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IFE: nº 2.293 - 02 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Concessões passarão pela ANA
2 STF mantém tarifa da Eletropaulo e fortalece atuação da Aneel
3 Reforma tributária: relator adia apresentação de parecer sobre proposta
4 Regras para ressarcir consumidores por falhas na rede elétrica serão aperfeiçoadas

Empresas
1 Cemig terá R$ 10 mi da Finep
2 Permuta da Energias do Brasil será de R$ 700 mi
3 Concessão das usinas da Cesp
4 Eletropaulo reajusta energia elétrica de residências em 8,6%
5 Aneel aprova proposta para a segunda revisão tarifária da CEB
6 Eletronorte: constituição de SPE para implementar térmica à biomassa
7 Pacific antecipa geração eólica na PB
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,6%
3 NE apresenta 78,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 90,8% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Gargalos ambientais atrasam usina hidrelétrica de Estreito

Gás e Termelétricas
1 Eletronorte investe em biomassa

Grandes Consumidores
1 Abrace: setor industrial está vendo com muita preocupação a questão da energia
2 Vale negocia a compra de subsidiárias da Paranapanema
3 Aracruz compra Boise Cascade por US$ 47 mi
4 MMX compra área de produção da LGA em Minas
5 CSN planeja aporte em siderúrgica em Suape
6 Votorantim tem crédito aprovado pelo BNDES
7 Alta demanda chinesa dá impulso ao cobre

Economia Brasileira
1 Produção industrial recua 0,5% entre abril e maio
2 Alta nas taxas de juros já reflete na venda de máquinas

3 Investimento preserva trajetória de alta
4 Superávit comercial cai 44,3% no semestre
5 Governo poderá rever projeções de exportações para este ano, diz ministro interino
6 BNDES deve liberar R$ 84 bi até o final do ano
7 Ritmo da indústria pode frear juros
8 Alta de preços não é culpa da política econômica, diz Mantega
9 Governo quer novo modelo de cobrança de débitos tributários
10 Lula afirma que governo vai enfrentar a inflação mesmo que tenha que acompanhar preços
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola prevê lucro de US$ 5,5 bi em 2010
2 EDP inaugura parque eólico nos EUA

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Concessões passarão pela ANA

Os procedimentos necessários para renovação das concessões de hidrelétricas que vencerão nos próximos sete anos não envolverá somente o MME e a Aneel, mas também a ANA (Agência Nacional de Águas). Para cada aproveitamento terá que ser reemitida a respectiva Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH), documento que, na prática, estabelece o volume de energia firme representado pela quantidade de água liberada para geração. O superintendente de Outorga e Fiscalização da ANA, Francisco Lopes Viana, informou nesta terça-feira (1/7) que todos os empreendimentos em vias de renovação serão examinados desta vez sob o ponto de vista dos usos múltiplos da água. (Brasil Energia - 01.07.2008)

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2 STF mantém tarifa da Eletropaulo e fortalece atuação da Aneel

A decisão do STF de manter a tarifa da Eletropaulo fortalece atuação da Aneel e firma o entendimento de que as agências são competentes para determinar os procedimentos de revisão tarifária nos setores regulados. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, considerou que alterar os índices de revisão por meio não previsto no contrato entre a agência e a concessionária prejudica, em última análise, os consumidores. No caso da Eletropaulo a alteração foi feita por decisão judicial e o presidente do STF resolveu suspendê-la, fortalecendo o papel da agência. (Valor Econômico - 02.07.2008)

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3 Reforma tributária: relator adia apresentação de parecer sobre proposta

O relator da Comissão Especial da Reforma Tributária (PECs 233/08, 31/07 e 45/07), o deputado Sandro Mabel (PR-GO), adiou a apresentação do parecer sobre a proposta anteriormente previsto para esta quarta-feira, 2 de julho. Na ocasião, comissão se reunirá para discutir assuntos internos. O deputado informou que o cancelamento se deve à ausência de um acordo entre os líderes. Ele afirmou ainda que não há uma nova data definida para a apresentação. Mabel contou que manterá a proposta de incorporação da Cide no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) federal, além de propor mudanças nos investimentos em infra-estrutura de transportes financiados com parte dessa arrecadação. Prevista na PEC 233/08, a IVA será a união da Cide, Cofins e PIS. (CanalEnergia - 01.07.2008)

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4 Regras para ressarcir consumidores por falhas na rede elétrica serão aperfeiçoadas

O ressarcimento de danos para consumidores, causados em eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, por exemplo, por perturbação ocorrida no sistema elétrico, terá resolução aperfeiçoada. A Aneel fará audiência pública para debater o tema. Segundo a Aneel, a audiência terá duas fases - documental e presencial - com duração de 90 dias, iniciada na próxima quinta-feira, 3 de julho. A sessão presencial está prevista para acontecer no dia 27 de agosto, na sede da Aneel, em Brasília. A idéia é aperfeiçoar a resolução 061/2004, que trata do assunto, após realizar uma análise em 568 pedidos de ressarcimento de danos que foram indeferidos por oito distribuidoras para verificar os motivos dos litígios entre os consumidores e as distribuidoras. A conclusão é que a resolução precisa de ajustes. (CanalEnergia - 01.07.2008)

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Empresas

1 Cemig terá R$ 10 mi da Finep

A Cemig vai obter empréstimo de R$ 10 milhões com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para realização de estudos de viabilidade e inventário de aproveitamentos hidrelétricos. A Aneel autorizou a operação na terça-feira, 2 de julho. O contrato terá prazo máximo de 73 meses e irá até o limite de 1,37% da receita líquida da companhia. Segundo a agência, a possibilidade de a concessionária oferecer em garantia os direitos emergentes da concessão, nos contratos de financiamento, está limitada a montante que não comprometa a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços. (Brasil Energia - 01.07.2008)

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2 Permuta da Energias do Brasil será de R$ 700 mi

A Energias do Brasil e o Grupo Rede Energia definiram em R$ 700 milhões o valor que dará base à permuta entre ativos das duas empresas: a hidrelétrica Lajeado, 902,5 e a Enersul, em Mato Grosso. O valor foi definido com base nos laudos de avaliação feitos pelo Banco Espírito Santo, contratado pela Energias do Brasil. O laudo de avaliação indica R$ 725 milhões para a participação detida pelo Rede Energia, direta ou indiretamente no capital social da Rede Lajeado e da Investco. Para a Enersul, o valor recomendado pelo banco foi de R$ 717 milhões, o que corresponde ao preço de R$ 13,48 por lote de mil ações. (DCI - 02.07.2008)

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3 Concessão das usinas da Cesp

O diretor da Aneel José Guilherme Senna disse ontem que a agência está em contato permanente com o governo de São Paulo para discutir a situação das concessões das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, pertencentes a Cesp. As concessões vencem em definitivo em 2015. Como pretende privatizar a Cesp, o governo paulista vem, desde o início do ano, tentando arrumar uma maneira de prorrogar essas outorgas. (DCI - 02.07.2008)

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4 Eletropaulo reajusta energia elétrica de residências em 8,6%

A tarifa de energia elétrica vai ficar 8,63% mais cara para os consumidores residenciais da Eletropaulo a partir de sexta-feira. Para os grandes consumidores, como indústrias, o aumento vai variar de 7,08% a 7,98%. A distribuidora atende a região metropolitana de São Paulo (24 municípios, 5,7 milhões de unidades consumidoras). O reajuste da tarifa foi aprovado ontem pela Aneel, que considerou entre os impactos o aumento da inflação medida pelo IGP-M e a ativação das usinas termelétricas, no fim de 2007, por conta da falta de chuvas. (Folha de São Paulo - 02.07.2008)

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5 Aneel aprova proposta para a segunda revisão tarifária da CEB

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (1/7) a proposta para a segunda revisão tarifária da CEB. O índice preliminar médio é negativo em 5,18% e o processo está em audiência pública até quinta-feira (3/7). De acordo com a agência, a redução média proposta para as tarifas da CEB é resultante de ganhos de produtividade e da diminuição do custo médio de capital usado na definição da remuneração da concessionária. O índice definitivo de revisão da distribuidora, que atende a 753 mil unidades consumidoras no Distrito Federal, entrará em vigor em 26 de agosto deste ano. (Brasil Energia - 01.07.2008)

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6 Eletronorte: constituição de SPE para implementar térmica à biomassa

A Eletronorte abriu chamada pública para constituir uma Sociedade de Propósito Específico, que tem por finalidade a implantação e operação de uma termelétrica à biomassa, constituída de duas unidades geradoras de 25 MW, cada. De acordo com Wilson Fernandes de Paula, da gerência de Novos Negócios da estatal, qualquer empresa privada interessada em participar do projeto poderá realizar a inscrição, que vai até o dia 18 de julho. Além disso, Fernandes explicou que ficará ao encargo do proponente fazer a avaliação do custo da usina, a escolha do combustível, desde que seja à base de biomassa, o local onde a usina será construída, obedecendo os limites da região Norte do país, e se ela ficará no sistema isolado ou interligado. O resultado final sairá até o dia 30 de setembro de 2008. (CanalEnergia - 01.07.2008)

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7 Pacific antecipa geração eólica na PB

Com o preço do MWh em alta no mercado livre, algo como R$ 150 atualmente, a multinacional australiana Pacific Hydro entregou à Comerc a responsabilidade de vender uma parcela do insumo de seu parque eólico que está sendo construído no Estado da Paraíba. É um dos primeiros acordos entre comercializadoras e operadoras de fonte eólica com vistas ao mercado livre de energia. Na verdade, a estratégia da Pacific Hydro assemelha-se bastante aos planos que as construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa desenham para seus respectivos empreendimentos no rio Madeira, Santo Antônio e Jirau. Ambas pretendem antecipar a entrada em operação das usinas e assim negociarem esse insumo no mercado livre. A idéia é até uma forma de reduzir os impactos dos fortes deságios dados nos leilões de venda das hidrelétricas. (Valor Econômico - 02.07.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-07-2008, o IBOVESPA fechou a 63.396,19 pontos, representando uma baixa de 2,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,48 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,81% fechando a 18.818,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,25 ON e R$ 25,17 PNB, baixa de 4,56% e 3,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,62 as ações ON, alta de 1,31% em relação ao dia anterior e R$ 25,54 as ações PNB, alta de 1,47% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.07.2008)

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9 Curtas

Max Xavier Lins é o novo diretor executivo Comercial e de Suprimento de Energia da Elektro. Ele é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco, com especialização em Proteção de Sistemas Elétricos pela Universidade Federal de Santa Catarina. (CanalEnergia - 01.07.2008)

A Aneel autorizou o início dos testes de operação de três unidades de geração em São Paulo e Goiás. Em São Paulo, foram iniciados os testes da UG 1 da térmica São José Colina (25 MW), da Companhia Energética São José. Em Goiás, estão liberadas para testes as unidades geradoras 3 das pequenas centrais hidrelétricas Irara e Jataí, ambas com 10 MW de potência. As empresas pertencem, respectivamente, à Irara Energética e a Jataí Energética. (APMPE - 01.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,5%, apresentando queda de 0,7% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas atinge 96,4% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 5,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de junho, com 68,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.07.2008)

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3 NE apresenta 78,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,7% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está com 78,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 68,6% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2008)

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4 Norte tem 90,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 90,8% com variação negativa de 1,8% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera com 94,8% do volume de armazenamento. (ONS - 02.07.2008)

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Meio Ambiente

1 Gargalos ambientais atrasam usina hidrelétrica de Estreito

Depois de uma semana com as obras parcialmente paradas, a construção da hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantins, foi restabelecida, porém o projeto não está livre de novas intervenções. A última liminar derrubada pelo consórcio Ceste e movida pelo Ministério Público Federal tinha como principal argumento "que o estudo de viabilidade ambiental da usina teria sido elaborado isoladamente, não englobando toda a bacia hidrográfica do Rio Tocantins". No entanto, de acordo com o documento que deu a sentença de liberação para a usina de Estreito, "o procedimento de licenciamento prévio foi realizado com observância de todos os dispositivos legais e princípios que regem o ordenamento jurídico referente ao tema". (Gazeta Mercantil - 02.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Eletronorte investe em biomassa

A Eletronorte divulgou nesta terça-feira (1/7) chamada pública para a criação de Sociedade de Propósito Específico para a implantação e operação comercial de uma térmica, movida a biomassa, de 50 MW de potência. A termelétrica será constituída por duas unidades geradoras, de 25 MW, cada. Segundo o gerente de Novos Negócios da Eletronorte, Wilson Fernandes, ainda não há uma localização determinada para a térmica. "As propostas para formação de SPE já virão com o local da unidade", explicou. O início da construção da nova térmica e a data de operação comercial também estarão inclusos nas propostas. (Brasil Energia - 01.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Abrace: setor industrial está vendo com muita preocupação a questão da energia

Um gargalo da indústria cloro-soda é o preço da energia brasileira. De acordo com a Abrace, 86% dos maiores consumidores de energia do Brasil possuem contratos de cinco anos ou mais, o que pode garantir mais segurança às indústrias. "Mais isso não garante a expansão da produção", explica Ricardo Lima, presidente executivo da Abrace. Segundo ele, todo o setor industrial está vendo com muita preocupação a questão da energia brasileira. Para ele, o cenário tranqüilo que permanecerá até o final do ano, já não será o mesmo em 2009, pois a indústria não sabe como se dará o abastecimento. De acordo com o executivo, algumas indústrias já cogitam produzir fora do País e continuar, apenas, com escritórios comerciais no Brasil. (DCI - 02.07.2008)

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2 Vale negocia a compra de subsidiárias da Paranapanema

A Vale informou que negocia a compra de duas mineradoras de capital nacional controladas pela holding Paranapanema. São elas: a Caraíbas Metais, focada na produção de cobre, e a Cibrafértil, que atua na área de fertilizantes. Segundo a Vale, o "projeto está ainda em processo de análise" e, por isso, não foi apresentada "uma proposta vinculante e efetiva de aquisição das subsidiárias" da Paranapanema, que recentemente concluiu processo de reestruturação da dívida de R$ 1,2 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.07.2008)

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3 Aracruz compra Boise Cascade por US$ 47 mi

O conselho de administração da fabricante de celulose Aracruz aprovou em reunião ontem a aquisição da empresa Boise Cascade do Brasil, por US$ 47,08 milhões. De acordo com comunicado divulgado pela empresa, a "aquisição ora aprovada tem por objetivo atender à demanda por expansão da base florestal da Companhia relacionada ao projeto de expansão da Unidade Guaíba", no Rio Grande do Sul. (DCI - 02.07.2008)

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4 MMX compra área de produção da LGA em Minas

A MMX Mineração e Metálicos anunciou a compra de uma área de 755,65 hectares, localizada na cidade de Bom Sucesso, em Minas Gerais, cujo direito minerário pertencia à LGA Mineração e Siderurgia. Pela aquisição, a MMX pagará à LGA valor equivalente a US$ 193,3milhões, em quatro parcelas, vencendo a última em 5 de janeiro de 2010. Na hipótese de o volume de recursos minerais ser superior a 241,6 milhões de toneladas, a AVG pagará à LGA um preço de US$ 0,80 por cada tonelada adicional medida. (DCI - 02.07.2008)

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5 CSN planeja aporte em siderúrgica em Suape

A CSN emitiu ontem um comunicado à CVM para confirmar intenção de investir numa siderúrgica em Suape, no município de Ipojuca, em Pernambuco. O negócio, segundo se noticiou na imprensa, seria de US$ 6 bilhões. A previsão para o início das obras seria para o primeiro semestre de 2009. (DCI - 02.07.2008)

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6 Votorantim tem crédito aprovado pelo BNDES

O BNDES informou ontem, em comunicado, a aprovação de financiamento de R$ 539,7 milhões para a Siderúrgica Barra Mansa, do grupo Votorantim. Segundo o banco, os recursos serão usados para a implantação de segunda unidade da companhia, no município de Resende (RJ). Essa unidade terá capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de aços longos por ano. "O financiamento do BNDES corresponde a 45% do valor total do investimento, de R$ 1,2 bilhão", segundo o banco. (Jornal do Commercio - 02.07.2008)

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7 Alta demanda chinesa dá impulso ao cobre

O preço do cobre poderá subir nesta semana devido a sinais relacionados o aumento da demanda por parte da China, país que é o maior consumidor mundial do metal. (DCI - 02.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial recua 0,5% entre abril e maio

Após dois meses consecutivos de crescimento, a produção industrial caiu 0,5% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo período do ano passado, a indústria mantém ainda desempenho positivo, com expansão de 2,4%, mas em ritmo inferior ao registrado no mês anterior, quando cresceu 10%. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. Para a economista-chefe do banco Real, Zeina Latif, a queda da produção em maio em relação a abril confirma o quadro de acomodação da indústria que vem se desenhando desde novembro do ano passado. Segundo ela, em 2007, a média de crescimento mensal do foi de 0,8% e hoje está próxima de zero. "A produção industrial está andando de lado", diz. Na avaliação da economista, essa acomodação não é apenas transitória. A expectativa é que o setor industrial cresça 4,6% neste ano, ante expansão de 6% em 2007. (Gazeta Mercantil - 02.07.2008)

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2 Alta nas taxas de juros já reflete na venda de máquinas

Após o aumento das vendas registrado no ano passado e início deste ano, o movimento da indústria de bens de capital deve começar a desacelerar nos próximos meses. Foi o que sinalizou Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq. O consumo aparente do setor cresceu 33% no acumulado de janeiro a maio, comparado com mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 35,9 bi. No acumulado até abril, no entanto, o crescimento havia sido de 38,6%. "Em 2009 o crescimento já deve estar zerado", analisou Aubert, que prevê um crescimento de até 10% no faturamento de 2008. Para o presidente da Abimaq, a tendência de desaceleração se deve ao aumento dos juros, o que inibe os investimentos, e à estabilização de setores que estiveram muito fortes no último ano, como mineração, cimento e sucroalcooleiro. (Gazeta Mercantil - 02.07.2008)

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3 Investimento preserva trajetória de alta

Na comparação com abril, a produção de bens de capital em maio, que sinaliza o desempenho dos investimentos, caiu 4,9%, mas manteve a trajetória de alta em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado (5,8%). A queda deste indicador de abril para maio foi o maior desde julho de 2005. Apesar do mais forte recuo em quase três anos, o coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales, ressaltou que "é prematuro dizer que está se encerrado um ciclo de investimento". Segundo ele, o resultado, assim como os demais dados de maio, teve forte influência do "efeito calendário". "As sondagens industriais não indicam que haja uma reversão de tendência nos investimentos", afirmou Sales. Para ele, a continuidade do crescimento dos investimentos pode ser confirmada nos dados comparativos a iguais períodos do ano passado. (Gazeta Digital - 025.07.2008)

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4 Superávit comercial cai 44,3% no semestre

O ritmo do crescimento das importações já é maior que o dobro da velocidade de aumento das exportações. Os números da balança comercial no primeiro semestre, divulgados ontem pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, mostram que as médias diárias das exportações elevaram-se 24,8%, mas nas importações a variação foi de 51,8%. Analisando o que aconteceu nos últimos 12 meses, as vendas externas expandiram-se 18,7% - acima da previsão de 15,3% das exportações mundiais -, mas as compras elevaram-se 43,7%. Nos primeiros seis meses, as exportações foram de US$ 90,64 bi e as importações alcançaram US$ 79,27 bi. O saldo comercial foi de US$ 11,37 bi, o que representa queda de 44,3% sobre o mesmo período em 2007. (Valor Econômico - 02.07.2008)

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5 Governo poderá rever projeções de exportações para este ano, diz ministro interino

O ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat, admitiu que o governo poderá ter que rever para cima a meta de US$ 180 bi prevista para as exportações brasileiras em 2008, em razão do resultado obtido nos primeiros seis meses do ano, quando as exportações alcançaram o montante de US$ 90,6 bi. "Os números são muito positivos, uma vez que nós viramos o semestre com mais de US$ 90 bi no volume exportado, o que é um resultado excepcional", afirmou o ministro interino. Na avaliação de Meziat, com a continuidade desse andamento no volume das exportações, a meta poderá mesmo ser revista. "Diante do que aconteceu em junho, ela [a meta] poderá mesmo ser revista", disse, sem, no entanto, querer arriscar qualquer previsão. (Agência Brasil - 01.07.2008)

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6 BNDES deve liberar R$ 84 bi até o final do ano

O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, informou hoje que os desembolsos do banco provavelmente chegarão a R$ 83 bi ou R$ 84 bi em 2008. A previsão anterior era de que os desembolsos neste ano fossem de R$ 80 bi. O executivo observou que a demanda por recursos é bem maior. "Está beirando os R$ 100 bi." Ele comentou que em 2004 o orçamento do BNDES era de R$ 40 bi, suficiente para a demanda. (DCI - 02.07.2008)

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7 Ritmo da indústria pode frear juros

A desaceleração econômica pode levar o BC a fazer um aperto monetário menor do que o previsto. Ontem, o IBGE divulgou a produção industrial de maio, que caiu 0,5% em relação a abril -o que significou uma desaceleração maior do que as expectativas do mercado. A tese de que o desaquecimento da economia possa fazer com que os juros subam menos é da LCA Consultores. A análise é que a redução na expansão da atividade permita que a economia tenha algum nível de ociosidade já nos próximos trimestres. A LCA espera que a alta dos juros continue a ser de 0,5 p.p. -e não de 0,75, como alguns analistas prevêem. A estimativa é que a alta de juros pare em meados de 2009. (Folha de São Paulo - 02.07.2008)


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8 Alta de preços não é culpa da política econômica, diz Mantega

Em exposição reservada aos líderes dos partidos aliados no Congresso, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afastou a responsabilidade da política econômica na escalada dos preços e prometeu que "o combate à inflação não interromperá o ciclo de crescimento" do PIB. No diagnóstico apresentado pelo ministro, um conhecido vilão de crises anteriores foi ressuscitado para levar a maior parte da culpa pela alta dos alimentos, do petróleo e do aço: os especuladores, que também atuam no mercado de commodities. "Os especuladores querem inflação alta; não permitiremos", dizia o texto exibido em forma de slides aos parlamentares. A Fazenda não menciona o aumento dos gastos públicos nem a escalada do déficit nas transações de bens e serviços com o exterior, dois indicadores de mais consumo no governo e no setor privado -o que ajuda a reforçar as pressões inflacionárias. Ao contrário, afirma-se: "Inflação atual é diferente do passado [sic] que era causada por desequilíbrios e déficit público".. (Folha de São Paulo- 02.07.2008)

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9 Governo quer novo modelo de cobrança de débitos tributários

O governo quer criar um novo modelo de cobrança de dívidas tributárias federais. Ontem, em reunião no Palácio do Planalto, o ministro Guido Mantega (Fazenda) apresentou aos líderes partidários da base aliada proposta para estimular o pagamento ou o parcelamento de créditos e reduzir litígios e a criação de passivos por demandas em excesso.Para reduzir os custos de administração do sistema de cobrança, o governo propõe a extinção de dívidas menores de R$ 10 mil, vencidas há cinco anos ou mais. De acordo com dados do Ministério da Fazenda, isso eliminaria 2,1 mi de processos (18,1% do total) e resultaria em uma "baixa" de R$ 3,6 mi (menos de 0,28% do total dos créditos que o governo tem a receber). Outra proposta do governo para agilizar os julgamentos é unificar os órgãos de segunda instância administrativa, centralizando as decisões. Hoje, existem três conselhos contribuintes, mais a Câmara superior de recursos fiscais. (Folha de São Paulo - 02.07.2008)

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10 Lula afirma que governo vai enfrentar a inflação mesmo que tenha que acompanhar preços

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ontem(1) que o governo está disposto a enfrentar a inflação mesmo que tenha que adotar o sistema de acompanhamento de preços. Em entrevista coletiva antes de retornar ao Brasil depois da reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em San Miguel de Tucumán, na Argentina, o presidente Lula assegurou que o governo não tem qualquer interesse em especulação inflacionária e não permitirá que o índice volte a taxas de 40%, 50% como no passado. "Temos total condição de controlar a inflação. Temos a obrigação de fazer o acompanhamento dos preços industriais que porventura estiverem exorbitando na remarcação", afirmou. "Não brincaremos com a inflação", garantiu o presidente. (Agência Brasil - 02.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava cotado instantes atrás a R$ 1,595 na compra e a R$ 1,597 na venda, com baixa de 0,49%. Na abertura, marcou R$ 1,596. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F declinavam 0,15%, a R$ 1,608. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,50%, a R$ 1,603 a compra e R$ 1,605 na venda. (Valor Online - 02.07.2008)

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Internacional

1 Iberdrola prevê lucro de US$ 5,5 bi em 2010

A Iberdrola, maior proprietária de instalações de energia eólica do mundo, projeta obter um lucro superior a € 3,5 bilhões (US$ 5,5 bilhões) em 2010, devido ao aumento da demanda por novas plantas de energia nos Estados Unidos e no Reino Unido. A companhia espanhola de eletricidade, que faturou € 2,35 bilhões no ano passado, investirá € 25 bilhões nos seus negócios do setor de energia e no crescimento internacional até 2010. A operadora de turbinas de vento e plantas nucleares está apostando no crescimento do investimento em geração de energia que não produz gases causadores do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. (InvestNews - 02.07.2008)

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2 EDP inaugura parque eólico nos EUA

A EDP Renováveis inaugurou nesta terça-feira (1/7) o seu maior parque eólico nos Estados Unidos. Localizado no estado norte-americano do Texas, o parque eólico Lone Star tem 400 MW de capacidade instalada, produzindo o equivalente à energia consumida por 120 mil famílias. O parque está em plena operação desde maio. A energia produzida é vendida a dois comercializadores: J Aron, trading da Goldman Sachs, e Direct Energy, uma das maiores distribuidoras elétricas do Texas. No Brasil, a Energias do Brasil, controlada pela mesma EDP, anunciou em junho a aquisição, por R$ 51 milhões, de 100% do controle acionário da Central Nacional da Energia Eólica (Cenaeel), que possui 70 MW em projetos, além de 14 MW em duas usinas já em operação no município de Água Doce, em Santa Catarina. (Brasil Energia - 01.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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