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IFE: nº 2.298 - 09 de julho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Minc: futuras hidrelétricas devem ajudar a bancar a manutenção de unidades de conservação
2 Brasil não é prejudicado com fornecimento à Argentina, diz Lobão
3 PLD: garantias financeiras para mercado de curto prazo entram em audiência pública
4 Prêmio Abradee tem finalistas
5 Enercons pede anulação de audiência pública sobre outorga de PCHs
6 Dissertação de mestrado: Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem

Empresas
1 Electra compra 5,87% dos papéis preferenciais da Celpe
2 Cemar reforça distribuição
3 AES vai exercer direito a ações da Brasiliana
4 AES Eletropaulo chama consumidores para recadastramento
5 CEEE descobre gatos no RS
6 Grupo Battistella propõe uso de geradores para prevenir apagão

Leilões
1 Aneel promove audiência pública para confecção de edital para concessão de LTs
2 Empresas definirão a tecnologia da transmissão no Rio Madeira
3 Aneel homologa resultado de leilão de LTs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 País tem energia para crescimento
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,6%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 69,4%

4 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 88,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Rodada de Licitação de petróleo e gás poderá ser retomada

Grandes Consumidores
1 Lobão diz que agência para setor mineral sai em 2009
2 Usiminas acelera expansão com nova usina de US$ 5,7 bi
3 Nippon e JFE Steel aceitam aumento de 96,5% da BHP

Economia Brasileira
1 Maio registra estabilidade na indústria
2 Empresas ignoram crise e mantêm os aportes

3 Cadastro positivo pode elevar oferta de crédito a 50% do PIB
4 SP tem o 1º déficit comercial na era Lula
5 Juros desabam após encontro entre analistas e diretores do Banco Central
6 FGV: inflação pelo IGP-DI fica em 1,89% em junho
7 Pressão dos alimentos eleva IPC-S em 0,79%
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOLDMAN, Fernando Luiz. Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Minc: futuras hidrelétricas devem ajudar a bancar a manutenção de unidades de conservação

As áreas ambiental e energética do governo podem entrar novamente em rota de colisão. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu ontem que as futuras hidrelétricas ajudem a bancar a manutenção de unidades de conservação. Ele disse que as duas usinas do rio Madeira já deverão fazer parte dessa experiência. Minc chegou a mencionar, como hipótese, um adicional tarifário de R$ 0,30 por MWh. Mas não deixou claro se a cobrança pode incidir sobre os consumidores finais ou será feita dos empreendedores responsáveis pela construção de Santo Antônio e Jirau. Poucas horas depois, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reagiu com estranheza às declarações de Minc. As empresas que ganharam o leilão das usinas do Madeira vêem com apreensão a cobrança de um adicional tarifário. Minc, que se disse contra a energia nuclear, também afirmou que o Ibama fará exigências novas no licenciamento da usina de Angra 3. (Valor Econômico - 09.07.2008)

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2 Brasil não é prejudicado com fornecimento à Argentina, diz Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu ontem, em audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que o Brasil não terá prejuízo com o fornecimento de energia à Argentina. Ele explicou aos parlamentares que uma parte da energia repassada ao país vizinho provém de usinas termoelétricas que estavam desligadas, pagas de acordo com o preço de mercado. Já a energia repassada à Argentina por hidroelétricas será devolvida ao Brasil no período de seca no país. "Não temos nenhum prejuízo e ainda fazemos política de amizade com o país vizinho", afirmou o ministro. Lobão disse também aos parlamentares que o governo está estudando a criação de uma agência reguladora para o setor de mineração e a atualização do Código Brasileiro de Mineração. (DCI - 09.07.2008)

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3 PLD: garantias financeiras para mercado de curto prazo entram em audiência pública

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 8 de julho, a realização de audiência pública para debater a metodologia de cálculo das garantias financeiras que serão associadas à liquidação dos contratos do Mercado de Curto Prazo, da CCEE. Segundo o processo analisado hoje pela diretoria da Aneel, em reunião semanal, a audiência será feita em duas etapas. A etapa documental terá início na próxima quinta-feira, 10 de julho, e encerrará no dia 10 de agosto. Já a audiência presencial será realizada no dia 6 de agosto, na sede da Aneel, em Brasília. De acordo com o processo, a proposta pretende aproximar o valor da garantia financeira do mês de liquidação (que foi denominado como m-1) ao valor efetivo a ser liquidado, além de estimar o valor dos cinco meses posteriores. (Canal Energia - 09.07.2008)

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4 Prêmio Abradee tem finalistas

A Abradee divulgou nesta segunda-feira (7/7) a lista das distribuidoras finalistas do prêmio Abradee 2008. Ao todo, dez empresas estão entre as finalistas do prêmio, que este ano está em sua décima edição. A Celesc, Copel, CPFL, Elektro, Piratininga e RGE concorrem ao prêmio da melhor concessionária de energia elétrica do país, entre as empresas com mais de 500 mil consumidores. Entre as finalistas com menos de 500 mil clientes, estão a CFLO, Energisa, Nacional e Paranapanema. A divulgação das vencedoras ocorrerá no dia 17 de julho, em solenidade no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. (Brasil Energia - 08.07.2008)

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5 Enercons pede anulação de audiência pública sobre outorga de PCHs

O diretor da Enercons e ex-diretor da Copel, Ivo Pugnaloni, protocolou na Aneel pedido de anulação da audiência pública 038/2008, que trata do aperfeiçoamento da resolução 395/1998, sobre o processo de outorgas de pequenas centrais hidrelétricas. O argumento principal para o pedido é baseado no artigo 27 da resolução 273/2007, da própria Aneel, segundo a qual é exigida a fundamentação legal e em fatos para atos administrativos que retirem direitos e deveres. Na avaliação do especialista, retirar o critério de propriedade da terra abre espaço para insegurança jurídica. Outro ponto em consideração, segundo o pedido, é a proposta de retirada, da agência, da responsabilidade de analisar os projetos básicos, pois poderá beneficiar empresas de sondagem, sem cumprimento de cotas de inventário. (Canal Energia - 09.07.2008)

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6 Dissertação de mestrado: Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem

Os ambientes de negócios encontram-se cada vez mais complexos. Hoje, eles são caracterizados pela globalização e pelos avanços dos meios de comunicação, o que implica na valorização das redes sociais, na competição acirrada entre empresas e na grande quantidade de informações a que as pessoas têm acesso. Além disso, os ciclos de vida dos produtos, serviços e processos oferecidos pelas organizações estão cada vez menores. Por isso, a inovação é tida como elemento-chave para a sobrevivência de qualquer organização. Diversas teorias propondo soluções e saídas para que se alcance o sucesso empresarial a partir da inovação têm sido formuladas e apresentadas. O engenheiro Fernando Goldman, que há mais de 25 anos atua no mercado de energia, elaborou uma dissertação sobre o tema acima, com a intenção de contribuir para o desenvolvimento da percepção da importância de se distinguir Aprendizado Organizacional de Primeira e de Segunda Ordem. Para isso, buscou avaliar como a análise dos resultados dos Leilões de Transmissão, realizados entre os anos de 1999 e 2006, contribuiu para o Aprendizado Organizacional das grandes empresas regionais do grupo Eletrobrás. O especialista buscou ainda esclarecer conceitos e idéias sobre como a Gestão do Conhecimento vem se firmando, após um período de ênfase equivocada das ferramentas ligadas às áreas de Tecnologia da Informação e da Comunicação, pela criação do Conhecimento Organizacional, a inovação, como caminho que viabiliza o Aprendizado Organizacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.07.2008)

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Empresas

1 Electra compra 5,87% dos papéis preferenciais da Celpe

A BNY Serviços Financeiros informou ontem que a Electra Fundo de Investimento de Ações, gerido pela CRPC Administração de Recursos Financeiros e sob sua administração, adquiriu ações preferenciais da classe PNB de emissão da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Aliada à participação que o fundo já possuía na empresa pernambucana, o total de papéis preferenciais em poder da Electra passou para 43.582. Essas ações representam participação de 5,87% nas preferenciais da classe PNB emitidas pela Celpe. A BNY diz que a aquisição tem o exclusivo objetivo de investimento. (DCI - 09.07.2008)

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2 Cemar reforça distribuição

A Cemar iniciou a ampliação da subestação de distribuição Matões e a construção da Linha de Transmissão Timon - Matões. Serão investidos cerca de R$ 500 mil nas duas obras. A subestação Matões (34,5/13,8 kV) teve sua capacidade ampliada de 3,25 MVA para 6,5 MVA e contará com mais uma linha 34,5 kV proveniente da SE Timon, aumentando a confiabilidade do sistema. Foram investidos cerca de R$ 500 mil nas duas obras. As obras irão contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos municípios de Matões, Parnarama e Lagoa do Mato (MA). "Estamos em ritmo acelerado, de trabalho e de investimentos financeiros, para modernizar nossa rede adotando novas tecnologias, e isto está sendo feito de forma contínua e planejada" ressalta o diretor de Assuntos Corporativos da Cemar, Marcelino Machado Neto. (Brasil Energia - 08.07.2008)

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3 AES vai exercer direito a ações da Brasiliana

A americana AES vai exercer seu direito de preferência na holding Brasiliana, onde detém 50,01%, e arrematar os 49,99% que o BNDES tem no negócio, diz o diretor-presidente da holding, Britaldo Pedrosa Soares. A Brasiliana é dona da maior distribuidora de energia da América Latina, a Eletropaulo, e da geradora Tietê, entre outros ativos. A compra da fatia do BNDES deve consumir mais de US$ 3 bilhões. (Valor Econômico - 09.07.2008)

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4 AES Eletropaulo chama consumidores para recadastramento

A AES Eletropaulo stá convocando os consumidores residenciais da categoria baixa renda para que realizem o recadastramento a fim de manter o benefício da tarifa social, para quem consome entre 80 kWh/mês e 220 kWh/mês. Segundo a distribuidora, o prazo para apresentação dos documentos encerra no dia 20 de setembro. Para o recadastramento, é necessário a apresentação do CVPF, da carteira de identidade, do cartão do Bolsa Família (se houver) e a conta de energia com o comunicado do recadastramento. (Canal Energia - 09.07.2008)

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5 CEEE descobre gatos no RS

A CEEE D junto com os agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) descobriu na última segunda-feira (7/7) mais uma fraude envolvendo furto de energia elétrica em Porto Alegre (RS). As irregularidades foram constatadas em três estabelecimentos comerciais e nove casas de um condomínio na zona sul da cidade. Os técnicos da companhia cobrarão dos estabelecimentos o valor da energia consumida de acordo com o tempo da fraude e o número de equipamentos elétricos existentes. As lojas ficarão sem energia elétrica e os medidores das residências foram substituídos. O valor só poderá ser estipulado no relatório final da operação, previsto para ser emitido nos próximos dias. (Brasil Energia - 09.07.2008)

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6 Grupo Battistella propõe uso de geradores para prevenir apagão

Com um faturamento de R$ 854 milhões em 2007, o grupo Battistella, sediado na capital paranaense e o maior revendedor de caminhões Scania do Brasil, está negociando com o governo federal uma proposta inusitada: integrar o parque de grupos geradores disponível no País como fonte alternativa complementar do sistema nacional de energia elétrica. O interesse do grupo nessa integração é específico: por meio da Battistella Distribuidora, o grupo controla a Maquigeral, marca de grupos geradores com participação de cerca de 15% neste segmento no Brasil e que pretende colocar este ano no mercado pelo menos 1.000 destes equipamentos, utilizados geralmente como sistema de prevenção contra a falta de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 09.07.2008)

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Leilões

1 Aneel promove audiência pública para confecção de edital para concessão de LTs

A Aneel vai promover audiência pública a partir de hoje para a confecção do edital para concessão de linhas de transmissão que vão conectar as usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, ao SIN. Serão licitados sete lotes com as linhas de transmissão e subestações. A Aneel informou que o prazo para conclusão das obras variam entre 34 e 48 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão. (Valor Econômico - 09.07.2008)

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2 Empresas definirão a tecnologia da transmissão no Rio Madeira

Será a iniciativa privada que decidirá qual a tecnologia (melhor sistema de corrente) a ser utilizada nas linhas de transmissão das usinas do Rio Madeira. Esta foi a maior novidade proposta pelo MME para o leilão das linhas, cujo edital feito pela Aneel está previsto para ser incluído de hoje ao dia 19 no site da própria agência para consultas públicas. O leilão será realizado em setembro, em data ainda a ser confirmada. Segundo o pesquisador do Gesel, Roberto Brandão, o leilão terá uma fase adicional em que os proponentes decidirão qual tecnologia será utilizada: a caracterizada por instalações em corrente contínua (CC) ou a de instalações em corrente contínua e corrente alternada, denominada alternativa híbrida (HB). (DCI - 09.07.2008)

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3 Aneel homologa resultado de leilão de LTs

A Aneel homologou nesta terça-feira, 8 de julho, o resultado do leilão de linhas de transmissão realizado no último dia 27 de junho, que negociou 12 lotes, com deságio médio de 20,18%. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, o resultado do leilão não apresentou óbices para a adjudicação dos vencedores. (Canal Energia - 09.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 País tem energia para crescimento

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira que o governo está preparado para atender a demanda de crescimento de energia e de combustíveis."Aumentamos os investimentos em planejamento e pesquisa energética de forma ampla e estratégica para assegurar o crescimento da economia e a demanda da sociedade", afirmou. Lobão ressaltou que o Plano Decenal para o setor energético, referente ao período de 2007 a 2016, prevê investimentos de R$ 168 bilhões para a geração e transmissão de energia elétrica. Para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis os investimentos previstos são de R$ 266 bilhões, informou. (Brasil Energia - 08.07.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de julho. A usina de Furnas atinge 95,2% de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 69,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de julho, com 69,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.07.2008)

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4 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de julho, o Nordeste está com 77,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 67,4% de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2008)

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5 Norte tem 88,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 88,8% com variação negativa de 0,3% em relação à medição do dia 6 de julho. A usina de Tucuruí opera com 92,6% do volume de armazenamento. (ONS - 09.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Rodada de Licitação de petróleo e gás poderá ser retomada

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou ontem que o governo deverá retomar a 8ª Rodada de Licitação de áreas para exploração de petróleo e gás em locais onde foram identificadas reservas de pré-sal ainda neste ano. Segundo o ministro, as áreas licitadas seriam na "franja da camada de pré-sal". O anúncio foi uma surpresa, porque o ministro havia dito, anteriormente, que a licitação não deveria sair neste ano. As áreas que seriam oferecidas nesta rodada estão na Bacia de Campos e de Santos, onde a Petrobras identificou óleo em águas ultra profundas - entre seis e sete mil metros de lâmina de água, abaixo dos sedimentos e da camada de sal no fundo do oceano. (Gazeta Mercantil - 09.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Lobão diz que agência para setor mineral sai em 2009

Em audiência ontem na Câmara, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) informou que a Agência Nacional de Minérios, o novo órgão de regulação que vai ser criado pelo governo, iniciará as atividades em oito meses. Segundo o ministro, uma comissão formada por especialistas irá propor mudanças na legislação do setor e um projeto de lei, criando a nova agência reguladora, será enviado ao Congresso até o início de 2009. Entre as alterações nas normas que regem a pesquisa e a exploração de minérios, o governo poderá propor uma alteração na forma atual de cobrança dos royalties. (Folha de São Paulo - 09.07.2008)

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2 Usiminas acelera expansão com nova usina de US$ 5,7 bi

Como parte de seu plano de crescimento, a Usiminas pretende colocar em operação até o primeiro semestre de 2011 uma nova usina siderúrgica em Santana do Paraíso (Minas Gerais) que terá capacidade de produção de cinco milhões de toneladas de aço por ano até 2012 e demandará investimentos da ordem de US$ 5,7 bilhões. A nova usina aumentará a capacidade da maior produtora de aços planos da América Latina em 52%, para 14,5 milhões de toneladas. As obras começam já em 2009. O anúncio ocorre no momento em que a companhia se vê obrigada a comprar placas de terceiros para atender à crescente demanda em áreas como indústria automotiva e construção naval. O plano de expansão da Usiminas prevê, ao todo, US$ 14,1 bilhões em investimentos até 2012 para ampliar a sua capacidade de produção. (Folha de São Paulo - 09.07.2008)

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3 Nippon e JFE Steel aceitam aumento de 96,5% da BHP

As siderúrgicas japonesas Nippon Steel e JFE Steel finalizaram hoje as negociações sobre aumento de preço do minério de ferro para este ano com a mineradora anglo-australiana BHP Billiton. As companhias aceitaram 79,88% de aumento para o minério fino e 96,5% para o minério de ferro neste ano fiscal, iniciado em 1º de abril de 2008. A alta está em linha com um acordo anterior fechado entre a mineradora australiana e siderúrgicas chinesas. O aumento dos preços também é o mesmo já acertado entre siderúrgicas asiáticas e a mineradora anglo-australiana Rio Tinto.(DCI - 09.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Maio registra estabilidade na indústria

O emprego industrial caiu 0,1% em maio em relação a abril segundo o IBGE. Na comparação com maio do ano passado, houve aumento de 2,1%. O desempenho do mercado de trabalho industrial foi avaliado pelo economista André Macedo, da coordenação de indústria do instituto, como estável. A ocupação na indústria acumula, de janeiro a maio, alta de 2,8% em relação a igual período do ano passado e, em 12 meses, de 2,7%. A folha de salário real dos trabalhadores do setor registrou alta de 0,8% em maio na comparação com abril; aumento de 7% ante maio do ano passado. Segundo Macedo, o aumento de 2,1% na comparação com maio do ano passado "revela um ritmo menos intenso de expansão do que o verificado nos meses anteriores". (Gazeta Digital - 09.07.2008)

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2 Empresas ignoram crise e mantêm os aportes

Três empresas de grande porte de setores distintos demonstram que o setor produtivo brasileiro não quer depender do governo em um momento de dificuldades na conjuntura macroeconômica do País. Executivos da Fiat (setor automotivo), Carbocloro (químico e petroquímico) e Lupo (têxtil) revelaram que o presente quadro de pressão inflacionária, o processo de alta dos juros básicos, a perda de competitividade no mercado internacional em função da valorização do real frente ao dólar e as incertezas sobre o desempenho da economia global não interferem em seus planos de investimento no País e no exterior. Ao contrário, as organizações operam estimuladas por uma forte injeção de ânimo para disputar, cada vez com mais garra, um lugar ao sol no mercado interno, que ainda conta com uma demanda agregada bastante aquecida, apesar do cenário traçado. (DCI - 09.07.2008)

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3 Cadastro positivo pode elevar oferta de crédito a 50% do PIB

A estratégia de "bancarizar" parte da população brasileira que não tem conta em banco e criar um sistema de informações destacando os bons pagadores para agilizar a concessão de empréstimos e financiamentos, o chamado cadastro positivo, pode resultar em um aumento da oferta de crédito no País dos atuais 36% para até 50% do PIB. A afirmação é do economista Murilo Azeredo, supervisor de risco do Banco Mundial (Bird): "O Brasil tem um imenso potencial de expansão nessa área. O cadastro positivo ajudaria a criar uma conscientização da cultura de crédito, criando critérios de risco mais bem definidos para analisar o perfil do tomador, beneficiando os bons pagadores e punindo os maus. Essa prática poderá elevar para até 50% do PIB a oferta de crédito no País", afirmou Azeredo. Para a Febraban, que pede a criação do cadastro desde 2001, a utilização dessas informações reduziria os riscos de concessões de crédito, o que possibilitaria juro menor. (DCI - 09.07.2008)

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4 SP tem o 1º déficit comercial na era Lula

Pela primeira vez desde o início do governo Lula, o Estado de São Paulo, que representa a maior força industrial do país, registrou déficit comercial nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao primeiro semestre do ano anterior. De janeiro a junho, São Paulo exportou US$ 27,19 bi e importou US$ 30,16 bi, resultando em déficit de US$ 2,98 bi. O governo federal avalia as compras externas como "extremamente positivas", pois a maioria dos produtos importados é composta de máquinas e equipamentos para a indústria. A Fiesp ataca o câmbio baixo, que provoca substituição de fornecedores nacionais por estrangeiros. "A valorização do real tem um efeito perverso. Nunca tem benefício da atividade produtiva em um longo processo de valorização da moeda, e as empresas vão se adaptando a essa ventania." avalia o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. A Faesp avalia que importações de trigo, arroz e fertilizantes deterioraram a balança. (Folha de São Paulo - 09.07.2008)

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5 Juros desabam após encontro entre analistas e diretores do Banco Central

A queda iniciada na segunda-feira no mercado de juros foi ampliada ontem, sendo que o comportamento de baixa atingiu também os contratos de curto prazo, refletindo uma melhora de percepção para a política monetária nos próximos meses. A precificação da aposta na manutenção do ritmo de alta de 0,5 p.p. da Selic, que estava praticamente zerada na curva de juros nos últimos dias, ganhou força sobre a previsão mais conservadora, de elevação da taxa em 0,75 p.p.. O comportamento das taxas refletiu a forte desvalorização nos preços das commodities e também a avaliação de que o BC acredita que inflação não deve exigir aceleração do ritmo do aperto na Selic, como o mercado vinha imaginando, ainda que o processo de aumento de juros possa ser mais longo do que o previsto. Esta foi a impressão que tiveram analistas que se encontraram com representantes do BC, na segunda-feira, em duas reuniões em São Paulo. Segundo operadores, a reação do mercado de juros às palavras do BC teria começado na própria segunda-feira, no aftermarket. Tanto numa como noutra reunião, os participantes teriam ouvido que não há motivos para uma preocupação exacerbada com relação à inflação. (DCI - 09.07.2008)

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6 FGV: inflação pelo IGP-DI fica em 1,89% em junho

A inflação medida pelo IGP-DI ficou em 1,89% em junho, informou hoje a FGV. Em maio, o índice havia ficado em 1,88%. Até junho, o IGP-DI acumula elevações de 7,14% no ano e de 13,96% no período de 12 meses. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de junho, o IPA-DI subiu para 2,29% em junho, ante aumento de 2,22% em maio. Por sua vez, o IPC-DI teve elevação de 0,77% em junho, em comparação com o avanço de 0,87% em maio. Já o INCC-DI ficou em 1,92% em junho ante taxa positiva de 2,02% em maio. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. O período de coleta de preços para o IGP-DI de junho foi do dia 1º a 30 do mês passado. (O Estado de São Paulo - 09.07.2008)

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7 Pressão dos alimentos eleva IPC-S em 0,79%

A inflação medida pelo IPC-S apresentou leve alta e ficou em 0,79% na primeira prévia do mês de julho. O resultado é 0,02 p.p. acima da taxa apurada no levantamento anterior. De acordo com os dados divulgados ontem pela FGV, quatro das sete classes de despesa que compõem o índice registraram altas em suas taxas de variação. Os preços dos alimentos exerceram a maior pressão altista (de 1,85% para 1,93%). Para calcular a primeira prévia da inflação de julho medida pelo IPC-S, foram utilizados os preços coletados entre os dias 8 de junho e 7 de julho e comparados aos vigentes entre 8 de maio e 7 de junho. (Gazeta Mercantil - 09.07.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

A moeda americana opera em baixa nesta quarta-feira, mas o dia é de poucos negócios em função do feriado no Estado de São Paulo, que mantém inoperante os negócios na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Há pouco, o dólar comercial valia R$ 1,608 na compra e R$ 1,609 na venda, baixa de 0,24%. Ontem, a moeda fechou negociada a R$ 1,613. A formação de taxa hoje ocorre entre as mesas de bancos. (Valor Online - 09.07.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOLDMAN, Fernando Luiz. Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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