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IFE: nº 2.296 - 07 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aneel suspende registro de 937,08 MW de aproveitamentos do Rio Juruena
2 Procedimento de rede: ONS recebe autorização para aplicar, provisoriamente, oito módulos revisados
3 Contingência de verba bloqueia 75% dos recursos das agências
4 Abar: governo deve ser sensível às necessidades das reguladoras
5 Editoria do Estado de SP: "O custo da transmissão de energia"

Empresas
1 Eletrobrás cria superintendência para negócios internacionais
2 Aneel mantém multas que totalizam R$ 1,522 mi
3 Cemig e Light fazem parceria para projetos conjuntos
4 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 MME aprova sistemática de leilões de energia A-3 e A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Brasil deixa de cumprir acordo, segundo especialistas

Gás e Termelétricas
1 Energias do Brasil e MPX iniciam obras da usina termoelétrica de Pecém
2 UTE Porto Pecém: entrada em operação será antecipada
3 Chesf pretende revisar CVU de R$ 834,35 por MWh da UTE Camaçari
4 Térmicas e PCH recebem autorização para implementar, ao todo, 80 MW
5 Preço do gás natural será reajustado pela Sulgás
6 Discutido o monopólio de urânio

Grandes Consumidores
1 Lucro da Aracruz cai 17,7% no segundo trimestre
2 Vale fará emissão mesmo com mercado desfavorável
3 Reserva de ações da Vale será de 11 a 15 deste mês

Economia Brasileira
1 Atividade industrial cai em dez regiões
2 Evolução nas relações comerciais dá impulso às economias

3 Fundo soberano terá ação de estatal
4 Instituições mais seletivas
5 Cenário para a inflação será mais benigno no 2º semestre
6 Projeção de analistas para inflação oficial em 2008 chega a 6,4%
7 Alta da inflação preocupa investidor
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 A Australiana Origin Energy rejeita a oferta da British Gás
2 Japão dá mais ênfase à energia nuclear do que aos biocombustíveis

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. O custo da transmissão de energia. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 de julho de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel suspende registro de 937,08 MW de aproveitamentos do Rio Juruena

A Aneel suspendeu a emissão de registros para elaboração de estudos e projetos de aproveitamentos do Rio Juruena, enquanto não for concluída a Avaliação Ambiental Integrada da bacia do rio. Segundo o despacho publicado pela Aneel no Diário Oficial da União de quinta-feira, 3 de julho, os registros de estudos de 30 aproveitamentos, com potência estimada entre 1,15 MW e 241,20 MW, têm total de 937,08 MW. A decisão é extensiva a novos inventários hidrelétricos na bacia. Com a medida, a Aneel suspendeu os aproveitamentos de Roncador (134 MW), Cinta Larga (193,7 MW) e Kabiara (241,2 MW), entre outros. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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2 Procedimento de rede: ONS recebe autorização para aplicar, provisoriamente, oito módulos revisados

A Aneel autorizou o ONS a utilizar, em caráter provisório, versões revisadas de oito módulos dos Procedimentos de Rede. Os procedimentos ainda dependem de aprovação definitiva. De acordo com a Aneel, o ONS poderá excluir um módulo dos procedimentos. Dois outros módulos ainda estão sendo analisados. Após a aprovação de todos os módulos, em caráter temporário, a agência pretende colocar os Procedimentos de Rede em audiência pública. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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3 Contingência de verba bloqueia 75% dos recursos das agências

Mais de 75% do orçamento autorizado das agências reguladoras estão congelados no orçamento após o contingenciamento de verbas para aumentar o superávit primário. De acordo com estudo feito pela ONG Contas Abertas, somente este ano, dos R$ 8,5 bilhões autorizados em orçamento para uso das reguladoras, cerca de R$ 6,4 bilhões estão contingenciados e não podem sequer ser empenhados. "Criadas para intermediar as relações entre os interesses público e privado, principalmente no fim dos anos 90, as agências reguladoras federais sofrem com restrições orçamentárias. Além dos problemas recorrentes de falta de autonomia e de carência de pessoal, as principais delas ainda têm recursos congelados na chamada reserva de contingência", destaca a ONG. Um histórico feito com o orçamento das agências reguladoras desde 2002 mostra que o volume destinado para os órgãos vem crescendo. Porém, também cresce o montante contingenciado. (DCI - 07.07.2008)

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4 Abar: governo deve ser sensível às necessidades das reguladoras

Em nota a Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) disse que "espera que o governo federal seja sensível às necessidades das reguladoras federais e reveja esta postura de contingenciamento, repassando a elas o necessário, o justo e o legal, para o bom desenvolvimento das atividades regulatórias no Brasil, lembrando que estas atividades têm nas agências federais um importante norte nacional e uma referência para investidores de outros países". (DCI - 07.07.2008)

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5 Editoria do Estado de SP: "O custo da transmissão de energia"

Em editorial, o jornal Estado de São Paulo analisou os resultados do leilão de lotes de linhas de transmissão. A hipótese do editorial é que os menores deságios refletem a piora do cenário macroeconômico e o aumento das taxas de juros. Na avaliação do GESEL esta hipótese é inconsistente pois a TJLP, que incide sobre o financiamento dado pelo BNDES para 70% do valor do empreendimento. O menor deságio médio tem como fator central o elevado risco ambiental e tecnológico que envolve os maiores trechos de LT que serão construídos 'dentro' da região amazônica, prevendo-se inclusive a transposição do rio Amazonas. Este menor deságio reflete diretamente o risco do projeto e não o 'risco Brasil'. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.07.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás cria superintendência para negócios internacionais

A Eletrobrás informou nesta sexta-feira, 4 de julho, que criou a Superintendência de Operações no Exterior, divisão que terá a finalidade de coordenar atividades, negócios e aquisições da empresa no exterior de todas as empresas do Sistema Eletrobrás. A criação da superintendência internacional faz parte da ampliação das atuações da Eletrobrás, cuja lei11.651/2008 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril. Para ocupar a superintendência, o escolhido foi o atual coordenador da Presidência da estatal, Sinval Gama. O novo executivo, entre outras atribuições, foi o interventor da Agência Nacional de Energia Elétrica na Cemar (MA). Na ocasião, Gama preparou a empresa para a relicitação, após constatação de grave crise financeira e operacional da distribuidora. A Cemar, hoje, pertence à Equatorial. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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2 Aneel mantém multas que totalizam R$ 1,522 mi

A Aneel manteve a aplicação de multas para três empresas do setor. Duas delas - Eletronorte e Coelba (BA) - tiveram a penalidade reduzida, enquanto a Ceal (AL) terá que pagar o mesmo valor previsto anteriormente. As multas totalizam R$ 1,522 milhão. Segundo a Aneel, a multa da Eletronorte foi mantida, mas o valor foi reduzido de R$ 2,480 milhão para cerca de R$ 1,4 milhão, por conta de irregularidades encontradas em procedimentos de operação e manutenção da subestação Marabá (PA). A redução ocorreu após a estatal entrar com recurso administrativo na agência contra a penalidade. Na avaliação da Aneel, a empresa não obteve vantagens por causa das irregularidades e os consumidores não foram prejudicados por eventual falta de energia motivada pelos problemas detectados pela fiscalização. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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3 Cemig e Light fazem parceria para projetos conjuntos

A Cemig e a Light informaram, na sexta-feira, que assinaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento de projetos conjuntos de geração de energia. Segundo comunicado da estatal mineira, o acordo tem por objetivo a produção de planos de negócios para tais projetos. A participação da Cemig nos consórcios a serem criados será de 49% e da Light será 51%, sendo majoritária. Através da Cemig Geração e Transmissão, foram formalizados consórcios para os empreendimentos Paracambi, Itaocara e Lajes, localizados no estado do Rio de Janeiro. Estes acordos ainda dependem de aprovação dos órgãos reguladores competentes, entre os quais a Aneel. Além disso, a Cemig informou que tem intenção de participar em conjunto com a Light de futuras oportunidades de negócios em geração de energia elétrica, num total de pelo menos 300 MW. (DCI - 07.07.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.365,35 pontos, representando uma alta de 0,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,81 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,02% fechando a 18.253,77 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,80 ON e R$ 23,61 PNB, baixa de 0,78% e 0,63%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,60 as ações ON, baixa de 0,75% em relação ao dia anterior e R$ 24,00 as ações PNB, alta de 1,61% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.07.2008)

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Leilões

1 MME aprova sistemática de leilões de energia A-3 e A-5

O MME informou nesta sexta-feira, 4 de julho, que aprovou a sistemática para os leilões de energia A-3 e A-5. A portaria 231/2008 será publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira, 7. Segundo a sistemática, está prevista a realização dos certames em duas fases. A primeira fase prevê duas etapas - inicial e contínua, enquanto a segunda fase contará com a etapa "hídrica" e a etapa "outras fontes". Ambas as etapas são subdivididas em rodadas uniformes e discriminatórias. A primeira fase, de acordo com a sistemática, será destinada à disputa de empreendedores a outorgas de hidrelétricas, que serão licitadas individualmente e seqüencialmente, na ordem indicada pelo MME. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/07/2008 a 11/07/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             99,58  pesada                      99,58  pesada                     99,58  pesada                    99,58
 média                               98,76  média                        98,76  média                       98,76  média                      98,76
 leve                                  98,76  leve                           98,76  leve                          98,76  leve                         98,76
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Brasil deixa de cumprir acordo, segundo especialistas

O Brasil cumpriu só parcialmente os compromissos de energia e clima que assumiu com o G-8 no ano passado, de acordo com avaliação da Universidade de Toronto e do "G8 Research Group", formado por 50 pós-graduandos da Universidade de Oxford e da London School of Economics. O compromisso dos emergentes era estabilizar emissões de gases de efeito-estufa, e promover produção e consumo com uso menos intensivo de energia. O estudo procura avaliar a legitimidade e eficácia desse tipo de compromissos no G-8. Do lado dos desenvolvidos, o resultado mostra que a União Européia (UE) foi a que mais cumpriu o que prometeu. Programas anunciados por governos sugerem que as nações industrializadas começam a tentar influenciar o comportamento dos consumidores e de empresas para reduzir emissões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega amanhã ao Japão para participar de um dia do banquete do G-8. Terá também uma série de encontros bilaterais, que incluirão a discussão sobre acordo agrícola e industrial na Rodada Doha. (Valor Econômico - 07.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Energias do Brasil e MPX iniciam obras da usina termoelétrica de Pecém

Apesar de a Defensoria Pública do Ceará tentar o embargo, a MPX Energia e sua parceira no empreendimento, Energias do Brasil, informaram na sexta-feira que as obras para a instalação da UTE Porto do Pecém começaram. Com previsão inicial de geração para o início de 2012, a usina de Pecém terá sua entrada em operação antecipada para abril de 2011, segundo Eduardo Karrer, diretor presidente da MPX Energia. A usina, que tem capacidade instalada de 720 MW e energia assegurada de 615 MW médios, já vendeu toda a sua produção no último leilão A-5, com o preço em torno de R$ 120/MWh. Karrer explicou que o leilão só prevê a venda da energia a partir de 2012. "Com o início das obras, poderemos vender esta energia para o mercado livre", afirmou. (DCI - 07.07.2008)

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2 UTE Porto Pecém: entrada em operação será antecipada

A UTE Porto Pecém terá sua entrada em operação antecipada para abril de 2011, segundo Eduardo Karrer, diretor-presidente da MPX Energia, empresa responsável pelo empreendidmento junto com a Energias do Brasil. O executivo contou que a previsão inicial era que o projeto começasse a gerar energia no início de 2012. A usina, que tem capacidade instalada de 720 MW e energia assegurada de 615 MW médios, já vendeu toda a sua produção no último leilão A-5, com o preço em torno de R$ 120,00/MWh. Segundo Karrer, o leilão só prevê a venda da energia a partir de 2012. "Com a antecipação das obras, poderemos vender esta energia para o mercado livre", afirmou executivo, durante o lançamento do início das obras da térmica, que aconteceu nesta sexta-feira, dia 4 de julho. A usina, que utilizará o carvão mineral importado como combustível, terá investimentos da ordem de US$ 1,2 bilhão, e está localizada no município de São Gonçalo do Amarante, a 55 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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3 Chesf pretende revisar CVU de R$ 834,35 por MWh da UTE Camaçari

A Chesf vai revisar o custo variável unitário da termelétrica a óleo de Camaçari (BA), de R$ 834,35 por MWh. Segundo despacho publicado pela Aneel na edição do Diário Oficial da União de quinta-feira, 3 de julho, os novos valores da CVU da usina serão considerados na revisão I do Programa Mensal de Operação Eletroenergética de julho. A revisão será feita pela Chesf à Aneel. Em paralelo, a Chesf pretende realizar audiência pública no próximo dia 22 de julho, para debater a compra de óleo diesel para abastecimento da térmica. A audiência pública faz parte de um processo de compra por meio de pregão eletrônico. Segundo o edital, a verba prevista para o fornecimento é de R$ 1,8 bi, para um preço unitário de referência de R$ 1,709 por litro do combustível. O leilão será pelo menor preço para um lote de mil litros de diesel. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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4 Térmicas e PCH recebem autorização para implementar, ao todo, 80 MW

A Aneel autorizou a implementação de duas termelétricas. Segundo a Aneel, a empresa Gusa foi autorizada a implantar a termelétrica Gusa Nordeste , enquanto a Total Agroindústria Canavieira S/A poderá implantar a térmica Total. Os empreendimentos poderão se estabelecer como produtores independentes de energia, ainda de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 04.07.2008)

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5 Preço do gás natural será reajustado pela Sulgás

Depois de absorver o segundo aumento do preço do gás boliviano, a Sulgás repassa, parcialmente, para clientes o terceiro reajuste. O preço no Estado terá acréscimo de 7,8% para os setores industrial, veicular e comercial e 5% para os atendidos com gás natural comprimido GNC, a partir do dia 10. A medida não afeta o setor residencial.O diretor-presidente da Sulgás, Artur Lorentz, explica que o aumento de 42% no custo do petróleo no período contribui para elevar o índice de reajuste do gás natural, pois parcela do preço da commoditie é atrelada à cotação internacional da cesta de óleos.(Zero Hora - 07.07.2008)

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6 Discutido o monopólio de urânio

O interesse em acelerar o programa nuclear brasileiro, revelado esta semana pelo governo com a criação do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro reacende a polêmica sobre a quebra do monopólio na exploração de urânio no país. Dono da sexta maior reserva do minério no mundo, o Brasil começa a atrair a atenção de empresas privadas, nacionais e estrangeiras. O mercado de urânio movimenta no mundo cerca de US$ 20 bilhões por ano. Um quilo do produto chega a custar US$ 100. Estimativas apontam que as reservas nacionais do minério podem ocupar o segundo lugar no ranking mundial. (Gazeta Digital - 07.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Aracruz cai 17,7% no segundo trimestre

A empresa de papel e celulose Aracruz teve lucro líquido de R$ 262,1 mi no segundo trimestre deste ano, o que representa uma queda de 17,71% em relação ao lucro de R$ 318,5 mi registrados no mesmo período do ano passado. A receita líquida da empresa totalizou R$ 890,5 mi no período entre abril e junho deste ano, contra R$ 979,8 mi um ano antes. A Aracruz está entre as principais empresas do mundo na produção de celulose branqueada de eucalipto, respondendo por 24% da oferta global do produto, destinado à fabricação de papéis de imprimir e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de alto valor agregado. (Zero Hora - 07.07.2008)

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2 Vale fará emissão mesmo com mercado desfavorável

A Vale do Rio Doce pretende levar adiante a oferta global de ações mesmo com uma condição desfavorável de mercado, afirmou Roberto Castello Branco, diretor da companhia, a dezenas de investidores reunidos no hotel Unique, em São Paulo. A emissão deverá ter sucesso porque já há investidores de porte para garanti-la. A reação favorável na bolsa na sexta-feira ajudou a compensar a queda dos papéis da Vale nos pregões anteriores e a reforçar as impressões positivas. A mineradora planeja arrecadar R$ 21,4 bi. Dos recursos líquidos a serem obtidos pela Vale com este aumento de capital, ela pretende destinar 66,66% para seu programa de investimentos e para aquisições. Os restantes 33,34% serão usados para ampliar a flexibilidade financeira da empresa, meio contraída desde a compra da Inço. (Valor Econômico - 07.07.2008)

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3 Reserva de ações da Vale será de 11 a 15 deste mês

A Vale lançou na sexta-feira, feriado nos EUA, oferta global de ações que aos preços atuais poderia arrecadar cerca de R$ 20 bi para a companhia; o período de reserva vai de 11 a 15 deste mês, e a empresa prevê a liquidação da operação global no dia 22. A operação foi aprovada quinta-feira pela CVM, que havia pedido mais informações à companhia. O preço final da oferta será conhecido apenas no dia 16, após encerrado o processo de bookbuilding (formação de preços levando em conta várias ofertas) e depois de aprovado pela companhia. (Jornal do Commercio - 07.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Atividade industrial cai em dez regiões

A atividade industrial cresceu 2,4%, em maio, em nove das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE. O aumento foi computado em comparação a maio do ano passado. Já em relação a abril deste ano, a indústria mostrou retração em dez regiões, com queda global de 0,5%. Os dados são da pesquisa Produção Industrial Regional, divulgada sexta-feira pelo IBGE. O economista advertiu que na análise do acumulado do ano "os resultados são amplamente positivos, atingindo todos os locais investigados e com um crescimento em nível nacional de 6,2%". De forma geral, as localidades que mostraram os melhores desempenhos nos cinco primeiros meses do ano foram os que têm presença mais acentuada de indústrias do setor de bens de capital, automobilística e aqueles produtores de produtos básicos agrícolas e minerais."Nesses locais, observa-se um maior dinamismo, inclusive com taxas bem acima da média nacional". (Gazeta Mercantil - 07.07.2008)

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2 Evolução nas relações comerciais dá impulso às economias

A evolução das relações comerciais entre os componentes do BRIC é um dos impulsionadores da economia desses quatro países. A medida em que Brasil, Rússia, Índia e China se aproximam e começam a explorar outros mercados emergentes, reduzem, cada vez mais, a dependência em relação à demanda e aos investimentos norte-americano e europeus. Nesse sentido, a elevada produtividade agrícola é uma das grandes vantagens do Brasil. "É promissor, especialmente, porque o Brasil começa criar relações entre os demais países da sigla, principalmente a China e a Índia", comenta a Alessandra Ribeiro, economista da área de mercados e internacional da Tendências Consultoria Integrada. Na avaliação do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, os países da sigla conseguiram diversificar seu portfólio de produtos e clientes no mundo. No caso brasileiro, EUA e Europa já representaram dois terços das exportações na década de 90, fatia reduzida atualmente. (Gazeta Mercantil - 07.07.2008.)

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3 Fundo soberano terá ação de estatal

O projeto de lei que cria o Fundo Soberano Brasileiro (FSB), enviado na semana passada ao Congresso Nacional, tem abrangência maior que a inicialmente anunciada pelo governo. Um dos artigos permite que ele seja integralizado com ações de empresas estatais que excedam o necessário para manutenção de seu controle pela União. Pelo que havia sido anunciado, o fundo seria composto apenas pelo superávit primário e por recursos levantados pela emissão de títulos públicos. O texto do projeto de lei estabelece ainda, genericamente, que o fundo poderá ser composto por "outros direitos com valor patrimonial" da União. Assim, pelo projeto, o fundo soberano poderá ser composto por ações de estatais, como o Banco do Brasil, que superem os 51% necessários para manter o controle da empresa. Essa é a segunda destinação dada no governo Lula às ações das estatais que excedem o controle. Antes, as ações já haviam sido destinadas à formação do fundo garantidor das Parcerias Público Privadas (PPP). (Valor Econômico - 07.07.2008)

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4 Instituições mais seletivas

Bancos e financeiras já estão mais seletivos na aprovação do crédito e diminuíram em cinco pontos percentuais o nível aceitável de comprometimento da renda do consumidor com as prestações. O motivo da cautela é a disparada da inflação, que reduz a renda disponível da população para ir às compras e pagar dívidas do crediário. A maior cautela por parte das instituições financeiras ocorre num momento em que a inadimplência do consumidor ainda não dá sinais de aceleração porque o nível de emprego é crescente. Também até agora o governo apenas ensaiou medidas para conter o avanço do crédito, apesar de ter subido os juros básicos para segurar a inflação e, com isso, encareceu os financiamentos. Mas quem empresta dinheiro está preocupado e não quer correr riscos diante da perspectiva de arrefecimento da atividade econômica nos próximos meses e da possível piora na capacidade de solvência do consumidor. (Jornal do Commercio - 07.07.2008)

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5 Cenário para a inflação será mais benigno no 2º semestre

O cenário para a inflação neste ano continua nublado, mas a expectativa dominante no momento é de que o segundo semestre será menos desagradável do que o primeiro. Os alimentos devem perder um pouco de fôlego, e o arrefecimento da atividade econômica também tende a dar algum refresco para os índices inflacionários. Os analistas destacam, porém, que há um elevado grau de incerteza nas projeções, principalmente por causa das dúvidas quanto ao comportamento das commodities. Além disso, os preços administrados (como tarifas públicas) ficarão mais pressionados, por terem como uma das referências para o reajuste os IGPs, que em 12 meses acumulam altas próximas de 15%. Mesmo com a perspectiva de um período de preços mais comportados daqui para frente, vários bancos e consultorias já prevêem que o IPCA vai superar 6,5%, o teto da banda de tolerância da meta perseguida pelo BC. (Valor Econômico - 07.07.2008)

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6 Projeção de analistas para inflação oficial em 2008 chega a 6,4%

A expectativa de inflação medida pelo IPCA chegou a 6,4%, bem mais próxima do limite da meta para este ano (6,5%). Na última semana, a projeção era de 6,3%. A elevação desta semana é a 15ª consecutiva. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do BC. A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para 2009, que tem a mesma meta, a estimativa passou de 4,80% para 4,91%. Em São Paulo, a expectativa dos analistas para o IPC-Fipe subiu de 5,85% para 6,33%, em 2008. Para o próximo ano, a estimativa para esse índice se manteve-se 4,50%. No mercado atacadista, a estimativa para o IGP-DI, subiu de 11,36% para 11,41%. No caso do IGP-M, a expectativa passou de 11% para 11,25%, neste ano. A estimativa para preços administrados em 2008 subiu de 3,78% para 3,80% e de 4,80% para 5%, em 2009. (Agência Brasil - 07.07.2008)

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7 Alta da inflação preocupa investidor

O mercado financeiro inicia a semana da mesma forma como terminou a anterior: de olho nos índices de inflação internos e nos preços do petróleo no mercado internacional. O objetivo dos investidores é antecipar as tendências para a taxa Selic. Parte dos analistas começa a acreditar que o BC terá de elevar a taxa mais do que se esperava inicialmente, sobretudo por causa da escalada dos preços. Na sexta-feira, o IBGE anunciou que o IPCA subiu 5,04% nos 12 meses encerrados em abril. A agenda desta semana prevê a divulgação da primeira prévia do IPC-Fipe de maio, hoje, do IGP-10 de maio, na quinta-feira, e da segunda prévia do IPC-S de maio, na sexta-feira. (O Estado de São Paulo 07.07.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava a R$ 1,609 na compra e a R$ 1,611 na venda, com alta de 0,18%. Na abertura, marcou R$ 1,606. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F registravam ganho de 0,12%, a R$ 1,618,5. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,18%, a R$ 1,606 a compra e R$ 1,608 na venda. (Valor Online - 07.07.2008)

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Internacional

1 A Australiana Origin Energy rejeita a oferta da British Gás

A produtora australiana de gás de carvão, informou que o conselho de administração da empresa vai recomendar aos acionistas a rejeição da oferta de compra hostil feita pela British Gas, de US$ 13,3 bilhões. (Valor Econômico - 07.07.2008)

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2 Japão dá mais ênfase à energia nuclear do que aos biocombustíveis

O Japão promove no G-8 mais a energia nuclear, e não os biocombustiveis, para conciliar redução de emissões de gases de efeito-estufa com segurança energética e preço de energia relativamente baixo. Tóquio quer arrancar o compromisso do G-8 e das grandes economias emergentes de relançarem programas de geração nuclear até que haja energia renovável esteja tecnologicamente pronta para utilização em ampla escala. Para isso, defende salvaguarda contra proliferação, segurança da energia e contra terrorismo nuclear. (Valor Econômico - 07.07.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. O custo da transmissão de energia. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 de julho de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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