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IFE: nº 2.285 - 20
de junho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL:
curso "Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro"
2 APMPE faz reunião para debater sobre outorgas de PCHs
3 Rio de Janeiro cria conselho estadual de política energética
4 Curtas
Empresas
1
Troca de ativos entre EDP e grupo Rede é bem recebida pelo mercado
2 Transmissoras vão pagar R$ 45,5 mi em encargos
3 Tradener: chamada pública não teve propostas vencedoras
4 Furnas: TRF-2 determina realização de reforços em LT
5 Elebras retomará construção de parque eólico
6 Neoenergia subsidia troca de geladeiras no Nordeste
7 Cerona fecha contrato com a Engevix
8 Cotações da Eletrobrás
Leilões
1
Leilão de ajuste negocia 109 MWmed e movimenta R$ 48,6 mi
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Para evitar racionamento, reservatórios terão metas a atingir em novembro
2 Sistema Interligado Nacional terá mais 57 usinas
3 Apine considera níveis-meta positivos, mas diz que é
necessário analisar aspectos comerciais
4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,2%
5 Sul: nível dos reservatórios está em 64,7%
6 NE apresenta 80,2% de capacidade armazenada
7 Norte tem 93,3% da capacidade de armazenamento
Meio
Ambiente
1
Medidas para acelerar licenças dividem opiniões
Gás
e Termelétricas
1
Governo aumentará uso de térmica
2 Repsol nega venda de sua fatia na Gas Natural
3 INB prevê mais duas parcerias em minas de urânio
4 Nucleares com urânio nacional
5 Extração de urânio agora tem parceria com empresa
Grandes
Consumidores
1
Vale nega negociação de compra de mineradora
2 Vale pode vender sua parte na California Steel
3 Custos da Vale sobem até 25%, afirma Agnelli
4 Siderúrgicas chinesas farão oferta por Namisa
5 MMX anuncia cisão parcial do patrimônio, criando IronX
e LLX Logística
6 Venda interna de aço aumenta 13% em maio
7 GM investirá US$ 500 mi em São José
8 Fiat investe R$ 1 bi para reativar fábrica de tratores
Economia
Brasileira
1
Emprego formal cresce 15% no ano e estabelece recorde
2 Arrecadação cresce acima do PIB puxada por lucros
3 Demanda se manteve
forte no trimestre
4 Sem CPMF, arrecadação do governo sobe 11% até maio
5 Juro e câmbio vão impedir metade das metas da política
industrial, diz Fiesp
6 Governo descarta medidas adicionais contra a inflação
7 Diretor do Banco Central diz que inflação do País está
"ancorada"
8 IGP-M acelera e marca 1,83% na segunda
prévia do mês, maior alta desde 2002
9 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Aquisição da Endesa pela Enel e Acciona é aprovada
2
China sobe preço de energia e combustível
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: curso "Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro"
Acontece
nos próximos dias 17 de julho e 18 de julho, no Instituto de Economia
/ UFRJ, o curso "Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro",
ministrado pelo Dr. Sergio Mathias - Eletronuclear. Com carga horária
de 8 horas, o curso tem coordenação Acadêmica do Prof. Dr. Nivalde J.
de Castro. Inscrições e Informações: Linda ou Flora tel 21-3873-5249 ou
pelo e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 20.06.2008)
2 APMPE faz reunião para debater sobre outorgas de PCHs
A APMPE
promoverá uma reunião com seus associados na próxima terça-feira, 24 de
julho, sobre a audiência pública aberta na Aneel sobre o processo de outorgas
de pequenas centrais hidrelétricas. Segundo o secretário-executivo da
APMPE, Fábio Sales Dias, a idéia é debater e consolidar o posicionamento
que a associação terá no debate a respeito do tema. A associação vai apresentar
as avaliações já desenvolvidas aos associados. O objetivo, segundo ele,
é apresentar a contribuição a Aneel no próximo dia 7 de julho, quando
será realizada a fase presencial da audiência pública. O processo de audiência
pública está aberto até o dia 10 de julho para recebimento de propostas.
A fase presencial inicialmente estava programada para o dia 2 de julho,
mas foi adiada para o dia 7. As contribuições por escrito, segundo a Aneel,
poderão ser enviadas para o e-mail ap038_2008@aneel.gov.br, ou encaminhadas
através do fax (61) 2192.8839 ou ainda pelo para o endereço da sede da
agência: SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel,
CEP 70830-030, Brasília-DF. (CanalEnergia - 19.04.2008)
3 Rio de Janeiro cria conselho estadual de política energética
O governo
do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial desta quinta-feira, 19 de
junho, a lei 5.267, que cria o Conselho Estadual de Política Energética.
O grupo tem como objetivo promover e incentivar a pesquisa e o desenvolvimento
de energias alternativas e sustentáveis no estado, visando garantir o
fornecimento de energia, petróleo e gás natural, além de proteger o meio
ambiente. O conselho será formado por seis representantes de órgãos públicos
e quatro de entidades da sociedade civil. De acordo com o texto, o Cepe
ficará responsável pelas diretrizes das políticas estaduais do setor para
atender as necessidades da população e o desenvolvimento econômico do
estado. (CanalEnergia - 19.04.2008)
4
Curtas
A EPE cadastrou 57
usinas interessadas em dividir as 12 instalações de transmissão
de interesse exclusivo de Centrais de Geração para Conexão
Compartilhada nos estados de Goiás e do Mato Grosso do Sul. Os
empreendimentos, 44 térmicas a biomassa e 13 PCHs, totalizam 2.968
MW de potência instalada. (Brasil Energia - 19.06.2008)
A Aneel aprovou a operação em testes da unidade geradora 1 da pequena central hidrelétrica Bonfante. A usina, que pertence à Bonfante Energética, está localizada entre os municípios de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, e Simão Pereira, em Minas Gerais. (CanalEnergia - 19.04.2008)
Empresas
1 Troca de ativos entre EDP e grupo Rede é bem recebida pelo mercado
Um negócio
aparentemente bom para ambos. Foi assim que o mercado recebeu a troca
de ativos entre a Energias do Brasil, holding da portuguesa EDP no país,
e a brasileira Rede. Pelo acordo, a multinacional portuguesa elevou sua
participação na hidrelétrica de Lajeado, usina localizada no Estado do
Tocantins com capacidade de 902,5 MW, e cedeu em troca o controle da distribuidora
de energia sul-matogrossense Enersul à companhia nacional. O acordo evidencia
também os objetivos de cada um dos grupos no país. (Valor Econômico -
20.06.2008)
2 Transmissoras vão pagar R$ 45,5 mi em encargos
As transmissoras de energia vão pagar R$ 45,6 milhões referentes às quotas de custeio da CCC, CDE e do Proinfa referentes ao meses de agosto (Proinfa) e abril (CCC e CDE). Os valores foram publicados nesta quinta-feira (19/6) no Diário Oficial da União (DOU). A CCC e a CDE serão quitadas até o dia 30 de junho no valor de R$ 37,9 milhões. As empresas que pagarão os encargos são: Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. A CCC financia a compra de combustíveis fósseis para geração de energia nos sistemas isolados. Já a CDE banca o programa Luz para Todos. A conta Proinfa, referente ao mês de agosto, terá recolhimento de R$ 7,6 milhões até 10 de julho. As transmissoras que pagarão a conta são: CEEE, Cemig, Chesf, Copel, Cteep, Eletronorte, Furnas e Celg. O valor arrecadado é usado para pagar a diferença entre o valor econômico das fontes eólicas, hídrica (PCH) e biomassa e o valor contratado pelo período de vinte anos com a Eletrobrás. (Brasil Energia - 19.06.2008)
3 Tradener: chamada pública não teve propostas vencedoras
A chamada
pública para compra de energia para o mercado livre realizado pela comercializadora
Tradener na quinta-feira, 19 de junho, não apresentou propostas vencedoras.
A empresa realizou leilão de energia para contratar até 180 MWmed, em
contratos com período de fornecimento iguais aos disponibilizados no 7°
leilão de ajuste, realizado também hoje pela CCEE. O preço que a Tradener
pagaria, segundo o edital da comercializadora, seria o maior valor a ser
recebido pelos vendedores no leilão de ajuste, acrescido de R$ 1 por MWh.
(CanalEnergia - 19.04.2008)
4
Furnas: TRF-2 determina realização de reforços em LT
O TRF-2 manteve liminar que obriga Furnas a realizar obras emergenciais
em torres de transmissão, em Duque de Caxias (RJ), para evitar o desabamento.
A empresa pode ser multada em R$ 10 mil diariamente se descumprir a decisão.
Segundo a ação do MPF, as torres podem cair ameaçando a vida dos moradores
locais. Além disso, fazem parte do complexo de abastecimento do Espírito
Santo e, caso caiam, poderão provocar um apagão no estado. Furnas alegou
que "não se verifica qualquer indício de erosão nas áreas sob sua administração
e que as bases de suas torres se encontram em perfeito estado". Para a
empresa, a área que apresenta riscos é a que está na parte inferior do
morro, de responsabilidade da prefeitura de Duque de Caxias. (CanalEnergia
- 19.04.2008)
5 Elebras retomará construção de parque eólico
Após quatro
anos de disputa judicial, será retomado o projeto de construção de um
parque eólico em Tramandaí, no litoral gaúcho, iniciativa da Elebras em
parceria com a alemã Innovent. O parque terá uma capacidade de geração
de 70 MW e deverá consumir um investimento de R$ 320 milhões. A liberação
da obra foi confirmada esta semana pelo TRF4, que julgou improcedente
uma ação pública destinada a anular a habilitação do projeto. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2008)
6 Neoenergia subsidia troca de geladeiras no Nordeste
O grupo
Neoenergia vai subsidiar 60% o valor da compra de geladeiras novas para
o público de baixa renda que ganha até dois salários mínimos de três regiões
do Nordeste. Com o objetivo de estimular a troca de geladeiras velhas
por novas, que consomem menos energia, a empresa assinou um acordo com
o Banco Popular, braço de baixa renda do Banco do Brasil, que prevê beneficiar
consumidores de energia dos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande
do Norte. (Gazeta Mercantil - 20.06.2008)
7 Cerona fecha contrato com a Engevix
A Cerona,
Companhia de Energia Renovável, acaba de anunciar a escolha da Engevix
como gestora de todo o processo de instalação de suas duas unidades industriais
no Estado de Mato Grosso do Sul, nos municípios de Nova Andradina e Batayporã.
Trata-se do primeiro contrato EPCM (Engineering, Procurement, Construction
and Management) do setor de etanol e energias renováveis no Brasil. Nesse
modelo de transação a empresa contratada assume todas as responsabilidades
pela obra: da execução do projeto de engenharia, passando pela compra
de materiais e equipamentos, construção, ao gerenciamento de todas as
fases. (DCI - 20.06.2008)
No pregão do dia 19-06-2008, o IBOVESPA fechou a 66.590,41 pontos, representando uma baixa de 0,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,95% fechando a 18.849,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,00 ON e R$ 25,51 PNB, alta de 0,66% e baixa de 0,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,50 as ações ON, baixa de 1,72% em relação ao dia anterior e R$ 26,00 as ações PNB, alta de 1,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.06.2008)
Leilões
1 Leilão de ajuste negocia 109 MWmed e movimenta R$ 48,6 mi
O 7° leilão
de ajuste, realizado nesta quinta-feira, 19 de junho, pela internet, teve
a negociação de 109 MWmed - em 218 lotes de 0,5 MWmed cada - fechada entre
quatro geradores e sete distribuidoras. O negócio, segundo a Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica, movimentou R$ 48,598 milhões em leilão
eletrônico ocorrido em 23 minutos. A demanda declarada era de 3.139,5
MWmed. Os preços iniciais eram apresentados pelos próprios compradores,
segundo as regras do certame e variaram entre R$ 134 por MWh e R$ 141,94
por MWh. A maior aquisição, por distribuidoras, foi feita pela CPFL Paulista
(SP), que contratou 40MWmed - a demanda da distribuidora era de 202,5
MWmed. A maior demanda individual era da AES Eletropaulo, que pretendia
adquirir 375 MWmed, mas não contratou energia. Pelo lado vendedor, a maior
quantidade negociada foi a da Tractebel, com 40MWmed. (DCI - 20.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Para evitar racionamento, reservatórios terão metas a atingir em novembro
Os reservatórios
de usinas hidrelétricas terão metas para atingir no fim de novembro, auge
do período de estiagem, para minimizar os riscos de racionamento em caso
de atraso nas chuvas. Essa nova política foi aprovada na quarta-feira
pelo governo e depende apenas de regulamentação da Aneel para entrar em
vigor. O nível-meta dos reservatórios, conforme a medida vem sendo chamada,
deixará a ameaça de racionamento a curto prazo "próxima de zero", assegurou
ontem o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. O CMSE, do qual Chipp faz
parte, definiu que os reservatórios deverão chegar a 30 de novembro de
2008 com 53% de sua capacidade máxima, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste,
e com 35%, na região Nordeste. Esse volume de armazenamento, explicou
o diretor-geral do ONS, permitirá fazer uma travessia folgada de 2009,
praticamente eliminando a possibilidade de uma crise de abastecimento.
A nova política já estava em discussão, mas ganhou impulso após o susto
vivido no último mês de janeiro, quando o atraso na chegada das chuvas
fez ressurgir a possibilidade de racionamento. As regiões Norte e Sul
ficarão fora das metas. (Valor Econômico - 20.06.2008)
2 Sistema Interligado Nacional terá mais 57 usinas
Um total de 57 usinas de geração elétrica, sendo 44 termelétricas movidas a bagaço de cana e 13 PCHs dos Estados de Goiás e do Mato Grosso do Sul cadastraram-se na EPE para se conectarem ao SIN por meio de 12 estações coletoras a serem construídas a partir de licitação a ser feita pela Aneel. No conjunto, elas representam uma potência de 2.968 megawatts, quase a capacidade individual das hidrelétricas do rio Madeira (Santo Antônio vai gerar 3.150 MW e Jirau, 3.300). Como são individualmente pequenas e situadas em áreas onde a rede do SIN é dispersa, é economicamente inviável para elas a conexão individual. Pelo cronograma, elas estarão todas interligadas de 2009 a 2011. Mas até segunda-feira todas terão de depositar garantias reais para ter direito ao acesso. (Valor Econômico - 20.06.2008)
3 Apine considera níveis-meta positivos, mas diz que é necessário analisar aspectos comerciais
A implementação
dos níveis-meta foi classificada pela Apine como positiva para a segurança
no abastecimento de energia elétrica no país. No entanto, segundo o presidente
do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, o setor precisa
analisar, entre outros pontos, aspectos comerciais do assunto, como a
inclusão da CAR no cálculo dos preços de curto prazo e a forma de pagamento
pelo despacho adicional necessário para o atendimento das metas. Para
o executivo, porém, a CAR não deve ser incluída na formação do preço de
liquidação de diferenças, tema que está em debate pelo setor e que deve
ser intensificado na opinião dele por conta dos novos procedimentos de
operação. A geração extra, segundo ele, não deveria compor os preços de
curto prazo. (CanalEnergia - 19.04.2008)
4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,2%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Furnas
atinge 97,2% de volume de capacidade. (ONS - 20.06.2008)
5 Sul: nível dos reservatórios está em 64,7%
O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 17 de junho, com 64,7% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 51,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 20.06.2008)
6 NE apresenta 80,2% de capacidade armazenada
Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho, o Nordeste está
com 80,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,2% de volume de capacidade. (ONS - 20.06.2008)
7 Norte tem 93,3% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,3% sem variação significativa
em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com
97,5% do volume de armazenamento. (ONS - 20.06.2008)
Meio Ambiente
1 Medidas para acelerar licenças dividem opiniões
O anúncio
do presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, sobre a implementação
de medidas para acelerar o processo de licenciamento ambiental foi aplaudido
pelo empresariado, mas olhado com cautela pelos ambientalistas. Segundo
o diretor de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Sérgio Leitão, a
entidade não considera que o Ibama dê a mesma atenção à qualidade do trabalho
e vê com preocupação a pressão do governo federal sobre o órgão. A intenção
do Ibama é de reduzir pela metade o tempo de análise para emissão das
licenças, sem perda de qualidade, segundo Franco. Para Leitão, na prática
o presidente do Ibama não tem dado tanta ênfase à qualidade quanto deu
à agilidade ao anunciar as futuras mudanças. As medidas envolvem informatização
do processo de licenciamento, contratação de analistas ambientais, descentralização
da análise, unificação de exigências feitas por diferentes autarquias
e assinatura de convênios com universidades. Franco informou que o pacote
será lançado em julho a pedido do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
(Valor Econômico - 20.06.2008)
Gás e Termoelétricas
1 Governo aumentará uso de térmica
O governo vai aumentar o uso de usinas térmicas para evitar o risco de falta de energia para o próximo ano. A decisão foi tomada na reunião do CMSE, desta semana, que estabeleceu um estoque maior para os reservatórios das hidrelétricas, a principal fonte de energia usada no País. Apesar do maior custo, o governo acredita que a conta vale a pena. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o maior custo da energia será compensado com mais segurança para evitar a falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 20.06.2008)
2 Repsol nega venda de sua fatia na Gas Natural
O presidente
da principal companhia de petróleo espanhola, a Repsol YPF, Antonio Brufau,
descartou ontem a possibilidade de venda da sua participação de 30% da
companhia Gas Natural a um concorrente, especialmente o novo grupo de
energia francês GDF-Suez. (Gazeta Mercantil - 20.06.2008)
3 INB prevê mais duas parcerias em minas de urânio
O presidente
das INB, Alfredo Tranjan Filho, informou nesta quinta-feira (19/6) que
mais duas minas de urânio poderão ser exploradas em parceria com empresas
privadas. As reservas são Rio Cristalino (PA) e Pitinga (AM) e têm capacidade
estimada em 150 mil t cada. Os contratos serão válidos de acordo com o
tempo de produção das minas, que em média têm durabilidade de 30 anos.
Além das duas minas, a INB pretende aumentar a produção de urânio da reserva
de Caetité (BA) de 400 t/ ano para 800 t/ano. (Brasil Energia - 19.06.2008)
4 Nucleares com urânio nacional
A usina
de Angra 3 e a quarta planta nuclear brasileira, que será construída no
Nordeste, devem utilizar urânio enriquecido fabricado no Brasil, ao invés
de importado da Europa. A informação foi dada nesta quinta-feira (19/6)
pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério
de Minas e Energia, Altino Ventura, durante a abertura do Simpósio Anual
da Seção Latino-Americana da American Nuclear Society (LAS/ANS), no Rio
de Janeiro. (Brasil Energia - 19.06.2008)
5 Extração de urânio agora tem parceria com empresa
A mineradora Galvani ganhou a disputa pela exploração da maior reserva conhecida de urânio do país, em Santa Quitéria (CE). O urânio, propriedade do Estado, será extraído com fosfato, insumo de fertilizantes. A primeira parceria com a iniciativa privada para a exploração de urânio no país foi anunciada ontem pelas. A Galvani venceu a Vale e a Bunge. O investimento privado previsto é de US$ 350 milhões. A extração de fosfato e urânio deve começar em 2011, a tempo de fornecer combustível para a terceira usina nuclear brasileira, mas sem efeito rápido no alto custo dos fertilizantes no preço dos alimentos. (Folha de São Paulo - 20.06.2008)
Grandes Consumidores
1 Vale nega negociação de compra de mineradora
Uma semana
após a Vale informar ao mercado que a oferta bilionária de ações poderia
ser usada para "futuras aquisições", o presidente da mineradora, Roger
Agnelli, preferiu adotar ontem um tom inverso ao das especulações de mercado,
que já dão como certa a compra de um ativo de peso. "Nós não vamos comprar
nada, ninguém, estamos quietos, o que a gente quer agora é fazer a operação
de aumento de capital, realizar nossos investimentos, que é um desafio
enorme", afirmou Agnelli. Segundo ele, a oferta de até US$ 15 bilhões
em ações tem como objetivo reforçar o caixa da companhia para dar suporte
à escalada dos custos nos planos de investimentos. (O Estado de São Paulo
- 20.06.2008)
2 Vale pode vender sua parte na California Steel
O diretor
do Departamento de Participações Siderúrgicas da Vale, James Pessoa, afirmou
ontem que a mineradora pode vender sua participação na Califórnia Steel
(CSI), empresa localizada em Fontana, Califórnia (EUA) na qual divide
o controle com a japonesa JFE Steel Corporation. O executivo prefere não
falar em datas para se desfazer do ativo, mas explica que o negócio não
faz sentido para os planos de crescimento da empresa, que não pretende
ser siderúrgica. (DCI - 20.06.2008)
3 Custos da Vale sobem até 25%, afirma Agnelli
O processo
inflacionário mundial é considerado uma ameaça até para empresas que vêm
batendo recordes de produção e exportação. Ontem, ao participar do encontro
anual de conselheiros da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do
Banco do Brasil, realizado na Bahia, o presidente da Vale, Roger Agnelli,
disse que os custos de produção da mineradora subiram até 25%-e que esse
é o cenário otimista. (Folha de São Paulo - 20.06.2008)
4 Siderúrgicas chinesas farão oferta por Namisa
Um consórcio
de siderúrgicas chinesas e o fundo soberano do país farão uma oferta pela
unidade de minério de ferro Namisa, da CSN, publicou o Wall Street Journal
nesta sexta-feira. Grandes produtoras chinesas de aço, incluindo o Baosteel
Group, Shougang Group e Shagang Group, bem como o China Investment Corp,
fundo soberano de 200 bilhões de dólares; estão ingressando na rodada
inicial de ofertas pela Namisa. (Reuters - 20.06.2008)
5 MMX anuncia cisão parcial do patrimônio, criando IronX e LLX Logística
A MMX Mineração
(MMXM3) anunciou que, em Assembléia Geral Extraordinária realizada no
dia 19 de junho de 2008, seus acionistas aprovaram a cisão parcial da
companhia, com versão de parcelas de seu patrimônio à IronX Mineração
e à LLX Logística. Em comunicado oficial, a empresa informou que suas
ações continuarão a ser negociadas normalmente no Novo Mercado da Bovespa
até o término do prazo para o exercício de recesso. (Info Money - 20.06.2008)
6 Venda interna de aço aumenta 13% em maio
As vendas
internas de aço laminado foram recordes no mês de maio, com crescimento
de 13% com relação ao mesmo mês em 2007, segundo o Instituto Brasileiro
de Siderurgia (IBS). Os números são históricos, tanto no caso dos aços
planos, com venda de 1,141 milhão de toneladas, como no caso dos aços
longos, com 797 mil toneladas comercializadas. A produção brasileira de
aço bruto obteve alta de 2,8% em maio e correspondeu por 3 milhões de
toneladas. (DCI - 20.06.2008)
7 GM investirá US$ 500 mi em São José
A General
Motors anunciou ontem investimento de US$ 500 milhões para produzir um
veículo médio na fábrica de São José dos Campos (SP). Esta é a terceira
montadora a conseguir negociar regras trabalhistas mais flexíveis em bases
de sindicatos de metalúrgicos que tradicionalmente resistiam abrir a mão
de antigas conquistas. Ford e Volkswagen fizeram o mesmo no ABC. O novo
veículo da GM, que será produzido em São José dos Campos e na Tailândia,
será lançado no mercado brasileiro no segundo semestre de 2010. (Valor
Econômico - 20.06.2008)
8 Fiat investe R$ 1 bi para reativar fábrica de tratores
A Case New
Holland (CNH), do Grupo Fiat, anunciou ontem a reativação de uma fábrica
em Sorocaba (SP) que estava parada desde 2001. Na época, fazia 500 máquinas
ao ano para a construção civil e tinha 600 empregados. Na nova fase, passará
a produzir 4,5 mil máquinas a partir de 2010 - mais da metade para o setor
agrícola - e empregará 1,2 mil funcionários. O projeto vai consumir quase
R$ 1 bilhão. A capacidade instalada será de 8 mil máquinas por ano, além
de componentes que vão abastecer as outras três fábricas do grupo e o
mercado externo. (O Estado de São Paulo - 20.06.2008)
Economia Brasileira
1 Emprego formal cresce 15% no ano e estabelece recorde
O emprego com carteira assinada estabeleceu recorde de janeiro a maio deste ano, com a criação 1.051.946 vagas, resultado 15% maior do que o recorde anterior, registrado em igual período de 2007, quando foram criados 913.836 postos de trabalho. Em maio, surgiram 202.984 vagas, uma desaceleração em relação a maio do ano passado, quando foram criadas 212.217 cargos de emprego formal. Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, essa queda se deve a "um fator sazonal no setor sucroalcooleiro". (Jornal do Commercio - 20.06.2008)
2 Arrecadação cresce acima do PIB puxada por lucros
O ritmo da atividade econômica vem sustentando um crescimento da receita maior que o dobro dos 5% esperados para o aumento do PIB em 2008. De janeiro a maio, a arrecadação total foi de R$ 271,92 bilhões, o que revela elevação real IPCA de 11,13% entre janeiro e maio. Considerando apenas a receita com tributos, o valor desses cinco meses é de R$ 262,05 bilhões, o que mostra expansão de 10,65%. (Valor Econômico - 20.06.2008)
3
Demanda se manteve forte no trimestre
A demanda doméstica cresceu 7,75% nos quatro trimestres até março, a expansão
mais forte desde os 11,16% registrados em setembro de 1995, na mesma base
de comparação. A expectativa dos analistas é de que o ritmo forte se manteve
no segundo trimestre, talvez com alguma pequena desaceleração, que tende
a se acentuar na segunda metade do ano e principalmente em 2009.Nos próximos
meses, o efeito defasado da alta dos juros, o impacto da inflação sobre
a renda dos consumidores e o menor crescimento da economia global vão
tirar um pouco do gás da demanda interna. Uma boa notícia é que já há
sinais de acomodação na utilização de capacidade instalada na indústria,
devido à maturação dos investimentos, que crescem há vários trimestres
a taxas elevadas. (Valor Econômico - 20.06.2008)
4 Sem CPMF, arrecadação do governo sobe 11% até maio
Enquanto
tenta aprovar a Contribuição Social para a Saúde no Congresso, o governo
registrou mais um recorde de arrecadação de tributos federais em maio,
com R$ 50,43 bilhões, aumento real de 5,16% em relação a maio de 2007.Nos
cinco primeiros meses do ano, a arrecadação somou R$ 275,42 bilhões, em
valores corrigidos pela inflação, com alta 11,13% em relação ao mesmo
período do ano passado. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid,
fez uma avaliação positiva dos números. Segundo ele, o crescimento da
receita ao longo do ano deverá ficar próximo de 10%, mesmo sem a CPMF,
que deixou de ser cobrada em janeiro. (Folha de São Paulo - 20.06.2008)
5 Juro e câmbio vão impedir metade das metas da política industrial, diz Fiesp
Metade das
metas fixadas na nova política industrial até 2010 não será cumprida,
aponta estudo da Fiesp sobre o plano anunciado no mês passado pelo governo
Lula. A avaliação é endossada pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento
Industrial.A política industrial pretende assegurar o crescimento econômico
acima de 5% ao ano e ajustar a capacidade de produção a um novo patamar
de consumo, o que pode afastar o risco de inflação por demanda.Segundo
o estudo da Fiesp, o investimento industrial de 21% do PIB e a exportação
de US$ 210 bilhões ao ano -1,25% do comércio mundial- não são mais metas
factíveis até 2010. (Folha de São Paulo - 20.06.2008)
6 Governo descarta medidas adicionais contra a inflação
A inflação não ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo. Este foi o recado dado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante entrevista coletiva concedida ontem. "A situação está sob controle", destacou o ministro, que argumentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que todas as medidas já adotadas pelo governo são suficientes para evitar um crescimento ainda maior da inflação.Ao fazer um balanço da reunião no Palácio do Planalto com Lula, a equipe econômica, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o senador Aloizio Mercadante , o ministro disse que a avaliação geral foi de que o Brasil está se conduzindo muito bem nesse cenário de alta dos preços agrícolas, do petróleo e minerais. (DCI - 20.06.2008)
7
Diretor do Banco Central diz que inflação do País está "ancorada"
As previsões de inflação para o Brasil em 2009 estão "bem ancoradas",
segundo o diretor do Banco Central, Mario Gomes Torós. "Apesar de nós
termos observado uma deterioração nos atuais números da inflação, as previsões
para a inflação em 2009 mostram que as expectativas quanto à taxa no médio
prazo estão razoavelmente bem ancoradas", disse durante conferência em
Nova York. A inflação brasileira poderá recuar para 4,63% até o final
de 2009, a partir dos 5,58% de maio passado, segundo pesquisa realizada
em 13 de junho passado pelo BC junto a economistas.(DCI - 20.06.2008)
8 IGP-M acelera e marca 1,83% na segunda prévia do mês, maior alta desde 2002
O IGP-M
referente ao segundo decêndio de junho apontou inflação de 1,83%, 0,29
ponto percentual acima da alta nos preços apurada no mesmo período de
maio.O índice, divulgado na manhã desta sexta-feira pela FGV , não apresentava
uma variação tão elevada no segundo decênio desde dezembro de 2002, quando
revelou inflação de 3,26%.Dentre os três segmentos que compõem o indicador,
o INCC registrou a maior aceleração da inflação, com variação 2,02 ponto
percentual superior na passagem mensal. (Info Money - 20.06.2008)
O dólar
comercial registra desvalorização no início dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,600 na compra e a R$ 1,602 na venda, diminuição
de 0,12%. Na abertura, marcou R$ 1,605. No mercado futuro, os contratos
de julho negociados na BM & F perdiam 0,43%, a R$ 1,604. Na quinta-feira,
o dólar comercial fechou com baixa de 0,18%, a R$ 1,602 a compra e R$
1,604 na venda. (Valor Online - 20.06.2008)
Internacional
1 Aquisição da Endesa pela Enel e Acciona é aprovada
A Comissão
Européia (CE) aprovou ontem a compra conjunta da companhia espanhola do
setor de eletricidade, Endesa, pela sua concorrente italiana Enel e o
grupo espanhol Acciona, ao determinar que a transação não representa um
problema para a concorrência. A compra já havia sido aprovada pela CE
em 5 de julho de 2007, mas precisou ser avaliada novamente depois que
a Enel e Acciona venderam alguns ativos para a empresa alemã de eletricidade,
a EON. A Espanha já foi condenada uma vez pela Justiça européia no início
do caso da Endesa por bloquear a intenção de compra da empresa por parte
da EON em 2006-2007. (Gazeta Mercantil - 20.06.2008)
2 China sobe preço de energia e combustível
A China,
segundo maior consumidor de petróleo do mundo, anunciou ontem um reajuste
dos preços internos dos combustíveis e da energia elétrica, numa importante
guinada política. O objetivo é reduzir o consumo e desacelerar a economia.
Diante da expectativa de menor demanda chinesa, o petróleo fechou em forte
queda ontem. A medida deve elevar ainda mais a inflação na China. A gasolina
(que custava apenas 40% do preço praticado nos EUA, já menor que o europeu
e o brasileiro) sobe 17% a partir de hoje, segundo informou a Comissão
Nacional de Desenvolvimento e Reforma. O diesel sobe 18%; a querosene
de aviação, 25%. Já a energia elétrica será reajustada em 5%. São os maiores
aumentos de preços em mais de uma década na China. (Valor Econômico -
20.06.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel
Bueno, Gabriel
Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula
Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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