l IFE: nº 2.306 - 21
de julho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor Ainda em julho,
o GESEL oferece os cursos "Análise Financeira de Projetos" e "Regulação
na Transmissão do Sistema Elétrico Brasileiro". O primeiro acontece nos
dias 22 e 23 de julho e tem carga horária de 10hs, em duas aulas de 5hs.
O segundo acontece nos dias 31 de julho e 01 de agosto e tem carga horária
de 16hs. Os cursos, que têm coordenação acadêmica do Prof. Dr. Nivalde
J. de Castro, acontecem no IE-UFRJ, Campus da Praia Vermelha, Urca. Para
maiores informações e inscrição nestes dois importantes eventos, por favor,
contatar Flora, na secretaria do GESEL, pelos telefones (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490, ou pelo e-mail ifes@race.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ -
21.07.2008) 2 GESEL: Belo Monte é um dos principais passos para a definição do marco regulatório O fato de Belo
Monte ter sido definida como a única hidroelétrica a ser construída na
Bacia do Rio Xingu, apesar de haver no local potencial energético para
outros empreendimentos do tipo, é um dos principais passos para a definição
do marco regulatório necessário para que a licitação da usina seja mesmo
realizada até outubro de 2009, como quer o governo federal. A opinião
é do coordenador do Gesel do Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, para quem esse é mais um passo que
"mostra que o planejamento energético brasileiro está em pleno andamento".
Para o professor, a medida também mostra a determinação do governo de
definir a questão energética brasileira "dentro da lei e com o mínimo
de conflito possível". (DCI - 21.07.2008) 3 Lobão descarta hipótese de ação judicial em obra de hidrelétrica Segundo o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, o recurso impetrado na Aneel pelo consórcio
perdedor no leilão de venda de Jirau, formado por Furnas e Odebrecht,
não impedirá que a usina seja construída no tempo previsto. O ministro
afirmou que Furnas não está na briga e apenas faz parte do consórcio da
Odebrecht. De acordo com ele, o próximo passo para o início do projeto
é a assinatura do contrato de concessão para construção de Jirau, que
terá capacidade de gerar 3 mil MW a partir de 2011. Segundo Lobão, a análise
pela Aneel, amanhã, do recurso apresentado pelo consórcio da Odebrecht
pedindo cancelamento da habilitação do vencedor é só uma 'formalidade'.
(Valor Econômico - 21.07.2008) 4 Kelman: Jirau e Santo Antônio terão impacto positivo
no preço da tarifa de energia 5 EPE: novo plano energético em estudo A EPE prepara
mais um Plano Nacional de Energia que será lançado no final de 2009. Segundo
a empresa, o novo estudo deve-se à recente descoberta de petróleo na camada
pré-sal. "Haverá mudanças no que tange à oferta de petróleo e seus derivados",
disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que também ressaltou mudanças
na área elétrica. "O fato de as hidrelétricas de Santo Antônio (3.150
MW) e Jirau (3.300 MW) terem sido tão baratas também é uma informação
nova", explicou. Segundo ele, as atualizações no plano são normais e consideram
o perfil da economia mundial. A empresa lançou o último Plano Nacional
de Energia em 2007. O plano projetava a demanda, a produção e as fontes
de energia até 2030. (Brasil Energia - 18.07.2008) 6 Inventário hidrelétrico aprovado A Aneel aprovou
os estudos de inventário hidrelétrico do rio Invernadinha, no qual foi
identificado potencial de 3,25 MW. Localizado na bacia hidrográfica do
rio Uruguai, o Invernadinha é afluente do rio Pelotas, no Estado do Rio
Grande do Sul. As duas PCHs identificadas no inventário - PCH Invernadinha
e PCH Pessegueiro - terão potência de 2,25 MW e 1 MW, respectivamente.
(Brasil Energia -19.07.2008) 7 PCHs: facilidade na oferta de energia O interesse por investimentos em PCHs é crescente porque, com o atual aperto entre oferta e demanda no Brasil, tirar uma PCH do papel é relativamente rápido. Demora entre um ano e dois anos para ficar pronta. "A PCH encontra muito espaço no mercado livre de energia, que hoje pratica preços mais elevados e contratos mais longos que o regulado", afirma, para o negócio de geração a partir de fontes renováveis. (Valor Econômico - 18.07.2008) 8 Pequenos consumidores receberão crédito
na conta 9 Lobão: trabalhos para maior integração energética encontra-se em ritmo adequado O ministro de
Minas e Energia, Edson Lobão, disse dia 18 de julho, que o governo está
mantendo em dia o plano de ampliar a integração energética regional. Segundo
ele, entre vários acordos, está o plano de intercâmbio de 3 mil MW com
a Venezuela. Para isso, um acordo já foi assinado entre os dois países
e os estudos para viabilizar a interconexão está sendo tocado pela Eletrobrás
e pelo ONS. Lobão afirmou também que a interconexão depende da implantação
da LT que conecta Manaus ao sistema interligado. Atualmente, existe uma
interconexão de Boa Vista (RR) à Venezuela, que permite transporte de
até 200 MW médios. Outra proposta é a de construir uma hidrelétrica no
Peru, com importação total pelo Brasil. (CanalEnergia - 18.07.2008) 10 Brasil manda energia ao Uruguai 11 Petrobras investirá mais na Bolívia, promete Lula O presidente Lula defendeu dia 20 de julho, em Riberalta (norte da Bolívia), que a Petrobras volte a fazer investimentos em território boliviano. O presidente disse que o Brasil "pode, deve e quer" contribuir "para a prosperidade de seus vizinhos", mas ressaltou que, para que isso se torne realidade, deverá prevalecer uma "visão de longo prazo". Está clara a nossa decisão de aprofundar a nossa cooperação no campo energético. Por isso decidimos que a Petrobras tem que realizar novos investimentos na Bolívia", disse Lula, que citou a possibilidade de exploração conjunta de poços de gás com a YPFB. Em seu discurso, o presidente citou, ainda, os planos de uma hidrelétrica binacional e da implantação de um pólo gás-químico em parceria. (Folha de São Paulo - 19.07.2008) 12 Elio Gaspari analisa disputa de Jirau "Uma boa notícia: as grandes empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht ameaçam levar para a Justiça a discussão que envolve as obras das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. É um negócio de R$ 18 bilhões e as duas empresas lideraram os consórcios que construirão as usinas. A Odebrecht venceu em Santo Antônio e a Camargo Corrêa, em Jirau.Como sempre, os concorrentes acusam-se de descumprimento dos editais. Habitualmente, esses assuntos são resolvidos por amigos que têm amigos nos escritórios certos. O repórter Agnaldo Brito mostrou que o primeiro tiro veio da Odebrecht, ameaçando levar Jirau para os tribunais. A Camargo Corrêa respondeu ameaçando Santo Antônio.Estranho. Um acusa o outro de ter feito algo errado e o outro responde sacando uma malfeitoria do adversário, em outro projeto. Nesse caso, podem ser dois os malfeitos. Há ainda a possibilidade de que a Camargo Corrêa tenha acertado ao mudar o traçado de Jirau. O mesmo pode ter acontecido com as mudanças da Odebrecht. A Justiça é um ótimo lugar para decidir pendências desse tipo.O litígio público é o melhor dos detergentes. Será uma pena se a burocracia elétrica entrar com panos quentes (aquele tipo de pano que esquenta quando vira grampo e arruína o servidor público). No pior cenário, o recurso aos tribunais é uma salva de tiros de pólvora seca, simples ameaça velada para colocar na mesa a carta da procrastinação dos projetos.Um litígio judicial poderá adiar a obra, mas, quando o Ibama defendia o meio ambiente, todas as empreiteiras reclamavam do atraso na concessão das licenças. Agora, na defesa dos seus interesses, esqueceram a preocupação com os prazos. Nosso Guia chegou a ridicularizar as restrições criadas pelos ambientalistas "por causa do bagre". Agora os peixes são maiores e de uma espécie rara, a que pesca gente." (Folha de São Paulo - 20.07.2008)
Empresas 1 Geradoras e fundos apostam em PCH Os números da
Aneel sobre o potencial de geração de energia a partir de PCHs no Brasil
falam por si. Há o equivalente a uma usina do rio Madeira, algo como 3,7
mil MW, em gestação no país. É uma capacidade que se for tirada do papel
deverá exigir investimentos de pelo menos R$ 15 bilhões. Com desconto
na tarifa de transmissão, direito a incentivos fiscais e complexidade
menor nos processos de licenciamento ambiental, investir em PCH entrou
no radar de praticamente todo o grande grupo de energia no Brasil. É o
caso, por exemplo, da Tractebel, Energias do Brasil, AES Tietê, CPFL Energia
e outros. Além disso, de uns tempos para cá, os fundos de investimento
também esticaram os olhos em direção a esse segmento. (Valor Econômico
- 18.07.2008) 2 Empresas têm interesses em PCHs Segundo Hugo de Souza, diretor-executivo da Enernova, braço da holding Energias do Brasil, do grupo português EDP, a Enernova planeja acrescentar 600 MW em PCHs entre 2008 e 2012, o que resultaria em um investimento de R$ 2,4 bilhões. Hoje, a companhia possui 13 pequenas centrais, que totalizam 160 MW de capacidade. Outro grupo que mira fortemente o setor de PCHs é a AES Tietê. Controlada pela holding Brasiliana, a companhia planeja investir R$ 260 milhões para erguer 5 pequenas centrais no Brasil. Serão duas em São Paulo, que somam 8 MW, e mais três no Rio de Janeiro, que totalizam 52 MW. (Valor Econômico - 18.07.2008) 3 Consumo da Copel no mercado cativo cresce 5,9% no primeiro semestre O mercado cativo
de energia elétrica da Copel cresceu 5,9% no primeiro semestre de 2008
em relação ao mesmo período do ano anterior. O consumo de energia faturado
nesse mercado pela distribuidora totalizou 9.714 GWh no período. No mercado
total, incluindo o fornecimento a consumidores livres efetuado pela Copel
GT e também o suprimento pela distribuidora a outras concessionárias no
Paraná, o consumo totalizou 10.555 GWh, representando crescimento de 4,4%.
Segundo a Copel, o resultado deve-se ao bom desempenho da safra agrícola,
à elevação do mercado interno e na exportação de alguns itens, sobretudo
do setor agrícola, além do acréscimo de 109 mil novos postos de trabalho
formal nos primeiros seis meses deste ano. (CanalEnergia - 18.07.2008)
4 Aneel cancela multa a Coelce 5 Energisa: receita Operacional Bruta no primeiro semestre ultrapassa R$1,2 bi O consumo consolidado
de energia elétrica dos consumidores cativos das cinco distribuidoras
controladas pela Energisa cresceu 6,9% no primeiro semestre de 2008, atingindo
3.098,5 GWh. As classes residencial e comercial com maiores margens de
contribuições na geração de caixa das empresas, apresentaram aumentos
de consumo de 6,8% e 7,5%, respectivamente. Já a demanda dos consumidores
livres caiu 5,0%, impactada pela migração de um grande consumidor para
a rede básica e pela redução de consumo de outro consumidor livre. A receita
operacional bruta consolidada do Grupo Energisa atingiu a cifra de R$1.206
milhões no primeiro semestre de 2008, representando um crescimento de
2,4% em relação ao mesmo período de 2007. As duas maiores empresas do
Grupo, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe, foram os destaques nos crescimentos
individuais de receita, com 9,2% e 5,5%, respectivamente. (Energisa -
21.07.2008) 6 Perdas de energia elétrica em junho atingiram o menor nível histórico no Grupo Energisa O trabalho do
Grupo Energisa para reduzir as perdas de energia elétrica em todas as
suas distribuidoras vem registrando bons resultados. Entre junho de 2007
e 2008, as perdas do Grupo caíram 0,87 ponto percentual. O destaque é
a Energisa Paraíba que atingiu o menor nível histórico de perdas de energia,
passando de 20,42% para 18,77% nos últimos 12 meses findos em junho de
2008 e para 17,47% nos primeiros seis meses de 2008 (20,34% em seis meses
de 2007). Esse desempenho é conseqüência do forte programa de combate
ao furto na maior distribuidora do Grupo. A Energisa Nova Friburgo e Borborema
conseguiram atingir 6,51% (queda de 1,06 ponto percentual) e 7,24% (redução
de 0,89 ponto percentual), respectivamente. A Energisa Sergipe teve uma
redução de 0,36 ponto percentual nas suas perdas, atingindo 12,39%. A
Energisa Minas Gerais manteve as perdas em 9,43%. (Energisa - 21.07.2008)
7 Energisa: nova ferramenta de trabalho aumenta produtividade em 15% Em setembro
de 2007, os funcionários da Energisa que trabalham "em campo" (com manutenção,
ligação e corte de energia, por exemplo) ganharam uma nova ferramenta
de trabalho: um PDA com função celular. Com o aparelho, eles recebem ordens
de serviço em tempo real, anotam as tarefas que foram realizadas no dia,
quanto e qual material foi utilizado, a quantidade de quilômetros rodados,
entre outros detalhes de sua rotina. Uma iniciativa pioneira no setor.
"Nossa produtividade aumentou 15% nas localidades que usam o SIGOD, possibilitando
redução de custos e melhor atendimento aos clientes", afirma Ricardo Perez
Botelho, diretor-presidente da Energisa. "Esse é apenas um dos exemplos
de uma gestão de qualidade, em que os objetivos estratégicos estão claramente
alinhados com uma cultura interna voltada para a excelência", completa
o executivo. (Energisa - 21.07.2008) No pregão do dia 18-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.988,10 pontos, representando uma baixa de 0,20% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,19 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,42% fechando a 19.169,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,95 ON e R$ 26,21 PNB, alta de 0,37% e baixa de 0,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 21-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,50 as ações ON, alta de 1,84% em relação ao dia anterior e R$ 26,93 as ações PNB, alta de 2,75% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.07.2008)
Leilões 1 Aneel: disponível nova versão do estudo de viabilidade de Baixo Iguaçu Os investidores
interessados em participar do leilão de energia nova A-5, previsto para
o dia 28 de agosto, poderão ter acesso à versão atualizada do estudo de
viabilidade do aproveitamento hidrelétrico Baixo Iguaçu, no Paraná, que
está disponível na sede da Aneel. A atualização do estudo é conseqüência
de ajustes estabelecidos no processo de licenciamento ambiental da futura
usina. Com potência instalada projetada de 350 MW, o aproveitamento hidrelétrico
Baixo Iguaçu é um dos três empreendimentos incluídos no leilão, que vai
negociar contratos de comercialização de energia elétrica com início de
suprimento em 2013. Os outros dois são Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba
(80 MW), no Rio de Janeiro. (Aneel - 18.07.2008) 2 Leilão de eólicas: EPE entrega estudos para MME em até 60 dias O presidente EPE, Mauricio Tolmasquim, disse dia 18 de julho, que envia em até 60 dias um estudo encomendado pelo MME a respeito da realização de um leilão exclusivo para energia eólica. Segundo ele, o estudo, ainda em andamento, pretende analisar todos os prós e contras da fonte energética. Tolmasquim avalia que, se houver a decisão pela realização do leilão, ele deve acontecer em 2009. O executivo afirmou que uma das possibilidades de modelagem do certame, ainda não concluída, é semelhante a do leilão de biomassa. No entanto, segundo ele, a sinalização mais forte sobre o negócio é de o governo limitar a entrada de empreendimentos pelo preço. "Nesse caso, o negócio terá uma usina com menor custo e boa tecnologia", disse. (CanalEnergia - 18.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 19/07/2008 a 25/07/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 ABCE avalia como positivas mudanças no processo de licenciamento ambiental O anúncio
de medidas para rever o processo de licenciamento ambiental para acelerar
a concessão das licenças agradou a Associação Brasileira de Concessionárias
de Energia Elétrica. "As medidas anunciadas são muito positivas para o
setor. Um estudo do Banco Mundial mostrou que o órgão ambiental demorava
um ano para concluir o termo de referência, que é a base de tudo. Agora
serão dois meses. É uma medida factível", analisou Silvia Calou, diretora-executiva
da ABCE. Para hidrelétricas, o prazo de ficar em torno de 11 meses para
o licenciamento. A executiva espera que as normas sejam seguidas já que
não há penalidades para os funcionários dos órgãos ambientais. (CanalEnergia
- 18.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Estudo sobre pré-sal será entregue em 60 dias Uma comissão interministerial terá 60 dias para entregar ao governo brasileiro estudo sobre a melhor forma de explorar os reservatórios gigantes da chamada área pré-sal, uma faixa que se estende das águas ultra-profundas do Espírito Santo a Santa Catarina e que pode conter bilhões de barris de petróleo e gás natural. A comissão terá cinco ministros. Em entrevista concedida na semana passada, em Brasília, Lobão, que será coordenador da comissão, explicou que serão avaliadas todas as opções para aumentar a receita do governo com a exploração de hidrocarbonetos no Brasil. (Gazeta Mercantil - 21.07.2008) 2 Uruguai estuda implantar térmica a carvão no Brasil O governo do
Uruguai estuda implantar uma térmica a carvão de 350 MW em território
brasileiro para envio de energia ao Uruguai. Segundo o ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão, a idéia é instalar a usina próxima à mina de
Candiota, no Rio Grande do Sul, e o envio de energia será feito através
de uma nova interconexão prevista entre os dois países. De acordo com
Lobão e com o ministro de Energia do Uruguai, Daniel Martinez, a idéia
é diminuir o impacto ambiental, pois com a localização ao lado da mina,
seria evitando o transporte do carvão e o conseqüente lançamento das partículas
na atmosfera. Além disso, reduziria o custo logístico, segundo ele. (CanalEnergia
- 18.07.2008) 3 Aneel: obras de termelétricas em dia A Aneel divulgou
relatório mensal indicando que as obras das 30 usinas termelétricas estão
com cronograma em dia para entrada em operação comercial em 2008, totalizando
1.260,63 MW, do total de 1.668,8 MW projetados para este ano. Segundo
o levantamento, apenas 239,40 MW estão com impedimentos que retardam o
andamento do cronograma, mas ainda mantém operação este ano - o que corresponde
a sete usinas. Apenas uma usina, de 168,8 MW, possui graves problemas
para a entrada em operação este ano. Em 2008, já entraram em operação
49,23 MW de térmicas e 152,2 MW de usinas a biomassa, além de uma usina
enquadrada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica, com 8 MW. (DCI - 21.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgicas dizem estudar retomada de produção, mas não têm projetos concretos As projeções
da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários têm atraído um
modesto interesse das grandes siderúrgicas brasileiras. Procuradas, as
três grandes siderúrgicas de capital nacional demonstraram apenas um interesse
distante em produzir trilhos no Brasil. Mesmo diante desse aparente desinteresse,
algumas conversas preliminares já ocorreram com a associação nacional
do setor ferroviário. Segundo Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da ANTF,
a entidade tem recebido visitas de representantes da indústria siderúrgica
que buscam informações sobre a demanda. (Folha de São Paulo - 21.07.2008)
2 Gerdau comenta a possibilidade de produzir trilhos no Brasil A Gerdau disse
que a demanda interna gerada pelos investimentos em expansão da malha
nacional levou a empresa a organizar um grupo para estudar a possibilidade
de produzir trilho no Brasil e informou em nota que "está avaliando a
possibilidade de voltar a produzir trilhos, considerando a nova realidade
do setor ferroviário no Brasil". A empresa alega que ainda não tem definição
sobre o assunto, tampouco indica quando isso poderá ocorrer, tanto para
confirmar o interesse como para descartar a idéia. (Folha de São Paulo
- 21.07.2008) 3 Siderúrgica da Vale no Pará será confirmada na sexta-feira O Pará vai ter
em breve a confirmação da construção de uma usina siderúrgica de US$ 3
bilhões na sexta-feira. De acordo com o planejamento, a usina terá capacidade
para produzir entre 3 e 5 milhões de toneladas de aço por ano. Para suprir
a demanda de energia, a Vale vai construir uma termoelétrica, cuja instalação
foi autorizada pela Aneel. Com produção prevista de 600 MW, a usina será
movida a carvão mineral importado, utilizando "clean technology", e será
dividida em dois módulos. O empreendimento, de acordo com o processo analisado
na reunião pública semanal da diretoria da agência reguladora, realizada
ontem, será conectada à subestação Vila do Conde, em 230 kV, da Eletronorte.
(DCI - 21.07.2008) 4 Vale capta R$ 18 bi em distribuição pública de ações A Vale captou
R$ 18,270 bilhões em recursos líquidos com a distribuição publica primária
de ações ordinárias e de ações preferenciais classe A de sua emissão.
A Vale colocou em circulação 256.926.766 ações ordinárias com valor unitário
de R$ 46,28 e mais 164.402.799 ações preferenciais classe A com o preço
de R$ 39,90. O valor bruto da operação foi de R$ 18,450 bilhões, e pode
chegar a R$ 19,434 bilhões se for exercido o direito do lote suplementar.
No pregão da Bovespa de ontem, as ações ordinárias da Vale fecharam com
queda de 5,40%, cotada a R$ 46,42. E as ações preferenciais terminaram
o dia com queda de 5,39%, negociadas a R$ 40,30. (DCI - 21.07.2008) 5 Votorantim lidera corrida de investimentos A Votorantim
foi a primeira a perceber que os patamares de consumo de cimento estavam
mudando e já em agosto de 2007 anunciou um plano de expansão com investimentos
de R$ 1,7 bilhão. Com este montante em curso, vai agregar 8 milhões de
toneladas à sua capacidade atual de 25 milhões de toneladas. No entanto,
devido ao consumo ainda mais aquecido registrado no primeiro semestre,
a companhia teve que repensar seus planos. Neste mês, a VC anunciou um
novo ciclo de investimentos para ampliar a produção: vai aplicar mais
R$ 1,5 bilhão para adicionar outras 7 milhões de toneladas e deve iniciar
2012 podendo produzir cerca de 40 milhões de toneladas, quase 50% do total
estimado para o país naquele ano. (Valor Econômico - 21.07.2008) 6 Suzano na reta final para definir fábrica O grupo Suzano
está prestes a anunciar o local para a instalação do seu terceiro projeto
industrial - um investimento de cerca de US$ 2 bilhões, contemplando uma
fábrica com mais de 1,3 milhão de toneladas de produção de celulose por
ano. A fábrica deve começar a operar entre 2014 e 2015. A fabricante limitou
sua escolha para dois lugares, os Estados do MA e de MG, onde o grupo
já possui áreas destinadas à formação de florestas de eucaliptos, o fator
com mais peso para a definição da escolha da localização da unidade industrial.
Com o terceiro projeto, o grupo Suzano tenta acelerar o crescimento para
atender a forte demanda mundial pela celulose, puxada principalmente pela
China. (Valor Econômico - 21.07.2008) 7 Investimentos da Votorantim Cimentos em Santa Catarina A Votorantim
Cimentos recebeu semana passada a Licença Ambiental Prévia para a implantação
de uma fábrica, em Vidal Ramos, em Santa Catarina. O investimento é de
R$ 360 milhões e a capacidade de produção da nova fábrica é de 1,3 milhão
t/ano de cimentos. Além disso, a fábrica paranaense de cimento da VC,
já em atividade, vai ganhar uma nova linha de produção. O valor deste
investimento é de R$ 400 milhões e a capacidade de produção de 2 milhões
de t/ano. A empresa investirá R$ 3,2 bilhões para a construção, modernização
e reativação de unidades fabris em todo o território nacional a fim de
ampliar em 60% a capacidade de produção até 2011. (Gazeta Mercantil -
21.07.2008) 8 VCP garante preço estável no 3º trimestre Os preços da
celulose deverão se manter estáveis no terceiro trimestre de 2008. É o
que garantiu ontem o diretor de Finanças e Relações com Investidores da
Votorantim Celulose e Papel (VCP), Valdir Roque. O executivo mostrou otimismo
com relação ao cenário de negócios para o setor a partir do quarto trimestre.
A estimativa da VCP é de que as paradas programadas para manutenção, que
duram 10 dias em média, reduzam em 500 mil toneladas a oferta de celulose
de eucalipto. No caso da VCP, a oferta será reduzida em 20 mil a 22 mil
toneladas. (DCI - 21.07.2008) 9 Balanço da Votorantim Celulose e Papel A VCP teve lucro
líquido de R$ 135 milhões no segundo trimestre, uma queda de 35% em relação
ao lucro de R$ 207 milhões um ano antes. A receita líquida da companhia
totalizou R$ 627 milhões de abril a junho, contra R$ 629 milhões em igual
intervalo de 2007. A geração de caixa consolidada medida pelo Ebitda foi
de R$ 212 milhões, queda de 9% na comparação anual. A margem Ebitda caiu
3 pontos porcentuais, para 34%. No balanço referente ao segundo trimestre,
a empresa destacou que a demanda global por celulose cresceu 6% entre
janeiro e maio, na comparação com igual período do ano passado. Na China,
o aumento da demanda foi de 14%, sendo que 70% do volume adicional foi
representado por celulose de eucalipto. (DCI - 21.07.2008) 10 Nobrecel quer crescer no mercado de "A4" A Nobrecel confirmou
ontem, por meio de nota, que espera aumentar sua participação no mercado
de papéis no formato A4 com a aquisição da Ripax. Liderado pela Suzano
e a fabricante americana International Paper (IP), dona da marca Chamex,
o mercado movimentará quase R$ 600 milhões neste ano. (DCI - 21.07.2008)
Economia Brasileira 1 Fundo Brazil capta US$ 2 bi de japoneses O fundo de investimento em títulos de renda fixa do governo brasileiro lançado ontem pelo suíço UBS no mercado de varejo japonês, em parceria com a maior corretora do país, a Nomura, recebeu mais US$ 1,130 bilhão em apenas um dia. O fundo acumula R$ 2,060 bilhões. Já há uma previsão de uma nova captação de US$ 1,5 bilhão em agosto, diz Neil Stiefel, co-presidente da UBS Pactual Asset Management, empresa responsável pela gestão do UBS JP Brazil Bond Fund. O sucesso do fundo, que tem aplicação mínima de modestos 10 mil ienes, ou R$ 153,00, tem uma explicação fácil - o retorno de quase 15% ao ano em um país onde a taxa de juros mal passa de 0,5% ao ano. Mas o bom momento do país e a obtenção do grau de investimento também ajudam. (Valor Econômico - 18.07.2008) 2 Empresas mantêm investimentos em alta Com base em balanços financeiros de 800 empresas de setores da indústria, do comércio e de serviços, a Serasa constatou que os empresários expandiram os investimentos no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2007. Inflação e juros em alta passaram a preocupar mais as empresas no segundo trimestre, mas não a ponto de levá-las a interromper projetos para expandir a produção ou substituir máquinas e equipamentos, como constatou a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getulio Vargas de junho. No primeiro trimestre, a taxa de investimento de 800 empresas que divulgaram balanços foi de 7,4%, maior do que a de igual período de 2007 (7,2%) e de 2006 (6,3%). Para chegar a esse indicador, a Serasa considerou o valor do crescimento do ativo imobilizado das empresas de um ano para o outro sobre o faturamento líquido no período. (Folha de São Paulo - 20.07.2008) 3 BC tem mais flexibilidade para regular a liquidez 4 Aposta de alta dos juros traz disparada no mercado futuro As reuniões
do Copom que ocorrerão amanhã e quarta-feira prometem agitar os já recordistas
mercados de juros e câmbio na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Na
visão de analistas ouvidos pelo DCI, o comitê optará por aumentar a taxa
básica de juros da economia, a Selic, em 0,5 ponto percentual, fazendo
com que a proporção anual passe para 12,75%. O ambiente de renda fixa,
portanto, vai se tornar ainda mais atrativo para os estrangeiros, o que
deve garantir um fluxo maior de dólares no País e novas baixas na cotação
da moeda. Por sua vez, a proximidade do encontro da autoridade monetária
garantirá aquecimento das especulações no mercado de juros futuros, encurtando
o prazo das negociações. (DCI - 21.07.2008) 5 FMI aumenta expectativa de crescimento do Brasil O FMI revisou
em 0,1 ponto percentual para cima a previsão de crescimento da economia
brasileira para este ano. Segundo relatório divulgado nesta quinta (17),
a expectativa é que o país cresça 4,9% em 2008, contra os 4,8% da previsão
apresentada em abril. Para 2009, a previsão de crescimento do Brasil ficou
em 4%. O número está acima do crescimento global projetado para o ano:
4,1%. No relatório anterior, o FMI previa aumento de 3,7%. O crescimento
das economias emergentes e em desenvolvimento está projetado para diminuir
dos 8% registrados em 2007 para 6,9% em 2008 e 6,7% em 2009. A previsão
de inflação para essas economias aumentou para 9,1% em 2008 e 7,4% em
2009. Para os países desenvolvidos, a estimativa é de 3.4% neste ano e
2.3% em 2009. (DCI - 21.07.2008) 6 Cresce o risco do IPCA superar teto da meta O Índice Geral de Preços (IGP-10), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na última quarta-feira, subiu 2% em julho contra 1,96% no mês anterior. O percentual avançou, mas há evidências de que poderá entrar em trajetória de desaceleração no próximo mês. Cerca de 85% dos componentes do índice (produtos industriais no atacado, preços ao consumidor e custos da construção) mostraram taxas inferiores às de junho. O aumento se deveu principalmente às fortes elevações da soja, milho e bovinos. Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá sofrer elevação nos próximos meses, influenciado pelo aumento de 8,5% na tarifa de energia elétrica em São Paulo e pelo reajuste nacional da telefonia fixa, da ordem de 4,5%. A taxa em 12 meses do IPCA continuará subindo e deverá ultrapassar 6,5% até setembro. Mesmo que mais para o fim do ano as taxas mensais diminuam, existe grande chance de que o índice em 2008 ultrapasse o limite superior da meta, de 6,5%. (Gazeta Mercantil - 21.07.2008) 7 Inflação em SP desacelera e fica em 0,59% O dólar comercial
estava cotado minutos atrás a R$ 1,586 na compra e a R$ 1,588 na venda,
com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,587. No mercado futuro, os
contratos de agosto negociados na BM & F registravam queda de 0,21%, para
a R$ 1,589. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou
com desvalorização de 0,62%, a R$ 1,587 a compra e R$ 1,589 na venda.
(Valor Online - 21.07.2008)
Internacional O ex-vice-presidente
Al Gore desafiou os EUA a deixar de produzir energia por combustíveis
fósseis até 2018, passando a fontes renováveis, meta ambiciosa que ele
espera seja adotada pelo próximo presidente. Gore criticou a meta do G-8
de reduzir a emissão de gases-estufa pela metade até 2050: "A promessa
de fazer algo daqui a 40 anos foi ignorada, pois todos sabem ser sem sentido.
Ele estima que o custo de tornar toda a energia elétrica do país gerada
por fontes renováveis seria de US$ 1,5 trilhão a US$ 3 trilhões. O Texas
aprovou ontem o maior projeto de geração de energia eólica dos EUA, num
plano de bilhões de dólares. (Valor Econômico - 18.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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