l IFE: nº 2.295 - 04
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Cade tira exclusividade da Odebrecht em leilão O plenário
do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem, por
unanimidade, o acordo proposto pela Odebrecht para os leilões das usinas
do Rio Madeira, no qual a empresa se compromete a anular os contratos
de exclusividade com fornecedores de equipamentos, como turbinas e geradores.
(O Estado de São Paulo - 04.07.2008) 2 Servidores de agências reguladoras reivindicam reajuste salarial Servidores
de agências reguladoras realizaram atos públicos na quarta-feira, 2 de
julho, contra falta de negociações do governo com a categoria, que reivindica
reajuste salarial e novos planos de carreira. Os manifestos ocorreram
em frente às sedes da Aneel e da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
O Sindicato dos Servidores de Agências Reguladoras alega que a proposta
de reajuste salarial, apresentada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, aumenta as diferenças entre funcionários de níveis intermediário
e superior. (CanalEnergia - 03.07.2008) A Aneel
decidiu suspender a emissão de registros para a elaboração de estudos
e projetos relativos aos aproveitamentos da Bacia do rio Juruena (5 mil
MW). Novos inventários hidrelétricos na bacia também estão suspensos enquanto
a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da bacia não for concluída. A EPE
espera que o inventário e o AAI da Bacia do rio Juruena estejam disponíveis
em um ano e dois meses. A estatal informou, por meio de sua assessoria
de imprensa, que os projetos Juruena I, Cachoeirão e Paut' águas não serão
afetados pela medida da Aneel, pois todos já possuem estudos de viabilidade
concluídos. (Brasil Energia - 03.07.2008) 4
Reluz investe R$ 5 mi em SP O governador
do Ceará, Cid Gomes, se reuniu nesta quinta-feira (3/7) com os dirigentes
das empresas Yingli Solar e o Grupo EBX. O encontro definiu detalhes sobre
a implantação do parque de energia solar, que será instalado em Tauá.
O empreendimento, de 50 MW de potência, custará cerca de US$ 250 milhões.
O início das obras do empreendimento está previsto para setembro deste
ano e a conclusão em 2010. De acordo com o governador, Tauá foi o município
escolhido para a implantação do parque porque possui o mais alto rendimento
do nível de insolação do estado. "Os municípios de Irauçuba e Sobral também
concorreram. A escolha foi feita por meio de critérios técnicos", afirmou.
(Brasil Energia - 03.07.2008) O Programa
Luz Para Todos, do governo federal, inaugura amanhã (4/7) obras de eletrificação
rural no município de Cariacica, no Espírito Santo. As ligações, que foram
efetuadas pela Escelsa, receberam investimentos de R$ 884,3 mil. A expectativa
é que 775 pessoas da região sejam beneficiadas. O Luz Para Todos, que
no estado do Espírito Santo é coordenado por Furnas, conta no estado com
um comitê gestor responsável por receber as demandas, definir prioridades,
acompanhar o cumprimento de metas e garantir a implementação do programa.
Já foram repassados R$ 114,4 milhões para obras. (Brasil Energia - 03.07.2008)
Empresas A Bradespar,
empresa de ativos não-financeiros do Bradesco, pode sair definitivamente
da composição acionária da CPFL Energia, segundo informou o diretor de
Relação com Investidores da concessionária, Gustavo Estrella em reunião
na Apimec-MG. O executivo explicou que existem negociações com a companhia
para que a venda das ações ocorra com a participação da CPFL. A Bradespar,
no entanto, ainda não tomou nenhuma posição oficial. (Brasil Energia -
03.07.2008)Celpa inicia operações no Pará. A Celpa iniciou o programa
de verão que atuará fiscalizando ligações clandestinas e realizando manutenção
na rede no Pará. A companhia vai atuar com 200 equipes com o objetivo
de melhorar a qualidade de atendimento nas regiões onde há aumento do
fluxo de pessoas durante o período. A operação, que contará com 30 equipes
nas ruas e 170 à disposição para deslocamento, visa encontrar ligações
irregulares, geralmente feitas por veranistas ou ambulantes. A empresa
realizará ainda operação para manutenção de cabos. (CanalEnergia - 03.07.2008)
2 Neoenergia faz empréstimo com BNB O Conselho de Administração da Neoenergia aprovou, em reunião realizada em junho, a contratação de um Financiamento Capex, junto ao Banco do Nordeste (BNB), que pode chegar a R$ 331 milhões. Desse valor, até R$ 112 milhões irão para a Coelba, R$ 143 milhões para a Celpe, e R$ 75 milhões para a Cosern. As garantias do financiamento serão compostas por recebíveis, carteira de cobrança bancária, uma conta reserva equivalente a seis prestações, além do aval da Neoenergia. A taxa cobrada será de 10% ao ano, com bônus de adimplência de acordo com a região onde as obras serão realizadas. (DCI - 04.07.2008) 3 Celpe aposta em redução de perdas e inadimplência para reforçar finanças Um dos desafios
da Celpe é claro: reduzir o nível de perdas comerciais e aumentar a arrecadação.
E uma das apostas para atender a esse objetivo está na eficiência energética.
De acordo com o presidente da empresa, José Humberto Castro, a distribuidora
tem apostado no programa Agente Celpe, com ações específicas para consumidores
de baixa renda e prédios públicos. O Agente Celpe resultou na visita nas
casas de 250 mil famílias no estado nos últimos dois anos. A preocupação
da Celpe tem sentido, já que 52% dos 2,3 milhões de clientes residenciais
são de baixa renda. "Temos muito o que trabalhar ainda para chegarmos
a um nível de empresa de ponta", diz Castro. (CanalEnergia - 03.07.2008
4
CPFL Paulista inaugura ampliação de duas subestações 5 Rede Comercializadora faz leilão para comprar energia de PCHs A Rede Comercializadora
vai promover na próxima terça-feira, 8 de julho, às 15 horas, um leilão
de compra de energia incentivada proveniente de PCHs. Segundo o grupo
Rede Energia, o leilão, que será feito por meio de plataforma eletrônica,
pretende negociar a aquisição de três produtos, na modalidade reversa
aberta - com propostas de quantidade e preço em qualquer um dos três produtos,
e com direito a substituir ofertas já feitas. Todos os três produtos têm
como ponto de entrega o centro de gravidade o submercado Sudeste/Centro-Oeste
e possuem sazonalização de mais ou menos 10%, mantendo-se o montante em
MWh contratado nos respectivos períodos. (CanalEnergia - 03.07.2008) 6 Ceg e Ceg Rio reajustam tarifas A Ceg e
a Ceg Rio reajustaram as tarifas na terça-feira, 1º de julho, após contrato
assinado com o governo estadual do Rio de Janeiro. Segundo a Ceg, as companhias
farão nova atualização das tarifas de gás no próximo dia 1º de agosto.
Os impactos médios acumulados nos dois aumentos são de 6% para o consumidor
residencial, de 15% a 24% para a classe industrial, e de 23% para o gás
natural veicular. A Ceg informou quer os reajustes são resultado dos aumentos
da Petrobras, sendo que o primeiro se refere ao aumento trimestral aplicado
a todas as distribuidoras do país. (CanalEnergia - 03.07.2008) 7 PCH Sítio Grande é da Neoenergia A Aneel
transferiu a autorização de exploração da PCH Sítio Grande (25 MW) das
empresas Brascan Energética e Construtécnica para o grupo Neoenergia,
através da subsidiária Bahia PCH I. No novo cronograma do projeto, o desvio
do rio deverá ocorrer até agosto deste ano e a concretagem da casa de
força até dezembro. A subsidiária da Neoenergia já havia adquirido a PCH
Sítio Grande por meio de contrato de compra e venda com as duas empresas
que integram o consórcio Sítio Grande. Agora, a operação foi efetivada
pela Aneel. A agência decidiu arquivar o processo punitivo de revogação
da autorização concedida às empresas do consórcio. (Brasil Energia - 03.07.2008)
No pregão do dia 03-07-2008, o IBOVESPA fechou a 59.273,38 pontos, representando uma baixa de 3,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,0 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,16% fechando a 18.249,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,01 ON e R$ 23,76 PNB, baixa de 1,78% e 3,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,37 as ações ON, baixa de 2,37% em relação ao dia anterior e R$ 23,49 as ações PNB, baixa de 1,14% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.07.2008) Um veículo elétrico está no topo das prioridades da CPFL Energia. Holding que firmou uma parceria com a Unicamp e espera acelerar a primeira moto movida a eletricidade em um ano. Segundo Paulo Cezar Tavares, da CPFL, a meta é colocar a moto nas ruas brasileiras em um ano. (Valor Econômico - 04.07.2008)
Leilões 1 CND propõe inclusão das LTs das hidrelétricas do Rio Madeira no PND O CND propôs
ontem, em resolução publicada no Diário Oficial da União, a inclusão das
linhas de transmissão de energia elétrica das hidrelétricas que serão
construídas no Rio Madeira no Programa Nacional de Desestatização (PND),
dando início ao processo que irá licitar os empreendimentos. De acordo
com a resolução, o governo federal licitará duas alternativas tecnológicas
para escoar a produção de energia das usinas de Jirau e Santo Antônio:
um conjunto de linhas em corrente contínua e um conjunto de linhas em
corrente alternada e em corrente contínua. A alternativa em corrente contínua
é formada por seis linhas de transmissão, atravessando os Estados de Rondônia,
Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, e por duas subestações,
além de unidades conversoras e inversoras de corrente alternada e corrente
contínua. Essa solução ligará Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). Já a
alternativa hídrica entre corrente contínua e corrente alternada compreende
12 linhas de transmissão e seis subestações, também atravessando os Estados
de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. (Gazeta Digital
- 04.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
atingem 79,4% do volume no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com baixa
de 0,1%. O índice está 14,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas
de Corumbá I e São Simão operam com 92,57% e 92,45%, respectivamente.
(ONS - 04.07.2008) 2 Reservatórios do submercado Sul registram 69,4% do volume Os reservatórios do submercado Sul registram 69,4% do volume acumulado, com alta de 0,2%. O índice está 56,4% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Machadinho trabalha com 63,75% da capacidade de armazenamento. (ONS - 04.07.2008) 3 Reservatórios do Nordeste registram 78,2% do volume Os reservatórios
do submercado Nordeste registram 78,2% do volume, com baixa de 0,2%. O
índice está 32,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho
opera com 68,06% da capacidade. (ONS - 04.07.2008) 4 Submercado Norte chega a 90,3% do volume O nível
dos reservatórios do submercado Norte chega a 90,3% do volume acumulado,
com baixa de 0,3%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 94,32% da capacidade
armazenada. (ONS - 04.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Falta de gás natural é gargalo industrial A Comgás - que adquire o produto da Petrobras - não está disponibilizando ofertas adicionais do combustível. Isso cria um obstáculo para projetos de expansão das empresas, que vão ter de buscar alternativas. "Mas a busca de alternativas leva tempo, representa custo e impacto ambiental, já que o gás natural polui menos do que o óleo combustível", afirmou o presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima. Segundo a Comgás, o problema é da Petrobras, que não oferece condições (suprimentos adicionais) para que a concessionária de São Paulo e a de outros Estados ampliem o fornecimento. (Abrace - 04.07.2008) 2 Contrato de R$ 3 mi para UTE A Areva
Koblitz fechou contrato de R$ 3 milhões com a Siderúrgica Cosima, do Grupo
Queiroz Galvão, para a construção de uma usina termelétrica dentro da
unidade industrial. A capacidade de geração será de 4MW e as obras deverão
começar em janeiro de 2009. A entrada em operação está prevista para dezembro
do mesmo ano. (Brasil Energia - 03.07.2008) 3 Governo cria comitê para programa nuclear brasileiro O Governo
Federal publicou ontem no Diário Oficial da União decreto que cria o Comitê
de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. O novo comitê será
coordenado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e integrado pelos
ministros de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia; Defesa, Meio Ambiente;
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Planejamento; da Fazenda;
das Relações Exteriores, do Gabinete de Segurança Institucional e de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República. O objetivo é fixar diretrizes
e metas para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. (DCI -
04.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Novo presidente da Braskem enfrentará dívida de R$ 7,4 bi A petroquímica
Braskem tem novo presidente. Bernardo Gradin assumiu ontem o cargo no
lugar de José Carlos Grubisch, que estava à frente da companhia desde
a sua criação, em 2001. Agora, Gradin terá grandes desafios pela frente,
não só porque a empresa consolidou-se como terceira maior produtora de
resinas termoplástica das Américas, mas também por causa de sua dívida
líquida, que em 31 de março deste ano - último período analisado pela
Braskem - atingiu a casa de R$ 7,4 bilhões. Um aumento de R$ 1,3 bilhão
em relação à de R$ 6,1 bilhões apresentada pela empresa em 31 dezembro
de 2007 . (DCI - 04.07.2008) 2 Braskem deseja atuar no Comperj A petroquímica
Braskem anunciou, nesta quinta-feira, que formalizou junto à Petrobras
o interesse em participar das negociações e do projeto do Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro (Comperj). De acordo com o novo presidente da companhia,
Bernardo Gradin, o perfil desta participação ainda não foi definido, já
que ainda há pontos importantes que não foram determinados pela estatal
petrolífera, como o porte dos investimentos necessários e o custo da matéria-prima
que será utilizada pela central a ser instalada no local. (Jornal do Commercio
- 04.07.2008) 3 Turbulência diminui em US$ 1,5 bi possível captação da Vale Pouco menos
de um mês depois de ter anunciado que faria uma captação de US$ 14 bilhões
por meio de oferta de ações nas esferas nacional e internacional, a Vale
informou que oficializará a estratégia a partir de hoje. Ocorre que, segundo
comunicado encaminhado ontem ao mercado, a oferta dos cerca de 164,4 milhões
papéis ordinários (com direito a voto) e outros 257 milhões de preferenciais
não corresponderão ao montante estimado anteriormente: o fechamento do
último pregão, de R$ 50,95 para as ONs e de R$ 42,71 para as PNs, indica
que o negócio renderá US$ 12,5 bilhões. (DCI - 04.07.2008) 4 Vale escolhe Marabá para projeto de aço no Pará Agnelli,
presidente da Vale, disse que a mineradora ainda não tem parceiros nesse
projeto, mas já surgiram interessados. A usina siderúrgica que a Vale
vai construir no Pará deve ficar em Marabá, no interior do estado. A decisão
vai contra a tendência de se construir os grandes projetos na costa, sempre
com o objetivo de exportar. A companhia também continua buscando outros
países para produção de alumínio, com oferta de energia mais barata. (Valor
Econômico - 04.07.2008) 5 Vale lança ações em Paris e quer US$ 14 bi Listada
em Nova York e em São Paulo, a Vale anunciou que lançará ações na Bolsa
Euronext Paris. A mineradora quer atrair investidores para sua oferta
global e captar ao menos US$ 14 bilhões, reforçando-se para investimentos
-de US$ 59 bilhões- e aquisições. O valor captado pode chegar a US$ 15
bilhões, dependendo da demanda. Caso a demanda supere esse valor e os
papéis lançados não sejam suficientes, a Vale fará um rateio entre os
investidores que fizerem a reserva dos papéis. A oferta é coordenada pelo
Credit Suisse. (Folha de São Paulo - 04.07.2008) 6 BHP acerta acordo de preços de minério de ferro com Baosteel A BHP Billiton
fechou acordo de reajuste de preços de minério de ferro com a siderúrgica
chinesa Baosteel, equiparando-se aos termos acertados anteriormente pela
rival Rio Tinto e encerrando meses de negociações e rumores de que conseguiria
obter preços maiores. A BHP informou nesta sexta-feira que assegurou um
reajuste de 96,5 por cento para o minério de ferro semi-granulado e de
79,88 por cento para material fino com a Baosteel para o período de 2008/2009
e que vai passá-lo a outros clientes na Ásia. (Reuters - 04.07.2008) A Gerdau
Ameristeel Corporation anunciou ontem que aprovou a primeira das duas
fases de expansão na usina de Jacksonville (Flórida). O projeto de expansão
total está planejado para resultar em um aumento da capacidade de fundição
e laminação da usina em 1 milhão de toneladas anuais de vergalhões. A
capacidade atual de produção da companhia é de 19 milhões de toneladas
por ano de produtos acabados. Os trabalhos de engenharia, compra de equipamentos
e construção começarão imediatamente. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)
A espanhola
Companhia Española de Laminación (Celsa) pode construir uma usina de US$
500 milhões em Santa Catarina, disse Vinicius Lummertz, secretário especial
para relações internacional do estado. A unidade teria capacidade para
produzir 800 mil toneladas/ano de aço. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008)
9 Volks investe mais R$ 700 mi A Volkswagen
decidiu ampliar em R$ 700 milhões os investimentos no Brasil previstos
para o período 2007-2011 e pode construir uma nova fábrica no País. Ao
todo, serão gastos R$ 3,2 bilhões. No ano passado, o grupo havia anunciado
aportes de R$ 2,5 bilhões, mas reviu seus planos diante do crescimento
do mercado brasileiro de carros e da estabilidade econômica. Dois terços
do montante serão gastos com novos produtos, e o restante, com melhoria
de processos produtivos. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008) 10 Montadoras tentam aumentar produção Com mais
um recorde mensal esperado para setembro - as vendas devem ter superado
235 mil veículos -, montadoras buscam maneiras de ampliar a produção até
o fim do ano. A GM decidiu reduzir o período de férias coletivas em dezembro.
Na Volkswagen, os funcionários decidem hoje se aceitam convocação para
trabalho extra nos dois sábados dos feriados de Finados e Proclamação
da República. A Fiat ainda estuda se pára ou não toda a fábrica no período
de festas. (O Estado de São Paulo - 04.07.2008) Economia Brasileira 1 Inflação e juros já arrefecem atividade industrial, alega CNI Os efeitos da inflação e da alta nos juros começam a impactar o crescimento da atividade industrial no País. Segundo levantamento da CNI para o mês de maio, houve arrefecimento na expansão industrial. "Podemos estar diante de um momento de inflexão na série de crescimento", avalia o economista da entidade Paulo Mol. A atividade industrial vinha registrando forte expansão desde o começo de 2007 e chegou a um pico na virada deste ano. Mas agora, os efeitos para conter o consumo por parte do governo começam a ter reflexo na previsão de investimentos dos empresários do setor. Para os economistas da CNI, os investimentos das grandes indústrias estão dando sinais de acomodação, mas apostam que o crescimento continuará em níveis altos, só que com um ritmo menor no segundo semestre. (Gazeta Mercantil - 04.07.2008) 2 Para BNDES, alta mundial de preços é teste para País O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou ontem que o País está passando por um momento de teste diante da inflação mundial. Ele disse que o Brasil dispõe dos "fundamentos econômicos" para atravessar essa fase. Coutinho citou a expansão dos financiamentos e a capacidade das empresas de tomar crédito e do sistema financeiro de aumentar a oferta. Outro fator é a expansão do emprego formal e da massa salarial que, segundo ele, crescem juntamente com a produtividade. Coutinho explicou que isso evita pressão de custos para as empresas. Ele também destacou que "o setor privado nunca esteve tão bem" e tem investido o lucro na produção. Na avaliação Coutinho, a política fiscal e monetária "está sendo acionada". (Gazeta Mercantil - 04.07.2008) 3
"Grau" não amplia investimento 4 PAC não anda, mas já causa gargalos As obras
PAC mal saíram do papel e o setor de infra-estrutura já enfrenta filas
de até dois anos para entrega de máquinas e equipamentos pesados, além
da falta de mão-de-obra especializada. Sob o efeito da valorização do
mercado internacional de commodities minerais e do aumento dos investimentos
públicos e privados na construção civil, mineração, siderurgia e petróleo,
entre outros, a demanda chega a superar em até 40% a oferta de equipamentos
como guindastes, caminhões pesados rodoviários e fora-de-estrada, retroescavadeiras
e tratores de roda pesados. A escassez de equipamentos pesados é mundial
e não apenas localizada no Brasil, o que dificulta o recurso da importação.
O crescimento do consumo global superou as previsões mais otimistas tanto
de fornecedores de matérias-primas e insumos quanto de fabricantes, que
agora não conseguem atender a todos os pedidos. Além dos atrasos, a procura
maior que a oferta já abre espaço para aumento de preços. (O Estado de
São Paulo - 04.07.2008) 5 Momento é histórico para investimentos, diz Meirelles A perspectiva
dos investidores internacionais para o Brasil passa por um momento histórico,
na avaliação do presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo ele, houve
uma mudança no sentimento dos investidores em relação ao País nos últimos
anos. "Nos primeiros momentos, existia grande preocupação com a solvência."
Na época, de acordo com o presidente do BC, além das multinacionais com
presença histórica no Brasil, o interesse dos investidores era apenas
em títulos do governo ou em papéis privados no mercado de crédito. Após
participar das reuniões do FMI na semana passada, Meirelles avaliou que
agora os estrangeiros concentram as atenções nos investimentos em Bolsa
e começam a se voltar aos segmentos de private equity e venture capital
- de empresas que ainda não chegaram ao mercado de ações. "Esse é um movimento
da maior importância, que mostra a aposta dos investidores no crescimento
do País, não apenas na solvência.". (O Estado de São Paulo - 04.07.2008)
6 Governo já pensa em revisar projeção para o PIB de 2009 O novo titular da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, disse ontem que o governo pode ser obrigado a revisar a projeção de crescimento da economia para 2009 em decorrência do cenário de inflação. A estimativa oficial de expansão do PIB é de 5%, mas, segundo o secretário, a taxa pode ser revisada para baixo - algo em torno de 4,5% a 5% no ano que vem. "Acho sustentável (um crescimento da economia) de 4,5% a 5%, mesmo com as atuais pressões inflacionárias oriundas de choques externos e eventuais aquecimentos pontuais de alguns setores." (Gazeta Mercantil - 04.07.2008) 7
Aportes da União batem em R$ 9,4 bi no semestre 8 Com inflação no atacado a 10%, indústria diz que segura repasse Apesar de
o custo de produção da indústria ter acumulado alta de 7,88% no primeiro
semestre e 10,62% nos últimos 12 meses, conforme variação do IPA industrial,
da FGV, o economista-chefe da Fiesp, André Rebelo, afirmou ontem que a
indústria está "segurando preços" para evitar uma disparada ainda maior
da inflação brasileira. Rebelo ressaltou que a principal pressão sobre
os custos do setor produtivo vem de segmentos influenciados pelo mercado
internacional, como alimentação e bebidas, petróleo, metalurgia e químicos.
Excluídos estes setores, o IPA industrial cairia para 3% em 2008. "Basicamente,
a alta da inflação é de fora", argumentou. Segundo Rebelo, é necessário
aumentar a eficiência das empresas e cortar custos para não enfrentar
prejuízos, pois "a pressão externa vai continuar, trata-se simplesmente
de uma força de mercado. É igual à gravidade, não há culpados". (DCI -
04.07.2008) 9 Lula assina mensagem que cria fundo soberano A edição
de ontem do Diário Oficial da União traz publicada a mensagem de encaminhamento
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do projeto de lei que cria o Fundo
Soberano do Brasil ao Congresso Nacional. De acordo com a Mensagem nº
466, o texto assinado na quarta-feira pelo presidente Lula "cria o Fundo
Soberano do Brasil (FSB), dispõe sobre sua estrutura, fontes de recursos
e aplicações, e dá outras providências". Ontem Lula se encontraria com
Guido Mantega para discutir o tema. (DCI - 04.07.2008) 10 Fipe eleva projeção de IPC para 6,35% neste ano A inflação
na cidade de São Paulo pode encerrar o ano com uma taxa superior a 6%.
A Fipe elevou a projeção para o IPC em 2008 de 5,93% para 6,35%. Com a
elevação de 0,96% em junho, o indicador acumula alta 3,8%, a maior desde
os seis primeiros meses de 2003, quando atingiu 5,29%. A elevação da estimativa
para o ano deve-se principalmente à maior pressão de alimentos. Segundo
o coordenador do IPC da Fipe, Márcio Nakane, a projeção para a inflação
no grupo passou de 11% para 13%. "Talvez a previsão seja até otimista.
No primeiro semestre, a alta de alimentação foi de 8,27% e, acrescentando
os 2,5% previstos para julho, já ultrapassaria 10% em sete meses. Isso
quer dizer que para o restante do ano sobraria muito pouco". (Gazeta Mercantil
- 04.07.2008) O dólar
comercial registra leve desvalorização no começo dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,608 na compra e a R$ 1,610 na venda, com
baixa de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,612. No mercado futuro, os contratos
de agosto negociados na BM & F declinavam 0,03%, a R$ 1,619,5. Ontem,
o dólar comercial subiu 0,49%, a R$ 1,609 a compra e R$ 1,611 na venda.
(Valor Online - 04.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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