l IFE: nº 2.297 - 08
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel promove cursos e seminários em julho Julho é
mês de férias na Universidade, por este motivo o Gesel programou um pacote
de cursos e seminários focados em diferentes aspectos do Setor Elétrico
atentando para sua maior qualificação e melhor treinamento. Amanhã, dia
9 de julho, às 14hs, o Dr. Hermes Chipp, diretor geral da ONS, ministrará
palestra com o tema: Cotas mínimas para os reservatórios das usinas hidroelétricas.
No dia 10 de julho às 9hs, é a vez do diretor da Standard & Poor's, Dr.
Marcelo Costa, analisar a classificação de risco financeiro para as empresas
do setor elétrico. Nos dias 10 e 11 de julho, a Profª Catedrática Isabel
Soares da Universidade do Porto, dará um curso com o tema As Mudanças
Recentes no Processo de Liberalização dos Mercados Europeus de Eletricidade
e Gás: tendências e perspectivas. Para maiores informações e inscrição
nestes eventos, contatar a secretaria do GESEL, pelos telefones (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490, ou pelo e-mail ifes@race.ie.ufrj.br ou acesse nosso
site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel
(GESEL-IE-UFRJ - 08.07.2008) 2 Kelman: PCHs devem ser mais eficientes e construídas com maior rapidez As novas
regras para a construção de PCHs dividiram a opinião entre grandes e pequenos
investidores durante a audiência pública realizada ontem pela Anee) para
debater o tema. A intenção da agência é a de facilitar a construção de
mais hidrelétricas. "As usinas devem ser construídas mais rápidas e devem
ser mais eficientes", disse o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Segundo
a agência reguladora, as principais alterações nas regras beneficiam a
avaliação do potencial hidráulico dos rios, estimulam a redução do tempo
de tramitação dos processos, criam novos critérios para desempate e estabelecem
a aplicação de penalidades para evitar o atraso nas obras. As contribuições
dos interessados serão avaliadas pelos técnicos da Aneel e depois serão
levadas para votação pela diretoria. Entrarão em vigor depois de serem
publicadas no Diário Oficial da União. As sugestões de mudanças na minuta
começaram no dia 13 de junho e irão até 18 de julho. (Gazeta Mercantil
- 08.07.2008) 3 Investidores divergem sobre as novas regras para PCHs De acordo
com o representante da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de
Energia Elétrica (Apmpe), Ricardo Pigatto, está em jogo investimentos
de R$ 140 bilhões para os próximos 15 anos no setor. Ele defende a exigência
da apresentação do projeto básico como pré-requisito para entrar na disputa
pela obra, para evitar a especulação no processo. O representante da Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Daniel
Araújo Carneiro, elogiou a Aneel por ter incorporado "várias" sugestões
da associação na minuta do projeto que está sendo debatido. E defendeu
que aqueles investidores que "realmente" têm condições econômicas de fazer
as obras tenham regras mais simples e claras. Carneiro elogiou a postura
da Aneel que "acolheu" as propostas de inventário e caução no projeto
que está sendo avaliado. Já o representante da Rischbieter Engenharia,
Ivo Rischbieter, empresa que participou da construção de PCHs em Santa
Catarina, disse que o sorteio e o inventário, propostos na minuta da Aneel,
são critérios "absurdos" que só contribuem para facilitar a vida das grandes
empresas. (Gazeta Mercantil - 08.07.2008) 4
Comissão de Minas e Energia discute perspectivas do setor de energia 5 Comissão promove audiência pública para discutir contrato de Itaipu A Comissão
promove na quarta-feira, 9, audiência pública para discutir o contrato
da hidrelétrica Itaipu e as relações com o Paraguai no setor energético.
Para a reunião, foram convidados o diretor-geral do Consórcio Itaipu Binacional,
Jorge Miguel Samek; o ex-diretor-geral do consórcio Fernando Xavier Ferreira;
e o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. (CanalEnergia
- 07.07.2008) O grupo
Energias do Brasil (EDB) e o Grupo Rede se preparam para construir a usina
Couto Magalhães, com 150 MW de potência e 90 MW médios de energia firme.
Será a primeira hidrelétrica a ser implantada rio Araguaia, na região
entre os estados de Goiás e Mato Grosso, contou o vice-presidente de Geração
da EDB, Luiz Otávio Henriques. A previsão de início das obras é para o
primeiro semestre de 2009. O projeto está em processo de licenciamento
ambiental e ainda não se sabe quanto será investido. "É possível que busquemos
outras parcerias para desenvolver o aproveitamento", acrescenta o executivo.
A concessão de Couto Magalhães - com prazo de 35 anos - foi arrematada
pelo consórcio Ener-Rede em novembro de 2001, durante leilão realizado
pela Aneel na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O lance vencedor foi
de R$ 18,5 milhões. Houve ágio de 3.089,6% sobre o valor mínimo de R$
580 mil ao ano, referente ao pagamento da taxa de Uso do Bem Público (UBP).
O prazo para a operação das usinas era de quatro a sete anos. (Brasil
Energia - 07.07.2008) O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou o envio de energia elétrica ao Uruguai entre julho e agosto deste ano, com devolução dos montantes entre setembro e novembro de 2008. De acordo com resolução do grupo interministerial, o ministro Edison Lobão poderá firmar acordo de entendimento com o governo uruguaio para envio de até 70 MW médios, através da estação conversora de Rivera/Santana do Livramento. Com a medida, a Argentina terá redução do limite de envio do montante de 500 MW médios para 430 MW médios. (Brasil Energia - 07.07.2008) 8
Reidi: MME enquadra três novos empreendimentos 9 Artigo "O marco legal do gás e o 'investment grade'" O diretor-presidente
da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon,
argumentou em seu artigo "O marco legal do gás e o 'investment grade'",
publicado no jornal Valor Econômico, que "a ausência de um marco regulatório
específico para o gás, associado à posição monopolista vivenciada nesse
segmento da economia, é reflexo de um passado em que a debilitada estabilidade
econômica afastava investidores desse setor e o foco na auto-suficiência
do petróleo relegava ao produto um papel secundário". Ainda segundo o
autor, "a sociedade precisa de um novo marco legal, capaz de atrair mais
investimentos, competição e, especialmente, proporcionar segurança no
abastecimento de gás". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 08.07.2008)
Empresas 1 Eletronorte amplia prazo para cadastro A Eletronorte
informa que prorrogou o prazo para cadastramento das propostas de projetos
para o Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento (PEPD) para
o dia 15 de julho de 2008. Este ano a empresa investirá R$ 17 milhões
em pesquisas que racionalizem e otimizem seus desempenhos nos nove estados
em que atua. O professor e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos
em Planejamento Energético (NIEPE) da Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT), Otacílio Borges Canavarros, pontuou que a iniciativa da Eletronorte
coloca docentes e estudantes numa rota tecnológica que beneficia não somente
a empresa, mas o Brasil. (Gazeta Digital - 08.07.2008) 2 Chesf tem de reajustar repasses do ICMS para município de Alagoas Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a Chesf deverá repassar parte dos valores arrecadados pelo ICMS na Hidrelétrica Xingó para o município de Piranhas, em Alagoas. O município de Piranhas entrou com ação contra a Chesf e estado de Alagoas para regulamentar a sua participação na receita tributária relacionada à Hidrelétrica Xingo. O ministro Luiz Fux acrescentou que, nos julgados anteriores, ficou demonstrado que a Hidrelétrica de Xingó fica localizada entre os municípios de Piranhas e Canindé do São Francisco. Com essa fundamentação, o ministro Fux negou o pedido de Alagoas e não conheceu do recurso da Chesf. (DCI - 08.07.2008) 3 Cemig lança medidas contra seca em MG A Cemig
lançou na segunda-feira, 7 de julho, em Montes Claros (MG), ações contra
seca no Norte do estado, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. A companhia,
que realizou eletrificação de 475 poços artesianos em comunidades rurais
do norte e leste do estado, iniciou o processo de licitação emergencial
para obras de extensão rural para atender outros 300 poços ainda este
ano. Os consumidores rurais já ligados e com poços artesianos que estão
sendo usados prioritariamente para irrigação poderão ser enquadrados na
tarifa de irrigação noturna, permitindo uma redução de aproximadamente
70% na fatura de energia. (CanalEnergia - 08.07.2008) 4
Cotações da Eletrobrás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE e ONS projetam crescimento de quase 30% na carga em 2012 A carga
de energia deverá chegar em 2012 a um total de 65.147 MWmed, contra os
50.348 MWmed verificados em 2007 e os 52.416 MWmed estimados para este
ano - o que corresponde a uma elevação de, respectivamente, de 29,39%
e 24,29%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a previsão é de que a carga
passe dos 31.312 MWmed verificados no ano passado para 39.881 MWmed em
2012. Os dados são parte da I Revisão Quadrimestral da Projeção de Mercado
e Carga, elaborada em conjunto pela EPE e pelo ONS. Segundo o estudo,
a carga de demanda instantânea deve sair dos 64.371 MW fechados em 2007
e dos 66.308 MW projetados para este ano para 82.561 MW - elevação de
24,51%. O estudo, datado de maio, mostra que o mercado de energia teve
crescimento de energia abaixo do previsto entre janeiro e abril de 2008,
por conta das baixas temperaturas ocorridas naquele período, motivadas
pelo fenômeno La Niña. No entanto, segundo o estudo, ficam mantidas as
projeções de um bom desempenho da economia. (CanalEnergia - 07.07.2008)
2 Reservatórios atingem 78,9% no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios atingem 78,9% do volume no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com baixa de 0,1%. O índice está 14,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Caconde e Chavantes operam com 87,11% e 69,84%, respectivamente. (ONS - 08.07.2008) 3 Reservatórios atingem 69,8% no Sul No submercado
Sul, os reservatórios atingem 69,8% do volume acumulado, com alta de 0,3%.
O índice está 56,8% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Passo
Real trabalha com 66,69% da capacidade armazenada. (ONS - 08.07.2008)
4 Reservatórios do submercado Nordeste registram 77,8% do volume Os reservatórios
do submercado Nordeste registram 77,8% do volume, com baixa de 0,1%. O
índice está 33,3% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho
opera com 67,61% da capacidade. (ONS - 08.07.2008) 5 Nível dos reservatórios chega a 89,2% no Norte O nível
dos reservatórios chega a 89,2% no submercado Norte, com baixa de 0,3%.
A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 93,06% da capacidade de armazenamento.
(ONS - 08.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Lobão: construção de Angra 3 começa em setembro O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está muito próximo de tirar do papel a retomada do programa nuclear brasileiro. O ministro Edison Lobão deu ontem uma data para o início das obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro: 1º de setembro. Segundo o ministro, essa, pelo menos, é a intenção do governo. A última etapa que ainda precisa ser cumprida antes de os tratores serem levados ao canteiro de obra é a emissão, pelo Ibama, da licença de instalação da usina. Lobão disse que o documento deve ser liberado pelo órgão ambiental em um prazo de 10 a 15 dias. A previsão foi confirmada por técnicos do Ibama. O governo estima que a construção da terceira central nuclear do País vai demandar investimentos de cerca de R$ 7,3 bilhões. De acordo com as previsões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a usina deverá entrar em funcionamento em 2014. (O Estado de São Paulo - 08.07.2008) 2 Lobão: depois de Angra 3, mais quatro usinas nucleares Pelos planos
que o governo vem anunciando recentemente, Angra 3 deverá ser apenas a
primeira de uma série de novas usinas nucleares que deverão ser construídas
no Brasil. Lobão reiterou ontem que o governo pretende construir, logo
depois de Angra 3, mais quatro usinas nucleares, ainda sem locais definidos.
Segundo o ministro, o governo iniciaria, em seguida, um ciclo de investimentos
que contemplará a entrada em operação de uma usina nuclear por ano, até
que o Brasil tenha, em um prazo de 50 anos, um parque nuclear capaz de
gerar 60 mil MW. "A energia nuclear é limpa e está sendo contemplada no
mundo inteiro. A França, por exemplo, produz 70% de toda a sua energia
em usinas nucleares", disse Lobão. (O Estado de São Paulo - 08.07.2008)
3 Comitê é aposta em programa de energia nuclear O governo
aposta na energia nuclear para garantir o fornecimento de energia no futuro,
principalmente quando as chuvas não forem capazes de encher os reservatórios
das hidrelétricas. Prova disso é a criação, na semana passada, do Comitê
de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. O grupo será coordenado
pela Casa Civil e seu objetivo é traçar metas para o programa nuclear
do País. Um dos pontos a serem analisados por esse comitê é a localização
das próximas centrais. Já é quase consensual que o Nordeste - onde, hoje,
o Rio São Francisco já não oferece alternativas de geração hidrelétrica
- deverá abrigar pelo menos mais uma usina. A defesa da geração de energia
em usinas nucleares vem crescendo no governo por diversos fatores. Um
deles é econômico, já que a alta do preço do petróleo encarece a produção
de energia em outros tipos de termoelétricas. Outro, é a segurança do
abastecimento. Como o Brasil tem boas reservas de urânio, o combustível
para essas novas centrais estaria garantido. (O Estado de São Paulo -
08.07.2008) 4 Reserva brasileira de urânio atrai a atenção de empresas A decisão
de iniciar as obras da Usina de Angra 3 já em setembro traz a reboque
a polêmica sobre a quebra do monopólio na exploração de urânio no País.
Um primeiro passo em torno do que promete ser uma longa discussão foi
dado da semana passada, com a criação do Comitê de Desenvolvimento do
Programa Nuclear Brasileiro. Dono da sexta maior reserva do minério no
mundo, o Brasil começa a atrair a atenção de empresas privadas, nacionais
e estrangeiras. A justificativa para o interesse é simples: o mercado
de comercialização de urânio movimenta no mundo cerca de US$ 20 bilhões
por ano. Um único quilo chega a custar US$ 100. Estimativas apontam que
as reservas nacionais do minério podem ocupar o segundo lugar no ranking
mundial. (O Estado de São Paulo - 08.07.2008) 5 INB: não existe monopólio na exploração de urânio no País Para o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, não existe monopólio na exploração de urânio no País. Apesar de a Constituição de 1988 restringir à estatal a exploração e a comercialização do minério, ele ressalta que o estatuto de criação da empresa permite a operação com parceiros privados, o que não era permitido à Petrobrás. "A comparação com a Petrobrás não é correta. A INB pode operar por meio de consórcios, convênios e parcerias. Antes da abertura do mercado de petróleo, a estatal era obrigada a atuar sendo 100% dona de suas subsidiárias. Aí sim, existia monopólio", diz Tranjan. Ainda de acordo com Tranjan, antes de se discutir a abertura da exploração e a possibilidade de exportação de excedente, é preciso que o País defina melhor qual será o seu programa nuclear. Para a iniciativa privada, no entanto, o sistema de parcerias não é atraente. O coro pró-abertura é engrossado pelo Instituo Brasileiro de Mineração (Ibram), que defende a abertura do mercado tanto para as empresas nacionais quanto para grupos multinacionais. (O Estado de São Paulo - 08.07.2008) 6 Governo age para manter texto da Lei do Gás no Senado A base governista na Comissão de Constituição e Justiça do Senado tentará derrubar, amanhã, o relatório do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) ao projeto de Lei do Gás e retomar a proposta aprovada na Câmara dos Deputados. A informação é dos senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Ideli Salvatti (SC), líder do PT, e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo na Casa. "Nossa proposta é a aprovada pela Câmara. Vamos buscar mantê-la na votação da CCJ", afirmou Ideli. "Jarbas fez uma mudança que evita a implantação de sistemas produtivos da Petrobras", emendou Jucá. (Abrace - 08.07.2008) 7 Areva fecha contrato para termoelétrica A Areva Koblitz, divisão de bioenergia da Areva, e a construtora Queiroz Galvão fecharam um contrato de R$ 3 milhões para a construção de uma termoelétrica que atenderá a Cosima - Companhia Siderúrgica do Maranhão. As obras devem começar em janeiro de 2009 e a previsão para iniciar as operações é de dezembro do mesmo ano. A usina, segundo a Areva Koblitz, em comunicado, terá capacidade de 4 MW e será movida a gás de alto-forno. (DCI - 08.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Aracruz cai 18% no 2º trimestre O lucro
líquido da Aracruz Celulose teve queda de 18% no segundo trimestre deste
ano, na comparação com o mesmo período de 2007, ficando em R$ 262,1 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da
Aracruz, já incluindo os resultados da Veracel, foi de R$ 354,4 milhões
-declínio de 18%. A produção de celulose no segundo trimestre foi 3% maior
do que a registrada em igual período de 2007. (Folha de São Paulo - 08.07.2008)
2 Celulose vai investir US$ 7 bi até 2012 Os produtores
brasileiros de celulose estão investindo pesado para abocanhar um espaço
maior no mercado internacional. Os aportes chegarão a US$ 7 bilhões, para
a implantação de cinco novas unidades para a produção de celulose de mercado
entre 2010 e 2012. A Aracruz, Veracel, Votorantim Celulose e Papel, Cenibra
e a sueca- finlandesa Stora Enso possuem projetos para a expansão. (DCI
- 08.07.2008) 3 Expansão da Quattor corre risco A ampliação
da empresa está baseada na obtenção de gás residual de refinaria, que
será fornecido pela Petrobras e servirá para o uso no processo produtivo
A limitação no fornecimento do gás natural, pela Comgás, poderá criar
impactos em cadeia, que vai refletir no projeto de ampliação da unidade
da Quattor na região, localizada no Pólo Petroquímico do Grande ABC. "Se
faltar o gás natural, também faltará o de refinaria e aí teremos problemas",
afirmou o diretor industrial da Quattor, Roger Kirst. A questão é crítica,
sobretudo porque o consumo de gás natural no País está em alta. (Abrace
- 08.07.2008)
Economia Brasileira 1 Saldo na 1ª semana é de US$ 305 mi A balança comercial brasileira registrou na primeira semana de julho, entre os dias 1 e 6, saldo (exportações menos importações) de US$ 305 mi. As vendas externas ficaram em US$ 3,187 bi e as compras do Brasil de outros países em US$ 2,882 bi, de acordo com informações foram divulgadas ontem MDIC. No acumulado do ano, o saldo atingiu US$ 11,655 bi, com médias por dia útil de US$ 738,8 mi nas exportações e US$ 647,1 mi nas importações. No período, as importações continuaram bem maiores que as exportações, com crescimento de 24,4% contra 51,5% na média por dia útil, em comparação com o mesmo período do ano passado. Na média por dia útil do saldo acumulado, houve redução de 44,9% na mesma comparação. Analistas consultados pelo BC projetam um superávit comercial para o Brasil em 2008 de US$ 22,81 bi. No ano passado, o saldo positivo foi de US$ 40 bi. (Gazeta Mercantil - 08.07.2008) 2 Endividamento total do País sobe 1,43% e chega a R$ 1,33 tri A dívida pública interna cresceu em maio e elevou o estoque total de endividamento do País. No mês, a DPMFI (dívida pública mobiliária federal interna) atingiu R$ 1,239 tri, o que representa 1,71% mais do que o apurado em abril, de R$ 1,218 tri. Puxado pelo endividamento interno, o estoque total, incluindo a externa, alcançou R$ 1,337 tri, 1,43% maior na mesma comparação. Os dados foram publicados ontem no site do Tesouro Nacional. No caso da dívida interna o aumento foi influenciado pela emissão líquida de títulos no valor de R$ 8,5 bi e da apropriação de juros mensais em R$ 12,393 bi, segundo dados do relatório do órgão. Já o endividamento externo caiu 2,04% entre abril e maio, passando de R$ 99,6 bi para R$ 97,6 bi. Segundo explicam os técnicos do Tesouro Nacional, no relatório, tal queda foi influenciada "pela valorização da moeda brasileira em relação às demais moedas que compõem a dívida e pelo cancelamento dos títulos recomprados" no período. (Gazeta Mercantil - 08.07.2008) 3
Indústria do Rio de Janeiro defende reforma tributária 4 Superávit deveria subir para 5% do PIB O presidente
do banco Itaú, Roberto Setubal, afirma que seria muito positivo para a
política de combate à inflação se o governo elevasse a meta do superávit
primário dos atuais 4,3% do PIB para 5% do PIB. Segundo ele, essa medida
provocaria um grande alívio no trabalho do BC e ajudaria, especialmente,
a baixar a inflação de 2009. Setubal diz, no entanto, que, tradicionalmente,
as políticas antiinflacionárias no Brasil tendem a carregar nas tintas
da política monetária e muito pouco na política fiscal. Trata-se, a seu
ver, de um problema estrutural, histórico, de controlar a inflação pelos
juros e não pelo corte dos gastos públicos. De acordo com Setubal, de
qualquer forma, os aumentos de juros promovidos pelo Banco Central, além
de outras medidas, como o aumento do IOF, já começam a fazer efeito na
economia. Os bancos estão mais criteriosos na aprovação dos créditos.
Os empréstimos estão mais caros. (Folha de Sao Paulo - 08.07.2008) 5 BC pressiona para elevar juro de longo prazo O BC está
diante de uma nova queda-de-braço com a Fazenda para a definição da política
de combate à inflação. O motivo da disputa, agora, é a taxa de juros usada
como referência para os empréstimos do BNDES, a TJLP, que foi mantida
na semana passada em 6,25% pelo CMN. Num momento em que o Banco Central
voltou a subir a Selic para combater a inflação, a decisão do governo
de manter estacionada a TJLP é um sinal na direção contrária. Para a autoridade
monetária, trata-se de um descasamento na política monetária. De um lado,
o BC sinalizando que o crédito ficará mais caro, e, de outro, o BNDES
correndo na direção oposta. Para compensar esse descasamento, o BC tem
dito em discussões internas no governo que poderá ter de elevar ainda
mais os juros na próximas reuniões do Copom para frear a demanda. Os empréstimos
do BNDES têm hoje um peso importante na economia e crescem a 36% ao ano.
(Foha de São Paulo - 08.07.2008) 6 Mantega vê desaceleração, mas não "aborto" do crescimento O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que, devido às medidas de política fiscal e monetária recentemente adotadas pelo governo, já é possível notar uma desaceleração do PIB do país e do consumo interno. Mas ressaltou: "Não é um aborto do crescimento. Não vamos jogar por terra o ciclo de crescimento construído com tanto esforço".Segundo Mantega, trata-se apenas de fazer a "sintonia fina" das ações para conseguir equilibrar avanço e inflação. "É possível fazer ajuste fiscal com crescimento econômico." "Temos a solução para os três maiores problemas do mundo hoje: alimentos, petróleo e minérios." Quanto à inflação, Mantega destacou que o Canadá e o Brasil são os únicos países, entre os que adotaram o regime de metas de inflação, a se manterem dentro do intervalo fixado. A fim de demonstrar que não é apenas com juros que se faz o controle da inflação, o ministro lembrou a elevação do superávit primário e a alta do compulsório para operações de leasing (Folha de São Paulo - 08.07.2008) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Bolívia reabre licitação para reserva de gás O governo
da Bolívia lançará uma nova licitação para buscar uma empresa de consultoria
que certifique as reservas de gás natural do país, após duas tentativas
fracassadas realizadas em meses anteriores. O ministro de hidrocarbonetos
boliviano, Carlos Villegas, confirmou que o novo processo será apresentado
em breve, embora não tenha revelado a data, e expressou sua confiança
na obtenção de resultados favoráveis. Nas duas oportunidades anteriores,
as únicas consultoras que trabalham nesses processos de certidão informaram
ao governo que estavam com agenda de trabalho sem espaço para assumir
trabalhos na Bolívia. (DCI - 08.07.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MAYON, Paulo. O marco legal do gás e o 'investment grade'. Valor Econômico. São Paulo, 08 de julho de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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