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IFE: nº 2.317 - 05 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL realiza seminário para discutir Prorrogações de Concessões
2 Governo: solução para Jirau tem de sair até 6ª
3 Consórcios chegarão a acordo sobre Jirau, prevê Dilma
4 Furnas seleciona empresas para consórcio que disputará UHE Barra do Pomba
5 Para TCU, decisão do governo de bancar dívida de Itaipu eleva preço de energia
6 Utilidade pública: Aneel declara terras em quatro estados
7 Aneel revisa resolução que trata de reuniões públicas
8 Artigo: "Licenciar Angra 3: por quê?"
9 Entrevista com Maria Cecília Amaral: "Brasil joga fora R$ 10 bi em eletricidade"
10 Curtas

Empresas
1 Lucro Líquido consolidado da Energisa foi de R$ 59,4 mi
2 Energisa: redução de 68,3% nas despesas financeiras líquidas consolidadas
3 Consumo de energia na área da Energisa foi de 1.537,8 GWh no 2T08
4 Agência mantém multa de R$ 30 mil à CEEE
5 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da CEB
6 Cteep investe R$ 2,9 mi em reforços de transmissão em Sorocaba
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Sai lista de empresas aptas para depósito de garantias para leilão de energia nova A-3
2 EPE habilita 96 usinas para o leilão de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 56%
3 NE apresenta 72,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 76,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Grupo defende licença para usina no Maranhão
2 Comgás aprova emissão de R$ 100 mi em debêntures
3 Consumo médio de gás natural chegou a 50 milhões de m³/dia no primeiro semestre
4 Liberadas três unidades geradoras de usina em SP

Grandes Consumidores
1 Vale teme escassez de minério de ferro por alta demanda da China
2 BNDES e Vicunha brigam por ações da CSN
3 Siderúrgicas investem US$ 900 milhões em chapas grossas
4 Cobre atinge menor preço no semestre
5 Nafta terá queda de US$ 28 no mês, prevêem os especialistas

Economia Brasileira
1 Congresso concorda com mais alíquotas para o IR
2 Capacidade da indústria dá salto e chega a 83,3%

3 Exportação do Brasil sobe 514% desde 2002 e leva investimentos
4 Governo pode elevar superávit primário para conter os preços
5 Mantega diz que valorização do real deverá diminuir
6 Mantega assume inflação de 6,54% este ano, acima da meta
7 Focus já prevê IPCA menor
8 Para Meirelles, alta dos juros não surtiu efeito
9 Projeção para taxa de inflação pára de subir
10 Alimentos dão alívio e IPC da Fipe sobe 0,45% em julho
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Eólica Tecnologia investe em geração no Canadá

Biblioteca Virtual do SEE
1 FRANCO, Roberto Messias. "Licenciar Angra 3: por quê?" Folha de São Paulo. São Paulo, 5 de agosto de 2008.
2 AMARAL, Maria Cecília. "Brasil joga fora R$ 10 bilhões em eletricidade". DCI. Rio de Janeiro. 04 Agosto 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL realiza seminário para discutir Prorrogações de Concessões

Acontece nos próximos dias 25 e 26 de Agosto de 2008 um seminário dedicado à apresentação das conclusões do grupo de estudos instituído pelo GESEL para analisar o tema das prorrogações das concessões no setor elétrico. Coordenado pelo Prof. Gustavo Kaercher Loureiro, o grupo fez um levantamento das principais questões jurídicas relativas ao problema e propôs algumas linhas de análise e discussão. O evento contará com a participação de Guilherme Baggio, ex consultor jurídico do Ministério de Minas e Energia, Itiberê Rodrigues, Doutor em Direito Administrativo pela Universidade de Münster (Alemanha) e Mauro Hiane de Moura -- Bacharel em Direito, com láurea acadêmica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas com a secretaria do GESEL (com Flora) através dos telefones 3873-5249 / 2542-2490 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 05.08.2008)

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2 Governo: solução para Jirau tem de sair até 6ª

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que os consórcios liderados por Odebrecht/Furnas e Suez têm até sexta-feira para se acertar e evitar a anulação da licitação da hidrelétrica de Jirau, no Complexo do Rio Madeira. A construtora brasileira ameaça questionar na Justiça a mudança feita pela Suez no projeto, que reduziu os custos da usina em R$1 bilhão e permitiu a agressividade da proposta vencedora. Ainda esta semana, Lobão vai colocar os adversários para conversar mais uma vez, visando ao entendimento. Em Buenos Aires, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff afirmou que o governo não vai tolerar uma disputa judicial no processo, mas apostou no consenso. (O Globo - 05.08.2008)

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3 Consórcios chegarão a acordo sobre Jirau, prevê Dilma

O governo espera uma solução pacífica para o embate entre os consórcios liderados pela Odebrecht e pela franco-belga Suez Energy, em torno da construção da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. A afirmação foi feita ontem pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao comentar declarações dela, de que o governo poderá assumir a construção da usina se as empresas entrarem em guerra judicial. "Eles [os consórcios] irão se acertar. O ministro [de Minas e Energia] Edison Lobão está fazendo todas as tentativas para isso. Ainda não achamos que estão rompidas todas as negociações. Vamos ver o que faremos, mas a gente cogita todas as possibilidades, só não pode faltar luz no Brasil", afirmou Dilma. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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4 Furnas seleciona empresas para consórcio que disputará UHE Barra do Pomba

Com vistas à disputa da hidrelétrica de Barra do Pomba (RJ, 80 MW), Furnas abriu chamada pública para interessados em integrar consórcio para disputar a outorga da usina, no leilão de energia nova A-5, previsto para o dia 29 de junho. Segundo Furnas, as empresas deverão preencher e enviar o formulário de cadastramento até a próxima quarta-feira, 6 de agosto. Após a etapa de cadastramento, a estatal realizará a pré-seleção dos parceiros e a análise da documentação, para definir os integrantes do consórcio e assinar o termo de compromisso com as condições de cada parceiro. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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5 Para TCU, decisão do governo de bancar dívida de Itaipu eleva preço de energia

As tarifas de energia deverão subir por conta da decisão do governo brasileiro de bancar a maior parte da dívida da hidrelétrica de Itaipu. A conclusão é do TCU, que alertou para a possibilidade de reajustes ainda maiores caso o Brasil ceda à proposta do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, de rever os preços da energia excedente adquirida daquele país. O risco, segundo o tribunal, é que os custos da oneração sejam repassados aos consumidores pela Eletrobrás e pelas demais concessionárias que compram energia proveniente de Itaipu. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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6 Utilidade pública: Aneel declara terras em quatro estados

A Aneel declarou de utilidade pública terras em Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Ceará necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração. A decisão favorece a Retiro Velho Energética, Boa Fé Energética, Enersul (MS) e Coelce (CE). No Ceará, serão utilizados cerca de 45 km de faixas de terras para a passagem da linha de transmissão. Em Goiás, a declaração favorece a Retiro Velho que irá destinar as terras à Área de Preservação Permanenente da PCH de mesmo nome.A Boa Fé Energética desapropriará terras no Rio Grande do Sul para a implantação da PCH Santa Fé. No Mato Grosso do Sul, a Enersul implantará uma linha de distribuição de 30 quilômetros. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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7 Aneel revisa resolução que trata de reuniões públicas

A Aneel modificou alguns dos procedimentos para realização de reuniões públicas da diretoria. Segundo a resolução normativa 321, publicada na edição desta segunda-feira, 4 de agosto, do DO, a distribuição dos processos aos diretores não poderá ser feita para integrantes que estejam a 45 dias do fim do mandato, entre outros ajustes. A nova resolução mantém ainda a abertura de reuniões apenas para as partes envolvidas em processos classificados como reservados. Do mesmo modo, a divulgação da pauta da reunião semanal deve ser feita com até dois dias úteis antes da data da reunião. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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8 Artigo: "Licenciar Angra 3: por quê?"

Segundo Roberto Messias Franco, em artigo à Folha de São Paulo, o ritmo do desenvolvimento do Brasil requer mais produção de energia e, ante as mudanças climáticas, é imperativo ter uma matriz energética com o mínimo de emissão de CO2. O Brasil possui combustível nuclear, já descoberto e de conhecimento de todos, para 400 anos de geração de energia sem despender um só dólar com importação. Diante de todos os desafios impostos ao país, que retoma o caminho para o desenvolvimento da grande nação que é, o Ibama analisou a licença para Angra 3 à luz das exigências da legislação ambiental brasileira, com todo o rigor e profundidade para garantir a segurança em relação aos impactos ambientais que poderiam ocorrer em sua construção e em sua operação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 05.08.2008)


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9 Entrevista com Maria Cecília Amaral: "Brasil joga fora R$ 10 bi em eletricidade"

No cenário mundial, em que muito se discute o meio ambiente e a sustentabilidade, a informação de que o Brasil desperdiça cerca de R$ 10 bilhões por ano, apenas na área de energia, chega a ser uma afronta. Por isso, os projetos de eficiência energética têm ficado cada vez mais populares entre as empresas que buscam ganhar competitividade, chegando a dobrar sua margem de lucro com a economia desses insumos. Maria Cecília Amaral, diretora executiva da Abesco, falou sobre as melhores práticas para se evitar esse cenário. Segundo ela, de dois anos para cá esse mercado está muito aquecido, tendo crescido 23% em 2007 e com meta de crescer 30%, este ano. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (DCI - 05.08.2008)

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10 Curtas

Após cinco anos sem dar licenças ambientais para obras de PCHs, o governo do Paraná retomou a permissão de instalação das PCHs, mas com ressalvas, como a obrigatoriedade de que a eletricidade seja para consumo próprio. (Gazeta Mercantil - 05.08.2008)

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Empresas

1 Lucro Líquido consolidado da Energisa foi de R$ 59,4 mi

O Lucro Líquido consolidado da Energisa foi de R$ 59,4 milhões (R$ 0,32 por ação) no 2T08, o que representa um aumento de 26,9% sobre 2T07. No acumulado em 6M08, o lucro atingiu R$ 114,0 milhões (R$ 0,54 por ação), equivalentes a um aumento de 47,5% sobre 6M07. O resultado consolidado dos serviços de energia elétrica (EBIT) totalizou R$ 129,1 milhões no 2T08, contra R$ 131,0 milhões no 2T07. Em 6M08, o EBIT totalizou R$ 252,2 milhões, representando um crescimento de 3,6% sobre o obtido em 6M07. A empresa teve um aumento de 11,8% no saldo consolidado de caixa e equivalentes, passando de R$ 370,6 milhões, em 31 de março de 2008, para R$ 414,5 milhões, em 30 de junho de 2008, posição essa suficiente para amortizar dívidas existentes até meados de 2011. No mesmo sentido de melhoria, os saldos dos empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e debêntures mostram redução de 2,0%, caindo de R$ 1.442,6 milhões, em 31 de março de 2008, para R$ 1.413,4 milhões no semestre findo. (Energisa - 04.08.2008)

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2 Energisa: redução de 68,3% nas despesas financeiras líquidas consolidadas

A Energisa registrou redução de 68,3% (R$ 35,8 milhões) nas despesas financeiras líquidas consolidadas no 2T08 sobre 2T07. No 2T08, as despesas financeiras líquidas consolidadas atingiram R$ 16,6 milhões, contra R$ 52,4 milhões no 2T07. Em 6M08, as despesas financeiras líquidas consolidadas, que totalizaram R$ 42,6 milhões, mostram queda de 57,7% (R$ 58,0 milhões) em relação aos 6M07. Também houve redução do custo nominal da dívida de 12,5% ao ano (prazo médio de 3,6 anos), em junho de 2007, para 12,2% ao ano (prazo médio de 5,4 anos), em junho de 2008. (Energisa - 04.08.2008)

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3 Consumo de energia na área da Energisa foi de 1.537,8 GWh no 2T08

O consumo de energia por consumidores cativos na área de concessão das distribuidoras da Energisa foi de 1.537,8 GWh no 2T08, o que significa um aumento de 6,3% sobre 2T07. Em 6M08, o volume consumido chegou a 3.098,5 GWh, um crescimento de 6,9% em relação aos 6M07. Ressaltem-se os crescimentos de consumo das controladas que operam no Nordeste: Energisa Sergipe com 8,9%; Energisa Paraíba com 7,2% e Energisa Borborema com 6,3%. (Energisa - 04.08.2008)

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4 Agência mantém multa de R$ 30 mil à CEEE

A Aneel não reconheceu o recurso interposto e manteve a multa de R$ 30 mil aplicada à CEEE-GT, do Rio Grande do Sul, por atraso na implantação de instalações e equipamentos de reforços para a subestação Porto Alegre 10. Segundo a Agência, a data de conclusão das obras estava prevista para novembro de 2007. Com essa decisão da agência reguladora, a CEEE-GT não tem mais direito a entrar com recurso administrativo. Para recorrer, a concessionária deverá utilizar a via judicial. (DCI - 05.08.2008)

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5 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da CEB

A Aneel encerrou ontem, em Brasília (DF), a etapa de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da concessionária CEB Distribuição S/A, iniciada no último dia 03 de julho. A audiência contou com a presença de 88 participantes, entre os quais representantes de sindicatos, da Anace, da Abradee, da Abrace e consumidores. O índice médio preliminar de revisão é de -5,18%. Após a análise das contribuições enviadas por escrito e colhidas durante a audiência, a Aneel definirá o índice final da CEB, que entrará em vigor no próximo dia 26 de agosto. A redução de tarifas proposta é resultante da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital. (Aneel - 04.08.2008)

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6 Cteep investe R$ 2,9 mi em reforços de transmissão em Sorocaba

A Cteep investiu R$ 2,9 milhões na melhoria de suas instalações na região de Sorocaba, em São Paulo. A empresa conclui a nova conexão com a LT Oeste-Represa, em 138 kV, da distribuidora CPFL Piratininga. A companhia espera que, com a instalação de dois bays de 88 kV, o empreendimento garanta maior confiabilidade no fornecimento de energia que atende à área industrial da cidade. As obras integram o programa de ampliação e reforços da companhia, que prevê, para este ano, cerca de 40 energizações em São Paulo na área de transmissão. No total, a empresa prevê investir R$ 535 milhões por meio do Plano de Investimentos Plurianual 2008/2009. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-08-2008, o IBOVESPA fechou a 55.609,07 pontos, representando uma baixa de 3,51% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,68 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,35% fechando a 18.956,99 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,15 ON e R$ 26,15 PNB, alta de 0,50% e 0,19%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,30 as ações ON, alta de 0,50% em relação ao dia anterior e R$ 26,40 as ações PNB, alta de 0,96% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.08.2008)

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Leilões

1 Sai lista de empresas aptas para depósito de garantias para leilão de energia nova A-3

A Comissão Especial de Licitação da Aneel divulgou a relação das empresas aptas a depositar garantias para participar do 6º leilão de energia nova (A-3), que será realizado no próximo dia 19, via internet. A lista contém 166 empreendimentos que deverão confirmar participação no leilão ao depositarem as garantias de participação na próxima quarta-feira (06/08). O leilão vai negociar contratos de comercialização de energia com início de suprimento em janeiro de 2011. O preço-teto inicial estabelecido pelo MME e incluído no edital será de R$ 150 por MWh. (Aneel - 04.08.2008)

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2 EPE habilita 96 usinas para o leilão de reserva

A EPE habilitou 96 usinas termelétricas, movidas a biomassa, para o Leilão de Energia de Reserva, que será realizado no dia 14 deste mês. Segundo a EPE, a capacidade de geração dos empreendimentos é de 5,2 mil megawatts, mas o volume de energia que pode ser negociado na licitação totaliza 2,1 mil megawatts médios. Ao todo, foram 54 usinas de São Paulo, 15 de Goiás, 12 de Minas Gerais, 7 em Mato Grosso do Sul, 4 de Santa Catarina, 2 do Piauí, uma em Alagoas e outra Mato Grosso. O leilão de reserva terá negociação para entrega de energia a partir de 2009 e 2010. (Gazeta Mercantil - 05.08.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,5%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 2 de agosto. A usina de Furnas atinge 90,5% de volume de capacidade. (ONS - 05.08.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 56%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% em relação à medição do dia 2 de agosto, com 56% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.08.2008)

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3 NE apresenta 72,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 2 de agosto, o Nordeste está com 72,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,7% de volume de capacidade. (ONS - 05.08.2008)

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4 Norte tem 76,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 76,6% com variação de -0,3% em relação à medição do dia 2 de agosto,. A usina de Tucuruí opera com 78,3% do volume de armazenamento. (ONS - 05.08.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Grupo defende licença para usina no Maranhão

A MPX garante que o licenciamento da usina Termomaranhão não feriu as regras definidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente e refuta os cálculos feitos pelo Ministério Público sobre sua poluição. Segundo a empresa, o nível de emissões de gases causadores do efeito estufa seguirá padrões mais rigorosos do que aqueles indicados pelo Banco Mundial e semelhante ao das térmicas mais modernas da Europa. Para a MPX, não se pulou qualquer etapa do processo de licenciamento ambiental. A empresa lembra que os procedimentos foram feitos pela Diferencial Energia, vendida posteriormente ao grupo de Eike Batista. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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2 Comgás aprova emissão de R$ 100 mi em debêntures

O conselho de administração da Comgás aprovou a emissão de R$ 100 milhões em debêntures pela companhia. Será emitido um único papel, no valor integral da emissão, o que possibilitará à companhia pedir dispensa de registro junto a CVM. O papel terá data de emissão de 05 de agosto, e o vencimento será em 2014. A remuneração do papel será composta pelo Certificado de Depósito Interfinanceiro mais um spread de 1,5% ao ano. A amortização da dívida será feita em três vezes, a partir do ano de 2012. O banco coordenador da emissão será o Bradesco BBI. (DCI - 05.08.2008)

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3 Consumo médio de gás natural chegou a 50 milhões de m³/dia no primeiro semestre

O consumo médio do gás natural em todo o Brasil, no primeiro semestre de 2008, cresceu 29,5% em comparação com o ano passado, chegando a uma média de 50 milhões de m³/dia, ante os 38,6 milhões de m³/dia consumidos em 2007. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, somente o segmento de geração elétrica consumiu uma média de 13,3 milhões de m³ por dia, montante 254% maior que o consumo verificado em 2007. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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4 Liberadas três unidades geradoras de usina em SP

A Aneel liberou as unidades geradoras UG1, UG2 e UG3, com potência instalada de 4 MW, 1,2 MW e 35 MW, respectivamente, totalizando uma capacidade instalada de 40,2 MW, da usina de propriedade da empresa Cerradinho Açúcar e Álcool. O empreendimento fica localizado no município de Potirendaba, em São Paulo. De acordo com despacho publicado no DO, a usina deveria iniciar a operação comercial nesta sexta-feira, 1º de agosto, quando a energia produzida deverá estar disponível no sistema. (CanalEnergia - 04.08.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale teme escassez de minério de ferro por alta demanda da China

As maiores exportadoras mundiais de minério de ferro Vale e Rio Tinto acreditam que a demanda da China manterá apertado o mercado consumidor da matéria-prima, utilizada na fabricação do aço, num momento em que o crescimento da oferta é menor do que a prevista. A demanda das siderúrgicas chinesas, as maiores consumidoras mundiais de minério de ferro, fez os preços quintuplicarem e alcançar seu recorde desde 2001, estimulando a Vale, a Rio Tinto e a BHP Billiton a expandirem suas minas. Segundo previsões da Rio Tinto, a China dobrará suas importações de ferro nos próximos seis anos. (DCI - 05.08.2008)

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2 BNDES e Vicunha brigam por ações da CSN

O BNDES vai recorrer contra decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial do Rio determinando que a BNDESPar devolva um lote de ações da CSN à Vicunha Siderurgia. O fato surgiu quando houve o descruzamento de ações entre a Vale e a CSN, em 2005. A sentença dada pela Juíza Simone Lopes da Costa, acusando o BNDES de obter uma quantidade de ações que não considerou o desconto do prêmio que lhe seria pago em junho, atinge o cerne da divergência entre a Vicunha e o BNDES. A Vicunha Siderurgia alega que o que gerou o processo foi uma discrepância de interpretação da fórmula de apuração da permuta de ações por parte do BNDES, que resultou na entrega de ações à mais ao banco. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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3 Siderúrgicas investem US$ 900 milhões em chapas grossas

Produto de alto valor agregado e de demanda crescente, a chapa grossa tem atraído a atenção dos novos e antigos investidores , tanto para a construção de novas linhas de produção como para projetos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, que poderão permitir usos especiais, como nas futuras plataformas de petróleo nas áreas do pré-sal. O produto no primeiro trimestre era negociado a cerca de US$ 1,2 mil por tonelada. (Gazeta Mercantil - 05.08.2008)

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4 Cobre atinge menor preço no semestre

Após o aumento dos estoques da Bolsa de Metais de Londres , os contratos futuros de cobre atingiram seu menor valor nos últimos seis meses ontem, seguindo a tendência de queda de outros metais de uso industrial. A baixa reforça os receios sobre uma eventual redução na demanda por conta do desaquecimento econômico. O contrato de três meses para o cobre caiu para US$ 7.601 a tonelada, menor preço desde 8 de fevereiro e encerrou o pregão a US$ 7.610 - queda de 3,7%. Na sexta-feira, o minério fechou a sessão a US$ 7.900 a tonelada. (DCI - 05.08.2008)

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5 Nafta terá queda de US$ 28 no mês, prevêem os especialistas

Depois de os produtores de resina observarem o preço da tonelada da nafta subir cerca de 100% de janeiro de 2007 a julho de 2008, a principal matéria-prima da indústria petroquímica deve sofrer uma queda de aproximadamente US$ 28 - o equivalente à redução de 2,5% em relação ao mês de julho. Apesar da queda, o clima de discussões nos bastidores da cadeia está agitado e deverá trazer resultados já nos próximos dias. Especialistas esperam que os fabricantes de resina consigam novas reduções. (DCI - 05.08.2008)

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Economia Brasileira

1 Congresso concorda com mais alíquotas para o IR

A proposta da nova secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, de aumentar o número de alíquotas do IR foi bem recebida no Congresso até mesmo por partidos como o DEM e o PSDB. Base aliada e oposição ressaltaram, porém, que a medida não pode significar aumento de carga tributária e deve vir conjugada com novas desonerações, a exemplo do que é feito em vários países. No PT e no PMDB, a avaliação é que a proposta é tecnicamente adequada, mas vai exigir muita discussão até que se consiga estabelecer as novas faixas. "O pulo de 15% para 27,5% é muito grande", afirmou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da CAE do Senado. (Folha de São Paulo - 05.08.2008)

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2 Capacidade da indústria dá salto e chega a 83,3%

O uso da capacidade instalada na indústria, importante indicador de pressão inflacionária, aumentou 0,8 ponto em junho frente ao mês anterior e atingiu novo recorde de 83,3 por cento, de acordo com dados dessazonalizados divulgados nesta segunda-feira pela CNI. O novo patamar é o maior da série da CNI, iniciada em 2003, e veio após uma queda de 0,5 ponto no indicador em maio. A entidade acrescentou que, na média do segundo trimestre, o nível do uso da capacidade foi de 83 por cento, valor semelhante ao registrado ao longo dos últimos nove meses. (Reuters - 04.08.2008)

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3 Exportação do Brasil sobe 514% desde 2002 e leva investimentos

A Argentina é mais que um dos principais parceiros comerciais do Brasil: é o mercado para o qual o Brasil mais aumentou exportações, em termos absolutos, entre 2002 e dezembro de 2007. Foram US$ 12 bilhões a mais em vendas do que em 2002. Mas é a crescente importância dos investimentos brasileiros no mercado argentino o que mais desperta a curiosidade do próprio governo, que busca, ainda, dados confiáveis sobre a dimensão desses projetos no país vizinho. Os investimentos anunciados pelos brasileiros na Argentina entre 2002 e 2007 chegam a US$ 14,6 bilhões, segundo o governo brasileiro. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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4 Governo pode elevar superávit primário para conter os preços

Além do aumento dos juros, promovido pelo Banco Central, o governo pode usar outras ferramentas de austeridade fiscal para o controle da inflação, como o aumento do superávit primário e a criação do fundo soberano, como forma de promover o acúmulo de poupança, reiterou ontem o ministro da Fazenda. Segundo ele, o controle da inflação não vai afetar o crescimento do País. Na projeção do ministro, até 2010 o país estará apresentando um crescimento sustentado da economia. Um fator que deve ser corrigido, segundo o ministro, é o do crescimento da demanda agregada. Para Mantega, a expansão é necessária, mas o aquecimento verificado foi superior ao desejado. (DCI - 05.08.2008)

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5 Mantega diz que valorização do real deverá diminuir

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que acredita em uma mudança do comportamento do real em relação a outras moedas, em especial ao dólar. "Espera-se que o real deixe de se valorizar. Ele deve reagir e caminhar para um patamar mais desejável", comentou. Mantega admitiu que talvez haja exagero na valorização da moeda, mas lembrou que este movimento de queda do dólar ajudou a controlar o ímpeto inflacionário vivenciado pelas economias de todo o globo. (DCI - 05.08.2008)

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6 Mantega assume inflação de 6,54% este ano, acima da meta

Durante seminário promovido em São Paulo sobre os desafios ao crescimento econômico, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou projeções otimistas para 2009 e respondeu com bom humor a críticas dos economistas, que encaram com reservas as projeções. No cenário traçado por Mantega, a inflação em 2008 fecha a 6,54% - acima do teto da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5% - e volta ao objetivo de 4,5% já no próximo ano. Para manter a inflação sob controle o governo não poupará esforços, podendo elevar a meta de superávit primário, que neste ano já foi elevada em 0,5 ponto percentual, para 4,3%. Ele estima para 2008 crescimento do PIB de até 5% e, para 2009, de 4,5%. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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7 Focus já prevê IPCA menor

Com a inflação emitindo sinais, pequenos, de arrefecimento, o mercado começou a revisar para baixo as estimativas de IPCA em 2008. Após 18 semanas em alta, a pesquisa Focus do BC mostra recuo na projeção, de 6,58% para 6,54%. Apesar de ainda representar estouro da meta oficial (4,5% com margem de dois pontos percentuais), há expectativa de a inflação voltar aos limites fixados. Para 2009, o mercado mantém pela terceira semana as contas em 5%. A probabilidade de a meta de inflação ser cumprida cresceu - disse o economista-chefe da corretora Concórdia, Elson Teles, que reduziu sua previsão para 6,4%. (O Globo - 05.08.2008)


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8 Para Meirelles, alta dos juros não surtiu efeito

Os aumentos na taxa de juros anunciados pelo BC neste ano ainda não surtiram efeito na inflação, na avaliação do presidente da instituição, Henrique Meirelles. Apesar de a pesquisa semanal feita pelo BC com analistas de mercado mostrar um pequeno recuo nas projeções do IPCA de 2008, Meirelles diz que ainda é cedo para creditar isso à elevação dos juros. "É um pouco prematuro ainda dizer até que ponto existe reflexo da política adotada neste ano". (Folha de São Paulo - 05.08.2008)

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9 Projeção para taxa de inflação pára de subir

Pela primeira vez em mais de quatro meses, a pesquisa semanal feita pelo BC com bancos e empresas de consultoria aponta um recuo nas projeções para a inflação deste ano. A estimativa média para o IPCA passou de 6,58% para 6,54%. Apesar da mudança, a previsão feita pelo mercado financeiro continua acima do teto da meta do governo, que é de 6,5%. A pesquisa feita semanalmente pelo BC apontou alta nas projeções do IPCA por 18 semanas seguidas, até a pequena queda na sexta passada. Para o ano que vem, a estimativa de 5% não foi alterada. Em documento divulgado na semana passada, o Banco Central informou que pretende fazer com que a alta dos preços não ultrapasse 4,5% no ano que vem, valor central da meta estabelecido pelo governo. (Folha de São Paulo - 05.08.2008)

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10 Alimentos dão alívio e IPC da Fipe sobe 0,45% em julho

A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou mais que o esperado em julho, graças à menor pressão dos alimentos e à queda nos preços dos gastos com vestuário e habitação. O IPC subiu 0,45 por cento no mês passado, ante alta de 0,96 por cento em junho, informou nesta terça-feira a Fipe. Os custos do grupo Alimentação avançaram 1,07 por cento em julho, contra alta de 2,87 por cento em junho. A variação dos preços do grupo respondeu por 54 por cento da alta do IPC em julho. (Reuters - 05.08.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era transacionado instantes atrás a R$ 1,566 na compra e a R$ 1,568 na venda, apreciação de 0,38%. Na abertura, marcou R$ 1,566. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F avançavam 0,44%, para a R$ 1,578. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 0,19%, a R$ 1,560 a compra e R$ 1,562 na venda. (Valor Online - 05.08.2008)

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Internacional

1 Eólica Tecnologia investe em geração no Canadá

A brasileira Eólica Tecnologia começou a investir em projeto de geração desse tipo de energia no Canadá, na região da província de Ontário. A empresa já destinou US$ 10 milhões em terras, criou a filial Eolica Canada Wind Corporation no mês passado e pretende aplicar até US$ 250 milhões em dez diferentes projetos de 10 MW naquele país. A companhia foi atraída pela legislação canadense que incentiva a produção de energia no interior e o governo ainda se compromete a comprar toda a energia gerada por US$ 130 o MWh. O presidente da empresa, Everaldo Feitosa, diz que os investimentos que serão feitos no Canadá não devem reduzir os projetos que têm para o Brasil. (Valor Econômico - 05.08.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FRANCO, Roberto Messias. "Licenciar Angra 3: por quê?" Folha de São Paulo. São Paulo, 5 de agosto de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 AMARAL, Maria Cecília. "Brasil joga fora R$ 10 bilhões em eletricidade". DCI. Rio de Janeiro. 04 Agosto 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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