l IFE: nº 2.322 - 12
de agosto de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ibama concede licença de instalação para Santo Antonio Com novas
exigências, o Ibama concedeu a licença de instalação da usina de Santo
Antônio, no rio Madeira. O documento autoriza o início das obras. A Odebrecht
planeja começar efetivamente a construção da hidrelétrica em setembro.
Se o cronograma for respeitado, o projeto entrará em operação em maio
de 2012, quatro meses antes do prazo fixado pelo governo. Mas já se fala
em apertar ainda mais o calendário para iniciar a geração de energia em
janeiro de 2012, embora a Odebrecht não confirme oficialmente a informação.
Para liberar as obras em Santo Antônio, usina com capacidade para 3.150
MW, o Ibama impôs 40 exigências. (Valor Econômico - 12.08.2008) 2 Governo assina contrato de concessão de Jirau O governo
federal assinará nesta terça-feira, 12 de agosto, o contrato de concessão
da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW), arrematado pelo consório Energia
Sustentável do Brasil, em leilão realizado no dia 19 de maio passado.
Segundo o MME, a cerimônia de assinatura será às 11 horas, no Palácio
do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. (CanalEnergia - 11.08.2008)
3 Minc diz que mudança no projeto de Jirau tem quatro pontos positivos e um negativo A mudança
no projeto básico da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, que
deslocou em nove quilômetros o local de construção da barragem "tem quatro
pontos negativos e um positivo", de acordo com o ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc. Equipes do ministério e do Ibama estão no local avaliando
os impactos da mudança anunciada pelo consórcio vencedor da licitação
após o leilão do empreendimento. A identificação de mais pontos positivos
que negativos na mudança do projeto não significa que o Ibama irá aprovar
a alteração. O presidente do órgão, Roberto Messias Franco, ponderou que
"nem sempre quatro é maior que um", ao comentar as possibilidades de aprovação
ambiental da mudança. "Comer um boi, por exemplo, é mais que comer quatro
galinhas", comparou, brincando. (Agência Brasil - 12.08.2008) 4
Odebrecht e Suez elevam tom das acusações 5 Moody's eleva nota do setor elétrico brasileiro A Moody's
elevou a classificação de suporte do ambiente regulatório brasileiro para
as empresas do setor elétrico, do nível 4 para 3 na escala Suporte do
Ambiente Regulatório (SRE, da sigla em inglês). A agência informou que
as regras para o setor evoluíram nos últimos anos, permitindo às empresas
recuperar custos e manter retorno adequado sobre investimento mesmo após
períodos de racionamento e inflação elevada. A Moody's também colocou
em revisão o rating de dez empresas do setor, com possibilidade de alta.
(DCI - 12.08.2008) 6 PCHs: Câmara discute mudanças em procedimentos de outorgas A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta
quarta-feira, 13 de agosto, para discutir os procedimentos de outorga
para pequenas centrais hidrelétricas. O deputado Gervásio Silva (PSDB
- SC), que propôs a discussão, afirma que é necessário avaliar questões
como o impacto das novas regras nos custos para os empreendedores. A Agência
Nacional de Energia Elétrica propôs, recentemente, mudanças nas regras
visando acelerar as autorizações. A Aneel sugeriu e colocou em audiência
pública - ainda em andamento - alterações na caracterização do potencial
hidráulico, nos critérios de desempate - em caso de mais de um interessado
em um mesmo aproveitamento, além da aplicação de penalidades para os empreendedores
que descumprirem os requisitos do projeto. O tema será debatido no Fórum
CanalEnergia: Revisão dos Procedimentos para Outorga de PCH, que acontece
no próximo dia 22 de agosto, no Rio de Janeiro. (CanalEnergia - 12.08.2008)
7 Tribunal acompanhará discussão sobre Itaipu O TCU informou que vai acompanhar as negociações que tratam de possíveis alterações no Tratado de Itaipu, referente à comercialização da energia da usina. Apesar de o TCU ter concluído pela normalidade do acordo entre Brasil e Paraguai, a avaliação do processo mostra que houve variação significativa nos preços de Itaipu nos últimos anos. Além disso, de acordo com o tribunal, o Brasil comprou desnecessariamente a energia que não foi utilizada pelo Paraguai, o que, na avaliação do TCU, gerou perdas significativas para o País por um período aproximado de 10 anos. (DCI - 12.08.2008) 8
Gasto com energia chega a 20% do salário mínimo A Aneel
declarou de utilidade pública áreas de terras no Mato Grosso necessárias
para a instalação de empreendimentos de transmsisão. A decisão, para fins
de servidão administrativa, favorece a Tecnovolt Centrais Elétricas. Segundo
a Aneel, as terras serão utilizadas para a implantação de uma linha de
transmsisão que interligará a pequena central hidrelétrica ARS (6,6 MW)
à subestação Boa Esperança. Os empreendimentos estão localizados nos municípios
de Nova Ubiratã e Sorriso. (CanalEnergia - 11.08.2008) 10
Artigo GESEL: Lições do PROINFA e do Leilão de Fontes Alternativas para
a Inserção da Bioeletricidade Sucroalcooleira na Matriz Elétrica Brasileira
11 Artigo GESEL: O leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade Em artigo ao CanalEnergia, Nivalde José de Castro e Guilherme de A. Dantas, do Gesel/UFRJ, afirmam que a promoção e incorporação mais efetiva da bioeletricidade sucroalcooleira na matriz energética é importante para o equilíbrio entre oferta e demanda. Contudo, sucessivos adiamentos indicam que alguns entraves à esse tipo de tecnologia ainda não foram completamente equacionados. As evidências sobre o assunto indicam e justificam a necessidade de se aumentar a participação da biomassa na matriz elétrica brasileira. Entretanto, a remuneração do MWh da energia gerada a partir do bagaço da cana e a responsabilidade pelos custos de conexão persistem como obstáculos à maximização da comercialização de excedentes de eletricidade gerados nas usinas sucroalcooleiras. Infelizmente, a resistência dos usineiros e os sucessivos adiamentos do leilão de energia de reserva indicam a persistência dos obstáculos à inserção da bioeletricidade na matriz energética. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2008) 12 Artigo: "O Presidente e as agências" Em artigo publicado na Folha de São Paulo. Joaquim Falcão, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA), doutor em educação pela Universidade de Genebra (Suíça), e membro do Conselho Nacional de Justiça avalia o papel das agencias reguladoras. Segundo ele, "sem o apoio do consumidor dos serviços, as agências jamais terão a autonomia que pretendem e precisam ter. Ao distinguirem em sua própria missão a regulamentação das empresas da qualidade do atendimento aos consumidores, as agências se afastam de sua finalidade verdadeira". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2008) 13 Artigo "Um rio de encrencas elétricas" Em artigo à Folha de São Paulo, o jornalista Vinicius Torres Freire indica que o governo anunciou que tomaria decisão política pesada a fim de evitar atrasos nas UHEs Jirau e Santo Antônio em função da disputa entre Odebrecht e Suez. Ameaçou suspender os leilões, estatizando a obra, mas a ameaça não se concretizou. Santo Antônio foi liberada ontem. O contrato de Jirau pode sair hoje, mas a querela jurídica não está afastada. Três advogados consultados observaram que algumas cláusulas no edital são tão específicas que alterações abririam uma "ampla estrada" para ações judiciais. Para um dos advogados, o edital permite amplas alterações do projeto, com exceção de alguns pontos. Conclui que ainda não há uma definição sobre o assunto. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2008) 14 Artigo: "Messias, o profeta nuclear" Em artigo à Folha de São Paulo, Rebeca Lerer argumentou que o estudo de impacto ambiental apresentado pela Eletronuclear tem várias lacunas e falhas, que o Ibama, em vez de exigir a correção, transformou em condicionantes listadas na licença prévia de Angra 3, sem nenhuma garantia de que elas serão cumpridas antes do início das obras. A autora afirma que a tecnologia nuclear é reconhecidamente perigosa e que o Brasil tem recursos renováveis como vento, sol e biomassa em abundância para garantir seu desenvolvimento sustentável. Essa opção, porém, parece não interessar ao governo federal. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2008)
Empresas 1 Cesp insiste na renovação de usinas A Cesp e
o governador de São Paulo, José Serra, pediram ontem ao ministro das Minas
e Energia o reconhecimento de que a extinção das concessões de Ilha Solteira
e de Jupiá só acontecerão em 2024. Segundo fato relevante divulgado ontem,
o ofício encaminhado na última quarta-feira solicita que o governo federal
garanta que o fim do contrato de concessão 03/2004 Aneel-Cesp será no
dia 12 de novembro de 2024, 20 anos após a data em que a estatal assinou
o contrato com o Poder Concedente. As usinas de Ilha Solteira e Jupiá
estão entre as UHEs que terão vencimento de concessão em 2015, sendo revertidas
em favor da União. (DCI - 12.08.2008) 2 Energias do Brasil pretende expandir seu parque eólico Antonio José Sellare, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Energias do Brasil, disse que a empresa está desenvolvendo estudos de energia eólica no país, mas que a viabilização de tais projetos depende da realização de um leilão específico para eólicas. De acordo com ele, a Energias do Brasil estuda a expansão do parque eólico adquirido em maio de 2008 em Santa Catarina. "Atualmente, o parque gera 13,8 MW, mas há um projeto para aumentar a capacidade em 70 MW", contou. Alem disso, segundo o executivo, está sendo desenvolvido um projeto em parceria com a Cemig, que prevê a implantação de até 500 MW de eólicas em Minas Gerais e no Espírito Santo. (CanalEnergia - 11.08.2008) 3 Afluente lucra R$ 20,121 mi no primeiro semestre A Afluente
Geração e Transmissão de Energia Elétrica lucrou R$ 20,121 milhões no
primeiro semestre de 2008, ante os R$ 15,892 milhões registrados no mesmo
período do ano passado. A receita bruta da companhia passou de R$ 22,061
milhões nos primeiros seis meses de 2007 para R$ 27,498 milhões nos mesmos
meses de 2008. A receita líquida da empresa alcançou R$ 25,266 milhões
no primeiro semestre do ano, contra os R$ 20,320 milhões apurados em 2007.
O resultado operacional também registrou alta, passando de R$ 17,354 entre
os meses de janeiro a junho de 2007 para R$ 21,279 milhões no mesmo período
de 2008. (CanalEnergia - 11.08.2008) 4
Afluente lucra R$ 12,456 mi no segundo trimestre 5 Celesc investe R$ 26 mi em uma nova subestação A Celesc
vai investir R$ 26 milhões em uma nova subestação de energia para atender
a porção insular de Florianópolis, que há meses opera no limite da capacidade.
A obra vai ampliar a oferta em 30%. (Valor Econômico - 12.08.2008) 6 Lagoa Grande Energética inicia testes de unidade geradora de PCH A Aneel
autorizou o início dos testes da unidade geradora 2 da pequena central
hidrelétrica Lagoa Grande, no Tocantins. O empreendimento, que pertence
à Lagoa Grande Energética, está localizado nos municípios de Dianópolis,
Novo jardim e Ponte Alta do Bom Jesus. Segundo despacho 2.957 publicado
no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11 de agosto, a empresa
tem até 60 dias para enviar relatório confirmando ou retificando a potência
da unidade, estimada em 8,5 MW. (CanalEnergia - 11.08.2008) 7 CCEE suspende cobrança de liquidação no mercado de curto prazo para Coenergy A CCEE informou
que está suspensa a cobrança, à Coenergy Comercializadora, dos valores
apurados na liquidação financeira do mercado de curto prazo em junho.
O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga
Machado, afirmou que a suspensão permanecerá até que o questionamento
feito pela Aneel e pela CCEE, quanto a vigência ou não da liminar, seja
respondido pelo juiz da 1º Instância ou pelo Desembargador-relator do
Agravo de instrumento que deferiu a liminar. (CanalEnergia - 11.08.2008)
8 Energias do Brasil: Sistema para monitorar raios A Energias do Brasil e o Inpe estão desenvolvendo um aplicativo que tem como objetivo diminuir o impacto dos raios sobre a rede de distribuição de energia. O SIT-Raios controla e executa a automação das estações do sistema elétrico e informações de descargas da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas, armazenando-as em um banco de dados. Dessa forma, as informações são observadas em tempo real em uma plataforma que possui informações de todos os ativos do sistema de distribuição, permitindo a identificação de um desligamento da rede e a sua origem. Através dessa tecnologia, a empresa pode deslocar equipes de emergência e realizar estudos específicos para avaliação do desempenho da rede. (Brasil Energia - 11.08.2008) No pregão do dia 11-08-2008, o IBOVESPA fechou a 54.720,25 pontos, representando uma baixa de 3,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,89 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,67% fechando a 17.977,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,30 ON e R$ 24,52 PNB, baixa de 4,55% e 4,96%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,28 as ações ON, baixa de 0,07% em relação ao dia anterior e R$ 24,61 as ações PNB, alta de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.08.2008)
Leilões 1 44 usinas vão ao leilão de energia O primeiro
leilão voltado exclusivamente para projetos de co-geração de energia a
partir de biomassa poderá jogar no sistema elétrico o equivalente a meia
usina de Jirau, entre 2009 e 2010. Para o leilão de energia de reserva,
que será realizado na quinta-feira, 44 empresas deram garantias para geração
de cerca de 1.160 MW médios. A maior parte, 39 delas, são usinas de açúcar
e álcool que produzem energia principalmente a partir do bagaço da cana.
Esperava-se uma adesão maior de usinas porque 96 empresas se habilitaram
para participar da rodada. Uma das causas da desistência foi o preço de
R$ 157 por MW/h, considerado baixo por usineiros. (Valor Econômico - 12.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,25% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,25%, se
mantendo estável em relação à medição do 9 dia de agosto. A usina de Furnas
atinge 88,89% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,48% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,76% em relação à medição do dia 9 de agosto, com 56,48% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 44,19% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.08.2008) 3 NE apresenta 73,36% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,22% em relação à medição do dia 9 de agosto, o Nordeste está
com 73,36% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,36% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2008) 4 Norte tem 73,36% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 73,36% com variação de -0,42%
em relação à medição do dia 9 de agosto,. A usina de Tucuruí opera com
74,51% do volume de armazenamento. (ONS - 12.08.2008)
Meio Ambiente 1 LI de Santo Antônio liberada A licença
de instalação da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no Rio Madeira,
foi assinada nesta segunda-feira pelo presidente do Ibama, Roberto Messias.
Entre as condicionantes para a construção da usina, o documento lista
a adoção de duas unidades de conservação, investimentos de R$ 30 milhões
em obras de saneamento ambiental do município de Porto Velho. Também foi
requerido pelo órgão ambiental a demarcação e o monitoramento de duas
terras indígenas no estado de Rondônia e investimentos de R$ 6 milhões
em equipamentos para o Corpo de Bombeiros e o Batalhão de Polícia Ambiental.
(Brasil Energia - 11.08.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Empresas de energia já consideram fazer fortes investimentos em energia a partir da biomassa A participação dos produtos derivados da cana já supera a energia hidráulica na composição das fontes primárias de energia usadas no país, segundo levantamento da EPE. O bagaço está atrás dos produtos derivados de petróleo, ocupando a segunda posição entre as matéria-primas mais utilizadas, e à frente das grandes usinas hidrelétricas. Com esse destaque no ranking, muitas distribuidoras e comercializadoras de energia já consideram fazer fortes investimentos em energia a partir da biomassa. A grande procura por parte desse novo tipo de investidor em co-geração a partir do bagaço deverá acelerar os projetos. Especialistas ouvidos pelo Valor acreditam que a bioletricidade tem potencial para tornar-se o segundo produto mais rentável para as usinas. Hoje, o álcool é a principal receita das usinas, seguido pelo açúcar. (Valor Econômico - 12.08.2008) 2 Petrobras: Gás & Energia reverte prejuízo no segundo trimestre deste ano A área de
Gás e Energia da Petrobras reverteu prejuízo de R$ 396 milhões no do segundo
trimestre do ano passado, para alcançar um lucro de R$ 237 milhões. As
vendas de gás natural passaram de 45 milhões de metros cúbicos por dia
para 59 milhões de metros cúbicos por dia. O resultado se deveu, além
do maior volume comercializado, da recomposição dos preços do gás, considerados
pela estatal defesados no último semestre. No primeiro semestre, segundo
o balanço divulgado nesta segunda-feira, 11 de agosto, a área de Gás &
Energia teve prejuízo de R$ 159 milhões, reduzindo em 70% o montante de
R$ 531 milhões acumulados em igual período do ano passado. (CanalEnergia
- 11.08.2008) 3 Expansão de Pecém em análise A EDB e
a MPX concluem até o final do mês os estudos para o projeto de expansão
da térmica Porto do Pecém. A informação é do vice-presidente de Finanças
e Relações com Investidores da EDB, Antonio José Sellare, que participou
nesta segunda-feira (11/8) de reunião da Apimec, na sede da Firjan, no
Rio de Janeiro. A expansão do projeto elevará a capacidade da usina de
720 MW para 1.080 MW instalados. Esta etapa deve demandar investimentos
da ordem de US$ 700 milhões para iniciar a operação em 2013. A energia
produzida será vendida tanto para o mercado cativo quanto para o livre.
(Brasil Energia - 11.08.2008) 4 Aneel nega enquadramento da UTE Serra do Navio na CCC A Aneel
negou recurso da Amapari Energia para o enquadramento da termelétrica
Serra do Navio (23 MW) no ressarcimento do custo de combustíveis por meio
da Conta de Consumo de Combustíveis. A Aneel considerou o decreto 2003/1996,
que prevê que produtores independentes de energia só tem direito ao benefício,
entre outros, se a energia for comercializada com concessionário ou permissionário
do serviço público de energia. Além disso, o contrato de comercialização
precisa ser homologado pela agência, o que não ocorreu nesse caso. A empresa
comercializou a energia da usina com a CEA (AP), que recebeu demanda de
21 MW da MMX Amapá Mineração. A Aneel considerou que a concessionária
atuaria em uma intermediação tecnicamente desnecessária somente para receber
o benefício, visto que a mineradora e parte da Amapari eram do mesmo grupo
em maio, quando foi feito o primeiro pedido pelo benefício. (CanalEnergia
- 11.08.2008) 5 BNDES aprova crédito para a Brasil Bioenergia O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 128 milhões para a Brasil Bioenergia S.A. (BBE). Os recursos serão utilizados na implantação de uma unidade integrada para extração de óleo vegetal e produção de biodiesel em Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. O montante corresponde a 80% do investimento total, que será da ordem de R$ 160 milhões. Os recursos do BNDES são provenientes da linha de financiamento para projetos de infra-estrutura na área de energia renovável. (DCI - 12.08.2008) 6 Angra 3: comissão ignora exigência do Ibama A Comissão Nacional de Energia Nuclear vai desconsiderar na licença de construção de Angra 3 - que deve ser concedida até o fim deste mês - a exigência do Ibama de uma nova solução para depósito do lixo atômico de alta radioatividade. O órgão regulador e fiscalizador da atividade nuclear autorizará a estatal Eletronuclear, responsável pelas obras e operação de Angra 3, a construir o chamado depósito inicial de rejeitos atômicos. O depósito é uma espécie de piscina instalada dentro do prédio auxiliar do reator nuclear, atualmente usado para armazenar o lixo de Angra 2. (O Globo - 12.08.2008)
Grandes Consumidores 1 MRN produz sua própria energia A Aneel
autorizou a Mineração Rio do Norte a estabelecer-se como autoprodutora
de energia elétrica. A empresa possui duas térmicas, com capacidade instalada
de 27,7 MW e 45,8 MW, respectivamente. As unidades são movidas a óleo
combustível. (Brasil Energia - 11.08.2008) 2 ArcelorMittal cresce no Brasil com a Pirâmide A ArcelorMittal
anunciou ao mercado a assinatura de um acordo de aquisição de 49% de participação
na Mineração Pirâmide Participações Ltda., localizada em Corumbá (MS).
A mineradora concentra suas atividades na exploração de minério de ferro
e de manganês na região. O preço da negociação não foi revelado, pois
ainda precisa ser aprovado pelos órgãos regulatórios e será calculado
com base nas reservas de minério de ferro e de manganês da companhia brasileira
"in situ". (DCI - 12.08.2008) 3 Pólo siderúrgico injetará US$ 7,5 bi no Pará Tradicional
produtor de minérios, o Pará vai se tornar, em poucos anos, um importante
pólo siderúrgico, com investimentos que podem chegar a US$ 7,5 bilhões.
O primeiro passo nessa direção será dado na quinta-feira, quando o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva visita a região de Barcarena e participa do
anúncio de um bilionário pacote da Vale para o Pará, incluindo uma siderúrgica
em Marabá, no Sul do estado. A empresa não adianta os detalhes, mas fontes
dizem que os investimentos serão de US$ 5 bilhões. A Vale não estará sozinha.
A americana Nucor Steel deve anunciar em breve investimentos de US$ 2
bilhões em outra siderúrgica, também em Marabá. (O Globo - 12.08.2008)
4 Mercedes diz que investirá R$ 1,5 bi em 3 anos no ABC O presidente
da Mercedes-Benz do Brasil, Gero Herrmann, anunciou ontem aumento de R$
1,5 bilhão nos investimentos da companhia em São Bernardo do Campo (SP)
nos próximos três anos. O valor, segundo ele, permitirá o incremento de
25% na produção diária da empresa e gerará novos empregos. Herrmann disse
que, "seguramente" haverá novos empregos a partir de 2009, quando a primeira
etapa do projeto de ampliação for cumprida, mas não soube precisar quantos.
(Folha de São Paulo - 12.08.2008) 5 Produção de aço bruto aumenta 6,9% no primeiro semestre A produção
de aço bruto no Brasil cresceu 6,9% no primeiro semestre deste ano, em
comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 17,44 milhões
de toneladas. Os produtos laminados mostraram expansão de 3,3% e semi-acabados,
21,9%. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia, Flávio
Azevedo, mais de 80% da produção do setor foi destinada aos três maiores
segmentos consumidores da cadeia produtiva do aço: construção civil, indústria
automotiva e indústria de bens de capital. (DCI - 11.08.2008) 6 Consumo de produtos siderúrgicos cresce e pode dobrar até 2015 O consumo
de aço, levado para cima pelo ritmo acelerado da construção civil, da
indústria automotiva e do setor de bens de capital, cresceu 21,5% no 1º
semestre de 2008, na comparação com o mesmo período do ano passado, e
registrou um valor recorde de 12,5 milhões de toneladas, de acordo com
dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia. Segundo
o IBS, caso a economia brasileira mantenha um crescimento de 5% ao ano
até 2015, o consumo aparente dos produtos siderúrgicos deve dobrar e ir
das 22 milhões de toneladas, quantidade registrada em 2007, para 44 milhões
de toneladas anuais. (DCI - 12.08.2008)
Economia Brasileira 1 Exportações brasileiras até agosto chegam a US$ 117 bi O saldo da balança comercial brasileira no acumulado do ano registrou saldo positivo de US$ 15,106 bilhões, fruto de US$ 116,987 bilhões em vendas ao exterior e US$ 101,881 bilhões em compras. O superávit do ano é apenas 38,6% menor que o de igual período em 2007 pela média diária. Os dados foram divulgados ontem pela secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já as importações mantiveram o forte ritmo de crescimento em agosto e acumulam alta de 80,3% nos seis primeiros dias úteis do mês, pela média diária frente ao mesmo período do ano passado. As exportações, por outro lado, cresceram 49,5% na mesma comparação. (DCI - 12.08.2008) 2 Investimento estrangeiro ajuda contas externas O professor da Fipecafi Alexandre Assaf acredita que a entrada de capitais no País pela conta Investimento Estrangeiro Direto (IED) "será a grande responsável para manter a saúde das contas externas brasileiras". De acordo com o Boletim Focus, a previsão para o IED em 2008 subiu para US$ 34,5 bilhões. Para 2009, o mercado manteve a previsão de US$ 30 bilhões, pela 13ª vez seguida. As expectativas em relação à balança comercial brasileira receberam avaliação positiva no relatório publicado semanalmente pelo BC. A projeção de superávit comercial para este ano foi elevada para US$ 23,1 bilhões. A estimativa para o fechamento deste ano das transações correntes ficou em US$ 25 bilhões negativos. (DCI - 12.08.2008) 3
Balança tem superávit de R$ 453 mi no começo do mês 4 Nível de emprego no setor é o mais elevado em 6 anos O nível
de emprego na indústria cresceu 2,5% em junho em relação ao mesmo mês
do ano passado, perfazendo 24 meses de crescimento nessa base de comparação.
Neste ritmo, o emprego industrial cresceu 2,7% no primeiro semestre, a
maior expansão já apurada pelo IBGE desde 2002. A folha de pagamento real
dos trabalhadores também está em ascensão: 0,2% em relação a maio; 6,7%
na comparação com junho de 2007; e 6,5% no acumulado primeiro semestre.
Segundo a economista Isabella Nunes, da coordenação de indústria do instituto,
o bom desempenho do mercado industrial está refletindo o nível elevado
de produção do setor e está sendo puxado pelos segmentos que são destaque
na atividade, como máquinas e equipamentos, material de transporte e produtos
eletrônicos. Em comparação com junho do ano passado, o nível de emprego
cresceu 10,3% no setor de máquinas e equipamentos; 9,9% no de meios de
transporte; 12,4% no setor de máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e
de comunicações; e 3,1% em alimentos e bebidas. No semestre, os principais
destaques foram as atividades de máquinas e equipamentos (12,6%), meios
de transporte (10,8%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações
(12,9%) e alimentos e bebidas (3,1%). (Gazeta Digital MT - 12.08.2008)
5 Mercado prevê queda da inflação e juros altos Após digerir
três elevações consecutivas da Selic e ponderar o efeito das recentes
quedas dos índices internos de preços, o mercado financeiro revisou para
baixo as projeções de inflação neste ano, recolocando sua aposta para
o fechamento do IPCA dentro do limite de tolerância da meta do governo,
de 6,5%, mas acima do centro do objetivo fixado pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN), 4,5%. A atual edição do Boletim Focus, divulgada ontem,
mostra que o IPCA deve encerrar 2008 em 6,45%. Alcides Leite, professor
da Trevisan Escola de Negócios, explica que, além da redução dos preços,
o aperto monetário promovido pelo Copom começa a fazer efeito sobre as
expectativas. (DCI - 12.08.2008) 6 Mantega se diz satisfeito com queda da inflação O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que está satisfeito com a queda da inflação em quase todos os índices. "Isso significa que o processo de alta das commodities está sendo revertido", disse. O ministro manifestou esperança de que o IPCA termine o ano abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. "Isso vai fazer com que a inflação possa caminhar mais rapidamente para o centro da meta no futuro", previu. Mantega, no entanto, ressaltou que o governo não se descuidará da inflação. Ele não descartou um possível aumento no superávit primário para impedir o ressurgimento da inflação. (Agência Brasil - 12.08.2008) 7
IPC semanal perde fôlego 8 Inflação tem oitava desaceleração seguida em São Paulo, apura Fipe O IPC, apurado
pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou a primeira
prévia de agosto em 0,38% ante 0,45% do encerramento de julho e 0,77%
da primeira prévia do mês passado. Foi a oitava desaceleração seguida.
Mais uma vez, a redução no ritmo de alta se deve ao grupo dos alimentos,
que teve alta de 0,69%, abaixo da medição anterior (1,07%) e da primeira
quadrissemana de julho (2,34%). No período também houve a contribuição
do grupo vestuário em queda de (-0,15%), um recuo mais acentuado do que
o constatado na última pesquisa (-0,03%). (Agência Brasil - 12.08.2008)
O dólar
comercial subia 0,24% minutos atrás, a R$ 1,618 na compra e a R$ 1,620
na venda. Na abertura, marcou R$ 1,626. No mercado futuro, os contratos
de setembro negociados na BM & F operam em direção contrária, registrando
perda de 0,58%, para a R$ 1,627. Na segunda-feira, o dólar comercial fechou
com valorização de 0,43%, a R$ 1,614 a compra e R$ 1,616 na venda. (Valor
Online - 12.08.2008)
Internacional 1 A energia eólica marinha levanta protestos na Espanha Até a energia
mais limpa acarreta polêmicas. Desta vez, o problema são os 31 parques
eólicos marinhos projetados para 2012 em Cádiz, Galícia e Tagarrona, na
Espanha, que gerarão 2800MW, potência comparável à de 3 usinas nucleares.
Os ecologistas estão a favor, mas estão sendo feitos estudos mais profundos.
Há um temor entre o povo relativo aos impactos sobre as praias, aves e
pesca. A única pendência agora para que os moinhos se façam realidade
é delimitar com precisão as áreas onde se podem colocar e onde não. O
ministério traçou um mapa preliminar, que poderia, inclusive, invalidar
alguns projetos, mas que ainda não foi oficializado. (El País - 12.08.2008) A Duke Energy
e a American Eletric Power formaram uma joint-venture para construir e
operar 386,3 km de linhas de transmissão em 765 kV, em Indiana, no EUA.
O projeto, chamado Pioneer Transmission, custará US$ 1 bilhão e vai interligar
a subestação Greentown, da Duke Energy, à subestação da AEP, Rockport,
no oeste de Evansville. As linhas vão transportar 3 mil MW gerados a partir
da energia eólica nas centrais de Indiana e deverão estar prontas em 2014
ou 2015. (Brasil Energia - 11.08.2008) 3 Dejeto animal poderia gerar até 2,4% da energia nos EUA Bovinos, suínos e aves poderiam representar até 2,4% da geração de energia elétrica nos EUA se seus dejetos fossem "levados a sério" pelo governo. Isso é o que diz um estudo inédito desenvolvido por pesquisadores do Texas, que calcularam o potencial de conversão em eletricidade dos gases liberados pelos dejetos desses animais. No Brasil, as estimativas de potencial energético com a suinocultura também são pequenas. Do ponto de vista ambiental, os pesquisadores também apontaram ganhos. Se os gases desses animais fossem convertidos em energia, o setor elétrico deixaria de jogar na atmosfera 4% dos gases de efeito estufa a ele atribuídos. (Valor Econômico - 12.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. Lições do PROINFA e do Leilão de Fontes Alternativas para a Inserção da Bioeletricidade Sucroalcooleira na Matriz Elétrica Brasileira. In: 30 Congresso Internacional de Bioenergia. Curitiba, 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 CASTRO, Nivalde José; DANTAS, Guilherme A. O leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade. Disponível em http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Artigos.asp?id=66276 . Acessado em 29 de julho de 2008 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 FALCÃO, Joaquim. O Presidente e as agências. São Paulo. Folha de São Paulo. 10 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 FREIRE, Vinicius Torres. "Um rio de encrencas elétricas" Folha de São Paulo. Rio de Janeiro. 12 agosto 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 5 LERER, Rebeca. "Messias, o profeta nuclear" Folha de São Paulo. Rio de Janeiro. 12 agosto 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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