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IFE: nº 2.313 - 30 de julho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ibama libera amanhã licença de Santo Antonio
2 Geradores poderão implementar estruturas de distribuição
3 Exportação de energia para Uruguai já tem critérios definidos
4 Aneel propõe limitação do consumo de combustível no Sistema Isolado

Empresas
1 CEEE quer maior participação da Eletrobrás nos projetos do estado
2 Energias do Brasil tem prejuízo de R$ 4 mi com amortização de ágio
3 Prejuízo no balanço da Energias do Brasil é compensado por outros resultados
4 ABB registra lucro líquido de US$ 975 mi no segundo trimestre
5 Elektro investe na modernização da rede
6 Simplício: Furnas antecipa em um mês obras de túnel
7 Contas da Cemar podem ter irregularidades
8 Irara Energética inicia testes de unidades geradoras de PCH em Goiás

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aneel aprova edital do leilão A-5
2 Aneel publica Comunicados Relevantes com informações sobre os leilões de Reserva, A-3 e Jirau

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de eletricidade desacelera em junho
2 GESEL: desaceleração não pode ser vista como reflexo do desempenho fraco da economia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,9%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 57,9%

5 NE apresenta 74% de capacidade armazenada

6 Norte tem 79,1% da capacidade de armazenamento

Grandes Consumidores
1 Rio Tinto vai investir US$ 2 bi em Corumbá
2 Brasil será pólo exportador da Arcelor
3 Investimentos da Fiat
4 Abesco propõe mudanças à secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo
5 Preço do gás cria embate entre cerâmicas e SCGás

Economia Brasileira
1 Bernardo: PAC já incorporou R$ 100 bi
2 Novas altas no juro

3 Juros sobem, mas consumo continua
4 Indústria de transformação poderá pressionar inflação
5 Selic em alta pressiona custo de empréstimos
6 Melhora no perfil das despesas do governo
7 Resultado primário vai a R$ 61,37 bi no semestre
8 Inadimplência das empresas cai 2,5% até junho
9 Emissão de R$ 1,5 bi do BNDES é adiada pela instituição
10 IGP-M de julho deve desacelerar
11 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ibama libera amanhã licença de Santo Antonio

O Ibama deverá liberar amanhã a licença de instalação da usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. Com isso, o consórcio Madeira Energia - liderado pela Odebrecht e por Furnas - ficará autorizado a iniciar as obras. Ao ganhar o leilão da usina, com potencial para produzir 3.150 MW, o consórcio prometeu entregar a energia a partir de março de 2012. O anúncio de liberação da licença foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que também disse que haverá a imposição de exigências ao grupo de empresas responsável pela usina, como investimentos em saneamento no município de Porto Velho e a adoção de um parque florestal. (Valor Econômico - 30.07.2008)

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2 Geradores poderão implementar estruturas de distribuição

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 29 de julho, alteração na resolução 68/2004, para permitir que geradores possam implementar, mediante acordo, instalações que atualmente são de responsabilidade das distribuidoras. Segundo Edvaldo Santana, diretor-relator do processo, os agentes de geração poderão financiar ou assumir as obras das Demais Instalações de Transmissão, não pertencentes a rede básica, com posterior ressarcimento. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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3 Exportação de energia para Uruguai já tem critérios definidos

A exportação de energia para o Uruguai seguirá os critérios da venda do insumo para Argentina, segundo regulamentação aprovada pela diretoria da Aneel nesta terça-feira, 29 de julho. Poderá ser enviado ao país vizinho energia vertida de hidrelétricas e produzidas por térmicas. Segundo Romeu Rufino, diretor-relator da matéria, existe a possibilidade de envio de energia hidráulica turbinada entre julho e setembro deste ano. Essa energia deverá ser devolvida no último bimestre do ano. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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4 Aneel propõe limitação do consumo de combustível no Sistema Isolado

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 29 de julho, a realização de audiência pública documental para colher subsídios para emissão de resolução, que limita o consumo de combustível específico no Sistema Isolado. A AP começa na próxima quinta-feira, 31, com conclusão prevista no dia 29 de agosto. O objetivo é reduir os gastos com a Conta de Consumo de Combustível, atualmente, em R$ 3 bilhões. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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Empresas

1 CEEE quer maior participação da Eletrobrás nos projetos do estado

A CEEE quer retomar parcerias e ampliar relações com a Eletrobrás, assim como buscar cada vez mais a participação da estatal nos atuais e futuros projetos de expansão de energia elétrica no estado do RS. Com essa intenção, os presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e do grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, se reuniram na sede da estatal federal, no Rio de Janeiro, para avaliar os investimentos nas áreas de transmissão e subtransmissão de energia elétrica no estado gaúcho. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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2 Energias do Brasil tem prejuízo de R$ 4 mi com amortização de ágio

Por conta da amortização de ágio adicional na controlada Enersul, no montante de R$ 129 milhões, classificada pela Energias do Brasil de "limpeza", foi registrado prejuízo de R$ 4 milhões no balanço do segundo trimestre da empresa, em comparação a um lucro líquido de R$ 112,9 milhões um ano antes. "Se não fosse isso, teríamos tido um resultado positivo de R$ 129,3 milhões de abril a junho", comentou Antonio Pita de Abreu, presidente da Energias do Brasil. A receita líquida da empresa subiu 3,9% no trimestre, para R$ 1,2 bilhão. O lajida passou de R$ 311,6 milhões, no mesmo trimestre de 2007, para R$ 323,3 milhões de abril a junho - uma alta de 3,8%. (Valor Econômico - 30.07.2008)

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3 Prejuízo no balanço da Energias do Brasil é compensado por outros resultados

Antonio Pita de Abreu, presidente da Energias do Brasil, informou que o resultado negativo no trimestre foi compensado pela maior geração de energia pelas UHEs do grupo, que alcançou 1.160,7 GWh, com aumento de 22,4%; pelos melhores preços da energia comercialização no mercado atacadista pela controlada Enertrade; e pela redução de 15,9% dos custos gerenciáveis. A permuta de ativos com o grupo Rede mais os novos investimentos em geração levarão a capacidade instalada total da Energias do Brasil a 2.110 MW, o dobro da atual. O peso da distribuição cairá de 61% para 43% e geração subirá a 57% na receita. (Valor Econômico - 30.07.2008)

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4 ABB registra lucro líquido de US$ 975 mi no segundo trimestre

A ABB registrou lucro líquido de US$ 975 milhões no segundo trimestre deste ano, o que significou uma alta de 34% sobre o mesmo período de 2007. O Ebit da companhia cresceu 42% para US$ 1,449 bilhão. No semestre, o resultado soma US$ 2,802 bilhões, o que significa alta de 52%. A ABB informou ainda uma alta de 31% nas encomendas no período para US$ 11,271 bilhões, e no semestre, as encomendas totalizaram US$ 22,214 bilhões, mais 29%. Já a carteira acumulou encomendas de US$ 29,127 bilhões em junho, com crescimento de 44%. A receita cresceu 27% para US$ 9,025 bilhões de abril a junho, acumulando alta de 28% no primeiro semestre com US$ 16,981 bilhões. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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5 Elektro investe na modernização da rede

A meta da Elektro é conseguir solucionar os problemas de forma rápida para evitar transtornos aos clientes, segundo Carlos Ferreira, diretor-presidente da companhia. Para isso, a empresa realizou investimentos de R$ 684 milhões na modernização da rede no triênio 2005-2007. De acordo com Ferreira, as subestações da companhia estão automatizadas e passam por um processo de digitalização. A Elektro tem claro uma linha de ação que passa pela centralização da operação, a instalação de religadores, investimentos em sistemas e logística. Todos esses investimentos na modernização da rede se refletem nos indicadores de qualidade, como DEC e FEC, abaixo do determinado pela Aneel. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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6 Simplício: Furnas antecipa em um mês obras de túnel

Furnas antecipou em um mês o cronograma das obras do túnel 3 da hidrelétrica de Simplício (RJ/MG, 333,7 MW). Segundo a empresa, o resultado representa um avanço de 400m em relação à meta planejada para o túnel, que terá 6km de extensão. A operação necessitou de 1.341 detonações e a utilização de cerca de 827 toneladas de explosivos. De acordo com a companhia, até o último dia 30 de junho, o percentual de avanço das obras da usina era de 29%. Com investimentos de R$ 1,6 bilhão, a UHE Simplício será instalada no Rio Paraíba do Sul, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. O início da geração está previsto para junho de 2010. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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7 Contas da Cemar podem ter irregularidades

Laudo preliminar solicitado pelo Ministério Público identificou irregularidades nas contas cobradas pela Cemar (Companhia Energética do Maranhão). Segundo Lítia Cavalcanti, da promotoria dos Direitos do Cidadão, os peritos identificaram erro na manipulação do software que processa as contas de luz. (Folha de São Paulo - 30.07.2008)

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8 Irara Energética inicia testes de unidades geradoras de PCH em Goiás

A Aneel autorizou a operação em testes das unidades geradoras 2 e 3 da pequena central hidrelétrica Irara. O empreendimento, que pertence à Irara Energética, está localizado no município de Rio Verde, em Goiás. Segundo despacho 2.760 publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 29 de julho, a empresa tem até 60 dias após os testes para entregar o relatório final confirmando ou retificando a potência das unidades, estimada em 10 MW cada. (CanalEnergia - 29.07.2008)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-07-2008, o IBOVESPA fechou a 58.042,87 pontos, representando uma alta de 2,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,67 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,63% fechando a 19.046,84 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,42 ON e R$ 26,45 PNB, alta de 1,50% e 3,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,50 as ações ON, alta de 0,26% em relação ao dia anterior e R$ 26,51 as ações PNB, alta de 0,23% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.07.2008)

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Leilões

1 Aneel aprova edital do leilão A-5

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (29/07) o edital do 7º leilão de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração e o respectivo modelo dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. Conforme estabelecido na Portaria MME nº 152/2008, o leilão será realizado no dia 28 de agosto deste ano. O edital, o cronograma da licitação e os demais documentos relacionados ao leilão 03/2008 estão disponíveis a partir de hoje no endereço eletrônico www.aneel.gov.br. (Aneel - 29.07.2008)

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2 Aneel publica Comunicados Relevantes com informações sobre os leilões de Reserva, A-3 e Jirau

A Comissão Especial de Licitação da Aneel publicou ontem (29/07) o Comunicado Relevante nº 6 que altera para o dia 5 de agosto a data para inscrição e entrega das garantias de participação para o leilão de reserva, que este ano será exclusivo para biomassa. O local permanece o hotel Transamérica Flat International Plaza, situado na Rua Alameda Santos, nº 981, bairro Cerqueira César, São Paulo. A data inicial seria nesta sexta-feira (01/08). (Aneel - 29.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de eletricidade desacelera em junho

O consumo nacional de energia elétrica aumentou em 3,5% em junho sobre o mesmo mês no ano passado, totalizando 31,943 mil GWh, informou nesta terça-feira (29) a EPE. O ritmo de crescimento se mostra mais desacelerado em relação ao que vinha apresentando nos últimos meses. No acumulado de 12 meses, o crescimento é de 4,5%. O crescimento de abril a junho foi de 2,4% ante 4,6% no primeiro trimestre de 2008. Segundo a EPE, o aumento de junho, superior à média trimestral, foi puxado pelas classes residencial e comercial que cresceram 5,9% cada uma sobre junho do ano passado. O setor industrial teve o pior desempenho, com o consumo subindo 2,4%. (Gazeta do Povo - 29.07.2008)

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2 GESEL: desaceleração não pode ser vista como reflexo do desempenho fraco da economia

Para o professor Nivalde de Castro, da UFRJ, essa desaceleração da EPE sobre ritmo de crescimento, que se mostra mais desacelerado em relação ao que vinha apresentando nos últimos meses, ainda não pode ser vista como reflexo de um desempenho mais fraco da economia brasileira no trimestre, mas sim como impacto do aumento da autoprodução no setor industrial. "Seria como parar um trem. Não é de uma hora para outra que isso é possível. Os reflexos de uma retração na economia só seriam sentidos no consumo de energia no segundo semestre", comentou. (Gazeta do Povo - 29.07.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,9%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 27 de julho. A usina de Furnas atinge 91,5% de volume de capacidade. (ONS - 30.07.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 57,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% em relação à medição do dia 27 de julho, com 57,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 30.07.2008)

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5 NE apresenta 74% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 27 de julho, o Nordeste está com 74% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,9% de volume de capacidade. (ONS - 30.07.2008)

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6 Norte tem 79,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 79,1% com variação de -0,4% em relação à medição do dia 27 de julho. A usina de Tucuruí opera com 81,3% do volume de armazenamento. (ONS - 30.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Rio Tinto vai investir US$ 2 bi em Corumbá

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anunciou ontem investimentos de US$ 2,11 bilhões na ampliação de sua mina de minério de ferro em Corumbá e da cadeia logística associada à produção. O objetivo, segundo a empresa, é ampliar em seis vezes a capacidade anual -de 2 milhões de toneladas anuais para 12,8 milhões de toneladas. (Folha de São Paulo - 30.07.2008)

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2 Brasil será pólo exportador da Arcelor

Os planos da ArcelorMittal para a ampliação da capacidade produtiva no Brasil vão além da necessidade de abastecimento do mercado interno, aquecido especialmente pelo crescimento das indústrias automotivas e de construção civil. Segundo o vice-presidente executivo da empresa, Pierre Gugliermina, uma das prioridades da ArcelorMittal é a de reforçar a posição do País como exportador de aço para outros países, como os Estados Unidos. (DCI - 30.07.2008)

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3 Investimentos da Fiat

Um canteiro de obras, que a transformará em uma das três maiores fábricas de automóveis do mundo em capacidade produtiva - esse é o quadro visto hoje na Fiat em Betim (MG). Só do ano passado para cá, a empresa contratou 4,4 mil trabalhadores, para uma produção de 800 mil veículos. Na Itália, a matriz do grupo anunciou que fechará quatro de suas cinco fábricas durante três semanas em setembro e novembro por causa da queda das vendas. (O Estado de São Paulo - 30.07.2008)

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4 Abesco propõe mudanças à secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo

A Abesco - associação que reúne empresas de conservação de energia - propôs à secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo uma série de mudanças na política energética estadual. As sugestões são pela descentralização e realização, pelos municípios, de ações voltadas para gestão compartilhada de recursos. A idéia é dar sustentabilidade ao desenvolvimento econômico por meio do uso eficiente da energia. As propostas, batizadas como Programa Municípios Energoeficientes, foram encaminhadas pela associação à secretária Dilma Pena com apoio técnico da assessoria do deputado federal Arnaldo Jardim, integrante da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. (O Estado de São Paulo - 30.07.2008)

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5 Preço do gás cria embate entre cerâmicas e SCGás

O debate sobre o preço do gás em Santa Catarina esquentou e ontem envolveu a presença do governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB) como intermediador da discussão entre industriais, especialmente do setor cerâmico, e de diretores da distribuidora do combustível, a SCGás. Os industriais alegam pressão nos custos e perda de competitividade e relutam contra qualquer novo aumento. De outro lado, a SCGás, controlada pelo Estado, fala de alta no preço do petróleo e da necessidade de manter os investimentos. Na reunião de ontem, ficou definido que gás em SC terá novo aumento dia 1º de agosto, de 8%. (Valor Econômico - 30.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Bernardo: PAC já incorporou R$ 100 bi

O PAC, que reuniu, na época do lançamento, R$ 504 bilhões em previsão de investimentos até 2010, já incorporou cerca de R$ 100 bilhões ao volume de obras, pelos cálculos do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Segundo ele, a estimativa de acréscimo, feita "por alto", inclui obras importantes como o trem-bala que ligará Rio de Janeiro a São Paulo ao custo de US$ 14 bilhões. Além do trem de alta velocidade, Paulo Bernardo, citou também, como novas obras não previstas inicialmente no PAC, "quatro ferrovias ou trechos grandes de ferrovias que serão licitados"; aproximadamente 6 mil quilômetros de concessões rodoviárias, além de todos os investimentos ligados ao setor de petróleo e gás (Jornal do Commercio - 30.07.2008)

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2 Novas altas no juro

O Banco Central não está "nem perto" de encerrar sua série de reajustes dos juros e poderá elevar suas taxas "muito mais" do que se previa antes, disse o economista Gray Newman, do Morgan Stanley. O Morgan Stanley prevê que os responsáveis pela política monetária brasileira elevarão a Selic para 14,25% até o final do ano, segundo relatório de 28 de julho. "Na verdade, o BC terá de elevar muito mais do que os 300 pontos-base que nós estamos prevendo no Morgan Stanley", disse Newman ontem em evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA em Nova York. (Valor Econômico - 30.07.2008)

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3 Juros sobem, mas consumo continua

O aumento da Selic desde abril começou a ter impacto nos juros cobrados do consumidor por lojas e financeiras, que fecharam o semestre com alta de até 3 pontos percentuais. Mesmo assim, os brasileiros continuam tomando empréstimos. O efeito prático na alta de juros ainda é muito pequeno para o consumidor. Ele se preocupa com emprego, que está indo bem, e se os prazos de financiamentos são grandes - disse Miguel Oliveira, vice-presidente da Anefac, que reúne os executivos de finanças. Os juros médios ao consumidor subiram em junho 1,7 ponto, para 49,1% ao ano, o maior patamar desde março de 2007 (49,9%), após três meses em queda. (O Globo - 30.07.2008)

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4 Indústria de transformação poderá pressionar inflação

Se depender da indústria de transformação, a inflação não deverá dar trégua neste trimestre. Pressionados por fortes aumentos de custos, 45% dos empresários do setor pretendem aumentar os preços dos seus produtos entre julho e setembro, revela a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV. Também o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu neste mês 85,8%, a maior marca da série histórica iniciada em abril de 1995. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu em julho 120,8 pontos, com queda de 0,7% na comparação com junho deste ano e em 12 meses nos dados sem ajuste sazonal. (Jornal do Commercio - 30.07.2008)

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5 Selic em alta pressiona custo de empréstimos

A elevação da taxa Selic já surte efeito sobre o custo de captação de crédito na praça, segundo dados divulgados pelo BC. Porém, as instituições financeiras ampliaram o prazo para o pagamento dos empréstimos para diluir o aumento do juros. Assim, as parcelas dos empréstimos poderão caber no bolso do consumidor. Em junho, a taxa de juros aplicada nos empréstimos destinados à pessoa física aceleraram para 49,1% ao ano. Este é o maior patamar registrado desde abril de 2007 quando ficou em 49,9% anuais. Segundo os dados da autoridade monetária, o percentual subiu 1,7% em relação a maio, 5,2% no acumulado do ano e 1,3% nos últimos 12 meses. (Gazeta Mercantil - 30.07.2008)

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6 Melhora no perfil das despesas do governo

O secretário Arno Augustin destacou que houve uma melhora do perfil das despesas do governo, o que reflete um esforço de redução dos gastos de custeio (administrativos, de manutenção da máquina). Segundo Augustin, a tendência vai se manter. A despesa de custeio teve queda de 4,2% em relação à variação do PIB nominal. Ele também ressaltou a queda de 4,5% em relação à variação PIB nos gastos com pessoal, outro alvo das críticas do mercado ao governo. Por outro lado, destacou o secretário, as despesas com investimento (capital) aumentaram 19,2% na mesma comparação. Mesmo assim, a execução está abaixo do desejável pelo próprio governo. (Jornal do Commercio - 30.07.2008)

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7 Resultado primário vai a R$ 61,37 bi no semestre

O superávit primário do governo central, que inclui as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, somou R$ 61,37 bilhões no primeiro semestre, o equivalente a 4,4% do PIB. A cifra superou em 44,4% o valor de R$ 42,63 bilhões apurado em igual período do ano passado (3,45% do produto) - conforme revelam dos dados do Tesouro Nacional. Em uma demonstração otimista com o resultado, o secretário do órgão, Arno Augustin, declarou que o forte esforço fiscal do governo no semestre foi alcançado graças ao aumento da arrecadação de tributos e da redução dos gastos do governo. O Tesouro Nacional contribuiu com 5,73% do PIB para a formação do superávit primário no período (Gazeta Mercantil - 30.07.2008)


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8 Inadimplência das empresas cai 2,5% até junho

Apesar do crescimento da inadimplência das pessoas físicas no primeiro semestre, o mesmo não aconteceu com as empresas. É o que aponta o Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Jurídica, que recuou 2,5% no acumulado de janeiro a junho deste ano. Na variação mensal de junho em relação a maio, o recuo foi de 5,7% e, em comparação com junho de 2007, houve queda de 1,1%. (Folha de São Paulo - 30.07.2008)

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9 Emissão de R$ 1,5 bi do BNDES é adiada pela instituição

As incertezas do mercado financeiro mundial, que começaram no final do ano passado e se estenderam pelo primeiro semestre deste ano, fizeram com que o BNDES suspendesse por até 60 dias, junto à CVM, o lançamento da primeira tranche da emissão de debêntures - títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por empresas - no valor de R$ 1,5 bilhão. O BNDES pretende realizar esta emissão ainda este ano; a instituição, porém, deve esperar por um melhor cenário internacional que traga menor volatilidade ao mercado financeiro. A estatal suspendeu por 60 dias a emissão de R$ 1,5 bilhão, programada para ser a primeira parte de uma captação total de R$ 6 bi. (DCI - 30.07.2008)

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10 IGP-M de julho deve desacelerar

A pressão dos preços de alimentos no atacado deve representar o maior impacto altista do IGP-M de julho, que será divulgado hoje pela FGV. Segundo sondagem realizada pela InvestNews, o mercado financeiro aposta em elevação entre 1,73% e 1,93%, com média de 1,81%. Isso representa uma desaceleração em relação ao apurado em junho, quando o indicador subiu 1,98%. Para o trader da Corretora Umuarama, Rafael Mallet, as commodities agrícolas que continuam em alta no mercado internacional podem pressionar o IPA, um dos componente do IGP-M. Já na ponta do consumidor, ele acredita que os gastos com despesas pessoais devem representar o maior peso, como vem ocorrendo no IPC-S. (Gazeta Mercantil - 30.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava instantes atrás a R$ 1,566 na compra e a R$ 1,567 na venda, com baixa de 0,10%. Na abertura, marcou R$ 1,568. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F declinavam 0,09%, para a R$ 1,567. Na sessão de ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,33%, a R$ 1,567 a compra e R$ 1,5687 na venda. (Valor Online - 30.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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