l IFE: nº 2.284 - 19
de junho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel promove palestra com a Standard & Poors Marcelo
Costa da S&P dará palestra sobre a avaliação das empresas do Setor Elétrico
no Brasil, dia 10 de julho, às 9 horas, na UFRJ. Trata-se de um evento
do Ciclo de Seminários do GESEL e tem o objetivo de possibilitar maior
conhecimento sobre a performance das empresas do setor e a metodologia
adotada pela S&P, em especial em função da recente elevação do grau de
classificação de 20 empresas, conforme publicado no IFE de ontem. Para
maiores informações e inscrição neste importante evento contatar a secretaria
do GESEL, pelos tels 21-3873-5249 e 21-2542-2490, ou pelo e-mail ifes@race.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 19.06.2008) 2 Lula intervém, mas disputa sobre Jirau deve ir à Justiça Diante da
possibilidade de cancelamento do leilão da hidrelétrica de Jirau, no rio
Madeira (RO), até o presidente Lula entrou em cena para tentar convencer
o presidente da Odebrecht, Emílio Odebrecht, a não recorrer à Justiça.
Lula não teve sucesso na conversa, e o governo aguarda preocupado os próximos
lances da disputa pelo negócio bilionário, uma das mais importantes obras
do PAC. O caso pode ter três desfechos: a confirmação da vitória do consórcio
liderado pela multinacional Suez (hipótese defendida pelo governo); a
anulação do resultado e a conseqüente chamada do consórcio derrotado para
fazer a obra pelo preço final do leilão (hipótese que a Odebrecht descarta);
e o cancelamento do leilão, com a convocação de nova disputa. (Folha de
São Paulo - 19.06.2008) 3 Câmara discute Santo Antonio A Comissão
da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional debate
nesta quarta-feira (18/6), os problemas econômicos e ambientais relativos
à construção da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no Rio Madeira,
em Rondônia. Foram convidados a participar das discussões o presidente
do consórcio Madeira Energia (Mesa), Irineu Meireles, responsável pela
obra; e o diretor de Meio Ambiente da Odebrecht, Sérgio Leão. A Mesa é
formada, além da Odebrecht, por Furnas, Cemig e um fundo de investimentos
liderado pelo Satander e Banif. (Brasil Energia - 18.06.2008) 4
Hidrelétrica de Estreito pode atrasar um ano 5 Aneel luta contra paralisação das obras de Estreito A Aneel
entrou com um pedido de suspensão de execução de sentença no TRF da 1ª
região, em Brasília, pedindo a anulação, até o julgamento do mérito, da
decisão liminar expedida pelo juiz substituto da Vara Federal de Imperatriz
do Maranhão que determinou a paralisação das obras da hidrelétrica de
Estreito e também a anulação da licença de instalação da usina. A agência,
que é ré na ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) junto
com a União, o Ibama e o consórcio Ceste alega que o atraso na entrada
em operação da usina pode provocar um custo adicional para o SIN da ordem
de R$ 930 milhões a cada ano. (Brasil Energia - 18.06.2008) 6 Sete agentes detêm 54% de todo o mercado energético O investimento
previsto para o setor energético brasileiro no período de 2007 a 2016
é de R$ 218 bilhões sendo R$ 144, 5 bilhões em geração, R$ 30,6 bilhões
em transmissão e R$ 43 bilhões em distribuição. Os dados foram divulgados
durante o primeiro dia do Simpósio de Suprimento e Logística das Empresas
do Setor Elétrico, promovido pelo Comitê de Gestão Empresarial (Coge),
que termina hoje em Campinas, interior de São Paulo. A composição do mercado
energético no Brasil revela que os sete maiores agentes detêm 54% do mercado
formado por 72% de empresas estatais e 28% de empresas privadas. Os cinco
maiores controlam 74% do mercado, que é formado por 84% de estatais e
18% das privadas. (DCI - 19.06.2008) 7 Senado debate energia eólica A ampliação da energia eólica na matriz energética brasileira será tema da audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado nesta quinta-feira (19/6). Também será debatida na reunião as recentes decisões do governo federal relativas ao setor. A audiência, convocada pelo presidente da CMA, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), atende a requerimento do senador Renato Casagrande (PSB-ES), no qual ele afirma que a energia eólica é uma das alternativas de solução, ainda que parcial, para a formação de uma matriz energética menos impactante ambientalmente. (Brasil Energia - 19.06.2008) 8
Justiça julga improcedente a ação movida contra o parque eólico de Tramandaí
9 Critérios para inclusão na tarifa social de energia devem ser revisados O MME tem
60 dias para informar que providências foram adotadas para redefinir os
critérios de enquadramento de consumidores como beneficiários da tarifa
social de energia elétrica. A decisão é do TCU, que determinou a revisão
desses critérios. Depois de auditoria realizada em 2003, o TCU constatou
que metade das pessoas isentas do pagamento de energia não deveriam estar
no grupo beneficiado pela tarifa social. Conforme o TCU, o desperdício
é de cerca de R$ 382 milhões anuais. (APMPE - 18.06.2008)
Empresas 1 Energia do Brasil troca Enersul por UHE da Rede Energia Em um movimento
de fusão buscando a especialização, a EDP- Energias do Brasil e a Rede
Energia, comunicaram ao mercado, via Fato Relevante, a troca de ativos
de distribuição por ativos de geração. Este movimento indica a estratégia
da Energia do Brasil em priorizar a ampliação da sua capacidade geradora
em 527 MW médios. A Energias do Brasil abre mão da Enersul, empresa de
distribuição que atua em um mercado com relativa baixa possibilidade de
crescimento vis a vis às possibilidades de fortalecer o processo de verticalização
intra holding, onde a Bandeirantes e Escelsa apresentam condições de expansão
mais sólidas e com tarifas não sujeitas à dispersão geográfica e demográfica.
A Rede Energia foca mais no negócio de distribuição. Trata-se de um movimento
muito interessante e relevante do processo de consolidação de grupos do
setor elétrico, que merece estudos mais aprofundados. (GESEL-IE-UFRJ -
19.06.2008) 2 Chesf realiza leilão de venda de energia para o mercado livre A Chesf vai realizar no próximo dia 20 de junho um leilão de venda de energia para o Ambiente de Contratação Livre. Durante o certame será ofertado um produto para o submercado Nordeste, com período de entrega entre os dias 1° de junho de 2006 a 30 de junho de 2006. O produto, de acordo com a concessionária, tem flexibilidade e modulação flat. Segundo o edital do leilão, os preços mínimos serão divulgados até às 12h do dia da realização do certame e serão definidos em percentual do PLD médio do submercado Nordeste. O leilão será do tipo aberto onde os proponentes compradores poderão fazer ofertas e substituir as ofertas já realizadas. (Canal Energia - 18.06.2008) 3 Meio milhão para P&D da Elejor A Aneel
aprovou o aporte de R$ 552,4 mil no Programa de P&D das Centrais Elétricas
do Rio Jordão (Elejor). O montante a ser investido corresponde a 0,4716%
da receita líquida da empresa, que no ano passado, atingiu R$ 117 milhões.
O programa deverá ser iniciado até 1º de agosto deste ano e precisa ter
suas metas atingidas até 31 de julho de 2009, segundo a agência. As determinações
foram publicadas nesta quarta-feira (18/6) no Diário Oficial da União.
(Brasil Energia - 18.06.2008) 4
Programa de eficiência aprovado No pregão
do dia 18-06-2008, o IBOVESPA fechou a 67.090,45 pontos, representando
uma baixa de 1,97% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
12,18 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,17% fechando a 18.672,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,81 ON e R$ 25,70 PNB,
baixa de 4,13% e 2,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-06-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 29,13 as ações ON, alta de 1,11% em relação ao dia
anterior e R$ 25,86 as ações PNB, alta de 0,62% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 19.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível meta foi aprovado por unanimidade no CMSE O CMSE aprovou
ontem, por unanimidade, novos procedimentos operativos para assegurar
o suprimento energético do SIN, a partir de nível meta. A medida proporcionará
maior flexibilidade operacional no despacho da geração, ampliando o patamar
de segurança eletroenergética do SIN. A ANEEL submeterá esses procedimentos
à audiência pública para fins de regulamentação. O ONS ainda apresentou
o Plano Anual de Operação Energética (PEN 2008) aos membros do CMSE. Os
resultados do Plano demonstram que para o horizonte 2008 - 2012 a demanda
e oferta de energia elétrica estão adequadamente ajustadas e que os mecanismos
implantados atualmente no setor elétrico oferecem alternativas para correção
de qualquer desvio que eventualmente venha ser diagnosticado. (MME - 19.06.2008)
2 Tolmasquim: Sudeste e Centro-Oeste terão de chegar ao fim de novembro com 53% da capacidade O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, revelou que os reservatórios das Regiões Sudeste e Centro-Oeste terão de chegar ao fim de novembro operando com 53% da capacidade. Já as represas das usinas do Nordeste terão de estar, também no fim de novembro, operando com 35% da capacidade."Se atingidos, esses níveis garantirão que, mesmo no caso de ocorrer no Sudeste o segundo verão mais seco dos últimos 70 anos e o mais seco do Nordeste, não teremos problemas com o abastecimento de energia em todo o ano de 2009", disse Tolmasquim. (O Estado de São Paulo - 19.06.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,4%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 16 de junho. A usina de Furnas
atinge 97,3% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 64,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 16 de junho, com 64,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 53,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 19.06.2008) 5 NE apresenta 80,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 16 de junho, o Nordeste está
com 80,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,5% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2008) 6 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,2% sem variação significativa
em relação à medição do dia 16 de junho. A usina de Tucuruí opera com
97,4 % do volume de armazenamento. (ONS - 19.06.2008)
Meio Ambiente 1 Ibama reduzirá pela metade tempo para licenciar obra de infra-estrutura A pedido
do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o Ibama divulgará um pacote
de medidas para simplificar e acelerar o licenciamento de obras de infra-estrutura.
O novo presidente do órgão, Roberto Messias Franco, disse que as medidas
serão apresentadas em julho e permitirão reduzir pela metade o tempo de
análise para a emissão de licenças, "sem perda de qualidade". Segundo
ele, a avaliação de um estudo de impacto ambiental (EIA-Rima), desde que
não tenha falhas técnicas, deverá ser feita em até seis meses. Hoje, conforme
a resolução 237 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o prazo
é de um ano para cada etapa do licenciamento. (Valor Econômico - 19.06.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Distribuidoras de gás do Rio ainda renegociam contratos com clientes Os grandes consumidores de gás natural do Rio estão de novo preocupados com a renegociação dos contratos de fornecimento de gás com a Ceg e com a Ceg Rio. As distribuidoras, que são controladas pela grupo espanhol Gás Natural, tentam convencer os grandes empresas a se tornaram consumidores bicombustíveis, o que permitirá substituir o gás natural pelo óleo combustível em caso de necessidade de se aumentar a geração de energia elétrica de fonte térmica. A Petrobras já renovou os contratos de suprimento com 19 distribuidoras do país. Ofereceu três modalidades de contrato - firme flexível, firme inflexível e interruptível. Os investimentos para usar óleo serão compensados pela Ceg através de um abono no preço do gás, que no fim será pago pelos grandes consumidores, excetuando-se os comerciais e residenciais. (Valor Econômico - 19.06.2008) 2 Térmicas no Brasil beneficiam a Argentina O atual
despacho de usinas termoelétricas no País é desnecessário, para o presidente
da Abrace, Ricardo Lima. Segundo ele, o Brasil possui energia hidroelétrica
suficiente para ofertar dentro de seu próprio território e uma prova disso
seriam os cerca de 600MW médios, advindos de hídricas que segundo Lima,
o governo exporta para a Argentina mensalmente com o intuito de suprir
a falta de energia do país. Essa situação, no entanto, deve permanecer
assim nos próximos meses. O ONS informou que o despacho de térmicas continuará
até novembro. (DCI - 19.06.2008) 3 Japão e China irão explorar gás juntos O Japão
e a China concordaram em desenvolver conjuntamente um campo de gás natural
disputado pelos dois países e em cooperar nas operações de exploração
de gás no Mar do Leste da China, encerrando uma discussão que se estendia
havia quatro anos entre as duas nações, as maiores consumidoras de combustíveis
da Ásia, em torno da propriedade das reservas. "O acordo prova que o Japão
e a China são capazes de resolver dificuldades juntos", disse Masahiko
Komura, ministro das Relações Exteriores do Japão. (DCI - 19.06.2008)
4 Construção de Angra 3 deverá ser retomada no segundo semestre de 2008 As obras
de construção da central nuclear Angra 3, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro,
serão retomadas no segundo semestre deste ano. Segundo o assessor de Comercialização
de Energia da Eletronuclear, Sérgio Matias, as obras de fundação devem
ficar prontas em fevereiro de 2009, e a previsão é que a usina entre em
operação em 2014. A licença prévia do Ibama deve sair ainda este mês.Segundo
a Eletronuclear, a usina irá produzir 1.350 MW. (Agencia Brasil - 19.06.2008)
Grandes Consumidores 1 Aracruz tem projetos de R$ 5 bi em MG Depois de
aprovar em abril a ampliação da fábrica de Guaíba (RS), que começa a operar
em 2010, e definir os estudos finais para duplicar até 2012 a unidade
da Veracel, a Aracruz Celulose deve escolher Minas Gerais como o local
para receber seu megacomplexo industrial - seu terceiro projeto próprio
ou o quarto, se incluída a parceria com a Stora Enso, sua sócia na Veracel.
O projeto, que poderá contemplar três linhas de produção de celulose voltada
à exportação, poderá exigir investimentos de US$ 5 bilhões ao longo de
15 anos. A primeira fábrica começará a operar em 2015, quando a Aracruz
terá condições de produzir 7 milhões de toneladas de celulose por ano
- o dobro da capacidade atual. Os executivos da fabricante de celulose
estão negociando os detalhes do projeto com as autoridades mineiras, e
a expectativa é que o protocolo de investimentos seja anunciado oficialmente
daqui a um mês, conforme informou o governador de Minas Gerais, Aécio
Neves, na semana passada. (Valor Econômico - 19.06.2008) 2 Combate à inflação ajudará negociação para baratear nafta O temor
do governo federal com a volta da inflação poderá ser um importante aliado
das petroquímicas nacionais na negociação com a Petrobras. Desde o início
deste ano, as companhias, lideradas pela Braskem, aumentaram o coro contra
a política de preços da estatal, única fornecedora doméstica da nafta
petroquímica. Favorecidas pela delicada situação do governo brasileiro,
que teme uma generalização da inflação, as petroquímicas intensificaram
as conversações com a Petrobras para que a estatal veja opções para tornar
a nafta vendida no Brasil mais barata. (DCI - 19.06.2008) 3 Distribuidores prevêem novas altas para o aço Segundo
o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, o preço do aço no mercado
deve continuar subindo. O Instituto também afirmou que novas uniões entre
siderúrgicas deverão acontecer. Diante do cenário de alta demanda pelo
metal, o Brasil terá no mês de julho o anúncio do terceiro aumento do
ano. (DCI - 19.06.2008)
Economia Brasileira 1 BNDES reduz participação em investimentos privados O ciclo de crescimento dos investimentos, que já dura 17 trimestres, começa a pressionar o caixa da principal fonte de financiamentos de longo prazo do país, o BNDES. Para administrar a crescente escassez de recursos, o banco decidiu cortar em 10 a 20 p.p. seu limite de participação no valor dos investimentos em vários setores. Paradoxalmente, isso ocorre em um ano no qual o banco vai bater o quinto recorde consecutivo de desembolsos anuais, alcançando R$ 80 bi de janeiro a dezembro. Agora, projetos com 100% de participação do BNDES somente serão autorizados se forem para inovação, micro e pequenas empresas ou logística, neste caso para resolver gargalos ferroviários no Norte e Nordeste. Para bens de capital, o limite de participação do banco caiu de 100% para 80%. Para geração de energia, que chegava a 85%, o aporte foi unificado em 80% e para transmissão, caiu de 80% para 70%. (Valor Econômico - 19.06.2008) 2 Venda de ações em poder do BNDES pode ser a saída para reforçar caixa Depois de captar US$ 1 bilhão no exterior e anunciar uma operação de debêntures de R$ 6 bilhões em quatro tranches nos próximos dois anos, o BNDES se prepara para vender parte de seu portfólio de ações visando reforçar seu caixa para dar andamento a uma política agressiva de desembolsos até 2010. A carteira do banco totaliza hoje US$ 34 bilhões com base no valor de mercado das participações de 31 empresas listadas. O assunto é objeto de relatório do banco americano JP Morgan sobre o banco de desenvolvimento brasileiro, intitulado "BNDES Equity Overhang", que circula esta semana no mercado. Procurado pelo Valor, o BNDES não quis se pronunciar. Na análise do JP Morgan, a Light e a Brasiliana, ações de empresas que tiveram apoio financeiro do BNDES, nas quais o banco tem participação minoritária e que hoje apresentam boa performance, são as que têm maiores chances de venda ao mercado no curto prazo. O setor elétrico é apontado como principal candidato às ofertas. É onde o BNDES tem mais participações minoritárias, incluindo papéis atraentes como os da Copel, CPFL e Cemig, além da Light e da Brasiliana. (Valor Econômico - 19.06.2008) 3
Expandir a capacidade é o objetivo da indústria 4 CNI pede ao governo desoneração total dos investimentos das empresas O presidente
da CNI, Armando Monteiro Neto, afirmou durante o Fórum Nacional da Indústria
que a reforma tributária precisa desonerar completamente os investimentos,
aumentar a transparência do sistema tributário e resolver a questão dos
créditos tributários que resultam da cobrança do ICMS nos estados de origem.
"Temos de assegurar o pleno uso do crédito do ICMS pelas empresas", acrescentou,
durante o evento que aconteceu na capital paulista. Monteiro ainda afirmou
que a reforma precisa trazer um dispositivo que impeça o aumento das alíquotas
do IPI. "A gente concorda que o IPI continue, se for com fins de fiscalização,
mas, se ele puder ser aumentado a qualquer tempo, vai virar uma reserva
estratégica para o governo", avaliou. (Info Money - 19.06.2008) O presidente
do BC, Henrique Meirelles, disse que as autoridades da área monetária
estão atentas ao aumento dos preços ao consumidor e estão preparadas para
elevar ainda mais as taxas de juros se sua meta de inflação for posta
em xeque. "O banco central está alerta e preparado para agir", disse Meirelles
em entrevista concedida à TV Bloomberg em São Paulo. Meirelles disse ver
necessidade de desaquecer os gastos do consumidor no Brasil depois de
os preços terem subido 5,58% em maio, seu ritmo anual mais acelerado desde
janeiro de 2006, estimulados pela alta dos alimentos. As autoridades da
área monetária elevaram a Selic em 0,5 ponto em cada uma de suas últimas
duas reuniões. (Valor Econômico - 19.06.2008) 6 Fluxo cambial fica positivo em US$ 892 mi O fluxo cambial foi positivo em US$ 892 mi nas duas primeiras semanas de junho. Isso quer dizer que as transações feitas pelo setor financeiro e de comércio exterior trouxeram moeda estrangeira para o Brasil. Na comparação com o fluxo fechado de maio, o ingresso foi 502% maior.Mas se a comparação for com igual período de junho do ano passado, a entrada foi muito menor. O valor anunciado hoje pelo Banco Central é 88,6% inferior ao registrado no mesmo período de junho de 2007 (US$ 7,821 bi). (DCI - 19.06.2008) 7
Histórico mostra BC com mira descalibrada 8 Títulos de 30 anos no exterior serão emitidos pelo País O Brasil
irá emitir mais títulos em dólar, chamados de bonds, com vencimento em
2037, para tirar proveito dos baixos custos de financiamento após a Standard
& Poor's e a Fitch Ratings terem elevado o País a grau de investimento.
"Faz sentido reabrir os bônus de 30 anos depois da classificação de grau
de investimento, assim como fizemos com os títulos com vencimento em 2017",
disse o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, em Nova York. O Tesouro
Nacional deve limitar a oferta de bonds de 30 anos em cerca de US$ 500
mi, que pode incrementar o saldo desses títulos brasileiros emitidos para
US$ 3 bi, um tamanho "adequado" para um País como o Brasil, afirmou Valle.
O Tesouro brasileiro também planeja reduzir seus débitos externos neste
ano, comprando cerca de US$ 9 bi em bonds, depois de ter resgatado a quantia
de US$ 7 bi em 2007. "Nosso objetivo para a dívida externa brasileira
pé ter menos títulos, mas com uma alta liquidez", afirmou Valle. (DCI
- 19.06.2008) 9 Lula avalia novas medidas contra inflação O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva pretende discutir com a equipe econômica e conselheiros
informais medidas de controle do gasto público e de restrição à expansão
do crédito para tentar evitar que a inflação deste ano ultrapasse o teto
da meta oficial do governo.Foi convocada para hoje uma reunião extraordinária
sobre o tema. Lula quer ouvir sugestões do que pode ser feito, além do
aumento de juros, para conter a inflação. Para Lula, é importante, do
ponto de vista político e econômico, respeitar a meta de inflação. Do
contrário, ele sinalizaria interna e externamente a chance de um cenário
de descontrole de preços a dois anos do final de seu mandato. Em reuniões
com economistas, Lula tem dito que não vai medir esforços para evitar
o descontrole inflacionário. A idéia é o governo promover um aperto fiscal
maior para fazer com que o consumo cresça no mesmo ritmo da atividade
econômica. Enquanto o PIB cresce a uma velocidade de 5%, o consumo está
na faixa de 6%. Para equilibrar essa conta, o governo cogita a possibilidade
de elevar em um (Folha de São Paulo - 19.06.2008) 10 20 itens têm peso de 63% na alta da inflação Os principais
vilões da inflação em 2008 são velhos conhecidos dos consumidores brasileiros
e atendem pelo nome de refeição fora de casa, colégios, pão francês e
aluguel. Segundo economistas, estes itens estão sendo reajustados porque
a demanda aquecida abriu espaço para os repasses de aumentos de custos.
Dos 384 itens pesquisados pelo IBGE para o cálculo do IPCA, apenas 20
foram responsáveis por 1,84 p.p., ou 63% da inflação acumulada de 2,88%
até maio deste ano. Mais do que apenas culpada pela inflação corrente,
de acordo com o economista da LCA, Rafael Castro e o ex-diretor de política
monetária do BC, Carlos Thadeu de Freitas, que atualmente chefia o departamento
de economia da CNC, a pressão desse grupo de itens traz consigo o perigo
de contaminação da inflação futura. (DCI - 19.06.2008) 11 IGPs vão impactar administrados até 2009 A aceleração
do IGP, ainda sem perspectiva de arrefecimento, comprometerá já neste
ano a inflação de produtos e serviços de preços administrados (combustíveis,
energia elétrica, telefonia, medicamentos, educação). Economistas começam
a rever as projeções para este grupo e confirmam os administrados como
um dos principais fatores de pressão inflacionária em 2009. As tarifas
de energia elétrica, que no ano passado foram reduzidas na revisão de
contratos, neste ano também devem sofrer aumento, contribuindo para elevar
o índice. Em São Paulo, o reajuste acontece em julho. Gian Barbosa, economista
da Tendências Consultoria Integrada, também prevê aumento mais expressivo
nas tarifas de ônibus urbanos em novembro, após as eleições - em conseqüência
da alta do IGP e do reajuste do óleo diesel em maio, que ainda não foi
repassado. (Valor Econômico - 19.06.2008) O dólar
comercial estava instantes atrás a R$ 1,607 na compra e a R$ 1,609 na
venda, com alta de 0,12%. Na abertura, marcou R$ 1,608. No mercado futuro,
os contratos de julho negociados na BM & F subiam 0,15%, a R$ 1,613. Ontem,
o dólar comercial fechou com leve baixa de 0,06%, a R$ 1,605 a compra
e R$ 1,607 na venda. (Valor Online - 19.06.2008)
Internacional 1 ISA ganha concessão de linha de transmissão A empresa
colombiana Interconexión Elétrica, ISA, obteve por 30 anos a concessão
das obras de construção, operação e manutenção de uma linha de transmissão
no Peru, informou ontem a agência Promoção de Investimento Privado. A
ISA apresentou uma oferta de US$ 52,2 milhões como custo total de investimento
no projeto, superando as propostas das empresas Isonor Trasmissión da
Espanha e Abengoa Perú, segundo informou a Proinversión. A linha de transmissão
elétrica será construída em duas etapas. (Gazeta Mercantil - 19.06.2008)
2 Landis+Gyr conclui refinanciamento de US$ 1 bi A Landys+Gyr,
empresa especializada em gerenciamento de energia, concluiu nesta quarta-feira
o refinanciamento de US$ 1 bilhão. O objetivo da operação é aumentar investimentos
na empresa, para o desenvolvimento de novas tecnologias e captação de
clientes. O novo pacote de refinanciamento, que será efetuado em cinco
anos e várias moedas, substitui dois empréstimos. Um consórcio formado
por 13 bancos internacionais ofereceu o crédito. (Brasil Energia - 18.06.2008)
A Gazprom, fornecedora de um quarto de todo o gás consumido na Europa, disse que as receitas com exportações terão um salto recorde de 60% este ano, uma vez que a empresa aumentou o volume de comercializado e os preços praticados. As vendas de gás fora da Rússia deverão responder por US$ 71,6 bilhões este ano, disse o principal executivo da empresa, Alexander Medvedev. O consumo de gás russo na Europa deve crescer 11% este ano, alcançando 166,8 bilhões de metros cúbicos. Grande parte do lucro da estatal depende das vendas no exterior. O governo russo subsidia o fornecimento de gás ao país e regula os preços praticados pela Gazprom, que é estatal. Gradualmente, porém, os preços na Rússia estão sendo elevados para níveis próximos aos da Europa. Até o fim do ano, deverá haver reajuste de 25%. (Valor Econômico - 19.06.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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