l IFE: nº 2.281 - 16
de junho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel/UFRJ promove curso sobre reestruturação do setor elétrico da União Européia Analisar a dinâmica
de reestruturação do setor elétrico da União Européia e usá-la como parâmetro
para entender o futuro do setor elétrico brasileiro será o foco do próximo
curso a ser realizado pelo Gesel/UFRJ. O curso "As mudanças recentes no
processo de liberalização dos mercados europeus de eletricidade e gás:
tendências e perspectivas" será ministrado pela professora Catedrática
da Universidade do Porto, Isabel Soares, pesquisadora e especialista em
regulação e reestruturação do setor elétrico da União Européia. Segundo
o professor Nivalde José de Castro, coordenador do Gesel, é importante
acompanhar o processo de reestruturação do setor elétrico da União Européia,
pois isso dá subsídios para entender o próprio processo do setor brasileiro.
"Com o curso, saberemos a direção dos passos a serem tomados na Europa
e também as dificuldades enfrentadas por eles", observou. Para ele, o
setor elétrico no Brasil apresenta tendências parecidas com o da União
Européia. O curso vai acontecer nos dias 10 e 11 de julho, no Rio de Janeiro.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 38735249 e 25422490
ou pelo e-mail ifes@race.ie.ufrj.br. (GESEL/UFRJ - 16.06.2008) 2 Plano ambiental de Jirau deve ser entregue este mês O Projeto Básico
Ambiental (PBA) da hidrelétrica de Jirau será dividido em duas partes.
E a primeira vai chegar às mãos do Ibama até o fim de junho. A primeira
parte da documentação seguirá com todo o detalhamento das obras civis,
contemplando a disposição das estruturas, represamento de água, entre
outros. Essa estratégia é considerada fundamental pelo consórcio vencedor
do leilão, o Energia Sustentável. Dividir a documentação em duas partes
e entregar rapidamente a primeira não é obra do acaso. Faz parte da estratégia
do Energia Sustentável para colocar a usina de Jirau em funcionamento
em dezembro de 2011, o que o obrigaria a iniciar a construção em março
de 2009, ou seja, no início do período seco na região norte do Brasil.
Pelas regras do edital, contudo, o vencedor da licitação deverá começar
a gerar energia a partir de dezembro de 2013, sendo que a usina deverá
estar fornecendo os 1,975 mil MW de energia firme em dezembro de 2013.
Portanto, o sucesso dessa estratégia possibilitará ao consórcio vender
até 4,1 mil MW médios no mercado livre do país antes de iniciar a entrega
no mercado cativo, que ficará depois com 70%. (Valor Econômico - 16.06.2008)
3 Novas regras aos consumidores livres A Aneel irá
alterar a regulamentação da contratação de energia elétrica no SIN para
os consumidores livres, ambiente onde não há vínculo com uma distribuidora.
As novas regras estão em processo de audiência pública até o dia 2 de
julho. Segundo a Aneel, os atuais consumidores cativos que optarem pela
compra de energia no ambiente livre terão apenas que substituir o contrato
de compra com a distribuidora pelo Contrato de Compra de Energia no Ambiente
de Contratação Livre (CCEAL). (Gazeta Mercantil - 16.06.2008) 4 Tribunal de Justiça de Minas retira embargo de
obras da UHE Retiro Baixo 5 ANA afirma que atuação dos estados é o maior desafio na gestão das águas O maior desafio
para a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos é o pacto
federativo, de acordo com o diretor-presidente da ANA, José Machado. Segundo
ele, compete aos estados gerir os recursos hídricos que estão dentro de
seus territórios. Em entrevista à Agência Brasil, Machado afirmou que,
embora a política nacional institua a descentralização da gestão hídrica,
poucos estados possuem órgãos e gestores preparados para tratar do assunto.
Segundo ele, enquanto São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Bahia já estão
em fases adiantadas de implantação da gestão hídrica, muitos estados avançaram
pouco e outros apenas começaram o processo. (Agência Brasil 16.06.2008)
A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) trabalha numa
proposta de solução para a questão do vencimento do prazo das concessões
de usinas hidrelétricas. O estudo é desenvolvido por um grupo sob coordenação
da consultora Helena Landau e deve ser apresentado no próximo dia 11 de
julho para avaliação do conselho diretivo, segundo informou nesta sexta-feira,
dia 13/6, a diretora executiva da entidade, Sílvia Calou. (Brasil Energia
- 13.06.2008) 7 Sinal verde para cooperativas Foram assinados ontem (12/6) os contratos de permissão das cooperativas de eletrificação rural Cedri, Ceripa, Cerpro, Cerim, Ceris e Cetril, todas do estado de São Paulo. Com a assinatura, as cooperativas passam a se submeter à legislação relativa a esses serviços públicos sob a fiscalização da Aneel. No início do processo de regularização, as seis cooperativas tiveram as respectivas áreas de atuação compatibilizadas com as áreas de concessão das distribuidoras de energia elétrica que atuam em São Paulo. Posteriormente, a agência aprovou as tarifas básicas de energia comprada, de fornecimento aos consumidores e de uso dos sistemas de distribuição, assim como os encargos setoriais referentes a cada uma delas. (Brasil Energia - 13.06.2008) 8 LTs e SE energizadas no Piauí 9 Seminário comemorativo do 56º aniversário do BNDES Acontece no
dia 17 de junho, no auditório do BNDES, Rio de Janeiro, às 14h 30 min.
o seminário comemorativo do 56º aniversário do BNDES "Financiamento de
Longo Prazo e Bancos de Desenvolvimento". O evento contará com as presenças
de Ernani Torres (UFRJ / BNDES), Fernando Cardim (UFRJ), Carlos Antonio
Rocca (RiskOffice), Luiz Gonzaga Belluzo (Unicamp), Antonio Delfim Netto
(USP) E Armínio Fraga (Gavea Investimentos). Também haverá lançamento
do livro "Visão do Desenvolvimento 2007", coletânea de 23 artigos publicados
entre início de dezembro de 2006 e final de novembro de 2007. (GESEL-IE-UFRJ
- 16.06.2008) 10 Congreso Internacional: "Sostenibilidad y la Industria Eléctrica"
Empresas Em entrevista
ao jornal Estado de São Paulo, o ministro Edison Lobão afirmou que a emissão
de ações no mercado poderá vir a ocorrer, mas está em estudo e não há
nenhuma decisão nesse sentido. " É lógico que se imagina a hipótese de
ampliar o capital, e isso dependeria também da emissão de ações. Mas ainda
não tomamos uma decisão. Não queremos fazer nada de afogadilho", disse
ainda o ministro. (O Estado de São Paulo - 15.06.2008) 2 Tradener: chamada pública para comprar energia A Tradener está realizando chamada pública para compra de energia para adquirir até 180 MWmed, com recebimento de propostas no mesmo dia e hora do 7° leilão de ajuste, a ser realziado na próxima quinta-feira, 19 de junho. Segundo o presidente da Tradener, Walfrido Ávila, a operação pretende oferecer aos vendedores melhores condições de preço e prazo de pagamento do que as do certame para o mercado cativo. O edital estabelece a oferta de três produtos. em dois, há a possibilidade de oferta de até 180 MWmed, enquanto o terceiro prevê entrega de até 60 MWmed, também nos mesmos prazos de entrega previstos para o leilão de ajuste. (CanalEnergia - 13.06.2008) 3 Espra inicia testes em PCH na Bahia A Aneel autorizou
o início da operação comercial em testes da segunda unidade geradora da
pequena central hidrelétrica Colino 2, na Bahia. Segundo despacho 2.277
publicado no DOU de sexta-feira, 13 de junho, a Energética Serra da Prata,
responsável pelo empreendimento, terá até 60 dias após os testes para
entregar o relatório final confirmando ou retificando a potência da unidade,
avaliada em 8 MW. (CanalEnergia - 13.06.2008) 4 MME enquadra ativos de transmissão da Isa Cteep,
Chesf e CEEE-GT no Reidi 5 Tarifa Social: Bragantina recadastra clientes até 19 de setembro A Bragantina
(SP) iniciou o recadastramento dos consumidores beneficiados pelo programa
Tarifa Social, para adequação às novas regras estabelecidas pela Aneel.
O prazo para a apresentação dos documentos vai até o dia 19 de setembro.
Em caso de perda do benefício, os descontos só serão novamente concedidos
a partir da primeira leitura para faturamento, que ocorrerá após a apresentação
dos documentos em uma das agências da concessionária. (CanalEnergia -
13.06.2008) 6 Fabricante de material elétrico aproveita alta Fabricantes
de materiais elétricos e geração de energia para a área predial têm muitos
motivos para comemorar o crescimento do mercado de construção civil no
País. A Prysmian Cabos e Sistemas é uma delas. A companhia, que tem, em
geral, 40% do seu faturamento extraído de vendas da área de cabos para
fios elétricos para instalações prediais, começou o ano de 2008, com uma
previsão de aumento de vendas de volume de cabos da ordem de 8%. No entanto,
segundo o diretor de vendas e marketing da Prysmian, Humberto Paiva, os
números tiveram que ser revistos para cima. "Estamos revisando o crescimento
para cerca de 14%", diz. (DCI - 16.06.2008) No pregão do
dia 13-06-2008, o IBOVESPA fechou a 67.203,52 pontos, representando uma
baixa de 0,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,03
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,17% fechando a 19.153,61 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,70 ON e R$ 25,99 PNB, baixa de
2,91% e 3,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-06-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 29,64 as ações ON, baixa de 0,20% em relação ao dia
anterior e R$ 25,95 as ações PNB, baixa de 0,15% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 16.06.2008)
Leilões 1 Leilão de ajuste tem 28 compradores e sete vendedores pré-qualificados A CCEE divulgou
a relação de empresas pré-qualificados para participar do 7º Leilão de
Ajuste, que será realizado na próxima quinta-feira, 19 de junho. Segundo
a CCEE, 28 compradores e sete vendedores estão pré-qualificados para o
certame. Serão negociados três produtos: um com início de suprimento em
1º de julho e término em 30 de setembro; outro com entrega em 1º de outubro
e término em 31 de dezembro; e um terceiro com início de suprimento em
1º de julho e final em 31 de dezembro. Outros detalhes no site www.ccee.org.br.
(CanalEnergia - 13.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 PIB cresce mais energia no primeiro trimestre O PIB brasileiro
cresceu 5,8 % no primeiro trimestre do ano. No mesmo período, a demanda
de carga do SIN registrou um aumento de 2,2%. Segundo dados o ONS, a diferença
deve-se ao aumento da autoprodução de energia elétrica, ao maior peso
no índice de setores menos intensivos no uso de energia e a redução do
consumo de energia no orçamento doméstico.O aumento da carga foi influenciado
pelo subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que cresceu 1,4% nos primeiros três
meses de 2008, o que representa uma redução de 300 MW médios. (Brasil
Energia - 13.06.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de XXX. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Ibama renova licença de operação de interconexão da Cien O IBAMA
renovou a licença de operação do Sistema de Interligação Brasil - Argentina,
operado pela Cien. Segundo informou o Ibama nesta sexta-feira, 13 de junho
de 2008, a renovação da licença é válida por quatro anos. O sistema envolve
a subestação de Ita (SC) e a estação conservadora Garabi I (RS). A validade
está condicionada a algumas condições, como a aplicação dos recursos destinados
ao Programa de Compensação Ambiental e a instalação de placas indicativas
nos cruzamentos com rodovias estaduais e federais, com a identificação
do empreendimento, entre outros detalhes. (CanalEnergia - 13.06.2008)
Gás e Termoelétricas A respeito da construção de angra 3 o ministro afirmou que : "A construtora que ganhou a obra civil, a Andrade Gutierrez, já foi acionada e vai recomeçar o trabalho. Dependíamos de consulta ao Tribunal de Contas da União para saber se continuava válido o contrato com a construtora. Ele continua válido e a partir de agora nós vamos acelerar o processo de instalação da usina".Disse ainda que pretende-se expandir o parque nuclear "Programamos um projeto de construção de novas termoelétricas nucleares, que serão espalhadas pelas regiões do País, principalmente Nordeste e Centro-Sul. Estamos analisando quantas vão ser. Se quatro, inicialmente, ou mais. O fato é que, dentro de 50 anos, nós imaginamos ter algo em torno de 60 mil MW de energia nuclear. Hoje o Brasil gera cerca de 2 mil MW em energia nuclear. As decisões sobre as novas usinas deverão ser tomadas até o fim deste ano". (O Estado de São Paulo 15.06.2008) 2 OGX estréia com alta de 8,3% e gira R$ 2,5 bi As ações da
OGX Petróleo e Gás foram destaque no pregão de sexta-feira na Bovespa.
A estreante chegou a subir 19% e bater R$ 1.345,00 na máxima do dia. Não
só pela alta, as ações da companhia também chamaram atenção pelo volume
movimentado: foram mais de R$ 2,5 bilhões. (Valor Econômico - 16.06.2008)
3 Simpósio discute futuro da opção nuclear no Brasil Identificar
as providências que devem ser tomadas para a consolidação da opção nuclear
como alternativa à produção de energia no Brasil é um dos principais objetivos
do Simpósio Anual de Seção Latino-Americana da American Nuclear Society,
que começa hoje. A construção da usina Angra 3 e de mais quatro usinas
nucleares, conforme previsto no Plano Nacional de Energia - 2030 do MME,
será discutida no simpósio, Serão tratados também os pontos críticos de
sucesso e fracasso dos projetos nucleares previstos no plano do governo
federal e como a experiência de Angra 3 pode apontar os meios e as formas
para que futuros atrasos sejam evitados, assim como as perdas com recursos
humanos, financeiros, materiais e tecnológicos. (Jornal do Commercio -
16.06.2008) 4 Produção de gás da Petrobras aumenta 18,6% em maio A produção de
gás natural da Petrobras no Brasil alcançou 49,554 milhões de metros cúbicos
diários em maio. Segundo a empresa, o resultado é 18,6% acima do registrado
no mesmo mês de 2007. No exterior, a estatal registrou produção de 15,205
milhões de metros cúbicos diários de gás natural. (CanalEnergia - 13.06.2008)
5 PF confirma sonegação em 160 usinas de SP Análises preliminares feitas pela Polícia Federal no material apreendido pela Operação Cana Brava, realizada na quinta-feira, confirmaram a existência do esquema que teria desviado mais de R$ 2 bilhões de contribuições previdenciárias não recolhidas por 160 empresas do setor sucroalcooleiro. A informação foi confirmada por autoridades que não puderam se identificar porque o inquérito que apura o caso corre em segredo de Justiça. (O Estado de São Paulo - 16.06.2008)
Grandes Consumidores 1 Governo prepara mudanças na mineração De olho na disparada
dos preços das commodities minerais no mercado internacional e na falta
de fertilizantes no país -que tem contribuído para a alta dos alimentos-,
o governo Lula vai propor um novo marco regulatório no setor de mineração
para tentar aumentar a produção brasileira. O ministro Edison Lobão (Minas
e Energia), responsável pelos estudos, adiantou à Folha que as mudanças
serão acompanhadas de um aumento da tributação sobre a exploração de minerais
no país. Segundo o ministro, o novo marco regulatório que o governo pretende
criar terá dois objetivos: aumentar os investimentos no setor, principalmente
na busca de novas jazidas, e garantir que o país tenha maior acesso à
riqueza gerada pela mineração, ou seja, fazer com que as empresas contribuam
mais pela exploração de reservas. (Folha de São Paulo - 15.06.2008) 2 Setor de mineração critica tributo maior Antes mesmo
de ser oficializada, a proposta do governo de aumentar a tributação na
exploração mineral já causa revolta no setor. "Não acredito que o ministro
[Edison Lobão, de Minas e Energia] tenha proposto isso. É um contra-senso.
Querem estimular investimentos com aumento da tributação?", afirmou Marcelo
Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerais do Ibram (Instituto Brasileiro
de Mineração). O instituto elogia, porém, a proposta de abrir ao capital
estrangeiro a exploração de reservas na faixa de fronteira brasileira.
Lembra, contudo, que é preciso fazer um mapeamento geológico da região,
o que está nos planos do governo Lula exatamente para atrair investimentos
para o setor. (Folha de São Paulo - 15.06.2008) 3 Vale vê dificuldade para atingir meta até 2012 A Vale terá
dificuldades para alcançar sua meta de produção da commodity para 2012,
estimada em 450 milhões de toneladas por ano, afirmou o diretor de Finanças
da empresa, Fábio Barbosa, a analistas na sexta-feira. A Vale deve produzir
330 milhões de toneladas neste ano, alta de 11,5% ante 2007. "Nossa meta
é de 450 milhões em dezembro de 2012, mas tem sido trabalho pesado", disse
Barbosa, explicando que há desafios em todas as frentes, que vão desde
o licenciamento ambiental até o aumento de custos dos equipamentos, em
função da elevada procura por máquinas. (Jornal do Commercio - 16.06.2008)
4 Vale vai atrás de aquisição para não ceder espaço a rivais O interesse
da Vale por aquisições no exterior reflete o dilema atual da gigante brasileira,
que tem de se esforçar para manter a liderança na negociação de preço
internacional do minério de ferro em 2009. Uma eventual compra da Rio
Tinto, terceira maior mineradora do mundo, pela líder do setor, a anglo-australiana
BHP Billiton, tornaria essa tarefa ainda mais árdua. A diferença de valor
de mercado entre a companhia brasileira, que hoje ocupa o segundo lugar
na lista, e a nova BHP quintuplicaria, pulando dos atuais cerca de US$
30 bilhões para mais de US$ 150 bilhões. A aquisição de um ativo de peso
é considerada fundamental no atual jogo das consolidações. (O Estado de
São Paulo - 16.06.2008) 5 Controladores da Vale gastarão US$ 3,8 bi para manter fatia na empresa Os acionistas
da Valepar, holding que controla a Vale, terão de aportar cerca de US$
3,8 bilhões para manter a atual posição de controle no capital da mineradora.
Em comunicado, a Vale informou que esses acionistas acompanharão a oferta
de ações da companhia para continuar com a participação de 52,3% que possuem
atualmente nas ações ordinárias (ON, com direito a voto). A Vale registrou
na CVM uma distribuição de papéis ordinários e preferenciais (PN, sem
direito a voto) que pode alcançar US$ 14 bilhões. Esta será a maior oferta
de uma companhia no mercado de ações brasileiro. (Valor Econômico - 16.06.2008)
6 Vale: negociações com Xstrata são encerradas Fábio Barbosa,
diretor financeiro da Vale, disse não ver "nenhuma razão" para retomar
as negociações referentes à compra da Xstrata Plc., após a primeira tentativa
ter fracassado. Barbosa disse durante uma reunião com analistas hoje em
São Paulo que nem a Vale nem a Xstrata mudaram suas posições desde que
as negociações entraram em colapso. "Nós não conseguimos alcançar - apesar
dos esforços de ambas as partes - uma solução que fosse mutuamente satisfatória.
Nós não realizamos nenhuma conversação a respeito disso. A questão está
no ponto em que estava quando nós anunciamos o final das discussões",
disse Barbosa. (DCI - 16.06.2008) 7 Mitsui fará aporte de US$ 693 mi na Vale O grupo Mitsui
& Co, segunda maior trading do Japão, anunciou sexta-feira que fará um
investimento adicional de US$ 693 milhões na mineradora Vale, por meio
da controladora Valepar. O anúncio faz parte do processo de aumento de
capital anunciado pela Vale num montante total previsto de US$ 14 bilhões,
considerando a emissão de ações ordinárias e preferenciais. A Mitsui detém
18,24% de participação na Valepar, que por sua vez detém 53,39% de participação
na Vale. (DCI - 16.06.2008) 8 Gerdau e CSN voltam-se mais para minérios Duas das maiores
siderúrgicas brasileiras, a Gerdau e a CSN, declaram ontem que têm a intenção
de aumentar a exploração do minério de ferro. A Gerdau quer produzir para
o próprio consumo; já a CSN tem maiores ambições e quer se tornar uma
grande fornecedora mundial. Hoje, a Gerdau tem produção própria de 20%
a 30% da sua necessidade. Pretende crescer essa porcentagem para 80% nos
próximos anos. A CSN produz 15 milhões de toneladas de minério de ferro
por ano. Segundo Juarez Saliba, diretor de mineração da CSN, a empresa
vai investir US$ 2,5 bilhões durante os próximos dois anos para esta finalidade.
(DCI - 13.06.2008)
Economia Brasileira 1 Arrecadação tributária cresce A arrecadação de tributos federais no mês de abril bateu o quarto recorde consecutivo de 2008. Entraram nos cofres do governo R$ 56,209 bi em impostos. O volume crava crescimento de 12,09% sobre abril de 2007. Se forem somados aos impostos federais as taxas e contribuições controladas por outros órgãos do governo, o bolo da arrecadação total alcança R$ 59,754 bi no mês. De janeiro a abril deste ano, o governo colocou no seu cofre R$ 212,747 bi, novo recorde no comparativo com o primeiro quadrimestre de 2007, que teve em caixa R$ 181,237 bi. Na arrecadação total, o montante é de R$ 221.495 bi. Para a Receita Federal, o aumento da arrecadação se deve ao crescimento econômico e ao combate à sonegação. Para o incremento do total recolhido, os fatores mais relevantes foram o aumento das vendas do comércio, de veículos e da produção industrial. (Gazeta Mercantil - 16.06.2008) 2 BC e Fazenda afinam discurso contra inflação O ministério da Fazenda e o BC estão "aparando as arestas" para evitar que ruídos desnecessários contaminem ainda mais as expectativas do mercado e intensifiquem a aceleração dos preços. O ministro Guido Mantega e o presidente do BC, Henrique Meirelles, ao contrário de outros momentos, operam em sintonia para que suas ações e discursos não sejam fonte adicional de volatilidade no mercado financeiro, a ponto de prejudicar o combate à escalada dos preços e comprometer o crescimento da economia. O cenário considerado pela equipe econômica é o de que a inflação só se vai desacelerar no fim do ano e voltará ao centro da meta de 4,5% em 2009. Essa perspectiva ainda não foi testada nas previsões do mercado financeiro. A dúvida é se o mercado compreenderá, já no curto prazo, a nova linguagem dos economistas do governo. (Jornal do Commercio - 16.06.2008) 3 Projeções para o PIB de 2009 já caem e variam de 3% a 4,1% 4 Poupança baixa é risco para o PIB Com o PIB crescendo
a quase 6%, a inflação em alta e o déficit externo aumentando, a economia
brasileira dá a impressão de que bateu nos limites da velocidade de expansão
sem provocar desequilíbrios econômicos. "Temos todos os sinais de uma
economia tentando crescer além da sua capacidade", diz Samuel Pessôa,
diretor do Centro de Crescimento Econômico da FGV no Rio. Para muitos
analistas, o Brasil tem um problema crônico de baixa poupança doméstica,
que seria insuficiente para financiar os investimentos necessários para
sustentar um ciclo longo de expansão a mais de 5% ao ano, um ritmo relativamente
tranqüilo para diversas nações emergentes bem sucedidas. No caso brasileiro,
há claro descompasso entre os investimentos, que vêm crescendo vigorosamente,
e a poupança doméstica, que estagnou. Os investimentos cresceram de 16,4%
do PIB no primeiro trimestre de 2004 (no conceito de quatro trimestres
encadeados) para 18,6% nos três primeiros meses de 2008. A poupança, porém,
ficou quase estagnada. (O Estado de São Paulo - 16.06.2008) 5 Dívida ativa da União já alcança o valor de R$ 680 bi em 2008 A Receita Federal
poderia ficar todo o ano de 2008 praticamente sem cobrar impostos se os
contribuintes que têm dívida com a União resolvessem pagar os tributos
em atraso. Segundo cálculos da Procuradoria da Fazenda Nacional, a dívida
ativa da União chega atualmente a R$ 680 bi, contra uma arrecadação prevista
no decreto de Programação Orçamentária, para este ano, de R$ 622 bi -
incluindo a Previdência. Assim, o estoque da dívida ativa supera a arrecadação
da Receita em R$ 58 bi. A cobrança da dívida ativa da União é de responsabilidade
da Procuradoria da Fazenda Nacional, que tem encontrado dificuldade em
requerer os pagamentos devido à morosidade da Justiça e às artimanhas
usadas pelos devedores.. (DCI - 16.06.2008) 6 Indústria destaca vantagens do fundo soberano para economia A criação de um fundo soberano brasileiro com recursos provenientes da elevação informal da meta de superávit primário dos atuais 3,8% para 4,3%, ou cerca de R$ 14 bi anuais, trará "mais vantagens do que desvantagens ao País", de acordo com avaliação do Iedi. Em nota técnica, a entidade pondera que, apesar de o mecanismo ser geralmente adotado por países com contas externas superavitárias, caso de nações exportadoras de petróleo, o Brasil pode aproveitar o atual momento de arrecadação em alta para direcionar recursos a aplicações mais rentáveis do que as geralmente conhecidas no mercado internacional e resguardar a economia de gastos públicos maiores. "A ampliação de gastos do setor público tem caráter permanente, enquanto a arrecadação excedente tem dimensão que pode ser transitória. Para o governo, é razoável estimar um excedente de arrecadação para formar o fundo soberano." (DCI - 16.06.2008) 7 Alta de preço dos alimentos contamina outros produtos 8 Mercado projeta IPCA de 5,80% em 2008; juro a 14,25% e dezembro O mercado financeiro
brasileiro elevou mais uma vez suas projeções para a inflação este ano,
de acordo com pesquisa semanal divulgada nesta segunda-feira. No levantamento
feito pelo BC, os analistas consultados elevaram para 5,8%, ante 5,55
%, a estimativa para a variação do IPCA em 2008. Para o próximo ano, a
estimativa para o IPCA foi ajustada para 4,63 %, levemente acima dos 4,60
% projetados na pesquisa anterior.A estimativa para o patamar da taxa
de juro ao final do ano subiu de 14 % para 14,25%. Para 2009, a projeção
para o juro em dezembro subiu para 12,75 %, ante 12,50 % no levantamento
passado. (Reuters - 16.06.2008) 9 IPC-S desacelera e sobe 1,07% na 2a prévia de junho-FGV A inflação medida
pelo IPC-S subiu 1,07 % na segunda prévia de junho, informou a FGV. Na
abertura do mês, o indicador registrou ganho de 1,12 %. Os preços do grupo
Alimentação foram os principais responsáveis pela alta, com avanço de
2,78 %, uma ligerira desaceleração em relação à alta de 2,98 % na leitura
anterior. A segunda leitura do IPC-S de junho mediu a variação dos preços
entre os dias 16 de maio e 15 de junho, comparados aos coletados entre
os dias 16 de abril e 15 de maio. (Reuters - 16.06.2008) O dólar comercial
declinava 0,42% há pouco, a R$ 1,627 na compra e a R$ 1,629 na venda.
Na abertura, marcou R$ 1,632. No mercado futuro, os contratos de julho
negociados na BM & F também registravam perda de 0,42%, a R$ 1,635. Na
sexta-feira, o dólar comercial avançou 0,06%, a R$ 1,634 a compra e R$
1,636 na venda. (Valor Online - 16.06.2008)
Internacional 1 Estatal chilena irá operar com biogás A Codelco, estatal
chilena, e a companhia de inovação tecnológica Schwager Energy firmaram
na próxima sexta feira um acordo para a produção de biogás. Com isso,
a fábrica da maior produtora de cobre do mundo poderá substituir o combustível
fóssil por energia limpa, que é extraída de uma espécia de cactus. De
acordo com a Schwager Energy, as plantações serão iniciadas em setembro
e as primeiras toneladas do biocombustível serão entregues em um ano e
meio. (O Estado de São Paulo - 16.06.2008) 2 Gamesa e a empresa espanhol Iberdrola fecham acordo A fabricante
espanhola de turbinas eólicas Gamesa fechou com a Iberdrola um acordo
para construção, fornecimento e manutenção de turbinas, no valor de 6,3
bilhões. As turbinas terão um potencial conjunto de 4,5 mil MW de eletricidade
em parques eólicos na Europa, no México e nos EUA. O contrato garante
à Iberdrola, a maior geradora mundial de energia eólica, 70% de suas necessidades
de turbinas até 2012. (O Estado de São Paulo - 16.06.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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