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IFE: nº 2.303 - 16 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel adia discussão sobre legalidade do leilão de Jirau
2 GESEL: contratos com consórcio vencedor devem ser homologados pela Aneel
3 Odebrecht diz aceitar disputa judicial com Camargo Corrêa
4 Regras de comercialização vão considerar consumo líquido de autoprodutores
5 Aneel fixa quotas de maio da CCC
6 Eficiência energética: Bradesco é terceiro banco a atuar como repassador no Proesco
7 Plano para geladeira nova sai em 2008
8 Relatório com dados de emissão de gases poluentes das maiores empresas do SE dos EUA

Empresas
1 Coelce inicia distribuição de até R$ 245 mi em notas promissórias
2 Energias do Brasil e Rede Energia recebem anuência para permuta de ativos
3 Operação que envolve transferência da Enersul para o Grupo Rede é aprovada pela Aneel
4 Duke Energy registra estudos de viabilidade da UHE Brejão
5 Revisão tarifária: Chesp tem índice médio preliminar de - 0,46%
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-3 é adiado e nova data será 19 de agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 66,4%
3 NE apresenta 76,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 86,1% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Crédito de carbono de cooperativas atrai estrangeiros ao Brasil

Gás e Termelétricas
1 Petrobras registra mais um recorde; consumo cresceu 4% no ano passado
2 RS tem menos chance de receber terminal de GNL
3 CGTEE espera receber equipamentos até segunda quinzena de julho
4 Tolmasquim: parceria sobre urânio ainda não é prioridade

Grandes Consumidores
1 Vale tem autorização para implantar térmica a carvão de 600 MW no Pará

Economia Brasileira
1 Atração de investimentos compensará saída de capital
2 Indústria criou 141 mil vagas até junho

3 Vendas do comércio têm alta de 10,5% em maio
4 Meirelles defende estratégia cambial
5 Meirelles diz que metas serão mantidas
6 FGV: inflação de julho pelo IGP-10 atinge 2%
7 Inflação pelo IPC-S desacelera e fica abaixo do esperado
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ATTEN, Christopher Van, et al. Benchmarking Air Emissions - Of the 100 largest electric power producers in the United States. Maio de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel adia discussão sobre legalidade do leilão de Jirau

A análise do recurso movido pelo consórcio Jirau Energia, liderado pela Odebrecht, contra o resultado do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, foi retirada da pauta da reunião do colegiado da Aneel. Segundo a assessoria da agência, os membros da diretoria pediram mais tempo para apreciação dos documentos referentes ao caso. A questão tem chances de ser discutida na próxima reunião ordinária do colegiado da Aneel, marcada para a próxima terça-feira (22). Porém, ainda não há certeza de que isso ocorra. De acordo com a assessoria, a pauta desse encontro deve ser definida até a próxima sexta-feira (18). (O Globo - 16.07.2008)

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2 GESEL: contratos com consórcio vencedor devem ser homologados pela Aneel

Mesmo depois de a Aneel retirar da pauta da reunião semanal desta terça-feira, dia 15 de julho, o recurso impetrado pelo consórcio Jirau Energia contra o resultado do leilão da usina de Jirau (RO, 3.300 MW), no Rio Madeira, o coordenador do GESEL da UFRJ, Nivalde José de Castro, acredita que a reguladora irá recusar a ação e homologar os contratos. "Acredito que o item foi retirado de pauta porque a Aneel está querendo analisar bem a questão, já que há uma disputa entre duas grandes construtoras", observou Nivalde. Segundo o professor, o consórcio Energia Sustentável, encabeçado pela Suez Energy e pela Camargo Corrêa, foi mais eficiente na elaboração do projeto da usina, pois conseguiu antecipar a entrada em operação da hidrelétrica e reduzir em R$ 1 bilhão o custo das obras, garantindo a modicidade tarifária. Ele disse ainda que a mudança proposta pelo consórcio, de mudar em 9 km o local de construção da usina, não deve apresentar novos problemas de impacto ambiental. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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3 Odebrecht diz aceitar disputa judicial com Camargo Corrêa

O diretor-presidente da Mesa (Madeira Energia S.A.), Irineu Meireles, disse ontem que o consórcio aceita entrar numa disputa judicial contra o grupo concorrente Enersus para "discussão pública" sobre as mudanças promovidas nas duas usinas do complexo do rio Madeira (RO). A Mesa construirá e operará a usina de Santo Antonio e aguarda para o fim deste mês a licença de instalação, o que lhe assegura o direito de iniciar a construção da hidrelétrica. A Enersus venceu em maio o leilão da usina de Jirau e aguarda a Aneel confirmar a vitória, decisão que foi adiada para a próxima semana. As duas hidrelétricas -cujo investimento alcança os R$ 18 bilhões- ampliarão em 6.450 MW a capacidade de geração no país. Os projetos são considerados os principais empreendimentos do setor elétrico do PAC. (Folha de São Paulo - 16.07.2008)

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4 Regras de comercialização vão considerar consumo líquido de autoprodutores

A Aneel aprovou na terça-feira, 15 de julho, a alteração nas Regras de Comercialização que se referem ao cálculo do Encargo por Razão de Segurança Energética, do Encargo de Serviço do Sistema. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, as regras vão considerar o consumo líquido de autoprodutores que possuem centrais geradoras, localizadas ou não no centro de consumo. A resolução estabeleceu que o custo variável unitário de usinas despachadas por determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico ou por ultrapassagem da curva de Aversão ao Risco não deveria ser utilizado para a determinação do Preço de Liquidação de Diferenças. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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5 Aneel fixa quotas de maio da CCC

A Aneel fixou as quotas de maio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético de oito transmissoras. Segundo despacho 2.572 publicado no DOU de terça-feira, 15 de julho, as empresas pagarão R$ 38,8 milhões pelas quotas, que deverão ser recolhidas até o dia 30 de julho. Os pagamentos serão feitos pela Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. A agência estabeleceu também as quotas de custeio do Proinfa para as mesmas empresas referentes a setembro de 2008. De acordo com despacho 2.573 da mesma publicação, as transmissoras pagarão R$ 8,17 milhões. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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6 Eficiência energética: Bradesco é terceiro banco a atuar como repassador no Proesco

O BNDES credenciou o Bradesco para atuar como agente mandatário para operações da Linha de Apoio a Projetos de Eficiência Energética (Proesco). Com a autorização, o BNDES amplia a rede de parceiros do banco para o Proesco, que atualmente tem o Banco do Brasil e o Itaú como mandatários. O Bradesco vai atuar na modalidade risco compartilhado, na qual o BNDES pode se responsabilizar por até 80% do risco da operação, ficando o restante por conta do agente mandatário. A linha pode ser feita ainda por meio de operação indireta, pela qual o agente financeiro assume integralmente o valor financeiro e os riscos de crédito; ou por operação direta - realizada com o BNDES. Criado em 2006, o programa tem como objetivo promover maior eficiência no setor de energia. O Proesco apóia projetos de combate ao desperdício e de racionalização do uso de energia. A linha de crédito é destinada a empresas públicas ou privadas que apresentem projetos de eficiência energética. (CanalEnergia - 16.07.2008)

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7 Plano para geladeira nova sai em 2008

A discussão entre fabricantes e varejistas de eletrodomésticos e governo federal para criar um programa de troca de geladeiras velhas, que gastam mais energia, por novas já dura cerca de um ano. E neste mês de julho governo e varejo devem ter mais uma reunião. Mas a expectativa é de o programa seja lançado só em dezembro, segundo o MME. O diretor de relações institucionais da Whirlpool, Armando Ennes do Valle Jr., disse que o lançamento seria feito após as eleições as eleições para prefeitos, em outubro, para que o programa não seja vinculado a fins eleitoreiros. Até setembro, as diretrizes por parte do governo deverão estar concluídas, e o programa, segundo o MME, deve entrar em vigor em dezembro. O titular da pasta Edson Lobão disse, recentemente, que o governo estuda um financiamento para incentivar a troca e redução de impostos federais. (Valor Econômico - 16.07.2008)

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8 Relatório com dados de emissão de gases poluentes das maiores empresas do SE dos EUA

Com o objetivo de verificar o desempenho e o progresso ambiental do setor elétrico dos EUA, o Conselho de Desfesa de Recursos Naturais, O Grupo Empresarial de Serviços Públicos, a PG&E Corporation e a CERES elaboraram um relatório com os dados de emissão de gases poluentes das cem maiores empresas do setor elétrico do país. De acordo com o relatório, 25% das emissões de CO2 estão concentradas em seis empresas produtoras de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.07.2008)


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Empresas

1 Coelce inicia distribuição de até R$ 245 mi em notas promissórias

A Coelce anunciou na terça-feira, 15 de julho, o início da distribuição pública de notas promissórias comerciais, no valor de até R$ 245 milhões. A operação havia sido aprovada na semana passada pelo conselho de administração da companhia. Segundo a distribuidora, serão emitidas 20 notas promissórias, em série única, no valor nominal de R$ 12,250 milhões. As notas terão prazo de 360 dias corridos, com possibilidade de resgate antecipado. Ainda de acordo com a empresa, a remuneração será de CDI mais spread de 0,95%. A operação tem o Santander como coordenador líder e o banco Safra como coordenador. A data de início da oferta será a mesma em que será concedido o registro automático pela Comissão de Valores Mobiliários. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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2 Energias do Brasil e Rede Energia recebem anuência para permuta de ativos

A Aneel aprovou na terça-feira 15 de julho, a permuta de ativos pretendida pela Energias do Brasil e Rede Energia. Segundo o processo analisado na reunião semanal da diretoria da agência, a Energias do Brasil fica autorizada a repassar a Enersul (MS) à Rede Energia e à Rede Power. Ao mesmo tempo, as empresas Rede Lajeado, Investco e Tocantins Energia. As empresas estão associadas ao controle da hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães (MS, 902,5 MW), também conhecida como Lajeado. O prazo para implementação das operações, segundo o processo, é de 90 dias, ao mesmo tempo em que as duas empresas deverão enviar documentos que comprovem a formalização das operações em um prazo de 30 dias contados a partir da efetivação. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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3 Operação que envolve transferência da Enersul para o Grupo Rede é aprovada pela Aneel

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (15/07) a operação que resultará na transferência do controle societário da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) da EDP - Energias do Brasil S/A para o Grupo Rede, em troca de participações acionárias na usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães - antiga UHE Lajeado. A transação deverá ser concluída em 90 dias pelas empresas - a partir da publicação de resolução da Aneel - e a documentação comprobatória enviada à Agência nos 30 dias subseqüentes. A operação não trará mudanças para os consumidores da Enersul, que passará a ser controlada pelas holdings Rede Energia S/A e Rede Power do Brasil S/A. (Aneel - 15.07.2008)

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4 Duke Energy registra estudos de viabilidade da UHE Brejão

A Aneel ativou para a Duke Energy International, Geração Paranapanema o registro para a realização de estudos de viabilidade da hidrelétrica Brejão, no Tocantins. O aproveitamento, localizado no Rio do Sono, na bacia do Tocantins, terá 75 MW de capacidade. Segundo despacho 2.567 publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 15 de julho, o registro dos estudos não garante à Duke a preferência para obtenção da concessão. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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5 Revisão tarifária: Chesp tem índice médio preliminar de - 0,46%

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 15 de julho, a realização, a partir da próxima quinta-feira, 17, do período de audiência pública da segunda revisão tarifária da Chesp (GO). A distribuidora tem índice preliminar médio de -0,46%. O processo receberá contribuições até o dia 14 de agosto. No dia seguinte, acontece audiência presencial no muncípio de Ceres (GO). O percentual definitivo entra em vigor no dia 12 de setembro. As contribuições por escrito serão recebidas até o dia 14 de agosto pelo e-mail ap048_2008@aneel.gov.br, pelo fax nº (61) 2192.8839 ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília-DF. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-07-2008, o IBOVESPA fechou a 61.015,09 pontos, representando uma alta de 0,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,63% fechando a 19.453,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,18 ON e R$ 27,38 PNB, alta de 5,02% e 5,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,00 as ações ON, baixa de 0,58% em relação ao dia anterior e R$ 27,35 as ações PNB, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.07.2008)

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Leilões

1 Leilão A-3 é adiado e nova data será 19 de agosto

O leilão de energia nova A-3 será adiado, com realização, agora, no dia 19 de agosto. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel nesta terça-feira, 15 de julho, a nova data foi definida na portaria n° 239, editada hoje pelo MME porque o edital não foi analisado na reunião da diretoria da semana passada, obrigando a mudança da data. O edital e os respectivos anexos foram aprovados hoje pela Aneel. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,5%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de julho. A usina de Furnas atinge 94,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 66,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 12,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 12 de julho, com 66,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 66,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.07.2008)

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3 NE apresenta 76,8% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de julho, o Nordeste está com 76,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66,8% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2008)

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4 Norte tem 86,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 86,1%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de julho. A usina de Tucuruí opera com 89,5% do volume de armazenamento. (ONS - 16.07.2008)

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Meio Ambiente

1 Crédito de carbono de cooperativas atrai estrangeiros ao Brasil

O ainda modesto mercado brasileiro de crédito de carbono tem beneficiado, em sua maior parte, investidores estrangeiros que, nas negociações com as cooperativas, firmam contratos de longo prazo nos quais detém até 90% da renda. Esse modelo de gestão pode estar perto de terminar a partir do Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono, que será lançado hoje, em Brasília pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e contará com a presença do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. No projeto, que pretende incentivar a inserção das cooperativas agrícolas nesse mercado, a idéia é transformar passivo ambiental em ativo econômico. Uma das primeiras medidas do Programa será habilitar como certificadoras empresas brasileiras na ONU. Para apressar o processo será assinado um protocolo de intenções entre os ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Agrário, além da OCB, Banco do Brasil e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). (DCI - 16.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras registra mais um recorde; consumo cresceu 4% no ano passado

A Petrobras bateu recordes de produção de petróleo e gás natural no Brasil durante o mês de junho. No caso do gás, a produção média no mês foi de 53,372 milhões de metros cúbicos por dia, ou 6,6% a mais do que o recorde atingido em maio deste ano. A estatal creditou o bom desempenho ao início das operações de novos poços nas plataformas P-52 e P-54, no campo de Roncador, e nos campos de Albacora, Albacora Leste e Marlim, todos na Bacia de Campos. No exterior, a companhia também obteve bons resultados em junho: a produção de gás teve alta de 12,75%, para 17,144 milhões de metros cúbicos diários. (DCI - 16.07.2008)

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2 RS tem menos chance de receber terminal de GNL

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, esfriou as expectativas de empresários e políticos gaúchos quanto à possibilidade da instalação, no Rio Grande do Sul, do terceiro terminal de regaseificação de GNL planejado pela estatal. A executiva expôs o projeto ontem na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) e relatou "dificuldades de ordem econômica" causadas pela distância entre as cidades candidatas a receber o investimento estimado em US$ 300 milhões e a rede de gasodutos. "O Rio Grande do Sul tem chances, mas está em desvantagem pelas distâncias das conexões", afirma Maria das Graças. (Valor Econômico - 16.07.2008)

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3 CGTEE espera receber equipamentos até segunda quinzena de julho

A CGTEE prevê para a segunda quinzena deste mês a entrega dos equipamentos e componentes importados para a fase C da termelétrica de Candiota (350 MW), no Rio Grande do Sul. As peças, que estão no porto de Rio Grande, chegaram da China no dia 30 de junho e pesam cerca de oito mil toneladas. Segundo a companhia, o carregamento está em processo de liberação na alfândega. O fornecimento é o segundo vindo do exterior e contém componentes estruturais da caldeira, dos precipitadores eletroestáticos, do dessulfurizador, peças de moinhos, bombas, válvulas, entre outros equipamentos. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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4 Tolmasquim: parceria sobre urânio ainda não é prioridade

Embora admita que há possibilidade da flexibilização da atividade da exploração de urânio no País, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que isso não é uma prioridade de governo e, por isto mesmo, a decisão não deverá sair mais este ano. A atualmente, a produção de urânio é exclusiva da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Tolmasquim afirmou que, atualmente, a discussão está mais centrada na viabilização do enriquecimento do urânio. Essas unidades aumentarão em cerca de 4 mil MW a capacidade de geração nuclear. "Esse não é o ponto central a ser definido agora", disse o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Francisco Rondinelli. (DCI - 16.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale tem autorização para implantar térmica a carvão de 600 MW no Pará

A Companhia Vale do Rio Doce recebeu autorização da Aneel para instalar a termelétrica Barcarena (PA, 600 MW). Segundo o processo, a usina será movida a carvão mineral importado, utilizando "clean technology", e será dividida em dois módulos, com 300 MW cada uma. O empreendimento, de acordo com o processo analisado na reunião pública semanal da diretoria da agência, será conectada à subestação Vila do Conde, em 230 kV, da Eletronorte. O objetivo da usina é suprir cargas dispersas da Vale, ainda segundo o processo. O projeto foi incluído no PAC e a obtenção de algumas liberações dependiam da autorização pela Aneel. (CanalEnergia - 15.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Atração de investimentos compensará saída de capital

O Brasil tem condições de atrair investimentos de regiões em que há sobra de capital, como o Oriente Médio e Ásia. Esse movimento compensará as saídas de investidores que se desfizeram de posições na Bolsa brasileira para cobrir perdas em outros países. A avaliação é de Shaun Wallis, presidente do HSBC Bank Brasil, há cerca de um mês no cargo. "Os investidores continuam olhando o Brasil com interesse. Esses investidores, asiáticos e do Oriente Médio, precisam colocar o dinheiro em algum lugar e buscam o melhor retorno", disse Wallis nesta terça-feira. Para Wallis, o Brasil tem capacidade de atrair esses investidores porque tem um sistema financeiro sólido e estabilidade econômica. Esses fatores farão com que a economia brasileira seja uma das beneficiadas na realocação de capital existente hoje, que entre outros fatores é decorrente da crise dos subprime nos Estados Unidos. (Jornal do Commercio - 16.07.2008)

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2 Indústria criou 141 mil vagas até junho

O nível de emprego da indústria paulista aumentou 0,21% em junho em relação a maio, sem ajuste sazonal (alta de 0,19%, com ajuste), segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No mês passado, foram criadas 5 mil vagas. Na comparação com junho de 2007, o nível de emprego subiu 4,72%, o que significa a criação de 105 mil vagas. No primeiro semestre de 2008, o emprego na indústria paulista teve expansão de 6,48%, com a geração de 141 mil vagas. A diminuição da renda dos trabalhadores, em função da alta da inflação, e o fim do período de contratações da indústria sucroalcooleira devem diminuir o ritmo de crescimento do emprego da indústria paulista no segundo semestre. Até o fim do ano, o nível de emprego medido pela Fiesp deve recuar para algo entre 3,5% a 4%. "Aquele vigor que observamos em 2007 e 2004 já não existe mais", disse o diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. (Jornal do Commercio - 16.07.2008)

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3 Vendas do comércio têm alta de 10,5% em maio

As vendas do comércio varejista tiveram leve recuperação em maio, com expansão de 0,6% na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Em relação a igual período em 2007, houve alta de 10,5% -em abril, as vendas haviam crescido 8,4% nesse confronto. Embora não tenha tido participação decisiva sobre o volume de vendas em maio, o efeito da inflação pôde ser notado com mais intensidade sobre a receita nominal de vendas de supermercados e revendedores de alimentos, que subiu 22,3% na comparação com maio de 2007. Foi o segundo maior crescimento da receita do setor na comparação com igual período do ano anterior desde o início da série - a maior alta foi de 24,75%, em abril de 2003. "Há influência da inflação sobre esse resultado, mas se deve atentar que a receita tem, além desse fator, o volume como componente decisivo", afirmou Reinaldo Silva Pereira, responsável pela pesquisa do IBGE. (Folha de São Paulo - 16.07.2008)

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4 Meirelles defende estratégia cambial

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que as operações chamadas de swap cambial reverso fazem parte da política do governo para aumentar a resistência da economia do País em relação a eventuais crises. Para Meirelles, as operações feitas pelo BC, em que os investidores são remunerados com juros quando apostam na variação do câmbio, são um dos principais pilares para a constituição da resistência da economia brasileira. Inclusive, disse, tais operações contribuem para diminuir a vulnerabilidade externa do Brasil e reduzir os custos de captações no mercado internacional tanto para empresas como para o Tesouro Nacional. "Um dos pontos importantes são as reservas internacionais", disse. O acúmulo chegou ontem a US$ 203,2 bi. Meirelles disse que hoje o BC "tem poder de fogo", diante do forte acúmulo de reservas. (Gazeta Mercantil - 16.07.08)

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5 Meirelles diz que metas serão mantidas

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que a autoridade monetária vai agir para manter a inflação dentro das metas "já em 2009". "A sociedade não deve ter dúvidas de que o BC saberá agir rigorosamente para preservar as conquistas da economia brasileira", afirmou. Em audiência na CAE do Senado, Meirelles disse que o objetivo é trazer a inflação para o centro da meta (4,5%) já no próximo ano. "O BC está comprometido a fazer o necessário, e enquanto for necessário, para levar a inflação ao centro da meta já em 2009", disse ao comentar que não há vantagem econômica em se conviver com inflação mais elevada. Meirelles lembrou que "é muito importante que os empresários tenham segurança que o Banco Central está comprometido em manter a inflação baixa". (Gazeta Digital - 16.07.2008)

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6 FGV: inflação de julho pelo IGP-10 atinge 2%

O IGP-10 acumulado no período de 12 meses é de 14,72%, segundo a FGV. O IPA teve uma variação de 18,80% no mesmo período, enquanto o IPC teve um aumento de 5,98%. Entre os itens do IPA, o que teve maior aumento nesse período foram as matérias-primas brutas. Entre os preços ao Consumidor, o que teve maior aumento no mesmo prazo foi a alimentação, com aumento de 13,94%. O IGP subiu para 2% em julho. (Zero Hora - 16.07.2008)

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7 Inflação pelo IPC-S desacelera e fica abaixo do esperado

A inflação medida pelo IPC-S desacelerou para o menor nível desde o início de abril, em razão de uma alta menos acentuada dos custos de alimentos, informou a FGV nesta quarta-feira.O indicador teve variação positiva de 0,69% na segunda prévia de julho, ante alta de 0,79 % na abertura do mês. Analistas consultados previam uma taxa de 0,75 %, de acordo com a mediana de 10 estimativas, que variaram de 0,66% a 0,79%. Os preços do grupo Alimentação avançaram 1,56%, a maior variação do período, mas em desaceleração sobre a elevação de 1,93% no início do mês. O IPC-S da segunda prévia de julho mediu a variação dos preços entre os dias 16 de junho e 15 de julho. (Reuters - 16.07.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era transacionado há pouco a R$ 1,592 na compra e a R$ 1,594 na venda, com alta de 0,44%. Na abertura, marcou R$ 1,5994. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F cediam 0,09%, para a R$ 1,598. Na terça-feira, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,37%, a R$ 1,585 a compra e R$ 1,587 na venda. (Valor Online - 16.07.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ATTEN, Christopher Van, et al. Benchmarking Air Emissions - Of the 100 largest electric power producers in the United States. Maio de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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