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IFE: nº 2.300 - 11 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL - Cursos da próxima semana
2 Lobão e Minc querem estudar modelo de gestão ambiental de Itaipu
3 Nova proposta de Minc exclui usinas do Madeira

Empresas
1 Eletrobrás divulga nova diretoria de gestora de federalizadas
2 Coelce captará até R$ 245 mi
3 Equatorial passa por reestruturação societária
4 Índice preliminar para a revisão tarifária da Iguaçu Energia
5 CPFL implanta cabeamento subterrâneo
6 Copel inicia obras da subestação Imbituva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 78,2% do volume
2 Reservatórios registram 68,4% no Sul
3 Reservatórios do Nordeste registram 77,4% do volume

4 Nível dos reservatórios do Norte chega a 88,1%

Meio Ambiente
1 Ibama concede licença de LT entre SP e MG

Gás e Termelétricas
1 Governo quer parceria para usinas nucleares

Grandes Consumidores
1 Consumidor industrial não pretende usar gás natural em expansão da produção
2 Oferta da Vale: período de reserva das ações começa nesta sexta-feira
3 Gerdau reforça plano do grupo de entrar no setor de chapa grossa

Economia Brasileira
1 Produção da indústria paulista cresce 1,1%
2 BNDES lança novo programa de fundos de investimento, com orçamento de R$ 1,5 bi

3 Governo revê projeções e País deve exportar até US$ 200 bi
4 Atitude do Banco Central ganha elogio de empresário e agência
5 Crédito fica mais caro pelo 2º mês seguido
6 Empregos aumentaram 60% na área da construção civil
7 Trajetória do IPCA indica estouro da meta em 2008
8 IPCA abaixo do esperado reduz juros futuros
9 Inflação volta a 4,5% em 2009, diz BC
10 IGP-M desacelera e marca inflação de 1,55% na primeira prévia de julho
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Multinacional portuguesa vai investir em energia eólica e em transportes no Brasil
2 França investirá 100 milhões de euros em fontes alternativas
3 PetroChina e Shell iniciam produção na China

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL - Cursos da próxima semana

O GESEL programou dois cursos para a próxima semana. Dias 15 (13h-18h) e 16 de julho (8h-13h) o Prof. Luiz Martins de Melo do IE-UFRJ ministrará o curso "Análise Financeira de Projetos". A carga horária é de 10hs. Nos dias 17 (13h-18h) e 18 de julho (8h-13h) será a vez do Dr. Sérgio Mathias (Eletronuclear) falar sobre "Comercilização de Energia no Setor Elétrico Brasileiro". A carga horária também será de 10hs. Para maiores informações e inscrição nestes eventos, contatar a secretaria do GESEL, pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490, ou pelo e-mail ifes@race.ie.ufrj.br ou acesse nosso site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel (GESEL-IE-UFEJ - 11.07.2008)

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2 Lobão e Minc querem estudar modelo de gestão ambiental de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, visitam nos próximo dia 29/7 a usina de Itaipu. Os ministros querem estudar o modelo de gestão ambiental da usina, que servirá de exemplo para as futuras hidrelétricas previstas no PAC, do governo federal.A idéia é que os consórcios responsáveis pela construção das novas hidrelétricas irão reverter parte do faturamento para programas de preservação, assim como é feito em Itaipu. A idéia foi bem recebida pelos dirigentes do setor elétrico. "O meio ambiente não é de responsabilidade só do ministério. Tem que ser compartilhado", afirmou o diretor-geral brasileiro da usina, Jorge Samek. (Brasil Energia - 10.07.2008)

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3 Nova proposta de Minc exclui usinas do Madeira

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, assegurou ontem, em entrevista ao Estado, que sua proposta de passar a exigir que novas hidrelétricas conservem reservas ambientais próximas às barragens não terá impacto nas tarifas da energia que será produzida nas usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. O preço da energia dessas duas hidrelétricas já foi definido em leilões realizados no ano passado e em maio deste ano."Algum tipo de medida será exigido delas, mas sem impacto na tarifa" disse o ministro. (O Estado de São Paulo - 11.07.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás divulga nova diretoria de gestora de federalizadas

A Eletrobrás divulgou quinta-feira, 10 de julho, os nomes dos novos diretores das Empresas Federais de Distribuição. O diretor-presidente, confirmado, é Flávio Decat de Moura, ex-presidente da Eletronuclear. O diretor-financeiro escolhido foi Pedro Carlos Hosken Vieira, funcionário de carreira da Cemig. O titular da diretoria de gestão será o físico Luís Hiroshi Sakamoto, que já foi Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento. O diretor comercial será o economista Ronaldo Ferreira Braga, que entre diversos cargos, já foi diretor Econômico-Financeiro e de Relações com o Mercado e Diretor Administrativo da Cemar (MA). O engenheiro Leonardo Lins de Albuquerque ocupará a Diretoria de Planejamento e Expansão, após ter atuado em diretorias da Light e da Chesf. Já o engenheiro Marcio de Almeida Abreu será o novo diretor de Operações, e já atuou em cargos de direção na Itaipu Binacional. Por fim, o diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais da nova subsidiária será o engenheiro Uilton Roberto Rocha. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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2 Coelce captará até R$ 245 mi

A Coelce vai captar até R$ 245 milhões no mercado financeiro. O conselho de administração da companhia aprovou a emissão de notas promissórias, em reunião realizada na última segunda-feira, 7 de julho. Segundo ata da reunião da companhia, a operação consiste no lançamento em série única de 20 notas promissórias, no valor unitário de R$ 12,250 milhões, com vencimento de 360 dias. A operação é destinada para refinanciamento de dívidas e para financiar o capital de giro da distribuidora. A remuneração das notas promissórias será baseada no CDI mais spread de 0,95% ao ano over. A remuneração mais o valor nominal será pago na data do vencimento, ainda de acordo com a ata da reunião. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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3 Equatorial passa por reestruturação societária

A Equatorial Energia informou que seus controladores realizaram reestruturação societária a qual resultou na liquidação de quatro sociedades: PCP Power LLC; PCP Latin America Power Fund Limited; Equatorial Energia Holdings LLC; e Brasil Energia I LLC. Segundo o fato relevante publicado quinta-feira, 10 de julho, a movimentação não modificou o controle acionário da Equatorial, porque a PCP Latin America Power S/A já detinha participação indireta de 55,54% na Equatorial e manterá o percentual, mas de forma direta. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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4 Índice preliminar para a revisão tarifária da Iguaçu Energia

O índice preliminar para a revisão tarifária da Iguaçu Energia ficou em - 6,41%. A redução na tarifa ainda será analisada pela Aneel, que vai definir o índice final, a entrar em vigor no dia 7 de agosto. O período de contribuições à consulta pública, que define o índice preliminar e na qual contribuíram 54 agentes, terminou nesta quinta-feira .A redução de tarifa proposta é resultante da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital, que define a remuneração das concessionárias. (Brasil Energia - 10.07.2008)

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5 CPFL implanta cabeamento subterrâneo

A CPFL Paulista implantará sistema de cabeamento subterrâneo na área central do município de Amparo (SP). A obra está orçada em mais de R$ 1 milhão e faz parte do programa de reabilitação do centro histórico do município. A empresa já implantou 1,1 km de rede subterrânea e implantará outros 2,5 km até o fim do ano. A rede de distribuição subterrânea tem tecnologia própria, desenvolvida em 2003 pelos engenheiros da CPFL. (Brasil Energia - 10.07.2008)

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6 Copel inicia obras da subestação Imbituva

A Copel iniciará as obras da subestação Imbituva (138 kV) em agosto. A empresa vai investir mais de R$ 18 milhões na construção da SE, que beneficiará 15 mil unidades consumidoras ligadas aos municípios de Imbituva, Ipiranga, Ivaí, Guamiranga e Teixeira Soares. O término das obras está previsto para março do próximo ano. Todo o empreendimento - subestação e linha de transmissão - deverá entrar em operação em abril de 2009. A nova subestação minimizará a ocorrência de perdas de energia em razão da distância percorrida pelas linhas e vai garantir estabilidade ao funcionamento do sistema elétrico regional, reduzindo a probabilidade de ocorrências, como variação nos níveis de tensão e restrições ao consumo em situação de emergência ou contingenciamento. (Brasil Energia - 10.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 78,2% do volume

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 78,2% do volume, com queda de 0,2%. O índice está 14,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Miranda operam com 94,76% e 72,51%, respectivamente. (ONS - 11.07.2008)

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2 Reservatórios registram 68,4% no Sul

No submercado Sul, os reservatórios registram 68,4% do volume acumulado, o que representa baixa de 0,6%. O índice está 55,4% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Ernestina trabalha com 32,80% da capacidade de armazenamento. (ONS - 11.07.2008)

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3 Reservatórios do Nordeste registram 77,4% do volume

Os reservatórios registram 77,4% do volume no submercado Nordeste, com baixa de 0,1%. O índice está 33,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 67,16% da capacidade. (ONS - 11.07.2008)

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4 Nível dos reservatórios do Norte chega a 88,1%

O nível dos reservatórios do submercado Norte chega a 88,1% do volume acumulado, com baixa de 0,2%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 91,74% da capacidade armazenada. (ONS - 11.07.2008)

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Meio Ambiente

1 Ibama concede licença de LT entre SP e MG

O Ibama liberou a licença de instalação da linha de transmissão, da Poços de Caldas Transmissora de Energia, que interligará os municípios de Ribeirão Preto, em São Paulo, e Poços de Caldas, em Minas Gerais. A licença tem validade de dois anos, caso sejam cumpridas as condicionantes. O Ibama estabeleceu que empresa implante os programas propostos no projeto básico ambiental encaminhando os relatórios de acompanhamento. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo quer parceria para usinas nucleares

O governo quer criar parcerias com a iniciativa privada para tirar do papel quatro das usinas nucleares previstas no Plano Nacional de Energia, que inclui metas para a expansão da oferta até 2030 (PNE-2030). A informação foi dada pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. De acordo com Lobão, a participação de grupos privados na construção das usinas se daria por meio de leilões. Ele destacou, no entanto, que a Eletronuclear seria majoritária nos negócios. O ministro ressaltou que a Usina de Angra 3 não fará parte deste modelo. Seguindo o modelo de leilões para hidroelétricas e térmicas, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu parcerias com a iniciativa privada para construir usinas nucleares. (DCI - 11.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Consumidor industrial não pretende usar gás natural em expansão da produção

Consumidores industriais do país planejam ampliar as plantas de produção, mas não pretendem utilizar o gás natural nos respectivos processos. Pesquisa realizada pela Anace com 45 consumidores industriais de gás natural de todo o Brasil constatou que 70% das empresas que estudam aumentar produção. Porém, 48,28% das indústrias que vão expandir produção, não vão utilizar o combustível como insumo. A pesquisa foi feita em conjunto com a empresa de consultoria Gás Energy. Segundo o diretor-presidente da Anace, Paulo Mayon, das indústrias que não vão usar o gás, 33% afirmaram que o motivo é a falta de garantias de abastecimento. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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2 Oferta da Vale: período de reserva das ações começa nesta sexta-feira

Os investidores interessados na distribuição primária de ações da Vale (VALE5, VALE3) devem ficar atentos ao calendário: tem início nesta sexta-feira (11) o período de reserva da oferta prioritária e de varejo. Inicialmente, a oferta consistirá na distribuição pública primária de 256.926.766 ações ordinárias e 164.402.799 ações preferenciais classe A no Brasil e no exterior, na forma de ADSs (American Depositary Shares) representadas por ADRs (Americam Depositary Receipts), que correspondem a uma ação ordinária ou preferencial classe A cada. (InfoMoney - 11.07.2008)

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3 Gerdau reforça plano do grupo de entrar no setor de chapa grossa

O recente anúncio do novo presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, de que a siderúrgica mineira tem intenções de produzir aços longos no futuro, foi visto com "bons olhos" pelo presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, ontem, em evento organizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), do qual Gerdau é fundador. A Gerdau é a maior fabricante nacional de aços longos e se prepara para entrar no mercado de chapas grossas, cujo maior fabricante é a Usiminas. Além dela, também produzem chapas grossas a Arcellor Mittal Inox Brasil e Tubarão, a CSN e a Cosipa. Segundo Gerdau, a competição no setor é bastante forte e permite o ingresso de empresas em setores ainda não explorados. (DCI - 11.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Produção da indústria paulista cresce 1,1%

A produção das indústrias paulistas cresceu 1,1% em junho, em comparação com a de maio, conforme revelou o estudo Sinalizador da Produção Industrial (SPI), da FGV, divulgado ontem. De acordo com Andrei Simonassi, economista da FGV, a elevação foi puxada pelo aumento de 4,8% da produção de automóveis em junho, em relação ao mês anterior. "Os indicadores da indústria brasileira são otimistas, até porque, levando em consideração a sazonalidade, a produção de veículos deveria cair, mas não foi o que aconteceu", disse Simonassi. "Acredito também que a indústria automobilística produz mais na expectativa de aumento da demanda". Embora a produção das indústrias paulistas tenha crescido, a queda no consumo de energia elétrica de 1% e o aumento dos juros em 2,4% contribuíram negativamente para o desempenho do setor no acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em junho, diz a FGV. (Gazeta Mercantil - 11.07.2008)

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2 BNDES lança novo programa de fundos de investimento, com orçamento de R$ 1,5 bi

O BNDES anunciou hoje (10), no Rio, o lançamento de um novo Programa de Fundos de Investimento, dentro da estratégia de participação em fundos de investimento no país. Nesse novo programa, o BNDES investirá R$ 1,5 bi em dez fundos, sendo oito do tipo 'private equity' e dois fundos em 'venture capital', de maior risco. Os dez fundos serão selecionados no prazo de 24 meses. Eduardo de Sá disse que o novo programa reforça essa idéia. O BNDES está abrindo o processo de seleção de administradores dos fundos. A primeira chamada envolverá três fundos de 'private equity', cujas propostas deverão ser encaminhadas ao banco até o dia 11 de agosto próximo. Esses três fundos contemplarão uma política de investimentos no agronegócio, que é uma prioridade para o banco; etanol e biomassa, envolvendo co-geração de energia e biodiesel; e governança, cujo papel é amadurecer as empresas para a consolidação de determinados setores e levá-las posteriormente para mercado. (Agencia Brasil - 11.07.2008)

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3 Governo revê projeções e País deve exportar até US$ 200 bi

Fechado o primeiro semestre, governo e empresários ajustam suas expectativas para o resultado acumulado do ano da balança comercial. O consenso é que as exportações vão crescer cerca de 20%, culminando num saldo positivo de aproximadamente US$ 20 bi. Mas o cenário pode mudar caso o preço das commodities sofra grandes oscilações no transcorrer do final do ano. De acordo com dados da Secex, no acumulado até junho, o Brasil registra exportações de US$ 90,645 bi e importações de US$ 79,275 bi, gerando um saldo comercial positivo de US$ 11,370 bi. Apesar do aumento médio de 24,8% das exportações, as importações subiram 51,8%, o que causou uma redução de 44,7% na comparação do saldo acumulado deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.Conforme o secretário executivo do MDIC, Ivan Ramalho, o Brasil deverá superar a meta de exportações nesse ano. As projeções estavam em US$ 180 bilhões, mas após o desempenho do primeiro semestre, de US$ 90,6 bi, a expectativa é alcançar os US$ 200 bi. (DCI - 11.07.2008)

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4 Atitude do Banco Central ganha elogio de empresário e agência

A austeridade do BC em relação à inflação ganhou apoio do empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, e da presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes. Após acompanhar discurso do presidente do BC, Henrique Meirelles, ontem em São Paulo, Jorge Gerdau disse que a mensagem de intensificação do aperto monetário para puxar a inflação para o centro da meta (4,5%) em 2009 é necessária em um momento "delicado" no cenário mundial. Regina Nunes, da S&P, acredita que o BC consiga com que a a inflação fique na meta de 4,5% em 2009. "Não queremos ver a meta mudar, nem passar para dois para cima ou dois para baixo, mas o que a gente espera é que fique bem acima do que o fechamento do ano passado neste ano", disse. (DCI - 11.07.2008)

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5 Crédito fica mais caro pelo 2º mês seguido

Pelo segundo mês consecutivo, os juros cobrados tanto dos consumidores como das empresas subiram em junho em todas as linhas de crédito oferecidas pelos bancos e financeiras, aponta pesquisa da, Anefac. O aumento médio da taxa mensal de juros de maio para junho foi de 0,04 p.p. nas linhas de crédito para a pessoas físicas e empresas. No mês passado, a taxa média ao consumidor estava em 133,70% a.a., ante 132,65% a.a. em maio, respectivamente. No caso das empresas, ao ano, os juros subiram para empresas de 63,27% em maio para 64,03% em junho. "A alta da taxas de juros para o consumidor e empresas foi desta vez proporcional à elevação da Selic", destaca o vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira. No passado, diz o economista, os bancos e as financeiras elevavam suas taxas numa proporção muito maior do que a taxa básica. Hoje, no entanto, isso não ocorre. Um dos motivos é a própria competição maior entre bancos e financeiras para emprestar. O outro é que as instituições financeiras estão mais conscientes. (Jornal do Commercio - 11.07.2008)

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6 Empregos aumentaram 60% na área da construção civil

Um levantamento do Radar Industrial, publicação da Diretoria de Gestão Estratégica da Assessoria de Economia da FIEMS, mostra que o número de empregos na construção civil aumentou 60% de 2.000 a 2.007. Enquanto em 2.000 a indústria gerou 10.708 empregos diretos, no ano passado o número chegou a 17.137, o que representa um crescimento médio de 6,95% ao ano dos empregos formais no setor. Quanto à escolaridade, segundo o Radar Industrial, constatou-se pouca variação nos principais estratos. Essa condição é, naturalmente, um obstáculo ao desenvolvimento da indústria da construção civil em Mato Grosso do Sul. Os indivíduos com baixa escolarização tornam-se menos aptos à realização de atividades com maior conteúdo técnico que exigem a utilização de novos processos e equipamentos no atual ambiente de forte expansão onde os ganhos em produtividade se tornam um imperativo. (DCI - 10.07.2008)

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7 Trajetória do IPCA indica estouro da meta em 2008

A inflação oficial tende a superar o teto da meta (6,5%) estabelecida pelo governo neste mês, conforme estima o próprio IBGE. Sem sinal de trégua dos alimentos, o IPCA vai refletir ainda a pressão dos preços administrados - entre tarifas de energia elétrica, água, esgoto, passagens de ônibus - e o reajuste do álcool, limitado por enquanto às distribuidoras. Para o IBGE, o IPCA de julho virá acima dos 6,5% na taxa acumulada em 12 meses. "Além da pressão dos administrados, é bom lembrar que vai sair da série uma taxa pequena, de 0,24% de julho de 2007, e entrar uma provavelmente bem maior", disse Irene Maria Machado, gerente da pesquisa do IBGE. Para os economistas da Rosenberg &Associados, o cenário continua muito preocupante, pois o resultado do IPCA é o mais alto para o mês de junho desde 1996. Os analistas se baseiam na expectativa da continuidade da pressão dos alimentos aliada a dos preços administrados, como o reajuste de energia elétrica autorizado pela Aneel, em vigor no início de julho. (Gazeta Mercantil - 11.07.2008)


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8 IPCA abaixo do esperado reduz juros futuros

O fato de o resultado do IPCA de junho ter ficado um pouco abaixo das estimativas do mercado acabou por permitir que as projeções para os juros nos contratos futuros recuassem no pregão da BM&F ontem. No contrato DI (que mostra as taxas futuras) mais negociado, que tem vencimento programado para janeiro de 2010, a taxa recuou de 15,19% para 15,15% anuais. O contrato que vence na virada do ano também mostrou recuo, de 13,39% para 13,37%. (Folha de São Paulo - 11.07.2008)

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9 Inflação volta a 4,5% em 2009, diz BC

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que a autoridade monetária já vem atuando e continuará a agir para trazer a inflação para o centro da meta (4,5%) em 2009, "de forma tempestiva". "Tal atitude visa também a evitar que se consolide um ambiente de pessimismo inflacionário no qual a política monetária perderia eficiência", afirmou. Meirelles enfatizou que não se deve esperar do BC uma atitude complacente com a inflação. "Os formadores de opinião e formadores de preços não devem ter dúvidas quanto à disposição da autoridade monetária." O presidente do BC disse que tem convicção de que essa atitude trará, em última instância, os menores custos para a atividade econômica e para a sociedade. "E contribuirá para consolidar as fundações de uma estrutura econômica sólida, eficiente e eqüitativa." (O Estado de Sao Paulo - 11.07.2008)

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10 IGP-M desacelera e marca inflação de 1,55% na primeira prévia de julho

O IGP-M referente ao primeiro decêndio de julho apontou inflação de 1,55%, 0,42 p.p. abaixo da alta nos preços apurada no mesmo período de junho (+1,97%). O índice foi divulgado na manhã desta sexta-feira (11) pela FGV. Dentre os três segmentos que compõem o indicador, o INCC registrou a maior desaceleração da inflação, com variação 1,34 p.p.inferior na passagem mensal. InfoMoney - 11.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava instantes atrás a R$ 1,608 na compra e a R$ 1,610 na venda, com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,609. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F registravam estabilidade a R$ 1,6135. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,06%, a R$ 1,609 a compra e R$ 1,611 na venda. (Valor Online - 11.07.2008)

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Internacional

1 Multinacional portuguesa vai investir em energia eólica e em transportes no Brasil

Luis Filipi Pereira, o principal executivo da multinacional portuguesa Efacec, tem planos ambiciosos para sua operação no Brasil. No comando de um grupo que deverá faturar globalmente 600 milhões de euros neste ano, Pereira mira desde a expansão do metrô em São Paulo , passando pelo serviço de trens da capital paulista, pelo gerenciamento de projetos de instalação de usinas termelétricas até ser dono de parques eólicos no país.A primeira investida aconteceu dias atrás, quando a Efacec firmou um contrato com a Cia. CPTM de R$ 200 milhões. Pelo acordo, a multinacional vai instalar um sistema de sinalização, de telecomunicação, energia e outros nas linhas da CPTM. "O contrato tem duração de 24 meses a contar de julho deste ano. E tem uma possibilidade de prorrogação por mais seis meses", diz Pereira ao Valor. (Valor Econômico - 11.07.2008)

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2 França investirá 100 milhões de euros em fontes alternativas

A França investirá cerca de 100 milhões de euros em energias alternativas até 2010. Em encontro realizado na última segunda-feira, 7 de julho, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o vice-presidente do Conselho Regional de Energia francês, Hervé Saulignac, disse que o valor é 3,5 vezes maior que os 28 milhões de euros investidos em 2007. Entre os motivos para essa aposta está o aumento do preço do petróleo, da ordem de US$ 140. (CanalEnergia - 10.07.2008)

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3 PetroChina e Shell iniciam produção na China

A PetroChina, maior petrolífera da China, e a Royal Dutch Shell iniciaram a produção em um poço de gás no campo de Changbei, localizado no noroeste da província de Shaanxi. O poço CB4-1 tem capacidade de produção entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de metros cúbicos por dia.A PetroChina e a Shell assinaram o acordo para extrair gás em Changbei há mais de três anos. A produção comercial e a entrega de gás iniciaram em março.(InvestNews - 11.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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