l IFE: nº 2.311 - 28
de julho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel: pacote ambiental consolida a estabilidade do marco regulatório O pacote de
medidas anunciado na semana passada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, para acelerar o processo de licenciamento ambiental de empreendimentos
diminui a percepção de risco de um desabastecimento de energia elétrica
no médio e longo prazo, de acordo com especialistas entrevistados pela
Agência Estado. Para o coordenador do Gesel da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, um dos principais benefícios
do pacote "Destrava Ibama", que reduzirá de 27 meses para 13 meses o prazo
de licenciamento, é a melhor precificação dos custos pelos investidores.
"As medidas do Minc consolidam a estabilidade do marco regulatório do
setor elétrico e permitem uma melhor precificação pelos empreendedores,
o que resulta na modicidade tarifária (menor tarifa) para o consumidor
brasileiro", explica. O professor da UFRJ acredita que a tendência, daqui
para frente, é diminuir o número de ações judiciais questionando o licenciamento
das usinas. "Muitas ações na Justiça contestam os procedimentos adotados
pelo Ibama no processo de licenciamento. A partir do momento que isso
fica mais claro desde o início, diminui a motivação para essas ações",
justifica. Isso pode diminuir as taxas de retorno exigidas pelos investidores.
(Agência Estado - 21.07.2008) 2 Hidrelétrica de Simplício têm suas obras antecipadas O consórcio
construtor da hidrelétrica de Simplício (333 MW) conseguiu adiantar o
cronograma da obra da usina em um mês. O adiamento é o resultado do encontro
de duas frentes da escavação do túnel 3 da hidrelétrica, com 6 km de extensão.
O encontro representa um avanço de 400 m em relação ao que estava no plano
de construção do empreendimento, que terá 5 km de extensão. A usina produzirá
energia suficiente para abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes.
O complexo, que é construído por Furnas, Odebrecht e Andrade Gutierrez
e receberá investimento total de R$ 1,6 bilhão, está previsto para entrar
em operação em junho de 2010. (BrasilEnergia - 25.07.2008) 3 Revisão do rio Xingu aprovada A Aneel aprovou
a revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu, no trecho
referente ao aproveitamento de Belo Monte (11.183 MW), no Pará. A decisão
será publicada segunda-feira, 28/07, no Diário Oficial da União. A delimitação
do inventário à região do município de Altamira ratifica a decisão do
CNPE, que definiu o aproveitamento da hidrelétrica como o único potencial
a ser explorado no rio. O estudo identificou um potencial de geração nesse
trecho do rio de 11.187 MW, com área de reservatório equivalente a 440
km². A aprovação do estudo é o primeiro passo para a inclusão do aproveitamento
de Belo Monte em uma futura licitação. (BrasilEnergia - 25.07.2008) 4 CCEE sem inadimplência 5 Contratos de longo prazo voltam à cena As perspectivas
da maior disponibilidade de gás a partir de 2011 e de mais chuvas no segundo
semestre impulsionam contratos de longo prazo entre geradores e consumidores.
As melhores condições poderão colocar o valor da energia negociada no
curto prazo em queda. Foi essa expectativa que permitiu aos agentes do
setor chegar a um meio termo sobre os preços a serem negociados para o
futuro. Com a mudança de situação, as geradoras estão sendo orientadas
a buscar contratos de longo prazo, já que não se mostra mais tão vantajoso
segurar sua energia. Os consumidores, por sua vez, estão aceitando que
o preço justo da energia é mais alto do que consideravam no ano passado.
(Valor Econômico - 28.07.2008) 6 Preços para contratos de longo prazo Marcelo Parodi,
presidente da Comerc, diz que as geradoras estão fechando contratos em
dois patamares, com um preço mais alto até 2012, em média R$ 175 MW/h,
caindo para R$ 135 MW/h a partir de 2013. A entrada de 6,45 mil megawatts
no sistema elétrico vindo das usinas do Rio Madeira a partir de 2012 e
a finalização do plano da Petrobras que elevará a oferta de gás para 70
milhões de m³/dia em 2011 permitirão os preços menores no mercado livre.
(Valor Econômico - 28.07.2008) 7 Governo estuda mudança para evitar alterações nos projetos de editais de UHEs O governo está estudando uma forma de evitar mudanças profundas nos projetos hidrelétricos apresentados para licitação. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, feita nesta sexta-feira, 25 de julho, em visita ao Rio de Janeiro. A intenção é evitar novas contendas como a que envolve o projeto da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW). Um dos alvos da medida a ser adotada é exatamente proibir a mudança de eixo dos empreendimentos hidrelétricos. (CanalEnergia - 25.07.2008)
Empresas 1 Eletrobrás agora espera ADR nível 2 para agosto O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, estimou para 18 de agosto o início
das negociações das ações da empresa na Bolsa de Nova York sob o formato
de ADRs nível 2. Atualmente, os papéis são nível 1, negociados no mercado
de balcão. O executivo acredita que a mudança atrairá mais investidores
para a Eletrobrás, o que elevará a liquidez dos papéis da companhia. (Valor
Econômico - 28.07.2008) 2 Pesquisa com clientes norteia ações da Cemat A Cemat norteia suas ações baseada nos resultados de pesquisas realizadas com seus clientes. De acordo com o vice-presidente de Operações da distribuidora, Arlindo Napolitano, as pesquisas foram intensificadas no último ano, com o objetivo de identificar os pontos em que a empresa precisa melhorar. Segundo ele, uma das grandes evoluções da Cemat aconteceram no atendimento ao cliente. Outro ponto que a distribuidora vem trabalhando fortemente é a responsabilidade social: está implantando Centros Comunitários de Produção, que exploram as potencialidades de comunidades que não tinham acesso a energia e que foram beneficiadas pelo programa Luz Para Todos. (CanalEnergia - 25.07.2008) 3 Ersa dobra prejuízo no 1o semestre A Ersa Energia
teve prejuízo de R$ 1,9 milhão no primeiro semestre deste ano, valor 111%
maior ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 898 mil. O
resultado operacional também registrou prejuízo de R$ 2 milhões. Nos primeiros
seis meses deste ano, a receita operacional líquida foi de R$ 8,4 milhões.
O Conselho de Administração da empresa decidiu quinta-feira, 24/07, requerer
à CVM o registro das ações da empresa no Nível 2 de governança corporativa
na Bovespa. (BrasilEnergia - 25.07.2008) 4 Ersa entra com pedido de oferta de ações na CVM
5 Mais cooperativas regularizadas As cooperativas
de eletrificação rural Ceral Arapoti e Certaja Energia receberam, esta
semana, a aprovação da Aneel para se tornarem permissionárias de distribuição.
A primeira atende 580 unidades consumidoras no interior do Paraná, e a
segunda, 15.358 no Rio Grande do Sul. O contrato será assinado até 45
dias após a publicação das resoluções autorizativas da agência. A oficialização
do acordo encerrará o processo de regularização das cooperativas, que
já dura oito anos. Anteriormente, as instituições tiveram suas áreas de
atuação analisadas e compatibilizadas com as concessões. (BrasilEnergia
- 25.07.2008) 6 Aneel autoriza transferências de controle A Aneel autorizou
a transferência da outorga da pequena central hidrelétrica Angelina, em
Santa Catarina. Com a operação, o controle do empreendimento, que pertence
ao consórcio formado pela Brascan Energética e Garcia Energética, passará
para a sociedade de propósito específico Lumbrás Energética. A decisão
prevê ainda o aumento de 25 MW para 26,27 MW da potência instalada da
usina. A Aneel autorizou também a transferência, da Ônix Geração de Energia
para a Silea Participações, da autorização para exploração da PCH Alto
Sucuruí (MS, 29 MW). (CanalEnergia - 25.07.2008) 7 Light encerra obras do programa Luz Para Todos A Light encerrou
as obras do programa Luz Para Todos na cidade de Quatis, área rural do
Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 372 mil na eletrificação da região.
O programa beneficiou 39 propriedades rurais. Mais de 11 km de LTs foram
construídas, além da instalação de postes e medidores. As obras do Luz
para Todos no estado do Rio de Janeiro serão concluídas no final deste
ano. Até o momento já foram feitas 16 mil ligações. Outros 8 mil pontos
serão eletrificados até dezembro. A meta inicial do programa no estado
era de 19 mil ligações, mas o número aumentou devido à maior quantidade
de pontos sem luz do que o estimado. (BrasilEnergia - 25.07.2008) No pregão do dia 25-07-2008, o IBOVESPA fechou a 57.199,14 pontos, representando uma baixa de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,24% fechando a 18.937,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,50 ON e R$ 25,69 PNB, baixa de 0,37% e 0,43%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,88 as ações ON, alta de 1,29% em relação ao dia anterior e R$ 25,98 as ações PNB, alta de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.07.2008)
Leilões 1 Energia de reserva: CCEE divulga atualização da sistemática do leilão A CCEE divulgou
nesta sexta-feira, 25 de julho, o detalhamento atualizado da sistemática
do leilão de energia de reserva, previsto para o próximo dia 14 de agosto.
Segundo o documento, o certame terá dois produtos negociados, com prazo
de duração de 15 anos. O leilão negociará primeiro o produto com entrega
em 2009 (código 2009ER15), para em seguida tratar do produto com entrega
em 2010 (2010ER15). O leilão terá negociação por meio de rodadas uniformes
e uma rodada discriminatória, para cada produto, com oferta de um único
lance com preço associado à quantidade de lotes que foi classificada para
esta mesma rodada. (CanalEnergia - 25.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/07/2008 a 01/08/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Angra 3: governo trabalha para viabilizar projeto em 1º de setembro As "exigências brutais" do ministério de Meio Ambiente terão como resposta "esforços bestiais" para viabilizar a usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW) por parte da Eletronuclear e do ministério de Minas e Energia, afirmou o ministro Edison Lobão na sexta-feira, 25 de julho. Para o ministro, as demandas não vão impedir que as obras da usina comecem em 1º de setembro. "Acredito que o prazo é viável", frisou. Além disso, assegurou que não há risco de não se construir a usina. "Todos nós temos consciência da importância dessa energia", disse. (CanalEnergia - 25.07.2008) 2 Nova estatal vai cuidar do lixo nuclear O novo programa
nuclear brasileiro, em estudo no governo, prevê a criação de uma estatal
para gerenciar os rejeitos radioativos, que tem o nome provisório de Empresa
Brasileira de Rejeitos. De acordo com técnicos do setor, a nova companhia
poderia até vender o combustível nuclear utilizado nas usinas brasileiras
para países que dominam a tecnologia de reprocessamento de rejeitos. Além
disso, seria responsável também pelo gerenciamento dos rejeitos de baixa
e média densidades, como roupas e ferramentas usadas nas usinas nucleares
e rejeitos hospitalares, por exemplo. A idéia é que a armazenagem e o
transporte dos rejeitos sejam pagos pelos usuários dos serviços. (Jornal
do Commercio - 25.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Estrangeiros avançam em aço e na mineração via aquisições Grandes corporações
de siderurgia e mineração aumentam a participação no mercado brasileiro,
fechando aquisições de empresas e minas. A Arcelor Mittal, por exemplo,
anunciou sexta-feira a compra da distribuidora Manchester de Minas Gerais,
e há vários outros negócios na mira de grupos internacionais do setor.
Hoje, existem dois grandes ativos à venda no Brasil: a Namisa, da CSN,
e a mina da London Mining, ambas em Minas Gerais, que estão sendo disputadas
por empresas russas, indianas e chinesas, entre as quais constam várias
siderúrgicas. (DCI - 28.07.2008) A MMX Mineração
e Metálicos, companhia mineradora controlada pelo empresário Eike Batista,
vai investir US$ 1,5 bilhão até 2015 para aumentar a produção de minério
de ferro além do planejado anteriormente e começar a fazer aço. A produção
de minério de ferro vai crescer de 12,3 milhões de toneladas este ano
para 40 milhões de toneladas por ano a partir de 2013, informou a empresa,
na última sexta-feira, em comunicado. O plano anterior estimava produção
de 25 milhões de toneladas até 2012. (Gazeta Mercantil - 28.07.2008) 3 Vale investe US$ 13 bi em logística Maior investidora
individual de infra-estrutura do País, a Vale é o exemplo mais latente
da iniciativa privada que resolveu o próprio quebra-cabeça logístico.
Com orçamento de US$ 12 bilhões até 2012, a empresa foca a sua atuação
nas poucas alternativas dadas ao capital privado na área de transporte:
concessão ferroviária e terminais portuários próprios. A Vale seria responsável
por cerca de 65% dos investimentos nesses dois setores nos últimos anos.
Sem revelar quanto cada um deles teria recebido de recursos, a companhia
informa apenas que, entre 2003 e 2007, desembolsou US$ 13,5 bilhões em
logística. Para este ano, outros US$ 1,8 bilhões estão previstos em seu
orçamento (Jornal do Commercio - 25.07.2008) A Votorantim
Cimentos teve recorde de venda, em junho, no negócio de agregado. A fábrica
em Salto do Pirapora (SP) vendeu 74 mil toneladas de agregados no mês.
O recorde anterior foi de 69 mil toneladas em maio. (Folha de São Paulo
- 27.07.2008) 5 General Motors do Brasil agora dá as cartas O que é bom
para a General Motors do Brasil passou a ser bom para a "empresa-mãe",
gigante norte-americano da indústria automobilística. A GM passa por uma
situação nunca vista em sua centenária história: o conglomerado, que se
tornou sinônimo do sucesso e do poder da economia dos Estados Unidos,
vive uma sucessão de más (quando não péssimas) notícias, com prejuízos
que já somam bilhões de dólares. Na contramão, a GM brasileira vive em
céu de brigadeiro. "Fecharemos este ano contabilizando novos recordes
de produção e de vendas", comemora José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente
da GM do Brasil. (DCI - 28.07.2008) 6 Alta do gás faz cerâmica transferir investimentos Industriais
catarinenses reagem aos sucessivos aumentos de preço do gás natural promovidos
pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás). A Eliane Revestimentos
Cerâmicos, de Cocal do Sul, uma das maiores fabricantes brasileiras de
cerâmica, já redirecionou investimentos para a Bahia, onde possui unidade
fabril. O diretor industrial da empresa, Otmar Müller, diz que a companhia
está investindo R$ 39 milhões este ano e que 70% deste montante vai para
a fábrica de Camaçari (BA). Segundo o executivo, na Bahia, o combustível
é 5% mais barato e, se a Eliane aumentar a escala de produção, a diferença
poderá chegar a 12%. (Gazeta Mercantil - 28.07.2008)
Economia Brasileira 1 Empresas mantêm apetite para investir A disposição das empresas brasileiras para investir continuou firme no primeiro semestre, mesmo com as grandes incertezas no cenário externo e o início de um novo ciclo de alta dos juros. Levantamento do Bradesco mostra que 484 companhias anunciaram novos investimentos entre janeiro e junho, totalizando R$ 385,7 bilhões, valor 82% superior ao do mesmo período de 2007. As inversões realizadas também cresceram com força, como apontam as estimativas para a formação bruta de capital fixo no segundo trimestre. A MB Associados projeta expansão de 12,1% em relação a igual intervalo de 2007. Juros reais mais baixos, a perspectiva de um crescimento mais forte e com mais estabilidade e o acesso a diversas fontes de financiamento são alguns dos fatores que explicam a forte alta do investimento nos últimos meses. (Valor Econômico - 28.07.2008) 2 Investimento do setor privado supera o estatal A iniciativa privada respondeu por 54,4% dos investimentos em infra-estrutura no Brasil entre 2001 e 2007, de R$ 284,1 bilhões. As três esferas de governo, por sua vez, tiveram participação de apenas 11,6% e as empresas estatais, de 33,9%. Os números, levantados pela Consultoria Inter-B, mostram, ainda, que apesar do esforço dos grupos privados. os investimentos ficaram em apenas 2,1% do PIB. O ideal apontado por analistas seria de 4% do PIB (cerca de R$ 52 bilhões ao ano, em valores de 2007). (Jornal do Commercio - 25.07.2008) 3 Mercado incerto leva o BNDES a suspender emissão de debêntures 4 Lançamento de ações em Bolsa recua com incertezas do mercado As emissões
de ações, responsáveis pelo maior volume de recursos captado pelas empresas
em 2007, recuaram consideravelmente neste ano. No atual cenário de instabilidade,
que tem derrubado de forma considerável a Bolsa, apenas as maiores companhias
têm encontrado investidores dispostos a ficarem com suas ações. Em 2007,
houve número recorde -64- de companhias estreando suas ações na Bolsa.
Neste ano, apenas quatro empresas fizeram seu IPO na Bovespa. Os investidores
estrangeiros, que ficaram com cerca de 75% dos IPOs feitos em 2007, têm
saído das ações brasileiras. (Folha de São Paulo - 28.07.2008) 5 Cenário turbulento eleva a emissão de nota promissória O atual cenário
de incertezas, abalado pela crise internacional, levou as empresas brasileiras
a reavaliarem suas alternativas para captar recursos no mercado de capitais.
Na busca por taxas menores e prazos menos longos, as companhias acabaram
por reaquecer o segmento de notas promissórias. Neste ano, o setor privado
já captou, por meio de 22 ofertas de notas promissórias, o equivalente
a R$ 11,74 bilhões, o maior volume desde 98 - e isso considerando o resultado
fechado de cada ano. Em 2007, houve 20 colocações, sendo levantados R$
9,73 bilhões. (Folha de São Paulo - 28.07.2008) 6 País importa mais máquinas com taxa menor A prática cada vez comum de redução de tarifas de importação para máquinas e equipamentos a pedido da indústria brasileira resultou em investimentos da ordem de US$ 77,86 bilhões desde julho de 2001. Os dados fazem parte de estudo inédito realizado pelo Ministério do Desenvolvimento sobre a concessão de ex-tarifários. O mecanismo de ex-tarifário pode ser utilizado pela indústria para a compra, no exterior, de bens de capital, informática, telecomunicações e sistemas integrados, com a condição de que a máquina não seja fabricada no Brasil. (Folha de São Paulo - 26.07.2008) 7 Ministro afirma que alta dos juros não vai alterar crédito 8 "Não tem mais o que cortar dos gastos do governo", diz Lula Em entrevista
em Lisboa sexta-feira, 25/07, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse
que vai "fazer o que for necessário para evitar que a inflação volte no
Brasil", mas afirmou que "não tem mais o que cortar dos gastos do governo".
O presidente culpou o cenário internacional e disse que o Brasil é um
dos países menos afetados pela alta mundial na inflação. Uma das suas
principais medidas será aumentar a produção agrícola, para conter a subida
do preço dos alimentos. A decisão de descartar corte de despesas no governo
é controversa, uma vez que os gastos públicos ajudam a impulsionar a inflação,
na avaliação de economistas. (Folha de São Paulo - 26.07.2008) 9 Mercado vê juro estacionado em patamar alto em 2009 De acordo com
levantamento feito pelo Banco Central, os analistas estimam que o IPCA
fechará o ano com alta de 6,58%, superando o teto da meta de inflação
pela primeira vez desde 2003. As projeções do mercado para o juro em dezembro
deste ano permaneceram em 14,25%. De acordo com a pesquisa, os analistas
apostam que a Selic estará em 14% em dezembro do próximo ano, acima da
estimativa anterior, que indicava juro a 13,75%. No caso da inflação,
a estimativa continua apontando que o IPCA fechará 2009 em 5%, ainda acima
do centro da meta. Para a economia como um todo, os analistas consultados
pelo BC apostam que o PIB crescerá 4,8% em 2008, mas a expansão esperada
para 2009, que era de 4%, foi revista para 3,9%. (Reuters - 28/07/2008)
10 Empresário vê estabilidade, afirma Godoy O anúncio de
aumento do superávit primário, a alta de juros para combater a inflação
e a disposição em priorizar gastos de infra-estrutura para complementar
os investimentos privados demonstram que o governo e o Banco Central estão
comprometidos com a estabilidade da economia. A tese é de Tarcisio Godoy,
diretor-presidente da Brasilprev, que foi secretário do Tesouro Nacional
até meados do ano passado. "O importante na decisão de investimento do
setor privado é a previsibilidade. Na minha opinião, o setor acredita
que o governo não vai deixar de tomar as atitudes necessárias para ter
a inflação sob controle", diz. Para o executivo, é a consistência da política
macroeconômica que permite que as empresas do país acumulem bons resultados.
Godoy diz que a confiança na economia alavancou os negócios de previdência
privada da empresa que comanda. Em junho, a Brasilprev alcançou a marca
de R$ 18 bilhões de ativos sob sua gestão. No primeiro semestre, a arrecadação
da empresa cresceu 31% ante 2007. (Folha de São Paulo - 28.07.2008) O dólar comercial
era negociado minutos atrás a R$ 1,570 na compra e a R$ 1,572 na venda,
com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,571. No mercado futuro, os
contratos de agosto na BM & F cediam 0,19%, para a R$ 1,5715. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,41%,
a R$ 1,571 a compra e R$ 1,573 na venda, menor valor desde 19 de janeiro
de 1999. (Valor Online - 28.07.2008)
Internacional 1 GDF-Suez quer adquirir Ecoenergy O Grupo GDF-Suez
anunciou nesta sexta-feira (25/7) uma oferta pública para a aquisição
de 100% das ações da Ecoenergy International. O valor da proposta não
foi divulgado pela empresa. A aquisição dos ativos está em fase pré-operacional,
mas se confirmada representará acréscimo de 1% na capacidade instalada
da Tractebel, que hoje é de 6.144 MW. (BrasilEnergia - 25.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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