l IFE: nº 2.282 - 17
de junho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governadores do NE se mobilizam pela energia eólica No início
de 2009 o Brasil irá realizar seu primeiro leilão de energia eólica. Ainda
não há definição sobre quanta energia será negociada e com qual regularidade
ocorrerão os leilões, mas o pontapé inicial foi anunciado ontem pelo ministro
Edison Lobão, num encontro em Fortaleza que reuniu cinco governadores
do Nordeste e dois vices, o presidente do Senado Garibaldi Alves Filho
(PMDB-RN), vários deputados, empresários, ambientalistas e agentes financeiros.
Os presentes queriam uma sinalização mais vigorosa do governo federal
de investir na energia produzida pelo vento, mas consideraram positiva
a notícia do leilão. "O Nordeste têm absorvido muita energia e esta tem
sido uma tendência crescente. E cada vez mais, em função de requisitos
ambientais, as hidrelétricas são construídas sem grandes reservatórios,
que não agüentam tanto em regime de estiagem. Este é o X da questão, e
é assim que o custo da energia eólica tem que ser pensado", disse. (Valor
Econômico - 17.06.2008) 2 Marco regulatório para eólicas gera divergências Marcelo
Furtado, diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, avalia como "limitada"
a participação do governo federal no setor de energia eólica. "Há muita
lição de casa a ser feita", prossegue. Segundo ele, falta um marco regulatório
claro que dê segurança aos investidores - providência que o Greenpeace
tem articulado e terá novo round amanhã, em reunião com representantes
da Câmara e do Senado. A estratégia, no entender de Furtado, é convencer
o governo federal a garantir às energias renováveis acesso prioritário
à rede e assegurar sua compra por preços que remunerem o produtor sem
onerar o consumidor. A leitura do governo federal, naturalmente, é outra.
"Temos um marco regulatório", diverge Laura Porto, diretora do departamento
de desenvolvimento energético do MME. Trata-se de uma iniciativa que procura
estimular a produção de energia através de biomassa, de pequenas centrais
elétricas e a partir dos ventos, mas que é tida como tímida pelos críticos.
"O leilão de eólica é a sinalização que o mercado está amadurecido e que
o programa terá continuidade. Este era o nosso grande desafio." (Valor
Econômico - 17.06.2008) 3 MME estima que modelo de leilão de eólicas será concluído em até dois meses O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira, 16 de junho,
que o governo fechará em dois meses o estudo do modelo do leilão que pretende
fazer para energia eólica. A idéia, segundo ele, é de fazer um certame
específico para o segmento até o final do primeiro semestre de 2009. No
final de julho, o governo realizará o primeiro leilão exclusivo para a
biomassa, para viabilizar a fonte energética, cuja contratação será por
meio da energia de reserva, dispositivo previsto em lei. (CanalEnergia
- 16.06.2008) 4
Leilão das linhas de transmissão do Complexo Madeira em setembro 5 Procel lança programa de etiquetagem para sistemas solar fotovoltaicos A Eletrobrás,
no âmbito do Procel, o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade
de SP - IEE/USP e o Inmetro, lançam amanhã, na sede do IEE/USP, a Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia para Sistemas Fotovoltaicos. Para o
presidente da ABEER, Fernando Cunha, é um grande passo em direção ao desenvolvimento
das energias renováveis no Brasil e garante aos consumidores ainda pouco
familiarizados com as novas fontes de energia a aquisição de sistemas
que atendam as normas de segurança e qualidade brasileiras. "Em breve
teremos nossas casas e prédios gerando energia para nosso consumo e para
a distribuição pela rede convencional de distribuição de energia elétrica.
Por isso assegurar à qualidade e o atendimento as normas brasileiras sempre
foi uma preocupação da ABEER, e de seus associados. Por este fato, contribuímos
para que o IEE/USP e o INMETRO definissem os parâmetros para etiquetagem
dos produtos produzidos e comercializados no Brasil" ressalta Fernando
Cunha. (ABEER - 17.06.2008) 6 BB dará crédito à baixa renda na troca de geladeiras antigas O Banco
Popular do Brasil, subsidiária do BB para o segmento de microfinanças,
assinou convênio com a Neoenergia para financiar consumidores de baixa
renda que querem trocar geladeiras antigas por novas, com consumo mais
baixo de energia elétrica. Em um primeiro momento, será realizado um projeto-piloto
com 19,6 mil clientes de concessionárias controladas pela Neoenergia na
Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Banco Popular irá financiar
40% do preço da geladeira, que, no mercado, custaria no total R$ 600.
Os outros 60% serão pagos pela Neoenergia, por meio do Programa de Eficiência
Energética do MME, que obriga as concessionárias a dirigirem parte das
receitas a programas de redução do consumo de energia. (Valor Econômico
- 17.06.2008) 7 Pesquisador do Gesel lança livro O pesquisador do Gesel e professor da FACC, José Augusto Marques, juntamente com os professores João Bosco Arbués e Carlos Alberto Küll, estão lançando o livro "Demonstração de Fluxos de Caixa: Atualizado pela Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 e pela minuta CPC 3 de4 2008" da Freitas Bastos Editora. (GESEL-IE-UFRJ - 17.06.2008)
Empresas 1 CPFL fará leilão de imóveis em SP e RS A CPFL Energia
vai fazer um leilão de 30 imóveis que estão espalhados pela sua área de
concessão. E o objetivo é captar R$ 30 milhões com a operação. Segundo
a empresa, esses imóveis estão sendo subutilizados. Localizados em 25
cidades de sua área de concessão, as áreas dividem-se pelos estados de
São Paulo e Rio Grande do Sul. O imóvel mais caro, por exemplo, está situado
em Jundiaí (SP). É um edifício construído em uma área total de 10 mil
metros quadrados. E a previsão da CPFL é arrecadar perto de R$ 5,5 milhões
com a venda dessa propriedade. O leilão, marcado para o próximo dia 28,
vai acontecer na sede da companhia, em Campinas (SP). E além de reforçar
o caixa, a CPFL garante que a venda vai ajudar a adequar a logística de
atendimento, visando melhorar o relacionamento com os clientes. (Valor
Econômico - 17.06.2008) 2 Subsídio garante geladeira eficiente no Nordeste O Grupo Neoenergia, que reúne as distribuidoras de energia elétrica de Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e o Banco do Brasil lançaram ontem o projeto Nova Geladeira, de venda subsidiada de refrigeradores que gastem pouca energia para clientes de baixa renda. Os beneficiados pagarão 40% do valor do produto e poderão financiá-lo em até 24 meses. Os 60% restantes serão assumidos pelas concessionárias de energia elétrica. Segundo os responsáveis pelo programa, a iniciativa permitirá que as famílias reduzam o consumo de energia em 40% com o uso das geladeiras com o Selo Procel. Os 40% a serem arcados pelos consumidores correspondem a R$244. Assim, as prestações podem sair por apenas R$13,14. (O Globo - 17.06.2008) 3 Transmissoras somam R$ 11,8 mi em RAP para reforços A Aneel
autorizou reforços em instalações de transmissão da Isa Cteep, Furnas
e Eletrosul. A agência estabeleceu um total de R$ 11,8 milhões em receitas
anuais permitidas. Furnas instalará dois bancos de reatores limitadores
de corrente de curto-circuito, além de outros reforços, na subestação
Tijuco Preto, em São Paulo. A empresa terá RAP de R$ 3,2 milhões. A Isa
Cteep realizará reforços na SE Flórida Paulista e na linha de transmissão
Promissão - Catanduva, que visam à implantação da termelétrica Cerradinho.
A empresa terá direito à RAP de R$ 1,4 milhão para os reforços. A Eletrosul
terá RAP de R$ 7,2 milhões para implantação da SE Joinvile Norte e as
instalações associadas, em Santa Catarina. As RAPs das três empresas serão
contadas a partir do início da operação comercial desses empreendimentos.
(CanalEnergia - 16.06.2008) 4
Ersa compra projeto do parque eólico Gameleiras No pregão
do dia 16-06-2008, o IBOVESPA fechou a 67.284,61 pontos, representando
uma alta de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,02
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,06%
fechando a 19.164,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,90 ON e R$ 26,20 PNB, alta de 0,67%
e 0,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 17-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 30,20 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$
26,50 as ações PNB, alta de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 17.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,7%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Furnas
atinge 97,6% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 11 de junho, com 64,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.06.2008) 3 NE apresenta 80,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de junho, o Nordeste está
com 80,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2008) 4 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,2% sem variação significativa
em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Tucuruí opera com
97,3% do volume de armazenamento. (ONS - 17.06.2008)
Meio Ambiente 1 Minc quer definir regras de compensação ambiental O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, discutiu ontem com o ministro Carlos Ayres
Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), o resultado de um julgamento
da corte que mudou as regras para as empresas pagarem a compensação financeira
ao poder público em relação à construção de obras que causem impacto ambiental.
Segundo a Lei 9.985, a compensação é calculada em percentuais relativos
ao custo total do empreendimento. Em abril, o Supremo decidiu que o valor
seria estipulado em relação ao tamanho do impacto ambiental. Para Minc,
a atual falta de parâmetros claros para o cálculo do valor devido pelas
empresas geraria confusão nos Estados e paralisaria a concessão de licenças
a obras importantes. Minc sugeriu a Ayres Britto que fosse dado um prazo
de seis meses para os Estados estipularem novas regras para o cálculo
da compensação ambiental. Outra proposta foi para que a mudança não tivesse
efeitos retroativos, para não afetar obras já em andamento. Segundo Minc,
Ayres Britto mostrou-se favorável às propostas e aconselhou-o a sugerir
essas medidas ao STF em um embargo declaratório. (Valor Econômico - 17.06.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel autoriza mais cinco sucroalcooleiras Confirmando a ascensão da biomassa na matriz energética nacional, a Aneel autorizou cinco usinas sucroalcooleiras a atuarem como produtoras independentes de energia. Conforme informou o portal Canal Energia, Usina Bela Vista, Cocal Comércio Cana-de-Açúcar e Álcool, Cotesa Geradora de Energia e a Usina Cerradão são os últimos empreendimentos autorizados pela Annel a gerar eletricidade. O aumento de 17,1% da participação dos derivados da cana-de-açúcar na matriz energética nacional contribuiu, em 2007, para elevar para 46,4% a participação das energias renováveis na matriz energética do País. Em 2006, a fatia das renováveis na matriz se limitava a 44,9%. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008) A Eletronuclear
fechou seis contratos no valor de 45 milhões com a Areva para serviços
de manutenção das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Os contratos têm validade
de três a cinco anos e envolvem serviços de manutenção dos reatores e
suporte local. Hoje, a usina de Angra 1 está operando em 520 MW, com 79,15%
de sua capacidade total de carga, que é de 657 MW. A usina de Angra 2
está paralisada para reabastecimento de combustível e manutenção periódica.
(Brasil Energia - 16.06.2008) 3 Angra 3 começa obra no segundo semestre O presidente
da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, confirmou ontem que as
obras de construção da usina de Angra 3 terão início no segundo semestre
deste ano e que a estatal, subsidiária do Sistema Eletrobrás, iniciará
o planejamento de mais uma usina nuclear já no próximo ano, a ser instalada
na região Nordeste. Segundo ele, a licença prévia para o início da construção
e Angra 3 deverá ser concedida pelo Ibama ainda este mês e, até setembro,
deverá ser dada a licença de instalação. A usina de Angra 3 terá potência
de 1.350 MW e demandará investimentos de R$ 7 bilhões, além dos US$ 750
milhões já investidos em equipamentos na década de 70, quando o programa
nuclear brasileiro foi interrompido. (Jornal do Commercio - 17.06.2008)
Grandes Consumidores 1 S&P coloca Vale em observação positiva A Standard
& Poor's colocou o rating BBB de crédito corporativo de longo prazo da
Vale em observação com perspectiva positiva. "O movimento reflete o impacto
positivo que a recentemente anunciada infusão de US$ 14 bilhões em capital
terá sobre a estrutura de capital e a flexibilidade financeira da Vale,
que irá apoiar o agressivo programa de dispêndio de capital e possíveis
aquisições", afirmou, em nota, o analista Reginaldo Takara. A S&P observou
que a decisão da companhia está em linha com as expectativas da agência
de que a Vale vai colocar em prática uma política financeira prudente,
apesar de poder continuar consolidando o setor de mineração por meio de
novas aquisições. (Jornal do Commercio - 17.06.2008) As siderúrgicas
já avisaram aos distribuidores que os preços do aço sofrerão novo aumento
no mês que vem, o terceiro do ano. Segundo o presidente do Instituto Nacional
dos Distribuidores de Aço, Christiano da Cunha Freire, o índice médio
será de 15%. Os preços do aço já subiram 12%, em março, e 15%, em maio,
justificados pelas usinas com o argumento de compensar a alta das matérias-primas.
Com o novo aumento, os preços do produto ficarão quase 50% acima dos valores
cobrados no final de 2007. (Jornal do Commercio - 17.06.2008) 3 Produção de alumínio primário do Brasil cai 1,3% em maio A produção
de alumínio primário do Brasil caiu 1,3 por cento em maio, para 139.900
toneladas, ante 141.800 toneladas há um ano, afirmou na segunda-feira
a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). A queda na produção deve-se
ao fechamento temporário de uma das duas linhas de produção de alumínio
da planta de Ouro Preto da Novelis, devido aos altos preços da energia
no mercado local no início de 2008. (Reuters - 16.07.2008) 4 Fundos estrangeiros ampliam participação acionária na Vale Dois fundos
estrangeiros anunciaram ontem ampliação de suas aplicações na mineradora
brasileira Vale: o norte-americano Blackrock, cujos ativos atingem a casa
dos US$ 1,36 trilhão, e o japonês Mitsui. Conforme comunicado divulgado
ao mercado, o primeiro atuou de forma indireta, comprando quase 24 milhões
de ações preferenciais da Bradespar e, portanto, dobrando sua participação
na emissão de papéis da companhia, para 10,54% do total. (DCI - 17.06.2008)
5 Produto da Petroquímica Suape está sem comprador Em 2010,
o Brasil passará a produzir o ácido tereftálico (PTA), principal matéria-prima
da resina PET e de poliéster , na PetroquímicaSuape, em Pernambuco. Entretanto,
a viabilidade da venda interna do insumo ainda é incerta. A italiana M&G,
maior produtora da resina PET no País, até agora não decidiu se consumirá
o novo produto nacional. A previsão do início das operações da nova indústria,
nascida da união da Petroquisa, da Petrobras, e da Companhia Industrial
Têxtil do Nordeste (Citene) é junho de 2010. (DCI - 17.06.2008) 6 Votorantim anuncia investimento de R$ 300 mi A Votorantim
Cimentos anunciou ontem investimentos de R$ 300 milhões na construção
de uma nova linha de produção na fábrica que possui em Nobre (MT). A expansão,
prevista para ser concluída em dois anos, elevará a capacidade de produção
da fábrica dos atuais 1 milhão para 2 milhões de toneladas de cimento
por ano. Com o anúncio de ontem, os investimentos totais da Votorantim
na produção de cimento devem somar R$ 2 bilhões até 2010. (O Estado de
São Paulo - 17.06.2008) 7 Biomassa para fabricante de papel A americana
International Paper, fabricante de papel, fechou acordo para o recebimento
de energia à base de bagaço de cana-de-açúcar para suas fábricas de Mogi
Guaçu e Luiz Antonio, ambas no interior de São Paulo. O contrato, de 12
anos e de US$ 250 milhões, foi assinado com a Equipav, responsável pelo
fornecimento da biomassa. (Valor Econômico - 17.06.2008) Economia Brasileira 1 Combate à inflação é prioridade, diz Lula Um forte discurso de combate à inflação dominou o início da agenda semanal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos dois principais ministros da área econômica de seu governo, Henrique Meirelles, presidente do BC, e Guido Mantega, da Fazenda. "Pela minha própria história pessoal, sei como a inflação é ruim para os mais pobres, pois corrói os salários. E, mesmo que a origem desse choque seja basicamente externa, temos que evitar que aumentos temporais se transformem em um crescimento permanente da inflação", afirmou Lula. O Presidente da República defendeu medidas recentes - como o aumento do IOF e da alíquota de compulsório, cobrado nas transações de arrendamento mercantil (leasing). "Além disso, o BC continua administrando a política monetária para garantir que a inflação fique dentro do centro da meta indicado pelo governo e que eventuais desvios pontuais não prejudiquem o ritmo sustentável da economia", disse. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008) 2 Saldo sobe a US$ 1,15 bi em junho A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 771 mi na segunda semana de junho, elevando para US$ 1,155 bi de dólares o saldo acumulado no mês. Entre os dias 9 e 15 de junho, as exportações somaram US$ 4,095 bi, o equivalente a uma média por dia útil de US$ 819,0 mi. No mesmo período, as importações totalizaram US$ 3,324 bi, ou US$ 664,8 mi por dia útil. Na primeira semana do mês, o saldo comercial havia sido positivo em US$ 384 mi. No ano, o superávit comercial do Brasil soma US$ 9,810 bi, o que representa uma queda de 46,4% sobre igual período do ano passado pela média diária. As exportações acumulam no ano US$ 80,741 bi e as importações somam US$ 70,931 bi. Analistas consultados pelo BC estimam um superávit comercial de US$ 23,35 bil em 2008.(Gazeta Mercantil - 17.06.2008) 3
País tem círculo virtuoso, diz Meirelles 4 País pode calibrar expansão do crescimento, diz Coutinho A elevação
da taxa de juros deverá ter um efeito moderado sobre os investimentos,
afirmou ontem o economista Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Para
Coutinho, não há sinal de arrefecimento da ampliação das inversões em
ativos fixos em razão das medidas adotadas pelo governo para conter a
alta de preços. Neste momento "é difícil derrubar os investimentos" porque
os fatores que levam à expansão são muito fortes. "O que o Brasil pode
fazer é calibrar o crescimento", declara. Uma das medidas para efetivar
este ajuste, além dos aumentos da Selic, é a contenção do crédito. Coutinho
ponderou que esta decisão está nas áreas do BC e do Ministério da Fazenda.
Segundo o presidente do BNDES, há um choque de preços internacionais "de
fora para dentro", puxado pelas altas do petróleo, minerais e alimentos
que têm atingido todas as economias. A solução é tomar medidas prudentes
sem afetar a expansão da economia. "É possível, no caso brasileiro, calibrar
a taxa de expansão porque a economia brasileira é propensa ao crescimento"
(Gazeta Mercantil - 17.06.2008) 5 Mesmo sem CPMF, carga tributária chega a 38,9% do PIB, mostra estudo Estudo divulgado
ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) aponta
que a carga tributária atingiu 38,90% do Produto Interno Bruto (PIB) no
primeiro trimestre deste ano, representando um aumento de 1,87 ponto percentual
em relação ao ano passado, mesmo com o fim da Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira (CPMF). De acordo com a pesquisa, o volume
de impostos, de R$ 258,9 bilhões, gerou o maior índice da carga tributária
do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período em outros anos.
Em 2007, foram R$ 221,75 bilhões. O crescimento nominal da carga foi de
16,75% em relação a 2007 (R$ 221,75 bilhões). Da diferença, de R$ 37,15
bilhões, os tributos federais somam R$ 27,39 bilhões, os estaduais, R$
8,71 bilhões, e os municipais R$ 1,04 bilhão. (Valor Econômico - 17.06.2008)
6 Mercado já prevê IGP-M de dois dígitos para o ano O mercado financeiro já espera para este ano inflação de dois dígitos para o IGP-M, cujas projeções vêm subindo há 14 semanas consecutivas. As previsões para o acumulado no ano passaram de 8,73%, na semana retrasada, para 10% na semana passada, segundo a última pesquisa Focus, que o Banco Central faz com analistas de cem instituições financeiras. As estimativas para o IPCA passaram de 5,55% para 5,80%, 1,3 p.p. acima da meta de inflação para este ano, fixada pelo CMN em 4,5%, mas dentro da faixa de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. (Jornal do Commercio - 17.06.2008) 7
IPC-S recua para 1,07% O dólar
comercial registra desvalorização no começo dos negócios nesta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,619 na compra e a R$ 1,621 na venda, com
queda de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,620. No mercado futuro, os contratos
de julho negociados na BM & F caíam 0,18%, a R$ 1,626. Na segunda-feira,
o dólar comercial fechou com baixa de 0,61%, a R$ 1,624 a compra e R$
1,626 na venda. (Valor Online - 17.06.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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