l IFE: nº 2.301 - 14
de julho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Cancelamento do curso "Comercilização de Energia no Setor Elétrico Brasileiro" Com profundo
pesar, o GESEL informa que o curso "Comercilização de Energia no Setor
Elétrico Brasileiro", marcado para os dias 17 e 18 de julho, não acontecerá
em razão do falecimento do Dr. Sérgio Mathias. À família, aos amigos e
companheiros de trabalho, os pêsames de toda nossa equipe. (GESEL-IE-UFRJ
- 14.07.2008) 2 Cotas mínimas para os reservatórios das usinas hidroelétricas Foi realizado
no dia 9 julho, uma palestra ministrada pelo Dr. Hermes Chip, diretor
geral do ONS, que apresentou, uma analise da proposta para introdução
de mais um instrumento de segurança para o Sistema Elétrico Brasileiro:
cotas mínimas para os reservatórios das usinas hidroelétricas. Para adquirir
o DVD e o CD com slides da apresentação entrar em contato com Flora, através
do e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo telefone 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ
- 14.07.2008) 3 Classificação de risco para as empresas do setor elétrico Foi realizado
no dia 10 de julho na UFRJ uma palestra sobre a avaliação das empresas
do Setor Elétrico no Brasil, ministrada por Marcelo Costa da S&P. Trata-se
de um evento do Ciclo de Seminários do GESEL e teve o objetivo de possibilitar
maior conhecimento sobre a performance das empresas do setor e a metodologia
adotada pela S&P, em especial em função da recente elevação do grau de
classificação de 20 empresas. Para adquirir o DVD e o cd com slides da
apresentação entrar em contato com Flora, através do e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br
ou pelo telefone 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 14.07.2008) 4 Curso - As Mudanças Recentes no Processo de Liberalização
dos Mercados Europeus de Eletricidade e Gás: tendências e perspectivas
5 Comercialização tem novas regras A Aneel aprovou
resolução que aperfeiçoa as regras dos contratos de comercialização de
energia elétrica nos ambientes livre e regulado. O regulamento simplifica
as exigências para as transações realizadas no mercado livre e mantém
as normas aplicadas às operações de compra de energia realizadas pelas
distribuidoras nos leilões de comercialização. A resolução também define
quais contratos deverão ser homologados, aprovados, registrados ou simplesmente
informados pela agência. Uma das alterações é a eliminação da exigência
de apresentação à agência do CCEAL por geradores, comercializadores e
consumidores livres, assim como dos Contratos de Compra de Energia Incentivada
(CCEIs) entre geradores e consumidores especiais. Esses contratos, que
já são registrados na CCEE, serão apenas informados à Aneel. (Brasil Energia
- 11.07.2008) 6 Mercado spot em debate na Aneel A Aneel submeteu
à audiência pública a proposta de alteração na metodologia de cálculo
das garantias financeiras das operações de compra e venda de energia no
mercado de curto prazo. O objetivo da resolução, que está disponível desde
a última quinta-feira (10/7) para consulta e envio de contribuições no
site da agência (www.aneel.gov.br), é estabelecer mecanismos que garantam
maior segurança ao processo de liquidação do mercado, reduzindo o risco
de inadimplência dessas operações. O processo de audiência será encerrado
no dia 8 de agosto. A sessão ao vivo será realizada 6 de agosto, no auditório
da agência, em Brasília. (Brasil Energia - 11.07.2008) 7 Audiência pública debaterá licitação da Usina de Jirau Representantes do consórcio Energia Sustentável do Brasil, que venceu em maio passado a licitação para a construção da Usina Hidroelétrica de Jirau, no Estado de Rondônia, terão de explicar a parlamentares da Câmara dos Deputados as razões que os levaram a modificar em nove quilômetros a localização da obra e os motivos por que ainda não fizeram os estudos geológicos do novo local. Esta é a justificativa de requerimento apresentado, no início deste mês, pelo deputado federal Tadeu Filipelli (PMDB-DF) à presidência da Câmara, para que o resultado da licitação e o andamento das obras sejam discutidos em audiência pública na Comissão de Minas e Energia, prevista para o mês de agosto. (DCI - 14.07.2008) 8 Utilidade pública: Aneel declara terras
no RS e MT 9 Cooperativas desverticalizadas As cooperativas
de eletrificação rural que estão em processo de regularização para enquadramento
como permissionárias de distribuição de energia elétrica poderão criar
uma nova entidade para sucedê-las na celebração do contrato de permissão.
A Aneel aprovou a medida esta semana, mas o pedido de criação deverá ser
justificado à agência. O questionamento sobre a possibilidade de criação
de uma nova cooperativa para suceder a já existente foi iniciado pela
Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. (Certel), do Rio
Grande do Sul, que além da distribuição de energia desenvolve também outras
atividades, como prestação de serviço de internet. A cooperativa justificou
que o cumprimento da exigência legal de segregar essas outras atividades
da ação de distribuição na cooperativa seria excessivamente oneroso. (Brasil
Energia - 11.07.2008) 10 ICMS sobre energia 11 Revogadas autorizações de eólicas A Aneel revogou as autorizações para a implantação de 17 eólicas nos estados do Rio Grande do Sul e Ceará a pedido das empresas Ventos Energia e Tecnologia, Energia Regenerativa do Brasil, ProWind Energias Alternativas e Gamesa Serviços Brasil. O objetivo é habilitar as usinas nos leilões de energia nova A - 3 e A - 5, marcados para 12 de agosto e 28 de agosto, respectivamente. A revogação é necessária para a participação nos leilões, já que, de outra forma, as usinas não poderiam ser consideradas como novos empreendimentos. Além do cancelamento das resoluções autorizativas, as empresas solicitaram o registro de habilitação das eólicas na EPE. (Brasil Energia - 11.07.2008)
Empresas 1 Aneel mantém multas para três empresas A Aneel manteve
multas aplicadas à Celg (GO), Eletrosul e Eletronorte, que totalizam R$
274,4 mil, resultado da fiscalização. Segundo a Aneel, as empresas não
têm mais possibilidade de recurso na esfera administrativa. A Celg pagará
R$ 64,7 mil por descumprimento de exigências legais de apresentação de
garantias para a participação de leilão para compra de energia em 2005.
Por descumprir prazos para conclusão de obras da pequena central hidrelétrica
Pinheiro (SC, 10 MW), a Eletrosul foi multada em R$ 9,4 mil. A Eletronorte
recebeu multa de R$ 200,3 mil pelo descumprimento do prazo estabelecido
para conclusão de empreendimento de geração no Mato Grosso. A Aneel informou
que multa já foi paga pela Eletronorte. (CanalEnergia - 11.07.2008) 2 Isa Cteep conclui energização no interior paulista A Isa Cteep concluiu a energização na região de Assis, no interior paulista. O investimento, da ordem de R$ 375 mil, tem como objetivo reforçar equipamentos da subestação Assis e faz parte do programa de ampliação e reforços da companhia. No total, a empresa aportou R$ 1,720 milhões em reforços para região. Segundo a Isa Cteep, a obra possibilita a entrada de novas conexões de usinas à biomassa, além de viabilizar a transmissão dessa energia às distribuidoras dos centros consumidores. Em 2008, a Isa Cteep prevê cerca de 40 energizações em todo o estado que visam ampliar a confiabilidade na transmissão. (CanalEnergia - 11.07.2008) No pregão do
dia 11-07-2008, o IBOVESPA fechou a 60.148,26 pontos, representando uma
baixa de 0,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,8
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,26%
fechando a 18.860,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,35 ON e R$ 25,99 PNB, alta de 1,59%
e 2,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 14-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 29,99 as ações ON, alta de 2,18% em relação ao dia anterior e R$
26,30 as ações PNB, alta de 1,19% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 14.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/07/2008 a 18/07/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Novas UHEs financiam conservação O ministro
de Meio Ambiente, Carlos Minc, confirmou nesta sexta-feira (11/7) que
novas licenças ambientais para hidrelétricas deverão estar vinculadas
a projetos de unidades de conservação. O ministro anunciou ainda uma série
de outras medidas, que visam a preservação do meio ambiente. Uma delas
é a criação do Fundo de Mudanças Climáticas, que terá o objtevio de financiar
projetos para redução de CO2, inovações em tecnológicas e fontes renováveis
de energia. A implantação do fundo deverá ser anunciado no próximo dia
1/8, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este será
o segundo de dois encontros que definem uma série de medidas em favor
da preservação das riquezas naturais do país. (Brasil Energia - 11.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Marco regulatório do gás gera queda-de-braço O setor de gás vive uma queda-de-braço. No centro da discussão está a lei do gás que vai estabelecer um novo marco regulatório. De um lado, os grandes consumidores querem quebrar o monopólio na distribuição. As distribuidoras, porém, dizem que isso prejudicaria o avanço das redes de dutos nos Estados porque deixaria à margem do abastecimento pequenos e médios consumidores. A Abrace argumenta que o monopólio distorce o preço do insumo. Segundo a associação, os valores pagos às distribuidoras representam entre 35% e 45% do custo do combustível, dependendo do nível de consumo da indústria. O percentual é contestado pela Abegás. (Folha de São Paulo - 14.07.2008) 2 Gabrielli vê limite para fornecer gás O presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse ontem que não há o que fazer
neste momento na região Sudeste em relação à expansão da oferta de gás
natural para a indústria, além do fornecimento do insumo mediante o contrato
interruptível. Esse tipo de contrato permite que a estatal interrompa
o fornecimento caso a geração elétrica com térmicas a gás tenha que ser
ativada. (Folha de São Paulo - 12.07.2008) 3 Diretora da Petrobras discute na instalação de terminal de gás A diretora de
Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, participará segunda-feira,
14 de julho de um seminário na sede da FIESC para debater o interesse
da estatal em instalar um terminal de regaseificação de GNL em Santa Catarina.
O evento terá a presença do presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, da
senadora Ideli Salvatti e de representantes das principais indústrias
consumidoras de gás natural do estado. (DCI - 11.07.2008) 4 Campo de Manati transformou Bahia de importador em exportador Com apenas dois
anos de operação comercial, o campo de Manati, localizado na Bacia de
Camamu, na costa sul da Bahia, transformou o estado de importador em exportador
de gás natural, contribuindo de forma decisiva para a redução do déficit
do produto na região Nordeste do país. (DCI - 13.07.2008) 5 Governo de São Paulo e geradores a biomassa fecham acordo para incentivar cogeração Um acordo fechado entre a Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo, a Isa Cteep, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e a Associação Paulista de Cogeração de Energia pretende propiciar maior atratividade para o setor de biomassa do estado. A idéia, segundo o vice-presidente executivo da Cogen-SP, Carlos Roberto Silvestrin, é equacionar e fortalecer a questão da conexão das usinas de forma sistêmica e articulada, além, de fomentar a indústria da cogeração. A expectativa é que a iniciativa viabilize produção de até 5 mil MW. O acordo separa as questões financeiras das operacionais. Silvestrin contou que um dos pontos do acordo prevê a análise mais rápida do licenciamento ambiental para as linhas que conectarão as usinas. O executivo salientou que uma lei estadual estabelece a figura do licenciamento ambiental simplificado para linhas de transmissão de até 20 quilômetros, através da resolução 5/2007, da Secretarfia de Meio Ambiente do estado - o chamado fast track. (CanalEnergia - 11.07.2008) 6 EPE: energia nuclear será fundamental para garantir demanda de energia no futuro Na avaliação do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a energia nuclear só será uma fonte central de abastecimento dentro da matriz energética brasileira em um prazo de 20 a 25 anos, quando as usinas hidrelétricas não forem suficientes para atender à demanda do país.Responsável pelo planejamento energético brasileiro de longo prazo, o presidente da EPE confirmou que as obras de construção da Usina Nuclear de Angra 3 deverão mesmo ter início em setembro, como vem sendo anunciado."A licença de instalação de Angra 3 deverá ser concedida no próximo dia 30 de agosto, como previsto, e as obras terão início logo em seguida. A partir daí deverão ser necessários mais cinco anos para a conclusão da unidade. O país já decidiu pela construção de outras quatro unidades e que deverão mesmo ter capacidade para gerar cerca de 1 mil megawatts cada uma - mas isto ainda está em analise. Este é um cenário para até 2030, quando todas as usinas deverão estar em operação", previu. (Agência Brasil - 14.07.2008) 7 Aben afirma que energia nuclear é fonte limpa A Aben rebateu as declarações contrárias à energia nuclear do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e informou que fará exigências para que o ministério dê o aval necessário à construção de Angra 3, o que deverá acontecer até o dia 30. Segundo a Agência Brasil, nota da Aben afirma que "a energia nuclear é uma fonte limpa, e que é, inclusive, uma das alternativas propostas para reduzir o aquecimento global, pela ONU, no terceiro relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, e também pela União Européia". (Valor Econômico - 14.07.2008) 8 Angra 3 sai, mas deve adotar Serra da Bocaina O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que sempre foi contra a utilização de energia nuclear em seu histórico ambientalista, disse, na sexta-feira, que vai ampliar as exigências para a concessão do licenciamento ambiental da usina de Angra 3, que poderá sair até o fim do mês. Para compensar, ele anunciou que a usina será obrigada a adotar o parque Nacional da Serra da Bocaina, além de ficar responsável pelo saneamento de Angra dos Reis. E vai ainda estabelecer prazos para que se definam o local para depósito dos rejeitos atômicos. (DCI - 14.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Exportação de celulose para a china cresce 90% até junho As exportações
de celulose para a China cresceram 90% no primeiro semestre sobre igual
período de 2007, diz Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da
Bracelpa. As vendas passaram de US$ 188,5 milhões para US$ 358,1 milhões
no período-o valor total das exportações de celulose foi de US$ 1,8 bilhão,
com aumento de 27% sobre o primeiro semestre de 2007. As exportações de
papel totalizaram US$ 986 milhões (avanço de 14% ante igual período de
2007). (Folha de São Paulo - 12.07.2008) 2 CSN realiza operação de troca de risco com ações A CSN anunciou,
na última sexta, que uma de suas subsidiárias, a CSN Madeira, realizou
uma operação de swap que envolve as ações da empresa com uma grande instituição
financeira, chamada Total Return Equity Swap. De acordo com a ata da Reunião
Extraordinária do Conselho de Administração, realizada na última terça,
a CSN Madeira pagará aos investidores a taxa internacional de juros (Libor)
mais 0,75% ao ano sobre o preço das ações ordinárias ou das American Depositary
Receipts (ADR). Em contrapartida, a CSN Madeira receberá os rendimentos
e dividendos pagos pelos mesmos papéis, no período de vigência do contrato
entre os dois lados. (DCI - 14.07.2008) 3 Alumínio registra recorde com corte da produção na China Os preços do
alumínio subiram e alcançaram seu recorde, sexta-feira, após as fundições
chinesas terem aceitado reduzir a produção em cerca de 10% até setembro.
O metal para entrega em três meses subiu 2,7%, para US$ 3.380,15 a tonelada
na Bolsa de Metais de Londres. O alumínio disparou 38% este ano, o maior
avanço entre os metais negociados na LME após a alta do estanho, num momento
em que a alta das tarifas de energia reduziu as margens de lucro das fundições.
(DCI - 14.07.2008)
Economia Brasileira 1 Governo revê metas de exportação para US$ 190 bi em 2008 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) divulgou nota na qual confirma a elevação da meta das exportações brasileiras neste ano para US$ 190 bilhões, após analisar o desempenho das vendas do País no primeiro semestre e as perspectivas para o segundo. Na quinta-feira, em Hanói, capital do Vietnã, o ministro Miguel Jorge havia divulgado a informação. O ministério não faz previsões de valores importados pelo Brasil e, conseqüentemente, do saldo comercial. Em janeiro deste ano, a meta de exportações era de US$ 180 bilhões. No primeiro semestre do ano, as exportações brasileiras somaram US$ 90,645 bilhões, valor 24,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 73,214 bilhões). (DCI - 14.07.2008) 2 Agronegócio salvará a balança neste ano Pilar da balança comercial desde meados da década passada, a exportação de produtos do agronegócio será neste ano, mais do que nunca, a salvação do saldo comercial do País. O superávit proporcionado pelas exportações do agronegócio previsto para 2008 deve atingir US$ 52,2 bilhões, quase o dobro do projetado para o saldo da balança comercial brasileira, de US$ 28 bilhões, segundo cálculos da RC Consultores. No ano passado, o superávit do agronegócio foi de US$ 42 bilhões, só US$ 2 bilhões acima do saldo positivo da balança comercial como um todo, de US$ 40 bilhões. Preços recordes de commodities, especialmente de soja e carnes, devem garantir o excelente desempenho das exportações do setor. (Jornal do Commercio - 14.07.2008) 3 Sobra não é suficiente para cobrir os juros 4 Indústria depende mais do BNDES O investimento
produtivo brasileiro aumentou substancialmente sua dependência do BNDES
a partir do ano passado. Principal instrumento de fomento da economia,
o banco já optou este ano pela restrição de crédito a áreas consideradas
não prioritárias para garantir o financiamento ao aumento de capacidade
de produção da economia. A participação do banco na formação de capital
- traduzida, grosso modo, como a participação nos investimentos das empresas
- que, historicamente, se situava entre 6% e 6,8%, saltou no ano passado
para 8,3% do total. No primeiro semestre ficou perto de 10%, e deve fechar
o ano pouco acima disso. À primeira vista, a impressão é que o BNDES está
aumentando a sua importância como opção de financiamento de capital, em
detrimento de outras fontes de recursos no mercado financeiro. (O Estado
de São Paulo - 14.07.2008) 5 Subir juro antes reduz ciclo de alta, afirma BC Países que subiram
juros antes da disparada da inflação precisaram elevar menos as taxas
e ainda puderam começar a reduzir os juros mais rapidamente que aqueles
que reagiram tardiamente à subida de preços. Esse recado está num estudo
anexado ao relatório de inflação divulgado pelo Banco Central em abril.
Além de se defender das acusações de conservadorismo, o trabalho também
dá uma pista do que os diretores pensam sobre a próxima disputa no governo:
a velocidade com que a inflação deve convergir para os 4,5%, definidos
como centro da meta para inflação. Para dimensionar as vantagens do que
o BC chamou na ata do Copom de abril como aumento "preventivo" das taxas
de juros, o banco analisou 50 ciclos de elevações nos juros. (Folha de
São Paulo - 13.07.2008) 6 PIB do país deve crescer só 3,4% em 2009, prevê Itaú A combinação de uma política mais restritiva no Brasil e uma economia mundial patinando diante da crise nos Estados Unidos fará com que o país cresça menos em 2009 do que o mercado está prevendo. A taxa de expansão deverá baixar para 3,4% no ano que vem. Já para este ano, o crescimento deverá ser de 4,8%. As previsões constam do Informativo Econômico Semanal elaborado pelo departamento econômico do banco Itaú. De acordo com o documento, uma desaceleração do crescimento no momento atual tem o benefício de trazer de volta a inflação para o centro da meta, e essa é a maior contribuição que o Banco Central pode dar ao crescimento econômico de longo prazo. (Folha de São Paulo - 12.07.2008) 7 Absorção de custos industriais contribui para derrubar inflação
8 Salários em alta alimentam a inflação Apesar da alta
da inflação, os trabalhadores conseguiram obter aumento real na maior
parte dos acordos salariais negociados no primeiro semestre. A concessão
de ganhos reais no momento em que a inflação sobe com mais força divide
a opinião de economistas e especialistas em mercado de trabalho. Enquanto
parte se preocupa por acreditar que o ganho real pressiona a inflação
no futuro, parte defende que o aumento subiu em ritmo inferior à produtividade
das empresas. O ganho real repassado aos salários ajuda a manter a demanda
aquecida, o que pode, combinado ao aumento de custos das empresas, gerar
mais inflação, avalia José Márcio Camargo, professor da PUC-RJ e economista
da Opus Gestão de Recursos. (Folha de São Paulo - 13.07.2008) 9 IPC e IGP-M desaceleram nas prévias de junho Prévias divulgadas
na última sexta-feira mostraram desaceleração em dois indicadores. O IPC
Fipe registrou alta de 0,77% na primeira quadrissemana de julho, depois
de ter avançado 0,96% no fechamento de junho. Os custos do grupo alimentação
avançaram 2,34% nesta primeira leitura do IPC de julho. Ainda assim, a
alta verificada ficou abaixo da apurada em junho, quando os preços deste
grupo subiram 2,87%, segundo a Fipe. A desaceleração do IPC reflete altas
menores em praticamente todos os grupos de produtos e serviços avaliados
pela Fipe. Por sua vez, a inflação pelo IGP-M subiu 1,55% na abertura
do mês, ante alta de 1,97% no mesmo período de junho, informou a FGV.
(Gazeta Mercantil - 14.07.2008) O dólar comercial
era cotado há pouco a R$ 1,598 na compra e a R$ 1,600 na venda, com baixa
de 0,12%. Na abertura, marcou R$ 1,598. No mercado futuro, os contratos
de agosto negociados na BM & F cediam 0,21%, a R$ 1,6055. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,55%,
a R$ 1,600 a compra e R$ 1,602 na venda. (Valor Online - 14.07.2008)
Internacional 1 Brasileiras em UHE na África O consórcio
formado por Furnas, Eletrobrás, Odebrecht e Engevix firmou contratos com
os governos da Angola e Namíbia para realizar estudo de viabilidade técnico-econômica
e ambiental da hidrelétrica de Baynes, no rio Cunene, fronteira entre
os dois países. A usina terá 500 MW de potência instalada. Ainda não há
previsão do início da operação comercial da hidrelétrica Cerca de US$
8 milhões serão investidos no estudo de viabilidade, que deverá ser concluído
em 18 meses. (Brasil Energia - 11.07.2008) 2 Peru vira potência em gás natural Com estabilidade
regulatória e boas perspectivas de descobertas, o Peru prepara-se para
ultrapassar a Bolívia na lista das maiores reservas de gás natural da
América do Sul, e deve ter papel preponderante no processo de integração
energética do continente. De acordo com especialistas, o mercado peruano
de petróleo e gás vive hoje momentos de euforia comparáveis aos experimentados
pela Bolívia na virada da década, quando despontava como grande fornecedora
regional de gás.Segundo cálculos da consultoria GásEnergy, o Peru tem
hoje reservas de gás que se aproximam dos 17 trilhões de pés cúbicos ,
ou 476 bilhões de metros cúbicos. (O Estado de São Paulo - 14.07.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LEITÃO, Miriam. Em se investindo. O Globo. Rio de Janeiro, 12 de julho de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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