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IFE: nº 2.323 - 13 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo assina concessão de obras de usina de Jirau
2 Governo vai reunir Suez e Odebrecht para aparar arestas
3 Jirau: presidente da Eletrobrás não acredita que disputa chegará à Justiça
4 Enersus: UHE Jirau entregue um ano antes
5 ANA libera Santo Antônio
6 GESEL: preciso contornar todos os problemas e seguir rumo ao Norte
7 Estado busca uso racional de energia
8 Modelo elétrico menos arriscado
9 Prazo para UBP de Serra do Facão
10 Artigo: "Curto-circuito no Madeira"

Empresas
1 Lucro da Eletrobrás aumenta 1089% no primeiro semestre
2 Eletrobrás contrata empréstimo de US$ 600 mi com CAF
3 Lucro da Neoenergia cai 12,3% no 2º trimestre
4 Light espera reconhecimento de especificidades de concessão em revisão tarifária
5 Light aposta em expansão da geração para agregar valor à companhia
6 Light implementa novo pacote de ações gerenciais
7 CPFL Energia registra queda de 28,6% no lucro líquido do semestre
8 CPFL Energia registra queda de 11,1% no lucro líquido do trimestre

9 Celpa registra lucro de R$ 9,131 mi no primeiro semestre

10 Celpa registra lucro de R$ 6,941 mi no segundo trimestre

11 Cemat registra queda de 46% no lucro líquido no primeiro semestre

12 Rede Energia reverte prejuízo e lucra R$ 24,699 mi no primeiro semestre

13 Copel e Eletrosul: parceria para disputar o leilão da Usina

Leilões
1 Leilões adiados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,10%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,70%
3 NE apresenta 70,67% de capacidade armazenada

4 Norte tem 72,96% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Minc rebate comissão e diz que usina Angra 3 não terá licença sem reservatório exigido

Grandes Consumidores
1 Vendas de aço crescem 22,9%
2 Vale aposta em dez novos projetos de grande porte
3 Energia faz Braskem adiar projeto
4 Anglo investirá US$ 3,4 bi em mina comprada da MMX
5 Nova montadora no Brasil
6 GM recebe licença ambiental

Economia Brasileira
1 BB amplia oferta de recursos no país
2 Secretário considera momento oportuno para fazer reforma tributária

3 Déficit externo não preocupa o BC
4 BC diz que aportes diretos financiam déficit externo
5 Taxa de juros volta a subir no mês de julho, mostra Anefac
6 IPC da Fipe tem nova desaceleração
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Lucro da British Energy cai 65,3% no 2º trimestre

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Curto-circuito no Madeira" Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de agosto de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo assina concessão de obras de usina de Jirau

Em uma cerimônia fechada à imprensa nesta terça-feira, o governo federal e o consórcio formado por Suez, Eletrosul e Chesf assinaram o contrato de concessão para a construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, antecipando em quatro meses o cronograma original. Em seu discurso, Lobão fez um apelo para que os dois consórcios cheguem a um entendimento e não desencadeiem uma guerra judicial que poderia paralisar as duas obras. Ele adiantou que até o final desta semana e o início da próxima haverá uma conversa entre os responsáveis pelas duas empresas no ministério para que haja um entendimento. (O Globo - 13.08.2008)

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2 Governo vai reunir Suez e Odebrecht para aparar arestas

Depois de ameaças de que a Eletrobrás assumirá as obras das usinas no rio Madeira se houver uma batalha judicial, depois de acusações públicas de espionagem entre Suez e Odebrecht, o governo aposta agora em uma trégua negociada entre os consórcios Jirau Energia (liderado pela Odebrecht) e Energia Sustentável do Brasil (capitaneado pela Suez). O ministro Edison Lobão afirmou ter convocado uma reunião com os principais executivos da construtora, Marcelo Odebrecht, e da multinacional, Maurício Bähr, que deverá ocorrer até o fim desta semana. Ele disse contar com o "bom senso" no pedido de alteração do local e garantiu não ter feito qualquer tipo de consulta ao governo ou à Aneel sobre o direito ou a viabilidade de fazer a mudança. (Valor Econômico - 13.08.2008)

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3 Jirau: presidente da Eletrobrás não acredita que disputa chegará à Justiça

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, afirmou não acreditar que o consórcio liderado por Odebrecht e Furnas entrará na Justiça contra o resultado do leilão de Jirau. "Eu torço para que isso não aconteça. E acredito que não chegaremos nesse nível", afirmou Lopes durante o lançamento do Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia, nesta terça-feira, 12 de agosto. Segundo ele, a Eletrobrás recomendou que Furnas não entrasse com uma ação judicial. No entanto, segundo ele, a holding nada pode fazer contra uma decisão do consórcio, do qual Furnas faz parte. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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4 Enersus: UHE Jirau entregue um ano antes

A hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), no Rio Madeira (RO), poderá ser inaugurada em dezembro de 2011 caso o governo brasileiro autorize o início das obras no próximo mês, informou o presidente da Enersus (Suez, Camargo Corrêa, Chesf e Eletrosul), Victor Paranhos durante a solenidade de assinatura do contrato de concessão da usina, realizada nesta terça-feira, no Palácio do Planalto. Ele destacou que o projeto buscou reduzir os custos e os impactos ambientais da obra. "O nosso projeto permitirá a produção de energia em menos tempo, com menor impacto ao meio ambiente e menor custo", disse o executivo. (Brasil Energia - 12.08.2008)

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5 ANA libera Santo Antônio

A ANA autorizou o uso de recursos hídricos do Rio Madeira, em Rondônia, para a UHE Santo Antônio. O aval foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (12/8). A Resolução n.º 465 determina que o abastecimento de água da cidade de Porto Velho (RO) e de outras comunidades afetadas pelo reservatório não poderá ser interrompido em decorrência da implantação do empreendimento, durante sua construção e operação. O Ibama emitiu ontem (11/8) a licença de instalação do empreendimento, com 40 condicionantes, entre elas a elaboração de um projeto básico para a construção de eclusas e canais de navegação no Rio Madeira. (Brasil Energia - 12.08.2008)

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6 GESEL: preciso contornar todos os problemas e seguir rumo ao Norte

Definidos os rumos do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira e da usina nuclear de Angra 3, o próximo grande desafio do Brasil será tirar do papel o polêmico projeto de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Idealizada há 33 anos, a usina de 11 mil MW - quase uma Itaipu - é a grande aposta do governo federal para dar continuidade à expansão do parque gerador brasileiro e garantir o abastecimento do País sem problemas nos próximos anos. Pelo planejamento do governo, em 2020 a usina sozinha deverá ser responsável por 6,4% do fornecimento nacional. A expectativa é que Belo Monte seja leiloada em setembro de 2009, já com a licença prévia liberada, destaca o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Mas não será uma tarefa fácil cumprir esse cronograma. Para o professor da UFRJ e coordenador do Gesel, Nivalde Castro, é preciso contornar todos os problemas e seguir rumo ao Norte como nova fronteira elétrica. "Trata-se de um processo irreversível. O Brasil não pode prescindir desse potencial energético", afirma. (GESEL-IE-UFRJ e O Estado de São Paulo - 13.08.2008)

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7 Estado busca uso racional de energia

O governo do Estado lançou ontem o Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia (Proren), projeto que busca desenvolver estudos voltados à produção e uso mais eficientes de energia, além de promover a colaboração entre iniciativas já existentes.O Proren se divide em quatro subgrupos, voltados para pesquisas de diferentes tipos de energia, além do Grupo de Ações de Governo e Integração, coordenado pelo Sedeis. O grupo voltado para o gás natural fica a cargo da CEG, o grupo da energia elétrica é responsabilidade da Eletrobrás, a Secretaria do Ambiente coordenará as pesquisas de energia renovável, e o grupo dos derivados do petróleo fica sob os cuidados da Petrobras. Como parte do programa, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, assinou, em nome do governo, um termo de cooperação com a BR Distribuidora. A secretaria e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ) também firmaram convênio voltado para o uso racional de energia em pequenas e médias empresas. (Jornal do Brasil - 13.08.2008)

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8 Modelo elétrico menos arriscado

A agência de rating Moody's melhorou a classificação de risco regulatório do setor elétrico brasileiro, do nível 4 para o nível 3 na escala Suporte do Ambiente Regulatório (SRE, na sigla em inglês). O nível anterior era o que representava o maior risco, indicando elevado grau de incerteza. A mudança se deve à evolução das regras do setor elétrico nos últimos anos, o que permitiu às empresas recuperar custos e manter retornos adequados sobre investimento mesmo após períodos de racionamento e inflação elevada. Segundo a Moody's, o segundo ciclo de revisão tarifária também contribuiu para a diminuição do risco regulatório, mesmo com redução média de 8,6% nas tarifas de energia. A passagem do Brasil para o patamar de grau de investimento, pela S&P e pela própria Moody's também motivaram a melhora. (Brasil Energia - 12.08.2008)


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9 Prazo para UBP de Serra do Facão

A diretoria da Aneel formalizou nesta terça-feira (12/8) a prorrogação do início do pagamento da Tarifa pelo Uso do Bem Público (UBP) da UHE Serra do Facão, de 210 MW. A usina está sendo construída no rio São Marcos, em Goiás, e sua operação está prevista para outubro de 2010. O novo prazo para pagamento da UBP está condicionado à entrada em operação comercial da 1ª unidade geradora da usina, ou até o início da entrega da energia objeto do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. Serra do Facão foi arrematada em leilão realizado em junho de 2001, ainda sob o modelo anterior do setor elétrico - que previa a cessão das concessões mediante o maior lance na licitação. Impedimentos ambientais, porém, atrasaram o início das obras da usina, o que só ocorreu em março de 2007. (Brasil Energia - 12.08.2008)

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10 Artigo: "Curto-circuito no Madeira"

Com a licença de instalação emitida pelo Ibama, o governo deu aval para o início das obras da UHE Santo Antônio, a cargo do consórcio Mesa. Ontem, o Enersus assinou contrato para construir e operar a UHE Jirau. Os dois anúncios, infelizmente, não afastam o risco de atrasos significativos nessas duas obras cruciais. Teme-se uma espinhosa disputa judicial entre os consórcios. Dado o interesse público de evitar atrasos, é natural e desejável que o governo aja para desestimular o conflito judicial, mas há alguns limites e requisitos que precisam ser respeitados. Os consórcios devem arcar com os riscos financeiros associados às suas escolhas. Além disso, todas as conversações precisam ocorrer com a máxima transparência, o que não tem sido a regra no governo Lula. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 13.08.2008)

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Empresas

1 Lucro da Eletrobrás aumenta 1089% no primeiro semestre

A Eletrobrás lucrou R$ 984,4 milhões no primeiro semestre de 2008, valor 1.089% acima do registrado no mesmo período de 2007, quando apurou R$ 82,8 milhões. No segundo trimestre, informou a companhia na terça-feira, 12 de agosto, o lucro consolidado ficou em R$ 142,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 150,4 milhões verificados em igual período do ano passado. Segundo a estatal, o resultado foi obtido por conta do desempenho das controladas. Nos seis primeiros meses do ano, de acordo com a companhia, as subsidiárias tiveram resultado de R$ 1,007 bilhão, sendo R$ 390 milhões no segundo trimestre. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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2 Eletrobrás contrata empréstimo de US$ 600 mi com CAF

A Eletrobrás contraiu uma linha de empréstimo de US$ 600 milhões, em duas tranches, com a Corporación Andina de Fomento. O montante vai financiar os projetos de expansão das subsidiárias da companhia nas áreas de transmissão, geração e distribuição. A CAF vai liberar US$ 150 milhões do total e os outros US$ 450 milhões serão ofertados por um grupo de 10 bancos privados liderados pelo Citibank. No total, a Eletrobrás já tomou um total de US$ 1 bilhão em empréstimo junto à Corporación. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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3 Lucro da Neoenergia cai 12,3% no 2º trimestre

A Neoenergia reportou hoje um lucro líquido de R$ 353 milhões no segundo trimestre de 2008, registrando um recuo de 12,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 1,590 bilhão entre abril e junho de 2008, atingindo um avanço de 3,5% ante igual período do ano anterior. Em comunicado ao mercado, a Neoenergia informou que a receita líquida foi influenciada, entre outros fatores, pelo aumento do consumo de energia elétrica em GWh. No segundo trimestre, o Ebitda da empresa recuou 16,6%, para R$ 353 milhões entre abril e junho. De acordo com a companhia, o Ebitda foi afetado pelo aumento das despesas não gerenciáveis. (Jornal do Brasil - 13.08.2008)

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4 Light espera reconhecimento de especificidades de concessão em revisão tarifária

A Light aguarda o reconhecimento, pela Aneel, de que possui especifidades na sua área de concessão, de modo a obter uma análise diferenciada no processo de revisão tarifária periódica. Segundo o vice-presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da companhia, Ronnie Vaz Moreira, no último dia 22 de julho, a Light recebeu a proposta (sem revelar valores) de índice preliminar de revisão tarifária. Do mesmo modo, a empresa apresentou a contra-proposta no último dia 7 de agosto. A expectativa é que a Aneel divulgue o índice médio preliminar da revisão tarifária no próximo dia 10 de setembro. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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5 Light aposta em expansão da geração para agregar valor à companhia

O presidente da Light, José Luiz Alquéres, disse nesta terça-feira, 12 de agosto, que a parceria com a Cemig no desenvolvimento de projetos de geração faz parte de um processo que visa agregar valor à companhia. A proposta pretende aumentar a capacidade de geração de Ebitda de forma mais rápida. Alquéres contou que a Light está analisando o desenvolvimento de projetos de PCHs que totalizam 100 MW, dentro de uma proposta de adição de 300 MW de novos empreendimentos. No entanto, destacou, outros 130 MW tiveram os planos frustrados com a não concessão da licença prévia para as UHEs Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW) pelo órgão ambiental do Rio de Janeiro. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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6 Light implementa novo pacote de ações gerenciais

O presidente da Light, José Luiz Alquéres comentou ainda que na segunda-feira, 11, a RME completou dois anos de gestão na Light e que, após a implantação, do Plano de Transformação, a Light entra em nova fase com a implementação de novo pacote de ações gerenciais - o Plano de Valorização. O novo plano tem como foco a melhoria de indicadores operacionais e financeiros, o desenvolvimento regional e a sustentabilidade e a eficiência operacional da companhia, além da proposta de expansão da geração. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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7 CPFL Energia registra queda de 28,6% no lucro líquido do semestre

A CPFL Energia registrou uma queda de 28,6% no lucro líquido do primeiro semestre de R$ 602 milhões, ante R$ 842 milhões no mesmo período anterior, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 12 de agosto. A queda foi influenciada pelo lucro 11,1% menor no segundo trimestre, de R$ 329 milhões, contra o mesmo período do ano passado. A receita bruta ficou em R$ 7,121 bilhões de janeiro a junho deste ano, o que significa uma alta de 5,5% sobre o registrado em iguais meses do ano passado. A CPFL teve receita líquida de R$ 4,795 bilhões nos seis primeiros meses do ano, representando alta de 9,5%, ante o mesmo período de 2007. O Ebtida da empresa caiu 19% para R$ 1,364 bilhão no primeiro semestre, ante R$ 1,683 bilhão em 2007. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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8 CPFL Energia registra queda de 11,1% no lucro líquido do trimestre

A CPFL Energia registrou uma queda de 11,1% no lucro líquido no segundo trimestre, de R$ 329 milhões comparado ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a companhia teve um pequeno crescimento da receita bruta, indo de R$ 3,410 bilhões para R$ 3,439 bilhões entre 2007 e 2008. A companhia teve alta de 3,9% na receita líquida do segundo trimestre para R$ 2,310 bilhões, quando comparada com R$ 2,224 bilhões no mesmo trimestre de 2007. No segundo trimestre, o Ebtida recuou 11,8% para R$ 718 milhões, contra R$ 814 milhões de igual período do ano passado. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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9 Celpa registra lucro de R$ 9,131 mi no primeiro semestre

A Celpa registrou lucro líquido de R$ 9,131 milhões no primeiro semestre. O resultado é cerca de 79,39% inferior ao mesmo período de 2007. De janeiro a junho, a receita líquida da companhia ficou em R$ 543,081 milhões, contra R$ 525,798 em igual período do ano anterior. A receita bruta no primeiro semestre ficou em R$ 813,304 milhões, contra R$ 855,195 milhões no mesmo período anterior. O resultado operacional nos seis primeiros meses do ano foi de R$ 18,192 milhões, contra R$ 75,477 milhões em igual período anterior. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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10 Celpa registra lucro de R$ 6,941 mi no segundo trimestre

No segundo trimestre, a Celpa (PA) obteve lucro de R$ 6,941 milhões contra R$ 33,839 milhões em igual período do ano passado. A receita foi de R$ 275,156 milhões, ante o resultado de R$ 275,292 milhões em igual a período de 2007 no 2T08, enquanto o resultado da receita bruta foi de R$ 412,167 milhões, contra R$ 439,559 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o resultado operacional ficou nos R$ 12,041 milhões, contra R$ 53,765 milhões no mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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11 Cemat registra queda de 46% no lucro líquido no primeiro semestre

A Cemat registrou queda de 46% no lucro líquido do primeiro semestre, que fechou em R$ 36,808 milhões, ante R$ 68,412 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado na terça-feira, 12 de agosto. O resultado se deve ao prejuízo de R$ 261 milhões apresentado no segundo trimestre, que reverteu o lucro de R$ 30,8 milhões de 2007. A receita bruta da distribuidora ficou em R$ 952,270 milhões de janeiro a junho deste ano, contra R$ 904,568 milhões nos mesmos meses anteriores. A receita líquida fechou a primeira metade do ano em R$ 594,752 milhões, ante R$ 565,970 milhões em igual período do ano passado. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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12 Rede Energia reverte prejuízo e lucra R$ 24,699 mi no primeiro semestre

A Rede Energia reverteu o prejuízo de R$ 33,669 milhões, de 2007, e lucrou R$ 24,699 milhões no primeiro semestre deste ano, segundo balanço consolidado na terça-feira, 12 de agosto. O resultado foi fortemente influenciado pela alta de mais de 2.200% no lucro líquido do segundo trimestre, que passou de R$ 1,399 milhão para R$ 24,699 milhões entre 2007 e 2008. A holding registrou receita bruta de R$ 2,615 bilhões nos seis primeiros meses do ano, ante R$ 2,534 bilhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida da Rede Energia ficou em R$ 1,702 bilhão no primeiro semestre, ante R$ 1,596 bilhão em igual semestre de 2007. (CanalEnergia - 12.08.2008)

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13 Copel e Eletrosul: parceria para disputar o leilão da Usina

A Copel e a Eletrosul formaram uma parceria para disputar o leilão da Usina de Baixo Iguaçu. O leilão foi remarcado pelo Ministério de Minas e Energia para o dia 30 de setembro. Na nova associação, a Copel terá participação de 51%, ficando a Eletrosul com 49%. Com potência instalada prevista de 350 megawatts, o empreendimento deverá exigir investimentos de R$ 1,1 bilhão, segundo a estatal paranaense. (Valor Econômico - 13.08.2008)

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Leilões

1 Leilões adiados

Os dois leilões de energia nova previstos para este mês foram adiados. O MME publicou ontem portaria que marca para 17 de setembro o leilão A-3, com entrega de energia para 2011, e para 30 de setembro o leilão A-5, com entrega para 2013. O MME concedeu ainda um prazo adicional para que os empreendedores com projetos de geração cadastrados pela EPE apresentem os documentos que ainda faltam para a habilitação técnica. Os documentos poderão ser entregues até sexta-feira. O leilão de energia de reserva não teve qualquer alteração e ocorre amanhã, em São Paulo. (Valor Econômico - 13.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,10%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,10%, apresentou queda de 0,15 em relação à medição do 10 dia de agosto. A usina de Furnas atinge 88,82% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,70%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,22% em relação à medição do dia 10de agosto, com 56,70% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 46,34% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.08.2008)

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3 NE apresenta 70,67% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,32% em relação à medição do dia 10 de agosto, o Nordeste está com 70,67% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 59,93% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2008)

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4 Norte tem 72,96% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 72,96% com variação de -0,40% em relação à medição do dia 10 de agosto,. A usina de Tucuruí opera com 74,05% do volume de armazenamento. (ONS - 13.08.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Minc rebate comissão e diz que usina Angra 3 não terá licença sem reservatório exigido

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, marcou sua posição contra a Cnen e afirmou que a posição do Ibama sobre Angra 3 já está tomada: sem reservatórios nos parâmetros definidos, a usina nuclear não terá a licença de operação concedida pelo órgão ambiental federal. Segundo Minc, a Cnen está "criando problema" ao dispensar a exigência de um novo tipo de depósito (a chamada solução definitiva) para o lixo nuclear da usina, cuja construção deverá começar em setembro. (O Globo - 13.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vendas de aço crescem 22,9%

O setor de distribuição de aço teve alta de 22,9% no semestre em relação a igual período de 2007, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço. A indústria naval registrou aumento na participação nas vendas de aço do em 2008. (DCI - 13.08.2008)

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2 Vale aposta em dez novos projetos de grande porte

Diante da expectativa de que o mercado de minério de ferro e metais seguirá aquecido nos próximos anos, a Vale apresentará daqui a dois meses seu novo plano estratégico de crescimento, com mais de dez projetos adicionais ao original, que previa investimentos de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2012. Com isso, esse valor será substancialmente maior. Além de expandir as atividades de minério de ferro e níquel, equivalentes a mais de 70% da sua receita, a empresa dará atenção especial aos setores de cobre e carvão. (O Estado de São Paulo - 13.08.2008)

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3 Energia faz Braskem adiar projeto

A Braskem vai adiar de 2010 para 2011 seu projeto de ampliação de capacidade de produção de PVC, em 200 mil toneladas, previstos para a unidade de Alagoas. A expansão, que dobrará a capacidade da unidade, visa adequar a disponibilidade da oferta da empresa ao crescimento da demanda pela resina no mercado brasileiro. Mas o final do contrato com a Chesf e as negociações para um novo acordo adiaram os planos. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, durante encontro com investidores promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. (Gazeta Mercantil - 13.08.2008)

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4 Anglo investirá US$ 3,4 bi em mina comprada da MMX

Concluída a aquisição da MMX, a Anglo American anunciou ontem investimentos de US$ 3,4 bilhões nos projetos de mineração da companhia em Minas Gerais e no Amapá, que levarão as duas unidades a produzir 26,6 milhões e 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro, respectivamente. Segundo o presidente da Anglo Ferrous Brazil (nome com que a MMX foi rebatizada), Bernie Pryor, os recursos são suficientes para atingir esses níveis de produção, mas a companhia já estuda "expansões futuras". (Folha de São Paulo - 13.08.2008)

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5 Nova montadora no Brasil

A montadora coreana Hyundai, que já fabrica caminhões no Brasil, pretende instalar uma nova unidade no país para produzir automóveis. Hoje, os modelos da marca são vendidos no país pela importadora Caoa. (Folha de São Paulo - 13.08.2008)

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6 GM recebe licença ambiental

José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM, recebe hoje do governador de SC, Luiz Henrique da Silveira, a licença ambiental para instalar uma unidade de motores e autopeças, em Joinville. O investimento é de US$ 200 milhões. (Folha de São Paulo - 13.08.2008)

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Economia Brasileira

1 BB amplia oferta de recursos no país

O Banco do Brasil aumentou em R$ 1,433 bilhão a oferta de crédito para o custeio da safra 2008/2009. O montante já está disponível nas agências bancárias, porém não quantifica o valor que será destinado a cada um dos Estados brasileiros. A liberação, como dos demais financiamentos oferecidos ao setor, está condicionada à análise do crédito e ao limite que o produtor rural tem junto ao banco. Este ano, segundo a superintendência do BB em Mato Grosso serão disponibilizados aos agricultores R$ 1,4 bilhão, aumento de 27,2% se comparado ao valor contratado no ano passado, quando atingiu R$ 1,1 bilhão. (Gazeta Digital - 13.08.2008)

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2 Secretário considera momento oportuno para fazer reforma tributária

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse, dia 12 de agosto, que o momento é oportuno para a reforma tributária porque o crescimento econômico facilita o fechamento de uma equação fiscal com custos que a União tem condições de assumir, o que não acontecia no passado. "Quando se discutia a reforma, o risco era aumentar a carga tributária. Hoje é possível discutir com redução de carga tributária.", disse Appy. Segundo ele, o projeto que o governo enviou para o Congresso Nacional tem o objetivo de corrigir distorções do sistema tributário brasileiro, criando condições para que a economia possa crescer. (Agência Brasil - 13.08.2008)

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3 Déficit externo não preocupa o BC

O BC divulgou ontem relatório em que faz uma avaliação tranqüilizadora sobre o crescimento do déficit nas contas externas. No documento, de nove páginas, o BC afirma que o aumento do saldo negativo da conta corrente do balanço de pagamentos não preocupa nem afeta a solidez das contas do País com o exterior. O Ministério da Fazenda, por exemplo, embora não veja risco imediato, teme que a manutenção de um déficit crescente por muito tempo possa tornar-se um fator de restrição ao crescimento econômico. Para o BC, o déficit representa uma proporção modesta em relação ao PIB. (O Estado de São Paulo - 13.08.2008)

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4 BC diz que aportes diretos financiam déficit externo

O Brasil deve voltar a registrar déficit em transações correntes este ano após cinco anos seguidos de superávits. No entanto, além do cenário que gera o passivo ser diferente, ele é perfeitamente sustentável graças ao acúmulo de reservas e poupança interna. Este é o resultado do estudo "Evolução dos Indicadores de Sustentabilidade Externa", divulgado ontem pelo BC. Segundo a análise, o retorno do País à condição de importador de poupança externa se dá num ambiente de ingressos líquidos de recursos estrangeiros. Esses ingressos líquidos têm proporcionado a manutenção do superávit do mercado de câmbio e a continuidade da política de fortalecimento das reservas internacionais. (DCI - 13.08.2008)

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5 Taxa de juros volta a subir no mês de julho, mostra Anefac

Levantamento divulgado ontem, pela Anefac, apontou que a média dos juros cobrados de pessoas físicas aumentou 0,02 ponto percentual na comparação com o mês anterior, atingindo 7,35% ao mês, ou 134,22% ao ano. O aumento, em pontos percentuais, foi o mesmo para as pessoas jurídicas. Para as empresas, a média dos juros ficou em 4,23%, ou 64,40% ao ano. O vice-presidente da Anefac e coordenador do estudo, Miguel de Oliveira, disse que o aumento nos juros registrado em julho, assim como os aumentos verificados desde janeiro, foram causados pelas altas da taxa básica de juros, a Selic, promovidas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. (DCI - 13.08.2008)

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6 IPC da Fipe tem nova desaceleração

O IPC da Fipe abriu o mês de agosto com nova desaceleração, ficando em 0,38% na primeira quadrissemana do mês (30 dias até 7 de agosto), ante 0,45% registrado em julho. Foi o menor índice desde o fim de março, quando a alta foi de 0,31%. Os preços dos alimentos apresentaram alta de menos de 1% pela primeira vez desde abril. A categoria alimentação apresentou alta de 0,69% na abertura de agosto, desaceleração expressiva em relação ao índice final de julho, 1,07%. Os alimentos contribuíram com 41,28% do índice divulgado ontem. (Valor Econômico - 13.08.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava cotado instantes atrás a R$ 1,621 na compra e a R$ 1,623 na venda, decréscimo de 0,12%. Na abertura, marcou R$ 1,623. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 0,15%, para a R$ 1,6295. Na terça-feira, o dólar comercial fechou com valorização de 0,55%, a R$ 1,623 a compra e R$ 1,625 na venda. (Valor Online - 13.08.2008)


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Internacional

1 Lucro da British Energy cai 65,3% no 2º trimestre

A British Energy Group registrou um lucro líquido de 62 milhões de libras esterlinas no segundo trimestre de 2008, o que representa uma queda de 65,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho negativo foi atribuído à redução da produção, que foi afetada pelo fechamento das plantas Heysham-1 e Hartlepool no ano passado, devido à deterioração da fiação elétrica. Os reatores da empresa produziram 27% a menos de energia no segundo trimestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. (Jornal do Brasil - 13.08.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Curto-circuito no Madeira" Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de agosto de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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