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IFE: nº 2.295 - 04 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Cade tira exclusividade da Odebrecht em leilão
2 Servidores de agências reguladoras reivindicam reajuste salarial
3 Aneel suspende inventário
4 Reluz investe R$ 5 mi em SP
5 EBX implanta usina no CE
6 Luz Para Todos no ES

Empresas
1 Bradespar pode sair da CPFL
2 Neoenergia faz empréstimo com BNB
3 Celpe aposta em redução de perdas e inadimplência para reforçar finanças
4 CPFL Paulista inaugura ampliação de duas subestações
5 Rede Comercializadora faz leilão para comprar energia de PCHs
6 Ceg e Ceg Rio reajustam tarifas
7 PCH Sítio Grande é da Neoenergia
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 CND propõe inclusão das LTs das hidrelétricas do Rio Madeira no PND

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Sudeste/Centro-Oeste
2 Reservatórios do submercado Sul registram 69,4% do volume
3 Reservatórios do Nordeste registram 78,2% do volume

4 Submercado Norte chega a 90,3% do volume

Gás e Termelétricas
1 Falta de gás natural é gargalo industrial
2 Contrato de R$ 3 mi para UTE
3 Governo cria comitê para programa nuclear brasileiro

Grandes Consumidores
1 Novo presidente da Braskem enfrentará dívida de R$ 7,4 bi
2 Braskem deseja atuar no Comperj
3 Turbulência diminui em US$ 1,5 bi possível captação da Vale
4 Vale escolhe Marabá para projeto de aço no Pará
5 Vale lança ações em Paris e quer US$ 14 bi
6 BHP acerta acordo de preços de minério de ferro com Baosteel
7 Gerdau amplia usina
8 Nova siderúrgica em SC
9 Volks investe mais R$ 700 mi
10 Montadoras tentam aumentar produção

Economia Brasileira
1 Inflação e juros já arrefecem atividade industrial, alega CNI
2 Para BNDES, alta mundial de preços é teste para País

3 "Grau" não amplia investimento
4 PAC não anda, mas já causa gargalos
5 Momento é histórico para investimentos, diz Meirelles
6 Governo já pensa em revisar projeção para o PIB de 2009
7 Aportes da União batem em R$ 9,4 bi no semestre
8 Com inflação no atacado a 10%, indústria diz que segura repasse
9 Lula assina mensagem que cria fundo soberano
10 Fipe eleva projeção de IPC para 6,35% neste ano
11 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Cade tira exclusividade da Odebrecht em leilão

O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem, por unanimidade, o acordo proposto pela Odebrecht para os leilões das usinas do Rio Madeira, no qual a empresa se compromete a anular os contratos de exclusividade com fornecedores de equipamentos, como turbinas e geradores. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)

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2 Servidores de agências reguladoras reivindicam reajuste salarial

Servidores de agências reguladoras realizaram atos públicos na quarta-feira, 2 de julho, contra falta de negociações do governo com a categoria, que reivindica reajuste salarial e novos planos de carreira. Os manifestos ocorreram em frente às sedes da Aneel e da Agência Nacional de Transportes Terrestres. O Sindicato dos Servidores de Agências Reguladoras alega que a proposta de reajuste salarial, apresentada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, aumenta as diferenças entre funcionários de níveis intermediário e superior. (CanalEnergia - 03.07.2008)

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3 Aneel suspende inventário

A Aneel decidiu suspender a emissão de registros para a elaboração de estudos e projetos relativos aos aproveitamentos da Bacia do rio Juruena (5 mil MW). Novos inventários hidrelétricos na bacia também estão suspensos enquanto a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da bacia não for concluída. A EPE espera que o inventário e o AAI da Bacia do rio Juruena estejam disponíveis em um ano e dois meses. A estatal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os projetos Juruena I, Cachoeirão e Paut' águas não serão afetados pela medida da Aneel, pois todos já possuem estudos de viabilidade concluídos. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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4 Reluz investe R$ 5 mi em SP

O Programa Procel Reluz vai investir R$ 5,3 milhões para a substituição de lâmpadas de mercúrio por sódio em 13.662 pontos de iluminação pública no município de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. O programa, que está na fase final de contratação de parceiros na cidade, a segunda atendida na área de concessão da AES Eletropaulo, deve economizar 4,5 mil MWh/ano com os investimentos, uma redução de 24,84% na carga. Até o momento a cidade de São Paulo foi a única a ser beneficiada pelo projeto na região atendida pela distribuidora. Existem estudos para incorporar outros municípios, mas ainda não estão finalizados. De acordo com a Eletrobrás, no âmbito nacional, serão aplicados R$ 2,6 bilhões para a melhoria de 5 milhões de pontos e a expansão de 1 milhão de novos pontos de iluminação pública até 2010. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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5 EBX implanta usina no CE

O governador do Ceará, Cid Gomes, se reuniu nesta quinta-feira (3/7) com os dirigentes das empresas Yingli Solar e o Grupo EBX. O encontro definiu detalhes sobre a implantação do parque de energia solar, que será instalado em Tauá. O empreendimento, de 50 MW de potência, custará cerca de US$ 250 milhões. O início das obras do empreendimento está previsto para setembro deste ano e a conclusão em 2010. De acordo com o governador, Tauá foi o município escolhido para a implantação do parque porque possui o mais alto rendimento do nível de insolação do estado. "Os municípios de Irauçuba e Sobral também concorreram. A escolha foi feita por meio de critérios técnicos", afirmou. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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6 Luz Para Todos no ES

O Programa Luz Para Todos, do governo federal, inaugura amanhã (4/7) obras de eletrificação rural no município de Cariacica, no Espírito Santo. As ligações, que foram efetuadas pela Escelsa, receberam investimentos de R$ 884,3 mil. A expectativa é que 775 pessoas da região sejam beneficiadas. O Luz Para Todos, que no estado do Espírito Santo é coordenado por Furnas, conta no estado com um comitê gestor responsável por receber as demandas, definir prioridades, acompanhar o cumprimento de metas e garantir a implementação do programa. Já foram repassados R$ 114,4 milhões para obras. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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Empresas

1 Bradespar pode sair da CPFL

A Bradespar, empresa de ativos não-financeiros do Bradesco, pode sair definitivamente da composição acionária da CPFL Energia, segundo informou o diretor de Relação com Investidores da concessionária, Gustavo Estrella em reunião na Apimec-MG. O executivo explicou que existem negociações com a companhia para que a venda das ações ocorra com a participação da CPFL. A Bradespar, no entanto, ainda não tomou nenhuma posição oficial. (Brasil Energia - 03.07.2008)Celpa inicia operações no Pará. A Celpa iniciou o programa de verão que atuará fiscalizando ligações clandestinas e realizando manutenção na rede no Pará. A companhia vai atuar com 200 equipes com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento nas regiões onde há aumento do fluxo de pessoas durante o período. A operação, que contará com 30 equipes nas ruas e 170 à disposição para deslocamento, visa encontrar ligações irregulares, geralmente feitas por veranistas ou ambulantes. A empresa realizará ainda operação para manutenção de cabos. (CanalEnergia - 03.07.2008)

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2 Neoenergia faz empréstimo com BNB

O Conselho de Administração da Neoenergia aprovou, em reunião realizada em junho, a contratação de um Financiamento Capex, junto ao Banco do Nordeste (BNB), que pode chegar a R$ 331 milhões. Desse valor, até R$ 112 milhões irão para a Coelba, R$ 143 milhões para a Celpe, e R$ 75 milhões para a Cosern. As garantias do financiamento serão compostas por recebíveis, carteira de cobrança bancária, uma conta reserva equivalente a seis prestações, além do aval da Neoenergia. A taxa cobrada será de 10% ao ano, com bônus de adimplência de acordo com a região onde as obras serão realizadas. (DCI - 04.07.2008)

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3 Celpe aposta em redução de perdas e inadimplência para reforçar finanças

Um dos desafios da Celpe é claro: reduzir o nível de perdas comerciais e aumentar a arrecadação. E uma das apostas para atender a esse objetivo está na eficiência energética. De acordo com o presidente da empresa, José Humberto Castro, a distribuidora tem apostado no programa Agente Celpe, com ações específicas para consumidores de baixa renda e prédios públicos. O Agente Celpe resultou na visita nas casas de 250 mil famílias no estado nos últimos dois anos. A preocupação da Celpe tem sentido, já que 52% dos 2,3 milhões de clientes residenciais são de baixa renda. "Temos muito o que trabalhar ainda para chegarmos a um nível de empresa de ponta", diz Castro. (CanalEnergia - 03.07.2008

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4 CPFL Paulista inaugura ampliação de duas subestações

A CPFL Paulista concluiu a ampliação de duas subestações Morro Azul e Quilombo, localizadas, respectivamente, nas cidades de Hortolândia e Sumaré. Com investimento total de R$ 9,4 milhões, as subestações tiveram a capacidade de transformação elevada de 25 MVA para 51,6 MVA. Segundo a CPFL, a SE Morro Azul recebeu investimentos de R$ 4,78 milhões. Na SE Quilombo, o investimento ficou em R$ 4,62 milhões, com a instalação de um novo transformador, idêntico ao de Morro Azul. (CanalEnergia - 03.07.2008)

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5 Rede Comercializadora faz leilão para comprar energia de PCHs

A Rede Comercializadora vai promover na próxima terça-feira, 8 de julho, às 15 horas, um leilão de compra de energia incentivada proveniente de PCHs. Segundo o grupo Rede Energia, o leilão, que será feito por meio de plataforma eletrônica, pretende negociar a aquisição de três produtos, na modalidade reversa aberta - com propostas de quantidade e preço em qualquer um dos três produtos, e com direito a substituir ofertas já feitas. Todos os três produtos têm como ponto de entrega o centro de gravidade o submercado Sudeste/Centro-Oeste e possuem sazonalização de mais ou menos 10%, mantendo-se o montante em MWh contratado nos respectivos períodos. (CanalEnergia - 03.07.2008)

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6 Ceg e Ceg Rio reajustam tarifas

A Ceg e a Ceg Rio reajustaram as tarifas na terça-feira, 1º de julho, após contrato assinado com o governo estadual do Rio de Janeiro. Segundo a Ceg, as companhias farão nova atualização das tarifas de gás no próximo dia 1º de agosto. Os impactos médios acumulados nos dois aumentos são de 6% para o consumidor residencial, de 15% a 24% para a classe industrial, e de 23% para o gás natural veicular. A Ceg informou quer os reajustes são resultado dos aumentos da Petrobras, sendo que o primeiro se refere ao aumento trimestral aplicado a todas as distribuidoras do país. (CanalEnergia - 03.07.2008)

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7 PCH Sítio Grande é da Neoenergia

A Aneel transferiu a autorização de exploração da PCH Sítio Grande (25 MW) das empresas Brascan Energética e Construtécnica para o grupo Neoenergia, através da subsidiária Bahia PCH I. No novo cronograma do projeto, o desvio do rio deverá ocorrer até agosto deste ano e a concretagem da casa de força até dezembro. A subsidiária da Neoenergia já havia adquirido a PCH Sítio Grande por meio de contrato de compra e venda com as duas empresas que integram o consórcio Sítio Grande. Agora, a operação foi efetivada pela Aneel. A agência decidiu arquivar o processo punitivo de revogação da autorização concedida às empresas do consórcio. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.273,38 pontos, representando uma baixa de 3,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,0 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,16% fechando a 18.249,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,01 ON e R$ 23,76 PNB, baixa de 1,78% e 3,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,37 as ações ON, baixa de 2,37% em relação ao dia anterior e R$ 23,49 as ações PNB, baixa de 1,14% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.07.2008)

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9 Curtas

Um veículo elétrico está no topo das prioridades da CPFL Energia. Holding que firmou uma parceria com a Unicamp e espera acelerar a primeira moto movida a eletricidade em um ano. Segundo Paulo Cezar Tavares, da CPFL, a meta é colocar a moto nas ruas brasileiras em um ano. (Valor Econômico - 04.07.2008)

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Leilões

1 CND propõe inclusão das LTs das hidrelétricas do Rio Madeira no PND

O CND propôs ontem, em resolução publicada no Diário Oficial da União, a inclusão das linhas de transmissão de energia elétrica das hidrelétricas que serão construídas no Rio Madeira no Programa Nacional de Desestatização (PND), dando início ao processo que irá licitar os empreendimentos. De acordo com a resolução, o governo federal licitará duas alternativas tecnológicas para escoar a produção de energia das usinas de Jirau e Santo Antônio: um conjunto de linhas em corrente contínua e um conjunto de linhas em corrente alternada e em corrente contínua. A alternativa em corrente contínua é formada por seis linhas de transmissão, atravessando os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, e por duas subestações, além de unidades conversoras e inversoras de corrente alternada e corrente contínua. Essa solução ligará Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). Já a alternativa hídrica entre corrente contínua e corrente alternada compreende 12 linhas de transmissão e seis subestações, também atravessando os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. (Gazeta Digital - 04.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios atingem 79,4% do volume no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com baixa de 0,1%. O índice está 14,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e São Simão operam com 92,57% e 92,45%, respectivamente. (ONS - 04.07.2008)

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2 Reservatórios do submercado Sul registram 69,4% do volume

Os reservatórios do submercado Sul registram 69,4% do volume acumulado, com alta de 0,2%. O índice está 56,4% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Machadinho trabalha com 63,75% da capacidade de armazenamento. (ONS - 04.07.2008)

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3 Reservatórios do Nordeste registram 78,2% do volume

Os reservatórios do submercado Nordeste registram 78,2% do volume, com baixa de 0,2%. O índice está 32,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 68,06% da capacidade. (ONS - 04.07.2008)

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4 Submercado Norte chega a 90,3% do volume

O nível dos reservatórios do submercado Norte chega a 90,3% do volume acumulado, com baixa de 0,3%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 94,32% da capacidade armazenada. (ONS - 04.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Falta de gás natural é gargalo industrial

A Comgás - que adquire o produto da Petrobras - não está disponibilizando ofertas adicionais do combustível. Isso cria um obstáculo para projetos de expansão das empresas, que vão ter de buscar alternativas. "Mas a busca de alternativas leva tempo, representa custo e impacto ambiental, já que o gás natural polui menos do que o óleo combustível", afirmou o presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima. Segundo a Comgás, o problema é da Petrobras, que não oferece condições (suprimentos adicionais) para que a concessionária de São Paulo e a de outros Estados ampliem o fornecimento. (Abrace - 04.07.2008)

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2 Contrato de R$ 3 mi para UTE

A Areva Koblitz fechou contrato de R$ 3 milhões com a Siderúrgica Cosima, do Grupo Queiroz Galvão, para a construção de uma usina termelétrica dentro da unidade industrial. A capacidade de geração será de 4MW e as obras deverão começar em janeiro de 2009. A entrada em operação está prevista para dezembro do mesmo ano. (Brasil Energia - 03.07.2008)

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3 Governo cria comitê para programa nuclear brasileiro

O Governo Federal publicou ontem no Diário Oficial da União decreto que cria o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. O novo comitê será coordenado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e integrado pelos ministros de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia; Defesa, Meio Ambiente; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Planejamento; da Fazenda; das Relações Exteriores, do Gabinete de Segurança Institucional e de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O objetivo é fixar diretrizes e metas para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. (DCI - 04.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Novo presidente da Braskem enfrentará dívida de R$ 7,4 bi

A petroquímica Braskem tem novo presidente. Bernardo Gradin assumiu ontem o cargo no lugar de José Carlos Grubisch, que estava à frente da companhia desde a sua criação, em 2001. Agora, Gradin terá grandes desafios pela frente, não só porque a empresa consolidou-se como terceira maior produtora de resinas termoplástica das Américas, mas também por causa de sua dívida líquida, que em 31 de março deste ano - último período analisado pela Braskem - atingiu a casa de R$ 7,4 bilhões. Um aumento de R$ 1,3 bilhão em relação à de R$ 6,1 bilhões apresentada pela empresa em 31 dezembro de 2007 . (DCI - 04.07.2008)

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2 Braskem deseja atuar no Comperj

A petroquímica Braskem anunciou, nesta quinta-feira, que formalizou junto à Petrobras o interesse em participar das negociações e do projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). De acordo com o novo presidente da companhia, Bernardo Gradin, o perfil desta participação ainda não foi definido, já que ainda há pontos importantes que não foram determinados pela estatal petrolífera, como o porte dos investimentos necessários e o custo da matéria-prima que será utilizada pela central a ser instalada no local. (Jornal do Commercio - 04.07.2008)

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3 Turbulência diminui em US$ 1,5 bi possível captação da Vale

Pouco menos de um mês depois de ter anunciado que faria uma captação de US$ 14 bilhões por meio de oferta de ações nas esferas nacional e internacional, a Vale informou que oficializará a estratégia a partir de hoje. Ocorre que, segundo comunicado encaminhado ontem ao mercado, a oferta dos cerca de 164,4 milhões papéis ordinários (com direito a voto) e outros 257 milhões de preferenciais não corresponderão ao montante estimado anteriormente: o fechamento do último pregão, de R$ 50,95 para as ONs e de R$ 42,71 para as PNs, indica que o negócio renderá US$ 12,5 bilhões. (DCI - 04.07.2008)

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4 Vale escolhe Marabá para projeto de aço no Pará

Agnelli, presidente da Vale, disse que a mineradora ainda não tem parceiros nesse projeto, mas já surgiram interessados. A usina siderúrgica que a Vale vai construir no Pará deve ficar em Marabá, no interior do estado. A decisão vai contra a tendência de se construir os grandes projetos na costa, sempre com o objetivo de exportar. A companhia também continua buscando outros países para produção de alumínio, com oferta de energia mais barata. (Valor Econômico - 04.07.2008)

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5 Vale lança ações em Paris e quer US$ 14 bi

Listada em Nova York e em São Paulo, a Vale anunciou que lançará ações na Bolsa Euronext Paris. A mineradora quer atrair investidores para sua oferta global e captar ao menos US$ 14 bilhões, reforçando-se para investimentos -de US$ 59 bilhões- e aquisições. O valor captado pode chegar a US$ 15 bilhões, dependendo da demanda. Caso a demanda supere esse valor e os papéis lançados não sejam suficientes, a Vale fará um rateio entre os investidores que fizerem a reserva dos papéis. A oferta é coordenada pelo Credit Suisse. (Folha de São Paulo - 04.07.2008)

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6 BHP acerta acordo de preços de minério de ferro com Baosteel

A BHP Billiton fechou acordo de reajuste de preços de minério de ferro com a siderúrgica chinesa Baosteel, equiparando-se aos termos acertados anteriormente pela rival Rio Tinto e encerrando meses de negociações e rumores de que conseguiria obter preços maiores. A BHP informou nesta sexta-feira que assegurou um reajuste de 96,5 por cento para o minério de ferro semi-granulado e de 79,88 por cento para material fino com a Baosteel para o período de 2008/2009 e que vai passá-lo a outros clientes na Ásia. (Reuters - 04.07.2008)

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7 Gerdau amplia usina

A Gerdau Ameristeel Corporation anunciou ontem que aprovou a primeira das duas fases de expansão na usina de Jacksonville (Flórida). O projeto de expansão total está planejado para resultar em um aumento da capacidade de fundição e laminação da usina em 1 milhão de toneladas anuais de vergalhões. A capacidade atual de produção da companhia é de 19 milhões de toneladas por ano de produtos acabados. Os trabalhos de engenharia, compra de equipamentos e construção começarão imediatamente. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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8 Nova siderúrgica em SC

A espanhola Companhia Española de Laminación (Celsa) pode construir uma usina de US$ 500 milhões em Santa Catarina, disse Vinicius Lummertz, secretário especial para relações internacional do estado. A unidade teria capacidade para produzir 800 mil toneladas/ano de aço. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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9 Volks investe mais R$ 700 mi

A Volkswagen decidiu ampliar em R$ 700 milhões os investimentos no Brasil previstos para o período 2007-2011 e pode construir uma nova fábrica no País. Ao todo, serão gastos R$ 3,2 bilhões. No ano passado, o grupo havia anunciado aportes de R$ 2,5 bilhões, mas reviu seus planos diante do crescimento do mercado brasileiro de carros e da estabilidade econômica. Dois terços do montante serão gastos com novos produtos, e o restante, com melhoria de processos produtivos. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)

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10 Montadoras tentam aumentar produção

Com mais um recorde mensal esperado para setembro - as vendas devem ter superado 235 mil veículos -, montadoras buscam maneiras de ampliar a produção até o fim do ano. A GM decidiu reduzir o período de férias coletivas em dezembro. Na Volkswagen, os funcionários decidem hoje se aceitam convocação para trabalho extra nos dois sábados dos feriados de Finados e Proclamação da República. A Fiat ainda estuda se pára ou não toda a fábrica no período de festas. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Inflação e juros já arrefecem atividade industrial, alega CNI

Os efeitos da inflação e da alta nos juros começam a impactar o crescimento da atividade industrial no País. Segundo levantamento da CNI para o mês de maio, houve arrefecimento na expansão industrial. "Podemos estar diante de um momento de inflexão na série de crescimento", avalia o economista da entidade Paulo Mol. A atividade industrial vinha registrando forte expansão desde o começo de 2007 e chegou a um pico na virada deste ano. Mas agora, os efeitos para conter o consumo por parte do governo começam a ter reflexo na previsão de investimentos dos empresários do setor. Para os economistas da CNI, os investimentos das grandes indústrias estão dando sinais de acomodação, mas apostam que o crescimento continuará em níveis altos, só que com um ritmo menor no segundo semestre. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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2 Para BNDES, alta mundial de preços é teste para País

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou ontem que o País está passando por um momento de teste diante da inflação mundial. Ele disse que o Brasil dispõe dos "fundamentos econômicos" para atravessar essa fase. Coutinho citou a expansão dos financiamentos e a capacidade das empresas de tomar crédito e do sistema financeiro de aumentar a oferta. Outro fator é a expansão do emprego formal e da massa salarial que, segundo ele, crescem juntamente com a produtividade. Coutinho explicou que isso evita pressão de custos para as empresas. Ele também destacou que "o setor privado nunca esteve tão bem" e tem investido o lucro na produção. Na avaliação Coutinho, a política fiscal e monetária "está sendo acionada". (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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3 "Grau" não amplia investimento

Um mês após o Brasil ter conquistado o segundo grau de investimento, concedido pela Fitch Ratings em 29 de maio, ainda não se confirmaram as previsões de mercado de que este fato traria mais investimentos e empréstimos ao país. Pelo contrário, junho teve saída líquida de recursos estrangeiros de US$ 5,57 bi na conta financeira. Para o diretor executivo da Fitch Ratings no país, Rafael Guedes, o principal motivo para a frustração das expectativas até agora é que o Brasil chegou no fim da festa da economia mundial ao todo da lista de baixo risco de investimento. Ele informou que há mais empresas preparando captações no exterior. Guedes destacou que, no longo prazo, o investment grade ajudará a atrair recursos com custos menores .(Gazeta Digital - 04.07.2008)

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4 PAC não anda, mas já causa gargalos

As obras PAC mal saíram do papel e o setor de infra-estrutura já enfrenta filas de até dois anos para entrega de máquinas e equipamentos pesados, além da falta de mão-de-obra especializada. Sob o efeito da valorização do mercado internacional de commodities minerais e do aumento dos investimentos públicos e privados na construção civil, mineração, siderurgia e petróleo, entre outros, a demanda chega a superar em até 40% a oferta de equipamentos como guindastes, caminhões pesados rodoviários e fora-de-estrada, retroescavadeiras e tratores de roda pesados. A escassez de equipamentos pesados é mundial e não apenas localizada no Brasil, o que dificulta o recurso da importação. O crescimento do consumo global superou as previsões mais otimistas tanto de fornecedores de matérias-primas e insumos quanto de fabricantes, que agora não conseguem atender a todos os pedidos. Além dos atrasos, a procura maior que a oferta já abre espaço para aumento de preços. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)

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5 Momento é histórico para investimentos, diz Meirelles

A perspectiva dos investidores internacionais para o Brasil passa por um momento histórico, na avaliação do presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo ele, houve uma mudança no sentimento dos investidores em relação ao País nos últimos anos. "Nos primeiros momentos, existia grande preocupação com a solvência." Na época, de acordo com o presidente do BC, além das multinacionais com presença histórica no Brasil, o interesse dos investidores era apenas em títulos do governo ou em papéis privados no mercado de crédito. Após participar das reuniões do FMI na semana passada, Meirelles avaliou que agora os estrangeiros concentram as atenções nos investimentos em Bolsa e começam a se voltar aos segmentos de private equity e venture capital - de empresas que ainda não chegaram ao mercado de ações. "Esse é um movimento da maior importância, que mostra a aposta dos investidores no crescimento do País, não apenas na solvência.". (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)

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6 Governo já pensa em revisar projeção para o PIB de 2009

O novo titular da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, disse ontem que o governo pode ser obrigado a revisar a projeção de crescimento da economia para 2009 em decorrência do cenário de inflação. A estimativa oficial de expansão do PIB é de 5%, mas, segundo o secretário, a taxa pode ser revisada para baixo - algo em torno de 4,5% a 5% no ano que vem. "Acho sustentável (um crescimento da economia) de 4,5% a 5%, mesmo com as atuais pressões inflacionárias oriundas de choques externos e eventuais aquecimentos pontuais de alguns setores." (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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7 Aportes da União batem em R$ 9,4 bi no semestre

Os investimentos do governo federal chegaram a R$ 9,4 bi no primeiro semestre de 2008, valor recorde se comparado ao mesmo período dos últimos sete anos, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. Grande parte dos investimentos foi direcionada ao PAC. O Orçamento autorizado para este ano em investimentos também é um dos maiores desde 2001, ficando atrás apenas da dotação do ano passado, fixada em R$ 46,4 bi. Para 2008, cerca de R$ 40,2 bi estão previstos para a realização de obras e compra de equipamentos. No entanto, se o governo mantiver o ritmo de investimentos e aplicar outros R$ 9,4 bi nos próximos seis meses, a execução orçamentária vai fechar o ano longe do dos R$ 40 bi previstos, alerta a ONG. Vale lembrar, porém, que grande parte dos empenhos de recursos, tradicionalmente, ocorre no último trimestre de cada ano. (DCI - 04.07.2008)


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8 Com inflação no atacado a 10%, indústria diz que segura repasse

Apesar de o custo de produção da indústria ter acumulado alta de 7,88% no primeiro semestre e 10,62% nos últimos 12 meses, conforme variação do IPA industrial, da FGV, o economista-chefe da Fiesp, André Rebelo, afirmou ontem que a indústria está "segurando preços" para evitar uma disparada ainda maior da inflação brasileira. Rebelo ressaltou que a principal pressão sobre os custos do setor produtivo vem de segmentos influenciados pelo mercado internacional, como alimentação e bebidas, petróleo, metalurgia e químicos. Excluídos estes setores, o IPA industrial cairia para 3% em 2008. "Basicamente, a alta da inflação é de fora", argumentou. Segundo Rebelo, é necessário aumentar a eficiência das empresas e cortar custos para não enfrentar prejuízos, pois "a pressão externa vai continuar, trata-se simplesmente de uma força de mercado. É igual à gravidade, não há culpados". (DCI - 04.07.2008)

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9 Lula assina mensagem que cria fundo soberano

A edição de ontem do Diário Oficial da União traz publicada a mensagem de encaminhamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do projeto de lei que cria o Fundo Soberano do Brasil ao Congresso Nacional. De acordo com a Mensagem nº 466, o texto assinado na quarta-feira pelo presidente Lula "cria o Fundo Soberano do Brasil (FSB), dispõe sobre sua estrutura, fontes de recursos e aplicações, e dá outras providências". Ontem Lula se encontraria com Guido Mantega para discutir o tema. (DCI - 04.07.2008)

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10 Fipe eleva projeção de IPC para 6,35% neste ano

A inflação na cidade de São Paulo pode encerrar o ano com uma taxa superior a 6%. A Fipe elevou a projeção para o IPC em 2008 de 5,93% para 6,35%. Com a elevação de 0,96% em junho, o indicador acumula alta 3,8%, a maior desde os seis primeiros meses de 2003, quando atingiu 5,29%. A elevação da estimativa para o ano deve-se principalmente à maior pressão de alimentos. Segundo o coordenador do IPC da Fipe, Márcio Nakane, a projeção para a inflação no grupo passou de 11% para 13%. "Talvez a previsão seja até otimista. No primeiro semestre, a alta de alimentação foi de 8,27% e, acrescentando os 2,5% previstos para julho, já ultrapassaria 10% em sete meses. Isso quer dizer que para o restante do ano sobraria muito pouco". (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve desvalorização no começo dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,608 na compra e a R$ 1,610 na venda, com baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,612. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F declinavam 0,03%, a R$ 1,619,5. Ontem, o dólar comercial subiu 0,49%, a R$ 1,609 a compra e R$ 1,611 na venda. (Valor Online - 04.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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