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IFE: nº 2.294 - 03 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Seminários GESEL: em debate segurança do sistema elétrico e classificação de risco das empresas do setor
2 Audiência pública sobre PCHs pode ter novo prazo final para contribuições
3 Regulamentação de PCHs em debate
4 Procel Reluz em Goiânia
5 Gonvarri fabricará torre para geração eólica em PE
6 Artigo: Novos ventos oxigenam gás natural

Empresas
1 Chesf promove leilão de venda de energia
2 CPFL Energia vende 12 imóveis em leilão
3 Cteep adquire participação na IEMG
4 Elevado rating da Rede Energia
5 Revisão tarifária: Aneel inicia audiência pública da Ceb
6 Revisão tarifária: Aneel aprova novos índices da Celtins
7 Rede busca energia de PCHs
8 Itiquira Energética receberá investimentos da Brookfield Asset Management

9 Subestação da Eletrosul é energizada no RS

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 79,5% do volume
2 Reservatórios registram 69,2% do volume acumulado no Sul
3 Submercado Nordeste registra 78,4% do volume

4 Norte chega a 90,6% do volume acumulado

Gás e Termelétricas
1 Brasil importará gás da Venezuela em 2013
2 Energias do Brasil estuda geração a partir da cana-de-açúcar
3 MPX em produção independente
4 1º reator brasileiro em 2014

Grandes Consumidores
1 Vale está sempre avaliando aquisições, diz Agnelli

Economia Brasileira
1 BNDES: investimentos no País apresentam uma tendência de desaceleração
2 BNDES vai avaliar capital "intangível" para classificação

3 BNDES confirma que venderá participações
4 BNDES lança novo indicador para medir demanda por máquinas
5 Pesquisa já mostra pessimismo nos empresários com juros e inflação
6 Crescimento do PIB pode cair a 4%, diz Coutinho
7 Banco Central registra déficit de US$ 877 mi no fluxo cambial de junho
8 Há certo alarmismo em relação à alta de preços, diz Mantega
9 IPC-S desacelera em seis de sete capitais pesquisadas
10 Inflação desacelera em SP e fecha junho em 0,96%
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola vai investir US$ 39,5 bi até 2010

Biblioteca Virtual do SEE
1 LUDMER, Paulo. "Novos ventos oxigenam gás natural" DCI. São Paulo. 03 de julho de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Seminários GESEL: em debate segurança do sistema elétrico e classificação de risco das empresas do setor

O Ciclo de Seminários do GESEL (Grupo de Estudos do Setor Elétrico, do Instituto de Economia da UFRJ) coloca em debate dois temas relevantes para o mercado. No dia 9 de julho, às 14 horas, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, é o palestrante do "Seminário - Cotas mínimas para os reservatórios das usinas hidroelétricas". Chipp vai analisar esta proposta de mecanismo de segurança para o sistema elétrico do país, cuja nota técnica foi aprovada no mês de junho pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A proposta ainda passará por processo de audiência pública da Aneel, por enquanto, sem data marcada. A mudança de patamar nos ratings de 20 empresas, no mês de junho, será o tema do "Seminário Classificação de risco para as empresas do setor elétrico", que acontecerá no dia 10 de julho, às 9 horas. O diretor da Standart & Poor 's, Marcelo Costa, vai falar sobre a avaliação das empresas do setor elétrico e o impacto que a mudança de rating representará para elas em termos de mercado e oportunidades para captação de recursos via mercado financeiro. O executivo, na palestra, apresentará também a metodologia utilizada pela S&P para fazer a classicação das empresas. Os seminários serão realizados no Instituto de Economia da UFRJ. Maiores informações podem ser obtidas diretamente na secretaria de eventos do GESEL com Flora: Tel. (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ou pelo mail ifes@race.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2008)

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2 Audiência pública sobre PCHs pode ter novo prazo final para contribuições

O debate público para aperfeiçoamento da regulamentação da concessão de outorgas de PCHs pode ganhar mais tempo, diante de pontos considerados polêmicos. Em uma reunião ocorrida na quarta-feira, 2 de julho, no Senado Federal, empresários do setor, consultores, deputados e senadores, pediram à direção da Aneel para que o dia 31 de agosto seja o prazo final para envio de contribuições documentais à1 audiência pública 038/2008, que trata do tema. Segundo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a proposta de aperfeiçoamento da regulamentação está baseada na premissa de que a Aneel "sairá da frente dos processos de outorgas", com eliminação de algumas atribuições, e que os projetos serão efetivamente implementados, evitando que os empreendedores utilizem as outorgas como fonte de negociação. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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3 Regulamentação de PCHs em debate

A proposta de regulamentação da concessão de outorgas de PCHs ainda está em andamento, mas três pontos têm despertado debate entre os agentes do setor, em especial investidores em PCHs, preocupados com o risco da redução do mercado e com perdas que a minuta de resolução pode apresentar, caso seja aprovada pela diretoria da Aneel, sem modificações. A audiência 038/2008 pretende debater proposta para agilizar as concessões para as PCHs no país. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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4 Procel Reluz em Goiânia

Eletrobrás e Furnas inauguram na próxima quinta-feira, 3 de julho, nova parceria para o Procel Reluz, na implementação do segundo projeto de melhoria na iluminação pública do município de Goiânia. Os investimentos a serem realizados, em conjunto com a prefeitura, somam R$ 11 milhões. O projeto tem duração estimada de quatro meses e prevê a substituição das lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio, que consomem menos energia e proporcionam iluminação de melhor qualidade. Serão substituídos 31 mil pontos de iluminação, com economia prevista de 8,2 mil MWh/ano, cerca de 32%, e redução da demanda em quase 1,9 mil kW. (Brasil Energia - 02.07.2008)

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5 Gonvarri fabricará torre para geração eólica em PE

A Gonvarri, fabricante e distribuidora espanhola de itens siderúrgicos, construirá uma unidade de produção de torres eólicas no complexo portuário e industrial de Suape, em Pernambuco. A previsão é que a unidade comece a ser construída em setembro e entre em operação em abril de 2009. De acordo com Jose Antonio Orue Mera, diretor-geral da Gonvarri, no primeiro ano de funcionamento devem ser feitas 150 torres eólicas, sendo que a previsão para 2014 é alcançar 400 unidades por ano, contratadas pela empresa dinamarquesa Vestas Eólica. Isso deve gerar vendas de R$ 55 milhões. (Valor Econômico - 03.07.2008)

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6 Artigo: Novos ventos oxigenam gás natural

A impossibilidade de as distribuidoras de gás natural comercializarem novos e importantes volumes do combustível, também matéria-prima, vem promovendo renúncias e adiamentos a investimentos na cadeia produtiva brasileira. É o que argumenta o autor do artigo "Novos ventos oxigenam gás natural", Paulo Ludmer. Segundo ele, para uma inteligência estratégica, é falso o dilema entre abastecer as termoelétricas a gás e as indústrias, uma vez que não há o insumo para todos e o governo brasileiro privilegia a produção de energia elétrica. O Brasil dispõe de excepcional potencial de energia eólica. Ludmer acredita que o Brasil precisa mais do que um pontual Proinfa, e mais do que um esporádico leilão exclusivo de energia eólica. Segundo o autor, o País precisa de uma decisão programática de governo, sistêmica, envolvida, comprometida com a eólica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2008)

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Empresas

1 Chesf promove leilão de venda de energia

A Chesf vai realizar no dia 4 de julho um leilão de venda de energia para o Ambiente de Contratação Livre. O certame vai ofertar um produto para o submercado Nordeste, com período de entrega entre os dias 1° de junho de 2008 a 30 de junho de 2008. O produto, de acordo com a concessionária, tem flexibilidade e modulação flat. O leilão será do tipo aberto onde os proponentes compradores poderão fazer ofertas e substituir as ofertas já realizadas. Segundo a Chesf, após a rodada aberta, há a possibilidade de ocorrer uma etapa fechada. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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2 CPFL Energia vende 12 imóveis em leilão

A CPFL Energia captou cerca de R$ 4,4 milhões com a venda de 12 imóveis ofertados no leilão realizado em Campinas, no sábado. Outros imóveis permanecem à venda. Informações: (16) 3636-4404. (DCI - 03.07.2008)

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3 Cteep adquire participação na IEMG

A Aneel aprovou na terça-feira, 1° de julho, o pedido de reestruturação societária da Interligação Elétrica de Minas Gerais (IEMG), pertencente à empresa colombiana Interconexión Eléctrica S. A. (ISA). Com a reestruturação, a Cteep vai adquirir 60% da participação da IEMG e admitirá a espanhola Cymi, que deterá o equivalente a 40% dos recursos do capital. O projeto, com previsão de entrada em operação em outubro de 2008, terá investimentos estimados em R$ 130 milhões e receita anual permitida de R$ 11 milhões. A obra inclui ainda a construção das subestações Neves 1 e Mesquita, localizadas em Contagem e Ipatinga (MG), respectivamente. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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4 Elevado rating da Rede Energia

A agência Fitch Ratings elevou de estável para positiva ao risco da dívida em moeda estrangeira e local da Rede Energia e das subsidiárias Cemat e Celpa. O grupo e as distribuidoras ficaram com o rating 'B' para dívida em moeda estrangeira e local, 'BBB (Bra)' para o rating nacional de longo prazo, e 'B' para o rating internacional de longo prazo. Segundo a agência, a elevação dos ratings reflete as expectativas de melhora gradativa do perfil financeiro do grupo, aliadas ao contínuo fortalecimento do seu desempenho operacional. A Fitch prevê que o fortalecimento do perfil de crédito seja apoiado, nos próximos anos, por um aumento contínuo dos resultados operacionais das empresas existentes, redução dos investimentos, alongamento do prazo médio da dívida e redução do custo financeiro. (Brasil Energia - 02.07.2008)

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5 Revisão tarifária: Aneel inicia audiência pública da Ceb

A Aneel inicia nesta quinta-feira, 3 de julho, o período de audiência pública do segundo ciclo de revisão tarifária da Ceb (DF). O índice médio preliminar de -5,18% ficará em audiência até o dia 29 de julho. O percentual definitivo entra em vigor no dia 26 de agosto. De acordo com a agência, a redução proposta é resultado de ganhos de produtividade e da diminuição do custo médio de capital usado na definição da remuneração da concessionária. Além disso, realizará reunião pública presencial no dia 30 de julho, em Brasília. Em 2008, 36 distribuidoras passarão pelo segundo ciclo de revisão tarifária. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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6 Revisão tarifária: Aneel aprova novos índices da Celtins

A Aneel aprovou os índices de revisão tarifária da Celtins (TO). Os consumidores de baixa tensão terão reajuste de - 4,19%. A classe de alta tensão terá reajuste médio de 1,10%. Os novos percentuais entram em vigor na próxima sexta-feira, 4 de julho. Segundo a agência, os índices são resultado do repasse às tarifas do aumento dos custos com o Encargo de Serviços do Sistema, gerados pelo acionamento de térmicas no fim de 2007 e início deste ano devido à ultrapassagem da curva de aversão ao risco. Além disso, foi considerada a variação de 13,44% do IGP-M, da FGV. As novas tarifas da Celtins incorporam ainda ganhos de produtividade e redução do custo médio de capital, segundo a Aneel. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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7 Rede busca energia de PCHs

A Rede Comercializadora de Energia vai comprar energia elétrica proveniente de empreendimentos de fonte incentivada, com base em PCHs. O leilão será realizado na próxima terça-feira, 8 de julho, às 15h, via internet. A empresa pretende adquirir três produtos, todos para o submercado Sudeste/Centro-Oeste. O primeiro produto tem período de entrega do dia 1º de julho de 2008 a 31 de dezembro deste ano. O segundo produto prevê um contrato de cinco anos, com período de entrega a partir de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2013. Já, o terceiro produto terá um prazo de entrega de 15 anos, de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2023. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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8 Itiquira Energética receberá investimentos da Brookfield Asset Management

A Itiquira Energética, proprietária de uma usina hidroelétrica de 156MW no Mato Grosso, receberá investimentos da Brookfield Asset Management, gestora canadense de fundos, que é matriz da Brascan. O aporte será possível graças a um financiamento de US$ 120 milhões que a Brookfield conseguiu com o Credit Agricole e do Export Development Canadá (EDC). Com a aquisição de Itiquira, a gestora canadense passa a ter no País uma capacidade instalada de 470 megawatts (MW), pois já possui, via Brascan, 29 hidroelétricas espalhadas pelas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (DCI - 03.07.2008)

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9 Subestação da Eletrosul é energizada no RS

A Areva energizou a subestação Nova Santa Rita (525/230 kV), da Eletrosul. Localizado em Canoas (RS), o empreendimento sofreu sua primeira ampliação com o fornecimento de um banco de autotransformadores. A obra, que demanda investimento da ordem de R$ 36 milhões, visa suprir a crescente demanda industrial da região metropolitana, que tem cerca de 2 milhões de habitantes. O empreendimento tem como objetivo melhorar a qualidade do serviço, além de aumentar a estabilidade de carga do sistema elétrico da região. (CanalEnergia - 02.07.2008)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-07-2008, o IBOVESPA fechou a 61.106,22 pontos, representando uma baixa de 3,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,89% fechando a 18.462,92 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,50 ON e R$ 24,55 PNB, baixa de 2,65% e 2,46%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,55 as ações ON, alta de 0,18% em relação ao dia anterior e R$ 24,51 as ações PNB, baixa de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 79,5% do volume

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 79,5% do volume, com baixa de 0,2%. O índice está 14,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e S. Branca operam com 92,11% e 19,86%, respectivamente. (ONS - 03.07.2008)

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2 Reservatórios registram 69,2% do volume acumulado no Sul

Os reservatórios registram 69,2% do volume acumulado no submercado Sul, com alta de 0,6%. O índice está 56,2% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de G. B. Munhoz trabalha com 74,64% da capacidade de armazenamento. (ONS - 03.07.2008)

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3 Submercado Nordeste registra 78,4% do volume

Os reservatórios do submercado Nordeste registram 78,4% do volume, com baixa de 0,2%. O índice está 32,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 68,29% da capacidade. (ONS - 03.07.2008)

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4 Norte chega a 90,6% do volume acumulado

O nível dos reservatórios do submercado Norte chega a 90,6% do volume acumulado, com baixa de 0,2%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 94,62% da capacidade armazenada. (ONS - 03.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil importará gás da Venezuela em 2013

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graça Foster, disse que o Brasil fechou um acordo com a estatal venezuelana PDVSA para importar GNL a partir de 2013. Será importado o equivalente a um milhão de toneladas por ano, vindo de refinarias da PDVSA. A diretora falou ontem em entrevista da Petrobras durante a conferência mundial de petróleo (19º World Petroleum Conference), em Madri. (Jornal do Commercio - 03.07.2008)

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2 Energias do Brasil estuda geração a partir da cana-de-açúcar

A energia gerada a partir da biomassa oriunda da produção de álcool e açúcar no país estão na mira da Energias do Brasil. Holding do grupo português EDP pretende firmar parcerias com usinas para ter acesso ao potencial energético desse setor, que não é pequeno. A Energias do Brasil é econômica ao falar sobre seu interesse. Mas admite que já estuda oportunidades nessa área e garante ter recursos suficientes para a empreitada. Além disso, a Cosan deverá se reunir com a Energias do Brasil para discutir uma possível parceira em co-geração. Mas Pedro Mizutani, vice-presidente-geral do Grupo Cosan, desconversa. Diz apenas que o grupo tem interesse em ampliar seus negócios em co-geração. (Valor Econômico - 03.07.2008)

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3 MPX em produção independente

A empresa MPX Pecém Geração de Energia está autorizada a atuar como produtora independente de energia na implantação e exploração da Usina Termoelétrica MPX, no Ceará. Segundo o MME, a usina, que será movida a carvão mineral, terá duas unidades geradoras que totalizam 700 MW de capacidade instalada e garantia física de 631 MW. A usina deve começar a operar até janeiro de 2012. O documento autoriza, também, a MPX a implantar o sistema de transmissão que atenderá a usina. (DCI - 03.07.2008)

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4 1º reator brasileiro em 2014

O primeiro reator nuclear a ser produzido no país, com tecnologia nacional, deverá iniciar as suas operações em 2014. O anúncio foi feito na quarta-feira, 2 de julho, pelo contra-almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha, durante audiência pública sobre o tema promovida pelo Senado. O Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (Labgene), onde será instalado o reator, já começou a ser construído em Aramar (SP). O reator que vai funcionar ali será idealizado com a dupla função de mover um submarino nuclear e fornecer energia elétrica para, por exemplo, iluminar uma cidade. (Brasil Energia - 02.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale está sempre avaliando aquisições, diz Agnelli

A mineradora Vale tem fundamentos fortes e está sempre analisando oportunidades de aquisições, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Roger Agnelli. "Temos crescido. A companhia está em um momento muito bom e, claro, nós temos um balanço muito forte", disse Agnelli a jornalistas em evento que marca o início da construção de um edifício da Vale em St. Prex, Suíça. "Uma de nossas principais atividades é analisar oportunidades", disse o executivo sobre potenciais aquisições, apesar de evitar comentários específicos. (O Estado de São Paulo - 03.07.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES: investimentos no País apresentam uma tendência de desaceleração

Os investimentos no País apresentam uma tendência de desaceleração, segundo avaliação do BNDES. De acordo com o novo indicador antecedente de atividade da instituição, o consumo aparente de bens de capital cresceu 19,8% no acumulado em 12 meses até junho, uma queda frente aos patamares registrados em maio (22,3%) e abril (23,2%). O indicador, divulgado ontem, é apurado com base nos dados do sistema de Finame do banco e será divulgado mensalmente. "Achamos que os bens de capital atingiram o teto e estão em um processo suave de desaceleração", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.. "O movimento é natural porque o crescimento era muito forte. É compreensível e desejável uma desaceleração suave para garantir o crescimento sustentável", acrescentou. (Gazeta Mercantil - 03.07.2008)

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2 BNDES vai avaliar capital "intangível" para classificação

O BNDES vai implantar nos próximos meses uma nova metodologia de análise de rating (risco) das empresas e dos projetos que demandam financiamento da instituição. Essa metodologia vai se basear na avaliação do capital intangível das empresas e da inovação. O anúncio foi feito ontem pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Coutinho afirmou que "a percepção da qualidade do capital intelectual e das estratégias inovadoras das empresas será um elemento imprescindível na análise de todos os projetos de concessão de crédito ou de capitalização para o sistema operacional do banco". A idéia é que todos os fundos de apoio do BNDES a projetos inovadores, que apresentam juros favorecidos, sejam beneficiados pela capacidade de análise que será aperfeiçoada no que respeita à avaliação dos intangíveis. (Gazeta Digital - 03.07.2008)

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3 BNDES confirma que venderá participações

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, confirmou ontem que a instituição pretende se desfazer de alguns ativos ou participações em empresas, que poderiam ajudar no processo de capitalização. Segundo Coutinho, essas empresas pertenceriam a setores cujo apoio do BNDES foi estratégico em determinado momento para seu processo de desenvolvimento, mas que, hoje, se acham maduras e não precisam mais de fomento do banco. Coutinho disse que a reciclagem da carteira do banco é bastante expressiva. "No ano passado, foi cerca de R$ 14 bi. E este ano talvez chegue a R$ 16 bi ou R$ 17 bi. Vai depender também da dinâmica de mercado." De acordo com Coutinho, a reciclagem da carteira de participações do BNDES gera recursos que podem ser investidos em empresas em processo de expansão.. (Jornal do Commercio - 03.07.2008)

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4 BNDES lança novo indicador para medir demanda por máquinas

O consumo aparente de bens de capital deverá continuar apresentando desaceleração em junho e durante o segundo semestre, de acordo com dados do BNDES. O acumulado em 12 meses até junho foi projetado em alta de 19,8%, ante os 22,3% registrados em maio. Os dados são do Indicador Antecedente Finame da Demanda de Bens de Capital. O BNDES lança um índice que servirá de medida para saber, 45 dias antes, qual será a tendência da demanda por bens de capital na economia brasileira. O novo indicador do BNDES tem como base os financiamentos concedidos pela Finame - linha de crédito direcionada a pequenas e microempresas, para compra de máquinas. (DCI - 03.07.2008)

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5 Pesquisa já mostra pessimismo nos empresários com juros e inflação

A alta dos juros e a pressão da inflação começam a gerar pessimismo nos empresários. Embora 67% esperem aumento no faturamento neste ano, o que iguala a projeção de 2007, quando o otimismo foi de 66%, a intenção de aumentar os investimentos (53%) é menor do que em 2007 (58%). A conclusão está na pesquisa de perspectiva empresarial do terceiro trimestre da Serasa, feita de 2 a 10 de junho com 1.010 presidentes, diretores e economistas-chefes da indústria, do comércio, dos serviços e de instituições financeiras. É a primeira pesquisa que mostra o reflexo do aumento de juros e da inflação nas empresas. (Folha de São Paulo - 03.07.2008)

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6 Crescimento do PIB pode cair a 4%, diz Coutinho

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que a produção industrial brasileira se encontra em processo de "leve desaceleração"-que considerou "saudável"-, com reflexos no PIB a partir do ano que vem. Para ele, no pior cenário internacional, o crescimento do PIB brasileiro poderá cair para 4% em 2009. Hoje, a estimativa oficial do BNDES ainda é de crescimento entre 4,5% e 5% em 2009. Mas isso só ocorrerá no melhor cenário internacional, diz Coutinho, considerado um dos principais interlocutores econômicos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em mais de uma oportunidade, Lula já manifestou o desejo de que o país cresça numa faixa de 5% ao ano.Segundo o presidente do BNDES, dada a atual conjuntura econômica- fortes pressões inflacionárias vindas do exterior e também do front doméstico-, a desaceleração "leve" terá saldo positivo. (Folha de São Paulo - 03.07.2008)

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7 Banco Central registra déficit de US$ 877 mi no fluxo cambial de junho

A movimentação comercial e financeira do Brasil com o exterior foi desfavorável ao país em US$ 877 mi no mês de junho, depois de cinco meses seguidos de saldos positivos. O fluxo cambial tinha registrado saldo negativo pela última vez em janeiro deste ano, quando o déficit foi de US$ 2,357 bi. De acordo com números divulgados pelo BC, o fluxo cambial brasileiro registrou superávits fortes em fevereiro (US$ 3,246 bi), março (US$ 8,051 bi) e abril (US$ 6,723 bi. O saldo caiu, porém, para US$ 148 mi em maio, como resultado da queda do fluxo comercial naquele mês, e se acentuou em junho, com o fraco desempenho financeiro. O déficit do fluxo cambial em junho foi maior ainda em comparação com o superávit registrado no mesmo mês do ano passado, que foi de US$ 16,561 bi: o saldo mensal mais alto de 2007. Contudo, o fluxo cambial de janeiro a junho deste ano continua superavitário em US$ 14,934 bi, embora 9,82% menor que no primeiro semestre do ano passado. (Zero Hora - 03.07.2008)


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8 Há certo alarmismo em relação à alta de preços, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentou minimizar o impacto do aumento dos preços e afirmou existir um certo "alarmismo" nas avaliações feitas até agora sobre a inflação. Reafirmou, entretanto, que, se for necessário o governo não hesitará em promover novas medidas para combater as altas. "Queremos evitar que haja uma difusão dos preços internacionais para o mercado interno", afirmou. Porém, novamente, negou existirem medidas em estudo para a restrição ao crédito, embora avalie que as taxas de crescimento dos financiamentos sejam significativas. Nos últimos 12 meses, até maio, a alta foi de 32%. O governo quer que a taxa cresça abaixo de 30% ao ano. "A repercussão inflacionária tem sido exagerada e causa quase um pânico na população. Daqui a pouco haverá dona-de-casa fazendo estoques de produtos sem necessidade", afirmou. (Gazeta Mercantil - 03.07.2008)

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9 IPC-S desacelera em seis de sete capitais pesquisadas

Na última semana de junho, a inflação recuou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV para elaborar o IPC-S. A maior desaceleração foi registrada no Rio de Janeiro, onde o índice passou de 0,88% para 0,65% entre a terceira e a última semana do mês. Em São Paulo a taxa desacelerou de 0,97% para 0,86%, em Brasília o índice passou de 0,98% para 0,85% e em Recife a variação foi de 0,90%, diante de 1,03% da pesquisa anterior. O recuo da inflação nas capitais foi puxado pela alta menor nos preços dos alimentos que, na média geral, subiram 1,85% no fim de junho e registraram a terceira queda consecutiva da taxa. Na coleta de dados anterior, encerrada em 22 de junho, os alimentos tinham subido de 2,24%. (Valor Econômico - 03.07.2008)

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10 Inflação desacelera em SP e fecha junho em 0,96%

O IPC-Fipe fechou o mês de junho em alta de 0,96%, variação abaixo da registrada no encerramento de maio (1,23%) e que representa a terceira desaceleração seguida desde a segunda prévia de junho. No grupo dos alimentos, que mais tem pressionado a inflação, os preços dos produtos continuam altos, mas a velocidade das remarcações foi reduzida com a taxa em 2,87% ante 3,20% da terceira prévia do mês e 3,17% no fechamento de maio. O grupo habitação apresentou forte desaceleração (0,30%) na comparação com maio (0,74%), em processo que seguiu a previsão feita pelo economista Márcio Nakane, coordenador da pesquisa. (Agência Brasil - 03.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra valorização no começo dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,606 na compra e a R$ 1,608 na venda, com acréscimo de 0,31%. Na abertura, marcou R$ 1,609. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F declinavam 0,15%, a R$ 1,617. Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,12%, a R$ 1,601 a compra e R$ 1,603 na venda. (Valor Online - 03.07.2008)

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Internacional

1 Iberdrola vai investir US$ 39,5 bi até 2010

A Iberdrola, energética espanhola, informou que vai investir US$ 39,5 bi até 2010 para reforçar sua presença nas Américas e Reino Unido, com foco em energia renovável, geração e redes de distribuição. A empresa pretende gastar US$ 6 bi com aquisições e o restante na expansão dos negócios. (Valor Econômico - 03.07.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LUDMER, Paulo. "Novos ventos oxigenam gás natural" DCI. São Paulo. 03 de julho de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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