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IFE: nº 2.308 - 23 de julho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Suez ameaça suspender investimentos no País
2 Disputa pode atrasar construção da Usina de Jirau, diz presidente de consórcio
3 Energia Sustentável vai recorrer ao BNDES
4 Bancos podem desistir de financiar obras da usina de Jirau
5 Energia Sustentável apresenta projeto de engenharia de Jirau
6 Conseqüências caso não haja a aprovação de alteração do local da usina de Jirau
7 Aneel nega recurso apresentado contra habilitação do leilão da hidrelétrica de Jirau
8 Obras da hidrelétrica de Mauá começam ainda esta semana
9 Comissão vai decidir futuro de hidrelétricas que terão concessões vencidas em 2015

Empresas
1 Governo de São Paulo pode tentar destravar concessões da Cesp na Justiça
2 CPFL promove fórum sobre economia mundial e brasileira
3 Itaipu desiste de construir sede projetada por Niemeyer
4 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%
3 NE apresenta 75,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 82,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governo adia decisão sobre leilões de petróleo e gás
2 Empresários temem restrição de oferta de gás nos próximos anos
3 Liberada unidade geradora da UTE Boa Vista
4 Justiça caça liminar que suspende licenças de usina
5 Angra 3 na pauta da reunião do CNPE
6 Ibama deve conceder hoje licença para usina Angra 3

Grandes Consumidores
1 Valorização do real ajuda a reduzir endividamento da Klabin
2 GM espera investir US$ 1 bi a mais no Brasil

Economia Brasileira
1 Ipea: economia deve desacelerar
2 Inflação conterá alta das moedas dos emergentes

3 Banco do Brasil esgota linha de crédito para importações
4 Mercado prevê longo período de juros altos
5 Juro já afeta decisão de investimento
6 IPC-S sobe 0,67% na terceira leitura do mês, pouco menos do que o 0,69% da medição anterior
7 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Suez ameaça suspender investimentos no País

O presidente do consórcio vencedor do leilão de Jirau, Victor Paranhos, disse que a Suez tem US$ 9 bilhões para investir no País nos próximos cinco anos e planos de participar da licitação da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, mas que o grupo poderá suspender esses investimentos se tiver de enfrentar uma batalha judicial contra a Odebrecht em torno da construção da usina hidrelétrica de Jirau. Disse ainda que, se a Odebrecht insistir em recorrer à Justiça, o grupo Suez não fará novas parcerias com a empreiteira. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008)

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2 Disputa pode atrasar construção da Usina de Jirau, diz presidente de consórcio

Se o impasse em torno das mudanças no projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), propostas pelo consórcio vencedor, for parar na Justiça, a obra poderá atrasar até dez anos. A previsão é do presidente do Consórcio Energia Sustentável do Brasil, que venceu o leilão, Victor Paranhos. "Vai virar uma competição de advogados, e o Brasil vai ficar sem 3,3 mil MW de energia", afirma. Paranhos diz que o novo projeto é melhor do ponto de vista ambiental, social e de engenharia. Segundo ele, o projeto previsto no edital é "muito ruim". "Não tem empresa no mundo que faça aquele projeto, nem a Odebrecht faria", diz. (Agência Brasil - 23.07.2008)

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3 Energia Sustentável vai recorrer ao BNDES

O consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão da hidrelétrica de Jirau, vai pedir ao BNDES que financie 70% dos R$ 9 bilhões da obra. Segundo o presidente do consórcio,Victor Paranhos, a proposta prevê que metade do porcentual seja liberado diretamente pelo banco e, a outra metade, por outros agentes financeiros. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008)

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4 Bancos podem desistir de financiar obras da usina de Jirau

Temendo que a briga em torno da usina de Jirau comprometa a perspectiva de boa rentabilidade do empreendimento, alguns bancos que planejavam participar do financiamento das obras - principalmente por meio do repasse de recursos do BNDES - consideram a possibilidade de desistir. O Itaú é o banco que tem mais dúvidas sobre a viabilidade de sua participação no arranjo financeiro das hidrelétricas. (Valor Econômico - 23.07.2008)

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5 Energia Sustentável apresenta projeto de engenharia de Jirau

A Aneel deverá receber o novo projeto de engenharia de Jirau nesta semana e ainda levará alguns meses até concluir se ele respeita plenamente as exigências do edital de licitação. O Ibama avaliará os impactos ambientais. É nesse momento, se houver aprovação dos dois órgãos para a mudança no projeto, que a Odebrecht - isoladamente ou com seus parceiros - pretende entrar na Justiça. O Jirau Energia tentará evitar ainda que a licença de instalação a ser dada para as obras de Santo Antônio, cuja concessão foi arrematada por Odebrecht e Furnas, valha também para a segunda hidrelétrica do Madeira. (Valor Econômico - 23.07.2008)

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6 Conseqüências caso não haja a aprovação de alteração do local da usina de Jirau

A Aneel esclareceu que, se a alteração do local da usina não for aprovada, o consórcio vencedor será chamado a construir a hidrelétrica de Jirau na posição original, pela mesma tarifa com que venceu a disputa - de R$ 71,37 por MWh. É improvável a realização de novo leilão porque, se o consórcio Energia Sustentável não aceitar essa condição, em caso de rejeição da mudança do projeto de engenharia, seus sócios ficarão inabilitados de participar de licitações públicas por até cinco anos. Além disso, o consórcio ficaria obrigado a pagar R$ 650 milhões, valor da garantia de fiel cumprimento já depositada. (Valor Econômico - 23.07.2008)

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7 Aneel nega recurso apresentado contra habilitação do leilão da hidrelétrica de Jirau

A diretoria colegiada da Aneel decidiu ontem, 22 de julho, negar provimento ao recurso apresentado pelo Consórcio Jirau Energia (CJE) contra o resultado de Habilitação do leilão da UHE Jirau. Em reunião pública, os diretores votaram por manter a decisão da Comissão Especial de Licitação da Agência, que habilitou o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão, e 39 concessionárias de distribuição que adquiriram energia do futuro empreendimento. A diretoria aprovou, ainda, a homologação e a adjudicação (ratificação) do resultado do leilão, que ocorreu no último dia 19 de maio. O contrato de concessão da usina e os Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente Regulado deverão ser assinados em janeiro de 2009, segundo previsão estabelecida no cronograma do edital. (Aneel - 23.07.2008)

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8 Obras da hidrelétrica de Mauá começam ainda esta semana

O consórcio Cruzeiro do Sul, formado por Copel e Eletrosul, anunciou nesta terça-feira, 22 de julho, que as obras da hidrelétrica de Mauá (PR-361 MW) serão iniciadas ainda esta semana. O grupo emitiu a ordem de serviço ao consórcio construtor na última segunda-feira, 21. As primeiras ações no local incluem a limpeza, terraplanagem e organização do canteiro de obras e dos alojamentos. O ínicio da construção vêm em seguida a decisão do STJ de suspender liminar que condicionava a implantação da usina à realização de uma avaliação ambiental integrada prévia em toda a bacia do rio Tibagi. (CanalEnergia - 22.07.2008)


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9 Comissão vai decidir futuro de hidrelétricas que terão concessões vencidas em 2015

O governo federal vai criar uma comissão para estudar o que fazer com as concessões de diversas usinas hidrelétricas, cujos contratos vencem a partir de 2015 e não podem mais ser renovados. O anúncio foi feito dia 22 de julho pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após reunião do CNPE. Segundo ele, essa comissão também vai examinar as concessões para distribuidoras de energia e LT, que têm prazos a vencer a partir de 2015. "Estamos falando de problemas que vão surgir daqui a sete anos, mas os governos têm que planejar soluções a longo prazo", disse o ministro. (Agência Brasil - 23.07.2008)

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Empresas

1 Governo de São Paulo pode tentar destravar concessões da Cesp na Justiça

O vice-governador do estado de São Paulo, Alberto Goldman, disse nesta terça-feira, 22 de julho, que ainda está aguardando um sinal do governo sobre as concessões da Cesp com vistas à retomada do processo de venda da geradora. Segundo ele, os pareceres atuais sinalizam que o prazo das concessões não pode ser prorrogado e que, em último caso, o governo de São Paulo poderá tentar, via ações judiciais, destravar as concessões. Goldman comentou ainda que o potencial de geração das usinas à biomassa em São Paulo gira em torno de 5 mil MW. (CanalEnergia - 22.07.2008)

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2 CPFL promove fórum sobre economia mundial e brasileira

A CPFL Energia realiza nesta quarta-feira, 23 de julho, fórum sobre a economia mundial e brasileira. O debate visa compreensão mais abrangente e estratégica sobre instável quadro da economia atual. O evento, em parceria com o BNDES, terá outra edição na quinta-feira, 24, na sede do banco, no Rio de Janeiro. O fórum terá dois painéis, um sobre a conjuntura financeira internacional e suas repercussões nos mercados emergentes. O segundo painel abordará as dificuldades infra-estruturais que podem impedir o crescimento do país. O evento contará com a presença do economista, escritor e professor norte-americano Paul Krugman. Informações: (11) 2256-2869 e upside.eventos@uol.com.br (CanalEnergia - 22.07.2008)

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3 Itaipu desiste de construir sede projetada por Niemeyer

A diretoria brasileira da usina hidrelétrica de Itaipu desistiu de construir, na atual gestão, um novo centro administrativo, avaliado em R$ 82 milhões. De estilo futurista, projetado por Oscar Niemeyer e possível novo ponto turístico de Foz do Iguaçu (PR), o centro abrigaria todas as diretorias da usina, hoje espalhadas por três diferentes pontos da cidade e abrigadas em estruturas adaptadas dos antigos galpões da época da construção da usina. De acordo com a assessoria de Itaipu, apenas uma empresa apresentou interesse em participar da licitação, mas exigiu um preço maior que o apresentado pela diretoria da hidrelétrica. (Folha de São Paulo - 23.07.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.647,32 pontos, representando uma baixa de 1,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,12 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,07% fechando a 19.309,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,90 ON e R$ 26,55 PNB, baixa de 0,89% e 1,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,01 as ações ON, alta de 0,37% em relação ao dia anterior e R$ 26,85 as ações PNB, alta de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,9%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 20 de julho. A usina de Furnas atinge 93,5% de volume de capacidade. (ONS - 7.03.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de julho, com 61,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.7.2008)

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3 NE apresenta 75,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 20 de julho, o Nordeste está com 75,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 65,3% de volume de capacidade. (ONS - 23.7.2008)

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4 Norte tem 82,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 82,3% com variação de -0,4% em relação à medição do dia 20 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,9% do volume de armazenamento. (ONS - 23.7.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo adia decisão sobre leilões de petróleo e gás

O governo descartou promover neste ano a retomada da 8ª rodada de exploração de blocos de petróleo e o leilão de áreas localizadas na camada pré-sal, mas encarregou a ANP de apresentar, em no máximo 30 dias, levantamento sobre localidades fora do pré-sal que podem ser licitadas ainda em 2008, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Serão blocos em terra e em águas rasas, disse o ministro, que acredita que haverá bastante interesse neste leilão mesmo sem blocos do pré-sal. Para a camada pré-sal e áreas marginais, como algumas daquelas incluídas na 8ª rodada, o CNPE discutirá o assunto apenas em sua próxima reunião ordinária, marcada para dezembro. (Valor Econômico - 23.07.2008)

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2 Empresários temem restrição de oferta de gás nos próximos anos

Metade das empresas filiadas à Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP) teme pela produção brasileira de gás natural nos próximos anos, porque acreditam que haverá problemas de restrição de oferta, o que pode ter impacto negativo no desenvolvimento de projetos. A afirmação é do vice-presidente da entidade, Carlos Roberto Silvestrin, para quem o receio é um empecilho à concretização de projetos de co-geração energética. "Enquanto não se conseguir adicionar oferta adicional ao gás, teremos algumas restrições de oferta, o que retarda o desenvolvimento de projetos", afirmou. (Agência Brasil - 23.07.2008)

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3 Liberada unidade geradora da UTE Boa Vista

A Aneel liberou a unidade geradora UG1, de 40 MW, da UTE Boa Vista para início de operação comercial, de acordo com despacho publicado nesta terça-feira, 22 de julho, no Diário Oficial da União. A usina, localizada no município de Quirinópolis, em Goiás, e de propriedade da Usina Boa Vista S.A., já está disponibilizando energia ao sistema. (CanalEnergia - 22.07.2008)

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4 Justiça caça liminar que suspende licenças de usina

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso cassou liminar que manteve suspensas por quase dez dias as licenças prévia e de instalação da usina de bioenergia Alto Taquari, em Alto Taquari (470 km de Cuiabá), que vem sendo construída pela empresa de biocombustíveis Brenco (Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A.). (Folha de São Paulo - 23.07.2008)

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5 Angra 3 na pauta da reunião do CNPE

A reunião do Conselho Nacional de Política Energética, que acontecerá dia 22 de julho, deverá discutir o cronograma de obras da usina nuclear de Angra 3. Na pauta, ainda estão inseridas as dicussões sobre a retomada da 8ª rodada de blocos de exploração de petróleo e também sobre a realização da 10ª rodada. (CanalEnergia - 22.07.2008)

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6 Ibama deve conceder hoje licença para usina Angra 3

Com a imposição de 61 exigências, o Ibama deverá liberar hoje a licença prévia da usina nuclear de Angra 3. O documento atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e chega envolto em polêmica. Autoridades do setor elétrico reagiram com contrariedade. O maior ponto de discórdia está na obrigação, estabelecida pelo Ibama, de uma solução "definitiva" para os rejeitos de alta radiatividade da usina. Essa obrigação foi recebida com nítido desconforto no MME. "O Meio Ambiente não pode pedir uma solução que ainda não existe em nenhum lugar do mundo", disse o ministro Edison Lobão. (Valor Econômico - 23.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Valorização do real ajuda a reduzir endividamento da Klabin

Apesar do cenário menos favorável para as exportações, a Klabin não teve só perdas no semestre. A valorização do real ajudou a reduzir o nível de endividamento da companhia. No período, o ganho cambial gerado principalmente pelo impacto da variação na dívida ficou em R$ 184 milhões, resultando em um saldo positivo de R$ 110 milhões. As perdas com receita provenientes das exportações totalizaram R$ 74 milhões no semestre. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008)

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2 GM espera investir US$ 1 bi a mais no Brasil

A GM do Brasil aguarda a aprovação da matriz para investir mais US$ 1 bilhão em desenvolvimento de novos produtos no país. O montante soma-se ao US$ 1,5 bilhão que já vem sendo aplicado desde 2007 para novos projetos e aumento na produção. O vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, afirma que as vendas da montadora no Brasil continuam em ritmo acelerado. A montadora quer aumentar sua presença no segmento de Blazers e picapes S10, que oferece maiores margens por unidade. (Folha de São Paulo - 23.07.2008)v

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Economia Brasileira

1 Ipea: economia deve desacelerar

Apesar de a inflação estar dando pequenos sinais de recuo, a tendência é que a alta de preços neste ano, em relação aos índices de 2007, provoque redução no ritmo de crescimento da economia, segundo avaliação do diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea, João Sicsu. Ele acredita, porém, que o País vai continuar contando com crescimento dos investimentos, se o Banco Central contiver as elevações na Selic. Do contrário, deverão cair os investimentos a partir de 2009, com crescimento menor da economia e menor oferta de emprego. No momento, os investimentos estão crescendo em ritmo acima do próprio PIB. (Gazeta Mercantil - 23.07.2008)

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2 Inflação conterá alta das moedas dos emergentes

A alta das moedas dos mercados emergentes, que já dura cinco anos, está chegando ao fim, num momento em que os bancos centrais da Coréia do Sul até a Turquia enfrentam dificuldades em conter a inflação, disseram a DWS Investments e o Morgan Stanley. As 26 moedas de países em desenvolvimento monitoradas pela Bloomberg deram um retorno de 0,92%, em média, nos últimos três meses, inferior ao 1,63% do primeiro trimestre, aos 8,2% para o ano de 2007 como um todo e aos 30% anuais desde 2003. "Há alguns países que sofrem de fragilidade das instituições, onde os BCs não combateram a inflação de forma preventiva", disse Nicolas Schlotthauer, administrador de fundos da DWS Investments. (Gazeta Mercantil - 23.07.2008)

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3 Banco do Brasil esgota linha de crédito para importações

O ritmo de concessão de crédito para financiamento das importações reflete o mesmo crescimento acelerado das vendas externas e do declínio do saldo comercial. De acordo com dados do Banco Central, no acumulado deste ano até maio, o estoque dos financiamentos à importação no sistema financeiro nacional já atingiu a marca de US$ 16,37 bilhões - um aumento de 75% sobre o mesmo período do ano passado. O percentual é maior do que o próprio aumento das operações de importações, que subiram 51%. "O dólar em queda e a atividade industrial em alta aumentaram muito a demanda por financiamentos às importações", avaliou o diretor do Departamento Internacional do Banco do Brasil, Sandro Kohler Marcondes. (DCI - 23.07.2008)

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4 Mercado prevê longo período de juros altos

Ao avaliarem a 17ª elevação consecutiva das projeções do IPCA para este ano, economistas indicam que esta tendência de alta pode levar o Copom a estender por mais tempo o ciclo de aumento de 0,50 ponto percentual dos juros básicos, iniciado em abril, ou ainda "dar uma pancada mais forte" e elevar a Selic em 0,75 ponto já na reunião de hoje e amanhã. O objetivo da autoridade monetária é impedir que a pressão atual no IPCA, que já acumula alta de 6,06% nos 12 meses encerrados em junho, seja transmitida para 2009. A Selic estimada para 2008 pela mediana geral e pelo Top Five do Focus, com as cinco instituições que mais acertam as projeções, foi mantida em 14,25%. (DCI - 23.07.2008)

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5 Juro já afeta decisão de investimento

As empresas brasileiras começam a diminuir o ritmo dos investimentos, temendo uma desaceleração da economia. Um dos motivos da perda de fôlego da atividade econômica seria a elevação dos juros. Pesquisa feita em junho pela Serasa revela que o número de empresas que pretendem ampliar os investimentos caiu em relação ao verificado no mesmo período do ano passado. Das 636 empresas consultadas em todo o País, 53% disseram que vão ampliar investimentos este ano, ante 58% em 2007. "As empresas adotaram uma postura mais cautelosa em relação aos investimentos futuros", diz Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa, que coordenou a pesquisa. (O Estado de São Paulo - 23.07.2008)

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6 IPC-S sobe 0,67% na terceira leitura do mês, pouco menos do que o 0,69% da medição anterior

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,67% na terceira medição de julho após elevação de 0,69% na apuração antecedente. O grupo Alimentação subiu 1,44%, menos do que o 1,56% registrado na segunda prévia do mês, refletindo um abrandamento nas taxas de variação de itens como arroz e feijão (7,67% para 4,32%), carnes bovinas (6,99% para 6%) e adoçantes (1,25% para 0,27%). Entre a segunda e a terceira pesquisa deste mês, a FGV observou ainda que Despesas diversas saíram de um acréscimo de 0,36% para 0,28% e Vestuário foi de uma elevação de 0,09% para uma queda de 0,16%. Em sentido contrário, Habitação deixou para trás crescimento de 0,36% para verificar 0,42% agora. Com mesmo comportamento, apareceram Saúde e cuidados pessoais (0,59% para 0,61%) e Educação, leitura e recreação (0,27% para 0,37%). Transportes subiram 0,22% após o 0,17% da segunda prévia de julho. (Valor Online - 23.07.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era negociado há pouco a R$ 1,580 na compra e a R$ 1,582 na venda, com alta de 0,18%. Na abertura, marcou R$ 1,578. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F subiam 0,15%, para R$ 1,585. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,06%, a R$ 1,577 a compra e R$ 1,579 na venda. (Valor Online - 23.07.2008)


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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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