l IFE: nº 2.292 - 01
de julho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Jirau: Odebrecht leva briga contra Suez à Aneel A Odebrecht
e seus parceiros no leilão da usina de Jirau contestaram, na Aneel, a
validade dos documentos apresentados pelo consórcio liderado pela multinacional
franco-belga Suez Energy para confirmar sua vitória na disputa. Um recurso
administrativo foi protocolado na sexta-feira pelo consórcio perdedor
e deverá ser analisado pela Aneel até 23 de julho, quando está prevista
a homologação do leilão de Jirau, segunda hidrelétrica a ser construída
no rio Madeira (RO). O recurso é a primeira de uma série de medidas que
a Odebrecht e seus sócios pretendem tomar contra os ganhadores do leilão.
(Valor Econômico - 01.07.2008) 2 Ministro do MME: mudança no projeto de Jirau não é proibida O deslocamento
em nove km da hidrelétrica de Jirau do rio Madeira não é proibido. Quem
garante é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "É apenas preciso
checar se houve exagero", completa. O consórcio Energia Sustentável, vencedor
do leilão feito em maio deste ano, pretende mudar a construção da usina
da cachoeira de Jirau para a de Caldeirão do Inferno. Segundo Lobão, a
avaliação sobre a mudança de local está nas mãos da Aneel. (Valor Econômico
- 01.07.2008) 3 Lobão: Decisão sobre renovação de concessões sai em 40 dias O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a comissão criada para tratar
da renovação de concessões de usinas, linhas de transmissão e distribuidoras
de energia terá o trabalho concluído em 40 dias. A conclusão do estudo
é aguardado com ansiedade pelo governo do Estado de São Paulo, que pretendia
ter leiloado a Cesp em março. O pregão foi cancelado por falta de interessados
já que existem dúvidas sobre o futuro das concessões da companhia. Contudo,
a questão das renovações de concessões que vencerão em 2015 não é um problema
só da Cesp. Além das duas hidrelétricas da geradora paulista, 37 distribuidoras,
16 usinas e 73 mil quilômetros de linhas de transmissão têm o prazo de
concessão vencendo em 2015. (Valor Econômico - 01.07.2008) 4
Resolução do CMSE reduzirá risco de racionamento 5 Ministro confirma interesse da Venezuela em intercâmbio de 3 mil MW O ministro
de Minas e Energia, Edson Lobão, confirmou nesta segunda-feira (30/6)
que a Venezuela está interessada num intercâmbio de 3 mil MW de energia
elétrica com o Brasil. A transferência se daria por meio de uma nova linha
de transmissão que deverá ser construída como prolongamento de outra linha,
Tucuruí-Manaus, cujo projeto foi leiloado na última sexta-feira (27/6)
e arrematado por consórcios formados com a participação da Chesf, Eletronorte
e Abengoa. A Venezuela, disse o ministro, vai participar do rateio dos
investimentos. Os procedimentos para a efetivação do empreendimento estarão
concluídos até início de 2009. (Brasil Energia - 30.06.2008) 6 Abrace: Criação do mercado futuro deve aumentar aportes para energia Com o intuito
de diminuir a dependência dos consumidores livres em relação ao PLD, que
chegou ao pico em janeiro deste ano quando foi cotado em R$ 569/MWh, os
grandes consumidores de energia elétrica, liderados pela Abrace, estudam
a criação de um mercado futuro para comercializar energia elétrica por
meio de certificados. Segundo o presidente da Abrace, Ricardo Lima, os
estudos já estão adiantados e deve ser apresentada uma proposta ao governo
em julho deste ano. O certificado de energia, segundo a Abrace, é um título
lastreado pela garantia física de um empreendimento de geração. Por meio
de um mercado financeiro, sua comercialização poderá ocorrer visando uso
(consumo de energia) ou liquidação de título. O detentor desse título
teria a garantia do fornecimento futuro de uma certa quantidade de energia
pelo tempo determinado no certificado e, em contrapartida, o gerador receberia
antecipadamente por aquela energia, podendo investir em novas usinas.
(DCI - 01.07.2008) 7 Energias do Brasil: ajustes regulatórios devem ser feitos para expansão da oferta até 2012 O cenário energético atual requer ajustes de modo a permitir a entrada de energia rápida até 2012, quando as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira estarão iniciando operação comercial e haverá maior oferta de gás. A avaliação é do diretor-presidente da Energias do Brasil, António Pita de Abreu. Para ele, um país em fase de expansão industrial, como o Brasil, precisa de energia firme, que só pode ser obtida por meio de hidrelétricas com reservatórios ou por térmicas a gás ou a carvão. "Temos um problema concreto, que exige uma resposta. E a resposta é a criação de mecanismos regulatórios e legais para que se possa colocar energia rapidamente até 2012", disse. (Canal Energia - 01.07.2008) 8
Aneel habilita 35 empreendimentos para compartilhamento de transmissão
9 Programa Luz para Todos no Pará Representantes
do programa Luz Para Todos, do governo do Pará e da Celpa assinam nesta
terça-feira (01/07) termo de compromisso que prevê a ampliação das metas
de eletrificação rural a serem alcançadas no estado até 2010. O encerramento
do programa estava previsto para 2008, mas o governo federal resolveu
expandir o Luz Para Todos até final de 2010. O novo Termo de Compromisso
prevê um acréscimo de 130 mil novas ligações. O investimento previsto,
inicialmente, de R$ 1,8 bilhão poderá chegar a R$ 2,9 bilhões. O programa
já beneficiou mais de 7,8 milhões de pessoas. No Pará, o Luz Para Todos
beneficiou, de acordo com o MME, 155,7 mil domicílios, mais de 778 mil
pessoas, ultrapassando a meta inicial de 236 mil ligações. O governo federal
já repassou R$ 695,6 milhões para as obras do programa no Pará. (Brasil
Energia - 30.06.2008) 10
Artigo do GESEL sobre a volatilidade do PLD e a dinâmica de equilíbrio
do SEB
Empresas 1 Eletropaulo pede reajuste de 11,1% na tarifa A Eletropaulo
solicitou à Aneel reajuste médio de 11,1% da sua tarifa, considerando,
entre outras coisas, a alta do IGP-M e uma correção da revisão tarifária
realizada em 2007 que reduziu sua tarifa em 11,83%. A empresa não quis
se pronunciar sobre o pedido antes da definição do índice oficial pela
Aneel, que será definido hoje. A agência também prefere não se manifestar
antes, mas informa que o pedido da Eletropaulo não significa que as tarifas
vão subir na mesma proporção. (Valor Econômico - 01.07.2008) 2 Aneel revê multas de três concessionárias A Aneel reviu as multas aplicadas a três concessionárias. A Eletrosul e Sulgipe tiveram as multas convertidas em advertência. Já a Iguaçu Distribuidora teve o valor reduzido para cerca de R$ 250,5 mil. (DCI - 01.07.2008) 3 Irara e Jataí Energética iniciam testes em unidades geradoras de PCHs A Aneel
autorizou o início dos testes de operação de três unidades de geração
em São Paulo e Goiás. Em São Paulo, foram iniciados os testes da UG 1
da térmica São José Colina (25 MW), da Companhia Energética São José.
Em Goiás, estão liberadas para testes as unidades geradoras 3 das pequenas
centrais hidrelétricas Irara e Jataí, ambas com 10 MW de potência. As
empresas pertencem, respectivamente, à Irara Energética e a Jataí Energética.
Conforme despachos publicados no Diário Oficial da União da última segunda-feira,
30 de junho, as três empresas terão até 60 dias, após início dos testes,
para enviar o relatório final à Aneel confirmando ou retificando a potência
das unidades. (Canal Energia - 01.07.2008) 4
Cotações da Eletrobrás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE: Perigo de desabastecimento em 2009 é "praticamente zero" Graças à
nova metodologia de metas adotada pelo CMSE, o presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim, avalia que o risco de desabastecimento em 2008 é zero e que
o de 2009 é "praticamente zero". O volume de energia térmica a ser usado
para poupar a hidrelétrica, segundo ele, não pode ser calculado previamente
porque dependerá do regime das chuvas nos meses de seca. Quanto mais chover,
menos as térmicas serão acionadas. O problema é que maio e junho já foram
meses ruins para a hidrologia energética. Embora o período chuvoso deste
ano não tenha sido tão bom como o do ano passado, os reservatórios das
regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste terminaram a estação em níveis
muito próximos aos de 2007 graças aos esforços de gestão e ao uso de termelétrica,
especialmente no caso nordestino. (Valor Econômico - 01.07.2008) 2 Ministro reafirma que risco de apagão é zero O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem, durante almoço-homenagem promovido pelo Lide-Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo, que o risco de faltar energia no Brasil é zero, mesmo com o crescimento econômico em um ritmo de 5% ao ano. "Temos modelo energético muito bem concebido e nenhum receio quanto ao fornecimento de energia elétrica daqui para a frente", afirmou. Segundo o ministro, hoje o Brasil tem 105 mil MW de energia instalada e chegará 250 mil MW em cinquenta anos, sendo 60 mil MW de energia nuclear. (Jornal do Comércio - 01.07.2008) 3 Consumo de energia aumenta 4,1% em 12 meses O consumo
de energia elétrica no país cresceu 4,1% nos últimos doze meses em relação
ao período imediatamente anterior, segundo os valores preliminares de
carga de energia do SIN e divulgados ontem pelo ONS. Os dados indicam
que o consumo, em junho, expandiu 0,9% em relação a maio. Na comparação
com junho do ano passado, a alta do consumo de energia chegou a 5,6%,
em junho de 2008. (Valor Econômico - 01.07.2008) 4 Carga sobe 3,16% no primeiro semestre A carga
de energia que circulou no sistema elétrico brasileiro no primeiro semestre
deste ano cresceu 3,16% frente a igual período do ano passado, apontam
dados preliminares do Boletim de Carga Mensal do ONS. Em junho deste ano,
o aumento foi de 5,58% na comparação a igual mês de 2007."O aumento da
renda e a expansão do crédito, que está contribuindo para o crescimento
da demanda interna, além do aumento da produção voltada para exportação,
explicam o bom desempenho das atividades econômicas", afirmou o ONS. (Jornal
do Comércio - 01.07.2008) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,8%, apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas
atinge 96,4% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2008) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 67,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 4,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 25 de junho, com 67,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 55,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 01.07.2008) 7 NE apresenta 78,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,6% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está
com 78,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 68,8% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2008) 8 Norte tem 91,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 91,3% com variação negativa de
1,4% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera
com 95,4% do volume de armazenamento. (ONS - 01.07.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Lobão quer capital privado nas usinas nucleares "Penso em propor a participação da iniciativa privada ainda que, neste caso, a Eletrobrás possa ser majoritária", disse o ministro. Além de retomar o projeto de Angra 3, Lobão disse ainda que o governo vai viabilizar a instalação de outros três reatores nucleares nas regiões Nordeste e centro-sul do país. Parte dessas usinas poderá ser licitada, disse o ministro ante a previsão de abertura do setor ao capital privado. (Folha de São Paulo - 01.07.2008) 2 Justiça Federal suspende liminar que impedia obras da UTE Pecém A MPX Energia
informou nesta segunda-feira, 30 de junho, que as obras da termelétrica
de Pecém (CE) estão liberadas e que o período em que a determinação judicial
esteve em vigor não trará reflexos no cronograma da usina. Segundo comunicado
da empresa, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, desembargador
Fernando Ximenes, suspendeu os efeitos de uma liminar que impedia o início
das obras da usina. (Canal Energia - 01.07.2008) 3 GLP sobe 6% para indústria e comércio A Petrobras
vai aumentar em 6% os preços do GLP destinado a indústrias, comércio e
condomínios, e que é consumido em cilindros de 45 quilos ou a granel.
O GLP residencial vendido em botijões de 13 quilos, cujos preços estão
congelados desde dezembro de 2002, não terá reajuste. Este é o terceiro
aumento de preços do GLP para esses fins no ano. Em janeiro de 2008 o
produto teve um reajuste de 15% e outro de 10% em abril. (O Globo - 01.07.2008)
Grandes Consumidores 1 Braskem abastecerá Venezuela até que país inicie sua produção A Braskem
anunciou ontem a assinatura de um acordo com a empresa petroquímica da
Venezuela, Pequiven, para fornecimento de resinas para suprir o mercado
venezuelano até que a Propilsur e a Polimérica iniciem sua produção. Assinado
pelos presidentes do Brasil e da Venezuela na última sexta feira, o acordo
estabelece o fornecimento mensal pela Braskem de até cinco mil toneladas
de resinas polietileno e polipropileno para comercialização exclusiva
em território venezuelano. (DCI - 01.07.2008) 2 Votorantim Cimentos investirá R$ 1,5 bi A Votorantim
Cimentos anunciou ontem que irá investir R$ 1,450 bilhão na construção
de fábricas e expansão de linhas de produção até 2011. Em agosto de 2007,
a empresa já tinha anunciado investimentos de outro R$ 1,7 bilhão. Com
os R$ 3,2 bilhões investidos, a Votorantim terá 26 fábricas em 2011, contra
as 17 existentes hoje. Sua capacidade de produção saltará de 25 milhões
para 39 milhões de toneladas ao ano, aumento de 60% em três anos. (Folha
de São Paulo - 01.07.2008) 3 Vale quer comprar a Paranapanema Enquanto
o mercado financeiro aguarda o anúncio da Vale da compra de um ativo de
peso no exterior, a mineradora brasileira vem negociando uma aquisição
bem mais modesta no Brasil. Segundo fontes, o alvo seria a Paranapanema,
holding que controla a Eluma e a Caraíba Metais, ligadas ao cobre, a Cibrafértil,
de fertilizantes, e a Taboca-Mamoré, de estanho e minerais industriais.
A Paranapanema é controlada pela Previ que divide com Bradespar e a trading
japonesa Mitsui o controle da Vale. Fontes revelam que o problema da aquisição
sempre esbarrou na questão do preço. As especulações em torno do interesse
da Vale cresceram após a Paranapanema conseguir reestruturar sua dívida,
que gira em torno de R$ 1,2 bilhão. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)
4 ArcelorMittal compra 19% da Macarthur Coal A ArcelorMittal,
maior siderúrgica do mundo, anunciou, ontem, o aumento de sua participação
na Macarthur Coal de 14,9% para 19,9% após a aquisição de uma participação
adicional de 5% da Talbot Group. As ações foram adquiridas por pouco mais
de US$ 19, totalizando um investimento na Macarthur Coal de US$ 808 milhões.
A operação, no entanto, ainda depende da aprovação do Comitê de Análise
de Investimento Estrangeiro da Austrália. (DCI - 01.07.2008) Economia Brasileira 1 Superávit primário sobe e chega a 6,5% do PIB A economia de recursos das três esferas de governo e das empresas estatais entre janeiro e maio somou R$ 74,95 bilhões, ou 6,55% do PIB. Foi o melhor resultado para o período já verificado pelo BC, na série histórica iniciada em 1991.No acumulado de 12 meses, o resultado está em 4,34% do PIB, dentro da nova meta de 4,3% anunciada pelo governo. Os valores correspondem ao superávit primário, que é a diferença entre receitas e despesas, exceto o pagamento de juros sobre a dívida. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008) 2 Governo economiza R$ 3,9 bi para pagar a dívida Pela primeira vez na história, o governo está com o saldo acumulado das contas públicas de janeiro a maio. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, as contas do setor público registraram um superávit nominal de R$ 3,9 bilhões no período. O desempenho da economia ajudou a elevar a arrecadação tanto da União quanto de estados e municípios. Assim, os governos regionais puderam melhorar a economia para o pagamento de juros da dívida pública, e ainda sobrou dinheiro. Apenas em maio, porém, houve déficit nominal de R$ 2,9 bilhões. (DCI - 01.07.2008) 3
Aperto fiscal do setor público em 12 meses supera nova meta de 4,3% 4 Gasto maior com juros da dívida deve anular superávit primário adicional O aumento
no gasto com juros da dívida publica deverá consumir praticamente todo
o superávit primário adicional anunciado pelo governo para este ano. O
Banco Central aumentou em 0,4 ponto percentual (p.p.) do PIB, de 5,4%
para 5,8%, a projeção oficial para os gastos com juros. A despesa adicional
representa 80% do aumento na meta de superávit primário do ano, que foi
de 3,8% para 4,3% do PIB. Os gastos com juros vão subir, em boa medida,
devido ao atual ciclo de aperto monetário. (Valor Econômico - 01.07.2008)
5 Bacha descarta chance de País voltar a ter superinflação O economista
Edmar Bacha descartou ontem a possibilidade de recrudescimento da inflação
no Brasil. "Não acredito que vamos voltar a ter 3.000% de inflação", disse
Bacha, ao comentar os índices registrados até 1993, antes do lançamento
do Plano Real, que fez 14 anos ontem.Apontado como um dos principais autores
do plano, Bacha destacou a necessidade de se discutirem agora instrumentos
e políticas que devem ser adotados para evitar que a inflação ultrapasse
a meta. Como a meta de inflação para este ano é 4,5%, o limite máximo
seria de 6,5%. Ele lembrou que, de acordo com o boletim Focus, do Banco
Central, os analistas econômicos projetam inflação em torno de 6,3% para
este ano. "Dentro do limite superior da meta", ressaltou. (DCI - 01.07.2008)
6 Meta de inflação de 2010 fica em 4,5% O CMN definiu a meta de inflação de 2010 em 4,5%, cristalizando a percepção entre os analistas do mercado financeiro de que essa será a inflação de longo prazo a ser perseguida no Brasil. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando foi definida a meta de inflação de 2009, dessa vez a decisão foi unânime. "O desenho atual foi mantido porque permite que sejam absorvidos choques como o que acontecem hoje", disse o secretário de Política Econômica da Fazenda, Bernard Appy.(Valor Econômico - 01.07.2008) 7
Previsão para IPCA sobe para 6,3% 8 IPC-S revela leve desaceleração da inflação O IPC-S
de 30 de junho de 2008 apresentou inflação de 0,77%, taxa 0,12 ponto percentual
abaixo da variação registrada na medição encerrada em 22 de junho, de
0,89%.Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira pela FGV.Dentre
os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do índice, quatro
registraram diminuição em suas taxas de variação na passagem mensal. O
grupo alimentação revelou a maior queda, com taxa 0,39 ponto percentual
inferior à apurada na medição anterior. (Info Money - 01.07.2008) 9 Inflação bate aplicações no semestre A inflação
medida pelo IGP-M superou a rentabilidade das principais opções de investimento
dos brasileiros no primeiro semestre. O indicador subiu 6,82% no período,
ante alta de 4,55% da média dos fundos de renda fixa, que ocuparam o topo
do ranking das aplicações financeiras. É a primeira vez que isso ocorre
desde que o Estado começou a fazer o levantamento, em 1999. O Índice da
Bolsa de Valores de São Paulo valorizou 1,77% no intervalo. Contando apenas
junho, o principal termômetro da bolsa brasileira despencou 10,43%, pior
desempenho mensal desde abril de 2004. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008)
10 Confiança da indústria cresce no curto prazo Os empresários
da indústria de transformação continuam confiantes nas boas perspectivas
de produção, vendas e emprego no curto prazo. Mas já há uma certa preocupação
com o cenário para os próximos seis meses, aponta a Sondagem da Indústria
de Transformação da FGV.O Índice de Confiança da Indústria , um indicador
que sintetiza o humor dos empresários do setor, encerrou junho com elevação
de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e alta de 1,6% ante
maio de 2008. (O Estado de São Paulo - 01.07.2008) O dólar
comercial tem alta no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a
R$ 1,606 na compra e a R$ 1,608 na venda, valorização de 0,68%. Na abertura,
marcou R$ 1,611. No mercado futuro, os contratos de agosto negociados
na BM & F ganhavam 0,27%, a R$ 1,620. Ontem, o dólar comercial subiu 0,12%,
a R$ 1,595 a compra e R$ 1,597 na venda. (Valor Online - 01.07.2008)
Internacional 1 Reforma energética na Rússia Ex-funcionários
retiram seus pertences da sede da companhia de energia estatal da Rússia,
que deixa de existir a partir de hoje. A Rússia desmembrará o maior monopólio
de energia do mundo, que datava da era soviética, em dez distribuidoras
e companhias geradoras regionais, além de uma empresa que gerenciará a
rede elétrica do país.Moscou espera com isso atrair mais investimentos
internacionais para o setor de energia russo, considerado por analistas
como pouco eficiente. (Valor Econômico - 01.07.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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