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IFE: nº 2.309 - 24 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel retira despacho negativo das tarifas
2 Programa de incentivo à racionalização de energia
3 Mercado livre deve se expandir graças aos consumidores especiais

Empresas
1 Electra vai investir R$ 300 mi em PCHs nos próximos três anos
2 Baesa lucra 12% menos no primeiro semestre de 2008
3 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de energia de reserva eleva preço do MW

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,6%
3 NE apresenta 75,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 81,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Instituto teme que mudança no setor de petróleo e gás assuste investidor
2 GNL chega ao país
3 Ibama exige depósito de lixo radioativo para liberar Angra 3

Grandes Consumidores
1 Siderúrgicas fazem planejamento para entrar em novos segmentos
2 Suzano pretende dobrar receita até 2015 investindo US$ 6,6 bi
3 CSN utilizará derivativos para manter expansão de seus negócios
4 Gerdau faz planos para atingir 13,5 mi toneladas de aço líquido
5 Balanço da Suzano Papel e Celulose
6 Lucros de grandes montadoras supera expectativas

Economia Brasileira
1 BC surpreende e juro sobe a 13%
2 Ampliação da credibilidade do BC atua para reduzir custo do crédito

3 Indústria, comércio e trabalhadores condenam nova alta da Taxa Selic
4 BNDES: investimento afetado
5 BNDES: juro não afetará investimentos
6 Financiamento do BNDES cresce 30%
7 Ipea prevê aumento de 2,3% em junho
8 Lula diz que não refreará o consumo
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Suez perto de comprar Econergy

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel retira despacho negativo das tarifas

A diretoria da Aneel aprovou na terça-feira, 22 de junho, o fim da influência do despacho negativo no reajuste das tarifas dos consumidores. Segundo Ricardo Vidinich, superintendente de Regulação de Comercialização de Eletricidade da Aneel, a medida não tem influência no preço da tarifa. Ele explicou que o despacho negativo surgiu com a criação da lei 10.438/2002, que estabeleceu o padrão de clientes de baixa renda. As empresas que tinham o reflexo do despacho negativo eram a Elektro (SP), CEB (DF) e Nova Palma, de acordo com Vidinich. (CanalEnergia - 23.07.2008)

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2 Programa de incentivo à racionalização de energia

O Comitê Especial de Gestão Energética do Rio de Janeiro lançará no próximo dia 12 de agosto, o Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia (Proren). Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio, Julio Bueno, o programa terá uma série de itens, dentre eles a doação de equipamentos de ar-condicionado, geladeiras e lâmpadas fluorescentes. Criado este ano, o comitê pretende promover economia de energia em todo estado através do programa. Além disso, o grupo estudará a matriz energética, atualizando permanentemente o balanço energético e propondo medidas de conservação de energia. (CanalEnergia - 23.07.2008)

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3 Mercado livre deve se expandir graças aos consumidores especiais

Com o saturamento do segmento de grandes consumidores, a expansão do mercado livre se volta para os chamados consumidores especiais, aqueles com demanda entre 0,5 MW e 3 MW, que podem adquirir energia de fontes incentivadas. Uma série de mudanças regulatórias permitiu que as comercializadoras possam vender e comprar energia nesse mercado. Contudo, a medição e oferta restrita são empecilhos para expansão. De acordo com Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, a situação se tornará mais clara quando a Aneel emitir resolução, que foi alvo da audiência pública 036/2008, sobre contratação de energia. (CanalEnergia - 23.07.2008)

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Empresas

1 Electra vai investir R$ 300 mi em PCHs nos próximos três anos

A Electra Power vai realizar investimentos de R$ 300 milhões nos próximos três anos na construção de 16 PCHs, que juntas terão potência de 160 MW. Cláudio Fabiano Alves, presidente da Electra Energy, disse que o grupo pretende investir em energia eólica. Segundo ele, já existe um projeto de implantação de centrais eólicas a partir de 2012 ou 2013, que também terá investimentos estimados em R$ 300 milhões. (CanalEnergia - 23.07.2008)

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2 Baesa lucra 12% menos no primeiro semestre de 2008

A Baesa lucrou R$ 36,598 milhões no primeiro semestre de 2008, valor 12% inferior aos R$ 41,488 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita bruta atingiu R$ 162,629 milhões nos primeiros seis meses do ano, ante os R$ 169,767 milhões verificados no mesmo período de 2007. A receita líquida da Baesa passou de R$ 142,105 milhões nos meses de janeiro a junho de 2007 para R$ 134,852 milhões nos mesmos meses desse ano. O resultado operacional atingiu R$ 54,884 milhões no primeiro semestre desse ano, antes os R$ 63,622 milhões apurados em 2007. (CanalEnergia - 23.07.2008)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.420,86 pontos, representando uma baixa de 0,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,37% fechando a 19.236,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,20 ON e R$ 26,32 PNB, alta de 1,00% e baixa de 0,87%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,25 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 26,32 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.07.2008)

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Leilões

1 Leilão de energia de reserva eleva preço do MW

O presidente da Empresa de EPE, Maurício Tolmasquim, informou, dia 22 de agosto, que o governo aumentou o preço da energia para o leilão de energia de reserva (A-3), que contratará exclusivamente a oferta de usinas a biomassa. De acordo com Tolmasquim, o novo valor do MWh para a licitação é de R$ 157 para os geradores. O preço estava fixado em R$ 149. Segundo ele, a mudança no valor foi o motivo para o adiamento do leilão. Além disso, a EPE reviu suas projeções para o preço à vista (spot), componente que é utilizado na fórmula de fixação do preço para o consumidor final. (DCI - 23.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,6%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de julho. A usina de Furnas atinge 93,2% de volume de capacidade. (ONS - 24.07.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de julho, com 60,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.07.2008)

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3 NE apresenta 75,4% de capacidade armazenada

Se mantendo estável em relação à medição do dia 21 de julho, o Nordeste está com 75,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 65,3% de volume de capacidade. (ONS - 24.07.2008)

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4 Norte tem 81,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 81,9% com variação de -0,3% em relação à medição do dia 21 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,5% do volume de armazenamento. (ONS - 24.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Instituto teme que mudança no setor de petróleo e gás assuste investidor

O presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), João Carlos de Luca, disse ontem que há risco de empresas deixarem o país se ocorrerem mudanças radicais nas regras do setor. Ele defendeu a taxação sobre a exploração do pré-sal sem alteração estrutural no modelo de exploração e produção de petróleo e gás no país. (Folha de São Paulo - 24.07.2008)

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2 GNL chega ao país

O navio Golar Spirit, com a primeira carga de GNL para entrega à Petrobras, está atracado desde ontem na região do porto de Pecém, no Ceará. A estatal prevê que a primeira operação de regaseificação vá ocorrer entre 25 de agosto e 25 de setembro. De acordo com a empresa, durante esse período o navio passará por duas inspeções. A primeira será realizada pela Marinha, enquanto a segunda será feita pela Petrobras, que verificará as condições técnicas para transferência do gás da embarcação para a malha de gasodutos da empresa. (Valor Econômico - 24.07.2008)

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3 Ibama exige depósito de lixo radioativo para liberar Angra 3

Entre as 65 condições gerais e específicas apresentadas ontem para liberar a licença ambiental à usina nuclear de Angra 3, o Ibama exigiu um depósito para os rejeitos radioativos diferente do destino dado atualmente ao lixo gerado pelas usinas de Angra 1 e 2. Esse depósito final deverá começar a ser construído até 2014 para que a nova usina nuclear comece a operar no prazo previsto pelo governo. Ao anunciar as exigências, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) condenou a forma de acondicionamento dos rejeitos de alta radioatividade adotado pelas duas primeiras usinas nucleares. Ontem, o presidente da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), Odair Dias Gonçalves, disse que o destino final para os rejeitos depende da definição de quantas novas usinas serão construídas depois de Angra 3. (Folha de São Paulo - 24.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Siderúrgicas fazem planejamento para entrar em novos segmentos

O aquecimento da demanda por aço está motivando as siderúrgicas brasileiras a irem além dos seus projetos de expansão de capacidade produtiva. As empresas planejam entrar em novos segmentos da siderurgia, o que pode abalar a liderança dos fabricantes que atuam sozinhos em alguns nichos. No novo desenho que está sendo criado, a Usiminas perderá o controle sobre o mercado brasileiro de chapas grossas com a entrada da Gerdau neste segmento a partir de 2010. A Gerdau e a Belgo-Mineira, produtoras de aços longos, terão como nova concorrente a CSN, que estréia neste setor em 2009. A Usiminas também anunciou a possibilidade de entrar em longos, em resposta à entrada da Gerdau em chapas grossas. (Jornal do Commercio - 24.07.2008)

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2 Suzano pretende dobrar receita até 2015 investindo US$ 6,6 bi

A Suzano Papel e Celulose anunciou ontem um programa de expansão para dobrar seu faturamento até 2015. O faturamento anualizado para 2008 deve girar em torno de R$ 4 bilhões, segundo estimativa da empresa. Para conseguir dobrá-lo, a Suzano vai investir US$ 6,6 bilhões em três novas linhas de produção, cada uma com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose ao ano. O investimento deve sair do próprio caixa da Suzano e de fontes tradicionais de financiamento, como o BNDES e bancos regionais. A empresa tem capacidade de geração de caixa de mais de US$ 1 bilhão por ano e deve passar a exportar 80% de sua produção em 2015, disse o presidente da empresa, Antonio Maciel Neto. (Folha de São Paulo - 24.07.2008)

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3 CSN utilizará derivativos para manter expansão de seus negócios

A CSN planeja ampliar suas aplicações em derivativos e no mercado em geral, em razão da expansão de seus negócios e do crescimento dos vários segmentos do setor financeiro. Quem garante é o diretor financeiro da empresa, Otávio Lazcano: "ao mesmo tempo em que o mercado de derivativos se expande rapidamente no Brasil, a companhia está crescendo e redefinindo seus negócios". O diretor explicou que a empresa quer reposicionar sua estrutura de capital para tirar vantagem do elevado interesse em commodities e para reduzir volatilidade desnecessária. Para sua expansão, a CSN vai precisar de US$ 15 bilhões a US$ 16 bilhões nos próximos cinco ou seis anos. (DCI - 24.07.2008)

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4 Gerdau faz planos para atingir 13,5 mi toneladas de aço líquido

A Gerdau estuda atingir um volume de 13,5 milhões de toneladas de aço líquido no futuro. Para abastecer a unidade de minério de ferro, a companhia estuda a construção de uma pelotizadora para processar o minério extraído por ela em Minas Gerais, nas minas de Miguel Burnier e de Várzea do Lopes. Ambas devem produzir 7 milhões de toneladas ao ano até meados de 2010, suficiente para atender à demanda atual da empresa por minério. Mesmo assim, novos investimentos em mineração serão necessários para atender à demanda. A Gerdau tem acesso a 1,8 bilhão de toneladas de recursos minerais em suas reservas em Minas Gerais. Essas minas poderão abastecer também unidades da Gerdau em outros países nos próximos anos. (O Estado de São Paulo - 24.07.2008)

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5 Balanço da Suzano Papel e Celulose

A Suzano Papel e Celulose obteve lucro líquido de R$ 314,195 milhões no primeiro semestre, alta de 12,9% sobre igual período de 2007, apesar da despesa financeira não-recorrente de R$ 111 milhões da recompra de ações dos ex-controladores da Ripasa. O resultado líquido foi beneficiado pela menor amortização de ágio com a alienação das unidades de Limeira e Cubatão e aumento das receitas não operacionais referentes à venda de madeira em pé e ações. A receita líquida da Suzano cresceu 21,1% entre os semestres, para R$ 1,973 bilhão. No primeiro semestre, a companhia vendeu 700 mil toneladas de celulose, o dobro do mesmo período do ano passado. (Jornal do Commercio - 24.07.2008)

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6 Lucros de grandes montadoras supera expectativas

As montadoras Volkswagen, Peugeot Citroën e Fiat tiveram lucros superiores aos estimados por analistas e prevêem receitas mais elevadas, num momento em que os preços recorde dos combustíveis estimulam as vendas dos modelos compactos. A Fiat teve lucro de 646 milhões, 3% mais que no segundo trimestre de 2007, ajudada pelo crescimento de 27,2% nas vendas no Brasil. Os ganhos da Peugeot aumentaram 49% no primeiro semestre, para 733 milhões, e os da Volkswagen, 35% no segundo trimestre, para 1,6 bilhão. (Folha de São Paulo - 24.07.2008)

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Economia Brasileira

1 BC surpreende e juro sobe a 13%

O Banco Central promoveu ontem um aumento de 0,75 ponto percentual na Selic, de 12,25% para 13% ao ano, superando as projeções da maior parte dos analistas do mercado, que esperava apenas 0,5 ponto percentual. Esse foi o movimento mais forte na taxa desde fevereiro de 2003 e visa retomar o controle das expectativas inflacionárias. "Avaliando o cenário macroeconômico e com vistas a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória das metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 13% ao ano, sem viés", afirma a nota do Copom. A mensagem deverá ficar mais clara na próxima semana, quando será divulgada a ata da reunião do BC de ontem. (Valor Econômico - 24.07.2008)

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2 Ampliação da credibilidade do BC atua para reduzir custo do crédito

Apesar de os juros futuros previstos para os próximos meses terem subido nos últimos três dias, o ajuste à decisão do Copom de intensificar o aperto monetário forçará novas elevações hoje. As taxas longas, sobretudo para os contratos com vencimento a partir de 2010, já estão mais ajustadas e passarão a refletir a ampliação da credibilidade do BC. Tido como um dos poucos bancos centrais do mundo que estão "à frente da curva de juros", o BC brasileiro aumenta a dose de confiança dos agentes financeiros em suas decisões. Para o economista-chefe da Gradual Corretora, Pedro Paulo da Silveira, a decisão de ontem visou justamente melhorar ainda mais a alta credibilidade do BC, ao sinalizar que não vai contemporizar com as pressões inflacionárias. (Valor Econômico - 24.07.2008)

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3 Indústria, comércio e trabalhadores condenam nova alta da Taxa Selic

Para as entidades de diferentes segmentos da indústria e do comércio, além dos trabalhadores, a alta da Selic retarda o crescimento econômico e desestimula a produção. Também apontam a necessidade de o governo fazer a sua parte, ou seja, reduzir os gastos públicos, caso contrário o ônus ficará sempre nas mãos do setor privado. Para a Fiesp seria mais eficaz se a gestão das políticas monetária e fiscal fosse compartilhada, e a sua coordenação, exercida de maneira adequada. Para o presidente da entidade, Paulo Skaf, há uma política fiscal expansionista que se caracteriza pelo crescimento continuado do gasto público e uma política monetária restritiva que, segundo ele, adota alta seqüencial na taxa de juros como única saída capaz de frear a expansão do consumo e do investimento. (O Globo - 24.07.2008)

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4 BNDES: investimento afetado

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reconheceu que a crise do sistema norte-americano poderá afetar o nível de investimentos nacionais, embora afirme que a economia brasileira continuará crescendo satisfatoriamente nos próximos anos. "Pode existir um impacto sobre os investimentos, mas na nossa compreensão ele será moderado. O investimento continuará crescendo". (Gazeta Mercantil - 24.07.2008)

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5 BNDES: juro não afetará investimentos

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, minimizou ontem o impacto do aumento da Selic nos planos de investimentos das empresas no Brasil. Segundo ele, embora afete o crédito, a elevação da taxa básica de juros da economia pelo Banco Central não deve desanimar as empresas nas suas decisões de investir no país. "Acho que o investimento será pouco sensível, porque o retorno é muito atraente. Há os financiamentos do e, além disso, as companhias podem buscar o mercado de capitais, que, no Brasil, não foi contaminado pela crise internacional", acrescenta Coutinho. (Folha de São Paulo - 24.07.2008)

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6 Financiamento do BNDES cresce 30%

Os desembolsos do BNDES devem crescer este ano perto dos 30%, saltando de R$ 64,9 bilhões, em 2007, para R$ 84 bilhões ao longo de 2008. Vale frisar que o crescimento de 2007 sobre 2006 já foi alto, superior a 25%. Neste ano, os principais setores beneficiados pelos desembolsos são infra-estrutura e indústria. Dados de maio indicam que nos últimos doze meses o setor de infra-estrutura recebeu R$ 32,2 bilhões, um aumento de 85%, principalmente devido aos projetos de energia elétrica e de transportes terrestres. Já as liberações para a indústria, nos doze meses que antecederam maio, somaram R$ 32 bilhões, uma expansão de 8%, com foco nos segmentos de alimentos, bebidas, química e petroquímica. (Gazeta Mercantil - 24.07.2008)

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7 Ipea prevê aumento de 2,3% em junho

A produção industrial em junho deve apresentar um crescimento de 2,3% em relação ao mês anterior e de 6,1% na comparação com igual mês do ano passado. No semestre, a previsão é de aumento de 6,2%. O dado faz parte do Indicador Mensal do Ipea, que antecipa os dados do IBGE, a serem divulgados nas próximas semanas. Se confirmada essa previsão do Ipea, a produção industrial em junho poderá reverter o resultado de maio, que caiu 0,2% sobre abril. Para os últimos 12 meses encerrados em junho, o Ipea estima uma alta de 6,7%. (Gazeta Mercantil - 24.07.2008)


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8 Lula diz que não refreará o consumo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que não irá estimular a redução do consumo no País para conter a inflação. "Não vou diminuir o consumo porque se tem uma coisa que o povo pobre passou a vida inteira esperando era ter o direito de comer três vezes ao dia, o direito de comprar uma roupinha, e isso nós vamos garantir", disse Lula após almoçar com o primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Patrick Manning, no Palácio do Itamaraty. Lula criticou alguns setores da economia, que estariam aproveitando que o povo está consumindo mais, para aumentar os preços, e disse que o combate à inflação é uma "questão de honra para o governo". (Gazeta Mercantil - 24.07.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava instantes atrás R$ 1,576 na compra e R$ 1,578 na venda, com baixa de 0,37%. Na abertura, marcou R$ 1,577. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F cediam 0,34%, para a R$ 1,5805. Na quarta-feira, o dólar comercial aumentou 0,31%, a R$ 1,582 a compra e R$ 1,584 na venda. (Valor Online - 24.07.2008)

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Internacional

1 Suez perto de comprar Econergy

A Suez fechará em breve a compra da americana Econergy. A operação está em análise pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda. A oferta de compra da Suez propõe adquirir 100% da Econergy por 39,2 milhões de libras (R$ 124,14 milhões) ou 45 pences por ação e inclui linha de crédito de US$ 50 milhões à companhia, desde que mais de 50% dos acionistas da Econergy aceitem a operação. Segundo o comunicado na Bolsa de Londres, a companhia informa ao mercado que 61,65% de seus acionistas já haviam aceitado à oferta da Suez, o que viabilizaria a concessão do empréstimo. (Jornal do Commercio - 24.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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