l IFE: nº 2.279 - 12
de junho de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: operações de fusão e aquisição entre transmissoras devem ter ritmo lento As operações
de fusões e aquisições entre transmissoras de energia já somam R$ 2,5
bilhões nos últimos dois anos. Somente a última operação, entre a ISA
Cteep e as espanholas Isolux e Cymi , totalizou R$ 400 milhões. Especialistas
do setor consideram que as operações deverão continuar nos próximos anos,
mas em ritmo menor. Os espanhóis da Abengoa Brasil, por exemplo, potenciais
vendedores futuros uma vez que seus ganhos estão concentrados na construção
das linhas, têm orientação da matriz para deter concessões nos países
onde estão instalados, para terem mais facilidade de crédito. "Como a
construção é uma atividade cíclica, há muita dificuldade de esses agentes
se alavancarem se não tiverem uma receita estável", conta o especialista
Sênior em Finanças do Gesel, Roberto Brandão. (GESEL / Brasil Energia
- 11.06.2008) 2 Saída para concessões vem até o fim do ano O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que até o fim deste ano
o governo federal deverá encontrar uma solução para a questão das usinas
hidrelétricas cujas concessões vencem em 2015. Estão nessa situação, por
exemplo, as usinas de Jupiá e Ilha Solteira, da Cesp, e 15 hidrelétricas
do grupo Eletrobrás. O governo de São Paulo tenta renovar as concessões
das usinas Jupiá e Ilha Solteira por mais 30 anos, para viabilizar a venda
da empresa. Em março passado o leilão de venda da Cesp fracassou porque
não havia uma definição sobre a renovação das concessões. (Jornal do Commercio
- 12.06.2008) 3 Alberto Goldman confirma disposição do governo de SP de prorrogar concessões O vice-governador
paulista, Alberto Goldman, confirmou a disposição do governo do Estado
de São Paulo de buscar na Justiça o direito de prorrogar por mais 30 anos
as concessões das principais usinas da Cesp, garantido em 2000 por uma
resolução da Aneel. Ontem, o governo estadual recebeu um parecer em que
a agência diz não reconhecer a validade da resolução. De acordo com a
Aneel, a resolução não pode ser aplicada depois da Lei 10.848, de 2004,
que mudou o marco regulatório do setor elétrico, devolvendo o poder de
outorga da Aneel ao MME. "Nós defendemos a tese de que existe um decreto
que nos deu autorização de pedir a prorrogação das concessões. Parece
que a Aneel agora diz que não. Se for essa mesma a decisão da Aneel, vamos
ao Supremo Tribunal Federal tentar obter esse direito", disse Goldman.
(Valor Econômico - 12.06.2008) 4
Especialistas dizem que leilão da Usina de Santo Antonio alcançou R$ 145
5 BNDES destina até R$ 8,5 bi para Santo Antonio O BNDES
abrirá uma linha de crédito de R$ 7,5 bilhões a R$ 8,5 bilhões para financiar
a construção da usina hidrelétrica de Santo Antonio, a ser instalada no
rio Madeira (RO). Desse total, 50% virão de financiamento direto do banco
estatal, segundo Álvaro Novis, diretor financeiro do grupo Odebrecht,
um dos empreendedores do projeto da usina hidrelétrica. De acordo com
Novis, o restante do financiamento será concedido por quatro bancos, que
irão repassar ao consórcio vencedor do leilão os recursos do BNDES. São
eles: Santander (coordenador da operação), Unibanco, Bradesco e Banco
do Brasil. Novis disse ainda que a usina consumirá investimentos totais
de cerca de R$ 10 bilhões. (Folha de São Paulo - 12.06.2008) 6 Proesco financia perdas em T&D O Proesco
passou a oferecer financiamento para projetos de redução de perdas elétricas
em redes de distribuição e transmissão. Não há limitação de recursos para
essa finalidade, informou nesta quarta-feira, 11/6, o chefe do Departamento
de Meio Ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello. De acordo com o
executivo, presente à abertura do 5º Congresso Nacional de Eficiência
Energética e Cogeração de Energia, em São Paulo, ainda foi possível avaliar
com precisão a procura por essa modalidade em razão de sua recente inclusão
no Proesco. (Brasil Energia - 11.06.2008) 7 STF autoriza retomada de obras de PCHs no MT O STF autorizou a retomada das obras de construção de PCHs no Rio Juruena, no Mato Grosso. A decisão questiona a suspensão, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), das licenças que foram concedidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Segundo o TRF-1, a construção só poderia ser retomada após os pronunciamentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e da Fundação Nacional do Índio. O ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, que deferiu o pedido em favor do governo do Mato Grosso, ressaltou que as centrais elétricas de Telegráfica, Rondon, Paresis, Sapezal e Cidezal não serão instaladas em áreas indígenas e não precisam de autorização do Congresso Nacional. (CanalEnergia - 11.06.2008) 8
CCEE: liquidação financeira de abril ficou em R$ 418,9 mi 9 Copom eleva previsão de reajuste para os preços da eletricidade O Copom,
em sua ata da reunião de junho, decidiu alterar a projeção de reajuste
nos preços da eletricidade para o acumulado de 2008. De acordo com a ata
divulgada nesta quinta-feira (12), o percentual de reajuste do setor passou
de 0,1% em abril para 1,1% este mês. (Info Money - 12.06.2008) 10
País desperdiça energia que poderia abastecer RJ 11 Abeer: política para renováveis em 2008 Há anos na estante, a Política Nacional para Energias Renováveis pode, enfim, sair do papel. Essa é a expectativa da Abeer (Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável). No último mês, representantes da entidade se reuniram com integrantes do governo para discutir o tema. Segundo o presidente da Abeer, Fernando Cunha, a política será voltada principalmente para o desenvolvimento das fontes eólica e solar. O plano envolve os ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele inclui uma estratégia de longo prazo para implantação de usinas solares e eólicas; a viabilização financeira dos empreendimentos; a conexão dos projetos com o sistema elétrico nacional; e mecanismos de incentivo para o uso de fontes renováveis. (Brasil Energia - 11.06.2008) 12 Aneel: audiência pública para discutir procedimentos de autorização de PCHs A Aneel aprovou a realização de audiência pública para debater uma proposta de alterações nos procedimentos de autorização de PCHs. O objetivo é simplificar os pedidos de registro, seleção e elaboração dos projetos básicos. As contribuições por escrito poderão ser enviadas entre os dias 12 de junho e 10 de julho e a audiência presencial está prevista para 2 de julho. A proposta da Aneel é eliminar os conflitos entre empreendedores interessados no mesmo projeto priorizando o empreendedor responsável pelos estudos de inventário ou sorteando o vencedor entre os envolvidos. Para os responsáveis pelo estudo de inventário a agência propõe a limitação em 20% do potencial inventariado, para evitar reservas de mercado. (Brasil Energia - 11.06.2008) 13 MME: Programa Estratégico de Eficiência Energética A diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Laura Porto, informou nesta quarta-feira, 11/6, que foi encaminhado ao secretário Executivo, Márcio Zimmermann, uma solicitação de estudo para criação do Programa Estratégico de Eficiência Energética. A iniciativa terá como base principal a meta de redução de consumo prevista no Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, da ordem de 106 TWh até esse horizonte. O estudo também vai definir as fontes dos recursos necessários para a execução do programa cujo foco poderá recair sobre os segmentos industrial e residencial, considerados como detentores de maior potencial de conservação. (Brasil Energia - 11.06.2008) 14 Lula no contrato de Santo Antônio O contrato de concessão da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), a primeira usina do rio Madeira, em Rondônia, será assinado nesta quinta-feira (12/6), às 16 hs, em cerimônia no Palácio do Planalto que contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também participará do evento. (Brasil Energia - 11.06.2008) 15 ICG: Aneel abre chamada pública para eólicas, PCHs e usinas a biomassa Empreendedores de usinas eólicas, à biomassa e PCHs localizadas no Mato Grosso do Sul e interessados em compartilhar instalações compartilhadas de transmissão poderão participar da chamada pública aberta nesta quarta-feira, 11 de junho. Para isso, os agentes deverão preencher, até a próxima quarta-feira, 18, um formulário de inscrição que foi disponibilizado na página da EPE na internet. (www.epe.gov.br). As Instalações de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG) serão estações de coleta, que conectarão as usinas à Rede Básica. O processo de chamada pública que habilita as usinas que compartilharão tais linhas, a serem licitadas, foi aprovado pela Aneel na última terça-feira, 10. (CanalEnergia - 11.06.2008) 16 Consumidor de energia elétrica está mais satisfeito O consumidor de energia elétrica está mais satisfeito com o serviço das 64 distribuidoras do país, apontou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, divulgado ontem pela Aneel. No ano passado, o índice atingiu 65,39 em uma escala que vai de 0 a 100 - trata-se do melhor resultado desde 2000. Em janeiro e fevereiro 19.520 consumidores residenciais em 473 municípios foram ouvidos sobre o desempenho dos serviços prestados pelas respectivas concessionárias. (Valor Econômico - 12.06.2008) 17 FIEC promove encontro sobre o sistema elétrico brasileiro O Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (INDI), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), apresenta nesta quatra (11), às 18h, a palestra Os Desafios do ONS para o Atendimento Energético do Sistema Elétrico Interligado Brasileiro. O palestrante será diretor geral da ONS, Hermes Chipp, que falará sobre a segurança do abastecimento de energia elétrica para o Brasil, Nordeste e o Ceará. O evento resulta de uma parceria com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), Aneel e Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra). (DCI - 11.06.2008) 18 Artigo: "A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável" A discussão a respeito da construção de empreendimentos na Amazônia é controversa e ocasiona forte debates entre ambientalistas e desenvolvimentistas. Devido a necessidade de expansão da oferta de energia elétrica, a exploração do potencial hídrico da Região Amazônica se constitui em uma necessidade do setor elétrico brasileiro. No artigo A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável, Guilherme de Azevedo Dantas discute como a construção de hidrelétricas na Região Norte do Brasil pode ser compatível com a preservação ambiental e mais do que isso, ser promotora de desenvolvimento sustentável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.06.2008)
Empresas 1 Eletrobrás: controle sobre empresa energética do Amapá O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que "muito provavelmente"
a Eletrobrás vai assumir o controle da distribuidora Companhia Energética
do Amapá (CEA). A empresa é controlada hoje pelo governo estadual. Há
cerca de um ano, a Aneel recomendou ao MME que tirasse a concessão da
empresa. A sugestão foi feita devido à complicada situação financeira
da distribuidora. Além disso, o MME pretende, por meio de uma nova regulamentação,
passar a contratar serviços de empresas responsáveis pela realização de
projetos em eficiência energética - conhecidas como Escos - com o intuito
de diminuir o desperdício de energia de edifícios geridos pelo Governo
Federal. (DCI - 12.06.2008) 2 EDP Renováveis compra brasileira Cenaeel com Energias do Brasil A EDP Renováveis (EDPR) acertou a compra da brasileira Central Nacional de Energia Eólica (Cenaeel) em parceria com sua subsidiária Energias do Brasil. A companhia portuguesa informou que "detém um conjunto de parques e projetos eólicos no Brasil, avaliado em 51 milhões de reais" e dívida líquida de 16 milhões de reais no final de 2007. "Com esta aquisição a EDPR sinaliza a sua entrada no mercado eólico brasileiro, reafirmando o seu compromisso enquanto operador independente, para capturar oportunidades que permitam um crescimento rentável com risco controlado", informou a EDPR. A companhia divulgou que a transação envolve 84 megawatts, dos quais 14 já estão em operação. (Estado de São Paulo - 12.06.2008) 3 CPFL comprará ação de minoritários A CPFL Energia
vai comprar as ações dos sócios minoritários da distribuidora Jaguari
ainda este ano. Segundo o presidente da holding, Wilson Ferreira, a operação
ainda depende de aprovação da Aneel. Ferreira também informou que não
haverá fusão das distribuidoras que foram compradas da CMS Energy Brasil.
As distribuidoras do grupo tinham concessão em 15 municípios do interior
paulista e três do interior de Minas Gerais. Com a aquisição, a CPFL Energia
passou a deter 13,1% do mercado de distribuição de eletricidade no Brasil,
com mais de 6 milhões de clientes em 568 municípios, nos estados de São
Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. (Brasil Energia - 11.06.2008)
4
CPFL Energia pretende iniciar a construção de mais quatro PCHs 5 Cemig automatizará parque gerador A Cemig
planeja automatizar grande parte do seu parque gerador e sistemas de alta
tensão, permitindo que hidrelétricas e grandes subestações passem a ser
comandadas remotamente a partir do Centro de Operação do Sistema (COS),
localizado na sua sede, em Belo Horizonte. O processo de automação começa
este ano pelas usinas de Miranda, Irapé e Queimado, que, juntas, contam
com volume equivalente a cerca de 14% da capacidade total de geração da
estatal. "Vamos ganhar maior confiabilidade na operação do nosso sistema
elétrico", diz Fernando Shuffner, diretor de geração e transmissão da
companhia estatal mineira. No próximo ano, está prevista a automação de
mais oito hidrelétricas (Valor Econômico - 12.06.2008) 6 Propostas de revisão tarifária de distribuidoras catarinenses vão à audiência pública As propostas
da segunda revisão tarifária periódica das distribuidoras Celesc e Iguaçu
Distribuidora de Energia Elétrica, ambas de Santa Catarina, serão submetidas
ao processo de audiência pública. A da Celesc a partir de hoje (11/06)
e a da Iguaçu a partir de amanhã (12/06). Os índices médios preliminares
são de -9,18% para a Celesc e -6,41% para a Iguaçú. Os documentos relativos
às propostas estarão disponíveis no perfil "A Aneel, no link Audiências/Consultas/Fórum
do endereço eletrônico www.aneel.gov.br. As contribuições por escrito
poderão ser enviadas até o dia 9 de julho para o e-mail ap033_2008@aneel.gov.br
(Iguaçu) e até o dia 8 de julho para o e-mail ap034_2008@aneel.gov.br
(Celesc). As sugestões também serão recebidas pelo fax nº (61) 2192.8839
ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo
Geral da Aneel, CEP 70830-030, Brasília-DF. (ANEEL - 11.06.2008) No pregão
do dia 11-06-2008, o IBOVESPA fechou a 66.794,76 pontos, representando
uma baixa de 1,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,34 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,37% fechando a 19.295,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,28 ON e R$ 26,35 PNB, alta de 2,64%
e 2,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 30,50 as ações ON, alta de 0,73% em relação ao dia anterior e R$
26,80 as ações PNB, alta de 1,71% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 12.06.2008) A CPFL Jaguari
(SP) foi a vencedora do prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumidor
(Iasc Brasil 2007), pelo terceiro ano consecutivo. Segundo a Aneel, a
distribuidora teve índice Iasc de 82,50, acima da média nacional de 65,39.
A Jaguari recebeu melhor avaliação na categoria de distribuidoras das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste com até 30 mil unidades consumidoras,
ao registrar índice de 82,50 - a média do grupo ficou em 73,88. (CanalEnergia
- 11.06.2008)
Leilões 1 Minuta do edital para o leilão de energia nova A-3 está em audiência pública As minutas
do edital e dos contratos relativos ao 6º leilão de energia nova previsto
para 12 de agosto serão submetidas à audiência pública a partir de 11/06.
O leilão, denominado A-3, vai negociar pela internet contratos de comercialização
de energia com início de suprimento em janeiro de 2011 e é direcionado
a novos empreendimentos de geração ainda não outorgados, a projetos de
ampliação de usinas existentes e a empreendimentos de importação de energia.
Os compradores serão as concessionárias de distribuição de energia elétrica
que devem declarar ao MME suas necessidades de compra de energia elétrica
para 2011 até 13 de junho. Os interessados em participar da audiência
deverão enviar contribuições por escrito até o dia 25 de junho para o
e-mail ap037_2008@aneel.gov.br. As sugestões também serão recebidas pelo
fax nº (61) 2192.8839 ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603,
Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília-DF.
Para ter acesso aos documentos da audiência pública, clique aqui.
(ANEEL - 11.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 9 de junho. A usina de Furnas
atinge 98% de volume de capacidade. (ONS - 12.06.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de junho, com 63,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 55,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.06.2008) 3 NE apresenta 81,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 9 de junho, o Nordeste está
com 81,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 72,4% de volume de capacidade. (ONS - 12.06.2008) 4 Norte tem 93,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,4% com variação negativa de
0,2% em relação à medição do dia 9 de junho. A usina de Tucuruí opera
com 97,1% do volume de armazenamento. (ONS - 12.06.2008)
Meio Ambiente 1 Ibama renova licença prévia para PCH Nova Franca Amaral O IBAMA
emitiu a terceira renovação da licença prévia da PCH Nova Franca Amaral,
no complexo hidrelétrico do rio Itabapoana (63,5 MW). A usina tem previsão
de geração de 30 MW e a licença é válida até de março de 2009. Franca
Amaral abrange os municípios de Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro
e Mimoso do Sul, no Espírito Santo. Localizado entre o Rio de Janeiro
e o Espírito Santo, o complexo ainda as PCHs Pirapetinga e Pedra do Garrafão.
(CanalEnergia - 12.06.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Agência aprova avaliação dos três novos campos do pré-sal O diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse ontem que a ANP já aprovou os planos de avaliação de três descobertas do pré-sal: Carioca, Tupi e Júpiter.Isso significa que a companhia ganha mais tempo para avaliar as descobertas, sem necessidade de devolver as áreas ao fim do prazo de concessão, entre o final deste ano e o início de 2008. (DCI - 12.06.2008) 2 Navio de regaseificação de GNL já está a caminho do Brasil A Petrobras
informou também que o primeiro navio de regaseificação de GNL a ser instalado
no Brasil deixou, ontem, o estaleiro Keppel, em Cingapura. O navio será
ancorado no porto de Pecém, no Ceará, onde está previsto que aportará
na primeira quinzena do mês de julho. Segundo a estatal, a embarcação
vai fazer uma escala em Trinidad & Tobago para receber uma carga de GNL
encomendada à BG. (DCI - 12.06.2008) 3 OGX Petróleo tem 3ª maior oferta inicial A OGX Petróleo
e Gás Participações informou ontem que sua oferta pública inicial de ações
alcançou R$ 5,87 bilhões por 5,19 milhões de papéis. O valor perde apenas
para os R$ 6,6 bilhões levantados pela Bovespa Holding em setembro de
2007 e pelos R$ 5,98 bilhões da Bolsa de Mercadorias & Futuros, dois meses
depois. (Folha de São Paulo - 12.06.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale já gastou US$ 20 bi em aquisições de ativos no exterior A mineradora
Vale já gastou cerca de US$ 20 bilhões em sua estratégia de internacionalização
e a expectativa é que essa cifra cresça com a possível oferta da mineradora
por uma empresa no exterior. Só para se ter idéia do seu apetite, no início
de 2008, a Vale fez uma oferta de cerca de US$ 80 bilhões - sendo mais
de US$ 50 bilhões em dinheiro - pela Xstrata. Apenas três meses depois
do fracasso da Xstrata, a Vale, segundo fontes, começa a reforçar seu
caixa para sair às compras novamente. No alvo estão empresas de peso como
a produtora de cobre norte-americana Freeport, Alcoa e a gigante Anglo
American. Todas com valor de mercado entre US$ 45 bilhões e US$ 100 bilhões.
(DCI - 12.06.2008) 2 Oferta de ações da Vale é para novas compras A proposta
de oferta de ações da Vale de até US$15 bilhões na Bovespa será aprovada
pelo Conselho de Administração da companhia, garantiu uma fonte da empresa.
De acordo com o executivo, a idéia é reforçar o caixa para realizar uma
aquisição no exterior. A opção pela emissão de papéis, continua, apareceu
como alternativa na última reunião do Conselho, como forma de reduzir
a dependência de linhas de financiamento dos bancos. (O Globo - 12.06.2008)
Economia Brasileira 1 Copom vai manter juro em alta enquanto for necessário O Copom diz que vai manter o aperto monetário iniciado em abril por quanto tempo for necessário para manter a inflação de acordo com as metas. O recado foi dado na ata da reunião realizada na semana passada e que decidiu aumentar o juro básico da economia em 0,5 p.p.. "O comitê acredita que a atual postura de política monetária, a ser mantida enquanto for necessário, irá assegurar a convergência da inflação para a trajetória das metas", cita o trecho do documento divulgado hoje. A afirmação não constava da ata de abril, quando os diretores do BC iniciaram o aperto monetário. Na ocasião, os diretores citavam que estavam realizando "de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros" e que isso poderia "reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado". (Estado de São Paulo - 12.06.2008) 2 Aquecimento da economia e alta nos preços são riscos para a inflação, diz Copom Os sinais de aquecimento da economia, ilustrados pela "aceleração de certos preços no atacado", alta de preços de produtos no varejo e a rápida elevação das expectativas dos índices são considerados riscos para a inflação. A conclusão está na ata da última reunião do Copom. "De fato, a deterioração do cenário prospectivo se manifesta nas projeções de inflação consideradas pelo comitê. O Copom considera, também, que a persistência de descompasso importante entre o ritmo de expansão da demanda e da oferta agregadas tende a exacerbar o risco para a dinâmica inflacionária". Por isso, o comitê considerou necessário elevar os juros, para "por um lado, contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta e, por outro, evitar que pressões originalmente isoladas sobre os índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo para a inflação". (Agência Brasil - 12.06.2008) 3
Mantega tentará convencer Lula a conter alta de juros 4 Ministro do Planejamento elogia juros altos para conter inflação Para o ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo, a inflação não está fora de controle
e que não há motivo para o governo ficar desesperado. "A questão da inflação
mantém o governo alerta. Estamos o tempo todo prestando atenção nisso
e achamos que não há motivo para ficarmos desesperados. Temos que ficar
preocupados o tempo todo e acompanhar isso", afirmou Bernardo, destacando
que a situação brasileira é melhor do que a de países da Europa e da América
do Sul. Em entrevista, o ministro disse ainda que as medidas adotadas
pelo governo [alta dos juros pelo BC] para conter a alta nos preços dos
alimentos estão dando resultado. (DCI - 12.06.2008) 5 Câmara aprova recriação da CPMF por margem de dois votos A Câmara
dos Deputados aprovou ontem a recriação da CPMF, extinta pelo Congresso
há apenas seis meses, imposto do cheque agora denominado Contribuição
Social para a Saúde (CSS).. Além de instituir a CSS, o texto regulamenta
a Emenda Constitucional nº 29. A contribuição sobre as movimentações financeiras
terá alíquota de 0,1% e vigência a partir de janeiro de 2009. A votação
do texto ainda não terminou. Ontem, os deputados aprovaram o texto-base
do projeto de lei complementar. Alguns trechos do texto foram destacados
para serem votados separadamente. O novo imposto deverá render R$ 10 bi
anuais à Saúde. (Valor Econômico - 12.06.2008) 6 Fazenda projeta PIB menor em 2009 Simulações feitas pelo Ministério da Fazenda e pelo próprio mercado mostram que a trajetória de alta dos juros para conter a inflação pode acabar prejudicando a expansão da economia. Pelos cálculos, se a Selic chegar a 15% ao ano, o crescimento de 2009 vai ficar abaixo de 4%. Segundo a pesquisa Focus, a previsão de Selic está em 14% ou 14,25%. Esse quadro confirma a possibilidade de crescimento perto de 4% em 2009. Para o economista e sócio da Mauá Investimentos, Caio Megale, o BC realmente está trabalhando para calibrar a economia, de forma que o crescimento fique em torno de 3,5% e 4% no próximo ano: "O ciclo de aumento dos juros vai ser calibrado para que o Brasil cresça abaixo de seu potencial. O Banco Central quer isso mesmo. É uma forma de reequilibrar demanda e oferta e manter o crescimento da economia numa trajetória sustentável" disse Megale. (O Globo - 12.06.2008) 7
IPC da Fipe sobe 1,30% 8 Inflação atinge 0,79% em maio, maior taxa em 3 anos O IPCA superou
até as expectativas mais pessimistas e subiu 0,79% em maio -acima do 0,55%
de abril. É a maior alta desde abril de 2005 (0,87%) e a mais elevada
variação para um mês de maio desde 1996. A taxa em 12 meses, de 5,58%,
é a maior desde janeiro de 2006 (5,70%). Diante da persistente alta da
inflação, especialistas cogitam a possibilidade de o índice ultrapassar
o teto da meta para 2008 (6,5%). O próprio governo não descarta que a
taxa em 12 meses supere 6%. O índice de maio se afastou muito do previsto
pelo mercado -de 0,55% a 0,60%- e deve propiciar um aperto monetário mais
forte por parte do BC, avaliam os analistas. Apesar das expectativas de
arrefecimento, os alimentos foram, mais uma vez, os vilões em maio. Subiram
1,95%. Com alta de 6,40% no ano, só o grupo alimentação e bebidas representou
1,34 p.p. de 2,88% acumulada no ano -48% do índice.E a pressão dos alimentos
já transcendeu a fronteira de outros grupos de preços e se reflete em
outros aumentos do custo de vida, especialmente os serviços. (Folha de
São Paulo - 12.06.2008) O dólar
comercial registra valorização nos primeiros negócios. A moeda estava
há pouco a R$ 1,641 na compra e a R$ 1,643 na venda, com alta de 0,12%.
Na abertura, marcou R$ 1,643. No mercado futuro, os contratos de julho
negociados na BM & F subiam 0,18%, a R$ 1,648. Ontem, o dólar comercial
recuou 0,36%, a R$ 1,639 a compra e R$ 1,641 na venda. (Valor Online -
12.06.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 DANTAS, Guilherme de A. A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável. CARBONO BRASIL. Florianópolis, 06 de Junho de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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