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IFE: nº 2.320 - 08 de agosto de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consórcio vencedor de Jirau admite rever local da usina
2 Energia Sustentável realiza depósito de garantia de fiel cumprimento de Jirau
3 Licença ambiental para UHE Santo Antônio ainda tem pendência
4 Eletronorte abre chamada pública para LT das UHEs Santo Antônio e Jirau
5 BNDES tem o dinheiro para o Rio Madeira
6 BNDES desembolsa R$ 3 bi para energia no primeiro semestre
7 Comissão do Senado aprova tarifa social de energia
8 Aneel fixa quotas de CCC e CDE

Empresas
1 Lucro da CTEEP atinge R$ 186,6 mi no segundo trimestre
2 Copel negocia 162 MWmed em contratos com consumidores livres
3 Copel investe mais de R$ 4 mi em LT
4 Copel vende para consumidores livres
5 ATE reforça subestação no Paraná
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 EPE habilita 171 empreendimentos para leilão A-3
2 Leilão A-3: aporte de garantias será no dia 12 de agosto
3 Participação em leilão será inferior à pretendida pelo governo

4 Leilão de energia de reserva tem simulação nesta sexta-feira, 8

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,83%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,04%
3 NE apresenta 72,04% de capacidade armazenada

4 Norte tem 75,26% da capacidade de armazenamento

Grandes Consumidores
1 Braskem deve investir em usina de energia R$ 100 mi
2 ArcelorMittal investe US$ 1,6 bi no Brasil
3 Vale vê forte demanda no Oriente e sobe produção
4 Vale quer focar aportes em projetos de carvão e de cobre
5 Queda do níquel faz Vale reavaliar projeto no Pará
6 Após captar US$ 12,5 bi, Vale opta por "pequenas aquisições"
7 Vale aumenta aposta em minerais para fertilizantes

Economia Brasileira
1 BNDES: aprovações crescem abaixo dos desembolsos no semestre
2 BNDES: taxa de longo prazo terá uso restrito nos créditos

3 BNDES deve ter reforço de até R$ 10 bi do Tesouro
4 PAC impulsiona setor de infra-estrutura no Brasil
5 Baixa renda freia consumo, diz Fecomércio-RJ
6 Lula: tanto Mantega como Meirelles estão certos
7 BC: é "prematuro" ver tendência de queda na inflação
8 Inflação da classe baixa perde força
9 IPC-S sobre 0,44% na 1a prévia de agosto
10 Inflação pelo IPCA desaceleração para 0,53% em julho
11 IGP-M abre agosto com deflação de 0,01%
12 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consórcio vencedor de Jirau admite rever local da usina

O Consórcio Energia Sustentável do Brasil -vencedor do leilão para construir e operar a UHE Jirau, em Rondônia- fará a usina no lugar originalmente previsto, caso seja impedido de levar adiante as mudanças no projeto, mesmo que isso represente queda na rentabilidade, informou Victor Paranhos, presidente do consórcio. A manifestação abre caminho para que uma das mais importantes obras do PAC não se transforme em disputa judicial. As mudanças no projeto da usina de Jirau propostas pelo Consórcio Energia Sustentável do Brasil ainda serão objeto de análise na Aneel e no Ibama. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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2 Energia Sustentável realiza depósito de garantia de fiel cumprimento de Jirau

A sociedade de propósito específico Energia Sustentável do Brasil informou nesta quinta-feira, 7 de agosto, que entregou hoje à Aneel o certificado de garantia de fiel cumprimento do contrato de construção da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW). O depósito de garantia de fiel cumprimento do contrato é previsto pelo edital de construção da usina e tem valor de R$ 650 milhões. A SPE é formada pela Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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3 Licença ambiental para UHE Santo Antônio ainda tem pendência

Concluída pelo Ibama, a licença ambiental que autoriza o início das obras da usina de Santo Antônio poderá demorar mais algumas semanas para ser liberada. O Ministério do Meio Ambiente já havia anunciado a concessão da licença de instalação, quando o ministro Carlos Minc foi surpreendido por uma última pendência: as outorgas da Agência Nacional de Águas. Uma resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos impede a concessão da licença ambiental antes da liberação dessas outorgas. Uma entrevista do ministro foi suspensa às pressas. A Aneel diz que encaminhou a documentação no prazo. A ANA informou que recebeu o pedido havia menos de um mês. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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4 Eletronorte abre chamada pública para LT das UHEs Santo Antônio e Jirau

A Eletronorte abriu na quinta-feira, 7/8, chamada pública para formação de consórcio para a disputa do leilão da linha de transmissão que vai escoar a energia das hidrelétricas do Madeira - Santo Antônio (3.300 MW) e Jirau (3.150 MW). O governo trabalha para realizar a concorrência em setembro. Os interessados em participar da seleção da estatal devem enviar suas propostas até o dia 13 de agosto. A Eletronorte deixa em aberto a tecnologia que será escolhida pelo consórcio a ser formado, detalhando tanto a opção exclusivamente em corrente contínua e a opção híbrida. O investidor optará por uma das duas no momento do leilão. (Brasil Energia - 07.08.2008)

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5 BNDES tem o dinheiro para o Rio Madeira

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, espera que os consórcios vencedores das licitações do Rio Madeira entrem em entendimento, para que as obras comecem ainda este ano, assim como os desembolsos do financiamento. As grandes obras de energia elétrica acabam afetando o funding do banco, cuja participação do setor de infra-estrutura vem crescendo continuamente nos últimos semestres. A expectativa é de que os desembolsos para a infra-estrutura cresçam no segundo semestre, com a entrada destes grandes projetos na carteira. (DCI - 08.08.2008)

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6 BNDES desembolsa R$ 3 bi para energia no primeiro semestre

O BNDES desembolsou R$ 3 bilhões para o segmento de energia elétrica no primeiro semestre. O montante significa um aumento de 42% sobre o mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o setor elétrico recebeu R$ 7,3 bilhões, alta de 85,5%. Segundo Luciano Coutinho, presidente do banco, os projetos do PAC impusionaram o setor de infra-estrutura, que recebeu R$ 15,2 bilhões, com crescimento de 83,1% nos primeiros seis meses do ano. O setor tem liderado a demanda por recursos do BNDES, representando 43% das aprovações e 42% dos desembolsos em 12 meses. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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7 Comissão do Senado aprova tarifa social de energia

A Comisssão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou na terça-feira, substitutivo ao PLC 12/08, que estabelece a tarifa social de energia. O projeto, do senador Valdir Raupp (PMDB - RO), será agora examinado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, posteriormente, será enviado para nova votação na Câmara dos Deputados. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da comissão, destacou que as mudanças propostas esclareceram o projeto. Segundo ele, da forma como foi aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto parecia sugerir redução dos recursos do Programa Luz para Todos. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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8 Aneel fixa quotas de CCC e CDE

A Aneel fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético de oito transmissoras. Segundo despacho 2.878, publicado no D.O.U. de quarta-feira, 6 de agosto, os valores deverão ser recolhidos até o dia 30 de agosto. Os pagamentos serão feitos pela Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. A Aneel estabeleceu também as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica para as mesmas empresas referentes a outubro de 2008. De acordo com despacho 2.879 da mesma publicação, as transmissoras pagarão R$ 7,65 milhões. O recolhimento será feito até o dia 10 de setembro. (CanalEnergia - 07.08.2008)


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Empresas

1 Lucro da CTEEP atinge R$ 186,6 mi no segundo trimestre

O lucro da CTEEP cresceu 38,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2007, alcançando R$ 186,6 milhões. De abril a junho, a receita bruta atingiu R$ 413 milhões, um aumento de 9,8%, e a líquida foi de R$ 359,6 milhões, uma elevação de 13%. A margem Ebtida da empresa foi 83,2%, totalizando R$ 299,3 milhões. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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2 Copel negocia 162 MWmed em contratos com consumidores livres

A Copel informou na quinta-feira, 7 de agosto, que venceu leilões em que a empresa participou, realizados no período entre abril e julho deste ano. As chamadas públicas de compra de energia foram promovidas por consumidores livres. Segundo a Copel, os contratos totalizam 162 MWmed, com entrega a partir de 2013 e duração entre seis e oito anos, com ponto de entrega no submercado Sul. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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3 Copel investe mais de R$ 4 mi em LT

A linha de transmissão que liga as subestações Sarandi e Novo Horizonte já está operando. A LT tem 13 km de extensão e opera na tensão de 138 kV. A Copel investiu mais de R$ 4 milhões na construção da nova linha, que atende 40 mil unidades consumidoras do município de Maringá. A LT também diversifica as fontes de alimentação disponíveis na cidade, o que reduz a possibilidade de restrições ao consumo. (Brasil Energia - 07.08.2008)

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4 Copel vende para consumidores livres

A Copel fechou acordo com consumidores do submercado Sul para a venda de 162 MW médios durante até oito anos a partir de 2013. A empresa participou de diversas chamadas públicas entre os meses de abril e julho. A concessionária, contudo, não divulgou o nome dos consumidores livres e nem os valores dos contratos. (Brasil Energia - 07.08.2008)

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5 ATE reforça subestação no Paraná

A ATE VII Transmissora de Energia poderá implantar reforços em instalações de transmissão na subestação Foz do Iguaçu do Norte, no Paraná. A empresa terá 8 meses para início da operação comercial da extensão de barramento, que possui uma potência de 138 kV. A autorização foi concedida na quinta-feira, 7/8, pela Aneel. Haverá um adicional de 2,707%, referente à Reserva Global de Reversão, sobre os valores da Receita Anual Permitida, cuja parcela é de quase R$ 170 mil. (Brasil Energia - 07.08.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-08-2008, o IBOVESPA fechou a 57.017,55 pontos, representando uma baixa de 0,91% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,20% fechando a 19.045,88 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,54 ON e R$ 25,80 PNB, baixa de 3,15% e 3,19%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,40 as ações ON, baixa de 0,47% em relação ao dia anterior e R$ 25,67 as ações PNB, baixa de 0,50% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.08.2008)

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Leilões

1 EPE habilita 171 empreendimentos para leilão A-3

A EPE habilitou 171 empreendimentos para participação no leilão de energia nova A-3, previsto para o próximo dia 19 de agosto. A capacidade instalada ficou em 14.991,5 MW, ou garantia física de 6.789 MWmed. Para o dia 12 de agosto está prevista a divulgação da lista de usinas que realizaram o aporte de garantias. O preço-teto do leilão A-3 é de R$ 150 por MWh. Para ver a relação completa das usinas habilitadas para o leilão A-3, clique aqui. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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2 Leilão A-3: aporte de garantias será no dia 12 de agosto

A Comissão Especial de Licitação da Aneel informou que a entrega de documentos de inscrição e o aporte de garantias para o leilão de energia nova A-3 deverá ser feito na terça-feira, 12 de agosto. Segundo o comunicado relevante n° 4, divulgado pela comissão na quinta-feira, 7 de agosto, o depósito dos aportes deverá ser feito entre 9 e 17 horas, no Hotel Maksoud Plaza. Na ocasião, serão distribuídas as senhas de acesso ao sistema para participação da simulação. Para o mesmo dia está prevista a divulgação da lista de usinas que realizaram o aporte de garantias. O hotel Maksoud Plaza está localizado à Alameda Campinas, 150, Bela Vista - São Paulo. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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3 Participação em leilão será inferior à pretendida pelo governo

O presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, avalia que o total de 44 empreendedores que depositaram garantias financeiras para participar do leilão de energia de reserva ficou aquém das expectativas do mercado. O montante total a ser ofertado no certame é estimado em cerca de 1 mil MWmed. O leilão havia habilitado 96 usinas, pelas contas da EPE - ou 97 geradoras, segundo a Aneel. O preço-teto do leilão é de R$ 157 por MWh - sendo R$ 61 por MWh de Índice de Classificação de Empreendimentos e R$ 96 por MWh de receita fixa média. O início do fornecimento está previsto para 2009 e 2010. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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4 Leilão de energia de reserva tem simulação nesta sexta-feira, 8

A Comissão Especial de Licitação da Aneel informou que a simulação do leilão de energia de reserva será realizado na próxima sexta-feira, 8 de agosto, pela internet. A simulação envolverá um produto fictício, com preço inicial de R$ 130 por MWh. O leilão de reserva, previsto para acontecer na próxima quinta-feira, 14, tem preço-teto de R$ 157 por MW. (CanalEnergia - 07.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,83%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,83%, apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 5 de agosto. A usina de Furnas atinge 89,84% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,04%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,39% em relação à medição do dia 5 de agosto, com 55,04% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,97% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.08.2008)

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3 NE apresenta 72,04% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,19% em relação à medição do dia 5 de agosto, o Nordeste está com 72,04% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,86% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2008)

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4 Norte tem 75,26% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 75,26% com variação de -0,64% em relação à medição do dia 5 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 76,7% do volume de armazenamento. (ONS - 08.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 Braskem deve investir em usina de energia R$ 100 mi

A Braskem estuda implantar, na capital gaúcha, uma usina de tratamento térmico de resíduos sólidos para gerar energia. A usina teria capacidade para gerar 13,2 MW, dos quais 2 MW seriam consumidos em sua própria operação; o restante poderia ser vendido ao mercado. Segundo a Braskem, o estudo prévio do projeto calculou investimento de R$ 100 milhões para processar 600 mil toneladas de lixo por dia. (DCI - 08.08.2008)

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2 ArcelorMittal investe US$ 1,6 bi no Brasil

A siderúrgica ArcelorMittal informou que irá ampliar a capacidade de produção de aço-carbono longo no país. A empresa pretende investir US$ 1,6 bilhão -um acréscimo ao US$ 1,2 bilhão já anunciado para a ampliação da unidade de João Monlevade (MG). A expectativa é que o investimento seja completado em 30 meses. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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3 Vale vê forte demanda no Oriente e sobe produção

A Vale vai fazer investimentos pesados para aumentar a sua produção nos próximos anos. A empresa anunciou nesta quinta-feira (07/08), em coletiva de imprensa, que pretende passar a produção de minério de ferro de 296 milhões de toneladas neste ano para 422 milhões de toneladas em 2012. A de pelotas de ferro deve sair de 43 milhões de toneladas para 71 milhões de toneladas, a de níquel passará de 248 mil toneladas para 507 mil, e a de cobre de 284 mil toneladas para 592 mil toneladas. (DCI - 08.08.2008)

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4 Vale quer focar aportes em projetos de carvão e de cobre

A Vale poderá ampliar o plano de investimentos de US$ 59 bilhões até 2012, baseando-se principalmente em projetos de carvão e de cobre. Alguns projetos de níquel poderão ser revistos. A captação de recursos no mercado acionário, cujo encerramento foi anunciado quarta-feira, servirá principalmente para que a companhia invista em crescimento orgânico. (DCI - 08.08.2008)

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5 Queda do níquel faz Vale reavaliar projeto no Pará

A queda dos preços do níquel neste ano está levando a Vale a reavaliar seu projeto de níquel de Vermelho, no Pará. O comportamento futuro da demanda do produto, cuja tendência é de queda no longo prazo, pode levar a Vale a optar pelo desenvolvimento de um projeto menor, de São João do Piauí, que é mais barato. Em outubro, entra em produção o projeto de Goro, da Inco, na Nova Caledônia, com produção esperada de 60 mil toneladas. Também está quase entrando em operação o projeto de níquel de Onça Puma, no Pará, com produção prevista de 60 mil toneladas anuais do metal. O projeto do Piauí tem produção estimada de 20 a 25 mil toneladas de níquel ao ano. (Valor Econômico - 08.08.2008)

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6 Após captar US$ 12,5 bi, Vale opta por "pequenas aquisições"

Na contramão das expectativas de mercado, a Vale descartou ontem fazer qualquer aquisição "de grande porte". Não usará os US$ 12,5 bilhões obtidos com a oferta global de ações, concluída anteontem, para esse fim, segundo o presidente da companhia, Roger Agnelli. "Uma grande aquisição não é prioridade. Pequenas aquisições, sim, desde que possam agregar à nossa base de ativos." O foco, diz ele, são empresas que sejam complementares às atividades da Vale. Ele citou o exemplo da mineradora da cobre Caraíba Metais, controlada pela Paranapanema, com a qual a Vale negocia. Segundo Agnelli, a "prioridade absoluta" será o "crescimento orgânico", com o desenvolvimento de 24 novos projetos e a expansão de outros cinco atuais. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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7 Vale aumenta aposta em minerais para fertilizantes

De olho no crescimento da demanda mundial por alimentos, a Vale quer impulsionar a sua produção de minerais utilizados na indústria de fertilizantes, como fosfato e potássio, e vem pesquisando novas áreas de produção. De acordo com o presidente da Vale, Roger Agnelli, no próximo dia 19 a empresa lança no Peru, com a presença do presidente Alan Garcia, o projeto de fosfato de Bayóvar, situado no departamento de Piura. (Reuters - 07.08.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES: aprovações crescem abaixo dos desembolsos no semestre

Após crescerem sucessivamente desde 2005 acima dos desembolsos de recursos para financiamentos já contratados, as aprovações de novos projetos pelo BNDES tiveram desempenho abaixo dos recursos desembolsados no primeiro semestre deste ano. Enquanto os desembolsos aumentaram 56,2% de janeiro a junho, atingindo o recorde de R$ 38,6 bilhões no período, as aprovações aumentaram 34,2%, totalizando R$ 51,2 bilhões. O banco não vê motivo para preocupação na mudança. Os números divulgados mostram que entre os desembolsos, a infra-estrutura e a indústria receberam, em 12 meses, R$ 63,7 bilhões, ou 81,7% do total. (Valor Econômico - 08.08.2008)

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2 BNDES: taxa de longo prazo terá uso restrito nos créditos

O BNDES vai reduzir a participação dos recursos desembolsados atrelados à taxa de juros de longo prazo, devido ao aumento da Selic, que encarece o crédito e eleva a demanda pelos recursos do banco de fomento. Com isso, o BNDES estima ampliar a quantia desembolsada este ano, cuja previsão até então era de R$ 80 bilhões. No primeiro semestre, o banco bateu recorde de desembolsos, atingindo os R$ 38,6 bilhões, liderados pelo setor de infra-estrutura. O crescimento em relação a equivalente período de 2007 foi de 56,2%. (DCI - 08.08.2008)

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3 BNDES deve ter reforço de até R$ 10 bi do Tesouro

O BNDES deverá receber do Tesouro Nacional um reforço orçamentário de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões. A saída encontrada pelo governo passa por uma negociação de títulos que estão na carteira do FGTS e que serão usados pelo banco em operações com o Tesouro. A proposta em estudo transfere do patrimônio do FGTS para o BNDES títulos conhecidos com CVS, que são emitidos pelo Tesouro para quitar dívidas dos subsídios habitacionais concedidos pelo antigo SFH até 1994. Para garantir que o trabalhador não seja prejudicado, o BNDES assinará um contrato com o FGTS se comprometendo a pagar por esses títulos nas mesmas condições atuais. O problema está no percentual de desconto que o Tesouro exigirá para receber os títulos do BNDES. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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4 PAC impulsiona setor de infra-estrutura no Brasil

Os projetos do PAC do governo federal foram responsáveis pelo impulso ao setor de infra-estrutura. A carteira de projetos do PAC entre operações em consulta, projetos aprovados e em análise, somava R$ 49,7 bilhões no dia 30 de junho, fechamento do semestre. Deste total do PAC, R$ 34,7 bilhões são de projetos já aprovados ou contratados e os R$ 15 bilhões são ed projetos em análise e em consulta. O setor que recebeu o maior aporte de recursos foi o de energia, com R$ 23,3 bilhões. (DCI - 08.08.2008)

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5 Baixa renda freia consumo, diz Fecomércio-RJ

Enquanto o aumento da inflação começa a brecar o consumo das classes de menor renda, para as famílias que recebem mais de oito salários mínimos a alta de preços ainda não teve nenhum impacto na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Pesquisa de Consumo Doméstico da Fecomércio-RJ, quem ganha até oito salários mínimos deixou de comprar bens duráveis. Por outro lado, os consumidores de maior renda estão comprando mais imóveis e mais veículos. (Folha de São Paulo - 08.08.2008)

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6 Lula: tanto Mantega como Meirelles estão certos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva contemporizou a situação de aparente divergência entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles, sobre o estágio da inflação, dizendo que os dois estão corretos em suas posições. Mantega tem repetido que a inflação está caindo, depois de pressão recente relacionada aos alimentos, enquanto Meirelles afirma que o BC vai combater o problema "com vigor", sinalizando mais altas dos juros. "Acho que os dois estão certos", disse o presidente. (Reuters - 08.08.2008)

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7 BC: é "prematuro" ver tendência de queda na inflação

O Banco Central vê com cautela as projeções que apontam para uma trajetória de queda da inflação no país, apesar de prever para os próximos seis meses a redução gradual das vendas no varejo e na atividade industrial. "É bom que a gente não tenha sempre surpresas negativas com a inflação, mas pode ser prematuro dizer que os últimos números estabelecem já uma tendência", afirmou, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita. Segundo ele, os números da atividade econômica ainda "continuam bastante fortes, especialmente no que diz respeito às vendas". (Folha de São Paulo - 08.08.2008)


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8 Inflação da classe baixa perde força

O bom comportamento nos preços dos alimentos foi o principal fator que levou à taxa menor do IPC-C1, calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos mensais, e que subiu 0,61% em julho, ante alta de 1,29% em junho. Porém, os resultados acumulados do indicador continuam em nível elevado. No ano até julho, o IPC-C1 registra taxa de 6,62% e, nos últimos 12 meses até o mês passado, a variação é de 9,46% - a maior da série histórica do índice, iniciada em janeiro de 2004. (DCI - 08.08.2008)

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9 IPC-S sobre 0,44% na 1a prévia de agosto

A inflação medida pelo IPC-S subiu 0,44 por cento na abertura de agosto, seguindo a alta de 0,53 por cento no fechamento de julho, informou a FGV nesta sexta-feira. "Este foi o menor resultado desde a terceira semana de março de 2008", afirmou a FGV em comunicado. A principal contribuição para a desaceleração do IPC-S partiu do grupo Alimentação, que registrou alta de 0,40 por cento na primeira leitura de agosto ante avanço de 0,83 cento na última semana de julho. (Reuters - 08.08.2008)

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10 Inflação pelo IPCA desaceleração para 0,53% em julho

A inflação pelo IPCA foi de 0,53 por cento em julho, abaixo da taxa de 0,74 por cento de junho, informou nesta sexta-feira o IBGE. Analistas esperavam alta de 0,55 por cento para o IPCA, de acordo com a mediana dos prognósticos de 30 instituições financeiras. As estimativas ficaram entre 0,50 e 0,64 por cento. No ano, o IPCA registrou avanço de 4,19 por cento. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 6,37 por cento. (Reuters - 08.08.2008)

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11 IGP-M abre agosto com deflação de 0,01%

O índice caiu 0,01 por cento na abertura do mês, ante alta de 1,55 por cento no mesmo período de julho, informou a FGV, dia 08 de agosto. No fechamento do mês passado, o IGP-M avançou 1,76 por cento. Entre os componentes do IGP-M, o IPA caiu 0,24 por cento na primeira leitura de agosto, ante avanço de 1,97 por cento na primeira leitura de julho. O IPC subiu 0,07 por cento, depois de avançar 0,42 por cento na abertura de julho. O INCC apresentou alta de 1,40 por cento, seguindo a alta de 1,38 por cento no mesmo período do mês passado. (Reuters - 08.08.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra forte avanço na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda subia 1,69%, a R$ 1,617 na compra e a R$ 1,619 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,614. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F ganhavam 1,21%, para a R$ 1,626. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,88%, a R$ 1,590 a compra e R$ 1,592 na venda. (Valor Online - 08.08.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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