l IFE: nº 2.298 - 09
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minc: futuras hidrelétricas devem ajudar a bancar a manutenção de unidades de conservação As áreas
ambiental e energética do governo podem entrar novamente em rota de colisão.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu ontem que as futuras
hidrelétricas ajudem a bancar a manutenção de unidades de conservação.
Ele disse que as duas usinas do rio Madeira já deverão fazer parte dessa
experiência. Minc chegou a mencionar, como hipótese, um adicional tarifário
de R$ 0,30 por MWh. Mas não deixou claro se a cobrança pode incidir sobre
os consumidores finais ou será feita dos empreendedores responsáveis pela
construção de Santo Antônio e Jirau. Poucas horas depois, o ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, reagiu com estranheza às declarações de
Minc. As empresas que ganharam o leilão das usinas do Madeira vêem com
apreensão a cobrança de um adicional tarifário. Minc, que se disse contra
a energia nuclear, também afirmou que o Ibama fará exigências novas no
licenciamento da usina de Angra 3. (Valor Econômico - 09.07.2008) 2 Brasil não é prejudicado com fornecimento à Argentina, diz Lobão O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu ontem, em audiência na Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que o Brasil não terá prejuízo
com o fornecimento de energia à Argentina. Ele explicou aos parlamentares
que uma parte da energia repassada ao país vizinho provém de usinas termoelétricas
que estavam desligadas, pagas de acordo com o preço de mercado. Já a energia
repassada à Argentina por hidroelétricas será devolvida ao Brasil no período
de seca no país. "Não temos nenhum prejuízo e ainda fazemos política de
amizade com o país vizinho", afirmou o ministro. Lobão disse também aos
parlamentares que o governo está estudando a criação de uma agência reguladora
para o setor de mineração e a atualização do Código Brasileiro de Mineração.
(DCI - 09.07.2008) 3 PLD: garantias financeiras para mercado de curto prazo entram em audiência pública A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 8 de julho, a realização de audiência pública
para debater a metodologia de cálculo das garantias financeiras que serão
associadas à liquidação dos contratos do Mercado de Curto Prazo, da CCEE.
Segundo o processo analisado hoje pela diretoria da Aneel, em reunião
semanal, a audiência será feita em duas etapas. A etapa documental terá
início na próxima quinta-feira, 10 de julho, e encerrará no dia 10 de
agosto. Já a audiência presencial será realizada no dia 6 de agosto, na
sede da Aneel, em Brasília. De acordo com o processo, a proposta pretende
aproximar o valor da garantia financeira do mês de liquidação (que foi
denominado como m-1) ao valor efetivo a ser liquidado, além de estimar
o valor dos cinco meses posteriores. (Canal Energia - 09.07.2008) 4
Prêmio Abradee tem finalistas 5 Enercons pede anulação de audiência pública sobre outorga de PCHs O diretor
da Enercons e ex-diretor da Copel, Ivo Pugnaloni, protocolou na Aneel
pedido de anulação da audiência pública 038/2008, que trata do aperfeiçoamento
da resolução 395/1998, sobre o processo de outorgas de pequenas centrais
hidrelétricas. O argumento principal para o pedido é baseado no artigo
27 da resolução 273/2007, da própria Aneel, segundo a qual é exigida a
fundamentação legal e em fatos para atos administrativos que retirem direitos
e deveres. Na avaliação do especialista, retirar o critério de propriedade
da terra abre espaço para insegurança jurídica. Outro ponto em consideração,
segundo o pedido, é a proposta de retirada, da agência, da responsabilidade
de analisar os projetos básicos, pois poderá beneficiar empresas de sondagem,
sem cumprimento de cotas de inventário. (Canal Energia - 09.07.2008) 6 Dissertação de mestrado: Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem Os ambientes
de negócios encontram-se cada vez mais complexos. Hoje, eles são caracterizados
pela globalização e pelos avanços dos meios de comunicação, o que implica
na valorização das redes sociais, na competição acirrada entre empresas
e na grande quantidade de informações a que as pessoas têm acesso. Além
disso, os ciclos de vida dos produtos, serviços e processos oferecidos
pelas organizações estão cada vez menores. Por isso, a inovação é tida
como elemento-chave para a sobrevivência de qualquer organização. Diversas
teorias propondo soluções e saídas para que se alcance o sucesso empresarial
a partir da inovação têm sido formuladas e apresentadas. O engenheiro
Fernando Goldman, que há mais de 25 anos atua no mercado de energia, elaborou
uma dissertação sobre o tema acima, com a intenção de contribuir para
o desenvolvimento da percepção da importância de se distinguir Aprendizado
Organizacional de Primeira e de Segunda Ordem. Para isso, buscou avaliar
como a análise dos resultados dos Leilões de Transmissão, realizados entre
os anos de 1999 e 2006, contribuiu para o Aprendizado Organizacional das
grandes empresas regionais do grupo Eletrobrás. O especialista buscou
ainda esclarecer conceitos e idéias sobre como a Gestão do Conhecimento
vem se firmando, após um período de ênfase equivocada das ferramentas
ligadas às áreas de Tecnologia da Informação e da Comunicação, pela criação
do Conhecimento Organizacional, a inovação, como caminho que viabiliza
o Aprendizado Organizacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.07.2008)
Empresas 1 Electra compra 5,87% dos papéis preferenciais da Celpe A BNY Serviços
Financeiros informou ontem que a Electra Fundo de Investimento de Ações,
gerido pela CRPC Administração de Recursos Financeiros e sob sua administração,
adquiriu ações preferenciais da classe PNB de emissão da Companhia Energética
de Pernambuco (Celpe). Aliada à participação que o fundo já possuía na
empresa pernambucana, o total de papéis preferenciais em poder da Electra
passou para 43.582. Essas ações representam participação de 5,87% nas
preferenciais da classe PNB emitidas pela Celpe. A BNY diz que a aquisição
tem o exclusivo objetivo de investimento. (DCI - 09.07.2008) A Cemar iniciou a ampliação da subestação de distribuição Matões e a construção da Linha de Transmissão Timon - Matões. Serão investidos cerca de R$ 500 mil nas duas obras. A subestação Matões (34,5/13,8 kV) teve sua capacidade ampliada de 3,25 MVA para 6,5 MVA e contará com mais uma linha 34,5 kV proveniente da SE Timon, aumentando a confiabilidade do sistema. Foram investidos cerca de R$ 500 mil nas duas obras. As obras irão contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos municípios de Matões, Parnarama e Lagoa do Mato (MA). "Estamos em ritmo acelerado, de trabalho e de investimentos financeiros, para modernizar nossa rede adotando novas tecnologias, e isto está sendo feito de forma contínua e planejada" ressalta o diretor de Assuntos Corporativos da Cemar, Marcelino Machado Neto. (Brasil Energia - 08.07.2008) 3 AES vai exercer direito a ações da Brasiliana A americana
AES vai exercer seu direito de preferência na holding Brasiliana, onde
detém 50,01%, e arrematar os 49,99% que o BNDES tem no negócio, diz o
diretor-presidente da holding, Britaldo Pedrosa Soares. A Brasiliana é
dona da maior distribuidora de energia da América Latina, a Eletropaulo,
e da geradora Tietê, entre outros ativos. A compra da fatia do BNDES deve
consumir mais de US$ 3 bilhões. (Valor Econômico - 09.07.2008) 4
AES Eletropaulo chama consumidores para recadastramento A CEEE D
junto com os agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais
(DEIC) descobriu na última segunda-feira (7/7) mais uma fraude envolvendo
furto de energia elétrica em Porto Alegre (RS). As irregularidades foram
constatadas em três estabelecimentos comerciais e nove casas de um condomínio
na zona sul da cidade. Os técnicos da companhia cobrarão dos estabelecimentos
o valor da energia consumida de acordo com o tempo da fraude e o número
de equipamentos elétricos existentes. As lojas ficarão sem energia elétrica
e os medidores das residências foram substituídos. O valor só poderá ser
estipulado no relatório final da operação, previsto para ser emitido nos
próximos dias. (Brasil Energia - 09.07.2008) 6 Grupo Battistella propõe uso de geradores para prevenir apagão Com um faturamento
de R$ 854 milhões em 2007, o grupo Battistella, sediado na capital paranaense
e o maior revendedor de caminhões Scania do Brasil, está negociando com
o governo federal uma proposta inusitada: integrar o parque de grupos
geradores disponível no País como fonte alternativa complementar do sistema
nacional de energia elétrica. O interesse do grupo nessa integração é
específico: por meio da Battistella Distribuidora, o grupo controla a
Maquigeral, marca de grupos geradores com participação de cerca de 15%
neste segmento no Brasil e que pretende colocar este ano no mercado pelo
menos 1.000 destes equipamentos, utilizados geralmente como sistema de
prevenção contra a falta de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 09.07.2008)
Leilões 1 Aneel promove audiência pública para confecção de edital para concessão de LTs A Aneel
vai promover audiência pública a partir de hoje para a confecção do edital
para concessão de linhas de transmissão que vão conectar as usinas do
Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, ao SIN. Serão licitados
sete lotes com as linhas de transmissão e subestações. A Aneel informou
que o prazo para conclusão das obras variam entre 34 e 48 meses, a partir
da assinatura dos contratos de concessão. (Valor Econômico - 09.07.2008)
2 Empresas definirão a tecnologia da transmissão no Rio Madeira Será a iniciativa privada que decidirá qual a tecnologia (melhor sistema de corrente) a ser utilizada nas linhas de transmissão das usinas do Rio Madeira. Esta foi a maior novidade proposta pelo MME para o leilão das linhas, cujo edital feito pela Aneel está previsto para ser incluído de hoje ao dia 19 no site da própria agência para consultas públicas. O leilão será realizado em setembro, em data ainda a ser confirmada. Segundo o pesquisador do Gesel, Roberto Brandão, o leilão terá uma fase adicional em que os proponentes decidirão qual tecnologia será utilizada: a caracterizada por instalações em corrente contínua (CC) ou a de instalações em corrente contínua e corrente alternada, denominada alternativa híbrida (HB). (DCI - 09.07.2008) 3 Aneel homologa resultado de leilão de LTs A Aneel
homologou nesta terça-feira, 8 de julho, o resultado do leilão de linhas
de transmissão realizado no último dia 27 de junho, que negociou 12 lotes,
com deságio médio de 20,18%. Segundo o processo analisado pela diretoria
da Aneel, o resultado do leilão não apresentou óbices para a adjudicação
dos vencedores. (Canal Energia - 09.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 País tem energia para crescimento O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira que o governo
está preparado para atender a demanda de crescimento de energia e de combustíveis."Aumentamos
os investimentos em planejamento e pesquisa energética de forma ampla
e estratégica para assegurar o crescimento da economia e a demanda da
sociedade", afirmou. Lobão ressaltou que o Plano Decenal para o setor
energético, referente ao período de 2007 a 2016, prevê investimentos de
R$ 168 bilhões para a geração e transmissão de energia elétrica. Para
o setor de petróleo, gás e biocombustíveis os investimentos previstos
são de R$ 266 bilhões, informou. (Brasil Energia - 08.07.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de julho. A usina de Furnas atinge 95,2% de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 69,4% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 6 de julho, com 69,4% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 73,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 09.07.2008) 4 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de julho, o Nordeste está
com 77,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 67,4% de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2008) 5 Norte tem 88,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,8% com variação negativa de
0,3% em relação à medição do dia 6 de julho. A usina de Tucuruí opera
com 92,6% do volume de armazenamento. (ONS - 09.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Rodada de Licitação de petróleo e gás poderá ser retomada O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou ontem que o governo deverá retomar a 8ª Rodada de Licitação de áreas para exploração de petróleo e gás em locais onde foram identificadas reservas de pré-sal ainda neste ano. Segundo o ministro, as áreas licitadas seriam na "franja da camada de pré-sal". O anúncio foi uma surpresa, porque o ministro havia dito, anteriormente, que a licitação não deveria sair neste ano. As áreas que seriam oferecidas nesta rodada estão na Bacia de Campos e de Santos, onde a Petrobras identificou óleo em águas ultra profundas - entre seis e sete mil metros de lâmina de água, abaixo dos sedimentos e da camada de sal no fundo do oceano. (Gazeta Mercantil - 09.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Lobão diz que agência para setor mineral sai em 2009 Em audiência
ontem na Câmara, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) informou que
a Agência Nacional de Minérios, o novo órgão de regulação que vai ser
criado pelo governo, iniciará as atividades em oito meses. Segundo o ministro,
uma comissão formada por especialistas irá propor mudanças na legislação
do setor e um projeto de lei, criando a nova agência reguladora, será
enviado ao Congresso até o início de 2009. Entre as alterações nas normas
que regem a pesquisa e a exploração de minérios, o governo poderá propor
uma alteração na forma atual de cobrança dos royalties. (Folha de São
Paulo - 09.07.2008) 2 Usiminas acelera expansão com nova usina de US$ 5,7 bi Como parte
de seu plano de crescimento, a Usiminas pretende colocar em operação até
o primeiro semestre de 2011 uma nova usina siderúrgica em Santana do Paraíso
(Minas Gerais) que terá capacidade de produção de cinco milhões de toneladas
de aço por ano até 2012 e demandará investimentos da ordem de US$ 5,7
bilhões. A nova usina aumentará a capacidade da maior produtora de aços
planos da América Latina em 52%, para 14,5 milhões de toneladas. As obras
começam já em 2009. O anúncio ocorre no momento em que a companhia se
vê obrigada a comprar placas de terceiros para atender à crescente demanda
em áreas como indústria automotiva e construção naval. O plano de expansão
da Usiminas prevê, ao todo, US$ 14,1 bilhões em investimentos até 2012
para ampliar a sua capacidade de produção. (Folha de São Paulo - 09.07.2008)
3 Nippon e JFE Steel aceitam aumento de 96,5% da BHP As siderúrgicas
japonesas Nippon Steel e JFE Steel finalizaram hoje as negociações sobre
aumento de preço do minério de ferro para este ano com a mineradora anglo-australiana
BHP Billiton. As companhias aceitaram 79,88% de aumento para o minério
fino e 96,5% para o minério de ferro neste ano fiscal, iniciado em 1º
de abril de 2008. A alta está em linha com um acordo anterior fechado
entre a mineradora australiana e siderúrgicas chinesas. O aumento dos
preços também é o mesmo já acertado entre siderúrgicas asiáticas e a mineradora
anglo-australiana Rio Tinto.(DCI - 09.07.2008)
Economia Brasileira 1 Maio registra estabilidade na indústria O emprego industrial caiu 0,1% em maio em relação a abril segundo o IBGE. Na comparação com maio do ano passado, houve aumento de 2,1%. O desempenho do mercado de trabalho industrial foi avaliado pelo economista André Macedo, da coordenação de indústria do instituto, como estável. A ocupação na indústria acumula, de janeiro a maio, alta de 2,8% em relação a igual período do ano passado e, em 12 meses, de 2,7%. A folha de salário real dos trabalhadores do setor registrou alta de 0,8% em maio na comparação com abril; aumento de 7% ante maio do ano passado. Segundo Macedo, o aumento de 2,1% na comparação com maio do ano passado "revela um ritmo menos intenso de expansão do que o verificado nos meses anteriores". (Gazeta Digital - 09.07.2008) 2 Empresas ignoram crise e mantêm os aportes Três empresas de grande porte de setores distintos demonstram que o setor produtivo brasileiro não quer depender do governo em um momento de dificuldades na conjuntura macroeconômica do País. Executivos da Fiat (setor automotivo), Carbocloro (químico e petroquímico) e Lupo (têxtil) revelaram que o presente quadro de pressão inflacionária, o processo de alta dos juros básicos, a perda de competitividade no mercado internacional em função da valorização do real frente ao dólar e as incertezas sobre o desempenho da economia global não interferem em seus planos de investimento no País e no exterior. Ao contrário, as organizações operam estimuladas por uma forte injeção de ânimo para disputar, cada vez com mais garra, um lugar ao sol no mercado interno, que ainda conta com uma demanda agregada bastante aquecida, apesar do cenário traçado. (DCI - 09.07.2008) 3
Cadastro positivo pode elevar oferta de crédito a 50% do PIB 4 SP tem o 1º déficit comercial na era Lula Pela primeira
vez desde o início do governo Lula, o Estado de São Paulo, que representa
a maior força industrial do país, registrou déficit comercial nos primeiros
seis meses deste ano, em relação ao primeiro semestre do ano anterior.
De janeiro a junho, São Paulo exportou US$ 27,19 bi e importou US$ 30,16
bi, resultando em déficit de US$ 2,98 bi. O governo federal avalia as
compras externas como "extremamente positivas", pois a maioria dos produtos
importados é composta de máquinas e equipamentos para a indústria. A Fiesp
ataca o câmbio baixo, que provoca substituição de fornecedores nacionais
por estrangeiros. "A valorização do real tem um efeito perverso. Nunca
tem benefício da atividade produtiva em um longo processo de valorização
da moeda, e as empresas vão se adaptando a essa ventania." avalia o diretor
de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. A Faesp avalia
que importações de trigo, arroz e fertilizantes deterioraram a balança.
(Folha de São Paulo - 09.07.2008) 5 Juros desabam após encontro entre analistas e diretores do Banco Central A queda
iniciada na segunda-feira no mercado de juros foi ampliada ontem, sendo
que o comportamento de baixa atingiu também os contratos de curto prazo,
refletindo uma melhora de percepção para a política monetária nos próximos
meses. A precificação da aposta na manutenção do ritmo de alta de 0,5
p.p. da Selic, que estava praticamente zerada na curva de juros nos últimos
dias, ganhou força sobre a previsão mais conservadora, de elevação da
taxa em 0,75 p.p.. O comportamento das taxas refletiu a forte desvalorização
nos preços das commodities e também a avaliação de que o BC acredita que
inflação não deve exigir aceleração do ritmo do aperto na Selic, como
o mercado vinha imaginando, ainda que o processo de aumento de juros possa
ser mais longo do que o previsto. Esta foi a impressão que tiveram analistas
que se encontraram com representantes do BC, na segunda-feira, em duas
reuniões em São Paulo. Segundo operadores, a reação do mercado de juros
às palavras do BC teria começado na própria segunda-feira, no aftermarket.
Tanto numa como noutra reunião, os participantes teriam ouvido que não
há motivos para uma preocupação exacerbada com relação à inflação. (DCI
- 09.07.2008) 6 FGV: inflação pelo IGP-DI fica em 1,89% em junho A inflação medida pelo IGP-DI ficou em 1,89% em junho, informou hoje a FGV. Em maio, o índice havia ficado em 1,88%. Até junho, o IGP-DI acumula elevações de 7,14% no ano e de 13,96% no período de 12 meses. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de junho, o IPA-DI subiu para 2,29% em junho, ante aumento de 2,22% em maio. Por sua vez, o IPC-DI teve elevação de 0,77% em junho, em comparação com o avanço de 0,87% em maio. Já o INCC-DI ficou em 1,92% em junho ante taxa positiva de 2,02% em maio. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. O período de coleta de preços para o IGP-DI de junho foi do dia 1º a 30 do mês passado. (O Estado de São Paulo - 09.07.2008) 7
Pressão dos alimentos eleva IPC-S em 0,79% A moeda
americana opera em baixa nesta quarta-feira, mas o dia é de poucos negócios
em função do feriado no Estado de São Paulo, que mantém inoperante os
negócios na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) e na Bolsa de Valores
de São Paulo (Bovespa). Há pouco, o dólar comercial valia R$ 1,608 na
compra e R$ 1,609 na venda, baixa de 0,24%. Ontem, a moeda fechou negociada
a R$ 1,613. A formação de taxa hoje ocorre entre as mesas de bancos. (Valor
Online - 09.07.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GOLDMAN, Fernando Luiz. Leilões da transmissão de energia elétrica no Brasil de 1999 a 2006: uma avaliação do aprendizado organizacional de segunda ordem. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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