mantém meta fiscal de 4,3% para 2009

O projeto de lei do Orçamento da União de 2009, que será enviado ao Congresso Nacional até o dia 31, prorrogará, para o próximo exercício, a meta de superávit primário de 4,3% do PIB, sendo que o 0,5% do PIB do esforço fiscal adicional, tal como neste ano, também será usado para capitalizar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) no próximo ano. Com isso, a idéia é chegar ao fim de 2009 com cerca de R$ 30 bilhões no fundo, de forma que, a partir daí, ele já tenha estofo para fazer política fiscal anticíclica. Ao propor um superávit de 4,3% do PIB e não os 3,8% originais também para o próximo ano, Mantega e Bernardo querem dar um sinal aos agentes econômicos de que o governo está comprometido com a responsabilidade fiscal. (Valor Econômico - 15.08.2008)

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4 Aquisições de empresas do país no exterior somam US$ 6 bi

A confiança dos executivos na economia brasileira e a boa reputação do país em relação a outros emergentes vão acelerar os negócios de fusões e aquisições internacionais, principalmente nos setores de mineração, bens de consumo, telecomunicações e commodities. Essa é a análise de Charlie Welsh, co-fundador da Mergermarket, empresa de fusões e aquisições. Segundo a Mergermarket, no primeiro semestre, os negócios desse tipo entre as empresas no país movimentaram US$ 36,11 bilhões. "O boom da economia fez com que os executivos ficassem confiantes, e a confiança é o que move o mercado de fusões", diz Welsh. (Folha de São Paulo - 15.08.2008)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era transacionado com aumento de 0,24% minutos atrás, a R$ 1,628 na compra e a R$ 1,630 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,630. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 0,33%, para a R$ 1,6355. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,68%, a R$ 1,624 a compra e R$ 1,626 na venda. (Valor Online - 15.08.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J de. Baggio, Guilherme. Condicionantes Jurídicos do Leilão de Jirau. Informe Eletrônico IFE n. 2325. Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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