l IFE: nº 2.283 - 18
de junho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 S&P eleva posição de empresas do setor elétrico Refletindo
a própria obtenção do Investment Grade da economia brasileira a S$P elevou
o grau de classificação de 20 empresas do setor elétrico brasileiro, conforme
documento em anexo. Este fato reflete e corrobora o que o GESEL analisou
recentemente no artigo "Investment Grade: Impactos na Economia Brasileira
e no Setor Elétrico Brasileiro" elaborado pelo Prof. Nivalde J. de Castro
e Roberto Brandão, pesquisador do Gesel. A relação das empresas pode ser
obtida clicando aqui.
E se você desejar ler o artigo do GESEL, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 18.06.2008) 2 Processo paralisa obras da hidrelétrica de Estreito A construção
da usina hidrelétrica de Estreito, obra de infra-estrutura que integra
o PAC, começou a ser parada ontem, depois que a decisão do juiz federal
de Imperatriz (MA), que acolheu parte da ação civil do Ministério Público,
foi publicada no "Diário Oficial da Justiça". Segundo o Ceste (Consórcio
Estreito Energia), mais de 2.000 trabalhadores estão na construção e começam
a ser dispensados a partir de agora. A usina fica entre o Tocantins e
o Maranhão. Aneel, Ibama e União correm agora para tentar derrubar a liminar
no Tribunal Regional Federal, em Brasília, e evitar a interrupção da obra.
O juiz de primeira instância cassou a licença de instalação concedida
pelo Ibama em 14 de dezembro de 2006. (Folha de São Paulo - 18.06.2008)
3 TCU dá 60 dias para mudar tarifa social de energia O MMA tem
60 dias para informar que providências foram adotadas para redefinir os
critérios de enquadramento de consumidores como beneficiários da tarifa
social de energia elétrica. A decisão é do TCU, que determinou a revisão
desses critérios. Depois de auditoria realizada em 2003, o TCU constatou
que metade das pessoas isentas do pagamento de energia não deveria estar
no grupo beneficiado pela tarifa social. Conforme o TCU, o desperdício
é de cerca de R$ 382 milhões anuais. (Valor Econômico - 18.06.2008) 4
SPEs de usinas do Madeira debatem implantação de projetos com Aneel O TCU determinou
ao MME que redefina os critérios de enquadramento dos consumidores de
baixa renda isentos de tarifas de energia elétrica. Segundo auditoria,
metade dessas pessoas não deveriam estar no grupo e recebem o benefício
indevidamente. Esse erro representa um desperdício de aproximadamente
R$ 382 milhões por ano ao país. O prazo para o ministério informar o TCU
sobre as medidas é de 60 dias. Os critérios de enquadramento dos consumidores
de baixa renda são baseados, principalmente, no consumo mensal de até
80 kWh. No entanto, há um beneficiamento de pessoas das classes alta e
média, que mantém imóveis para lazer e não ultrapassam esse limite. Em
2004, a inscrição no Cadastro Único do governo federal ou no Bolsa Família
ficou estabelecida como requisito para o recebimento do benefício, mas
essa nova norma não ocasionou mudanças. (Brasil Energia - 17.06.2008)
O programa
Luz para Todos inaugurou na terça-feira, 17 de junho, uma Unidade de Inclusão
Digital, na comunidade rural São Miguel, no município de Maracaju (MS).
A unidade foi patrocinada pela Eletrosul, que doou cinco computadores
e uma impressora para atender cerca de 300 pessoas da comunidade que passarão
a ter acesso à informática graças à energia elétrica proporcionada pelo
Luz para Todos. De acordo com os dados do governo federal, já foram repassados
R$ 104,8 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento
no estado do Mato Grosso do Sul e estão em andamento obras para beneficiar
mais 3,8 mil pessoas. A participação das empresas de energia é de R$ 27,5
milhões e a do Governo do Estado é de R$ 18,2 milhões. (Brasil Energia
- 17.06.2008) 7 Diretores da ARSESP tomam posse nesta quarta-feira Com a presença da Secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, tomam posse nesta quarta-feira (dia 18), às 16 horas, o Diretor-Presidente e dois Diretores da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP). Será empossado como Diretor-Presidente o atual Diretor de Regulação Econômico-Financeira e de Mercados, Hugo de Oliveira. Zevi Kann tomará posse como Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização dos Serviços de Distribuição de Gás Canalizado. Ambos terão mandato de três anos. Para um período de quatro anos, Aderbal de Arruda Penteado Juniorserá empossado na Diretoria de Regulação Técnica e Fiscalização dosServiços de Energia. A solenidade será no Edifício Cidade I, Rua BoaVista, 170, auditório do 2° subsolo, Centro de São Paulo. (ARSESP - 17.06.2008)
Empresas 1 Elétricas com rating elevado A Standard
& Poor's alterou o grau de investimento de 20 empresas brasileiras de
energia. De acordo com a agência de classificação, a melhora no índice
é fruto do fortalecimento da imagem das companhias e do cenário regulamentar
mais favorável, que diminui os riscos do país para investimentos em operações
no setor elétrico. A S&P caracteriza o setor como "ainda sensível", mas
diz também que o suprimento energético deve se tornar mais "confortável"
com as novas ações de expansão da geração elétrica e da oferta de gás
natural, que pode ser destinado às térmicas. A relação das empresas pode
ser obtida clicando aqui.
(Brasil Energia - 17.06.2008) 2 Eletrobrás e a UFPA inauguram Laboratório de Eficiência Energética A Eletrobrás e a UFPA inauguram na quinta-feira, 19 de junho, o segundo Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento (Lenhs) do país. A unidade é resultado de um convênio celebrado entre a estatal, por meio Programa de Eficiência Energética no Saneamento Ambiental (Procel Sanear), e a universidade. O Lenhs da UFPA fará parte de uma rede de laboratórios, que têm como objetivo tornar-se centro de referência em eficiência energética e hidráulica para atividades de ensino, pesquisa aplicada e extensão. Os laboratórios tiveram investimento de R$ 5 milhões da Eletrobrás. (Brasil Energia - 17.06.2008) 3 Aneel aprova índices de revisão de distribuidoras do grupo Energisa A Aneel
aprovou hoje os índices de revisão tarifária periódica das distribuidoras
Energisa Minas Gerais S/A e Energisa Nova Friburgo S/A. As novas tarifas
entrarão em vigor amanhã (18/06). Os percentuais são: para a Energisa
Minas Gerais, -5,64% (negativo) para a baixa tensão e 6,15% para a alta
tensão (em média); para a Energisa Nova Friburgo, 11,97% para a baixa
tensão e 8,88% para a alta tensão (em média). O resultado do processo
de revisão tarifária das distribuidoras reflete ganhos de produtividade
e redução do custo médio de capital. Os percentuais aprovados foram influenciados
pelo repasse para as tarifas do aumento dos custos com o ESS, que tem
como atribuição garantir a segurança energética. O crescimento desse encargo
é resultante da operação de usinas termelétricas acionadas em razão da
ultrapassagem da Curva de Aversão a Risco e por determinação do CMSE no
final de 2007 e no início de 2008. (ANEEL - 18.06.2008) 4
P&D: aprovados ciclos da Cea, CGTF e CDSA
Leilões 1 35 habilitadas no leilão de ajuste A CCEE habilitou
35 empresas para o 7º leilão de ajuste, que acontece na próxima quinta-feira
(19/6). Do total, 28 empresas foram habilitadas como compradoras e sete,
como vendedoras. A CCEE disponibilizou para a concorrência dois produtos
de três meses, com início de suprimento em 1º de julho e término em 30
de setembro de 2008; e com início em 1º de outubro de 2008 e término em
31 de dezembro de 2008. Também será comercializado um produto de seis
meses, com início de suprimento em 1º de julho de 2008 e término em 31
de dezembro de 2008. Veja a lista das empresas habilitadas: Ampla (RJ),
Bandeirante (SP), Caiuá (SP), Ceal (AL), CEB Distribuição (DF), CEEE D(RS),
Celb (PB), Celg (GO), Celpa (PA), Celpe (PE), Celtins (TO), Cemar (MA),
Cemat (MT), Cemig (MG), CNEE D(SP), Coelba (BA), Coelce (CE), Copel Dis(PR),
CPFL Paulista (SP), CPFL Piratininga (SP), CPFL Santa Cruz (SP), Bragantina
(SP), Elektro (SP), AES Eletropaulo (SP), Energipe (SE), Enersul (MS),
Escelsa (ES) e Light (RJ). (Brasil Energia - 17.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,5%, apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Furnas
atinge 97,4% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 11 de junho, com 64,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.06.2008) 3 NE apresenta 80,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,7% em relação à medição do dia 11 de junho, o Nordeste está
com 80,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,7% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2008) 4 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,2% com variação negativa de
0,1% em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Tucuruí opera
com 97,3% do volume de armazenamento. (ONS - 18.06.2008)
Meio Ambiente 1 MMA vai recorrer de decisão do STF sobre compensação ambiental O MMA vai
apresentar um pedido de embargo declaratório contra o acórdão do Supremo
Tribunal Federal, que derrubou o percentual mínimo de 0,5% para a compensação
ambiental. A decisão do STF, tomada em abril, deve ser publicada até o
fim da próxima semana. O objetivo do MMA é esclarecer a decisão e garantir
que os licenciamentos autorizados e os em andamento não sejam paralisados.
O ministro do STF Carlos Ayres Brito, relator do processo, reconheceu
que a compensação ambiental deve existir, mas sem uma relação com o valor
total da obra e sem a determinação de um piso. O MMA, por sua vez, quer
que a decisão não seja retroativa; que se estabeleça um prazo de seis
meses para adequação dos órgãos ambientais e empresariais; e que a graduação
do cálculo sobre o impacto seja sobre o montante do investimento que gere
efeitos negativos. (CanalEnergia - 17.06.2008) O Ibama expediu nesta terça-feira (17/6) Licença de Instalação das Linhas de Transmissão São Simão-Maribondo-Ribeirão Preto (500 kV). As LTs serão implantadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com extensão aproximada de 410 km. Os circuitos pertencem à Ribeirão Preto Transmissora de Energia. Válida por dois anos, a licença determina que a empresa deve apresentar em 180 dias o Termo de Compromisso assinado com as prefeituras dos municípios que tenham seus limites inseridos na área de influência direta do empreendimento. (Brasil Energia - 17.06.2008)
Grandes Consumidores 1 Comissão vota tarifa especial de energia para setor têxtil A Comissão
de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados
pode votar nesta quarta-feira, 18 de junho, o projeto de lei que cria
uma tarifa especial de energia elétrica para o setor têxtil. O PL 2860/08,
do deputado José Carlos Machado (DEM - SE), prevê desconto de 90% sobre
o valor cobrado aos demais consumidores. De acordo com o texto, o desconto
incidirá em um período contínuo de oito horas e meia de duração, no horário
de 21h30 às 6h do dia seguinte. O deputado Vanderlei Macris (PSDB - SP),
relator do processo, apresentou parecer favorável pela aprovação, em emenda
que inclui o setor de confecções no benefício. As informações são da Agência
Câmara. (CanalEnergia - 17.06.2008) 2 Braskem mapeia créditos de carbono O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, disse ontem que a empresa já tem projetos
que poderiam resultar em geração de créditos de carbono. Sem dar detalhes,
o executivo destacou que a empresa já fez um mapeamento das ações que
atenderiam tais requisitos. Os créditos de carbono são gerados a partir
da redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e podem ser
obtidos em iniciativas como a substituição de óleo combustível por gás
natural. Esta é uma das ações colocadas em prática pela Braskem na Bahia.
(Jornal do Commercio - 18.06.2008) 3 Montadoras investem R$ 1,7 bi para produzir mais motores Juntas,
Volkswagen, Ford, Fiat, General Motors e Honda, devem investir, até o
final do ano, R$ 1,713 bilhão na ampliação da capacidade produtiva e na
criação de novas famílias de motores. A expectativa é a de que cerca de
1 milhão de motores extras sejam produzidos no País, somente por essas
fabricantes. (DCI - 18.06.2008)
Economia Brasileira 1 Nível de emprego arrefece em maio A indústria de transformação paulista criou 8 mil empregos em maio, o que representa um crescimento de 0,06% em relação a abril, com ajuste sazonal, segundo divulgou ontem a Fiesp/Ciesp. Este é o menor patamar desde janeiro, quando a taxa caiu 0,05%. No entanto, na análise sem ajuste, foram criadas 0,35% mais vagas em maio. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o nível de emprego na indústria cresceu 6,28%, com a criação de 137 mil empregos. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 4,79%, com 107 mil novas vagas. Na avaliação do diretor do Depecon das entidades, Paulo Francini, a desaceleração mensal no ritmo de contratações não foi uma surpresa. Porém, considerou que o resultado indica "um sinal de alerta". O economista argumentou que esse recrudescimento não conta com os efeitos da política monetária sobre a atividade produtiva, referindo-se ao início do ciclo de elevação da taxa Selic. (Gazeta Mercantil - 18.06.2008) 2 BNDES avalia trocar TJLP como indexador O BNDES estuda mudanças em suas regras de financiamento, como a substituição da TJLP, atualmente em 6,25%, por uma cesta de moedas ou pelo IPCA. O presidente do banco, Luciano Coutinho, afirmou que a mudança poderia ser feita em alguns empréstimos, como os de menor porte. Segundo ele, não se trata de uma simples troca da TJLP como indexador dos financiamentos. "É uma matéria que estamos estudando também, mas jamais faremos qualquer mudança que crie insegurança nos contratos já realizados. Se mudarmos a regra, faremos isso de maneira muito cuidadosa, apenas para ter um outro tipo de regra que seja melhor do que hoje." Coutinho afirmou que a mudança da TJLP "é apenas uma idéia muito especulativa, um debate acadêmico". (Estado de São Paulo - 18.06.2008) 3
Surpreendente alta nas exportações 4 Empresários temem que juro alto inviabilize política industrial Em reunião
ontem do Fórum Nacional da Indústria, em São Paulo, os empresários manifestaram
o receio de que a atual política do governo de combate à inflação inviabilize
a nova política industrial (PDP), lançada há pouco mais de um mês. A PDP
previa uma série de desonerações tributárias e traçava quatro macrometas
a serem alcançadas até 2010: acelerar o investimento fixo; estimular a
inovação; ampliar a inserção internacional do Brasil; e aumentar o número
de micro e pequenas empresas exportadoras. A renúncia fiscal prevista
era de R$ 21,4 bi até 2011. O problema, segundo os empresários reunidos
ontem em São Paulo, é que, na época em que foi lançada a política industrial,
o governo e os empresários certamente ainda não tinham consciência do
risco de alta da inflação, apesar de o BC já ter feito uma série de alertas
e de também já ter aumentado em 0,5 p.p. a Selic."A política industrial
vai numa mão, e a política monetária, numa outra", diz Humberto Barbato,
presidente da Abinee. "Como a política industrial vai conseguir os efeitos
necessários com esses juros?" (Folha de São Paulo - 18.06.2008) 5 Bancos já temem efeitos de alta da inflação na baixa renda Apesar de
rejeitarem possíveis medidas de controle da expansão do crédito, os bancos
já começam a demonstrar preocupações com os efeitos da alta da inflação
na renda dos tomadores de empréstimos. Pesquisa divulgada ontem pela Febraban
mostrou que metade dos 33 bancos consultados acredita que as pressões
inflacionárias podem comprometer o orçamento familiar, em especial as
camadas de baixa renda. Segundo Nicola Tingas, economista-chefe da Febraban,
os bancos médios regionais, especialmente do Nordeste, foram os que apresentaram
mais preocupação em relação à inadimplência. "Isso porque eles lidam mais
diretamente com as camadas de renda mais baixa, que têm menor flexibilidade,
não poupam tanto quanto as classes A e B", afirma. (DCI - 18.06.2008)
6 Selic tem como voltar a cair, diz Coutinho O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que há espaço para a Selic cair a níveis semelhantes aos praticados no México. Mas ele frisou que isso depende de a alta do preço dos alimentos cessar e de a inflação estar mais controlada. A taxa mexicana de juros real (descontada a inflação) é de 2,6%; a brasileira alcança 6,9%. O ex-presidente do BC, Armínio Fraga, disse acreditar que a taxa pode chegar a um patamar de 4% em "um tempo não muito distante". "Não temos que ter complexo. Passada essa fase, acredito que ela vai cair." Coutinho lembrou que o governo está "muito preocupado" com a subida da inflação, e acrescentou que o presidente Lula deverá anunciar, em breve, medidas para a promoção de oferta de alimentos, mitigando pressões internas e em outros lugares do mundo. "Não sei quanto tempo vai durar a pressão internacional de preços sobre commodities. Ainda há aceleração, esperamos que isso, em algum momento, pare." (Folha de São Paulo - 18.06.2008) 7
Economia do Brasil é muito fechada, diz estudo do Bird 8 Brasil deve manter sistema de câmbio flutuante O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, reconheceu que a desvalorização cambial não
tem tido um efeito positivo para a competitividade de vários setores da
economia. Coutinho participou do seminário Financiamento de Longo Prazo
e Bancos de Desenvolvimento, realizado na sede do banco, no Rio de Janeiro,
em comemoração aos 56 anos da instituição. Ele disse esperar que o real
não se aprecie além do nível em que está atualmente e que, em breve, o
dólar possa recuperar a sua posição no sistema internacional, mudando
de direção. "Quando isso vai acontecer e em que intensidade, é difícil
de responder", observou. Para ele, o Brasil não deve mudar o sistema de
flutuação cambial. "Eu acho que o regime macroeconômico de metas com flutuação
e com administração de expectativas tem sido vitorioso e positivo até
o momento. E não é recomendável mudá-lo", apontou. (DCI - 17.06.2008)
9 Investimento com baixo endividamento Pesquisa
do Iedi com 156 empresas de capital aberto, divulgada ontem, indica que
o atual ciclo de investimento está sendo feito com baixo endividamento,
segundo o conselheiro do Iedi e ex-secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. O endividamento
líquido sobre o capital próprio delas foi em média de 0,37% em março deste
ano. "As empresas têm grande capacidade de se endividar", afirmou Gomes
de Almeida. "Está muito no início o nosso ciclo industrial." (Estado de
São Paulo - 18.06.2008) 10 Inflação está difusa e sobe acima da meta, diz Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, destacou a difusão da inflação no último mês
ao rebater críticas de que a elevação do juro não é o remédio adequado
para um aumento de preços que seria "importado" dos alimentos e do petróleo.
"O componente importado é apenas um componente (da inflação). O índice
de difusão no último mês foi de 73%, então não se trata mais só das commodities",
afirmou. "Os preços no atacado também estão bastante elevados, o que indica
chance grande de repasse. E, se olharmos os núcleos, vemos que a inflação
está subindo acima da meta em 12 meses". Meirelles repetiu o tom da ata
da última reunião do Copom, em que a Selic subiu para 12,25% a.a., ao
afirmar que o BC está preparado "para tomar a medida que for necessária"
contra a escalada dos preços, e defendeu que a demanda precisa estar ajustada
à oferta.O presidente do BC descartou adotar controles de crédito. "O
BC não tomará medidas administrativas regulando prazos de empréstimos.
Não está nos planos", disse. (Gazeta Mercantil - 18.06.2008) 11 FGV: Inflação de junho pelo IGP-10 é a maior desde fevereiro de 2003 A inflação
medida pelo IGP-10 foi de 1,96% em junho, ante a taxa de 1,52% em maio.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela FGV. Essa a taxa mais
elevada do indicador desde fevereiro de 2003, quando o IGP-10 apresentou
elevação de 2,42%. O resultado ficou dentro das estimativas das previsões
dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam
uma taxa entre 1,87% e 2,22%. No caso dos três indicadores que compõem
o IGP-10 de junho, o IPA teve alta de 2,21%, em comparação com a elevação
de 1,91% no mês passado. O IPC subiu para 0,93% em junho, ante avanço
de 0,67% em maio. Já o INCC teve aumento de 2,66% em junho (alta de 0,85%
em maio). Até junho, o IGP-10 acumula elevações de 6,51% no ano e de 12,71%
em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 de junho foi
do dia 11 de maio a 10 de junho. (Zero Hora - 18.06.2008) 12 Inflação tem leve desaceleração em São Paulo O IPC-Fipe,
ficou em 1,26% na segunda prévia de junho. Na primeira quadrissemana do
mês, o índice foi de 1,30%. Essa variação corresponde à média ponderada
semanal do período de 16 de maio a 15 de junho, comparada aos 30 dias
imediatamente anteriores. Dos sete grupos pesquisados, quatro apresentaram
redução no rítmo de correções e a maior desaceleração ocorreu em vestuário
que oscilou 0,77% ante 1,30 da pesquisa anterior. Os alimentos continuaram
a pressionar a inflação com alta de 3,66%, mas com menos força, já (Agência
Brasil - 18.06.2008) O dólar
comercial estava há pouco a R$ 1,611 na compra e a R$ 1,613 na venda,
com alta de 0,31%. Na abertura, marcou R$ 1,613. No mercado futuro, os
contratos de julho negociados na BM & F aumentavam 0,09%, a R$ 1,618.
Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 1,10%, a R$ 1,606 a compra
e R$ 1,608 na venda. (Valor Online - 18.06.2008)
Internacional 1 Fusão de GDF e Suez é aprovada por Autoridade francesa A Autoridade
de Mercado Financeiro da França aprovou o processo de fusão da Gaz de
France e Suez, segundo anunciaram as empresas em comunicado conjunto na
segunda-feira, 16 de junho. A fusão criará uma empresa com faturamento
de 74,3 bilhões de euros e Ebtida, de 13,1 bilhões de euros. A nova empresa
GDF Suez espera alcançar um Ebtida de 17 bilhões de euros em 2010. O grupo
investirá ainda 10 bilhões de euros no período de 2008 a 2010. Além disso,
as empresas se comprometeram com uma distribuição de dividendos superior
a 50% do lucro e visam um aumento de 10% a 15% ao ano entre os dividendos
pagos em 2007 e 2010. (CanalEnergia - 17.06.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José de; Brandão, Roberto. Investment Grade: Impactos na Economia Brasileira e no Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, junho de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 STANDARD & POOR'S. 20 Brazilian Electric Utilities Upgraded, Affirmed Amid Favorable Operating Environment. São Paulo, 16 de junho, 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|