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IFE: nº 2.282 - 17 de junho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governadores do NE se mobilizam pela energia eólica
2 Marco regulatório para eólicas gera divergências
3 MME estima que modelo de leilão de eólicas será concluído em até dois meses
4 Leilão das linhas de transmissão do Complexo Madeira em setembro
5 Procel lança programa de etiquetagem para sistemas solar fotovoltaicos
6 BB dará crédito à baixa renda na troca de geladeiras antigas
7 Pesquisador do Gesel lança livro

Empresas
1 CPFL fará leilão de imóveis em SP e RS
2 Subsídio garante geladeira eficiente no Nordeste
3 Transmissoras somam R$ 11,8 mi em RAP para reforços
4 Ersa compra projeto do parque eólico Gameleiras
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,6%
3 NE apresenta 80,7% de capacidade armazenada

4 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Minc quer definir regras de compensação ambiental

Gás e Termelétricas
1 Aneel autoriza mais cinco sucroalcooleiras
2 Nucleares demandam € 45 mi
3 Angra 3 começa obra no segundo semestre

Grandes Consumidores
1 S&P coloca Vale em observação positiva
2 3º aumento do aço no ano
3 Produção de alumínio primário do Brasil cai 1,3% em maio
4 Fundos estrangeiros ampliam participação acionária na Vale
5 Produto da Petroquímica Suape está sem comprador
6 Votorantim anuncia investimento de R$ 300 mi
7 Biomassa para fabricante de papel

Economia Brasileira
1 Combate à inflação é prioridade, diz Lula
2 Saldo sobe a US$ 1,15 bi em junho

3 País tem círculo virtuoso, diz Meirelles
4 País pode calibrar expansão do crescimento, diz Coutinho
5 Mesmo sem CPMF, carga tributária chega a 38,9% do PIB, mostra estudo
6 Mercado já prevê IGP-M de dois dígitos para o ano
7 IPC-S recua para 1,07%
8 Dólar ontem e hoje

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governadores do NE se mobilizam pela energia eólica

No início de 2009 o Brasil irá realizar seu primeiro leilão de energia eólica. Ainda não há definição sobre quanta energia será negociada e com qual regularidade ocorrerão os leilões, mas o pontapé inicial foi anunciado ontem pelo ministro Edison Lobão, num encontro em Fortaleza que reuniu cinco governadores do Nordeste e dois vices, o presidente do Senado Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), vários deputados, empresários, ambientalistas e agentes financeiros. Os presentes queriam uma sinalização mais vigorosa do governo federal de investir na energia produzida pelo vento, mas consideraram positiva a notícia do leilão. "O Nordeste têm absorvido muita energia e esta tem sido uma tendência crescente. E cada vez mais, em função de requisitos ambientais, as hidrelétricas são construídas sem grandes reservatórios, que não agüentam tanto em regime de estiagem. Este é o X da questão, e é assim que o custo da energia eólica tem que ser pensado", disse. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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2 Marco regulatório para eólicas gera divergências

Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, avalia como "limitada" a participação do governo federal no setor de energia eólica. "Há muita lição de casa a ser feita", prossegue. Segundo ele, falta um marco regulatório claro que dê segurança aos investidores - providência que o Greenpeace tem articulado e terá novo round amanhã, em reunião com representantes da Câmara e do Senado. A estratégia, no entender de Furtado, é convencer o governo federal a garantir às energias renováveis acesso prioritário à rede e assegurar sua compra por preços que remunerem o produtor sem onerar o consumidor. A leitura do governo federal, naturalmente, é outra. "Temos um marco regulatório", diverge Laura Porto, diretora do departamento de desenvolvimento energético do MME. Trata-se de uma iniciativa que procura estimular a produção de energia através de biomassa, de pequenas centrais elétricas e a partir dos ventos, mas que é tida como tímida pelos críticos. "O leilão de eólica é a sinalização que o mercado está amadurecido e que o programa terá continuidade. Este era o nosso grande desafio." (Valor Econômico - 17.06.2008)

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3 MME estima que modelo de leilão de eólicas será concluído em até dois meses

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira, 16 de junho, que o governo fechará em dois meses o estudo do modelo do leilão que pretende fazer para energia eólica. A idéia, segundo ele, é de fazer um certame específico para o segmento até o final do primeiro semestre de 2009. No final de julho, o governo realizará o primeiro leilão exclusivo para a biomassa, para viabilizar a fonte energética, cuja contratação será por meio da energia de reserva, dispositivo previsto em lei. (CanalEnergia - 16.06.2008)

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4 Leilão das linhas de transmissão do Complexo Madeira em setembro

Segundo o MME, o leilão das linhas de transmissão do Complexo Madeira, em Rondônia, será realizado em setembro. Portanto, a data exata da licitação ainda não foi definida. As linhas que ligarão as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau sairão da estação coletora de Porto Velho, diretamente à Araraquara, interior de São Paulo. O percurso total do linhão será de quase 2,5 mil quilômetros. O cronograma do PAC prevê a publicação do decreto que inclui a linha no Programa Nacional de Desestatização até sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008)

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5 Procel lança programa de etiquetagem para sistemas solar fotovoltaicos

A Eletrobrás, no âmbito do Procel, o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de SP - IEE/USP e o Inmetro, lançam amanhã, na sede do IEE/USP, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para Sistemas Fotovoltaicos. Para o presidente da ABEER, Fernando Cunha, é um grande passo em direção ao desenvolvimento das energias renováveis no Brasil e garante aos consumidores ainda pouco familiarizados com as novas fontes de energia a aquisição de sistemas que atendam as normas de segurança e qualidade brasileiras. "Em breve teremos nossas casas e prédios gerando energia para nosso consumo e para a distribuição pela rede convencional de distribuição de energia elétrica. Por isso assegurar à qualidade e o atendimento as normas brasileiras sempre foi uma preocupação da ABEER, e de seus associados. Por este fato, contribuímos para que o IEE/USP e o INMETRO definissem os parâmetros para etiquetagem dos produtos produzidos e comercializados no Brasil" ressalta Fernando Cunha. (ABEER - 17.06.2008)

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6 BB dará crédito à baixa renda na troca de geladeiras antigas

O Banco Popular do Brasil, subsidiária do BB para o segmento de microfinanças, assinou convênio com a Neoenergia para financiar consumidores de baixa renda que querem trocar geladeiras antigas por novas, com consumo mais baixo de energia elétrica. Em um primeiro momento, será realizado um projeto-piloto com 19,6 mil clientes de concessionárias controladas pela Neoenergia na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Banco Popular irá financiar 40% do preço da geladeira, que, no mercado, custaria no total R$ 600. Os outros 60% serão pagos pela Neoenergia, por meio do Programa de Eficiência Energética do MME, que obriga as concessionárias a dirigirem parte das receitas a programas de redução do consumo de energia. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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7 Pesquisador do Gesel lança livro

O pesquisador do Gesel e professor da FACC, José Augusto Marques, juntamente com os professores João Bosco Arbués e Carlos Alberto Küll, estão lançando o livro "Demonstração de Fluxos de Caixa: Atualizado pela Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 e pela minuta CPC 3 de4 2008" da Freitas Bastos Editora. (GESEL-IE-UFRJ - 17.06.2008)

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Empresas

1 CPFL fará leilão de imóveis em SP e RS

A CPFL Energia vai fazer um leilão de 30 imóveis que estão espalhados pela sua área de concessão. E o objetivo é captar R$ 30 milhões com a operação. Segundo a empresa, esses imóveis estão sendo subutilizados. Localizados em 25 cidades de sua área de concessão, as áreas dividem-se pelos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. O imóvel mais caro, por exemplo, está situado em Jundiaí (SP). É um edifício construído em uma área total de 10 mil metros quadrados. E a previsão da CPFL é arrecadar perto de R$ 5,5 milhões com a venda dessa propriedade. O leilão, marcado para o próximo dia 28, vai acontecer na sede da companhia, em Campinas (SP). E além de reforçar o caixa, a CPFL garante que a venda vai ajudar a adequar a logística de atendimento, visando melhorar o relacionamento com os clientes. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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2 Subsídio garante geladeira eficiente no Nordeste

O Grupo Neoenergia, que reúne as distribuidoras de energia elétrica de Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e o Banco do Brasil lançaram ontem o projeto Nova Geladeira, de venda subsidiada de refrigeradores que gastem pouca energia para clientes de baixa renda. Os beneficiados pagarão 40% do valor do produto e poderão financiá-lo em até 24 meses. Os 60% restantes serão assumidos pelas concessionárias de energia elétrica. Segundo os responsáveis pelo programa, a iniciativa permitirá que as famílias reduzam o consumo de energia em 40% com o uso das geladeiras com o Selo Procel. Os 40% a serem arcados pelos consumidores correspondem a R$244. Assim, as prestações podem sair por apenas R$13,14. (O Globo - 17.06.2008)

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3 Transmissoras somam R$ 11,8 mi em RAP para reforços

A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Isa Cteep, Furnas e Eletrosul. A agência estabeleceu um total de R$ 11,8 milhões em receitas anuais permitidas. Furnas instalará dois bancos de reatores limitadores de corrente de curto-circuito, além de outros reforços, na subestação Tijuco Preto, em São Paulo. A empresa terá RAP de R$ 3,2 milhões. A Isa Cteep realizará reforços na SE Flórida Paulista e na linha de transmissão Promissão - Catanduva, que visam à implantação da termelétrica Cerradinho. A empresa terá direito à RAP de R$ 1,4 milhão para os reforços. A Eletrosul terá RAP de R$ 7,2 milhões para implantação da SE Joinvile Norte e as instalações associadas, em Santa Catarina. As RAPs das três empresas serão contadas a partir do início da operação comercial desses empreendimentos. (CanalEnergia - 16.06.2008)

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4 Ersa compra projeto do parque eólico Gameleiras

A Empresa de Investimento em Energias Renováveis comunicou nesta segunda-feira, 16 de junho, que concluiu a aquisição do projeto do parque eólico de Gameleiras, a ser instalado no Rio Grande do Norte. O empreendimento tem capacidade instalada de 49,3 MW. Segundo a Ersa, o projeto está inserido dentro das aquisições pretendidas e que os recursos para pagamento de todas as obrigações previstas em contrato estão disponíveis no caixa da companhia. (CanalEnergia - 16.06.2008)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-06-2008, o IBOVESPA fechou a 67.284,61 pontos, representando uma alta de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,06% fechando a 19.164,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,90 ON e R$ 26,20 PNB, alta de 0,67% e 0,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,20 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$ 26,50 as ações PNB, alta de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.06.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,7%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Furnas atinge 97,6% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 11 de junho, com 64,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.06.2008)

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3 NE apresenta 80,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de junho, o Nordeste está com 80,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2008)

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4 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93,2% sem variação significativa em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,3% do volume de armazenamento. (ONS - 17.06.2008)

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Meio Ambiente

1 Minc quer definir regras de compensação ambiental

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, discutiu ontem com o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), o resultado de um julgamento da corte que mudou as regras para as empresas pagarem a compensação financeira ao poder público em relação à construção de obras que causem impacto ambiental. Segundo a Lei 9.985, a compensação é calculada em percentuais relativos ao custo total do empreendimento. Em abril, o Supremo decidiu que o valor seria estipulado em relação ao tamanho do impacto ambiental. Para Minc, a atual falta de parâmetros claros para o cálculo do valor devido pelas empresas geraria confusão nos Estados e paralisaria a concessão de licenças a obras importantes. Minc sugeriu a Ayres Britto que fosse dado um prazo de seis meses para os Estados estipularem novas regras para o cálculo da compensação ambiental. Outra proposta foi para que a mudança não tivesse efeitos retroativos, para não afetar obras já em andamento. Segundo Minc, Ayres Britto mostrou-se favorável às propostas e aconselhou-o a sugerir essas medidas ao STF em um embargo declaratório. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel autoriza mais cinco sucroalcooleiras

Confirmando a ascensão da biomassa na matriz energética nacional, a Aneel autorizou cinco usinas sucroalcooleiras a atuarem como produtoras independentes de energia. Conforme informou o portal Canal Energia, Usina Bela Vista, Cocal Comércio Cana-de-Açúcar e Álcool, Cotesa Geradora de Energia e a Usina Cerradão são os últimos empreendimentos autorizados pela Annel a gerar eletricidade. O aumento de 17,1% da participação dos derivados da cana-de-açúcar na matriz energética nacional contribuiu, em 2007, para elevar para 46,4% a participação das energias renováveis na matriz energética do País. Em 2006, a fatia das renováveis na matriz se limitava a 44,9%. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008)

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2 Nucleares demandam € 45 mi

A Eletronuclear fechou seis contratos no valor de € 45 milhões com a Areva para serviços de manutenção das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Os contratos têm validade de três a cinco anos e envolvem serviços de manutenção dos reatores e suporte local. Hoje, a usina de Angra 1 está operando em 520 MW, com 79,15% de sua capacidade total de carga, que é de 657 MW. A usina de Angra 2 está paralisada para reabastecimento de combustível e manutenção periódica. (Brasil Energia - 16.06.2008)

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3 Angra 3 começa obra no segundo semestre

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, confirmou ontem que as obras de construção da usina de Angra 3 terão início no segundo semestre deste ano e que a estatal, subsidiária do Sistema Eletrobrás, iniciará o planejamento de mais uma usina nuclear já no próximo ano, a ser instalada na região Nordeste. Segundo ele, a licença prévia para o início da construção e Angra 3 deverá ser concedida pelo Ibama ainda este mês e, até setembro, deverá ser dada a licença de instalação. A usina de Angra 3 terá potência de 1.350 MW e demandará investimentos de R$ 7 bilhões, além dos US$ 750 milhões já investidos em equipamentos na década de 70, quando o programa nuclear brasileiro foi interrompido. (Jornal do Commercio - 17.06.2008)

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Grandes Consumidores

1 S&P coloca Vale em observação positiva

A Standard & Poor's colocou o rating BBB de crédito corporativo de longo prazo da Vale em observação com perspectiva positiva. "O movimento reflete o impacto positivo que a recentemente anunciada infusão de US$ 14 bilhões em capital terá sobre a estrutura de capital e a flexibilidade financeira da Vale, que irá apoiar o agressivo programa de dispêndio de capital e possíveis aquisições", afirmou, em nota, o analista Reginaldo Takara. A S&P observou que a decisão da companhia está em linha com as expectativas da agência de que a Vale vai colocar em prática uma política financeira prudente, apesar de poder continuar consolidando o setor de mineração por meio de novas aquisições. (Jornal do Commercio - 17.06.2008)

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2 3º aumento do aço no ano

As siderúrgicas já avisaram aos distribuidores que os preços do aço sofrerão novo aumento no mês que vem, o terceiro do ano. Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, Christiano da Cunha Freire, o índice médio será de 15%. Os preços do aço já subiram 12%, em março, e 15%, em maio, justificados pelas usinas com o argumento de compensar a alta das matérias-primas. Com o novo aumento, os preços do produto ficarão quase 50% acima dos valores cobrados no final de 2007. (Jornal do Commercio - 17.06.2008)

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3 Produção de alumínio primário do Brasil cai 1,3% em maio

A produção de alumínio primário do Brasil caiu 1,3 por cento em maio, para 139.900 toneladas, ante 141.800 toneladas há um ano, afirmou na segunda-feira a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). A queda na produção deve-se ao fechamento temporário de uma das duas linhas de produção de alumínio da planta de Ouro Preto da Novelis, devido aos altos preços da energia no mercado local no início de 2008. (Reuters - 16.07.2008)

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4 Fundos estrangeiros ampliam participação acionária na Vale

Dois fundos estrangeiros anunciaram ontem ampliação de suas aplicações na mineradora brasileira Vale: o norte-americano Blackrock, cujos ativos atingem a casa dos US$ 1,36 trilhão, e o japonês Mitsui. Conforme comunicado divulgado ao mercado, o primeiro atuou de forma indireta, comprando quase 24 milhões de ações preferenciais da Bradespar e, portanto, dobrando sua participação na emissão de papéis da companhia, para 10,54% do total. (DCI - 17.06.2008)

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5 Produto da Petroquímica Suape está sem comprador

Em 2010, o Brasil passará a produzir o ácido tereftálico (PTA), principal matéria-prima da resina PET e de poliéster , na PetroquímicaSuape, em Pernambuco. Entretanto, a viabilidade da venda interna do insumo ainda é incerta. A italiana M&G, maior produtora da resina PET no País, até agora não decidiu se consumirá o novo produto nacional. A previsão do início das operações da nova indústria, nascida da união da Petroquisa, da Petrobras, e da Companhia Industrial Têxtil do Nordeste (Citene) é junho de 2010. (DCI - 17.06.2008)

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6 Votorantim anuncia investimento de R$ 300 mi

A Votorantim Cimentos anunciou ontem investimentos de R$ 300 milhões na construção de uma nova linha de produção na fábrica que possui em Nobre (MT). A expansão, prevista para ser concluída em dois anos, elevará a capacidade de produção da fábrica dos atuais 1 milhão para 2 milhões de toneladas de cimento por ano. Com o anúncio de ontem, os investimentos totais da Votorantim na produção de cimento devem somar R$ 2 bilhões até 2010. (O Estado de São Paulo - 17.06.2008)

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7 Biomassa para fabricante de papel

A americana International Paper, fabricante de papel, fechou acordo para o recebimento de energia à base de bagaço de cana-de-açúcar para suas fábricas de Mogi Guaçu e Luiz Antonio, ambas no interior de São Paulo. O contrato, de 12 anos e de US$ 250 milhões, foi assinado com a Equipav, responsável pelo fornecimento da biomassa. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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Economia Brasileira

1 Combate à inflação é prioridade, diz Lula

Um forte discurso de combate à inflação dominou o início da agenda semanal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos dois principais ministros da área econômica de seu governo, Henrique Meirelles, presidente do BC, e Guido Mantega, da Fazenda. "Pela minha própria história pessoal, sei como a inflação é ruim para os mais pobres, pois corrói os salários. E, mesmo que a origem desse choque seja basicamente externa, temos que evitar que aumentos temporais se transformem em um crescimento permanente da inflação", afirmou Lula. O Presidente da República defendeu medidas recentes - como o aumento do IOF e da alíquota de compulsório, cobrado nas transações de arrendamento mercantil (leasing). "Além disso, o BC continua administrando a política monetária para garantir que a inflação fique dentro do centro da meta indicado pelo governo e que eventuais desvios pontuais não prejudiquem o ritmo sustentável da economia", disse. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008)

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2 Saldo sobe a US$ 1,15 bi em junho

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 771 mi na segunda semana de junho, elevando para US$ 1,155 bi de dólares o saldo acumulado no mês. Entre os dias 9 e 15 de junho, as exportações somaram US$ 4,095 bi, o equivalente a uma média por dia útil de US$ 819,0 mi. No mesmo período, as importações totalizaram US$ 3,324 bi, ou US$ 664,8 mi por dia útil. Na primeira semana do mês, o saldo comercial havia sido positivo em US$ 384 mi. No ano, o superávit comercial do Brasil soma US$ 9,810 bi, o que representa uma queda de 46,4% sobre igual período do ano passado pela média diária. As exportações acumulam no ano US$ 80,741 bi e as importações somam US$ 70,931 bi. Analistas consultados pelo BC estimam um superávit comercial de US$ 23,35 bil em 2008.(Gazeta Mercantil - 17.06.2008)

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3 País tem círculo virtuoso, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou que o Brasil entrou em um círculo virtuoso porque adotou medidas duras, porém necessárias para que as oportunidades de crescimento fossem implantadas. Sem citar o atual momento, de controle de inflação e aumento das taxas de juros, Meirelles destacou: "o país entra num círculo virtuoso, mas de novo, depois da aplicação de medidas duras, porém absolutamente necessárias naquela oportunidade para o crescimento" (Gazeta Digital - 17.06.2008)

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4 País pode calibrar expansão do crescimento, diz Coutinho

A elevação da taxa de juros deverá ter um efeito moderado sobre os investimentos, afirmou ontem o economista Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Para Coutinho, não há sinal de arrefecimento da ampliação das inversões em ativos fixos em razão das medidas adotadas pelo governo para conter a alta de preços. Neste momento "é difícil derrubar os investimentos" porque os fatores que levam à expansão são muito fortes. "O que o Brasil pode fazer é calibrar o crescimento", declara. Uma das medidas para efetivar este ajuste, além dos aumentos da Selic, é a contenção do crédito. Coutinho ponderou que esta decisão está nas áreas do BC e do Ministério da Fazenda. Segundo o presidente do BNDES, há um choque de preços internacionais "de fora para dentro", puxado pelas altas do petróleo, minerais e alimentos que têm atingido todas as economias. A solução é tomar medidas prudentes sem afetar a expansão da economia. "É possível, no caso brasileiro, calibrar a taxa de expansão porque a economia brasileira é propensa ao crescimento" (Gazeta Mercantil - 17.06.2008)

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5 Mesmo sem CPMF, carga tributária chega a 38,9% do PIB, mostra estudo

Estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) aponta que a carga tributária atingiu 38,90% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, representando um aumento de 1,87 ponto percentual em relação ao ano passado, mesmo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). De acordo com a pesquisa, o volume de impostos, de R$ 258,9 bilhões, gerou o maior índice da carga tributária do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período em outros anos. Em 2007, foram R$ 221,75 bilhões. O crescimento nominal da carga foi de 16,75% em relação a 2007 (R$ 221,75 bilhões). Da diferença, de R$ 37,15 bilhões, os tributos federais somam R$ 27,39 bilhões, os estaduais, R$ 8,71 bilhões, e os municipais R$ 1,04 bilhão. (Valor Econômico - 17.06.2008)

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6 Mercado já prevê IGP-M de dois dígitos para o ano

O mercado financeiro já espera para este ano inflação de dois dígitos para o IGP-M, cujas projeções vêm subindo há 14 semanas consecutivas. As previsões para o acumulado no ano passaram de 8,73%, na semana retrasada, para 10% na semana passada, segundo a última pesquisa Focus, que o Banco Central faz com analistas de cem instituições financeiras. As estimativas para o IPCA passaram de 5,55% para 5,80%, 1,3 p.p. acima da meta de inflação para este ano, fixada pelo CMN em 4,5%, mas dentro da faixa de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. (Jornal do Commercio - 17.06.2008)

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7 IPC-S recua para 1,07%

A inflação medida pelo IPC-S subiu 1,07% na segunda prévia de junho, informou nesta segunda-feira a FGV. Na abertura do mês, o indicador havia registrado elevação média de 1,12%. Uma vez mais, os preços do grupo alimentação foram os principais responsáveis pela alta registrada pela FGV, com avanço de 2,78%. Mesmo assim, houve uma ligeira desaceleração em relação ao aumento de 2,98% na leitura anterior. A segunda leitura do IPC-S de junho mediu o comportamento dos preços entre os dias 16 de maio e 15 de junho, comparados aos coletados entre os dias 16 de abril e 15 de maio. (Gazeta Mercantil - 17.06.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização no começo dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,619 na compra e a R$ 1,621 na venda, com queda de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,620. No mercado futuro, os contratos de julho negociados na BM & F caíam 0,18%, a R$ 1,626. Na segunda-feira, o dólar comercial fechou com baixa de 0,61%, a R$ 1,624 a compra e R$ 1,626 na venda. (Valor Online - 17.06.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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