l IFE: nº 2.308 - 23
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Suez ameaça suspender investimentos no País O presidente
do consórcio vencedor do leilão de Jirau, Victor Paranhos, disse que a
Suez tem US$ 9 bilhões para investir no País nos próximos cinco anos e
planos de participar da licitação da usina de Belo Monte, no Rio Xingu,
mas que o grupo poderá suspender esses investimentos se tiver de enfrentar
uma batalha judicial contra a Odebrecht em torno da construção da usina
hidrelétrica de Jirau. Disse ainda que, se a Odebrecht insistir em recorrer
à Justiça, o grupo Suez não fará novas parcerias com a empreiteira. (O
Estado de São Paulo - 23.07.2008) 2 Disputa pode atrasar construção da Usina de Jirau, diz presidente de consórcio Se o impasse
em torno das mudanças no projeto de construção da Usina Hidrelétrica de
Jirau, no Rio Madeira (RO), propostas pelo consórcio vencedor, for parar
na Justiça, a obra poderá atrasar até dez anos. A previsão é do presidente
do Consórcio Energia Sustentável do Brasil, que venceu o leilão, Victor
Paranhos. "Vai virar uma competição de advogados, e o Brasil vai ficar
sem 3,3 mil MW de energia", afirma. Paranhos diz que o novo projeto é
melhor do ponto de vista ambiental, social e de engenharia. Segundo ele,
o projeto previsto no edital é "muito ruim". "Não tem empresa no mundo
que faça aquele projeto, nem a Odebrecht faria", diz. (Agência Brasil
- 23.07.2008) 3 Energia Sustentável vai recorrer ao BNDES O consórcio
Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão da hidrelétrica de Jirau,
vai pedir ao BNDES que financie 70% dos R$ 9 bilhões da obra. Segundo
o presidente do consórcio,Victor Paranhos, a proposta prevê que metade
do porcentual seja liberado diretamente pelo banco e, a outra metade,
por outros agentes financeiros. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008) 4
Bancos podem desistir de financiar obras da usina de Jirau 5 Energia Sustentável apresenta projeto de engenharia de Jirau A Aneel
deverá receber o novo projeto de engenharia de Jirau nesta semana e ainda
levará alguns meses até concluir se ele respeita plenamente as exigências
do edital de licitação. O Ibama avaliará os impactos ambientais. É nesse
momento, se houver aprovação dos dois órgãos para a mudança no projeto,
que a Odebrecht - isoladamente ou com seus parceiros - pretende entrar
na Justiça. O Jirau Energia tentará evitar ainda que a licença de instalação
a ser dada para as obras de Santo Antônio, cuja concessão foi arrematada
por Odebrecht e Furnas, valha também para a segunda hidrelétrica do Madeira.
(Valor Econômico - 23.07.2008) 6 Conseqüências caso não haja a aprovação de alteração do local da usina de Jirau A Aneel
esclareceu que, se a alteração do local da usina não for aprovada, o consórcio
vencedor será chamado a construir a hidrelétrica de Jirau na posição original,
pela mesma tarifa com que venceu a disputa - de R$ 71,37 por MWh. É improvável
a realização de novo leilão porque, se o consórcio Energia Sustentável
não aceitar essa condição, em caso de rejeição da mudança do projeto de
engenharia, seus sócios ficarão inabilitados de participar de licitações
públicas por até cinco anos. Além disso, o consórcio ficaria obrigado
a pagar R$ 650 milhões, valor da garantia de fiel cumprimento já depositada.
(Valor Econômico - 23.07.2008) 7 Aneel nega recurso apresentado contra habilitação do leilão da hidrelétrica de Jirau A diretoria colegiada da Aneel decidiu ontem, 22 de julho, negar provimento ao recurso apresentado pelo Consórcio Jirau Energia (CJE) contra o resultado de Habilitação do leilão da UHE Jirau. Em reunião pública, os diretores votaram por manter a decisão da Comissão Especial de Licitação da Agência, que habilitou o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão, e 39 concessionárias de distribuição que adquiriram energia do futuro empreendimento. A diretoria aprovou, ainda, a homologação e a adjudicação (ratificação) do resultado do leilão, que ocorreu no último dia 19 de maio. O contrato de concessão da usina e os Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente Regulado deverão ser assinados em janeiro de 2009, segundo previsão estabelecida no cronograma do edital. (Aneel - 23.07.2008) 8
Obras da hidrelétrica de Mauá começam ainda esta semana 9 Comissão vai decidir futuro de hidrelétricas que terão concessões vencidas em 2015 O governo
federal vai criar uma comissão para estudar o que fazer com as concessões
de diversas usinas hidrelétricas, cujos contratos vencem a partir de 2015
e não podem mais ser renovados. O anúncio foi feito dia 22 de julho pelo
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após reunião do CNPE. Segundo
ele, essa comissão também vai examinar as concessões para distribuidoras
de energia e LT, que têm prazos a vencer a partir de 2015. "Estamos falando
de problemas que vão surgir daqui a sete anos, mas os governos têm que
planejar soluções a longo prazo", disse o ministro. (Agência Brasil -
23.07.2008)
Empresas 1 Governo de São Paulo pode tentar destravar concessões da Cesp na Justiça O vice-governador
do estado de São Paulo, Alberto Goldman, disse nesta terça-feira, 22 de
julho, que ainda está aguardando um sinal do governo sobre as concessões
da Cesp com vistas à retomada do processo de venda da geradora. Segundo
ele, os pareceres atuais sinalizam que o prazo das concessões não pode
ser prorrogado e que, em último caso, o governo de São Paulo poderá tentar,
via ações judiciais, destravar as concessões. Goldman comentou ainda que
o potencial de geração das usinas à biomassa em São Paulo gira em torno
de 5 mil MW. (CanalEnergia - 22.07.2008) 2 CPFL promove fórum sobre economia mundial e brasileira A CPFL Energia realiza nesta quarta-feira, 23 de julho, fórum sobre a economia mundial e brasileira. O debate visa compreensão mais abrangente e estratégica sobre instável quadro da economia atual. O evento, em parceria com o BNDES, terá outra edição na quinta-feira, 24, na sede do banco, no Rio de Janeiro. O fórum terá dois painéis, um sobre a conjuntura financeira internacional e suas repercussões nos mercados emergentes. O segundo painel abordará as dificuldades infra-estruturais que podem impedir o crescimento do país. O evento contará com a presença do economista, escritor e professor norte-americano Paul Krugman. Informações: (11) 2256-2869 e upside.eventos@uol.com.br (CanalEnergia - 22.07.2008) 3 Itaipu desiste de construir sede projetada por Niemeyer A diretoria
brasileira da usina hidrelétrica de Itaipu desistiu de construir, na atual
gestão, um novo centro administrativo, avaliado em R$ 82 milhões. De estilo
futurista, projetado por Oscar Niemeyer e possível novo ponto turístico
de Foz do Iguaçu (PR), o centro abrigaria todas as diretorias da usina,
hoje espalhadas por três diferentes pontos da cidade e abrigadas em estruturas
adaptadas dos antigos galpões da época da construção da usina. De acordo
com a assessoria de Itaipu, apenas uma empresa apresentou interesse em
participar da licitação, mas exigiu um preço maior que o apresentado pela
diretoria da hidrelétrica. (Folha de São Paulo - 23.07.2008) 4
Cotações da Eletrobrás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,9%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 20 de julho. A usina de Furnas
atinge 93,5% de volume de capacidade. (ONS - 7.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de julho, com 61,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.7.2008) 3 NE apresenta 75,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 20 de julho, o Nordeste está
com 75,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 65,3% de volume de capacidade. (ONS - 23.7.2008) 4 Norte tem 82,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 82,3% com variação de -0,4% em
relação à medição do dia 20 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 23.7.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Governo adia decisão sobre leilões de petróleo e gás O governo descartou promover neste ano a retomada da 8ª rodada de exploração de blocos de petróleo e o leilão de áreas localizadas na camada pré-sal, mas encarregou a ANP de apresentar, em no máximo 30 dias, levantamento sobre localidades fora do pré-sal que podem ser licitadas ainda em 2008, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Serão blocos em terra e em águas rasas, disse o ministro, que acredita que haverá bastante interesse neste leilão mesmo sem blocos do pré-sal. Para a camada pré-sal e áreas marginais, como algumas daquelas incluídas na 8ª rodada, o CNPE discutirá o assunto apenas em sua próxima reunião ordinária, marcada para dezembro. (Valor Econômico - 23.07.2008) 2 Empresários temem restrição de oferta de gás nos próximos anos Metade das
empresas filiadas à Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP)
teme pela produção brasileira de gás natural nos próximos anos, porque
acreditam que haverá problemas de restrição de oferta, o que pode ter
impacto negativo no desenvolvimento de projetos. A afirmação é do vice-presidente
da entidade, Carlos Roberto Silvestrin, para quem o receio é um empecilho
à concretização de projetos de co-geração energética. "Enquanto não se
conseguir adicionar oferta adicional ao gás, teremos algumas restrições
de oferta, o que retarda o desenvolvimento de projetos", afirmou. (Agência
Brasil - 23.07.2008) 3 Liberada unidade geradora da UTE Boa Vista A Aneel
liberou a unidade geradora UG1, de 40 MW, da UTE Boa Vista para início
de operação comercial, de acordo com despacho publicado nesta terça-feira,
22 de julho, no Diário Oficial da União. A usina, localizada no município
de Quirinópolis, em Goiás, e de propriedade da Usina Boa Vista S.A., já
está disponibilizando energia ao sistema. (CanalEnergia - 22.07.2008)
4 Justiça caça liminar que suspende licenças de usina O Tribunal
de Justiça de Mato Grosso cassou liminar que manteve suspensas por quase
dez dias as licenças prévia e de instalação da usina de bioenergia Alto
Taquari, em Alto Taquari (470 km de Cuiabá), que vem sendo construída
pela empresa de biocombustíveis Brenco (Companhia Brasileira de Energia
Renovável S.A.). (Folha de São Paulo - 23.07.2008) 5 Angra 3 na pauta da reunião do CNPE A reunião do Conselho Nacional de Política Energética, que acontecerá dia 22 de julho, deverá discutir o cronograma de obras da usina nuclear de Angra 3. Na pauta, ainda estão inseridas as dicussões sobre a retomada da 8ª rodada de blocos de exploração de petróleo e também sobre a realização da 10ª rodada. (CanalEnergia - 22.07.2008) 6 Ibama deve conceder hoje licença para usina Angra 3 Com a imposição de 61 exigências, o Ibama deverá liberar hoje a licença prévia da usina nuclear de Angra 3. O documento atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e chega envolto em polêmica. Autoridades do setor elétrico reagiram com contrariedade. O maior ponto de discórdia está na obrigação, estabelecida pelo Ibama, de uma solução "definitiva" para os rejeitos de alta radiatividade da usina. Essa obrigação foi recebida com nítido desconforto no MME. "O Meio Ambiente não pode pedir uma solução que ainda não existe em nenhum lugar do mundo", disse o ministro Edison Lobão. (Valor Econômico - 23.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Valorização do real ajuda a reduzir endividamento da Klabin Apesar do
cenário menos favorável para as exportações, a Klabin não teve só perdas
no semestre. A valorização do real ajudou a reduzir o nível de endividamento
da companhia. No período, o ganho cambial gerado principalmente pelo impacto
da variação na dívida ficou em R$ 184 milhões, resultando em um saldo
positivo de R$ 110 milhões. As perdas com receita provenientes das exportações
totalizaram R$ 74 milhões no semestre. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008)
2 GM espera investir US$ 1 bi a mais no Brasil A GM do
Brasil aguarda a aprovação da matriz para investir mais US$ 1 bilhão em
desenvolvimento de novos produtos no país. O montante soma-se ao US$ 1,5
bilhão que já vem sendo aplicado desde 2007 para novos projetos e aumento
na produção. O vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto,
afirma que as vendas da montadora no Brasil continuam em ritmo acelerado.
A montadora quer aumentar sua presença no segmento de Blazers e picapes
S10, que oferece maiores margens por unidade. (Folha de São Paulo - 23.07.2008)v
Economia Brasileira 1 Ipea: economia deve desacelerar Apesar de a inflação estar dando pequenos sinais de recuo, a tendência é que a alta de preços neste ano, em relação aos índices de 2007, provoque redução no ritmo de crescimento da economia, segundo avaliação do diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea, João Sicsu. Ele acredita, porém, que o País vai continuar contando com crescimento dos investimentos, se o Banco Central contiver as elevações na Selic. Do contrário, deverão cair os investimentos a partir de 2009, com crescimento menor da economia e menor oferta de emprego. No momento, os investimentos estão crescendo em ritmo acima do próprio PIB. (Gazeta Mercantil - 23.07.2008) 2 Inflação conterá alta das moedas dos emergentes A alta das moedas dos mercados emergentes, que já dura cinco anos, está chegando ao fim, num momento em que os bancos centrais da Coréia do Sul até a Turquia enfrentam dificuldades em conter a inflação, disseram a DWS Investments e o Morgan Stanley. As 26 moedas de países em desenvolvimento monitoradas pela Bloomberg deram um retorno de 0,92%, em média, nos últimos três meses, inferior ao 1,63% do primeiro trimestre, aos 8,2% para o ano de 2007 como um todo e aos 30% anuais desde 2003. "Há alguns países que sofrem de fragilidade das instituições, onde os BCs não combateram a inflação de forma preventiva", disse Nicolas Schlotthauer, administrador de fundos da DWS Investments. (Gazeta Mercantil - 23.07.2008) 3
Banco do Brasil esgota linha de crédito para importações 4 Mercado prevê longo período de juros altos Ao avaliarem
a 17ª elevação consecutiva das projeções do IPCA para este ano, economistas
indicam que esta tendência de alta pode levar o Copom a estender por mais
tempo o ciclo de aumento de 0,50 ponto percentual dos juros básicos, iniciado
em abril, ou ainda "dar uma pancada mais forte" e elevar a Selic em 0,75
ponto já na reunião de hoje e amanhã. O objetivo da autoridade monetária
é impedir que a pressão atual no IPCA, que já acumula alta de 6,06% nos
12 meses encerrados em junho, seja transmitida para 2009. A Selic estimada
para 2008 pela mediana geral e pelo Top Five do Focus, com as cinco instituições
que mais acertam as projeções, foi mantida em 14,25%. (DCI - 23.07.2008)
5 Juro já afeta decisão de investimento As empresas
brasileiras começam a diminuir o ritmo dos investimentos, temendo uma
desaceleração da economia. Um dos motivos da perda de fôlego da atividade
econômica seria a elevação dos juros. Pesquisa feita em junho pela Serasa
revela que o número de empresas que pretendem ampliar os investimentos
caiu em relação ao verificado no mesmo período do ano passado. Das 636
empresas consultadas em todo o País, 53% disseram que vão ampliar investimentos
este ano, ante 58% em 2007. "As empresas adotaram uma postura mais cautelosa
em relação aos investimentos futuros", diz Carlos Henrique de Almeida,
assessor econômico da Serasa, que coordenou a pesquisa. (O Estado de São
Paulo - 23.07.2008) 6 IPC-S sobe 0,67% na terceira leitura do mês, pouco menos do que o 0,69% da medição anterior O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,67% na terceira medição de julho após elevação de 0,69% na apuração antecedente. O grupo Alimentação subiu 1,44%, menos do que o 1,56% registrado na segunda prévia do mês, refletindo um abrandamento nas taxas de variação de itens como arroz e feijão (7,67% para 4,32%), carnes bovinas (6,99% para 6%) e adoçantes (1,25% para 0,27%). Entre a segunda e a terceira pesquisa deste mês, a FGV observou ainda que Despesas diversas saíram de um acréscimo de 0,36% para 0,28% e Vestuário foi de uma elevação de 0,09% para uma queda de 0,16%. Em sentido contrário, Habitação deixou para trás crescimento de 0,36% para verificar 0,42% agora. Com mesmo comportamento, apareceram Saúde e cuidados pessoais (0,59% para 0,61%) e Educação, leitura e recreação (0,27% para 0,37%). Transportes subiram 0,22% após o 0,17% da segunda prévia de julho. (Valor Online - 23.07.2008) 7
Dólar ontem e hoje
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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