l IFE: nº 2.316 - 04
de agosto de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Licença para Santo Antônio deve sair ainda esta semana A licença de
instalação da usina hidroelétrica de Santo Antônio deverá ser liberada
pelo Ibama dentro de três dias, após atrasos na documentação pelo próprio
consórcio formado por Odebrecht e Furnas. O ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc, disse também que o consórcio vai ter de adotar o recém-criado
parque de Mapinguari, no sul do Amazonas. O parque tem 1,5 milhão de hectares
e fica próximo a Rondônia. Além disso, o consórcio vai precisar fazer
o saneamento básico de Porto Velho e de Jaciparaná. Segundo Minc, a solução
final para o lixo atômico terá que ser resolvida apenas dentro de quatro
anos. (DCI - 04.08.2008) 2 Governo pode intervir na construção da Jirau Se uma disputa
vier a comprometer o cronograma da construção da UHE de Jirau - crucial
para o abastecimento de energia a partir da próxima década - colocando
em risco o interesse do país, "o governo intervirá", assegurou Dilma.
O governo quer que as duas obras do rio Madeira - tanto a usina de Santo
Antônio quanto a de Jirau - sejam referência internacional de cuidado
com o meio ambiente e de sustentabilidade social. O Estado assumir o empreendimento
será, reconhece, a pior alternativa possível. (Valor Econômico - 04.08.2008)
3 Abraceel e MME discutem inclusão de comercializadores em leilões de energia O conselho de
administração da Abraceel se reuniu esta semana com o ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão. A perspectiva do segmento é participar do leilão
da UHE de Belo Monte (PA -11.182 MW) previsto para 2009. Para isso, será
necessária a constituição de um mecanismo de garantia e alteração no decreto
nº 5.163. Pedrosa, presidente da Abraceel, adiantou que a associação estabeleceu
um grupo de trabalho para estabelecer um modelo em três meses a ser apresentado
a MME e Aneel. Um dos principais pontos é estabelecer a credibilidade
dos agentes para aportar as garantias necessárias. Uma das propostas é
a constituição de um fundo de mutualização para aquisição de energia.
(CanalEnergia - 01.08.2008) 4 Audiência pública avalia proposta de plano de
obras visando segurança do SIN 5 Paraguai quer revisão do Tratado de Itaipu O Brasil não
está disposto a aceitar nenhuma das três principais reivindicações do
futuro presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em relação ao Tratado de
Itaipu: o aumento do preço pago aos paraguaios pela energia excedente,
a revisão do tratado para liberar a venda dessa energia a outros países
e a redução dos juros de contratos bilaterais. O diretor-geral brasileiro
da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, porém, argumentou ontem contra
cada uma das três reivindicações do Paraguai. Segundo o diretor brasileiro,
tratados são o segundo item do ordenamento de qualquer país, atrás só
da Constituição, e modificá-los exige longa negociação. Samek diz que
a Itaipu não se opõe a uma auditoria, mas advertiu indiretamente que romper
acordos e tratados pode ser um mau negócio. (Folha de São Paulo - 04.08.2008)
6 Nota de Falecimento: Prof João Lizardo É com profundo
pesar que comunicamos o falecimento do Prof. João Lizardo R. H. Araújo,
diretor do CEPEL, dia 2 de agosto. O setor elétrico perde um professor
e pesquisador dedicado, competente e de uma seriedade impar que, ao longo
d sua vida profissional sempre buscou entender e propor soluções para
o setor elétrico. Parte de sua produção científica sempre ficará a disposição
da sociedade através da Biblioteca
Virtual do Setor Elétrico, representando um pequeno tributo à sua
memória. (GESEL-IE-UFRJ - 04.08.2008) 7 Artigo Gesel: "O Leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade" Os sucessivos adiamentos do leilão de energia de reserva é incompatível com a necessidade de maior inserção da biomassa na matriz elétrica brasileira. Nivalde José de Castro e Guilherme de Azevedo Dantas discutem em "O Leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade" os obstáculos à promoção da bioeletricidade que vem ocasionando incerteza e os conseqüentes adiamentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.08.2008) 8 Palestra sobre Gestão do Conhecimento
Organizacional no SE
Empresas 1 Foz do Iguaçu Transmissora terá RAP de R$ 169 mil A Aneel autorizou
reforços em instalações de transmissão da Foz do Iguaçu Transmissora de
Energia (ATE VII) e da Cemig GT. Com receita anual permitida de R$ 169
mil, a Foz do Iguaçu ampliará o barramento, de 138 kV, da subestação de
mesmo nome, no Paraná, visando a conexão da rede de distribuição da Copel
(PR). Os reforços visam melhorar o desempenho e evitar sobrecaregas no
sistema da região. A Aneel estabeleceu ainda a RAP de R$ 131,8 mil para
a Cemig GT, a ser repassada ao consórcio UHE Baguari, para a adequação
de dois módulos de entradas de linha e um módulo de interligação de barramento
da subestação, em 230 kV, de uso restrito da usina Baguari. (CanalEnergia
- 01.08.2008) 2 Renova Energia investe R$ 180 mi em três PCHs Com investimento de R$ 180 milhões, a Renova Energia recebeu da Aneel licença para operar três PCHs. Juntas, as usinas têm capacidade de 41,8 MW e, segundo uma fonte próxima à Renova, toda a eletricidade já está vendida para a Eletrobrás, por meio do Proinfa, e os contratos têm duração de 20 anos. A primeira usina a entrar em operação foi a Cachoeira da Lixa (4,8 MW), a segunda foi a Colino 2 (11 MW) e a última foi a Colino 1 (16 MW). As três PCHs estão situadas na bacia do rio Jucuruçu, no Complexo Hidrelétrico Serra da Prata, no sul da Bahia. O megawatt-hora das pequenas centrais foi negociado por R$ 154. (Gazeta Mercantil - 04.08.2008) No pregão do
dia 03-08-2008, o IBOVESPA fechou a 57.630,35 pontos, representando uma
baixa de 3,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,18
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,75% fechando a 19.023,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,00 ON e R$ 26,10 PNB, baixa de
1,32% e 0,50%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-08-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 30,28 as ações ON, alta de 0,93% em relação ao dia
anterior e R$ 26,25 as ações PNB, alta de 0,57% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 04.08.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 São Paulo registra alta de 1,9% no consumo de energia em junho O estado
de São Paulo registrou crescimento de 1,9% no consumo de energia em junho
deste ano em comparação com o mesmo mês de 2007, segundo o boletim informativo
da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia. A demanda no período de
12 meses encerrados em junho apresentou acréscimo de 4,7% em relação ao
mesmo período do ano anterior. O consumo no mês totalizou 9.667 GWh. A
geração de energia no estado subiu 7,2%, no acumulado até junho, em comparação
com mesmo período anterior, alcançando 36.187 GWh. Nos últimos 12 meses,
encerrados em junho, a geração foi de 69.672 GWh, alta de 4,1% em relação
ao mesmo período anterior. (CanalEnergia - 01.08.2008) 2 Estiagem reduz volume dos reservatórios A estiagem prolongada durante o mês de julho provocou uma queda de 6,5% no nível dos reservatórios das hidroelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. O ritmo é mais do que duas vezes o verificado no mesmo mês do ano anterior (3%) e pode levar o governo a acionar um número maior de térmicas para atingir a meta de chegar a novembro com as barragens da região a 53% de sua capacidade de armazenamento de energia. No dia 31 de julho, o nível era de 73,2%. Segundo o ONS, porém, a afluência nas bacias do Sudeste/Centro-Oeste ainda está acima da média, devido às fortes chuvas do mês anterior. (DCI - 04.08.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/08/2008 a 08/08/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Térmicas consomem mais 254% de gás O consumo de gás natural pelas usinas termelétricas cresceu 254% no primeiro semestre do ano em comparação a igual período do ano passado. Os números, divulgados pela Abegás, indicam que de janeiro a junho o uso de gás natural no segmento geração elétrica foi em média de 13,3 milhões de metros cúbicos por dia. No primeiro semestre do ano, o consumo médio de gás natural em todo o Brasil cresceu 29,5% em comparação a 2007, tendo atingido a média de 50 milhões de m³ por dia, contra os 38,6 milhões de m³ por dia relativos aos primeiros seis meses de 2007. (Jornal do Commercio - 04.08.2008)
Grandes Consumidores 1 CSN monta fábrica de cimentos A fábrica de
cimentos da CSN já se encontra em fase final de montagem, devendo começar
a operar no início de 2009, com produção inicial estimada de 1 milhão
de toneladas de cimento de alta qualidade. A informação foi divulgada
na sexta-feira pela companhia, empresa que integra atividades de siderurgia,
mineração, infra-estrutura e cimento. A matéria-prima para a produção
do cimento será a escória resultante da produção de aço gerada na operação
dos alto-fornos da Usina Presidente Vargas da CSN. A estimativa é que
a capacidade de produção atinja 2,3 milhões de toneladas anuais a partir
de 2010. (Jornal do Commercio - 04.08.2008) 2 Vale investe US$ 1,6 bi para construção de navios A Vale assinou
ontem contrato com o estaleiro chinês Rongsheng para a construção de 12
navios, no valor total de US$ 1,6 bilhão. Cada navio graneleiro, considerado
o de maior porte entre os existentes atualmente, tem capacidade de carga
para 400 mil toneladas. O investimento será adicional ao programa da empresa,
de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2011. (O Estado de São Paulo
- 04.08.2008) 3 Ouro recebe até US$ 2 bi de investimento Estudo do Departamento
Nacional de Produção Mineral, do MME, estima que, no período de 2007 a
2013, a mineração de ouro no país receba investimentos entre US$ 1,5 bilhão
e US$ 2 bilhões. Esses recursos devem fazer com que a produção brasileira
do metal duplique, passando das 49,6 toneladas no ano passado para a faixa
de 90 a 110 toneladas anuais na metade da próxima década, dizem especialistas.
Apenas neste ano, o crescimento deve ficar entre 15% e 20%. (Folha de
São Paulo - 04.08.2008) 4 Chineses criticam a concentração do mercado O vice-presidente
da Associação de Ferro e Aço da China, Luo Bingsheng, manifestou na última
sexta-feira crítica com relação à concentração de mercado do minério de
ferro mundial entre a Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto. Luo disse que
a associação chinesa, que representa as siderúrgicas do país, se opõe
à compra da Rio Tinto pela BHP. "BHP Billiton, Rio Tinto e a brasileira
Vale já têm um 'monopólio' sobre o mercado global de minério de ferro
e, se houver uma fusão entre duas delas, a situação certamente ficará
pior", afirmou. (DCI - 04.08.2008) 5 Custo sustentável dá vantagem a mineração do país A extração mundial
de ouro chegou em 2007 a 2.444 toneladas, 210 menos que a obtida em 2001.
Mudança no topo do ranking marcou o ano passado. A China, com 276 toneladas,
ultrapassou a África do Sul (272). Os sul-africanos estavam na liderança
mundial desde 1905. A produção do país tem recuado nas últimas décadas.
Em 1970, as minas da África do Sul propiciaram 995 toneladas, ou 67,5%
da produção mundial. (Folha de São Paulo - 04.08.2008) 6 GM perde US$ 15,5 bi no 2º tri com reestruturação e queda nas vendas A GM, a maior
montadora mundial, continuou a sua seqüência de maus resultados, perdendo
US$ 15,5 bilhões no segundo trimestre deste ano - o terceiro maior prejuízo
da história da empresa. A companhia foi afetada principalmente pela queda
nas vendas nos EUA e pelos custos com seu processo de reestruturação.
(Folha de São Paulo - 02.08.2008) 7 Minc ameaça o setor com retaliações O ministro do
Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem no Rio de Janeiro que o governo
federal prepara retaliações contra a indústria automobilística, caso até
janeiro os novos veículos movidos a diesel não estejam equipados para
funcionar com um combustível que apresente teores menos poluentes de enxofre.
(Folha de São Paulo - 02.08.2008)
Economia Brasileira 1 Indústria cresce apesar dos juros O processo de alta dos juros básicos começou em abril, mas por enquanto não há sinais claros de desaceleração da economia. Ao menos é o que mostra os dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE sobre a produção industrial de junho, que cresceu 2,7% em relação a maio e 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, a produção industrial no semestre acumula crescimento de 6,3%, o maior nível desde 2004. "Aparentemente, a alteração na política monetária não afetou os números da indústria", afirmou o coordenador da indústria do IBGE, Silvio Sales. (DCI - 04.08.2008) 2 Exportação cresce e melhora saldo comercial O auge da safra de grãos e os altos preços de commodities elevaram as vendas externas do país no mês passado. As exportações e as importações brasileiras registraram valores recordes para o mês de julho, com vendas de US$ 20,45 bilhões e compras de US$ 17,14 bilhões. O resultado foi um superávit de US$ 3,3 bilhões, valor 5,5% menor que em julho de 2007. De janeiro a julho, o Brasil exportou US$ 111,1 bilhões, um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período de 2007. As importações, por outro lado, reduziram o ritmo de alta. No acumulado deste ano, foram importados US$ 96,45 bilhões, aumento de 52,2% em relação aos primeiros sete meses de 2007. (Folha de São Paulo - 02.08.2008) 3 Fundos podem trazer R$ 50 bi para a infra-estrutura do País 4 Boom agrícola não traz salto de qualidade à exportação A liderança
mundial do Brasil na exportação dos principais produtos agropecuários
garantiu receitas próximas de US$ 400 bilhões desde 1998. Mas o país,
segundo analistas e membros do governo, está deixando passar uma grande
oportunidade para dar um salto de qualidade nessas exportações. O Brasil
não consegue industrializar os produtos básicos que exporta, o que reduz
a receita das vendas e barra investimentos e criação de empregos de melhor
qualidade. Real valorizado, custos de infra-estrutura, deficiências na
logística e barreiras nos países importadores acabam afetando a produção
de industrializados e explicam os limites ao boom exportador de commodities.
Essa posição brasileira caminha na contramão dos demais países. (Folha
de São Paulo - 03.08.2008) 5 Mercado eleva pressão contra juros subsidiados Com a elevação
da taxa básica de juros, aumentaram também as pressões no mercado de crédito
para subirem as taxas das linhas subsidiadas para investimentos, como
o crédito rural, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) do BNDES e até
o juro do financiamento imobiliário pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação).
Enquanto os juros do BC subiram de 11,25% para 13% ao ano só em 2008,
as taxas para o setor rural permanecem congeladas desde junho do ano passado
em 6,75%. A TJLP, em 6,25%, já embute um juro real negativo -não cobre
a inflação de 6,58% prevista para o IPCA este ano. E o setor imobiliário
trabalha com taxas máximas de 12% mais a TR, o menor juro disponível para
pessoa física. (Folha de São Paulo - 03.08.2008) 6 Meirelles reafirma querer inflação em 4,5% já em 2009 O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reafirmou na sexta-feira que o objetivo da autoridade monetária é trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% já em 2009. De acordo com ele, as expectativas do mercado já contam com uma desaceleração da taxa de inflação no próximo ano. Segundo a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras, a mediana das projeções dos analistas para o IPCA deste ano estava em 6,58%; para 2009, em 5%; para 2010 e 2011, em 4,5%; e para 2012, em 4,4%. (DCI - 04.08.2008) 7 Expansão moderada diminui pressão inflacionária, diz Mantega 8 Pior momento da inflação já passou, afirma Mantega A acomodação
dos preços das commodities no mercado internacional fizeram com que o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmasse, na última sexta-feira,
que "o pior da inflação já passou". O ministro disse ainda acreditar que
há espaço para redução maior de preços. "Todos os índices vêm recuando
de mês para mês", ressaltou Mantega, reconhecendo que os preços ainda
seguem em patamar mais elevado do que o registrado no ano passado. (DCI
- 04.08.2008) O dólar comercial
estava cotado há pouco a R$ 1,562 na compra e a R$ 1,564 na venda, alta
de 0,32%. Na abertura, marcou R$ 1,566. No mercado futuro, os contratos
de setembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,06%, para a R$
1,5745. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com
desvalorização de 0,25%, a R$ 1,557 a compra e R$ 1,559 na venda. (Valor
Online - 04.08.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José; DANTAS, Guilherme A. O leilão de Energia de Reserva e a superação de entraves para a bioeletricidade. Disponível em http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Artigos.asp?id=66276 . Acessado em 31 de julho de 2008 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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