l

IFE: nº 2.316 - 04 de agosto de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Licença para Santo Antônio deve sair ainda esta semana
2 Governo pode intervir na construção da Jirau
3 Abraceel e MME discutem inclusão de comercializadores em leilões de energia
4 Audiência pública avalia proposta de plano de obras visando segurança do SIN
5 Paraguai quer revisão do Tratado de Itaipu
6 Nota de Falecimento: Prof João Lizardo
7 Artigo Gesel: "O Leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade"
8 Palestra sobre Gestão do Conhecimento Organizacional no SE

Empresas
1 Foz do Iguaçu Transmissora terá RAP de R$ 169 mil
2 Renova Energia investe R$ 180 mi em três PCHs
3 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 São Paulo registra alta de 1,9% no consumo de energia em junho
2 Estiagem reduz volume dos reservatórios
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Térmicas consomem mais 254% de gás

Grandes Consumidores
1 CSN monta fábrica de cimentos
2 Vale investe US$ 1,6 bi para construção de navios
3 Ouro recebe até US$ 2 bi de investimento
4 Chineses criticam a concentração do mercado
5 Custo sustentável dá vantagem a mineração do país
6 GM perde US$ 15,5 bi no 2º tri com reestruturação e queda nas vendas
7 Minc ameaça o setor com retaliações

Economia Brasileira
1 Indústria cresce apesar dos juros
2 Exportação cresce e melhora saldo comercial

3 Fundos podem trazer R$ 50 bi para a infra-estrutura do País
4 Boom agrícola não traz salto de qualidade à exportação
5 Mercado eleva pressão contra juros subsidiados
6 Meirelles reafirma querer inflação em 4,5% já em 2009
7 Expansão moderada diminui pressão inflacionária, diz Mantega
8 Pior momento da inflação já passou, afirma Mantega
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde José; DANTAS, Guilherme A. O leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade. Disponível em http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Artigos.asp?id=66276 . Acessado em 31 de julho de 2008

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Licença para Santo Antônio deve sair ainda esta semana

A licença de instalação da usina hidroelétrica de Santo Antônio deverá ser liberada pelo Ibama dentro de três dias, após atrasos na documentação pelo próprio consórcio formado por Odebrecht e Furnas. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse também que o consórcio vai ter de adotar o recém-criado parque de Mapinguari, no sul do Amazonas. O parque tem 1,5 milhão de hectares e fica próximo a Rondônia. Além disso, o consórcio vai precisar fazer o saneamento básico de Porto Velho e de Jaciparaná. Segundo Minc, a solução final para o lixo atômico terá que ser resolvida apenas dentro de quatro anos. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

2 Governo pode intervir na construção da Jirau

Se uma disputa vier a comprometer o cronograma da construção da UHE de Jirau - crucial para o abastecimento de energia a partir da próxima década - colocando em risco o interesse do país, "o governo intervirá", assegurou Dilma. O governo quer que as duas obras do rio Madeira - tanto a usina de Santo Antônio quanto a de Jirau - sejam referência internacional de cuidado com o meio ambiente e de sustentabilidade social. O Estado assumir o empreendimento será, reconhece, a pior alternativa possível. (Valor Econômico - 04.08.2008)

<topo>

3 Abraceel e MME discutem inclusão de comercializadores em leilões de energia

O conselho de administração da Abraceel se reuniu esta semana com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A perspectiva do segmento é participar do leilão da UHE de Belo Monte (PA -11.182 MW) previsto para 2009. Para isso, será necessária a constituição de um mecanismo de garantia e alteração no decreto nº 5.163. Pedrosa, presidente da Abraceel, adiantou que a associação estabeleceu um grupo de trabalho para estabelecer um modelo em três meses a ser apresentado a MME e Aneel. Um dos principais pontos é estabelecer a credibilidade dos agentes para aportar as garantias necessárias. Uma das propostas é a constituição de um fundo de mutualização para aquisição de energia. (CanalEnergia - 01.08.2008)

<topo>

4 Audiência pública avalia proposta de plano de obras visando segurança do SIN

A Aneel realiza audiência pública documental, entre 4 e 13 de agosto, para analisar a proposta de resolução que define o conjunto de obras de transmsisão e distribuição necessárias para aumentar a segurança operacional do Sistema Interligado Nacional no período 2006-2009. O texto aprova melhorias e reforços no Plano de Modernização de Instalações de Interesse Sistêmico, além de autorizar transmissoras a realizar reforços em instalações da Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão. A proposta prevê ainda obras relacionadas à proteção e controle, à recomposição do sistema, à substituição e instalação de equipamentos e sistemas de registro de perturbações. (CanalEnergia - 01.08.2008)

<topo>

5 Paraguai quer revisão do Tratado de Itaipu

O Brasil não está disposto a aceitar nenhuma das três principais reivindicações do futuro presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em relação ao Tratado de Itaipu: o aumento do preço pago aos paraguaios pela energia excedente, a revisão do tratado para liberar a venda dessa energia a outros países e a redução dos juros de contratos bilaterais. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, porém, argumentou ontem contra cada uma das três reivindicações do Paraguai. Segundo o diretor brasileiro, tratados são o segundo item do ordenamento de qualquer país, atrás só da Constituição, e modificá-los exige longa negociação. Samek diz que a Itaipu não se opõe a uma auditoria, mas advertiu indiretamente que romper acordos e tratados pode ser um mau negócio. (Folha de São Paulo - 04.08.2008)

<topo>

6 Nota de Falecimento: Prof João Lizardo

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Prof. João Lizardo R. H. Araújo, diretor do CEPEL, dia 2 de agosto. O setor elétrico perde um professor e pesquisador dedicado, competente e de uma seriedade impar que, ao longo d sua vida profissional sempre buscou entender e propor soluções para o setor elétrico. Parte de sua produção científica sempre ficará a disposição da sociedade através da Biblioteca Virtual do Setor Elétrico, representando um pequeno tributo à sua memória. (GESEL-IE-UFRJ - 04.08.2008)

<topo>

7 Artigo Gesel: "O Leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade"

Os sucessivos adiamentos do leilão de energia de reserva é incompatível com a necessidade de maior inserção da biomassa na matriz elétrica brasileira. Nivalde José de Castro e Guilherme de Azevedo Dantas discutem em "O Leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade" os obstáculos à promoção da bioeletricidade que vem ocasionando incerteza e os conseqüentes adiamentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.08.2008)

<topo>

8 Palestra sobre Gestão do Conhecimento Organizacional no SE

O Pólo-RJ da SBGC - Sciedade Brasileira de Gestão do Conhecimento - irá realizar no dia 12 de agosto, às 18:30 hs, na Valer - Universidade Corporativa da VALE -, palestra sobre Gestão do Conhecimento Organizacional, tema focado e direcionado especialmente para quem é do Setor Elétrico e deseja obter uma melhor compreensão do que vem a ser este assunto e sua importância para o Capital Intelectual. O tema da palestra será: "Apresentação de um modelo estruturado para implantação de Gestão do Conhecimento Organizacional" e um dos enfoques analíticos da palestra será a implementação deste processo nas empresas. O palestrante será Fernando Goldman, Presidente do Pólo-RJ da SBGC. Aos assinantes do IFE interessados em participar, solicitamos a gentileza de confirmar a participação através do e-mail fernandogoldman@yahoo.com.br , informando sobre a necessidade ou não de um certificado de freqüência. Local: Valer - Departamento de Educação Vale (Avenida Presidente Wilson, 231 / 7º andar. Rio de Janeiro. (GESEL-IE-UFRJ - 04.08.2008)


<topo>

 

Empresas

1 Foz do Iguaçu Transmissora terá RAP de R$ 169 mil

A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Foz do Iguaçu Transmissora de Energia (ATE VII) e da Cemig GT. Com receita anual permitida de R$ 169 mil, a Foz do Iguaçu ampliará o barramento, de 138 kV, da subestação de mesmo nome, no Paraná, visando a conexão da rede de distribuição da Copel (PR). Os reforços visam melhorar o desempenho e evitar sobrecaregas no sistema da região. A Aneel estabeleceu ainda a RAP de R$ 131,8 mil para a Cemig GT, a ser repassada ao consórcio UHE Baguari, para a adequação de dois módulos de entradas de linha e um módulo de interligação de barramento da subestação, em 230 kV, de uso restrito da usina Baguari. (CanalEnergia - 01.08.2008)

<topo>

2 Renova Energia investe R$ 180 mi em três PCHs

Com investimento de R$ 180 milhões, a Renova Energia recebeu da Aneel licença para operar três PCHs. Juntas, as usinas têm capacidade de 41,8 MW e, segundo uma fonte próxima à Renova, toda a eletricidade já está vendida para a Eletrobrás, por meio do Proinfa, e os contratos têm duração de 20 anos. A primeira usina a entrar em operação foi a Cachoeira da Lixa (4,8 MW), a segunda foi a Colino 2 (11 MW) e a última foi a Colino 1 (16 MW). As três PCHs estão situadas na bacia do rio Jucuruçu, no Complexo Hidrelétrico Serra da Prata, no sul da Bahia. O megawatt-hora das pequenas centrais foi negociado por R$ 154. (Gazeta Mercantil - 04.08.2008)

<topo>

3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-08-2008, o IBOVESPA fechou a 57.630,35 pontos, representando uma baixa de 3,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,18 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,75% fechando a 19.023,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,00 ON e R$ 26,10 PNB, baixa de 1,32% e 0,50%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-08-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,28 as ações ON, alta de 0,93% em relação ao dia anterior e R$ 26,25 as ações PNB, alta de 0,57% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.08.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 São Paulo registra alta de 1,9% no consumo de energia em junho

O estado de São Paulo registrou crescimento de 1,9% no consumo de energia em junho deste ano em comparação com o mesmo mês de 2007, segundo o boletim informativo da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia. A demanda no período de 12 meses encerrados em junho apresentou acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O consumo no mês totalizou 9.667 GWh. A geração de energia no estado subiu 7,2%, no acumulado até junho, em comparação com mesmo período anterior, alcançando 36.187 GWh. Nos últimos 12 meses, encerrados em junho, a geração foi de 69.672 GWh, alta de 4,1% em relação ao mesmo período anterior. (CanalEnergia - 01.08.2008)

<topo>

2 Estiagem reduz volume dos reservatórios

A estiagem prolongada durante o mês de julho provocou uma queda de 6,5% no nível dos reservatórios das hidroelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. O ritmo é mais do que duas vezes o verificado no mesmo mês do ano anterior (3%) e pode levar o governo a acionar um número maior de térmicas para atingir a meta de chegar a novembro com as barragens da região a 53% de sua capacidade de armazenamento de energia. No dia 31 de julho, o nível era de 73,2%. Segundo o ONS, porém, a afluência nas bacias do Sudeste/Centro-Oeste ainda está acima da média, devido às fortes chuvas do mês anterior. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/08/2008 a 08/08/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             137,69  pesada                      137,69  pesada                     137,69  pesada                    137,69
 média                               135,32  média                        135,32  média                       135,32  média                      135,32
 leve                                  135,05  leve                           135,05  leve                          135,05  leve                         135,05
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Térmicas consomem mais 254% de gás

O consumo de gás natural pelas usinas termelétricas cresceu 254% no primeiro semestre do ano em comparação a igual período do ano passado. Os números, divulgados pela Abegás, indicam que de janeiro a junho o uso de gás natural no segmento geração elétrica foi em média de 13,3 milhões de metros cúbicos por dia. No primeiro semestre do ano, o consumo médio de gás natural em todo o Brasil cresceu 29,5% em comparação a 2007, tendo atingido a média de 50 milhões de m³ por dia, contra os 38,6 milhões de m³ por dia relativos aos primeiros seis meses de 2007. (Jornal do Commercio - 04.08.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 CSN monta fábrica de cimentos

A fábrica de cimentos da CSN já se encontra em fase final de montagem, devendo começar a operar no início de 2009, com produção inicial estimada de 1 milhão de toneladas de cimento de alta qualidade. A informação foi divulgada na sexta-feira pela companhia, empresa que integra atividades de siderurgia, mineração, infra-estrutura e cimento. A matéria-prima para a produção do cimento será a escória resultante da produção de aço gerada na operação dos alto-fornos da Usina Presidente Vargas da CSN. A estimativa é que a capacidade de produção atinja 2,3 milhões de toneladas anuais a partir de 2010. (Jornal do Commercio - 04.08.2008)

<topo>

2 Vale investe US$ 1,6 bi para construção de navios

A Vale assinou ontem contrato com o estaleiro chinês Rongsheng para a construção de 12 navios, no valor total de US$ 1,6 bilhão. Cada navio graneleiro, considerado o de maior porte entre os existentes atualmente, tem capacidade de carga para 400 mil toneladas. O investimento será adicional ao programa da empresa, de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2011. (O Estado de São Paulo - 04.08.2008)

<topo>

3 Ouro recebe até US$ 2 bi de investimento

Estudo do Departamento Nacional de Produção Mineral, do MME, estima que, no período de 2007 a 2013, a mineração de ouro no país receba investimentos entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. Esses recursos devem fazer com que a produção brasileira do metal duplique, passando das 49,6 toneladas no ano passado para a faixa de 90 a 110 toneladas anuais na metade da próxima década, dizem especialistas. Apenas neste ano, o crescimento deve ficar entre 15% e 20%. (Folha de São Paulo - 04.08.2008)

<topo>

4 Chineses criticam a concentração do mercado

O vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China, Luo Bingsheng, manifestou na última sexta-feira crítica com relação à concentração de mercado do minério de ferro mundial entre a Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto. Luo disse que a associação chinesa, que representa as siderúrgicas do país, se opõe à compra da Rio Tinto pela BHP. "BHP Billiton, Rio Tinto e a brasileira Vale já têm um 'monopólio' sobre o mercado global de minério de ferro e, se houver uma fusão entre duas delas, a situação certamente ficará pior", afirmou. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

5 Custo sustentável dá vantagem a mineração do país

A extração mundial de ouro chegou em 2007 a 2.444 toneladas, 210 menos que a obtida em 2001. Mudança no topo do ranking marcou o ano passado. A China, com 276 toneladas, ultrapassou a África do Sul (272). Os sul-africanos estavam na liderança mundial desde 1905. A produção do país tem recuado nas últimas décadas. Em 1970, as minas da África do Sul propiciaram 995 toneladas, ou 67,5% da produção mundial. (Folha de São Paulo - 04.08.2008)

<topo>

6 GM perde US$ 15,5 bi no 2º tri com reestruturação e queda nas vendas

A GM, a maior montadora mundial, continuou a sua seqüência de maus resultados, perdendo US$ 15,5 bilhões no segundo trimestre deste ano - o terceiro maior prejuízo da história da empresa. A companhia foi afetada principalmente pela queda nas vendas nos EUA e pelos custos com seu processo de reestruturação. (Folha de São Paulo - 02.08.2008)

<topo>

7 Minc ameaça o setor com retaliações

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem no Rio de Janeiro que o governo federal prepara retaliações contra a indústria automobilística, caso até janeiro os novos veículos movidos a diesel não estejam equipados para funcionar com um combustível que apresente teores menos poluentes de enxofre. (Folha de São Paulo - 02.08.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Indústria cresce apesar dos juros

O processo de alta dos juros básicos começou em abril, mas por enquanto não há sinais claros de desaceleração da economia. Ao menos é o que mostra os dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE sobre a produção industrial de junho, que cresceu 2,7% em relação a maio e 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, a produção industrial no semestre acumula crescimento de 6,3%, o maior nível desde 2004. "Aparentemente, a alteração na política monetária não afetou os números da indústria", afirmou o coordenador da indústria do IBGE, Silvio Sales. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

2 Exportação cresce e melhora saldo comercial

O auge da safra de grãos e os altos preços de commodities elevaram as vendas externas do país no mês passado. As exportações e as importações brasileiras registraram valores recordes para o mês de julho, com vendas de US$ 20,45 bilhões e compras de US$ 17,14 bilhões. O resultado foi um superávit de US$ 3,3 bilhões, valor 5,5% menor que em julho de 2007. De janeiro a julho, o Brasil exportou US$ 111,1 bilhões, um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período de 2007. As importações, por outro lado, reduziram o ritmo de alta. No acumulado deste ano, foram importados US$ 96,45 bilhões, aumento de 52,2% em relação aos primeiros sete meses de 2007. (Folha de São Paulo - 02.08.2008)

<topo>

3 Fundos podem trazer R$ 50 bi para a infra-estrutura do País

Preocupados com a capacidade de caixa do BNDES não atender à forte demanda por crédito para fomentar o desenvolvimento econômico do País, empresários do setor de infra-estrutura vêem na abertura de fundos de investimento, especialmente voltados para grandes projetos de médio e longo prazos em transporte e logística, energia, saneamento básico, irrigação e telecomunicações, a principal saída para resolver gargalos da área. Pelas projeções da Abdib, o mercado de capitais brasileiro tem condições de constituir, no curto prazo, um patrimônio de até R$ 50 bilhões com captações dos Fundos de Investimento em Participações em Infra-Estrutura.(DCI - 04.08.2008)

<topo>

4 Boom agrícola não traz salto de qualidade à exportação

A liderança mundial do Brasil na exportação dos principais produtos agropecuários garantiu receitas próximas de US$ 400 bilhões desde 1998. Mas o país, segundo analistas e membros do governo, está deixando passar uma grande oportunidade para dar um salto de qualidade nessas exportações. O Brasil não consegue industrializar os produtos básicos que exporta, o que reduz a receita das vendas e barra investimentos e criação de empregos de melhor qualidade. Real valorizado, custos de infra-estrutura, deficiências na logística e barreiras nos países importadores acabam afetando a produção de industrializados e explicam os limites ao boom exportador de commodities. Essa posição brasileira caminha na contramão dos demais países. (Folha de São Paulo - 03.08.2008)

<topo>

5 Mercado eleva pressão contra juros subsidiados

Com a elevação da taxa básica de juros, aumentaram também as pressões no mercado de crédito para subirem as taxas das linhas subsidiadas para investimentos, como o crédito rural, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) do BNDES e até o juro do financiamento imobiliário pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Enquanto os juros do BC subiram de 11,25% para 13% ao ano só em 2008, as taxas para o setor rural permanecem congeladas desde junho do ano passado em 6,75%. A TJLP, em 6,25%, já embute um juro real negativo -não cobre a inflação de 6,58% prevista para o IPCA este ano. E o setor imobiliário trabalha com taxas máximas de 12% mais a TR, o menor juro disponível para pessoa física. (Folha de São Paulo - 03.08.2008)

<topo>

6 Meirelles reafirma querer inflação em 4,5% já em 2009

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reafirmou na sexta-feira que o objetivo da autoridade monetária é trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% já em 2009. De acordo com ele, as expectativas do mercado já contam com uma desaceleração da taxa de inflação no próximo ano. Segundo a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras, a mediana das projeções dos analistas para o IPCA deste ano estava em 6,58%; para 2009, em 5%; para 2010 e 2011, em 4,5%; e para 2012, em 4,4%. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

7 Expansão moderada diminui pressão inflacionária, diz Mantega

A redução do ritmo de crescimento econômico foi uma medida necessária para impedir que a alta de preços das commodities internacionais acelerasse o processo inflacionário brasileiro e evitar que esta pressão se espalhasse por vários setores produtivos, na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Colocamos a economia brasileira em um patamar mais baixo, mas ainda robusto", declarou. Os preços dos alimentos e do petróleo estão em queda no mercado internacional e este é um bom indício de reversão das taxas da inflação, na avaliação de Mantega. "A inflação está sob controle no Brasil", declarou o ministro. O Banco Central (BC) não atua isoladamente do combate à inflação, segundo Mantega. O governo federal conseguiu aumentar o superávit primário e reduziu tributos e elevou o IOF. (Gazeta Mercantil - 04.08.2008)


<topo>

8 Pior momento da inflação já passou, afirma Mantega

A acomodação dos preços das commodities no mercado internacional fizeram com que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmasse, na última sexta-feira, que "o pior da inflação já passou". O ministro disse ainda acreditar que há espaço para redução maior de preços. "Todos os índices vêm recuando de mês para mês", ressaltou Mantega, reconhecendo que os preços ainda seguem em patamar mais elevado do que o registrado no ano passado. (DCI - 04.08.2008)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava cotado há pouco a R$ 1,562 na compra e a R$ 1,564 na venda, alta de 0,32%. Na abertura, marcou R$ 1,566. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,06%, para a R$ 1,5745. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,25%, a R$ 1,557 a compra e R$ 1,559 na venda. (Valor Online - 04.08.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde José; DANTAS, Guilherme A. O leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade. Disponível em http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Artigos.asp?id=66276 . Acessado em 31 de julho de 2008

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás