l IFE: nº 2.314 - 31
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Serra vai a Lula para renovação de usinas O governador
de São Paulo, José Serra, esteve ontem com o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva para discutir a extensão da concessão de usinas da Cesp, que
vencem na metade da próxima década. Esse foi o segundo encontro entre
o governador e o presidente para tratar do assunto, que é crucial para
o governo paulista levar adiante a intenção de privatizar a companhia.
De acordo com o governador, a proposta para renovação foi encaminhada
com o presidente e também com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff,
com quem Serra conversou antes da audiência. No entanto, a única definição
foi de que uma nova reunião, dessa vez também com o ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão, será marcada para depois da volta de Lula da
viagem à China, que ocorre no fim da próxima semana. (O Estado de São
Paulo - 31.07.2008) 2 Serra nega que a pressa para resolver o problema tenha relação privatização da Cesp Serra negou,
no entanto, que a pressa para resolver o problema tenha relação com alguma
intenção de privatizar a Cesp, mas admitiu que a questão precisa ser bem
resolvida para valorizar a empresa. "Da outra vez que vim foi antes das
tentativas de venda das ações, que não funcionou. Esse é um quadro que
precisa ser bem arrumado. O mercado não aceitou entrar em um projeto sem
a questão da concessão estar bem encaminhada", disse. "Para nós, agora
não está posta a privatização, mas a renovação da concessão, porque isso
valoriza a empresa em qualquer hipótese, quer venda, quer não venda."
(O Estado de São Paulo - 31.07.2008) 3 Concessões podem ser resolvidas com modificações administrativas ou por mudança de lei Ao sair
ontem do Palácio do Planalto, Serra disse que, para resolver o problema
das concessões, há a possibilidade de modificações administrativas ou
por mudança de lei, mas não informou qual proposta apresentou ao governo
federal. A estatal Eletrobrás também possui cerca de 15 usinas com concessões
a vencer em 2015. "Esse é um problema que não é apenas de São Paulo, mas
envolve as empresas de energia do Paraná, de Minas Gerais e até mesmo
do governo federal, com Furnas. O que for decidido para a Cesp terá implicação
também para essas empresas", disse. (O Estado de São Paulo - 31.07.2008)
4
Leilão de Reserva: Aneel publica conjunto de Tust para geradoras 5 UHE Aimorés vai pagar indenização de R$ 11 mi a índios O MPF de
Governador Valadares (MG) anunciou na última terça-feira, 29 de julho,
que fechou um acordo para encerrar uma ação civil pública contra a construção
da UHE de Aimorés (330 MW). O consórcio construtor vai pagar uma indenização
de R$ 11 milhões aos índios Krenak, que tiveram terras atingidas pela
obra. Já foram repassados R$ 2,749 milhões a título de apoio mensal, construção
de uma ponte, apoio emergencial e cestas básicas. A outra parte do acordo
de R$ 9,182 milhões será paga em dinheiro e repasses para aplicação na
implementação de projetos de geração de renda e de programa de preservação
ambiental das 54 nascentes existentes na terra indígena. (CanalEnergia
- 30.07.2008) 6 Projeto-piloto de energia a partir de dejetos animais é autorizado pela Aneel A diretoria
colegiada da Aneel autorizou a Copel a implantar projeto-piloto que prevê
a compra da energia excedente produzida em pequenas propriedades rurais
do Paraná a partir de dejetos de animais. O projeto denominado Programa
de Geração Distribuída com Saneamento Ambiental vai permitir a eliminação
do material orgânico resultante da criação de suínos, que deixará de ser
lançado nos rios e em reservatórios como o da usina hidrelétrica de Itaipu.
Esses resíduos serão transformados, por meio de biodigestores, em biogás,
combustível usado para gerar energia elétrica. (Aneel - 30.07.2008)
Empresas 1 CEEE investirá R$ 1 bi até 2012 A CEEE planeja
investir R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos. Os recursos serão destinados
para a expansão da rede de distribuição, reforços na malha de transmissão
e em novas oportunidades de negócios em geração. O levantamento dos recursos
pode se dar por emissão de ações da companhia em 2009. Uma outra hipótese
é uma ação judicial referente à Conta de Resultados a Compensar (CRC)
que pode render R$ 4 bilhões ao cofres da companhia. Com relação ao lançamento
de ações no mercado, o objetivo é fazer uma oferta pública de ações da
CEEE GT no fim de 2009. (BrasilEnergia - 31.07.2008) 2 CEEE totaliza R$ 320 mi em investimentos em 2007/2008 A CEEE está realizando uma série de investimentos até o fim deste ano, que totalizam R$ 320 milhões no biênio 2007/2008. Desse total, a maior parte - R$ 139 milhões - é destinada à construção das hidrelétricas de Foz do Chapecó (SC), de 855 MW, em parceria com Furnas e CPFL, e 14 de Julho (RS), de 100 MW, que integra do Complexo do Rio das Antas, empreendimento em conjunto com CPFL e Desenvix. (BrasilEnergia - 31.07.2008) 3 CPFL tem potencial de alta menor, mas bom dividendo A Ágora
voltou a cobrir os papéis da CPFL Energia, empresa que atua nos segmentos
de geração, venda e distribuição de energia elétrica. A recomendação para
os investidores é de manutenção dos papéis, cujo preço alvo para dezembro
deste ano é de R$ 46,49 por ação ordinária (ON, com direito a voto), segundo
os cálculos da corretora. O valor representa potencial de valorização
de 26,2% ante a cotação do papel ontem na Bovespa. A corretora observa
que a empresa se destaca em termos de retorno sobre dividendos. Segundo
o relatório da Ágora, nos últimos anos, a CPFL Energia vem apresentando
"payout" de 95%. Para o chamado "dividend yield", a Ágora estima 6,1%
para 2008 e 6,7% para 2009. (Valor Econômico - 31.07.2008) 4
CPFL amplia seus setores de geração e distribuição de energia 5 Lucro da Enersul diminui 19% no primeiro semestre A Enersul
registrou lucro 19% menor no primeiro semestre de 2008, apresentando um
resultado de R$ 30,735 milhões, contra os R$ 38,036 milhões registrados
no mesmo período de 2007. A receita bruta da companhia atingiu R$ 631,552
milhões nos primeiros seis meses de 2008, contra os R$ 633,689 milhões
verificados nos mesmos meses de 2007. A receita líquida entre janeiro
e junho passou de R$ 422,733 milhões em 2007 para R$ 439,440 milhões em
2008. O resultado operacional da Enersul chegou a R$ 47,931 milhões no
primeiro semestre de 2008, contra os R$ 58,070 milhões registrados no
mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 30.07.2008) 6 Lucro da Escelsa diminui 29% no primeiro semestre O lucro
da Escelsa caiu cerca de 29% no primeiro semestre desse ano, alcançando
R$ 46,527 milhões, ante os R$ 65,185 milhões verificados no mesmo período
do ano passado. A receita bruta da companhia nos seis primeiros meses
também caiu, passando de R$ 1,050 bilhão em 2007 para R$ 996,969 milhões
em 2008. Já a receita líquida da companhia subiu no primeiro semestre,
passando de R$ 629,594 milhões em 2007 para R$ 632,866 milhões esse ano.
O resultado operacional fechou em R$ 74,607 milhões no primeiro semestre
de 2008, montante inferior aos R$ 98,729 milhões registrados nos mesmos
meses de 2007. (CanalEnergia - 30.07.2008) 7 Lucro da Bandeirante Energia aumenta 20% no primeiro semestre O lucro
da Bandeirante Energia aumentou 20% no primeiro semestre de 2008, atingindo
R$ 89,117 milhões, ante os R$ 71,268 milhões registrados no mesmo período
do ano passado. No entanto, a receita bruta apresentou queda, passando
de R$ 1,511 bilhão nos primeiros seis meses de 2007 para R$ 1,442 bilhão
em igual período de 2008. A receita líquida atingiu R$ 993,151 milhões
nos meses de janeiro a junho desse ano, contra os R$ 972,594 milhões verificados
nos mesmos meses de 2007. No primeiro semestre desse ano, o resultado
operacional chegou a R$ 138,226 milhões, contra os R$ 114,294 milhões
alcançados nos mesmos meses de 2007. (CanalEnergia - 30.07.2008) 8 Celesc Geração realiza leilão de venda na próxima sexta-feira, 1º A Celesc Geração realiza na próxima sexta-feira, 1º de agosto, leilão de venda de energia de curto prazo proveniente de suas PCHs. Segundo a companhia, o certame vai ofertar um produto para o submercado Sul, com fornecimento de 1º julho a 31 de julho, na flexibilidade e modulação flat. Os interessados podem se habilitar até as 18 horas desta quinta-feira, 31. O leilão será dividido em quatro rodadas, que serão realizadas entre as 14 horas e as 16 horas. A empresa informou que a quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para a venda serão divulgados aos proponentes habilitados até as 12 horas do dia do leilão na plataforma do certame, no site da empresa. O resultado será conhecido no mesmo dia até as 18 horas. (CanalEnergia - 30.07.2008) 9 Energias do Brasil planeja investimento de mais de R$ 4 bi entre 2008 e 2010 A Energias do Brasil quer uma situação de equilíbrio entre as áreas de geração e distribuição. Para alcançar esse objetivo, a empresa se desfez da Enersul (MS), em permuta por maior participação na UHE Lajeado (MS-902,5 MW), ao mesmo tempo que investe cada vez mais em geração. O objetivo é ter uma capacidade instalada de 2.110 MW em 2012, excluindo projetos ainda em estudo que podem elevar ainda mais esse montante. Para tudo isso, os investimentos, em geração e distribuição, somam mais de R$ 4 bilhões no triênio 2008-2010. No primeiro semestre deste ano já foram aplicados R$ 297 milhões dos R$ 1,2 bilhão previsto. (CanalEnergia - 30.07.2008) 10 Copel vai implantar projeto-piloto de GD para biogás A Copel
Distribuição (PR) deverá abrir chamada pública para aquisição de energia
de geração de biogás processado de dejetos animais, determinou a diretoria
da Aneel nesta terça-feira, 29 de julho. A empresa vai desenvolver um
projeto-piloto para compra a energia de micro-geradores com capacidade
de até 300 KVA. A energia terá que ser comprada pelo limite do Valor de
Referência, atualmente fixada em R$ 139 por MWh, que poderá ser abatida
da carga. Contudo, a empresa assumirá os riscos de ficar descontratada,
o que é passível de punição. (CanalEnergia - 30.07.2008) No pregão do dia 30-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.997,64 pontos, representando uma alta de 3,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,17% fechando a 19.079,28 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,18 ON e R$ 26,30 PNB, baixa de 0,79% e 0,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,18 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 26,50 as ações PNB, alta de 0,76% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.07.2008)
Leilões 1 Leilões de energia: fixadas datas para depósito de garantias A Aneel
informou o prazo final e o local para inscrição e depósito de garantias
financeiras para participação nos leilões de energia de reserva e de energia
nova A-3. Segundo a agência, a data para inscrição e entrega das garantias
para participação para o leilão de reserva passou para o próximo dia 5
de agosto, conforme comunicado relevante nº 6, da Comissão Especial de
Licitação. A comissão também informou que a inscrição e depósito de garantias
para participação do leilão A-3 deverá ser feita no próximo dia 6 de agosto.
A relação de usinas aptas para o leilão será divulgada pela agência dia
4 de agosto. (CanalEnergia - 30.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,7%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de julho. A usina de Furnas
atinge 91,3% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 57,3% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% em relação à medição do dia 28 de julho, com 57,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 44,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 31.07.2008) 3 NE apresenta 73,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de julho, o Nordeste está
com 73,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,7% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2008) 4 Norte tem 78,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 78,8% com variação de -0,3% em
relação à medição do dia 28 de julho. A usina de Tucuruí opera com 80,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 31.07.2008)
Meio Ambiente 1 UTE Porto do Açu 2 recebe licença prévia A Fundação
Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro emitiu
nesta quarta-feira, 30 de julho, a licença prévia para a primeira fase
da UTE Porto do Açu 2, de 2.100 MW de potência. De acordo com a MPX Energia,
empresa responsável pelo empreendimento, a licença possibilitará a venda
de parte da energia da usina no próximo leilão A-5. Segundo a companhia,
as negociações da parcela da energia que será destinada ao mercado livre
ainda estão em curso. (CanalEnergia - 30.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Autoprodução de energia se expande no setor siderúrgico O setor
siderúrgico vem utilizando de forma crescente a autoprodução de eletricidade,
através de sistemas de cogeração que utilizam como combustível os gases
de alto forno, assim como os gases de aciaria e de coqueria. De acordo
com a Empresa de Pesquisa Energética, com a entrada em operação comercial
da termelétrica Sol, de 197 MW, da Companhia Siderúrgica de Tubarão, em
meados de 2007, a geração própria de energia no setor siderúrgico passou
de 4,5 TWh em 2005 para 6,4 TWh em 2007, o que representa uma expansão
de mais de 40%. (CanalEnergia - 30.07.2008) 2 ArcelorMittal dobra lucro no 2º tri com produção maior e preços elevados A ArcelorMittal,
maior fabricante de aço em volume e receita do mundo, disse ontem que
o seu lucro líquido mais que dobrou no segundo trimestre, conduzido pela
alta da produção e dos preços do aço. A siderúrgica também afirmou que
espera que seu Ebitda supere US$ 8,5 bilhões no terceiro trimestre. A
ArcelorMittal anunciou um lucro líquido de US$ 5,84 bilhões no segundo
trimestre, alta ante os US$ 2,72 bilhões do mesmo período do ano passado.
O resultado superou as estimativas dos analistas de um ganho de US$ 4,02
bilhões. (DCI - 31.07.2008) 3 Açu gira US$ 21 bi com projetos e outros 30 já estão na lista, diz Eike O complexo
portuário e industrial do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense,
vai ganhar também duas siderúrgicas. A maior, que terá investimentos de
US$ 15 bilhões, de acordo com Eike Batista, terá capacidade para processamento
de 10 milhões de toneladas de minério para a construção de tubos e será
do grupo ítalo-argentino Techint. A outra siderúrgica do complexo deverá
ter capacidade para 6 milhões de toneladas e seu investimento está previsto
em US$ 6 bilhões, cujo investidor não foi identificado. (DCI - 31.07.2008)
Economia Brasileira 1 Governo economiza 6,19% do PIB Ajudadas pela arrecadação recorde do governo federal, as contas do setor público fecharam o primeiro semestre de 2008 com uma economia recorde de R$ 86,116 bilhões, equivalentes a 6,19% do PIB. É o melhor dado da série do BC, que começou em 1991. "É um resultado bastante positivo", disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. O valor refere-se ao resultado primário - diferença entre receitas e despesas, exceto juros. (O Estado de São Paulo - 31.07.2008) 2 Dívida é a mais baixa desde 88 A economia recorde do governo no primeiro semestre ajudou a reduzir a dívida líquida do setor público para 40,4% do PIB, a mais baixa desde dezembro de 1998. Para julho, a expectativa é de que a dívida permaneça no mesmo nível. A projeção para o fim do ano é 40,5% do PIB. Os números divulgados pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes, mostram, porém, que o aumento da inflação começa a ter reflexos no custo do endividamento público. No primeiro semestre, a remuneração dos papéis da dívida cujo valor é corrigido pelo IPCA atingiu R$ 18,839 bilhões, correspondente a 21,4% do total de juros no período, que foi R$ 88,026 bilhões. No mesmo período, os juros dos papéis corrigidos pela variação da taxa Selic somaram R$ 35,4 bilhões, ou 40,2% do total. (O Estado de São Paulo - 31.07.2008) 3
Desemprego em junho tem a menor taxa para o período desde 1998 4 Emissão de título de securitização deve subir 155% A emissão
de títulos de securitização - instrumento de conversão de ativos em papéis
negociáveis no mercado de capitais - deve somar, até o fim deste ano,
R$ 40 bilhões, segundo previsão feita pela Nova Financial. Caso esse volume
seja atingido, o crescimento será de 155% sobre os R$ 15,63 bilhões do
ano passado. "Apenas no primeiro trimestre deste ano, esses lançamentos
somaram R$ 15,56 bilhões, praticamente o mesmo volume de todo o ano passado",
contou Eduardo de Barros, sócio da empresa. (DCI - 31.07.2008) 5 Juros do consignado poderão voltar a subir O ritmo
de elevação da Selic pode ter como resultado o aumento dos juros cobrados
no crédito com desconto em folha para aposentados e pensionistas. Segundo
o superintendente de Projetos Especiais da Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), Jorge Higashino, que integra o Conselho Nacional de Previdência
Social (CNPS), a proposta de reajuste do teto do crédito consignado aos
pensionistas da Previdência Social, hoje em 2,5% ao mês, já foi levada
ao ministro José Pimentel. Higashino afirmou que está aguardando "a melhor
oportunidade" para apresentar a idéia aos demais conselheiros. (DCI -
31.07.2008) 6 Indústria tem alta de 8,8% no melhor semestre em 4 anos A indústria paulista mostra que ainda têm fôlego para superar a alta da inflação e dos juros, que tiram parte da renda disponível para o consumo do mercado. Os números do Indicador de Nível de Atividade (INA) do parque industrial do estado, divulgados ontem pela Fiesp, mostrou um crescimento de 1,9% em junho em comparação a maio, na série sem ajuste sazonal. Considerando-se os efeitos da sazonalidade, o aumento foi de 3,1%. Em relação a junho do ano passado, o INA avançou 8,2%, sem ajuste sazonal. No acumulado de janeiro a junho, a alta foi de 8,8% e, no período de 12 meses encerrado em junho, de 8,2%. Os números surpreenderam parcela do empresariado e a diretoria da Fiesp. (DCI - 31.07.2008) 7
Inflação alta anula parte do ajuste fiscal do governo O ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o Brasil será um dos únicos
países a apresentar neste ano inflação dentro dos parâmetros previstos.
Para Bernardo, a inflação deverá se manter em, no máximo, 6,5%, percentual
dentro do limite de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, de
acordo com a meta central de 4,5%. "Quase todos os países que têm meta
de inflação estabelecida vão estourá-la". O ministro deu como exemplos
o Chile, Estados Unidos e Grã-Bretanha. Segundo ele, vários indicadores
de inflação já mostram arrefecimento. (Gazeta Mercantil - 31.07.2008)
9 IGP-M: alta em 12 meses é de 15,12% A inflação
medida pelo IGP-M, da Fundação Getúlio Varga, subiu menos em julho. A
alta foi de 1,76%, ante 1,98% em junho. A desaceleração estabelece, na
avaliação do coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros,
uma trajetória sólida. Isso porque 80% dos itens que compõem o IGP-M registram
aumentos menores de preços. "É uma desaceleração consistente, apesar de
ainda existirem alguns focos violentos". Os três componentes do índice
- preços no atacado, varejo e construção civil - contribuíram 1,42%. A
taxa de julho ficou abaixo do esperado pela MB, que previa 1,80%, e dentro
da média de expectativas do mercado. "De qualquer forma, foi um resultado
positivo", analisou Vale. (O Estado de São Paulo - 31.07.2008) O dólar
comercial era negociado há pouco a R$ 1,561 na compra e a R$ 1,563 na
venda, valorização de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,561. No mercado
futuro, os contratos de agosto transacionados na BM & F subiam 0,09%,
para a R$ 1,563. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,42%, a
R$ 1,560 a compra e R$ 1,562 na venda. (ValorOnline - 31.07.2008)
Internacional 1 Argentina eleva tarifa da energia elétrica O governo
argentino anunciou ontem que irá elevar a tarifa da energia elétrica residencial
e industrial. O aumento será retroativo a 1º de julho de 2008, disse o
ministro do Planejamento, Julio De Vido. Os consumidores residenciais
irão pagar até 30% mais, dependendo de quanto consomem; a indústria terá
um aumento de, em média, 10%. "É o primeiro ajuste desde 2001", afirmou
De Vido. "As tarifas do gás não serão reajustadas", acrescentou. A maior
parte dos consumidores residenciais não será atingida pelo aumento porque
não gasta energia suficiente para ser afetada de modo relevante pela mudança,
afirmou o ministro (DCI - 31.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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