l IFE: nº 2.324 - 14
de agosto de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: Leilão de LT do Rio Madeira é um marco para o país, afirma Roberto Brandão O economista
do Gesel, Roberto Brandão, classificou o leilão de linhas de transmissão
da Usina Hidrelétrica do Rio Madeira (RO), como um marco para o país,
devido à extensão que será percorrida para levar energia de Rondônia até
São Paulo. O leilão deverá ser realizado em setembro deste ano. Serão
ao todo 2.400 quilômetros de linhas de transmissão de energia, leiloadas
no modelo de linha em corrente contínua, pouco usado em nível mundial,
segundo Brandão. Ele classificou o leilão de uma iniciativa original.
"É [um leilão] original porque os próprios agentes privados vão decidir
se vão ser dois elos de corrente contínua ou um elo de contínua e outro
de corrente alternada". (Agência Brasil - 14.08.2008) 2 GESEL: Brasil vai precisar da energia nuclear no futuro, indica Nivalde José de Castro O Brasil
não poderá prescindir da energia nuclear no futuro porque, da mesma forma
que o petróleo é um bem finito, os recursos hidrelétricos do país podem
acabar. A avaliação foi feita ontem (13/08) pelo coordenador do Gesel,
do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde José de Castro. "O potencial
hidrelétrico vai ser ocupado. Vai acabar. E aí o Brasil já tem que hoje,
olhando para o futuro, ir diversificando a sua matriz de energia elétrica.
E a energia nuclear é necessária. Não há como você tirar a [fonte] nuclear
de estudos de mudança da matriz energética". O economista afirmou que
países desenvolvidos como Estados Unidos e Inglaterra estão voltando a
investir na área nuclear. "Também a Europa vai reinvestir em energia nuclear
porque ela não gera efeito estufa", previu Castro. (Agência Brasil - 14.08.2008)
3 Enersus entrega à Aneel projeto com mudança O presidente
do consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), Victor Paranhos,
protocolou ontem na Aneel o projeto completo da Usina Hidrelétrica de
Jirau, a ser construída no Rio Madeira, em Rondônia (RO). Desse projeto
consta a proposta de mudança do local de construção da usina. Ao sair
da agência, ele declarou que "a Aneel tem agora todas as informações para
tomar uma decisão" e aceitar ou recusar a proposta da Enersus de construir
a usina a uma distância de nove quilômetros do local previsto no edital
de licitação do projeto da hidrelétrica. Ao todo, Paranhos entregou à
Aneel quatro volumes em textos, mapas e plantas de engenharia, além de
dois DVDs. (Jornal do Commercio - 14.08.2008) 4
Entidade pede anulação de licenças ambientais de usinas do Rio Madeira
5 Lei limita renovação de concessões de energia Cerca de
70% dos contratos de concessão de geração de energia hidrelétrica que
vencem até 2017 não poderão ser renovados pela legislação vigente. Trata-se
de 22 GW de um total de 31 GW, que enfrentam um ambiente de incerteza
para um futuro recente, o que pode desestimular investimentos, desvalorizar
as concessionárias e criar um quadro de escassez de energia elétrica na
próxima década. A conclusão é do presidente da consultoria Andrade & Canellas,
João Carlos de Oliveira Mello, que mapeou as concessões de hidrelétricas
a vencer e sua possibilidade de renovação. Ele defende que essas concessões
sejam renovadas com a mesma empresa que as opera e é contrário à abertura
de um novo processo de licitação. A justificativa é a de que a exploração
de energia existente permitirá investimentos em novos projetos de geração.
(Folha de São Paulo - 14.08.2008) 6 PCHs: empreendedores contestam proposta de novas regras A proposta
de mudança nos procedimentos de outorgas para pequenas centrais hidrelétricas
ainda gera discordâncias no segmento. Em audiência realizada pela Comissão
de Minas e Energia da Câmara nesta quarta-feira, 13 de agosto, o diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que a revisão das regras simplificará o
processo de autorização das usinas. Entretanto, a APMPE manifestou-se
contra os novos critérios para definição dos empreendedores. A proposta
de novas regras para outorga de PCHs está em fase de estudo e de consulta
pública na Aneel. As sugestões dos parlamentares manifestadas na audiência
desta quarta-feira, 13, serão encaminhadas pela Comissão de Minas e Energia
à Aneel. (CanalEnergia - 13.08.2008) 7 Leilão A-5: Copel e Eletrosul formam consórcio para disputa da UHE Baixo Iguaçu A Copel e a Eletrosul firmaram parceria para disputar a hidrelétrica Baixo Iguaçu (PR, 350 MW), que será licitada no leilão A-5, previsto para o próximo dia 30 de setembro. A informação foi dada pelo presidente da Copel, Rubens Ghilardi, que contou que a associação seguirá o mesmo modelo do Consórcio Cruzeiro do Sul, vencedor da UHE Mauá. A estatal paranaense será majoritária na sociedade, com 51% de participação, enquanto a Eletrosul ficará com os 49% restantes. O aproveitamento será leiloado com preço-teto de 123 por MWh e demandará investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão. A usina será instalada no Rio Iguaçu, onde estão as hidrelétricas Foz do Areia, Segredo, Salto Caxias, ambas da Copel, além de Salto Osório e Salto Santiago, da Tractebel. (CanalEnergia - 13.08.2008) 8
Lula vai ao Paraguai irredutível sobre Itaipu 9 Abrace pede que geradoras dividam a conta A Abrace
pediu que o MME analise a possibilidade de dividir com as geradoras a
conta de R$ 1,2 bilhão deixada entre janeiro e maio deste ano pela exportação
de energia brasileira para a Argentina. Se o MME não concordar, a associação
já prepara uma ação judicial para o pleito, segundo o presidente da entidade,
Ricardo Lima. O valor de R$ 1,2 bilhão, segundo a Abrace, corresponde
ao que foi pago a título de Encargo de Serviços do Sistema (ESS) nesse
período em função da manutenção das térmicas em funcionamento para permitir
que houvesse a exportação para o país vizinho. No ano passado, esse valor
foi de R$ 24 milhões. Nos cálculos da Abrace, até agora, R$ 400 milhões
foram pagos pelos consumidores livres e o restante pelas distribuidoras,
que devem repassar esses custos aos consumidores cativos. Lima diz que
não é justo que as geradoras não partilhem essa conta já que elas se beneficiam
dessa situação, ao vender mais energia. (Valor Econômico - 14.08.2008)
10
Sem gás argentino, Aneel autoriza fim dos contratos da Uruguaiana 11 Projeto que muda matriz energética é aprovado A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado aprovou ontem, em decisão terminativa, proposta para estabelecer que, até 2018, 10% do consumo anual de energia no país deverão ser proveniente de fontes renováveis, como as de matriz solar, eólica e biomassa. O autor do projeto, senador Renato Casagrande, argumenta que os países líderes na corrida pela geração e consumo de energia renovável contaram com forte ação por parte dos governos para os avanços obtidos, quase sempre mediante a fixação de metas obrigatórias. O texto determina que cada distribuidora de energia e cada consumidor livre deverão comprovar anualmente o cumprimento das metas para cada período. Essas metas deverão ser escalonadas em regulamentação própria, até que seja atingido o patamar mínimo de 10% em 2018. (DCI - 14.08.2008) 12 Itaocara entra em obras em 2009 A UHE Itaocara (195 MW) deve ter sua construção iniciada em 2009, com operação comercial prevista para 2012. A informação é do diretor Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Light, Ronnie Vaz Moreira. A usina está orçada em R$ 600 milhões. Além de Itaocara, a elétrica planeja investir R$ 728 milhões em três projetos de geração, que vão ampliar em 27% a sua capacidade instalada até 2012. Para expandir sua capacidade instalada, a empresa, contou o executivo, vai formar parcerias, como a fechada com a Cemig no primeiro semestre. "A Light precisa superar a ferrugem, pois há 40 não temos um grande projeto relevante na área de geração", afirmou. O objetivo é chegar a pelo menos 300 MW de capacidade instalada. A Light ficaria com participação de 51% nos projetos e a Cemig com os outros 49%. (Brasil Energia - 13.08.2008) 13 BNDES financia PCH Santa Luzia O BNDES aprovou o financiamento de R$ 91,3 milhões para a PCH Santa Luzia Alto (28,5 MW). Os recursos, que representam 67% do investimento total, serão repassados pelo do Banco do Brasil. A PCH pertence à construtora Gomes Lourenço, que está desenvolvendo uma outra usina, a PCH Piedade (16 MW), que será instalada na cidade de Monte Alegre de Minas (MG). A usina Santa Luzia Alto será instalada no rio Chapecó, entre os municípios de São Domingos e Ipuaçu, em Santa Catarina. A licença de instalação da PCH já foi liberada pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma). Nos primeiros seis meses deste ano, os desembolsos do BNDES para infra-estrutura cresceram 83,1%, em relação ao mesmo período do ano passado, e devem, inclusive, superar os empréstimos à indústria até o fim de 2008. (Brasil Energia - 13.08.2008) 14 Engevix investirá em eólica A Engevix vai investir na construção de dois parques eólicos até 2010. Um será instalado em Brotas de Macaúbas (BA) e terá 300 MW de potência. O outro parque ficará na cidade de Água Doce (SC) e a capacidade instalada prevista é de 120 MW. A idéia do grupo é colocar o empreendimento da Bahia no leilão específico para usinas eólicas, previsto pelo governo para acontecer em 2009. O vice-presidente de Energia e Recursos Hídricos da Engevix, José Antunes Sobrinho, diz que a participação do parque na concorrência dependerá do preço-teto que será estabelecido pelo governo. (Brasil Energia - 13.08.2008) Em artigo à Folha de São Paulo, Eliane Cantanhêde fala a respeito da difícil situação do Brasil em relação aos pedidos de revisão do tratado de Itaipu pelo Paraguai. A área técnica, formada pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, está pronta para negar tais pedidos, claramente desvantajosos para nosso país. Por esse motivo, o presidente Lula e o chanceler Amorim precisarão de muita habilidade política e diplomática para lidar com a questão, prometendo investimentos, financiamentos e fundos para o Paraguai. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 14.08.2008) 16 Artigo "Lei do Gás, um olhar para o futuro" Em artigo ao Estado de São Paulo, o presidente do Conselho Diretor da Abrace, Érico Sommer afirma que a votação da Lei do Gás está prevista para agosto na CCJ do Senado Federal, após mais um adiamento da apreciação da matéria. A demora na aprovação de um marco legal específico para a indústria de gás natural no Brasil é lamentável, mas necessária, pois a relevância do assunto requer maior reflexão por parte de quem decide o futuro do País. Em oposição à proposta do relator, os principais aspectos da lei defendidos pela Abrace são a permissão de produção e de importação para uso próprio, o livre acesso aos gasodutos de transporte e a distinção entre as atividades de comercialização e de distribuição de gás. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Empresas 1 Eletrobrás planeja captar mais US$ 400 mi A Eletrobrás
planeja captar mais US$ 400 milhões este ano, que se somarão ao empréstimo
de US$ 600 milhões anunciado na terça-feira. Para 2009, a empresa vai
propor em seu orçamento mais R$ 2 bilhões em financiamentos. Como informou
o diretor financeiro e de relações com investidores, Astrogildo Quental,
a companhia também estuda um aumento de capital, o que, segundo ele, é
uma alternativa de mais longo prazo. O programa de captações está atrelado
fortemente às necessidades de investimento das empresas do sistema, que
vão enfrentar o desafio de financiar parte da construção das UHEs Santo
Antonio e Jirau e a usina nuclear de Angra 3. (Valor Econômico - 14.08.2008)
2 Chesf lucra R$ 687,9 mi no primeiro semestre de 2008 A Chesf registrou no primeiro semestre de 2008 um lucro líquido de R$ 687,9 milhões, o que representa um crescimento de 118% em relação ao alcançado no mesmo período de 2007. A receita operacional bruta da companhia aumentou 39,5%, atingindo R$ 3,054 bilhões nos seis primeiros meses do ano, ante o apurado em 2007. De acordo com a Chesf, o aumento da receita bruta se deve aos montantes apurados pela CCEE no mercado de curto prazo, que alcançaram R$ 717,8 milhões, contra R$ 100,3 milhões no período comparado de 2007. (CanalEnergia - 13.08.2008) 3 Chesf: aumento de 25,4% no fornecimento direto às indústrias A Chesf
registrou um aumento de 25,4% no fornecimento direto às indústrias, atingindo
R$ 365,6 milhões em junho desse ano em comparação com o mesmo mês do ano
passado. O suprimento às distribuidoras e comercializadoras de energia
registrou crescimento de 15,1%, atingindo R$ 1,393 bilhão em junho desse
ano, ante o apurado em junho de 2007. A receita de transmissão registrou
queda de 1,3% no período comparado, decorrente da revisão tarifária implementada
pela Aneel a partir de julho de 2007. Os recursos financeiros aplicados
pela companhia na expansão do sistema elétrico no período totalizaram
R$ 280,6 milhões, dos quais R$ 188,6 milhões em obras do sistema de transmissão,
R$ 69,7 milhões em geração de energia e R$ 22,3 milhões em infra-estrutura.
(CanalEnergia - 13.08.2008) 4
Tractebel Energia tem lucro de R$ 610,841 mi no primeiro semestre 5 Tractebel Energia tem lucro de R$ 219,3 mi no segundo trimestre No segundo
trimestre, o lucro líquido da Tractebel Energia caiu de R$ 229,597 milhões,
em 2007, para R$ 219,329 milhões este ano. A empresa obteve receita bruta
de R$ 856,150 milhões no segundo trimestre, contra R$ 812,544 milhões
em igual trimestre de 2007. No 2T08, a receita pulou de R$ 731,682 milhões
para R$ 772,901 milhões entre 2007 e 2008. (CanalEnergia - 13.08.2008)
6 Lucro líquido da Eletropaulo cai 42% no 2º tri A Eletropaulo
anunciou hoje um lucro líquido de R$ 197 milhões no segundo trimestre
de 2008, registrando uma queda de 42% em comparação ao observado no mesmo
período do ano anterior. O resultado foi atribuído, entre outros fatores,
à decisão da empresa de reverter uma provisão para perdas em um litígio
judicial ligado ao pagamento de PIS e Cofins no valor de R$ 185,9 milhões.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 1,844 bilhão no 2T08, alcançando
um aumento de 1,6% ante o obtido em igual período do ano passado, mesmo
com o reajuste negativo das tarifas em 8,43% a partir de julho de 2007.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 520,9 milhões entre abril e junho deste
ano, com recuo de 34,2% em termos anuais. (Jornal do Brasil - 14.08.2008)
7 AES Sul registra lucro de R$ 30 milhões no primeiro semestre A AES Sul
registrou lucro líquido de R$ 30,032 milhões no primeiro semestre, pouco
acima dos R$ 29,641 milhões obtidos no mesmo período de 2007, segundo
balanço divulgado na quarta-feira, 13 de agosto. A receita bruta chegou
a R$ 1,101 bilhão de janeiro a junho deste ano, contra R$ 1,057 bilhão
nos mesmos meses do ano passado. A empresa teve uma receita líquida de
R$ 721,361 milhões no primeiro semestre, ante R$ 661,084 milhões em igual
semestre anterior. (CanalEnergia - 13.08.2008) 8 AES Sul quintuplica lucro no segundo trimestre A AES Sul (RS) reportou em balanço divulgado na quarta-feira, 13 de agosto, que quintuplicou o lucro líquido do segundo trimestre, que passou de R$ 1,768 milhão para R$ 8,714 milhões entre 2007 e 2008. No segundo trimestre, a receita bruta da distribuidora passou de R$ 514,131 milhões, em 2007, para R$ 557,872 milhões este ano. A receita líquida do segundo trimestre chegou a R$ 344,414 milhões este ano, acima dos R$ 317,182 milhões apresentados no mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 13.08.2008) 9 Copel: lucro líquido sobe 16,9% no primeiro semestre A Copel reportou um aumento de 16,9% no lucro líquido consolidado do primeiro semestre, que somou R$ 613,019 milhões, ante o apurado ano passado, de acordo com o balanço divulgado na quarta-feira, 13 de agosto. A receita bruta aumentou 4,3% nos seis primeiros meses do ano para R$ 4,010 bilhões, contra R$ 3,846 bilhões nos mesmos meses anteriores. A receita líquida ficou em R$ 2,668 bilhões no primeiro semestre, alta de 8% sobre os R$ 2,469 bilhões do ano passado. (CanalEnergia - 13.08.2008) 10 Copel tem alta de 48% no lucro do segundo trimestre A Copel
reportou um aumento de 48% no lucro líquido consolidado do segundo trimestre,
somando R$ 357,057 milhões, contra R$ 241,260 milhões de igual período
do ano passado. A empresa apresentou alta de 2,1% para R$ 2,020 bilhões
no segundo trimestre do ano, ante R$ 1,978 bilhão no mesmo trimestre de
2007. No segundo trimestre, houve aumento de 6,5% na receita líquida,
que passou de R$ 1,270 bilhão, em igual período de 2007, para R$ 1,353
bilhão. (CanalEnergia - 13.08.2008) 11 Duke lucra menos no semestre No acumulado semestral, o lucro da Duke Energy registrou queda de 43,2%, passando para R$ 32,3 milhões (1S08). Na comparação entre os semestres de 2007 e 2008, a receita bruta da Duke aumentou 10,7%, de R$ 351,7 milhões para R$ 388,6 milhões. A receita líquida chegou a R$ 335,7 milhões no 1S08, contra R$ 312,807 milhões no 1S07 - crescimento de 7,3%. A companhia registrou R$ 46,799 milhões no 1S08, queda de 76,6% se comparado aos R$ 82,5 milhões do primeiro semestre de 2007. (Brasil Energia - 13.08.2008) 12 Duke lucra menos no trimestre A Duke Energy
registrou lucro líquido de R$ 9,267 milhões no segundo trimestre, cifra
67% menor que a registrada em igual período de 2007. No balanço do segundo
trimestre, a receita bruta somou R$ 193,3 milhões, 10,9% a mais que a
registrada em igual período do ano passado, de R$ 174,354 milhões. Já
no comparativo entre trimestres, a receita líquida foi 7,9% maior: R$
166,367 milhões no 2T08, contra R$ 154,001 milhões em igual período de
2007. No segundo trimestre a Duke registrou resultado operacional de R$
12,9 milhões, 68,5% menor que os R$ 41 milhões observados em igual período
do ano passado. (Brasil Energia - 13.08.2008) 13 AES Tietê lucra R$ 134,1 mi no segundo trimestre A AES Tietê
registrou lucro líquido de R$ 134,1 milhões no segundo trimestre, uma
queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a companhia
lucrou R$ 142,1 milhões. No entanto, o Ebitda aumentou 24,2%, de R$ 232,6
milhões para R$ 288,9 milhões. (DCI - 14.08.2008) 14 Equatorial lucra R$ 71,9 mi no segundo trimestre A Equatorial
Energia atingiu R$ 71,9 milhões de lucro líquido no segundo trimestre
deste ano. No acumulado do semestre, os ganhos foram de R$ 143,7 milhões,
um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBTIDA
no semestre foi de R$ 338,6 milhões. (DCI - 14.08.2008) 15 CPFL pretende manter em expansão volume vendido A CPFL Energia
pretende manter o aumento no volume de energia distribuída, devido aos
investimentos que estão sendo feitos, afirma José Antônio Almeida Filippo,
vice-presidente financeiro da empresa. A CPFL concluirá duas UHEs em 2010,
como etapa final do seu plano de expansão, para as quais já desembolsou
R$ 519 milhões este ano. Com os investimentos, afirmou Filippo, a CPFL
será responsável pela produção de 2% de toda energia nacional. Filippo
explicou que, no momento, novas aquisições não estão dentro das prioridades
da empresa, mas mesmo assim continuará buscando alternativas para expandir
atuação no mercado nacional. (Jornal do Commercio - 14.08.2008) 16 CPFL Energia espera crescimento de até 5,5% no mercado de energia este ano A CPFL Energia
calcula que a venda de energia do grupo crescerá de 5% a 5,5% este ano
em relação ao ano passado, incluindo mercados cativo e livre. Descontada
as aquisições de distribuidoras feitas este ano, a previsão é de alta
de 3%. Os números foram abertos por Wilson Ferreira Júnior, presidente
do grupo, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira, 13 de agosto.
No primeiro semestre, o crescimento do mercado cativo do grupo foi de
6,1%, alcançando vendas de 12.067 GWh. (CanalEnergia - 13.08.2008) 17 CPFL Energia entra na área de cogeração de biomassa de cana A CPFL Energia
constituiu a subsidiária CPFL Bioenergia para cuidar dos investimentos
na área de cogeração de biomassa de cana. Segundo Wilson Ferreira Júnior,
presidente do grupo, a empresa está estudando um portfólio de 500 MW e
deve anunciar nos próximos 30 dias o primeiro contrato. O objetivo da
companhia será atender os consumidores do subgrupo A4, que podem acessar
as fontes incentivadas de energia através do mercado livre. Esses consumidores
formam um mercado, diz o executivo, de 6 mil a 7 mil MW e 30% podem ser
atendidos pelas fontes incentivadas. (CanalEnergia - 13.08.2008) 18 CPFL Energia cresce no setor de SVA A CPFL Energia
está crescendo também em outras áreas, principalmente, de Serviços de
Valor Agregado (SVA), que inclui construção de estrutura de transmissão
para clientes, e faturamento de contas para outras empresas. A área de
SVA faturou R$ 41 milhões no trimestre em obras vendidas. O segmento atualmente
realiza 52 obras orçadas em R$ 65 milhões. (CanalEnergia - 13.08.2008)
19 Cesp: dúvida sobre concessões dificulta venda de energia A partir
de 2012, a Cesp começará a ter sobras de energia. Por conta disso, a companhia
tem sido procurada por clientes livres, interessados em comprar essa oferta
disponível em contratos com duração de 10 anos. Porém, o cenário de incerteza
sobre a renovação das concessões das UHEs que expiram a partir de 2015
freou uma decisão da geradora sobre a venda dessa energia. Caso perca
as concessões de Jupiá e Ilha Solteira, a Cesp ficará sem energia (lastro
físico) para cumprir os contratos de fornecimento. Por conta dessa questão,
o presidente da Cesp, Guilherme Augusto Toledo, disse não saber se a Aneel
aceitaria contrato de venda de energia que estende o prazo de concessão
da usina. (Jornal do Commercio - 14.08.2008) A CPFL Energia
recuperou no segundo trimestre R$ 77 milhões em receitas por meio da controlada
RGE, onde a inadimplência caiu de 3,6% para 2,8%. No consolidado de todas
as distribuidoras, o grupo apresentou recuo de 1,7% para 1,4% no período.
A eficiência operacional também ajudou na recuperação do faturamento.
A RGE baixou o DEC de 18,8 horas para 15,5 horas e o FEC de 11,6 vezes
para 10,1 vezes. Os indicadores medem duração e freqüência média das interrupções
no fornecimento, respectivamente. (Brasil Energia - 13.08.2008) 21 Cesp: solução para renovação de concessões deverá sair até o fim do ano A Cesp acredita
que até o final do ano o MME tenha uma solução para a renovação das concessões
do setor elétrico e quanto ao pedido da companhia para o reconhecimento
de que a extinção das concessões de Ilha Solteira e Jupiá só acontecerá
em 2024. De acordo com a Cesp, as concessões dessas usinas foram renovadas
em 2004 e deveriam expirar somente em 2024. No entanto, a renovação foi
feita retroativa a 1995, e, portanto, vencem em 2015. O diretor Financeiro
e de Relações com Investidores da empresa, Vicente Okazaki disse que uma
saída para uma suposta recusa do MME sobre a data de vencimento das renovações
de Ilha Solteira e Jupiá seria acionar a União por via judicial. (CanalEnergia
- 13.08.2008) A Ampla
estima uma redação de 500 MWh/ano com o investimento de R$ 550 milhões
em obras de eficiência energética ao longo de 2008 em nove hospitais e
instituições públicas. As instituições, que atendem mais de mil pessoas
por mês, devem economizar cerca de R$ 300 mil/ano em energia elétrica.
O programa de eficiência energética da Ampla funciona desde 2000. De acordo
com a empresa, desde de sua implantação o consumo de energia foi reduzido
em 113.868 MWh/ano. Os investimentos da empresa em Eficiência Energética
em 2008 serão da ordem de R$ 11,5 milhões. A expectativa é que mais 26
mil clientes ainda recebam obras de eficiência em residências. (Brasil
Energia - 13.08.2008)
Leilões 1 Cronograma do leilão de reserva A Aneel
divulgou o cronograma da negociação dos produtos do primeiro leilão de
reserva, previsto para hoje (14/08), a partir das 10h. A concorrência
vai negociar via internet contratos com prazo de 15 anos e início de suprimento
entre 2009 e 2010. O pregão será iniciado com a oferta da energia disponível
para entrega a partir de 2009 (produto 2009-ER15). A energia do produto
2010-ER15, com suprimento a partir de 2010, será negociada no mínimo três
horas após o encerramento da negociação do primeiro produto. O leilão
de energia de reserva terá a participação de 44 empreendimentos. As centrais
geradoras habilitadas estão localizadas em Minas Gerais, São Paulo, Piauí,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Alagoas e têm potência instalada
total de 2,9 mil MW. (Brasil Energia - 13.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 GESEL: risco de apagão afastado, avalia Nivalde de Castro A perspectiva
de desabastecimento de energia no Brasil está descartada pelo menos até
2015, avalia o coordenador do Gesel, do Instituto de Economia da UFRJ,
Nivalde José de Castro. Com a entrada do GNL este ano em Pecém (CE), e
no Rio em 2009, Castro indicou que "só pode acontecer algum problema devido
à característica estrutural do setor elétrico brasileiro, cuja base é
hidrológica". Castro não acredita que o governo vá reduzir o uso das térmicas.
Ele considerou pertinente a medida do ONS de propor metas do nível de
reservatórios para novembro de 2008 e 2009. O objetivo é não expor o setor
elétrico ao risco hidrológico do período de chuva. "Isso certamente vai
implicar em um maior despacho de termelétrica." O economista admitiu que
isso pode tornar a tarifa mais cara. Em contrapartida, garante a estabilidade
da oferta. (Valor Econômico - 14.08.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,90% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,90%, apresentou queda de 0,20 em relação à medição do 11 dia de agosto. A usina de Furnas atinge 88,58% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 56,99% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,29% em relação à medição
do dia 11 de agosto, com 56,99% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho
apresenta 47,96% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.08.2008)
4 NE apresenta 70,24% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,43% em relação à medição do dia 11 de agosto, o Nordeste está
com 70,24% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 59,40% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2008) 5 Norte tem 72,38% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 72,38% com variação de -0,58%
em relação à medição do dia 11 de agosto,. A usina de Tucuruí opera com
73,40% do volume de armazenamento. (ONS - 14.08.2008)
Gás e Termoelétricas 1 CPFL cria empresa para biomassa O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., anunciou nesta quarta-feira (13/08), a criação da CPFL Bioenergia, unidade exclusiva para investimento em geração a biomassa de cana-de-açúcar. A empresa nasce avaliando 500 MW em projetos e o primeiro negócio de grande porte deverá ser firmado num prazo máximo de 30 dias. A produção das usinas será destinada ao mercado livre, a clientes da classe A4 que contam com desconto na Tusd. A CPFL Brasil, comercializadora do grupo, vai intermediar os contratos com os interessados. (Brasil Energia - 13.08.2008) 2 BNDES libera R$ 1,2 bi para a Brenco A Brenco,
empresa de álcool comandada pelo ex-presidente da Petrobras Henri Philippe
Reichstul, obteve do BNDES financiamento de R$ 1,2 bilhão para implantar
quatro unidades de processamento de cana. O projeto -Pólo de Alto Taquari-Mineiros-
será montado em Alto Taquari (MT), Costa Rica (MS) e Mineiros (GO), informou
o BNDES. Duas das quatro unidades estão previstas para entrar em operação
em 2009 e outras duas em 2010. Ao todo, as unidades terão capacidade instalada
de moagem de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra e produção
de 1,4 milhão de metros cúbicos de álcool. Além disso, poderão vender
ao mercado até 220 MW de energia. No total, o projeto está avaliado em
R$ 1,8 bilhão, informou o banco. (Folha de São Paulo - 14.08.2008) 3 Eletrobrás buscará R$ 7 bi para Angra 3 A Eletrobrás
buscará financiamentos de R$ 7 bilhões para a construção da Usina Nuclear
Angra 3; os recursos serão repassados à Eletronuclear, responsável pela
obra. De acordo com o chefe da Divisão de Relações com Investidores da
companhia, Arlindo Soares Castanheira, parte do dinheiro - R$ 4 bilhões
- será solicitado ao BNDES, mas que o pedido de empréstimo ainda não foi
protocolado. O executivo divulgou a informação em teleconferência, ontem,
para comentar os resultados da Eletrobras no primeiro semestre, divulgados
na terça-feira à noite. (Jornal do Commercio - 14.08.2008) A Eletrobrás
planeja captar R$ 400 milhões no mercado ainda este ano. O principal objetivo
da operação é levantar recursos para a construção da usina nuclear Angra
3, de 1.350 MW de capacidade instalada, com investimento previsto de R$
7,5 bilhões. "A Eletrobrás ficará responsável por toda a captação de recursos
para a construção de Angra 3. É ela quem vai financiar a obra para a Eletronuclear",
disse nesta quarta-feira (13/8) o diretor Financeiro e de Relações com
Investidores da estatal, Astrogildo Quental, em teleconferência com analistas
sobre os resultados do grupo no primeiro semestre de 2008. Quental informou
ainda que a companhia aguarda a aprovação de um financiamento especial,
de R$ 4,5 bilhões, do BNDES (Brasil Energia - 13.08.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale inaugura hoje 3ª expansão da Alunorte A Vale inaugura
hoje, em Barcarena, no Pará, a terceira fase de expansão da Alunorte ,
que consumiu aportes total de R$ 2,2 bilhões. O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e o diretor presidente da Vale, Roger Agnelli, estarão presente
na cerimônia. Esta terceira parte de expansão da Alunorte, controlada
pela Vale, contempla duas linhas de produção para aumentar a capacidade
atual de 4,45 milhões para 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano.
Até outubro, a Alunorte pretende concluir a etapa de construção civil,
que hoje ocupa 1,4 mil trabalhadores na unidade. Quase 60% dos equipamentos
já foram encomendados pela empresa, que priorizou fornecedores brasileiros.
(DCI - 14.08.2008) 2 Pacote de investimentos da Vale no Pará soma US$ 5 bi A Vale aproveita
a inauguração da expansão 3 da Alunorte, a unidade de alumina, para anunciar
hoje, em Barcarena, um pacote de investimentos de US$ 5 bilhões no Pará.
O anuncio será feito na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
da ministra Dilma Roussef e da governadora Ana Júlia. O pacote inclui
seis projetos dos quais o mais relevante é a usina siderúrgica de Marabá,
orçada em US$ 3,3 bilhões, com previsão de começar a operar em 2013. A
iniciativa da companhia atende a um pedido antigo do Pará de verticalização
da cadeia produtiva do minério de ferro, reforçado recentemente pela governadora
paraense e pelo presidente Lula. (Valor Econômico - 14.08.2008) 3 Vale avalia compra da australiana Felix A Vale é
uma das duas companhias que estariam avaliando seriamente a compra da
mineradora de carvão australiana Felix Resources, segundo o jornal The
Australian Financial Review. A outra interessada seria a China Shenhua
Energy Company. Sem citar fontes, o jornal afirmou que a Felix é vista
como atraente para a Vale em parte por causa de seu acesso a portos. O
jornal também informou que a Vale tem interesse em outra mineradora australiana,
a Aquila Resources. (O Estado de São Paulo - 14.08.2008) 4 Hyundai decide construção de fábrica A Hyundai
já praticamente bateu o martelo. A nova fábrica deve ser construída em
São Paulo. Uma missão da companhia se encontra no país para fazer os estudos
necessários. Atualmente, a montadora tem uma unidade em Goiás licenciada
ao empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa. A nova
fábrica será da própria Hyundai. (Folha de São Paulo - 14.08.2008)
Economia Brasileira 1 Para BC, queda das commodities é apenas um alívio A queda nas cotações internacionais dos alimentos e do petróleo traz algum um alívio para a inflação, mas não ajuda a resolver o principal problema que levou o Banco Central a elevar os juros: o superaquecimento da economia. O diagnóstico feito pelo próprio BC não permite concluir, porém, que será mantido o ritmo de maior aperto monetário, como ocorreu na última reunião do Copom, em julho, quando o BC elevou os juros em 0,75 ponto percentual. Isso porque a nova dosagem, que colocou a Selic em 13% ao ano, vem sendo vista pela autoridade monetária como eficaz. (Folha de São Paulo - 14.08.2008) 2 Mantega pede a empresas que não repassem aumentos ao consumidor O ministro Guido Mantega (Fazenda) fez, ontem, um apelo para os empresários não repassarem aumento de custos para os preços ao consumidor final. Convidado pela CNI para detalhar a sua proposta de criação do fundo soberano (poupança formada com parte do excedente de arrecadação), o ministro aproveitou a platéia de 29 representantes de diferentes segmentos da indústria para pedir ajuda no combate à inflação. Segundo a Folha apurou, nas duas horas e meia de encontro a portas fechadas com os empresários na sede da CNI, em Brasília, Mantega repetiu por três vezes o pedido para que os industriais evitem os reajustes para o varejo. A preocupação com a inflação foi o foco da apresentação inicial do ministro da Fazenda. Recheada de gráficos e tabelas com dados sobre a trajetória dos preços no Brasil e no mundo, ela não tinha nenhuma linha sobre o fundo soberano, maior curiosidade dos presentes. O tema só foi abordado na hora das perguntas. (Folha de São Paulo - 14.08.2008) 3
Mantega espera déficit externo de US$33 bi em 2009 4 Indústrias de pequeno porte retomam crescimento em junho A onda de
industrialização que trouxe crescimento no faturamento das grandes empresas
no primeiro semestre do ano chegou às micro e pequenas do setor industrial.
Dados divulgados ontem pelo Sebrae-SP apontam queda de 6,1% no faturamento
do semestre, mas retomada no crescimento em junho -alta de 5,6% na comparação
com o mês anterior. O resultado do semestre das micro e pequenas indústrias
foi diferente do divulgado pela CNI, que registrou crescimento de 8,4%
no faturamento da indústria como um todo, o melhor desde 2003. O desempenho,
negativo no semestre e positivo em junho, das micro e pequenas indústrias
se repetem para os dados de emprego. O número de pessoas ocupadas caiu
1,4% no semestre, mas subiu 0,7% em junho. Já o rendimento dos funcionários
diminuiu 0,2% nos seis primeiros meses do ano e cresceu 0,8% em junho,
na comparação com maio. (Folha de São Paulo - 14.08.2008) 5 Produção industrial de SP sobe 0,1%, diz FGV Depois do
ter registrado alta de 2,8% na atividade produtiva em junho, a indústria
de transformação no Estado de São Paulo já dá sinais de estabilização
no desempenho. Em julho, o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) subiu
0,1%. O levantamento estatístico é realizado em conjunto pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e AES Eletropaulo.
O cálculo é feito com base no consumo de energia elétrica e na produção
medida pelo IBGE. De acordo com o economista Paulo Picchetti, coordenador
da pesquisa, nos 12 meses encerrados em julho a produção acumulada permaneceu
em alta com um avanço de 9,3% ante os 8,9% de junho. "A indústria ainda
está em ritmo de expansão forte", avaliou. (Gazeta Mercantil - 14.10.2008)
6 Governo ganha liminar que suspende ações sobre ICMS O STF concedeu ontem uma liminar suspendendo a tramitação de todas as ações na Justiça que questionam a inclusão do ICMS na base de cálculo do Cofins. A decisão é uma resposta à Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC 18) proposta pela União no ano passado. As ações sobre ICMS na Cofins ficarão congeladas até que o STF julgue o mérito do processo movido pelo governo com o objetivo de conseguir o aval do Supremo para a incidência do ICMS. O STF tem prazo de 180 dias para julgar o mérito da ação. O julgamento durou cerca de cinco minutos e terminou com nove votos favoráveis ao governo e apenas dois contrários - dos ministros Marco Aurélio de Mello e Celso de Mello. (DCI - 14.08.2008) 7
Obras do PAC irão receber mais R$ 2,1 bi O dólar
comercial era cotado há pouco a R$ 1,608 na compra e a R$ 1,610 na venda,
recuo de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,609. No mercado futuro, os contratos
de setembro negociados na BM & F cediam 0,12%, para a R$ 1,615. Ontem,
o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,61%, a R$ 1,613 a compra
e R$ 1,615 na venda. (Valor Online - 14.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CANTANHÊDE, Eliane. "Sim, não, talvez" Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 SOMMER, Érico. 'Lei do Gás, um olhar para o futuro'. O Estado de São Paulo. São Paulo, 13 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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