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IFE: nº 2.311 - 28 de julho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel: pacote ambiental consolida a estabilidade do marco regulatório
2 Hidrelétrica de Simplício têm suas obras antecipadas
3 Revisão do rio Xingu aprovada
4 CCEE sem inadimplência
5 Contratos de longo prazo voltam à cena
6 Preços para contratos de longo prazo
7 Governo estuda mudança para evitar alterações nos projetos de editais de UHEs

Empresas
1 Eletrobrás agora espera ADR nível 2 para agosto
2 Pesquisa com clientes norteia ações da Cemat
3 Ersa dobra prejuízo no 1o semestre
4 Ersa entra com pedido de oferta de ações na CVM
5 Mais cooperativas regularizadas
6 Aneel autoriza transferências de controle
7 Light encerra obras do programa Luz Para Todos
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Energia de reserva: CCEE divulga atualização da sistemática do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Angra 3: governo trabalha para viabilizar projeto em 1º de setembro
2 Nova estatal vai cuidar do lixo nuclear

Grandes Consumidores
1 Estrangeiros avançam em aço e na mineração via aquisições
2 MMX investirá US$ 1,5 bi
3 Vale investe US$ 13 bi em logística
4 Votorantim no Agregado
5 General Motors do Brasil agora dá as cartas
6 Alta do gás faz cerâmica transferir investimentos

Economia Brasileira
1 Empresas mantêm apetite para investir
2 Investimento do setor privado supera o estatal

3 Mercado incerto leva o BNDES a suspender emissão de debêntures
4 Lançamento de ações em Bolsa recua com incertezas do mercado
5 Cenário turbulento eleva a emissão de nota promissória
6 País importa mais máquinas com taxa menor
7 Ministro afirma que alta dos juros não vai alterar crédito
8 "Não tem mais o que cortar dos gastos do governo", diz Lula
9 Mercado vê juro estacionado em patamar alto em 2009
10 Empresário vê estabilidade, afirma Godoy
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 GDF-Suez quer adquirir Ecoenergy

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel: pacote ambiental consolida a estabilidade do marco regulatório

O pacote de medidas anunciado na semana passada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para acelerar o processo de licenciamento ambiental de empreendimentos diminui a percepção de risco de um desabastecimento de energia elétrica no médio e longo prazo, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Estado. Para o coordenador do Gesel da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, um dos principais benefícios do pacote "Destrava Ibama", que reduzirá de 27 meses para 13 meses o prazo de licenciamento, é a melhor precificação dos custos pelos investidores. "As medidas do Minc consolidam a estabilidade do marco regulatório do setor elétrico e permitem uma melhor precificação pelos empreendedores, o que resulta na modicidade tarifária (menor tarifa) para o consumidor brasileiro", explica. O professor da UFRJ acredita que a tendência, daqui para frente, é diminuir o número de ações judiciais questionando o licenciamento das usinas. "Muitas ações na Justiça contestam os procedimentos adotados pelo Ibama no processo de licenciamento. A partir do momento que isso fica mais claro desde o início, diminui a motivação para essas ações", justifica. Isso pode diminuir as taxas de retorno exigidas pelos investidores. (Agência Estado - 21.07.2008)

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2 Hidrelétrica de Simplício têm suas obras antecipadas

O consórcio construtor da hidrelétrica de Simplício (333 MW) conseguiu adiantar o cronograma da obra da usina em um mês. O adiamento é o resultado do encontro de duas frentes da escavação do túnel 3 da hidrelétrica, com 6 km de extensão. O encontro representa um avanço de 400 m em relação ao que estava no plano de construção do empreendimento, que terá 5 km de extensão. A usina produzirá energia suficiente para abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes. O complexo, que é construído por Furnas, Odebrecht e Andrade Gutierrez e receberá investimento total de R$ 1,6 bilhão, está previsto para entrar em operação em junho de 2010. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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3 Revisão do rio Xingu aprovada

A Aneel aprovou a revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu, no trecho referente ao aproveitamento de Belo Monte (11.183 MW), no Pará. A decisão será publicada segunda-feira, 28/07, no Diário Oficial da União. A delimitação do inventário à região do município de Altamira ratifica a decisão do CNPE, que definiu o aproveitamento da hidrelétrica como o único potencial a ser explorado no rio. O estudo identificou um potencial de geração nesse trecho do rio de 11.187 MW, com área de reservatório equivalente a 440 km². A aprovação do estudo é o primeiro passo para a inclusão do aproveitamento de Belo Monte em uma futura licitação. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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4 CCEE sem inadimplência

A CCEE registrou 100% de adimplência em junho na liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). O total registrado foi de R$ 33,9 milhões. Participaram da operação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. O MCSD entrou em operação na CCEE em 2005, com o objetivo de ajustar as diferenças nos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) em três situações: de perda de grandes consumidores para o ambiente livre; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004, ou outros desvios de mercado. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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5 Contratos de longo prazo voltam à cena

As perspectivas da maior disponibilidade de gás a partir de 2011 e de mais chuvas no segundo semestre impulsionam contratos de longo prazo entre geradores e consumidores. As melhores condições poderão colocar o valor da energia negociada no curto prazo em queda. Foi essa expectativa que permitiu aos agentes do setor chegar a um meio termo sobre os preços a serem negociados para o futuro. Com a mudança de situação, as geradoras estão sendo orientadas a buscar contratos de longo prazo, já que não se mostra mais tão vantajoso segurar sua energia. Os consumidores, por sua vez, estão aceitando que o preço justo da energia é mais alto do que consideravam no ano passado. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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6 Preços para contratos de longo prazo

Marcelo Parodi, presidente da Comerc, diz que as geradoras estão fechando contratos em dois patamares, com um preço mais alto até 2012, em média R$ 175 MW/h, caindo para R$ 135 MW/h a partir de 2013. A entrada de 6,45 mil megawatts no sistema elétrico vindo das usinas do Rio Madeira a partir de 2012 e a finalização do plano da Petrobras que elevará a oferta de gás para 70 milhões de m³/dia em 2011 permitirão os preços menores no mercado livre. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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7 Governo estuda mudança para evitar alterações nos projetos de editais de UHEs

O governo está estudando uma forma de evitar mudanças profundas nos projetos hidrelétricos apresentados para licitação. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, feita nesta sexta-feira, 25 de julho, em visita ao Rio de Janeiro. A intenção é evitar novas contendas como a que envolve o projeto da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW). Um dos alvos da medida a ser adotada é exatamente proibir a mudança de eixo dos empreendimentos hidrelétricos. (CanalEnergia - 25.07.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás agora espera ADR nível 2 para agosto

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, estimou para 18 de agosto o início das negociações das ações da empresa na Bolsa de Nova York sob o formato de ADRs nível 2. Atualmente, os papéis são nível 1, negociados no mercado de balcão. O executivo acredita que a mudança atrairá mais investidores para a Eletrobrás, o que elevará a liquidez dos papéis da companhia. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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2 Pesquisa com clientes norteia ações da Cemat

A Cemat norteia suas ações baseada nos resultados de pesquisas realizadas com seus clientes. De acordo com o vice-presidente de Operações da distribuidora, Arlindo Napolitano, as pesquisas foram intensificadas no último ano, com o objetivo de identificar os pontos em que a empresa precisa melhorar. Segundo ele, uma das grandes evoluções da Cemat aconteceram no atendimento ao cliente. Outro ponto que a distribuidora vem trabalhando fortemente é a responsabilidade social: está implantando Centros Comunitários de Produção, que exploram as potencialidades de comunidades que não tinham acesso a energia e que foram beneficiadas pelo programa Luz Para Todos. (CanalEnergia - 25.07.2008)

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3 Ersa dobra prejuízo no 1o semestre

A Ersa Energia teve prejuízo de R$ 1,9 milhão no primeiro semestre deste ano, valor 111% maior ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 898 mil. O resultado operacional também registrou prejuízo de R$ 2 milhões. Nos primeiros seis meses deste ano, a receita operacional líquida foi de R$ 8,4 milhões. O Conselho de Administração da empresa decidiu quinta-feira, 24/07, requerer à CVM o registro das ações da empresa no Nível 2 de governança corporativa na Bovespa. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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4 Ersa entra com pedido de oferta de ações na CVM

A instabilidade no mercado financeiro e as recentes desistências de captação com ações parecem não assustar Ersa, que anunciou na sexta-feira a intenção de realizar uma oferta de certificados de depósitos de ação. O plano já havia sido manifestado pela companhia no começo de junho. O registro de oferta já foi pedido à CVM e os papéis serão distribuídos no Brasil, com esforços de colocação no exterior. A quantidade de ações que será distribuída assim como a faixa estimativa de preços ainda não foram apresentadas. A companhia também condiciona a efetivação da oferta à situação favorável do mercado de capitais nacional e internacional. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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5 Mais cooperativas regularizadas

As cooperativas de eletrificação rural Ceral Arapoti e Certaja Energia receberam, esta semana, a aprovação da Aneel para se tornarem permissionárias de distribuição. A primeira atende 580 unidades consumidoras no interior do Paraná, e a segunda, 15.358 no Rio Grande do Sul. O contrato será assinado até 45 dias após a publicação das resoluções autorizativas da agência. A oficialização do acordo encerrará o processo de regularização das cooperativas, que já dura oito anos. Anteriormente, as instituições tiveram suas áreas de atuação analisadas e compatibilizadas com as concessões. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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6 Aneel autoriza transferências de controle

A Aneel autorizou a transferência da outorga da pequena central hidrelétrica Angelina, em Santa Catarina. Com a operação, o controle do empreendimento, que pertence ao consórcio formado pela Brascan Energética e Garcia Energética, passará para a sociedade de propósito específico Lumbrás Energética. A decisão prevê ainda o aumento de 25 MW para 26,27 MW da potência instalada da usina. A Aneel autorizou também a transferência, da Ônix Geração de Energia para a Silea Participações, da autorização para exploração da PCH Alto Sucuruí (MS, 29 MW). (CanalEnergia - 25.07.2008)

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7 Light encerra obras do programa Luz Para Todos

A Light encerrou as obras do programa Luz Para Todos na cidade de Quatis, área rural do Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 372 mil na eletrificação da região. O programa beneficiou 39 propriedades rurais. Mais de 11 km de LTs foram construídas, além da instalação de postes e medidores. As obras do Luz para Todos no estado do Rio de Janeiro serão concluídas no final deste ano. Até o momento já foram feitas 16 mil ligações. Outros 8 mil pontos serão eletrificados até dezembro. A meta inicial do programa no estado era de 19 mil ligações, mas o número aumentou devido à maior quantidade de pontos sem luz do que o estimado. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-07-2008, o IBOVESPA fechou a 57.199,14 pontos, representando uma baixa de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,24% fechando a 18.937,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,50 ON e R$ 25,69 PNB, baixa de 0,37% e 0,43%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,88 as ações ON, alta de 1,29% em relação ao dia anterior e R$ 25,98 as ações PNB, alta de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.07.2008)

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Leilões

1 Energia de reserva: CCEE divulga atualização da sistemática do leilão

A CCEE divulgou nesta sexta-feira, 25 de julho, o detalhamento atualizado da sistemática do leilão de energia de reserva, previsto para o próximo dia 14 de agosto. Segundo o documento, o certame terá dois produtos negociados, com prazo de duração de 15 anos. O leilão negociará primeiro o produto com entrega em 2009 (código 2009ER15), para em seguida tratar do produto com entrega em 2010 (2010ER15). O leilão terá negociação por meio de rodadas uniformes e uma rodada discriminatória, para cada produto, com oferta de um único lance com preço associado à quantidade de lotes que foi classificada para esta mesma rodada. (CanalEnergia - 25.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/07/2008 a 01/08/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             147,75  pesada                      147,75  pesada                     147,75  pesada                    147,75
 média                               146,66  média                        146,66  média                       146,66  média                      146,66
 leve                                  145,35  leve                           145,35  leve                          145,35  leve                         145,35
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Angra 3: governo trabalha para viabilizar projeto em 1º de setembro

As "exigências brutais" do ministério de Meio Ambiente terão como resposta "esforços bestiais" para viabilizar a usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW) por parte da Eletronuclear e do ministério de Minas e Energia, afirmou o ministro Edison Lobão na sexta-feira, 25 de julho. Para o ministro, as demandas não vão impedir que as obras da usina comecem em 1º de setembro. "Acredito que o prazo é viável", frisou. Além disso, assegurou que não há risco de não se construir a usina. "Todos nós temos consciência da importância dessa energia", disse. (CanalEnergia - 25.07.2008)

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2 Nova estatal vai cuidar do lixo nuclear

O novo programa nuclear brasileiro, em estudo no governo, prevê a criação de uma estatal para gerenciar os rejeitos radioativos, que tem o nome provisório de Empresa Brasileira de Rejeitos. De acordo com técnicos do setor, a nova companhia poderia até vender o combustível nuclear utilizado nas usinas brasileiras para países que dominam a tecnologia de reprocessamento de rejeitos. Além disso, seria responsável também pelo gerenciamento dos rejeitos de baixa e média densidades, como roupas e ferramentas usadas nas usinas nucleares e rejeitos hospitalares, por exemplo. A idéia é que a armazenagem e o transporte dos rejeitos sejam pagos pelos usuários dos serviços. (Jornal do Commercio - 25.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Estrangeiros avançam em aço e na mineração via aquisições

Grandes corporações de siderurgia e mineração aumentam a participação no mercado brasileiro, fechando aquisições de empresas e minas. A Arcelor Mittal, por exemplo, anunciou sexta-feira a compra da distribuidora Manchester de Minas Gerais, e há vários outros negócios na mira de grupos internacionais do setor. Hoje, existem dois grandes ativos à venda no Brasil: a Namisa, da CSN, e a mina da London Mining, ambas em Minas Gerais, que estão sendo disputadas por empresas russas, indianas e chinesas, entre as quais constam várias siderúrgicas. (DCI - 28.07.2008)

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2 MMX investirá US$ 1,5 bi

A MMX Mineração e Metálicos, companhia mineradora controlada pelo empresário Eike Batista, vai investir US$ 1,5 bilhão até 2015 para aumentar a produção de minério de ferro além do planejado anteriormente e começar a fazer aço. A produção de minério de ferro vai crescer de 12,3 milhões de toneladas este ano para 40 milhões de toneladas por ano a partir de 2013, informou a empresa, na última sexta-feira, em comunicado. O plano anterior estimava produção de 25 milhões de toneladas até 2012. (Gazeta Mercantil - 28.07.2008)

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3 Vale investe US$ 13 bi em logística

Maior investidora individual de infra-estrutura do País, a Vale é o exemplo mais latente da iniciativa privada que resolveu o próprio quebra-cabeça logístico. Com orçamento de US$ 12 bilhões até 2012, a empresa foca a sua atuação nas poucas alternativas dadas ao capital privado na área de transporte: concessão ferroviária e terminais portuários próprios. A Vale seria responsável por cerca de 65% dos investimentos nesses dois setores nos últimos anos. Sem revelar quanto cada um deles teria recebido de recursos, a companhia informa apenas que, entre 2003 e 2007, desembolsou US$ 13,5 bilhões em logística. Para este ano, outros US$ 1,8 bilhões estão previstos em seu orçamento (Jornal do Commercio - 25.07.2008)

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4 Votorantim no Agregado

A Votorantim Cimentos teve recorde de venda, em junho, no negócio de agregado. A fábrica em Salto do Pirapora (SP) vendeu 74 mil toneladas de agregados no mês. O recorde anterior foi de 69 mil toneladas em maio. (Folha de São Paulo - 27.07.2008)

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5 General Motors do Brasil agora dá as cartas

O que é bom para a General Motors do Brasil passou a ser bom para a "empresa-mãe", gigante norte-americano da indústria automobilística. A GM passa por uma situação nunca vista em sua centenária história: o conglomerado, que se tornou sinônimo do sucesso e do poder da economia dos Estados Unidos, vive uma sucessão de más (quando não péssimas) notícias, com prejuízos que já somam bilhões de dólares. Na contramão, a GM brasileira vive em céu de brigadeiro. "Fecharemos este ano contabilizando novos recordes de produção e de vendas", comemora José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil. (DCI - 28.07.2008)

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6 Alta do gás faz cerâmica transferir investimentos

Industriais catarinenses reagem aos sucessivos aumentos de preço do gás natural promovidos pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás). A Eliane Revestimentos Cerâmicos, de Cocal do Sul, uma das maiores fabricantes brasileiras de cerâmica, já redirecionou investimentos para a Bahia, onde possui unidade fabril. O diretor industrial da empresa, Otmar Müller, diz que a companhia está investindo R$ 39 milhões este ano e que 70% deste montante vai para a fábrica de Camaçari (BA). Segundo o executivo, na Bahia, o combustível é 5% mais barato e, se a Eliane aumentar a escala de produção, a diferença poderá chegar a 12%. (Gazeta Mercantil - 28.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Empresas mantêm apetite para investir

A disposição das empresas brasileiras para investir continuou firme no primeiro semestre, mesmo com as grandes incertezas no cenário externo e o início de um novo ciclo de alta dos juros. Levantamento do Bradesco mostra que 484 companhias anunciaram novos investimentos entre janeiro e junho, totalizando R$ 385,7 bilhões, valor 82% superior ao do mesmo período de 2007. As inversões realizadas também cresceram com força, como apontam as estimativas para a formação bruta de capital fixo no segundo trimestre. A MB Associados projeta expansão de 12,1% em relação a igual intervalo de 2007. Juros reais mais baixos, a perspectiva de um crescimento mais forte e com mais estabilidade e o acesso a diversas fontes de financiamento são alguns dos fatores que explicam a forte alta do investimento nos últimos meses. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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2 Investimento do setor privado supera o estatal

A iniciativa privada respondeu por 54,4% dos investimentos em infra-estrutura no Brasil entre 2001 e 2007, de R$ 284,1 bilhões. As três esferas de governo, por sua vez, tiveram participação de apenas 11,6% e as empresas estatais, de 33,9%. Os números, levantados pela Consultoria Inter-B, mostram, ainda, que apesar do esforço dos grupos privados. os investimentos ficaram em apenas 2,1% do PIB. O ideal apontado por analistas seria de 4% do PIB (cerca de R$ 52 bilhões ao ano, em valores de 2007). (Jornal do Commercio - 25.07.2008)

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3 Mercado incerto leva o BNDES a suspender emissão de debêntures

A turbulência que tomou conta dos mercados levou o BNDES a cancelar por 60 dias junto à CVM o lançamento da primeira tranche de debêntures de sua titularidade de R$ 1,5 bilhão. Esta será a primeira tranche de um programa de emissão de debêntures em aprovação na autarquia de R$ 6 bilhões, que poderá ser esgotado em mais duas tranches até 2010. A operação é coordenada pelo Banco do Brasil Investimentos, Bradesco Investimentos e Caixa. Segundo fontes do BNDES, o plano é fazer esta captação ainda em 2008 para reforçar o caixa da instituição, visando garantir recursos para fechar o orçamento de R$ 80 bilhões. (Valor Econômico - 28.07.2008)

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4 Lançamento de ações em Bolsa recua com incertezas do mercado

As emissões de ações, responsáveis pelo maior volume de recursos captado pelas empresas em 2007, recuaram consideravelmente neste ano. No atual cenário de instabilidade, que tem derrubado de forma considerável a Bolsa, apenas as maiores companhias têm encontrado investidores dispostos a ficarem com suas ações. Em 2007, houve número recorde -64- de companhias estreando suas ações na Bolsa. Neste ano, apenas quatro empresas fizeram seu IPO na Bovespa. Os investidores estrangeiros, que ficaram com cerca de 75% dos IPOs feitos em 2007, têm saído das ações brasileiras. (Folha de São Paulo - 28.07.2008)

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5 Cenário turbulento eleva a emissão de nota promissória

O atual cenário de incertezas, abalado pela crise internacional, levou as empresas brasileiras a reavaliarem suas alternativas para captar recursos no mercado de capitais. Na busca por taxas menores e prazos menos longos, as companhias acabaram por reaquecer o segmento de notas promissórias. Neste ano, o setor privado já captou, por meio de 22 ofertas de notas promissórias, o equivalente a R$ 11,74 bilhões, o maior volume desde 98 - e isso considerando o resultado fechado de cada ano. Em 2007, houve 20 colocações, sendo levantados R$ 9,73 bilhões. (Folha de São Paulo - 28.07.2008)

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6 País importa mais máquinas com taxa menor

A prática cada vez comum de redução de tarifas de importação para máquinas e equipamentos a pedido da indústria brasileira resultou em investimentos da ordem de US$ 77,86 bilhões desde julho de 2001. Os dados fazem parte de estudo inédito realizado pelo Ministério do Desenvolvimento sobre a concessão de ex-tarifários. O mecanismo de ex-tarifário pode ser utilizado pela indústria para a compra, no exterior, de bens de capital, informática, telecomunicações e sistemas integrados, com a condição de que a máquina não seja fabricada no Brasil. (Folha de São Paulo - 26.07.2008)

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7 Ministro afirma que alta dos juros não vai alterar crédito

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que a elevação da taxa básica de juros não vai resultar em alteração no crédito ao consumidor. Para ele, o empresário vai "perder tempo" se deixar de investir. "O que o governo quer é aumentar o crédito ao consumidor", afirmou. "Não vamos adotar medidas contra o consumo da população. Queremos que os créditos cresçam num ritmo veloz, preservando os investimentos". Para ele, é "precipitada" a crítica dos empresários sobre a política de juros adotada pelo governo. "A orientação do presidente Lula é de bater duro na inflação. Vamos preservar os instrumentos de crescimento da economia, mas não vamos dar moleza para a inflação". (Folha de São Paulo - 26.07.2008)


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8 "Não tem mais o que cortar dos gastos do governo", diz Lula

Em entrevista em Lisboa sexta-feira, 25/07, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai "fazer o que for necessário para evitar que a inflação volte no Brasil", mas afirmou que "não tem mais o que cortar dos gastos do governo". O presidente culpou o cenário internacional e disse que o Brasil é um dos países menos afetados pela alta mundial na inflação. Uma das suas principais medidas será aumentar a produção agrícola, para conter a subida do preço dos alimentos. A decisão de descartar corte de despesas no governo é controversa, uma vez que os gastos públicos ajudam a impulsionar a inflação, na avaliação de economistas. (Folha de São Paulo - 26.07.2008)

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9 Mercado vê juro estacionado em patamar alto em 2009

De acordo com levantamento feito pelo Banco Central, os analistas estimam que o IPCA fechará o ano com alta de 6,58%, superando o teto da meta de inflação pela primeira vez desde 2003. As projeções do mercado para o juro em dezembro deste ano permaneceram em 14,25%. De acordo com a pesquisa, os analistas apostam que a Selic estará em 14% em dezembro do próximo ano, acima da estimativa anterior, que indicava juro a 13,75%. No caso da inflação, a estimativa continua apontando que o IPCA fechará 2009 em 5%, ainda acima do centro da meta. Para a economia como um todo, os analistas consultados pelo BC apostam que o PIB crescerá 4,8% em 2008, mas a expansão esperada para 2009, que era de 4%, foi revista para 3,9%. (Reuters - 28/07/2008)

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10 Empresário vê estabilidade, afirma Godoy

O anúncio de aumento do superávit primário, a alta de juros para combater a inflação e a disposição em priorizar gastos de infra-estrutura para complementar os investimentos privados demonstram que o governo e o Banco Central estão comprometidos com a estabilidade da economia. A tese é de Tarcisio Godoy, diretor-presidente da Brasilprev, que foi secretário do Tesouro Nacional até meados do ano passado. "O importante na decisão de investimento do setor privado é a previsibilidade. Na minha opinião, o setor acredita que o governo não vai deixar de tomar as atitudes necessárias para ter a inflação sob controle", diz. Para o executivo, é a consistência da política macroeconômica que permite que as empresas do país acumulem bons resultados. Godoy diz que a confiança na economia alavancou os negócios de previdência privada da empresa que comanda. Em junho, a Brasilprev alcançou a marca de R$ 18 bilhões de ativos sob sua gestão. No primeiro semestre, a arrecadação da empresa cresceu 31% ante 2007. (Folha de São Paulo - 28.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era negociado minutos atrás a R$ 1,570 na compra e a R$ 1,572 na venda, com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,571. No mercado futuro, os contratos de agosto na BM & F cediam 0,19%, para a R$ 1,5715. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,41%, a R$ 1,571 a compra e R$ 1,573 na venda, menor valor desde 19 de janeiro de 1999. (Valor Online - 28.07.2008)

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Internacional

1 GDF-Suez quer adquirir Ecoenergy

O Grupo GDF-Suez anunciou nesta sexta-feira (25/7) uma oferta pública para a aquisição de 100% das ações da Ecoenergy International. O valor da proposta não foi divulgado pela empresa. A aquisição dos ativos está em fase pré-operacional, mas se confirmada representará acréscimo de 1% na capacidade instalada da Tractebel, que hoje é de 6.144 MW. (BrasilEnergia - 25.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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