l IFE: nº 2.287 - 24
de junho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Justiça libera obras de Estreito O governo
conseguiu derrubar ontem a decisão judicial que paralisava, desde a semana
passada, as obras da hidrelétrica de Estreito, no Maranhão. Com potencial
para gerar 1.087 MW, a usina é hoje a maior obra do país em construção
no setor elétrico. Ela deverá começar a produzir em 2010 e é considerada
crucial para garantir o abastecimento no início da próxima década. Em
um esforço conjunto do Ibama, da Aneel e da Advocacia-Geral da União (AGU),
o governo reverteu, no Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília, uma
decisão da Justiça Federal de Imperatriz (MA) que anulou o licenciamento
feito pelo Ibama e pediu informações complementares sobre os impactos
ambientais da obra. (Valor Econômico - 24.06.2008) 2 MPF investiga mudança na barragem de Jirau O MPF de
Rondônia anunciou ontem a abertura de um inquérito civil para investigar
a mudança de local do projeto da usina de Jirau, do complexo hidrelétrico
do rio Madeira (RO). A usina terá capacidade instalada de 3.300 MW e é
uma das obras do PAC. A Enersus, liderado pela franco-belga Suez, venceu
o leilão de concessão realizado em maio pela Aneel, oferecendo a tarifa
mais baixa para o mercado cativo de energia em parte porque deslocou em
9,2 quilômetros a posição da barragem no rio Madeira. (Folha de São Paulo
- 24.06.2008) 3 Comissão vota projeto para ressarcir investimentos em compra de energia da Venezuela A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira,
25 de junho, o projeto de lei 2318/07, que transfere recursos da Conta
de Consumo de Combustíveis Fósseis para ressarcir os investimentos aplicados
no sistema de transmissão de energia entre o Brasil e a Venezuela. O deputado
Marcio Junqueira (DEM-RR), relator do processo, defende a aprovação da
matéria, de autoria do deputado Neudo Campos (PP-RR). A compra de energia
do país vizinho começou em 2001 e cumpre uma das metas da CCC, que é tornar
a energia mais barata para a região Norte. A comissão pode votar ainda
pedido de audiência pública para discutir os prejuízos causados por ligações
clandestinas de energia elétrica. (CanalEnergia - 23.06.2008) 4
Câmara dos Deputados vai requisitar atas das reuniões do CMSE 5 Hidroelétricas geram impasse com hidrovias O TCU determinou
à Casa Civil da Presidência da República, que instale o Conselho Nacional
de Integração de Políticas de Transporte (Conit), em até 60 dias. A Casa
Civil também deverá enviar informações sobre o resultado de reuniões que
objetivam definir ações de governo para solucionar pendências quanto ao
uso múltiplo dos recursos hídricos. Uma das principais questões envolve
o impasse entre o setor elétrico e os exportadores. No entanto, ainda
não está regulamentada a exigência de construção de eclusas, por parte
de concessionárias, nos empreendimentos do setor elétrico. (DCI - 24.06.2008)
6 Kelman critica criação da CPI da Conta de Luz O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, defendeu-se ontem das acusações feitas pelo deputado
Eduardo da Fonte (PP-PE), autor do pedido de criação da CPI da Conta de
Luz, na Câmara, sob o argumento de que as tarifas brasileiras estão entre
as mais elevadas do mundo, e que nem Kelman nem a Aneel tratam a questão
com transparência. Eduardo da Fonte fez um pedido de reconsideração à
Aneel para que fosse anulada a revisão tarifária de Pernambuco. No dia
28 de maio, ele recebeu um ofício de Kelman no qual era informado de que
nada poderia ser feito: os reajustes estão previstos em contrato. Coincidentemente,
no dia seguinte, Eduardo da Fonte protocolou o pedido de criação da CPI.
Para Kelman, a comissão não tem fato determinado, como exige a Constituição.
(Valor Econômico - 24.06.2008) 7 Acende Brasil divulga Programa Energia Transparente O Instituto Acende Brasil divulga hoje, em Brasília, o 5º Programa Energia Transparente, no qual traz atualizações sobre os riscos de decretar racionamento de energia para os anos de 2009 e 2010 e cálculos com os balanços de oferta e demanda de energia firme até 2012.Segundo Claudio Sales, presidente do instituto, o relatório também trará um aprofundamento sobre outras questões, como o acionamento prolongado de térmicas no primeiro semestre e as implicações para o consumidor da exportação de energia para a Argentina. (DCI - 24.06.2008)
Empresas 1 Enersul: S&P coloca rating da empresa em CreditWatch Negativo A Standard
& Poor's colocou em CreditWatch com implicações negativas o rating de
crédito corporativo 'brA' atribuído na Escala Nacional Brasil à empresa
Enersul, assim como o rating 'brA' atribuído a sua sexta emissão de debêntures
de R$ 337,5 milhões. Segundo a agência, a colocação dos ratings na listagem
CreditWatch Negativo se deve à permuta de ações realizadas entre a Energias
do Brasil e o Grupo Rede, que não possui ratings da S&P. A Energias do
Brasil repassou a totalidade da participação societária detida na Enersul
ao Grupo Rede, que por sua vez, repassou a totalidade das participações
societárias na Rede Lajeado Energia. (CanalEnergia - 23.06.2008) 2 Índices de revisão tarifária da Copel e Cocel A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje os índices de revisão tarifária periódica das distribuidoras Copel e Cocel. As novas tarifas entrarão em vigor amanhã (24/06). A Copel atende 3,4 milhões de unidades consumidoras no estado do Paraná e a Cocel 36,1 mil unidades consumidoras no município paranaense de Campo Largo. Os processos de revisão das distribuidoras paranaenses foram submetidos à audiência pública documental no período de 30 de abril a 28 de maio deste ano. No dia 21 de maio, foram realizadas reuniões públicas nas cidades de Curitiba e Campo Largo para ouvir a sociedade local sobre as propostas em audiência. (Aneel - 23.06.2008) 3 CPFL com nova vice-presidência A CPFL Energia
realizou uma reestruturação no organograma e criou uma vice-presidência
Administrativa. A modificação se destina ao atendimento da expansão acelerada
do grupo no segmento de distribuição. A nova área será prestadora de serviços
e foi formada a partir de atividades meio até então ligadas a outras vice-presidências.
O titular do cargo é José Marcos Chaves Melo. As áreas de informática,
infra-estrutura, logística e suprimentos vão ficar sob o guarda-chuva
da nova vice presidência. Melo foi recrutado no mercado, é formado em
engenharia mecânica e trabalhou por 21 anos na consultoria Accenture.
(Brasil Energia - 23.06.2008) 4
Celesc tem vitória na Justiça Dez distribuidoras
de energia vão recolher à Eletrobrás R$ 3,1 milhões correspondentes às
quotas anuais da Reserva Global de Reversão (RGR) entre junho de 2008
e maio de 2009, já deduzidos os valores das Taxas de Fiscalização de Serviços
de Energia Elétrica (TFSEE). Segundo despacho publicado na segunda-feira,
23 de junho, no Diário Oficial, o recolhimento das cotas mensais começará
a partir de 15 de julho deste ano. Os valores a serem pagos, compensados
ou devolvidos ocorrerão em parcelas mensais, iguais e sucessivas, e caberá
à Eletrobrás, na condição de gestora dos referidos recursos, atender ao
despacho da agência. (Brasil Energia - 23.06.3008) A Ersa,
empresa de energia de fontes renováveis do Pátria Investimentos, adquiriu
três novos projetos de PCHs, no município mineiro de Varginha, com potencial
instalado de 54 MW, segundo comunicado enviado à bolsa. Com isso, a empresa
totaliza 19 projetos de PHCs. Há uma semana, a Ersa havia fechado a compra
de seu primeiro projeto de usina eólica, de 49,3 MW de capacidade, localizado
no Rio Grande do Norte. A companhia, que prepara ida à bolsa, tem plano
de investimento de R$ 12 bilhões. (Valor Econômico - 24.06.2008) 7 Aneel reforços da Cemig, Isa Cteep, Eletrosul e Copel A Aneel
autorizou a Cemig, a Isa Cteep, a Eletrosul e a Copel GT a realizarem
reforços em suas instalações de transmissão. As obras visam melhorar o
atendimento às cargas na área de atuação dessas empresas. A Cemig realizará
obras na subestação Neves I e terá direito à RAP de R$ 1,4 milhão. A Cteep
reforçará, em São Paulo, as subestações Edgar de Souza e Mongaguá. A companhia
terá direito à RAP de R$ 2,8 milhões. A Eletrosul recapacitará a LT Jorge
Lacerda A - Jorge Lacerda B. A Aneel estabeleceu que a empresa terá RAP
de R$ 20,5 mil. Já a Copel GT regularizou reforços implantados em dez
subestações e duas LTs feitas sem autorização da Aneel. A empresa terá
RAP de cerca de R$ 2 milhões. (CanalEnergia - 23.06.2008) No pregão do dia 23-06-2008, o IBOVESPA fechou a 64.640,45 pontos, representando uma alta de 0,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,03 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,08% fechando a 18.619,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,60 ON e R$ 24,85 PNB, alta de 0,91% e 2,10%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,60 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 24,80 as ações PNB, baixa de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,7%, apresentando
queda de 0,7% em relação à medição do dia 19 de junho. A usina de Furnas
atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 24.06.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,4% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de junho, com 64,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.06.2008) 3 NE apresenta 79,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,6% em relação à medição do dia 19 de junho, o Nordeste está
com 79,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 70,7% de volume de capacidade. (ONS - 24.06.2008) 4 Norte tem 93,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,1% sem variação significativa
em relação à medição do dia 19 de junho. A usina de Tucuruí opera com
97,4% do volume de armazenamento. (ONS - 24.06.2008)
Gás e Termoelétricas 1 RS intensifica luta por terceiro terminal de GNL Consciente de que trazer para o Rio Grande do Sul um terminal de regaseificação de GNL é fundamental para garantir energia ao desenvolvimento do Estado, a Sulgás batalha em todos os fronts para abocanhar o investimento. Hoje, apresenta sua principal arma - o estudo que explica por que a implantação em Santa Catarina não resolve o abastecimento do Sul do país - aos líderes partidários na Assembléia Legislativa. Um dos principais argumentos é o fato de que o Gasoduto Brasil-Bolívia, que deveria assegurar o transporte da quantidade adicional de gás caso o terminal fosse implantado em São Francisco do Sul (SC), tem formato telescópico. (Zero Hora - 24.06.2008) 2 Petrobras estuda instalar unidades integradas de biomassa O gerente
de desenvolvimento de negócios internacionais de biocombustíveis da Petrobras,
Fernando Cunha, revelou que a estatal estuda instalar nas suas próximas
refinarias Premium no Nordeste unidades integradas de biomassa. No início
do mês, a companhia informou que a primeira a entrar em operação, a do
Ceará, irá custar cerca de US$ 11 bilhões. Em palestra ontem na Câmara
de Comércio Brasil-França, o executivo informou que a Petrobras tem feito
contato com empresas da Espanha e França para uma eventual instalação
de uma unidade de biocombustíveis na região tendo como matéria-prima produtos
brasileiros. O gerente fez questão de ressaltar que as conversas ainda
estão em fase embrionária. (Gazeta Digital - 24.06.2008) 3 Energética Suape II atuará como produtor independente de energia O MME autorizou
a Energética Suape II a atuar como produtor independente de energia elétrica.
Segundo portaria 217 publicada no DOU de sexta-feira, 20 de junho, a empresa
vai implantar e explorar a termelétrica Suape II (355,68 MW), em Pernambuco.
A usina é movida a óleo combustível. A Aneel autorizou ainda a implantação
do sistema de transmissão da térmica, formado pela subestação Elevadora
20/230 kV, pela linha de transmissão, em 230 kV, que liga a UTE Suape
II e a nova SE Suape II, em circuito duplo, e por duas entradas de linha,
em barra dupla. (CanalEnergia - 23.06.2008)
Grandes Consumidores 1 Rio Tinto fecha reajuste maior que o da Vale A mineradora
anglo-australiana Rio Tinto fechou um acordo de aumento do preço do minério
de ferro superior ao negociado pela Vale, rompendo a tradição em que o
primeiro acordo é seguido pelas demais empresas. Ela negociou com a siderúrgica
chinesa Baosteel um aumento de 79,9% a 96,5%, de acordo com a qualidade
do minério. O acerto da brasileira, fechado em fevereiro, previa uma alta
de 65% a 71%. O reajuste da Rio Tinto é o maior aumento da história do
setor. (Folha de São Paulo - 24.06.2008) 2 Siderúrgicas garantem que preço não sobe mais este ano O vice-presidente
executivo do Instituto Brasileiro de Siderurgia, Marco Polo de Mello Lopes,
garantiu ontem que não há perigo de mais pressões sobre os preços por
causa do aumento da demanda doméstica de aço. As expectativas do setor
é de que as vendas, neste aço, sejam 13% maiores do que em 2007. O custo
de matérias-primas (commodities), como o minério de ferro e o carvão,
já produziu dois aumentos no preço do aço este ano - de 12% em março e
de 15% em maio, além da previsão de outros 15% em julho, segundo o Instituto
Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). (DCI - 24.06.2008) 3 CSN desdobra ativos para ganhar valor Oito anos
após deixar forçosamente o comando da Vale, Benjamin Steinbruch retoma,
como dono quase absoluto da CSN, o caminho para erguer uma companhia com
atuação diversificada. Seu objetivo é que a CSN faça muito mais do que
aço e se torne uma das maiores mineradoras de ferro do mundo. Ele tem
planos ambiciosos também para as áreas de logística, energia e cimento.
Para acelerar essa estratégia, acaba de escalar um de seus executivos
para formatar, em um ano, a "nova CSN". Juarez Saliba, engenheiro de minas
pela UFMG, foi elevado a diretor-executivo de desenvolvimento de negócios.
A ele foi dada a missão de configurar a empresa em cinco áreas: siderurgia,
mineração, logística, cimento e energia. A companhia já tem operações
nos cinco setores, mas o objetivo é dar mais visibilidade para cada um
deles e buscar o seu "valor não percebido" no mercado de capitais. Steinbruch
acredita, e tem dito em várias ocasiões, que "as partes" da CSN, quando
avaliadas separadamente, "valem mais que o todo". (Valor Econômico - 24.06.2008)
4 GM fecha fábricas por mais tempo no verão Para evitar
queda ainda mais abrupta nas vendas de picapes e veículos esportivos utilitários,
a GM planeja estender o período de fechamento de suas fábricas no verão
na América do Norte. A montadora também anunciou que quer oferecer mais
incentivos para vendas, com o objetivo de acabar com os estoques de veículos
grandes, e aumentar os preços dos modelos 2009 em 3,5% para cobrir os
crescentes custos das commodities e da tecnologia para economizar combustível.
(O Estado de São Paulo - 24.06.2008) 5 MME cria Plano Nacional de Agregados Minerais para Construção Civil O Ministério
de Minas e Energia publicou no Diário Oficial da União de hoje a Portaria
nº 222, que cria o Plano Nacional de Agregados Minerais para a Construção
Civil (PNACC). O objetivo do plano é estabelecer os princípios, fundamentos,
diretrizes e estratégias que irão contribuir nas ações do poder público
para viabilizar a produção e oferta desses minerais, no curto, médio e
longo prazo. (APMPE - 23.06.2008)
Economia Brasileira 1 Balança tem superávit de US$346 mi na 3a semana do mês A balança comercial brasileira registrou superávit de 346 mi de dólares na terceira semana de junho, o menor resultado semanal do mês, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Entre os dias 16 e 22 de junho, as exportações somaram 4,097 bi de dólares, com média por dia útil de 819,4 mi de dólares. As importações totalizaram 3,751 bi de dólares, com média diária de 750,2 milhões de dólares. No mês, o saldo da balança está positivo em 1,501 bi de dólares. No ano, o superávit é de 10,156 bi de dólares, uma queda de 46,5 % sobre igual período do ano passado, segundo a média diária. (Reuters - 23.06.2008) 2 Recursos externos no País somam US$ 939 bi O estoque de todos os recursos estrangeiros no Brasil, incluindo aplicações financeiras, investimentos produtivos e empréstimos, atingiu US$ 939,1 bi em dezembro 2007, de acordo com dados divulgados ontem pelo BC. Em setembro do ano passado, o chamado passivo externo do Brasil estava em US$ 869 bi e em dezembro de 2006, em US$ 623,3 bi. Descontando-se o estoque de aportes do País no exterior o saldo líquido de investimentos fechou 2007 em US$ 574,1 bi. (DCI - 24.06.2008) 3
Banco Central prevê o pior déficit dos últimos 7 anos 4 Momento econômico é excepcional e tem condições de ser mantido, diz Miguel Jorge O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou
nesta segunda-feira que o país vive um "momento econômico excepcional".
O ministro disse ainda que o Brasil tem hoje as principais condições para
que o crescimento se mantenha. Para justificar o otimismo, Miguel Jorge
destacou os bons resultados obtidos pelo país na produção agrícola, que
tem previsão de novo recorde da safra de grãos este ano, as reservas internacionais
de aproximadamente US$ 200 bi e as boas perspectivas de produção de petróleo
e bioenergia. Além disso, acrescentou aos motivos do cenário positivo
a ampliação de crédito no país, que chega a quase R$ 1 tri, e a expansão
de mecanismos de financiamento. " Esses e outros indicadores demonstram
que o Brasil avança com uma agenda de desenvolvimento. Temos visto como
nunca tantas aberturas de novas empresas e tantos novos investimentos
vindo para o país " afirmou. (Zero Hora - 24.06.2008) 5 Brasil será 6º destino de investimentos de múltis O Brasil
será o sexto destino preferido de investimentos das empresas multinacionais
nos próximos cinco anos, superando tradicionais economias como Alemanha,
Itália, Japão e França. A avaliação é da consultoria KPMG, que destaca
que o cenário internacional vai viver um verdadeira revolução diante dos
mercados emergentes. O Brasil, mesmo em sexto lugar, será o lanterna entre
os Brics - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Entre as empresas
multinacionais consultadas pela KPMG, 14% afirmaram que investiriam no
Brasil até 2013, 13%, na Alemanha e 10%, na França. O setor de mineração
será um dos que mais receberão investimentos no Brasil nos próximos cinco
anos. Mas um número cada vez maior de capital será colocado em setores
como serviços financeiros, manufaturas e produtos industriais. (O Estado
de São Paulo - 24.06.2008) 6 Após seis anos de superávit, indústria volta a ter déficit A demanda interna aquecida e a valorização do câmbio provocaram uma reversão nos bons resultados das empresas brasileiras no comércio exterior. De janeiro a maio deste ano, a indústria de transformação registrou déficit comercial de US$ 3,5 bi - um desempenho muito fraco comparado com o superávit de US$ 6,2 bi dos primeiros cinco meses de 2007, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP) do Ministério do Desenvolvimento. É a primeira vez que a indústria de transformação apura um resultado negativo em suas transações com o mundo desde 2001. Para o governo, é uma situação conjuntural, porque as empresas não conseguem atender ao mercado interno, o que eleva a importação. A indústria não concorda e reclama que perdeu competitividade por conta do valorização do real. Para os economistas, o problema é estrutural e a mudança na pauta exportadora do país nos últimos anos não foi tão profunda quanto se imaginava. (Valor Econômico - 24.06.2008) 7
Para Ipea, desigualdade caiu 7% e renda de pobres subiu 5 vezes mais que
de ricos O IPC-S
avançou 0,89% na terceira leitura do mês. A taxa é 0,18 p.p. inferior
àquela verificada na medição anterior, de 1,07%, informou ontem a FGV
em nota. O grupo alimentação contribuiu para essa suavização, ao sair
de um acréscimo de 2,78% para 2,24% entre um levantamento e outro. O grupo
saúde e cuidados pessoais aumentou 0,64% nessa apuração, o item educação,
leitura e recreação subiu 0,42%, e vestuário teve alta de 0,30%. (Valor
Econômico - 24.06.2008) 9 BC diminui compra de moeda; reserva está perto de US$ 200 bi Mesmo com
a desvalorização do dólar neste ano, as intervenções do BC no mercado
de câmbio caíram em comparação com 2007. De janeiro a maio, as compras
líquidas de moeda estrangeira somaram US$ 13,2 bi. No mesmo período de
2007, o BC comprou US$ 47,5 bi. Só em maio, as intervenções do BC no mercado
de câmbio somaram US$ 3,2 bi. Em maio do ano passado, foram US$ 14,6 bi
para aumentar as reservas cambiais do país. O ritmo mais lento de intervenção
do BC frustra a espera pela marca de US$ 200 bi em reservas cambiais,
esperada desde o mês passado. Até sexta-feira, as reservas do Brasil somavam
US$ 198,8 bi. (Folha de São Paulo - 24.06.2008) 10 Analistas projetam IPCA de 6,08% A previsão
da inflação está cada vez mais se distanciando do centro da meta adotada
pelo governo federal para este ano, revela a pesquisa Focus na semana
passada. Segundo os analistas financeiros auscultados pela autoridade
monetária, o IPCA deve atingir 6,08% neste ano. Essa taxa está acima da
expectativa da semana passada, que era de 5,8%. A estimativa para o indicador
em 12 meses avançou de 4,93% para 5,15%, enquanto a expectativa para o
IPCA em 2009 subiu de 4,63% para 4,78%. A previsão para IGP-DI foi elevada
de 9,96% para 11,02%. A projeção para 12 meses subiu para 7,29%. A projeção
para o IGP-M em 12 meses saltou de 6,71% para 6,92%. Apesar disso, a projeção
avançou de 10% para 10,36% em 2008. Para o Índice de Preços ao Consumidor
IPC-Fipe, os analistas projetam inflação de 4,66% acumulada em 12 meses.
Para 2008, a expectativa saiu de 5,52% para 5,79%. (Gazeta Mercantil -
24.06.2008) 11 Meirelles prevê inflação na meta em 2009 Sem fazer
previsões para este ano, o presidente do BC, Henrique Meirelles, disse
ontem que as expectativas de inflação já "convergem para o centro da meta
em 2009 e 2010, e estão abaixo do centro da meta para 2011 e 2012", como
resultado das recentes elevações da taxa básica de juros."As condições
monetárias se tornaram mais rígidas desde o início do ano, e os resultados
se tornarão mais claros no tempo devido, considerados os intervalos usuais
de transmissão monetária para os preços", disse Meirelles num almoço da
Câmara de Comércio Brasileira na Grã-Bretanha.Sobre a subida dos preços
neste ano, ele disse que "a inflação aumentou no Brasil no passado recente,
como em quase toda parte, passando de 3% no final de 2006 para 5,6% em
maio último, acima da meta central de 4,5%, mas ainda dentro da margem
de dois pontos percentuais".. (Folha de São Paulo - 24.06.2008) O dólar
comercial cedia no começo das atividades nesta terça-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,611 na compra e a R$ 1,613 na venda, com baixa de
0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,613. No mercado futuro, os contratos de
julho negociados na BM & F declinavam 0,15%, também a R$ 1,613. Ontem,
o dólar comercial subiu 0,49%, a R$ 1,612 a compra e R$ 1,614 na venda.
(Valor Online - 24.06.2008)
Internacional 1 WWI: energia nuclear cresce apenas 0,5% em capacidade em 2007 Novo estudo
do WorldWatch Institute mostra que a capacidade de geração nuclear cresceu
apenas 0,5% no ano passado em todo o mundo. Foram menos de 2 mil MW referentes
a três usinas que iniciaram produção na China, Índia e Romênia. Atualmente,
a capacidade instalada nuclear está em 372 mil MW. O relatório mostra
que, apesar do crescente interesse por essas fontes, apenas quatro países
iniciaram a construção de novas usinas no ano passado: China, França,
Rússia e Coréia do Sul. Os sete novos reatores em construção nesses países
vão adicionar mais 5.190 MW. (CanalEnergia - 23.06.2008) 2 BG faz oferta hostil de US$13,1 bi por Origin Energy A produtora
britânica de gás BG Group lançou uma oferta hostil de aquisição da australiana
Origin Energy por 13,1 bilhões de dólares, enquanto busca ampliar sua
posição no mercado de gás asiático que atravessa rápido crescimento. A
BG está levando sua oferta de 13,8 bilhões de dólares australianos, toda
em dinheiro, direito para os acionistas da Origin, depois que o conselho
da companhia rejeitou na semana passada a proposta que avalia a empresa
a 15,50 dólares australianos por ação.A Origin afirmou na ocasião que
suas reservas de gás de carvão sozinhas valem mais de 15 bilhões de dólares
depois que dobrou sua estimativa de reservas para 10 mil petajoules. (Reuters
- 24.06.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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