l IFE: nº 2.296 - 07
de julho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel suspende registro de 937,08 MW de aproveitamentos do Rio Juruena A Aneel suspendeu
a emissão de registros para elaboração de estudos e projetos de aproveitamentos
do Rio Juruena, enquanto não for concluída a Avaliação Ambiental Integrada
da bacia do rio. Segundo o despacho publicado pela Aneel no Diário Oficial
da União de quinta-feira, 3 de julho, os registros de estudos de 30 aproveitamentos,
com potência estimada entre 1,15 MW e 241,20 MW, têm total de 937,08 MW.
A decisão é extensiva a novos inventários hidrelétricos na bacia. Com
a medida, a Aneel suspendeu os aproveitamentos de Roncador (134 MW), Cinta
Larga (193,7 MW) e Kabiara (241,2 MW), entre outros. (CanalEnergia - 04.07.2008)
2 Procedimento de rede: ONS recebe autorização para aplicar, provisoriamente, oito módulos revisados A Aneel autorizou
o ONS a utilizar, em caráter provisório, versões revisadas de oito módulos
dos Procedimentos de Rede. Os procedimentos ainda dependem de aprovação
definitiva. De acordo com a Aneel, o ONS poderá excluir um módulo dos
procedimentos. Dois outros módulos ainda estão sendo analisados. Após
a aprovação de todos os módulos, em caráter temporário, a agência pretende
colocar os Procedimentos de Rede em audiência pública. (CanalEnergia -
04.07.2008) 3 Contingência de verba bloqueia 75% dos recursos
das agências 4 Abar: governo deve ser sensível às necessidades das reguladoras Em nota a
Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) disse que "espera
que o governo federal seja sensível às necessidades das reguladoras federais
e reveja esta postura de contingenciamento, repassando a elas o necessário,
o justo e o legal, para o bom desenvolvimento das atividades regulatórias
no Brasil, lembrando que estas atividades têm nas agências federais um
importante norte nacional e uma referência para investidores de outros
países". (DCI - 07.07.2008) 5 Editoria do Estado de SP: "O custo da transmissão de energia" Em editorial,
o jornal Estado de São Paulo analisou os resultados do leilão de lotes
de linhas de transmissão. A hipótese do editorial é que os menores deságios
refletem a piora do cenário macroeconômico e o aumento das taxas de juros.
Na avaliação do GESEL esta hipótese é inconsistente pois a TJLP, que incide
sobre o financiamento dado pelo BNDES para 70% do valor do empreendimento.
O menor deságio médio tem como fator central o elevado risco ambiental
e tecnológico que envolve os maiores trechos de LT que serão construídos
'dentro' da região amazônica, prevendo-se inclusive a transposição do
rio Amazonas. Este menor deságio reflete diretamente o risco do projeto
e não o 'risco Brasil'. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 06.07.2008)
Empresas 1 Eletrobrás cria superintendência para negócios internacionais A Eletrobrás
informou nesta sexta-feira, 4 de julho, que criou a Superintendência de
Operações no Exterior, divisão que terá a finalidade de coordenar atividades,
negócios e aquisições da empresa no exterior de todas as empresas do Sistema
Eletrobrás. A criação da superintendência internacional faz parte da ampliação
das atuações da Eletrobrás, cuja lei11.651/2008 foi sancionada pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva em abril. Para ocupar a superintendência, o
escolhido foi o atual coordenador da Presidência da estatal, Sinval Gama.
O novo executivo, entre outras atribuições, foi o interventor da Agência
Nacional de Energia Elétrica na Cemar (MA). Na ocasião, Gama preparou
a empresa para a relicitação, após constatação de grave crise financeira
e operacional da distribuidora. A Cemar, hoje, pertence à Equatorial.
(CanalEnergia - 04.07.2008) 2 Aneel mantém multas que totalizam R$ 1,522 mi A Aneel manteve a aplicação de multas para três empresas do setor. Duas delas - Eletronorte e Coelba (BA) - tiveram a penalidade reduzida, enquanto a Ceal (AL) terá que pagar o mesmo valor previsto anteriormente. As multas totalizam R$ 1,522 milhão. Segundo a Aneel, a multa da Eletronorte foi mantida, mas o valor foi reduzido de R$ 2,480 milhão para cerca de R$ 1,4 milhão, por conta de irregularidades encontradas em procedimentos de operação e manutenção da subestação Marabá (PA). A redução ocorreu após a estatal entrar com recurso administrativo na agência contra a penalidade. Na avaliação da Aneel, a empresa não obteve vantagens por causa das irregularidades e os consumidores não foram prejudicados por eventual falta de energia motivada pelos problemas detectados pela fiscalização. (CanalEnergia - 04.07.2008) 3 Cemig e Light fazem parceria para projetos conjuntos A Cemig e a
Light informaram, na sexta-feira, que assinaram um memorando de entendimentos
para o desenvolvimento de projetos conjuntos de geração de energia. Segundo
comunicado da estatal mineira, o acordo tem por objetivo a produção de
planos de negócios para tais projetos. A participação da Cemig nos consórcios
a serem criados será de 49% e da Light será 51%, sendo majoritária. Através
da Cemig Geração e Transmissão, foram formalizados consórcios para os
empreendimentos Paracambi, Itaocara e Lajes, localizados no estado do
Rio de Janeiro. Estes acordos ainda dependem de aprovação dos órgãos reguladores
competentes, entre os quais a Aneel. Além disso, a Cemig informou que
tem intenção de participar em conjunto com a Light de futuras oportunidades
de negócios em geração de energia elétrica, num total de pelo menos 300
MW. (DCI - 07.07.2008) 4 Cotações da Eletrobrás
Leilões 1 MME aprova sistemática de leilões de energia A-3 e A-5 O MME informou
nesta sexta-feira, 4 de julho, que aprovou a sistemática para os leilões
de energia A-3 e A-5. A portaria 231/2008 será publicada no Diário Oficial
da União da próxima segunda-feira, 7. Segundo a sistemática, está prevista
a realização dos certames em duas fases. A primeira fase prevê duas etapas
- inicial e contínua, enquanto a segunda fase contará com a etapa "hídrica"
e a etapa "outras fontes". Ambas as etapas são subdivididas em rodadas
uniformes e discriminatórias. A primeira fase, de acordo com a sistemática,
será destinada à disputa de empreendedores a outorgas de hidrelétricas,
que serão licitadas individualmente e seqüencialmente, na ordem indicada
pelo MME. (CanalEnergia - 04.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/07/2008 a 11/07/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Brasil deixa de cumprir acordo, segundo especialistas O Brasil
cumpriu só parcialmente os compromissos de energia e clima que assumiu
com o G-8 no ano passado, de acordo com avaliação da Universidade de Toronto
e do "G8 Research Group", formado por 50 pós-graduandos da Universidade
de Oxford e da London School of Economics. O compromisso dos emergentes
era estabilizar emissões de gases de efeito-estufa, e promover produção
e consumo com uso menos intensivo de energia. O estudo procura avaliar
a legitimidade e eficácia desse tipo de compromissos no G-8. Do lado dos
desenvolvidos, o resultado mostra que a União Européia (UE) foi a que
mais cumpriu o que prometeu. Programas anunciados por governos sugerem
que as nações industrializadas começam a tentar influenciar o comportamento
dos consumidores e de empresas para reduzir emissões. O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva chega amanhã ao Japão para participar de um dia do
banquete do G-8. Terá também uma série de encontros bilaterais, que incluirão
a discussão sobre acordo agrícola e industrial na Rodada Doha. (Valor
Econômico - 07.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Energias do Brasil e MPX iniciam obras da usina termoelétrica de Pecém Apesar de a Defensoria Pública do Ceará tentar o embargo, a MPX Energia e sua parceira no empreendimento, Energias do Brasil, informaram na sexta-feira que as obras para a instalação da UTE Porto do Pecém começaram. Com previsão inicial de geração para o início de 2012, a usina de Pecém terá sua entrada em operação antecipada para abril de 2011, segundo Eduardo Karrer, diretor presidente da MPX Energia. A usina, que tem capacidade instalada de 720 MW e energia assegurada de 615 MW médios, já vendeu toda a sua produção no último leilão A-5, com o preço em torno de R$ 120/MWh. Karrer explicou que o leilão só prevê a venda da energia a partir de 2012. "Com o início das obras, poderemos vender esta energia para o mercado livre", afirmou. (DCI - 07.07.2008) 2 UTE Porto Pecém: entrada em operação será antecipada A UTE Porto
Pecém terá sua entrada em operação antecipada para abril de 2011, segundo
Eduardo Karrer, diretor-presidente da MPX Energia, empresa responsável
pelo empreendidmento junto com a Energias do Brasil. O executivo contou
que a previsão inicial era que o projeto começasse a gerar energia no
início de 2012. A usina, que tem capacidade instalada de 720 MW e energia
assegurada de 615 MW médios, já vendeu toda a sua produção no último leilão
A-5, com o preço em torno de R$ 120,00/MWh. Segundo Karrer, o leilão só
prevê a venda da energia a partir de 2012. "Com a antecipação das obras,
poderemos vender esta energia para o mercado livre", afirmou executivo,
durante o lançamento do início das obras da térmica, que aconteceu nesta
sexta-feira, dia 4 de julho. A usina, que utilizará o carvão mineral importado
como combustível, terá investimentos da ordem de US$ 1,2 bilhão, e está
localizada no município de São Gonçalo do Amarante, a 55 quilômetros de
Fortaleza, no Ceará. (CanalEnergia - 04.07.2008) 3 Chesf pretende revisar CVU de R$ 834,35 por MWh da UTE Camaçari A Chesf vai
revisar o custo variável unitário da termelétrica a óleo de Camaçari (BA),
de R$ 834,35 por MWh. Segundo despacho publicado pela Aneel na edição
do Diário Oficial da União de quinta-feira, 3 de julho, os novos valores
da CVU da usina serão considerados na revisão I do Programa Mensal de
Operação Eletroenergética de julho. A revisão será feita pela Chesf à
Aneel. Em paralelo, a Chesf pretende realizar audiência pública no próximo
dia 22 de julho, para debater a compra de óleo diesel para abastecimento
da térmica. A audiência pública faz parte de um processo de compra por
meio de pregão eletrônico. Segundo o edital, a verba prevista para o fornecimento
é de R$ 1,8 bi, para um preço unitário de referência de R$ 1,709 por litro
do combustível. O leilão será pelo menor preço para um lote de mil litros
de diesel. (CanalEnergia - 04.07.2008) 4 Térmicas e PCH recebem autorização para implementar, ao todo, 80 MW A Aneel autorizou
a implementação de duas termelétricas. Segundo a Aneel, a empresa Gusa
foi autorizada a implantar a termelétrica Gusa Nordeste , enquanto a Total
Agroindústria Canavieira S/A poderá implantar a térmica Total. Os empreendimentos
poderão se estabelecer como produtores independentes de energia, ainda
de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 04.07.2008) 5 Preço do gás natural será reajustado pela Sulgás Depois de absorver o segundo aumento do preço do gás boliviano, a Sulgás repassa, parcialmente, para clientes o terceiro reajuste. O preço no Estado terá acréscimo de 7,8% para os setores industrial, veicular e comercial e 5% para os atendidos com gás natural comprimido GNC, a partir do dia 10. A medida não afeta o setor residencial.O diretor-presidente da Sulgás, Artur Lorentz, explica que o aumento de 42% no custo do petróleo no período contribui para elevar o índice de reajuste do gás natural, pois parcela do preço da commoditie é atrelada à cotação internacional da cesta de óleos.(Zero Hora - 07.07.2008) 6 Discutido o monopólio de urânio O interesse em acelerar o programa nuclear brasileiro, revelado esta semana pelo governo com a criação do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro reacende a polêmica sobre a quebra do monopólio na exploração de urânio no país. Dono da sexta maior reserva do minério no mundo, o Brasil começa a atrair a atenção de empresas privadas, nacionais e estrangeiras. O mercado de urânio movimenta no mundo cerca de US$ 20 bilhões por ano. Um quilo do produto chega a custar US$ 100. Estimativas apontam que as reservas nacionais do minério podem ocupar o segundo lugar no ranking mundial. (Gazeta Digital - 07.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Aracruz cai 17,7% no segundo trimestre A empresa de
papel e celulose Aracruz teve lucro líquido de R$ 262,1 mi no segundo
trimestre deste ano, o que representa uma queda de 17,71% em relação ao
lucro de R$ 318,5 mi registrados no mesmo período do ano passado. A receita
líquida da empresa totalizou R$ 890,5 mi no período entre abril e junho
deste ano, contra R$ 979,8 mi um ano antes. A Aracruz está entre as principais
empresas do mundo na produção de celulose branqueada de eucalipto, respondendo
por 24% da oferta global do produto, destinado à fabricação de papéis
de imprimir e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de alto valor
agregado. (Zero Hora - 07.07.2008) 2 Vale fará emissão mesmo com mercado desfavorável A Vale do Rio
Doce pretende levar adiante a oferta global de ações mesmo com uma condição
desfavorável de mercado, afirmou Roberto Castello Branco, diretor da companhia,
a dezenas de investidores reunidos no hotel Unique, em São Paulo. A emissão
deverá ter sucesso porque já há investidores de porte para garanti-la.
A reação favorável na bolsa na sexta-feira ajudou a compensar a queda
dos papéis da Vale nos pregões anteriores e a reforçar as impressões positivas.
A mineradora planeja arrecadar R$ 21,4 bi. Dos recursos líquidos a serem
obtidos pela Vale com este aumento de capital, ela pretende destinar 66,66%
para seu programa de investimentos e para aquisições. Os restantes 33,34%
serão usados para ampliar a flexibilidade financeira da empresa, meio
contraída desde a compra da Inço. (Valor Econômico - 07.07.2008) 3 Reserva de ações da Vale será de 11 a 15 deste mês A Vale lançou
na sexta-feira, feriado nos EUA, oferta global de ações que aos preços
atuais poderia arrecadar cerca de R$ 20 bi para a companhia; o período
de reserva vai de 11 a 15 deste mês, e a empresa prevê a liquidação da
operação global no dia 22. A operação foi aprovada quinta-feira pela CVM,
que havia pedido mais informações à companhia. O preço final da oferta
será conhecido apenas no dia 16, após encerrado o processo de bookbuilding
(formação de preços levando em conta várias ofertas) e depois de aprovado
pela companhia. (Jornal do Commercio - 07.07.2008)
Economia Brasileira 1 Atividade industrial cai em dez regiões A atividade industrial cresceu 2,4%, em maio, em nove das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE. O aumento foi computado em comparação a maio do ano passado. Já em relação a abril deste ano, a indústria mostrou retração em dez regiões, com queda global de 0,5%. Os dados são da pesquisa Produção Industrial Regional, divulgada sexta-feira pelo IBGE. O economista advertiu que na análise do acumulado do ano "os resultados são amplamente positivos, atingindo todos os locais investigados e com um crescimento em nível nacional de 6,2%". De forma geral, as localidades que mostraram os melhores desempenhos nos cinco primeiros meses do ano foram os que têm presença mais acentuada de indústrias do setor de bens de capital, automobilística e aqueles produtores de produtos básicos agrícolas e minerais."Nesses locais, observa-se um maior dinamismo, inclusive com taxas bem acima da média nacional". (Gazeta Mercantil - 07.07.2008) 2 Evolução nas relações comerciais dá impulso às economias A evolução das relações comerciais entre os componentes do BRIC é um dos impulsionadores da economia desses quatro países. A medida em que Brasil, Rússia, Índia e China se aproximam e começam a explorar outros mercados emergentes, reduzem, cada vez mais, a dependência em relação à demanda e aos investimentos norte-americano e europeus. Nesse sentido, a elevada produtividade agrícola é uma das grandes vantagens do Brasil. "É promissor, especialmente, porque o Brasil começa criar relações entre os demais países da sigla, principalmente a China e a Índia", comenta a Alessandra Ribeiro, economista da área de mercados e internacional da Tendências Consultoria Integrada. Na avaliação do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, os países da sigla conseguiram diversificar seu portfólio de produtos e clientes no mundo. No caso brasileiro, EUA e Europa já representaram dois terços das exportações na década de 90, fatia reduzida atualmente. (Gazeta Mercantil - 07.07.2008.) 3 Fundo soberano terá ação de estatal Bancos e financeiras
já estão mais seletivos na aprovação do crédito e diminuíram em cinco
pontos percentuais o nível aceitável de comprometimento da renda do consumidor
com as prestações. O motivo da cautela é a disparada da inflação, que
reduz a renda disponível da população para ir às compras e pagar dívidas
do crediário. A maior cautela por parte das instituições financeiras ocorre
num momento em que a inadimplência do consumidor ainda não dá sinais de
aceleração porque o nível de emprego é crescente. Também até agora o governo
apenas ensaiou medidas para conter o avanço do crédito, apesar de ter
subido os juros básicos para segurar a inflação e, com isso, encareceu
os financiamentos. Mas quem empresta dinheiro está preocupado e não quer
correr riscos diante da perspectiva de arrefecimento da atividade econômica
nos próximos meses e da possível piora na capacidade de solvência do consumidor.
(Jornal do Commercio - 07.07.2008) 5 Cenário para a inflação será mais benigno no 2º semestre O cenário para
a inflação neste ano continua nublado, mas a expectativa dominante no
momento é de que o segundo semestre será menos desagradável do que o primeiro.
Os alimentos devem perder um pouco de fôlego, e o arrefecimento da atividade
econômica também tende a dar algum refresco para os índices inflacionários.
Os analistas destacam, porém, que há um elevado grau de incerteza nas
projeções, principalmente por causa das dúvidas quanto ao comportamento
das commodities. Além disso, os preços administrados (como tarifas públicas)
ficarão mais pressionados, por terem como uma das referências para o reajuste
os IGPs, que em 12 meses acumulam altas próximas de 15%. Mesmo com a perspectiva
de um período de preços mais comportados daqui para frente, vários bancos
e consultorias já prevêem que o IPCA vai superar 6,5%, o teto da banda
de tolerância da meta perseguida pelo BC. (Valor Econômico - 07.07.2008)
6 Projeção de analistas para inflação oficial em 2008 chega a 6,4% A expectativa de inflação medida pelo IPCA chegou a 6,4%, bem mais próxima do limite da meta para este ano (6,5%). Na última semana, a projeção era de 6,3%. A elevação desta semana é a 15ª consecutiva. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do BC. A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para 2009, que tem a mesma meta, a estimativa passou de 4,80% para 4,91%. Em São Paulo, a expectativa dos analistas para o IPC-Fipe subiu de 5,85% para 6,33%, em 2008. Para o próximo ano, a estimativa para esse índice se manteve-se 4,50%. No mercado atacadista, a estimativa para o IGP-DI, subiu de 11,36% para 11,41%. No caso do IGP-M, a expectativa passou de 11% para 11,25%, neste ano. A estimativa para preços administrados em 2008 subiu de 3,78% para 3,80% e de 4,80% para 5%, em 2009. (Agência Brasil - 07.07.2008) 7 Alta da inflação preocupa investidor O dólar comercial
estava a R$ 1,609 na compra e a R$ 1,611 na venda, com alta de 0,18%.
Na abertura, marcou R$ 1,606. No mercado futuro, os contratos de agosto
negociados na BM & F registravam ganho de 0,12%, a R$ 1,618,5. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,18%,
a R$ 1,606 a compra e R$ 1,608 na venda. (Valor Online - 07.07.2008)
Internacional 1 A Australiana Origin Energy rejeita a oferta da British Gás A produtora
australiana de gás de carvão, informou que o conselho de administração
da empresa vai recomendar aos acionistas a rejeição da oferta de compra
hostil feita pela British Gas, de US$ 13,3 bilhões. (Valor Econômico -
07.07.2008) 2 Japão dá mais ênfase à energia nuclear do que aos biocombustíveis O Japão promove
no G-8 mais a energia nuclear, e não os biocombustiveis, para conciliar
redução de emissões de gases de efeito-estufa com segurança energética
e preço de energia relativamente baixo. Tóquio quer arrancar o compromisso
do G-8 e das grandes economias emergentes de relançarem programas de geração
nuclear até que haja energia renovável esteja tecnologicamente pronta
para utilização em ampla escala. Para isso, defende salvaguarda contra
proliferação, segurança da energia e contra terrorismo nuclear. (Valor
Econômico - 07.07.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. O custo da transmissão de energia. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 de julho de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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