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IFE: nº 2.292 - 01 de julho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Jirau: Odebrecht leva briga contra Suez à Aneel
2 Ministro do MME: mudança no projeto de Jirau não é proibida
3 Lobão: Decisão sobre renovação de concessões sai em 40 dias
4 Resolução do CMSE reduzirá risco de racionamento
5 Ministro confirma interesse da Venezuela em intercâmbio de 3 mil MW
6 Abrace: Criação do mercado futuro deve aumentar aportes para energia
7 Energias do Brasil: ajustes regulatórios devem ser feitos para expansão da oferta até 2012
8 Aneel habilita 35 empreendimentos para compartilhamento de transmissão
9 Programa Luz para Todos no Pará
10 Artigo do GESEL sobre a volatilidade do PLD e a dinâmica de equilíbrio do SEB

Empresas
1 Eletropaulo pede reajuste de 11,1% na tarifa
2 Aneel revê multas de três concessionárias
3 Irara e Jataí Energética iniciam testes em unidades geradoras de PCHs
4 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: Perigo de desabastecimento em 2009 é "praticamente zero"
2 Ministro reafirma que risco de apagão é zero
3 Consumo de energia aumenta 4,1% em 12 meses

4 Carga sobe 3,16% no primeiro semestre

5
Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,8%
6
Sul: nível dos reservatórios está em 67,6%
7
NE apresenta 78,7% de capacidade armazenada
8
Norte tem 91,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lobão quer capital privado nas usinas nucleares
2 Justiça Federal suspende liminar que impedia obras da UTE Pecém
3 GLP sobe 6% para indústria e comércio

Grandes Consumidores
1 Braskem abastecerá Venezuela até que país inicie sua produção
2 Votorantim Cimentos investirá R$ 1,5 bi
3 Vale quer comprar a Paranapanema
4 ArcelorMittal compra 19% da Macarthur Coal

Economia Brasileira
1 Superávit primário sobe e chega a 6,5% do PIB
2 Governo economiza R$ 3,9 bi para pagar a dívida

3 Aperto fiscal do setor público em 12 meses supera nova meta de 4,3%
4 Gasto maior com juros da dívida deve anular superávit primário adicional
5 Bacha descarta chance de País voltar a ter superinflação
6 Meta de inflação de 2010 fica em 4,5%
7 Previsão para IPCA sobe para 6,3%
8 IPC-S revela leve desaceleração da inflação
9 Inflação bate aplicações no semestre
10 Confiança da indústria cresce no curto prazo
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Reforma energética na Rússia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Jirau: Odebrecht leva briga contra Suez à Aneel

A Odebrecht e seus parceiros no leilão da usina de Jirau contestaram, na Aneel, a validade dos documentos apresentados pelo consórcio liderado pela multinacional franco-belga Suez Energy para confirmar sua vitória na disputa. Um recurso administrativo foi protocolado na sexta-feira pelo consórcio perdedor e deverá ser analisado pela Aneel até 23 de julho, quando está prevista a homologação do leilão de Jirau, segunda hidrelétrica a ser construída no rio Madeira (RO). O recurso é a primeira de uma série de medidas que a Odebrecht e seus sócios pretendem tomar contra os ganhadores do leilão. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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2 Ministro do MME: mudança no projeto de Jirau não é proibida

O deslocamento em nove km da hidrelétrica de Jirau do rio Madeira não é proibido. Quem garante é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "É apenas preciso checar se houve exagero", completa. O consórcio Energia Sustentável, vencedor do leilão feito em maio deste ano, pretende mudar a construção da usina da cachoeira de Jirau para a de Caldeirão do Inferno. Segundo Lobão, a avaliação sobre a mudança de local está nas mãos da Aneel. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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3 Lobão: Decisão sobre renovação de concessões sai em 40 dias

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a comissão criada para tratar da renovação de concessões de usinas, linhas de transmissão e distribuidoras de energia terá o trabalho concluído em 40 dias. A conclusão do estudo é aguardado com ansiedade pelo governo do Estado de São Paulo, que pretendia ter leiloado a Cesp em março. O pregão foi cancelado por falta de interessados já que existem dúvidas sobre o futuro das concessões da companhia. Contudo, a questão das renovações de concessões que vencerão em 2015 não é um problema só da Cesp. Além das duas hidrelétricas da geradora paulista, 37 distribuidoras, 16 usinas e 73 mil quilômetros de linhas de transmissão têm o prazo de concessão vencendo em 2015. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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4 Resolução do CMSE reduzirá risco de racionamento

A energia elétrica mais cara, independentemente do reajuste anual das distribuidoras, veio para ficar e é conseqüência das medidas que o governo está tomando para reduzir o nível de risco de desabastecimento para os próximos anos. A última delas, que vai impactar no bolso do consumidor, é a resolução do CMSE que determina o acionamento de termelétricas, mesmo mais caras, para assegurar que ao fim do período de seca, em 30 de novembro, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste estejam com um mínimo de 53% de água e que os do Nordeste estejam pelo menos a 35% da capacidade. Governo e mercado concordam que o uso das térmicas dará maior segurança ao balanço energético do país, mas o mercado questiona se o preço a ser pago compensa. Na prática, a decisão do CMSE rompe com vários aspectos do atual modelo do setor elétrico, remetendo para um novo paradigma. Em primeiro lugar, quebra a norma segundo a qual o ONS é obrigado a despachar as usinas por ordem de mérito econômico, ou seja, da mais barata para a mais cara. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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5 Ministro confirma interesse da Venezuela em intercâmbio de 3 mil MW

O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, confirmou nesta segunda-feira (30/6) que a Venezuela está interessada num intercâmbio de 3 mil MW de energia elétrica com o Brasil. A transferência se daria por meio de uma nova linha de transmissão que deverá ser construída como prolongamento de outra linha, Tucuruí-Manaus, cujo projeto foi leiloado na última sexta-feira (27/6) e arrematado por consórcios formados com a participação da Chesf, Eletronorte e Abengoa. A Venezuela, disse o ministro, vai participar do rateio dos investimentos. Os procedimentos para a efetivação do empreendimento estarão concluídos até início de 2009. (Brasil Energia - 30.06.2008)

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6 Abrace: Criação do mercado futuro deve aumentar aportes para energia

Com o intuito de diminuir a dependência dos consumidores livres em relação ao PLD, que chegou ao pico em janeiro deste ano quando foi cotado em R$ 569/MWh, os grandes consumidores de energia elétrica, liderados pela Abrace, estudam a criação de um mercado futuro para comercializar energia elétrica por meio de certificados. Segundo o presidente da Abrace, Ricardo Lima, os estudos já estão adiantados e deve ser apresentada uma proposta ao governo em julho deste ano. O certificado de energia, segundo a Abrace, é um título lastreado pela garantia física de um empreendimento de geração. Por meio de um mercado financeiro, sua comercialização poderá ocorrer visando uso (consumo de energia) ou liquidação de título. O detentor desse título teria a garantia do fornecimento futuro de uma certa quantidade de energia pelo tempo determinado no certificado e, em contrapartida, o gerador receberia antecipadamente por aquela energia, podendo investir em novas usinas. (DCI - 01.07.2008)

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7 Energias do Brasil: ajustes regulatórios devem ser feitos para expansão da oferta até 2012

O cenário energético atual requer ajustes de modo a permitir a entrada de energia rápida até 2012, quando as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira estarão iniciando operação comercial e haverá maior oferta de gás. A avaliação é do diretor-presidente da Energias do Brasil, António Pita de Abreu. Para ele, um país em fase de expansão industrial, como o Brasil, precisa de energia firme, que só pode ser obtida por meio de hidrelétricas com reservatórios ou por térmicas a gás ou a carvão. "Temos um problema concreto, que exige uma resposta. E a resposta é a criação de mecanismos regulatórios e legais para que se possa colocar energia rapidamente até 2012", disse. (Canal Energia - 01.07.2008)

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8 Aneel habilita 35 empreendimentos para compartilhamento de transmissão

A Aneel divulgou ontem uma relação com 31 termelétricas e quatro PCHs inscritas na chamada pública de usinas geradoras interessadas em compartilhar as suas instalações de transmissão. As usinas habilitadas estão nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás e totalizam quase 2,5 MW de potência instalada. Segundo a Aneel, "os empreendimentos a serem licitados funcionarão como estações de coleta da energia produzida pelas usinas implantadas em suas respectivas áreas de atuação". (Gazeta Mercantil - 01.07.2008)


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9 Programa Luz para Todos no Pará

Representantes do programa Luz Para Todos, do governo do Pará e da Celpa assinam nesta terça-feira (01/07) termo de compromisso que prevê a ampliação das metas de eletrificação rural a serem alcançadas no estado até 2010. O encerramento do programa estava previsto para 2008, mas o governo federal resolveu expandir o Luz Para Todos até final de 2010. O novo Termo de Compromisso prevê um acréscimo de 130 mil novas ligações. O investimento previsto, inicialmente, de R$ 1,8 bilhão poderá chegar a R$ 2,9 bilhões. O programa já beneficiou mais de 7,8 milhões de pessoas. No Pará, o Luz Para Todos beneficiou, de acordo com o MME, 155,7 mil domicílios, mais de 778 mil pessoas, ultrapassando a meta inicial de 236 mil ligações. O governo federal já repassou R$ 695,6 milhões para as obras do programa no Pará. (Brasil Energia - 30.06.2008)

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10 Artigo do GESEL sobre a volatilidade do PLD e a dinâmica de equilíbrio do SEB

Em artigo publicado no portal Canal Energia, o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde José de Castro, e o professor da Unisul e pesquisador do GESEL, André Luís Leite, tratam de uma das maiores preocupações dos agentes do setor elétrico, em especial dos que operam no Ambiente de Contratação Livre: a volatilidade e imprevisibilidade do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), a proxy brasileira do preço spot. Segundo os autores, o PLD não apresentava significativa volatilidade até 2005. Esta estabilidade devia-se ao excesso de oferta de energia elétrica resultante do racionamento de 2001. O racionamento provocou uma profunda mudança nos hábitos de consumo de eletricidade. Parte expressiva desta "sobra" de eletricidade foi absorvida pelo mercado livre que, em fins de 2007, representava cerca de 25% do consumo nacional. Porém, o crescimento sustentado da economia brasileira, provocou o aumento do consumo. de eletricidade, dos consumidores residenciais (ACR) e consumidores industriais (ACL).Como resultado,verificou-se um equilíbrio mais ajustado entre o aumento da demanda e redução da "sobra" de oferta, fazendo com que o PLD passasse a ficar mais volátil. (GESEL-IE-UFRJ - 01.07.2008)

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Empresas

1 Eletropaulo pede reajuste de 11,1% na tarifa

A Eletropaulo solicitou à Aneel reajuste médio de 11,1% da sua tarifa, considerando, entre outras coisas, a alta do IGP-M e uma correção da revisão tarifária realizada em 2007 que reduziu sua tarifa em 11,83%. A empresa não quis se pronunciar sobre o pedido antes da definição do índice oficial pela Aneel, que será definido hoje. A agência também prefere não se manifestar antes, mas informa que o pedido da Eletropaulo não significa que as tarifas vão subir na mesma proporção. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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2 Aneel revê multas de três concessionárias

A Aneel reviu as multas aplicadas a três concessionárias. A Eletrosul e Sulgipe tiveram as multas convertidas em advertência. Já a Iguaçu Distribuidora teve o valor reduzido para cerca de R$ 250,5 mil. (DCI - 01.07.2008)

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3 Irara e Jataí Energética iniciam testes em unidades geradoras de PCHs

A Aneel autorizou o início dos testes de operação de três unidades de geração em São Paulo e Goiás. Em São Paulo, foram iniciados os testes da UG 1 da térmica São José Colina (25 MW), da Companhia Energética São José. Em Goiás, estão liberadas para testes as unidades geradoras 3 das pequenas centrais hidrelétricas Irara e Jataí, ambas com 10 MW de potência. As empresas pertencem, respectivamente, à Irara Energética e a Jataí Energética. Conforme despachos publicados no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 30 de junho, as três empresas terão até 60 dias, após início dos testes, para enviar o relatório final à Aneel confirmando ou retificando a potência das unidades. (Canal Energia - 01.07.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-06-2008, o IBOVESPA fechou a 65.017,58 pontos, representando uma alta de 1,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,9 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,98% fechando a 19.166,32 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,60 ON e R$ 26,05 PNB, baixa de 1,00% e 0,95%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-07-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,22 as ações ON, baixa de 1,28% em relação ao dia anterior e R$ 25,52 as ações PNB, baixa de 2,03% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.07.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: Perigo de desabastecimento em 2009 é "praticamente zero"

Graças à nova metodologia de metas adotada pelo CMSE, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avalia que o risco de desabastecimento em 2008 é zero e que o de 2009 é "praticamente zero". O volume de energia térmica a ser usado para poupar a hidrelétrica, segundo ele, não pode ser calculado previamente porque dependerá do regime das chuvas nos meses de seca. Quanto mais chover, menos as térmicas serão acionadas. O problema é que maio e junho já foram meses ruins para a hidrologia energética. Embora o período chuvoso deste ano não tenha sido tão bom como o do ano passado, os reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste terminaram a estação em níveis muito próximos aos de 2007 graças aos esforços de gestão e ao uso de termelétrica, especialmente no caso nordestino. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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2 Ministro reafirma que risco de apagão é zero

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem, durante almoço-homenagem promovido pelo Lide-Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo, que o risco de faltar energia no Brasil é zero, mesmo com o crescimento econômico em um ritmo de 5% ao ano. "Temos modelo energético muito bem concebido e nenhum receio quanto ao fornecimento de energia elétrica daqui para a frente", afirmou. Segundo o ministro, hoje o Brasil tem 105 mil MW de energia instalada e chegará 250 mil MW em cinquenta anos, sendo 60 mil MW de energia nuclear. (Jornal do Comércio - 01.07.2008)

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3 Consumo de energia aumenta 4,1% em 12 meses

O consumo de energia elétrica no país cresceu 4,1% nos últimos doze meses em relação ao período imediatamente anterior, segundo os valores preliminares de carga de energia do SIN e divulgados ontem pelo ONS. Os dados indicam que o consumo, em junho, expandiu 0,9% em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado, a alta do consumo de energia chegou a 5,6%, em junho de 2008. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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4 Carga sobe 3,16% no primeiro semestre

A carga de energia que circulou no sistema elétrico brasileiro no primeiro semestre deste ano cresceu 3,16% frente a igual período do ano passado, apontam dados preliminares do Boletim de Carga Mensal do ONS. Em junho deste ano, o aumento foi de 5,58% na comparação a igual mês de 2007."O aumento da renda e a expansão do crédito, que está contribuindo para o crescimento da demanda interna, além do aumento da produção voltada para exportação, explicam o bom desempenho das atividades econômicas", afirmou o ONS. (Jornal do Comércio - 01.07.2008)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,8%, apresentando queda de 0,5% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas atinge 96,4% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2008)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 67,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 4,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de junho, com 67,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 55,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.07.2008)

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7 NE apresenta 78,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,6% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está com 78,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 68,8% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2008)

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8 Norte tem 91,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 91,3% com variação negativa de 1,4% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera com 95,4% do volume de armazenamento. (ONS - 01.07.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Lobão quer capital privado nas usinas nucleares

"Penso em propor a participação da iniciativa privada ainda que, neste caso, a Eletrobrás possa ser majoritária", disse o ministro. Além de retomar o projeto de Angra 3, Lobão disse ainda que o governo vai viabilizar a instalação de outros três reatores nucleares nas regiões Nordeste e centro-sul do país. Parte dessas usinas poderá ser licitada, disse o ministro ante a previsão de abertura do setor ao capital privado. (Folha de São Paulo - 01.07.2008)

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2 Justiça Federal suspende liminar que impedia obras da UTE Pecém

A MPX Energia informou nesta segunda-feira, 30 de junho, que as obras da termelétrica de Pecém (CE) estão liberadas e que o período em que a determinação judicial esteve em vigor não trará reflexos no cronograma da usina. Segundo comunicado da empresa, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, desembargador Fernando Ximenes, suspendeu os efeitos de uma liminar que impedia o início das obras da usina. (Canal Energia - 01.07.2008)

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3 GLP sobe 6% para indústria e comércio

A Petrobras vai aumentar em 6% os preços do GLP destinado a indústrias, comércio e condomínios, e que é consumido em cilindros de 45 quilos ou a granel. O GLP residencial vendido em botijões de 13 quilos, cujos preços estão congelados desde dezembro de 2002, não terá reajuste. Este é o terceiro aumento de preços do GLP para esses fins no ano. Em janeiro de 2008 o produto teve um reajuste de 15% e outro de 10% em abril. (O Globo - 01.07.2008)

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Grandes Consumidores

1 Braskem abastecerá Venezuela até que país inicie sua produção

A Braskem anunciou ontem a assinatura de um acordo com a empresa petroquímica da Venezuela, Pequiven, para fornecimento de resinas para suprir o mercado venezuelano até que a Propilsur e a Polimérica iniciem sua produção. Assinado pelos presidentes do Brasil e da Venezuela na última sexta feira, o acordo estabelece o fornecimento mensal pela Braskem de até cinco mil toneladas de resinas polietileno e polipropileno para comercialização exclusiva em território venezuelano. (DCI - 01.07.2008)

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2 Votorantim Cimentos investirá R$ 1,5 bi

A Votorantim Cimentos anunciou ontem que irá investir R$ 1,450 bilhão na construção de fábricas e expansão de linhas de produção até 2011. Em agosto de 2007, a empresa já tinha anunciado investimentos de outro R$ 1,7 bilhão. Com os R$ 3,2 bilhões investidos, a Votorantim terá 26 fábricas em 2011, contra as 17 existentes hoje. Sua capacidade de produção saltará de 25 milhões para 39 milhões de toneladas ao ano, aumento de 60% em três anos. (Folha de São Paulo - 01.07.2008)

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3 Vale quer comprar a Paranapanema

Enquanto o mercado financeiro aguarda o anúncio da Vale da compra de um ativo de peso no exterior, a mineradora brasileira vem negociando uma aquisição bem mais modesta no Brasil. Segundo fontes, o alvo seria a Paranapanema, holding que controla a Eluma e a Caraíba Metais, ligadas ao cobre, a Cibrafértil, de fertilizantes, e a Taboca-Mamoré, de estanho e minerais industriais. A Paranapanema é controlada pela Previ que divide com Bradespar e a trading japonesa Mitsui o controle da Vale. Fontes revelam que o problema da aquisição sempre esbarrou na questão do preço. As especulações em torno do interesse da Vale cresceram após a Paranapanema conseguir reestruturar sua dívida, que gira em torno de R$ 1,2 bilhão. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)

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4 ArcelorMittal compra 19% da Macarthur Coal

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, anunciou, ontem, o aumento de sua participação na Macarthur Coal de 14,9% para 19,9% após a aquisição de uma participação adicional de 5% da Talbot Group. As ações foram adquiridas por pouco mais de US$ 19, totalizando um investimento na Macarthur Coal de US$ 808 milhões. A operação, no entanto, ainda depende da aprovação do Comitê de Análise de Investimento Estrangeiro da Austrália. (DCI - 01.07.2008)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário sobe e chega a 6,5% do PIB

A economia de recursos das três esferas de governo e das empresas estatais entre janeiro e maio somou R$ 74,95 bilhões, ou 6,55% do PIB. Foi o melhor resultado para o período já verificado pelo BC, na série histórica iniciada em 1991.No acumulado de 12 meses, o resultado está em 4,34% do PIB, dentro da nova meta de 4,3% anunciada pelo governo. Os valores correspondem ao superávit primário, que é a diferença entre receitas e despesas, exceto o pagamento de juros sobre a dívida. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)

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2 Governo economiza R$ 3,9 bi para pagar a dívida

Pela primeira vez na história, o governo está com o saldo acumulado das contas públicas de janeiro a maio. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, as contas do setor público registraram um superávit nominal de R$ 3,9 bilhões no período. O desempenho da economia ajudou a elevar a arrecadação tanto da União quanto de estados e municípios. Assim, os governos regionais puderam melhorar a economia para o pagamento de juros da dívida pública, e ainda sobrou dinheiro. Apenas em maio, porém, houve déficit nominal de R$ 2,9 bilhões. (DCI - 01.07.2008)

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3 Aperto fiscal do setor público em 12 meses supera nova meta de 4,3%

O aperto fiscal feito pelo setor público nos últimos meses já supera a nova meta anunciada pela equipe econômica para este ano. Entre junho de 2007 e maio último, a economia feita por União, Estados, municípios e estatais para abater parte de suas dívidas ficou acumulada em R$ 116,5 bilhões, valor que equivale a 4,34% do PIB .No mês passado, o governo anunciou sua intenção de elevar, de 3,8% para 4,3% do PIB, a meta para o superávit primário a ser alcançado neste ano. Números divulgados ontem pelo Banco Central indicam que, atualmente, o aperto que vem sendo conduzido já está próximo do novo objetivo. A intenção da equipe econômica ao buscar um superávit maior é conter a alta da inflação. (Folha de São Paulo - 01.07.2008)

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4 Gasto maior com juros da dívida deve anular superávit primário adicional

O aumento no gasto com juros da dívida publica deverá consumir praticamente todo o superávit primário adicional anunciado pelo governo para este ano. O Banco Central aumentou em 0,4 ponto percentual (p.p.) do PIB, de 5,4% para 5,8%, a projeção oficial para os gastos com juros. A despesa adicional representa 80% do aumento na meta de superávit primário do ano, que foi de 3,8% para 4,3% do PIB. Os gastos com juros vão subir, em boa medida, devido ao atual ciclo de aperto monetário. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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5 Bacha descarta chance de País voltar a ter superinflação

O economista Edmar Bacha descartou ontem a possibilidade de recrudescimento da inflação no Brasil. "Não acredito que vamos voltar a ter 3.000% de inflação", disse Bacha, ao comentar os índices registrados até 1993, antes do lançamento do Plano Real, que fez 14 anos ontem.Apontado como um dos principais autores do plano, Bacha destacou a necessidade de se discutirem agora instrumentos e políticas que devem ser adotados para evitar que a inflação ultrapasse a meta. Como a meta de inflação para este ano é 4,5%, o limite máximo seria de 6,5%. Ele lembrou que, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, os analistas econômicos projetam inflação em torno de 6,3% para este ano. "Dentro do limite superior da meta", ressaltou. (DCI - 01.07.2008)

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6 Meta de inflação de 2010 fica em 4,5%

O CMN definiu a meta de inflação de 2010 em 4,5%, cristalizando a percepção entre os analistas do mercado financeiro de que essa será a inflação de longo prazo a ser perseguida no Brasil. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando foi definida a meta de inflação de 2009, dessa vez a decisão foi unânime. "O desenho atual foi mantido porque permite que sejam absorvidos choques como o que acontecem hoje", disse o secretário de Política Econômica da Fazenda, Bernard Appy.(Valor Econômico - 01.07.2008)

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7 Previsão para IPCA sobe para 6,3%

Economistas e analistas do mercado financeiro aumentaram novamente suas previsões para a inflação em 2008, segundo a pesquisa semanal do Banco Central conhecida como relatório Focus. A expectativa para o IPCA, que serve como meta de inflação, subiu pela 14ª semana seguida. Segundo os analistas, o IPCA deve fechar o ano com alta de 6,3%, acima dos 6,08% esperados até a semana passada. Se confirmado, o indicador ficaria acima do centro da meta de inflação para este ano, que é de 4,5%, mas ainda dentro do teto da meta, de 6,5%. Para 2009, a projeção subiu de 4,78% para 4,8%. (Valor Econômico - 01.07.2008)


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8 IPC-S revela leve desaceleração da inflação

O IPC-S de 30 de junho de 2008 apresentou inflação de 0,77%, taxa 0,12 ponto percentual abaixo da variação registrada na medição encerrada em 22 de junho, de 0,89%.Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira pela FGV.Dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do índice, quatro registraram diminuição em suas taxas de variação na passagem mensal. O grupo alimentação revelou a maior queda, com taxa 0,39 ponto percentual inferior à apurada na medição anterior. (Info Money - 01.07.2008)

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9 Inflação bate aplicações no semestre

A inflação medida pelo IGP-M superou a rentabilidade das principais opções de investimento dos brasileiros no primeiro semestre. O indicador subiu 6,82% no período, ante alta de 4,55% da média dos fundos de renda fixa, que ocuparam o topo do ranking das aplicações financeiras. É a primeira vez que isso ocorre desde que o Estado começou a fazer o levantamento, em 1999. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo valorizou 1,77% no intervalo. Contando apenas junho, o principal termômetro da bolsa brasileira despencou 10,43%, pior desempenho mensal desde abril de 2004. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)

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10 Confiança da indústria cresce no curto prazo

Os empresários da indústria de transformação continuam confiantes nas boas perspectivas de produção, vendas e emprego no curto prazo. Mas já há uma certa preocupação com o cenário para os próximos seis meses, aponta a Sondagem da Indústria de Transformação da FGV.O Índice de Confiança da Indústria , um indicador que sintetiza o humor dos empresários do setor, encerrou junho com elevação de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e alta de 1,6% ante maio de 2008. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tem alta no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,606 na compra e a R$ 1,608 na venda, valorização de 0,68%. Na abertura, marcou R$ 1,611. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados na BM & F ganhavam 0,27%, a R$ 1,620. Ontem, o dólar comercial subiu 0,12%, a R$ 1,595 a compra e R$ 1,597 na venda. (Valor Online - 01.07.2008)

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Internacional

1 Reforma energética na Rússia

Ex-funcionários retiram seus pertences da sede da companhia de energia estatal da Rússia, que deixa de existir a partir de hoje. A Rússia desmembrará o maior monopólio de energia do mundo, que datava da era soviética, em dez distribuidoras e companhias geradoras regionais, além de uma empresa que gerenciará a rede elétrica do país.Moscou espera com isso atrair mais investimentos internacionais para o setor de energia russo, considerado por analistas como pouco eficiente. (Valor Econômico - 01.07.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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