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IFE: nº 2.299 - 10 de julho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Palestra GESEL: Chipp fala sobre medidas para remunerar a geração térmica extra
2 Palestra GESEL: Chipp sugere adoção de programa de racionalização para baratear conta
3 Usina já licitada não gastará mais com plano de Minc
4 Argentina devolve energia para o Brasil

Empresas
1 Tractebel compra PCHs por R$ 314 mi
2 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da Celesc
3 Chesf terá que reajustar repasses de ICMS
4 Mais prazo para P&D da Eletronorte
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 EPE confirma leilão A-3 no dia 12 de agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste ultrapassa Sul em consumo de energia elétrica
2 Níveis de reservatórios de usinas estão baixos
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 68,9%

5 NE apresenta 77,4% de capacidade armazenada

6 Norte tem 91% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Licença ambiental de Angra 3 deve sair até 30 de agosto

Gás e Termelétricas
1 EPE e o MME têm até setembro para entregar relatório sobre marco regulatório para petróleo e gás
2 Petrobras discute na FIESC instalação de terminal de gás
3 Petrobras recebe autorização para importar GNL
4 Petrobras investe em biomassa
5 Bioeletricidade deve dobrar peso na matriz energética
6 MPX Energia aprova operações de empréstimo
7 Licença de Angra 3 deve sair até 30 de agosto
8 Tolmasquim: nuclear será importante

Grandes Consumidores
1 Votorantim Metais acerta compra de níquel de Mirabela
2 Brasil, China e Rússia devem comprar níquel de Santa Rita
3 Vale lidera ranking das maiores operações, com R$ 7 bi

Economia Brasileira
1 CNI reduz projeção para alta do PIB
2 Ipea eleva para até US$ 34,5 bi previsão de déficit externo

3 BNDES venderá ações para financiar projetos
4 Inflação já ameaça finanças estaduais
5 Inflação fecha junho estável e pode iniciar queda, prevê Quadros
6 IBGE: inflação oficial registra 0,74% em junho
7 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Palestra GESEL: Chipp fala sobre medidas para remunerar a geração térmica extra

O governo pode criar um novo encargo para o setor elétrico a fim de bancar o custo de geração térmica adicional para o atendimento dos índices de nível meta, aprovados na última reunião do CMSE. A proposta está incluída em nota técnica enviada ontem pelo ONS à Aneel. Segundo o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, a criação da conta, chamada de ESE é uma das medidas estudadas para remunerar a geração térmica extra. Outra possibilidade será ratear esse custo entre geradores e consumidores. Durante palestra organizada pelo Gesel, da UFRJ, nesta quarta-feira (9/7), no Rio de Janeiro, Chipp apresentou como o mecanismo deverá ser utilizado dentro do cálculo do Programa Mensal de Operação (PMO). Em uma simulação para o mês de junho, o cálculo indicou um déficit de geração térmica, de todas as fontes, de 1.564 MW médios. (GESEL-IE-UFRJ - 09.07.2008)

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2 Palestra GESEL: Chipp sugere adoção de programa de racionalização para baratear conta

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, sugeriu hoje a adoção de um programa de racionalização de energia, não apenas como forma de poupar água dos reservatórios, mas também para reduzir os custos com a geração a partir de termelétricas. Chipp detalhou o projeto de nível-meta para os reservatórios, que deve ser posto em consulta pública pela Aneel nas próximas semanas. Assim, Chipp, que participou hoje de palestra organizada pelo GESEL, da UFRJ minimizou qualquer risco de racionamento no futuro. (GESEL-IE-UFRJ - 10.07.2008)

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3 Usina já licitada não gastará mais com plano de Minc

O diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, disse ontem que as usinas hidroelétricas já licitadas, como as de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, não terão custos adicionais com a proposta do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de passar a exigir que as novas hidroelétricas paguem compensações por problemas ambientais causados por sua construção e funcionamento. Segundo Samek, que participou na terça-feira de reunião com o ministro do Meio Ambiente e o presidente da Eletrobrás, Antonio Muniz Lopes, a idéia do governo é a de criar uma proposta que irá contemplar várias formas de compensação ambiental que as hidroelétricas terão de adotar, como contrato de gestão ambiental ou delimitação de uma área de preservação ambiental nos custos do projeto da usina. (DCI - 10.07.2008)

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4 Argentina devolve energia para o Brasil

A Argentina começou a devolver ontem a energia que vem sendo emprestada pelo Brasil desde maio, informou o ministério do Planejamento local. Segundo o governo argentino, as boas condições climáticas permitiram antecipar a devolução. Em maio, o governo brasileiro se comprometeu a fornecer energia para o país vizinho até agosto. A Argentina devolveria a mesma quantidade entre setembro e novembro. No último inverno, as baixas temperaturas provocaram falta de energia e racionamento elétrico para as indústrias argentinas. Nesta semana, o Brasil autorizou estender o sistema de empréstimo de energia também ao Uruguai nos meses de julho e agosto. (Folha de São Paulo - 10.07.2008)

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Empresas

1 Tractebel compra PCHs por R$ 314 mi

A companhia vai desembolsar quase R$ 314 milhões na compra de duas PCHsque têm uma capacidade instalada de 50,3 MW. Desse total, R$ 203,9 milhões serão usados na aquisição das Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs) que controlam os dois empreendimentos, enquanto que os R$ 110,06 milhões restantes corresponderão ao endividamento líquido dessas SPEs. O endividamento, explica Manoel Zaroni Torres, presidente da Tractebel, não causa preocupação alguma. "As duas PCHs estão localizadas no Estado do Mato Grosso, sendo que uma tem capacidade de 26,6 MW e outra tem 23,7 MW", detalha Zaroni Torres. Com as duas, a capacidade instalada da Tractebel pulará de 6,094 mil MW para 6,144 mil MW. (Valor Econômico - 10.07.2008)

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2 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da Celesc

A Aneel encerrou hoje (09/07), em Florianópolis (SC), a etapa de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Celesc, iniciada no último dia 11 de junho. A reunião contou com a presença de 112 participantes, entre os quais representantes de sindicatos, do Conselho de Consumidores da Celesc, da Anace e do Ministério Público. O índice médio preliminar de revisão é de -9,18% (negativo). Após a análise das contribuições enviadas por escrito e colhidas durante a audiência, a Aneel definirá o índice final da Celesc, que entrará em vigor no próximo dia 7 de agosto. A distribuidora atende cerca de 2,16 milhões de unidades consumidoras em 260 municípios catarinenses e no município de Rio Negro, no Paraná. (Aneel - 09.07.2008)

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3 Chesf terá que reajustar repasses de ICMS

O Supremo Tribunal de Justiça determinou que a Chesf deve repassar parte dos valores arrecadados pelo ICMS na hidrelétrica de Xingó para o município de Piranhas, em Alagoas. A decisão foi unânime e seguiu integralmente o voto do relator do recurso, ministro Luiz Fux. O município de Piranhas entrou com ação contra a Chesf e o estado de Alagoas para regulamentar sua participação na receita tributária relacionada à hidrelétrica de Xingó, já que parte da usina estaria localizada no município e outra parte em Canindé do São Francisco, em Sergipe. Além disso, o município de Piranhas também pediu que a Chesf e o estado pagassem as diferenças causadas pela do índice entre os anos de 1996 e 2000. (CanalEnergia - 09.07.2008)

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4 Mais prazo para P&D da Eletronorte

A Eletronorte prorrogou para 15 de julho o prazo para o cadastramento das propostas de projetos para o Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento (PEPD). Somente este ano, a empresa investirá R$ 17 milhões em pesquisas que racionalizem e otimizem seus desempenhos nos nove estados em que atua. Em Mato Grosso, o coordenador local do PEPD, Wlamir Marques de Jesus, apresentou cerca de 50 necessidades da empresa. "Muito se fala em expansão e eficiência da oferta de energia a partir de fontes renováveis. Entretanto, há poucos projetos nessa área. Outra deficiência está na gestão antecipada", destacou. (Brasil Energia - 09.07.2008)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.535,95 pontos, representando uma alta de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,35 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,78% fechando a 18.400,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,25 ON e R$ 24,11 PNB, alta de 2,14% e 2,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,99 as ações ON, baixa de 0,95% em relação ao dia anterior e R$ 23,73 as ações PNB, baixa de 1,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.07.2008)

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Leilões

1 EPE confirma leilão A-3 no dia 12 de agosto

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou a realização do leilão A-3 no dia 12 de agosto. Segundo ele, a EPE já mandou para o MME a proposta de preço inicial, que, se aprovada, deverá estar sendo encaminhada em breve para a Aneel. Tolmasquim lembrou que antes do leilão A-3 vai acontecer, no dia 30 de julho, o leilão de bioeletricidade. Segundo ele, foram solicitados 7.800 MW para habilitação. "No entanto, estamos esperando algo em torno de 2 mil MW para o leilão", avaliou. Segundo ele, se toda essa energia for comprada, a participação da bioeletricidade na matriz energética vai praticamente dobrar. (CanalEnergia - 09.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste ultrapassa Sul em consumo de energia elétrica

A forte redução da desigualdade que vem ocorrendo há alguns anos no país fez com que, no primeiro semestre deste ano, a Região Nordeste ultrapassasse, pela primeira vez na história, o consumo residencial de energia elétrica da Região Sul. A constatação é do estudo Consumo Residencial de Energia Elétrica na Região Nordeste, divulgado essa quarta-feira pela EPE. Os dados do estudo indicam que, em 2004, apesar de o Nordeste concentrar 28% da população brasileira, o consumo residencial de energia elétrica da região, que detinha menos de 13% da renda nacional, equivalia a apenas 16% do consumo residencial de eletricidade no país. (DCI - 10.07.2008)

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2 Níveis de reservatórios de usinas estão baixos

O plano de metas para o nível dos reservatórios das hidrelétricas ainda não foi regulamentado, mas o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, já adiantou que o governo pode ter dificuldades para manter os níveis estipulados para novembro, de 53% nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste e 35% no Nordeste. Simulação feita com dados de junho indica que, para atingir o objetivo, o ONS precisaria acionar 1,564 MW médios em térmicas que hoje não têm contratos de gás.Os níveis-meta para os reservatórios foram estipulados pelo CMSE com o objetivo de poupar água nas barragens e garantir o abastecimento do ano seguinte, mesmo que chova pouco. (O Estado de São Paulo - 10.07.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,4%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 7 de julho. A usina de Furnas atinge 95% de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 68,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de julho, com 68,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 72,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.07.2008)

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5 NE apresenta 77,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 7 de julho, o Nordeste está com 77,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 67,2% de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2008)

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6 Norte tem 91% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 91% com variação de 2,2% em relação à medição do dia 7 de julho. A usina de Tucuruí opera com 92,1% do volume de armazenamento. (ONS - 10.07.2008)

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Meio Ambiente

1 Licença ambiental de Angra 3 deve sair até 30 de agosto

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que a licença ambiental da Usina Nuclear de Angra 3 deve sair até 30 de agosto. Segundo ele, trata-se da última etapa antes da retomada das obras da usina, com capacidade de 1,3 mil megawatts. Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que as obras começam no dia 1º de setembro. Além de Angra 3, "existe um cenário que está se trabalhando com mais quatro unidades nucleares", informou o presidente da EPE. Ele também disse que ainda está sendo analisada a localização de um depósito para os rejeitos da geração de energia nuclear que deverá ser construído. Tolmasquim afirmou que não há urgência em aumentar a geração de energia nuclear. (O Estado de São Paulo - 10.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 EPE e o MME têm até setembro para entregar relatório sobre marco regulatório para petróleo e gás

A EPE e o MME têm até meados de setembro para entregar ao governo relatório sobre as opções de um novo marco regulatório para o setor de petróleo e gás natural. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, ainda não há uma preferência dentro do grupo de estudos sobre qual o melhor modelo a ser adotado. "Existem vários modelos sendo estudados, a criação de uma estatal é um dos modelos possíveis, mas não existe uma tendência do que se usará", disse Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 10.07.2008)

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2 Petrobras discute na FIESC instalação de terminal de gás

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, participará em 14 de julho de um seminário na sede da FIESC para debater o interesse da estatal em instalar um terminal de regaseificação de GNL em Santa Catarina. O evento terá a presença do presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, da senadora Ideli Salvatti e de representantes das principais indústrias consumidoras de gás natural do estado. A FIESC defende o terminal para aumentar a segurança no abastecimento do gás natural em Santa Catarina, pois ele permite a importação do gás líquido de qualquer parte do mundo para ser regaseificado e distribuído por meio da atual estrutura de dutos da Petrobras e da Companhia de Gás de Santa Catarina . (DCI - 10.07.2008)

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3 Petrobras recebe autorização para importar GNL

A ANP autorizou a Petrobras a importar gás natural liqüefeito em volume equivalente a até 20 milhões de metros cúbicos por dia de gás. Segundo a autorização 257, publicada na edição desta quarta-feira, 9 de julho, a previsão para início da importação é o segundo semestre deste ano e tem como mercado potencial a geração termelétrica. A autorização estende a compra ainda para atender a eventuais suprimentos aos mercados consumidores das distribuidoras de gás canalizado do Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. (CanalEnergia - 09.07.2008)

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4 Petrobras investe em biomassa

A Petrobras vai produzir energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa prevê a operação de uma térmica movida à biomassa até 2012. A unidade será instalada em Goiás e terá capacidade de 60 MW. O objetivo futuro da companhia é alcançar entre 1 mil MW a 1,5 mil MW em geração proveniente de fontes renováveis. Até 2012, a meta é adicionar 1,774 mil MW de capacidade instalada a seu parque gerador. (Brasil Energia - 09.07.2008)

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5 Bioeletricidade deve dobrar peso na matriz energética

A energia produzida a partir da biomassa no Brasil dará um salto de importância na matriz energética no próximo leilão, marcado para 30 de agosto, o primeiro teste de grande porte para o segmento. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, mais de 7,8 mil MW já foram inscritos para serem ofertados no leilão por usinas de álcool e açúcar, que aproveitam o bagaço da cana para produzir energia termelétrica. Ele explicou que apesar da grande oferta, nem todas as usinas inscritas serão habilitadas, e que, em termos de energia firme, ou seja, a que realmente será inserida no sistema, a oferta deve se situar entre 1,5 e 2 mil MW. Atualmente, a bioeletricidade contribui com cerca de 2 mil MW na matriz energética brasileira. (Reuters - 09.07.2008)

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6 MPX Energia aprova operações de empréstimo

A MPX Energia aprovou a prestação de garantias em operações de empréstimos a uma de suas subsidiárias, a Diferencial Energia Empreendimentos e Participações. Em reunião, os membros do Conselho de Administração aprovaram a contratação de operações de hedge para prevenir flutuações cambiais. Uma das operações é um financiamento de US$ 70 milhões tomado junto ao Banco Itaú. A Diferencial será a tomadora, e a MPX dará seu aval como garantia. Outra operação de empréstimo, nas mesmas condições da contratada junto ao Itaú, será fechada com o banco Santander, no valor de R$ 141,3 milhões. Os recursos, de acordo com comunicado da MPX, serão utilizados na instalação e operação da Usina Termoelétrica UTE Termomaranhão. (DCI - 10.07.2008)

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7 Licença de Angra 3 deve sair até 30 de agosto

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que a licença ambiental da Usina Nuclear de Angra 3 deve sair até 30 de agosto. Segundo ele, trata-se da última etapa antes da retomada das obras da usina, com capacidade de 1,3 mil megawatts. Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que as obras começam no dia 10 de setembro. (Jornal do Commercio - 10.07.2008)

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8 Tolmasquim: nuclear será importante

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim afirmou nesta quarta-feira (9/7) que nos próximos 20 anos, o Brasil precisará muito da geração nuclear para garantir o abastecimento de energia. Segundo ele, a oferta de energia a partir das hidrelétricas não será suficiente a longo prazo, e as usinas nucleares irão complementá-las. (Folha de São Paulo - 09.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim Metais acerta compra de níquel de Mirabela

A Votorantim Metais Níquel vai comprar por cinco anos metade da produção de concentrado de níquel de uma mina que está sendo desenvolvida na Bahia pela Mirabela Nickel . Os carregamentos devem começar em meados de 2009, quando a Mirabela espera o início da produção de sua mina Santa Rita, e continuar até o final de 2014. A Mirabela estima que a produção inicial terá cerca de 18.500 toneladas de concentrado de minério por ano, aumentando para 25 mil toneladas nos anos seguintes. (Reuters - 10.07.2008)

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2 Brasil, China e Rússia devem comprar níquel de Santa Rita

A mineradora australiana Mirabela Nickel já está negociando as cerca de 160 mil toneladas anuais de níquel que vai retirar da usina de Santa Rita, da cidade de Itagibá, na Bahia. Santa Rita tem uma reserva estimada em 84 milhões de toneladas. A exploração começa em junho de 2009, mas a Mirabela já fechou um contrato para a metade da produção e negocia os outros 50% com o exterior. Há informações de que já existam negociações adiantadas com a Rússia e a China. A russa OAO GMK Norilsk Nickel, maior produtora mundial de níquel e a chinesa Jinchuan Group Co, já demonstraram interesse em comprar a produção do minério. (DCI - 10.07.2008)

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3 Vale lidera ranking das maiores operações, com R$ 7 bi

Um exame da lista das 50 maiores operações por área de atuação feitas pelo BNDES de 1º de maio do ano passado, logo após Luciano Coutinho assumir seu comando, até 30 de abril deste ano, revela claramente alguns dos setores eleitos como prioritários para operações de consolidação ou de internacionalização. Formalmente, a linha de crédito de R$ 7 bilhões concedida à Vale é destinada aos investimentos da empresa em 18 projetos diferentes em território brasileiro. Mas a obtenção do crédito com o banco oficial representa também uma importante alavanca na estratégia da mineradora de, ao mesmo tempo, tocar seus projetos de investimento e de expansão internacional, como foi visto na recente oferta, por enquanto rejeitada, de compra da Xstrata. Nos números sobre os maiores empréstimos do BNDES a Vale aparece em primeiro lugar com R$ 3,08 bilhões, e não R$ 7 bilhões, contratados até 30 de abril. Isso porque a linha de crédito, uma espécie de cheque especial, só entra na estatística à medida que se transforma em contrato e começa a ser desembolsada. (Valor Econômico - 10.07.2008)

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Economia Brasileira

1 CNI reduz projeção para alta do PIB

Diante do cenário de alta da inflação, a CNI revisou ontem de 5% para 4,7% a sua previsão para o crescimento do PIB em 2008. De acordo com a entidade, a estimativa está baseada em "um arrefecimento da demanda interna no segundo semestre" e só não foi mais baixa "devido às forças inerciais do crescimento". A projeção para a inflação medida pelo IPCA, que era de 4,7%, passou para 6,4%. Diante desse desenho, a CNI avaliou como "uma ajuda importante" a elevação do superávit primário para 4,3% do PIB, pois a medida seria uma forma de "dividir" com o BC o ônus do combate à expansão inflacionária, diminuindo a necessidade de alta dos juros. A entidade prevê que a Selic poderá chegar a dezembro em 14,25% a.a. A CNI demonstra, ainda, preocupação quanto aos efeitos do combate à inflação sobre o PIB. Ela espera que a taxa de desemprego esteja uma média anual de 8%. (Valor Econômico - 10.07.2008)

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2 Ipea eleva para até US$ 34,5 bi previsão de déficit externo

O Ipea aumentou ontem de US$ 11,5 bi para o intervalo entre US$ 27,5 bi e US$ 34,5 bi sua projeção para este ano do déficit em transações correntes do balanço de pagamentos. Trata-se de estimativa mais elevada que a do mercado e a do própria BC. O prognóstico do BC chega a US$ 21,5 bi. A ampliação do déficit decorre também da diminuição do superávit exibido pela balança comercial em 2008. Os números oficiais relativos a maio mostraram um déficit externo de US$ 15,2 bi em 12 meses. No acumulado do ano, o resultado já está em US$ 14,7 bi. O principal fator responsável pela deterioração na conta corrente foram as remessas líquidas de lucros e dividendos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, este valor representa uma variação de 93%. O crescimento da remessa de lucros e dividendos ao exterior é reflexo, basicamente, da expansão da atividade econômica, do elevado estoque de capital estrangeiro investido no país e da apreciação da taxa de câmbio. (Valor Econômico - 10.07.2008)

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3 BNDES venderá ações para financiar projetos

O crescente descompasso entre as aprovações de projetos pela diretoria e o desembolsos de recursos pelo BNDES - o que evidencia demanda superior à capacidade de atendimento - não vai fazer com que o banco estatal desista do seu crescente interesse em apoiar processos de consolidação setorial. Segundo João Carlos Ferraz, diretor de planejamento da instituição, essas operações serão financiadas com recursos da polpuda carteira de ações do banco, que no fechamento do balanço de 2007 estava avaliada em R$ 88 bi. "A carteira de ações do banco é suficiente para desativar e ativar, desinvestir ou investir na proporção requerida neste momento pelas operações de fortalecimento patrimonial. Então, todo o processo de investimento e desinvestimento (da carteira) financiará as consolidações patrimoniais sem muitos problemas. O problema de 'funding' do banco está fora da área de consolidação patrimonial", afirma o executivo. . (Valor Econômico - 10.07.2008)

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4 Inflação já ameaça finanças estaduais

A disparada da inflação no atacado e na construção civil já provocou novo choque nas despesas financeiras dos Estados, cujas dívidas só se mantêm sob controle graças aos recordes na arrecadação de impostos. Dados do BC mostram que a conta de juros dos governos estaduais dobrou em relação ao patamar de dois anos atrás, quando a inflação em baixa aplacou a pressão dos governadores por uma renegociação das dívidas com socorro do Tesouro Nacional. No período de 12 meses encerrado em maio, os encargos financeiros dos 26 Estados e do Distrito Federal com juros chegaram a R$ 47,8 bi -equivalentes a 1,78% do PIB. Há dois anos, a despesa com juros ficava em 0,88% do PIB, pouco menos da metade da atual. O motivo é a recente escalada da inflação e, mais particularmente, do IGP-DI, indexador dos contratos das dívidas estaduais renegociadas na década passada pelo governo FHC. (Folha de São Paulo - 10.07.2008)

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5 Inflação fecha junho estável e pode iniciar queda, prevê Quadros

O IGP-DI de junho registrou elevação de 1,89%, ante variação 0,01 p.p. inferior. Apesar da ligeira variação, os preços no atacado continuam pressionando a inflação. O IPA, que tem 60% de peso no IGP-DI, subiu 2,29% contra 2,22% no mês anterior. Para o coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros, a proximidade das taxas nos últimos dois meses pode indicar arrefecimento da pressão inflacionária. "Um resultado tão próximo ao do mês passado reforça a idéia de que podemos estar diante do início de um processo de desaceleração dos IGPs, mas esse processo é lento e não generalizado", avaliou. A ressalva do economista é quanto a influência dos preços no atacado, que tiveram redução no setor industrial em junho, passando de 2,13% para 1,69%, mas continuaram a pressionar o IPA dos produtos agrícolas - variação de 3,88% em junho contra 2,47% em maio. . (DCI - 10.07.2008)

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6 IBGE: inflação oficial registra 0,74% em junho

A inflação de junho pelo IPCA foi de 0,74%, de acordo com o IBGE. Em maio, a inflação pelo IPCA havia sido de 0,79%. Com o resultado do mês passado, o IPCA acumula alta de 3,64% no primeiro semestre deste ano. No período de 12 meses até junho, a inflação pelo IPCA é de 6,06%. A "pequena desaceleração" apurada no IPCA de junho foi provocada pelo grupo dos produtos não alimentícios, observou hoje a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. No mês passado, os produtos desse grupo registraram alta de 0,34%, ante 0,46% em maio. (Zero Hora - 10.07.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização no início dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,607 na compra e a R$ 1,609 na venda, com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,608. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F cediam 0,30%, a R$ 1,617. Ontem, o dólar comercial caiu 0,18%, a R$ 1,608 a compra e R$ 1,610 na venda. (Valor Online - 10.07.2008)


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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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