l IFE: nº 2.293 - 02
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Concessões passarão pela ANA Os procedimentos
necessários para renovação das concessões de hidrelétricas que vencerão
nos próximos sete anos não envolverá somente o MME e a Aneel, mas também
a ANA (Agência Nacional de Águas). Para cada aproveitamento terá que ser
reemitida a respectiva Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica
(DRDH), documento que, na prática, estabelece o volume de energia firme
representado pela quantidade de água liberada para geração. O superintendente
de Outorga e Fiscalização da ANA, Francisco Lopes Viana, informou nesta
terça-feira (1/7) que todos os empreendimentos em vias de renovação serão
examinados desta vez sob o ponto de vista dos usos múltiplos da água.
(Brasil Energia - 01.07.2008) 2 STF mantém tarifa da Eletropaulo e fortalece atuação da Aneel A decisão
do STF de manter a tarifa da Eletropaulo fortalece atuação da Aneel e
firma o entendimento de que as agências são competentes para determinar
os procedimentos de revisão tarifária nos setores regulados. O presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, considerou que alterar
os índices de revisão por meio não previsto no contrato entre a agência
e a concessionária prejudica, em última análise, os consumidores. No caso
da Eletropaulo a alteração foi feita por decisão judicial e o presidente
do STF resolveu suspendê-la, fortalecendo o papel da agência. (Valor Econômico
- 02.07.2008) 3 Reforma tributária: relator adia apresentação de parecer sobre proposta O relator
da Comissão Especial da Reforma Tributária (PECs 233/08, 31/07 e 45/07),
o deputado Sandro Mabel (PR-GO), adiou a apresentação do parecer sobre
a proposta anteriormente previsto para esta quarta-feira, 2 de julho.
Na ocasião, comissão se reunirá para discutir assuntos internos. O deputado
informou que o cancelamento se deve à ausência de um acordo entre os líderes.
Ele afirmou ainda que não há uma nova data definida para a apresentação.
Mabel contou que manterá a proposta de incorporação da Cide no Imposto
sobre Valor Agregado (IVA) federal, além de propor mudanças nos investimentos
em infra-estrutura de transportes financiados com parte dessa arrecadação.
Prevista na PEC 233/08, a IVA será a união da Cide, Cofins e PIS. (CanalEnergia
- 01.07.2008) 4
Regras para ressarcir consumidores por falhas na rede elétrica serão aperfeiçoadas
Empresas 1 Cemig terá R$ 10 mi da Finep A Cemig
vai obter empréstimo de R$ 10 milhões com a Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep) para realização de estudos de viabilidade e inventário
de aproveitamentos hidrelétricos. A Aneel autorizou a operação na terça-feira,
2 de julho. O contrato terá prazo máximo de 73 meses e irá até o limite
de 1,37% da receita líquida da companhia. Segundo a agência, a possibilidade
de a concessionária oferecer em garantia os direitos emergentes da concessão,
nos contratos de financiamento, está limitada a montante que não comprometa
a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços. (Brasil
Energia - 01.07.2008) 2 Permuta da Energias do Brasil será de R$ 700 mi A Energias do Brasil e o Grupo Rede Energia definiram em R$ 700 milhões o valor que dará base à permuta entre ativos das duas empresas: a hidrelétrica Lajeado, 902,5 e a Enersul, em Mato Grosso. O valor foi definido com base nos laudos de avaliação feitos pelo Banco Espírito Santo, contratado pela Energias do Brasil. O laudo de avaliação indica R$ 725 milhões para a participação detida pelo Rede Energia, direta ou indiretamente no capital social da Rede Lajeado e da Investco. Para a Enersul, o valor recomendado pelo banco foi de R$ 717 milhões, o que corresponde ao preço de R$ 13,48 por lote de mil ações. (DCI - 02.07.2008) 3 Concessão das usinas da Cesp O diretor
da Aneel José Guilherme Senna disse ontem que a agência está em contato
permanente com o governo de São Paulo para discutir a situação das concessões
das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, pertencentes a Cesp. As concessões
vencem em definitivo em 2015. Como pretende privatizar a Cesp, o governo
paulista vem, desde o início do ano, tentando arrumar uma maneira de prorrogar
essas outorgas. (DCI - 02.07.2008) 4
Eletropaulo reajusta energia elétrica de residências em 8,6% 5 Aneel aprova proposta para a segunda revisão tarifária da CEB A diretoria
da Aneel aprovou nesta terça-feira (1/7) a proposta para a segunda revisão
tarifária da CEB. O índice preliminar médio é negativo em 5,18% e o processo
está em audiência pública até quinta-feira (3/7). De acordo com a agência,
a redução média proposta para as tarifas da CEB é resultante de ganhos
de produtividade e da diminuição do custo médio de capital usado na definição
da remuneração da concessionária. O índice definitivo de revisão da distribuidora,
que atende a 753 mil unidades consumidoras no Distrito Federal, entrará
em vigor em 26 de agosto deste ano. (Brasil Energia - 01.07.2008) 6 Eletronorte: constituição de SPE para implementar térmica à biomassa A Eletronorte
abriu chamada pública para constituir uma Sociedade de Propósito Específico,
que tem por finalidade a implantação e operação de uma termelétrica à
biomassa, constituída de duas unidades geradoras de 25 MW, cada. De acordo
com Wilson Fernandes de Paula, da gerência de Novos Negócios da estatal,
qualquer empresa privada interessada em participar do projeto poderá realizar
a inscrição, que vai até o dia 18 de julho. Além disso, Fernandes explicou
que ficará ao encargo do proponente fazer a avaliação do custo da usina,
a escolha do combustível, desde que seja à base de biomassa, o local onde
a usina será construída, obedecendo os limites da região Norte do país,
e se ela ficará no sistema isolado ou interligado. O resultado final sairá
até o dia 30 de setembro de 2008. (CanalEnergia - 01.07.2008) 7 Pacific antecipa geração eólica na PB Com o preço
do MWh em alta no mercado livre, algo como R$ 150 atualmente, a multinacional
australiana Pacific Hydro entregou à Comerc a responsabilidade de vender
uma parcela do insumo de seu parque eólico que está sendo construído no
Estado da Paraíba. É um dos primeiros acordos entre comercializadoras
e operadoras de fonte eólica com vistas ao mercado livre de energia. Na
verdade, a estratégia da Pacific Hydro assemelha-se bastante aos planos
que as construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa desenham para seus respectivos
empreendimentos no rio Madeira, Santo Antônio e Jirau. Ambas pretendem
antecipar a entrada em operação das usinas e assim negociarem esse insumo
no mercado livre. A idéia é até uma forma de reduzir os impactos dos fortes
deságios dados nos leilões de venda das hidrelétricas. (Valor Econômico
- 02.07.2008) No pregão do dia 01-07-2008, o IBOVESPA fechou a 63.396,19 pontos, representando uma baixa de 2,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,48 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,81% fechando a 18.818,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,25 ON e R$ 25,17 PNB, baixa de 4,56% e 3,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,62 as ações ON, alta de 1,31% em relação ao dia anterior e R$ 25,54 as ações PNB, alta de 1,47% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.07.2008) Max Xavier Lins é o novo diretor executivo Comercial e de Suprimento de Energia da Elektro. Ele é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco, com especialização em Proteção de Sistemas Elétricos pela Universidade Federal de Santa Catarina. (CanalEnergia - 01.07.2008) A Aneel autorizou o início dos testes de operação de três unidades de geração em São Paulo e Goiás. Em São Paulo, foram iniciados os testes da UG 1 da térmica São José Colina (25 MW), da Companhia Energética São José. Em Goiás, estão liberadas para testes as unidades geradoras 3 das pequenas centrais hidrelétricas Irara e Jataí, ambas com 10 MW de potência. As empresas pertencem, respectivamente, à Irara Energética e a Jataí Energética. (APMPE - 01.07.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,5%, apresentando
queda de 0,7% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas
atinge 96,4% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 5,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de junho, com 68,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.07.2008) 3 NE apresenta 78,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,7% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está
com 78,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 68,6% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2008) 4 Norte tem 90,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 90,8% com variação negativa de
1,8% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera
com 94,8% do volume de armazenamento. (ONS - 02.07.2008)
Meio Ambiente 1 Gargalos ambientais atrasam usina hidrelétrica de Estreito Depois de
uma semana com as obras parcialmente paradas, a construção da hidrelétrica
de Estreito, no rio Tocantins, foi restabelecida, porém o projeto não
está livre de novas intervenções. A última liminar derrubada pelo consórcio
Ceste e movida pelo Ministério Público Federal tinha como principal argumento
"que o estudo de viabilidade ambiental da usina teria sido elaborado isoladamente,
não englobando toda a bacia hidrográfica do Rio Tocantins". No entanto,
de acordo com o documento que deu a sentença de liberação para a usina
de Estreito, "o procedimento de licenciamento prévio foi realizado com
observância de todos os dispositivos legais e princípios que regem o ordenamento
jurídico referente ao tema". (Gazeta Mercantil - 02.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Eletronorte investe em biomassa A Eletronorte divulgou nesta terça-feira (1/7) chamada pública para a criação de Sociedade de Propósito Específico para a implantação e operação comercial de uma térmica, movida a biomassa, de 50 MW de potência. A termelétrica será constituída por duas unidades geradoras, de 25 MW, cada. Segundo o gerente de Novos Negócios da Eletronorte, Wilson Fernandes, ainda não há uma localização determinada para a térmica. "As propostas para formação de SPE já virão com o local da unidade", explicou. O início da construção da nova térmica e a data de operação comercial também estarão inclusos nas propostas. (Brasil Energia - 01.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Abrace: setor industrial está vendo com muita preocupação a questão da energia Um gargalo
da indústria cloro-soda é o preço da energia brasileira. De acordo com
a Abrace, 86% dos maiores consumidores de energia do Brasil possuem contratos
de cinco anos ou mais, o que pode garantir mais segurança às indústrias.
"Mais isso não garante a expansão da produção", explica Ricardo Lima,
presidente executivo da Abrace. Segundo ele, todo o setor industrial está
vendo com muita preocupação a questão da energia brasileira. Para ele,
o cenário tranqüilo que permanecerá até o final do ano, já não será o
mesmo em 2009, pois a indústria não sabe como se dará o abastecimento.
De acordo com o executivo, algumas indústrias já cogitam produzir fora
do País e continuar, apenas, com escritórios comerciais no Brasil. (DCI
- 02.07.2008) 2 Vale negocia a compra de subsidiárias da Paranapanema A Vale informou
que negocia a compra de duas mineradoras de capital nacional controladas
pela holding Paranapanema. São elas: a Caraíbas Metais, focada na produção
de cobre, e a Cibrafértil, que atua na área de fertilizantes. Segundo
a Vale, o "projeto está ainda em processo de análise" e, por isso, não
foi apresentada "uma proposta vinculante e efetiva de aquisição das subsidiárias"
da Paranapanema, que recentemente concluiu processo de reestruturação
da dívida de R$ 1,2 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.07.2008) 3 Aracruz compra Boise Cascade por US$ 47 mi O conselho
de administração da fabricante de celulose Aracruz aprovou em reunião
ontem a aquisição da empresa Boise Cascade do Brasil, por US$ 47,08 milhões.
De acordo com comunicado divulgado pela empresa, a "aquisição ora aprovada
tem por objetivo atender à demanda por expansão da base florestal da Companhia
relacionada ao projeto de expansão da Unidade Guaíba", no Rio Grande do
Sul. (DCI - 02.07.2008) 4 MMX compra área de produção da LGA em Minas A MMX Mineração
e Metálicos anunciou a compra de uma área de 755,65 hectares, localizada
na cidade de Bom Sucesso, em Minas Gerais, cujo direito minerário pertencia
à LGA Mineração e Siderurgia. Pela aquisição, a MMX pagará à LGA valor
equivalente a US$ 193,3milhões, em quatro parcelas, vencendo a última
em 5 de janeiro de 2010. Na hipótese de o volume de recursos minerais
ser superior a 241,6 milhões de toneladas, a AVG pagará à LGA um preço
de US$ 0,80 por cada tonelada adicional medida. (DCI - 02.07.2008) 5 CSN planeja aporte em siderúrgica em Suape A CSN emitiu
ontem um comunicado à CVM para confirmar intenção de investir numa siderúrgica
em Suape, no município de Ipojuca, em Pernambuco. O negócio, segundo se
noticiou na imprensa, seria de US$ 6 bilhões. A previsão para o início
das obras seria para o primeiro semestre de 2009. (DCI - 02.07.2008) 6 Votorantim tem crédito aprovado pelo BNDES O BNDES
informou ontem, em comunicado, a aprovação de financiamento de R$ 539,7
milhões para a Siderúrgica Barra Mansa, do grupo Votorantim. Segundo o
banco, os recursos serão usados para a implantação de segunda unidade
da companhia, no município de Resende (RJ). Essa unidade terá capacidade
de produção de 1 milhão de toneladas de aços longos por ano. "O financiamento
do BNDES corresponde a 45% do valor total do investimento, de R$ 1,2 bilhão",
segundo o banco. (Jornal do Commercio - 02.07.2008) 7 Alta demanda chinesa dá impulso ao cobre O preço
do cobre poderá subir nesta semana devido a sinais relacionados o aumento
da demanda por parte da China, país que é o maior consumidor mundial do
metal. (DCI - 02.07.2008)
Economia Brasileira 1 Produção industrial recua 0,5% entre abril e maio Após dois meses consecutivos de crescimento, a produção industrial caiu 0,5% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo período do ano passado, a indústria mantém ainda desempenho positivo, com expansão de 2,4%, mas em ritmo inferior ao registrado no mês anterior, quando cresceu 10%. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. Para a economista-chefe do banco Real, Zeina Latif, a queda da produção em maio em relação a abril confirma o quadro de acomodação da indústria que vem se desenhando desde novembro do ano passado. Segundo ela, em 2007, a média de crescimento mensal do foi de 0,8% e hoje está próxima de zero. "A produção industrial está andando de lado", diz. Na avaliação da economista, essa acomodação não é apenas transitória. A expectativa é que o setor industrial cresça 4,6% neste ano, ante expansão de 6% em 2007. (Gazeta Mercantil - 02.07.2008) 2 Alta nas taxas de juros já reflete na venda de máquinas Após o aumento das vendas registrado no ano passado e início deste ano, o movimento da indústria de bens de capital deve começar a desacelerar nos próximos meses. Foi o que sinalizou Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq. O consumo aparente do setor cresceu 33% no acumulado de janeiro a maio, comparado com mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 35,9 bi. No acumulado até abril, no entanto, o crescimento havia sido de 38,6%. "Em 2009 o crescimento já deve estar zerado", analisou Aubert, que prevê um crescimento de até 10% no faturamento de 2008. Para o presidente da Abimaq, a tendência de desaceleração se deve ao aumento dos juros, o que inibe os investimentos, e à estabilização de setores que estiveram muito fortes no último ano, como mineração, cimento e sucroalcooleiro. (Gazeta Mercantil - 02.07.2008) 3
Investimento preserva trajetória de alta 4 Superávit comercial cai 44,3% no semestre O ritmo
do crescimento das importações já é maior que o dobro da velocidade de
aumento das exportações. Os números da balança comercial no primeiro semestre,
divulgados ontem pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do
Desenvolvimento, Welber Barral, mostram que as médias diárias das exportações
elevaram-se 24,8%, mas nas importações a variação foi de 51,8%. Analisando
o que aconteceu nos últimos 12 meses, as vendas externas expandiram-se
18,7% - acima da previsão de 15,3% das exportações mundiais -, mas as
compras elevaram-se 43,7%. Nos primeiros seis meses, as exportações foram
de US$ 90,64 bi e as importações alcançaram US$ 79,27 bi. O saldo comercial
foi de US$ 11,37 bi, o que representa queda de 44,3% sobre o mesmo período
em 2007. (Valor Econômico - 02.07.2008) 5 Governo poderá rever projeções de exportações para este ano, diz ministro interino O ministro
interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat,
admitiu que o governo poderá ter que rever para cima a meta de US$ 180
bi prevista para as exportações brasileiras em 2008, em razão do resultado
obtido nos primeiros seis meses do ano, quando as exportações alcançaram
o montante de US$ 90,6 bi. "Os números são muito positivos, uma vez que
nós viramos o semestre com mais de US$ 90 bi no volume exportado, o que
é um resultado excepcional", afirmou o ministro interino. Na avaliação
de Meziat, com a continuidade desse andamento no volume das exportações,
a meta poderá mesmo ser revista. "Diante do que aconteceu em junho, ela
[a meta] poderá mesmo ser revista", disse, sem, no entanto, querer arriscar
qualquer previsão. (Agência Brasil - 01.07.2008) 6 BNDES deve liberar R$ 84 bi até o final do ano O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, informou hoje que os desembolsos do banco provavelmente chegarão a R$ 83 bi ou R$ 84 bi em 2008. A previsão anterior era de que os desembolsos neste ano fossem de R$ 80 bi. O executivo observou que a demanda por recursos é bem maior. "Está beirando os R$ 100 bi." Ele comentou que em 2004 o orçamento do BNDES era de R$ 40 bi, suficiente para a demanda. (DCI - 02.07.2008) 7
Ritmo da indústria pode frear juros 8 Alta de preços não é culpa da política econômica, diz Mantega Em exposição
reservada aos líderes dos partidos aliados no Congresso, o ministro Guido
Mantega (Fazenda) afastou a responsabilidade da política econômica na
escalada dos preços e prometeu que "o combate à inflação não interromperá
o ciclo de crescimento" do PIB. No diagnóstico apresentado pelo ministro,
um conhecido vilão de crises anteriores foi ressuscitado para levar a
maior parte da culpa pela alta dos alimentos, do petróleo e do aço: os
especuladores, que também atuam no mercado de commodities. "Os especuladores
querem inflação alta; não permitiremos", dizia o texto exibido em forma
de slides aos parlamentares. A Fazenda não menciona o aumento dos gastos
públicos nem a escalada do déficit nas transações de bens e serviços com
o exterior, dois indicadores de mais consumo no governo e no setor privado
-o que ajuda a reforçar as pressões inflacionárias. Ao contrário, afirma-se:
"Inflação atual é diferente do passado [sic] que era causada por desequilíbrios
e déficit público".. (Folha de São Paulo- 02.07.2008) 9 Governo quer novo modelo de cobrança de débitos tributários O governo
quer criar um novo modelo de cobrança de dívidas tributárias federais.
Ontem, em reunião no Palácio do Planalto, o ministro Guido Mantega (Fazenda)
apresentou aos líderes partidários da base aliada proposta para estimular
o pagamento ou o parcelamento de créditos e reduzir litígios e a criação
de passivos por demandas em excesso.Para reduzir os custos de administração
do sistema de cobrança, o governo propõe a extinção de dívidas menores
de R$ 10 mil, vencidas há cinco anos ou mais. De acordo com dados do Ministério
da Fazenda, isso eliminaria 2,1 mi de processos (18,1% do total) e resultaria
em uma "baixa" de R$ 3,6 mi (menos de 0,28% do total dos créditos que
o governo tem a receber). Outra proposta do governo para agilizar os julgamentos
é unificar os órgãos de segunda instância administrativa, centralizando
as decisões. Hoje, existem três conselhos contribuintes, mais a Câmara
superior de recursos fiscais. (Folha de São Paulo - 02.07.2008) 10 Lula afirma que governo vai enfrentar a inflação mesmo que tenha que acompanhar preços O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ontem(1) que o governo está disposto
a enfrentar a inflação mesmo que tenha que adotar o sistema de acompanhamento
de preços. Em entrevista coletiva antes de retornar ao Brasil depois da
reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em San Miguel de Tucumán,
na Argentina, o presidente Lula assegurou que o governo não tem qualquer
interesse em especulação inflacionária e não permitirá que o índice volte
a taxas de 40%, 50% como no passado. "Temos total condição de controlar
a inflação. Temos a obrigação de fazer o acompanhamento dos preços industriais
que porventura estiverem exorbitando na remarcação", afirmou. "Não brincaremos
com a inflação", garantiu o presidente. (Agência Brasil - 02.07.2008)
O dólar
comercial estava cotado instantes atrás a R$ 1,595 na compra e a R$ 1,597
na venda, com baixa de 0,49%. Na abertura, marcou R$ 1,596. No mercado
futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F declinavam 0,15%,
a R$ 1,608. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,50%,
a R$ 1,603 a compra e R$ 1,605 na venda. (Valor Online - 02.07.2008)
Internacional 1 Iberdrola prevê lucro de US$ 5,5 bi em 2010 A Iberdrola,
maior proprietária de instalações de energia eólica do mundo, projeta
obter um lucro superior a 3,5 bilhões (US$ 5,5 bilhões) em 2010, devido
ao aumento da demanda por novas plantas de energia nos Estados Unidos
e no Reino Unido. A companhia espanhola de eletricidade, que faturou
2,35 bilhões no ano passado, investirá 25 bilhões nos seus negócios
do setor de energia e no crescimento internacional até 2010. A operadora
de turbinas de vento e plantas nucleares está apostando no crescimento
do investimento em geração de energia que não produz gases causadores
do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. (InvestNews -
02.07.2008) 2 EDP inaugura parque eólico nos EUA A EDP Renováveis
inaugurou nesta terça-feira (1/7) o seu maior parque eólico nos Estados
Unidos. Localizado no estado norte-americano do Texas, o parque eólico
Lone Star tem 400 MW de capacidade instalada, produzindo o equivalente
à energia consumida por 120 mil famílias. O parque está em plena operação
desde maio. A energia produzida é vendida a dois comercializadores: J
Aron, trading da Goldman Sachs, e Direct Energy, uma das maiores distribuidoras
elétricas do Texas. No Brasil, a Energias do Brasil, controlada pela mesma
EDP, anunciou em junho a aquisição, por R$ 51 milhões, de 100% do controle
acionário da Central Nacional da Energia Eólica (Cenaeel), que possui
70 MW em projetos, além de 14 MW em duas usinas já em operação no município
de Água Doce, em Santa Catarina. (Brasil Energia - 01.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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