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IFE: nº 2.278 - 11 de junho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
SP avalia recorrer ao STF para tentar prorrogar concessões
2 MME terá grupo de trabalho para analisar concessões de hidrelétricas
3 Cassada liminar de hidrelétrica em MT
4 Odebrecht faz sigilo sobre preço de leilão
5 Via Campesina realiza ocupações contra transnacionais e modelo energético
6 Energia da cana-de-açúcar ganha espaço no mercado livre
7 Processo de outorgas de PCHs terá audiência pública
8 ICGs: Aneel aprova minuta sobre critérios para classificação

Empresas
1 Sem aval da Aneel, Cesp pode parar no STF
2 Cteep fecha parceria com espanholas
3 CEEE contrata obra de LT
4 Light assina contrato para cessão de direitos de espaçadores de redes
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,1%
3 NE apresenta 81,6% de capacidade armazenada

4
Norte tem 93,7% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Brascan vende crédito de carbono

Gás e Termelétricas
1 Gás natural é saída em 2011
2 Biogás é alternativa para gerar energia
3 Custo de geração de biomassa
4 Primeira carga de urânio vai ser instalada hoje

Grandes Consumidores
1 Nova Petroquímica do Sudeste nasce oficialmente amanhã
2 Vale vai captar até US$ 15 bi para investir
3 Gerdau terá empréstimo com o BNDES
4 CSN fecha venda de 25 anos com companhia do Bahrein
5 Produção de energia elétrica possibilita venda de créditos de carbono

Economia Brasileira
1 Artigo "Até aqui (quase) tudo bem"
2 Mantega comemora consumo arrefecido

3 PIB de serviços está subestimado, diz Ipea
4 Economia cresce no maior ritmo dos últimos 12 anos
5 Consumo das famílias cresce 6,6% em comparação a 2007
6 Investimentos e indústria fazem PIB chegar a 5,8%
7 Dívida ativa soma R$ 653 bi e governo recupera apenas 1%
8 Standard & Poor's quer uso correto de fundo soberano
9 Cresce necessidade de país se financiar no exterior
10 IGP-M acelera e marca inflação de 1,97% na primeira prévia de junho
11 Inflação mantém ritmo de aceleração em São Paulo
12 Inflação pelo IPCA acelera e sobe 0,79% em maio
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 XTO Energy compra a rival Hunt Petroleum por US$ 4,18 bi

Biblioteca Virtual do SEE
1 CARVALHO, Fernando J. Cardim. "Até aqui (quase) tudo bem" Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de junho de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 SP avalia recorrer ao STF para tentar prorrogar concessões

O governo paulista avalia recorrer ao STF para tentar prorrogar por mais 30 anos as concessões das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, com o objetivo de viabilizar um novo leilão de privatização da Cesp - a primeira tentativa, em março, fracassou por falta de interessados. A concessão das duas hidrelétricas, responsáveis por 67% da geração da companhia, expira em 2015. Na segunda-feira, o governador José Serra reuniu-se com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e insistiu em uma solução para o problema, mas ouviu em resposta que nada poderá ser feito "fora da lei". A procuradoria da Aneel entende que a resolução 425, que permitia a prorrogação, foi revogada em 2004 pelo novo marco regulatório do setor elétrico. (Valor Econômico - 11.06.2008)

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2 MME terá grupo de trabalho para analisar concessões de hidrelétricas

O MME recebeu a incumbência de criar um grupo de trabalho para elaborar estudos, propor condições e sugerir critérios relativos à situação das concessões com vencimento a partir de 2011. Segundo a resolução n° 4/2008 do Conselho Nacional de Política Energética, farão parte do grupo o secretário-executivo, os secretários de Planejamento e Desenvolvimento Energético e de Energia Elétrica, todos do MME; um representante do Ministério da Fazenda; um diretor da Aneel e um diretor EPE. De acordo com o MME, a idéia é desenvolver estudos que possam auxiliar na definição da situação futura dessas usinas, já que a maior parte das concessões expira entre 2011 e 2015, sem direito a nova prorrogação, e a legislação não prevê solução para o tema. Essas usinas, salienta o ministério, estarão depreciadas ao final da concessão. (Canal Energia - 11.06.2008)

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3 Cassada liminar de hidrelétrica em MT

O Supremo Tribunal Federal cassou a liminar que impedia a construção de cinco hidrelétricas no rio Juruena, em Mato Grosso. Com a decisão, que torna válidas as licenças ambientais concedidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, as obras podem ser retomadas. O STF decidiu também que as centrais elétricas não serão instaladas em áreas indígenas. (DCI - 11.06.2008)

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4 Odebrecht faz sigilo sobre preço de leilão

O Madeira Energia, grupo vencedor do leilão da usina de Santo Antonio, no Rio Madeira, liderado por Furnas e Odebrecht, realizou ontem o leilão de venda da energia da usina para o mercado livre. De acordo com informações do mercado, foram comercializados 280 MW médios de energia, em nove lotes que variavam em consumo de três meses a 15 anos. Puderam participar do leilão consumidores livres, geradores de energia e comercializadoras. Não foram divulgados os preços comercializados. Segundo informou a assessoria de imprensa da Comerc, o presidente da empresa comercializadora, Marcelo Parodi, não estava autorizado a informar detalhes do leilão. (DCI - 11.06.2008)

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5 Via Campesina realiza ocupações contra transnacionais e modelo energético

A Via Campesina, articulação que engloba MST, dos atingidos por barragens (MAB) e dos pequenos agricultores (MPA), organizou ocupações em 13 estados em protesto contra a atuação de empresas estrangeiras no país. Os trabalhadores protestaram contra o modelo energético e os preços de tarifas de energia elétrica com a ocupação da Usina Hidrelétrica de Itá, que também pertence ao grupo Suez-Tractebel, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (Agência Brasil - 11.06.2008)

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6 Energia da cana-de-açúcar ganha espaço no mercado livre

Mais uma comercializadoras de energia do mercado livre vai ingressar no ramo da biomassa para incrementar sua carteira de oferta de eletricidade. "Já tínhamos o plano de diversificar os nossos negócios e, com a falta de energia disponível no mercado para fecharmos contratos de longo prazo com os consumidores livres, optamos por aproveitar novos segmentos de geração para a comercialização", afirma Paulo Toledo, diretor da Ecom Energia. A empresa, por enquanto, tem 20 MW médios contratados oriundos de usinas de biomassa. A Ecom Energia prevê incrementar seus contratos de biomassa em 50% até o final deste ano, o que impulsionará seu faturamento. (Gazeta Mercantil - 11.06.2008)

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7 Processo de outorgas de PCHs terá audiência pública

Um dos pleitos dos empreendedores de pequenas centrais hidrelétricas começa a ser viabilizado. A Aneel colocará em audiência pública uma proposta que pretende estabelecer procedimentos em registros de processos para concessão de outorgas de pequenas centrais hidrelétricas. A idéia, segundo o processo analisado na reunião semanal da diretoria da Aneel, é tornar mais simples os pedidos de registro, seleção, elaboração e aceite de projetos básicos de PCHs. Um dos pontos que a Aneel pretende eliminar, com a regulamentação, é a existência de conflitos entre dois ou mais empreendedores interessados no mesmo aproveitamento. (Canal Energia - 11.06.2008)

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8 ICGs: Aneel aprova minuta sobre critérios para classificação

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 10 de junho, a minuta de resolução normativa que propõe os critérios para classificação de instalações de transmissão como de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada - as chamadas ICGs. A futura resolução estabelece que essas instalações incluam equipamentos com lado de alta tensão em nível de rede básica e lado de baixa tensão em nível abaixo de 230 kV. As ICGs são restritas a usinas eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e térmicas a biomassa. A previsão é que a nova resolução seja publicada na edição de amanhã, dia 11 de junho, do Diário Oficial da União. (Canal Energia - 11.06.2008)


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Empresas

1 Sem aval da Aneel, Cesp pode parar no STF

Menos de 24 horas depois de uma reunião sigilosa entre o governador José Serra e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a Aneel praticamente enterrou a esperança paulista de retomada imediata do leilão de venda da Cesp, que fracassou em março. O parecer da Aneel já foi enviado ao governo de São Paulo e ao ministério, embora ainda não tivesse chegado, ontem à noite, às mãos de Serra e de Lobão. Agora, o Palácio dos Bandeirantes considera seriamente a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal , para pedir o "reconhecimento de direito adquirido" e já estaria com tudo preparado para tal. (Valor Econômico - 11.06.2008)

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2 Cteep fecha parceria com espanholas

A Cteep fechou um acordo com as construtoras espanholas Isolux e Cymi para colocar de pé 720 quilômetros de linhas de transmissão, que vão conectar as cidades brasileiras de Colinas e São João do Piauí . Controlada pela colombiana ISA, a Cteep ofereceu um deságio de quase 57% para ficar com este lote no leilão realizado pelo governo federal em novembro do ano passado e acomodou o projeto em uma sociedade de propósito específico chamada Interligação Elétrica Norte e Nordeste S.A. "Depois da nossa vitória no leilão de novembro, a Isolux e a Cymi nos procuraram e as conversas evoluíram", conta Gabriela Las Casas, gerente de Relações com Investidores da Cteep. Prevista para entrar em operação em 21 meses, a contar de março deste ano, os 720 quilômetros de linhas de construção deverão custar R$ 533,6 milhões.(Valor Econômico - 11.06.2008)

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3 CEEE contrata obra de LT

A CEEE fechou contrato nesta terça-feira (10/6) com a Selt Engenharia contrato no valor de R$ 10,5 milhões para a construção da linha de transmissão Passo Real-Lajeado 2, em 230 kV e com 13,5 km de extensão. Do total, R$ 4,1 milhões são aplicados na construção da subestação e os R$ 6,4 milhões restantes, na LT. A previsão é que as obras sejam concluídas até o final deste ano."Esta obra, em conjunto com melhorias que já estão sendo feitas na SE Lajeado 2, proporcionará maior confiabilidade ao sistema de fornecimento que atende a região do Vale do Taquari", ressalta o presidente da CEEE, José Francisco Pereira Braga. (Brasil Energia - 10.06.2008)

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4 Light assina contrato para cessão de direitos de espaçadores de redes

A Light , em parceria com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, assinou contrato de cessão de direitos, com a Produtos Para Linhas Performados , para fabricação e comercialização de espaçadores para redes de distribuição compactas. Pelo contrato, a Light e o Cepel receberão uma taxa de royalties de 5%, sendo 2,5% para cada, sobre as receitas obtidas na comercialização do produto pela PLP. Os investimentos fazem parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da companhia, que investiu R$ 358 mil no projeto.Segundo a distribuidora, o espaçador, desenvolvido entre 2003 e 2006, possui maior resistência mecânica a quebras e menor custo de manutenção.(Canal Energia - 11.06.2008)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-06-2008, o IBOVESPA fechou a 67.774,94 pontos, representando uma baixa de 2,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,07% fechando a 19.224,21 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,50 ON e R$ 25,70 PNB, baixa de 1,30% e 0,96%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.06.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,4%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 8 de junho. A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.06.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,1%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de junho, com 64,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.06.2008)

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3 NE apresenta 81,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 9,8% em relação à medição do dia 8 de junho, o Nordeste está com 81,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 72,5% de volume de capacidade. (ONS - 11.06.2008)

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4 Norte tem 93,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93,7% com variação negativa de 0,1% em relação à medição do dia 8 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,4% do volume de armazenamento. (ONS - 11.06.2008)

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Meio Ambiente

1 Brascan vende crédito de carbono

A Brascan Energética concluiu a terceira venda de créditos de carbono (CO2), com a venda de certificados correspondentes à redução da emissão de 500 mil t para empresas européias. Os créditos foram gerados pela operação de sua carteira de 28 PCHs, de 469 MW. O valor da operação não foi divulgado. No total, a empresa já negociou 2,4 milhões de t de CO2. A empresa está construindo mais quatro PCHs. O objetivo é incluir os novos empreendimentos em novas negociações de créditos de carbono. (Brasil Energia -10.06.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás natural é saída em 2011

As dificuldades de licenciamento ambiental de hidrelétricas e aversão de organizações ambientalistas ao carvão, deverão catapultar o gás natural como principal saída para geração de energia em 2011. A oferta excedente prevista para esse horizonte deve contribuir para a volta da fonte. A opinião é do consultor da PSR, Mário Veiga que também afirma que a oferta de energia nova de origem hídrica pode ter uma forte retração. Os problemas recentes enfrentados pelo consórcio responsável pelo empreendimento de Estreito, tendem a se repetir, tornando cada vez mais incertos os processos de licenciamento ambiental de hidrelétricas. (Brasil Energia - 10.06.2008)

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2 Biogás é alternativa para gerar energia

O gás metano, mais conhecido como biogás, está se tornando uma alternativa viável para produção de eletricidade em propriedades rurais e já fomenta novos negócios. Fabricantes de geradores a biogás e biodigestores aproveitam o bom momento das tecnologias limpas para lançar novos equipamentos. Estima-se que o País pode gerar 440 MW de energia a partir do gás do lixo e de resíduos de criações de animais. (O Estado de São Paulo - 11.06.2008)

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3 Custo de geração de biomassa

O custo de geração da biomassa, gerada como resíduo de processos para energia, como o aproveitamento do bagaço da moagem e extração do álcool, chega a ser quase a metade do custo de outras fontes de energia não-poluentes, como a eólica e o biogás, segundo estudo da consultoria Andrade & Canellas. Para Cyro Boccuzzi, diretor da Andrade & Canellas, "a matéria-prima básica usada no processo já está disponível a custo zero e a emissão de poluentes é menor". (Folha de São Paulo - 11.06.2008)

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4 Primeira carga de urânio vai ser instalada hoje

A primeira carga de urânio enriquecido no Brasil vai ser instalada hoje na Usina Angra 2. Trata-se do 27º elemento combustível de uma série de 56 que compõem a sexta recarga de Angra 2. Nele foram utilizados cerca de 33 mil quilos de pó de urânio enriquecido a, aproximadamente, 4%. Desse total, 750 quilos foram enriquecidos no Brasil. (Folha de São Paulo - 11.06.2008)

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Grandes Consumidores

1 Nova Petroquímica do Sudeste nasce oficialmente amanhã

Depois de quase um ano do anúncio, serão divulgadas amanhã a formalização e a nova estruturação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS). Os anúncios serão feitos pelo Grupo Unipar e pela Petrobras, que apresentarão a diretoria da nova empresa, em evento que acontecerá no Rio de Janeiro. A fusão das duas empresas para a criação da nova companhia segue, segundo a Petrobras, "tendência mundial de consolidação do setor petroquímico com participação de empresas petrolíferas". (DCI - 11.06.2008)

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2 Vale vai captar até US$ 15 bi para investir

A Vale confirmou ontem que está de volta ao campo das aquisições. A empresa anunciou que pretende fazer uma captação de recursos, via emissão de ações, de até US$ 15 bilhões - valor abaixo dos US$ 30 bilhões cogitados pelo mercado na segunda-feira. De acordo com a empresa, os recursos serão usados para viabilizar seu crescimento orgânico e para "aquisições estratégicas". Segundo fontes, essa operação é apenas a primeira etapa de um plano da Vale para engordar seu caixa e, com isso, ter fôlego financeiro suficiente para comprar um ativo de peso no exterior. (O Estado de São Paulo - 11.06.2008)

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3 Gerdau terá empréstimo com o BNDES

O Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau aprovou, na qualidade de interveniente, em benefício de sua controlada indireta Gerdau Aços Longos S.A., um empréstimo junto ao BNDES no valor de R$ 543,413 milhões. Deste total, cerca de R$ 527,442 milhões serão destinados aos investimentos gerais para implantação das UHEs Caçu e Barra dos Coqueiros, com capacidade instalada de geração de, respectivamente, 65 MW e 90 MW, localizadas no rio Claro, entre os Municípios de Caçu e de Cachoeira Alta, em Goiás. Os outros R$ 15,970 milhões serão destinados à implantação do sistema de transmissão das UHEs Caçu e Barra dos Coqueiros. (DCI - 11.06.2008)

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4 CSN fecha venda de 25 anos com companhia do Bahrein

Finalmente, a CSN anunciou seu primeiro grande contrato de exportação de minério de ferro. É o primeiro que se tem conhecimento desde que anunciou o ambicioso projeto de US$ 2 bilhões para explorar sua mina Casa de Pedra. Ontem, informou que assinou com a pelotizadora Gulf Industrial Investment dois acordos de longo prazo para suprimento de 183,3 milhões de toneladas de minério "pellet feed" (super fino) pelo prazo de 25 anos, a partir de 2009. O valor da operação é estimado de US$ 500 milhões e US$ 600 milhões ao ano. A CSN firmou um contrato com minério de Casa de Pedra e outro com produto da controlada Namisa, que opera minas na mesma região em Minas Gerais. (Valor Econômico - 11.06.2008)

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5 Produção de energia elétrica possibilita venda de créditos de carbono

Há 20 anos a Sansuy, de Embu (SP), que fabrica plástico para cobertura de grandes superfícies, começou a notar o interesse de produtores rurais que queriam tratar seus efluentes. Nos últimos cinco anos, a demanda explodiu, segundo Luiz Hiroma, gerente de biodigestores da Sansuy. "A possibilidade de produzir energia elétrica a partir dos resíduos e de vender créditos de carbono fez a procura crescer muito", diz. Atualmente, a empresa tem 1.070 biodigestores instalados em todo o País - 300 deles só este ano. O alto preço do petróleo, matéria-prima dos fertilizantes, também tem contribuído para elevar a procura. "Além do biogás, o processo de fermentação da matéria orgânica no biodigestor resulta em um efluente que, quando seco, é um ótimo adubo. É um retorno à adubação às antigas", diz. (O Estado de São Paulo - 11.06.2008)

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Economia Brasileira

1 Artigo "Até aqui (quase) tudo bem"

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fernando J Cardim de Carvalho afirma que a economia brasileira, em referencia aos dados do 1ª trimestre de 2008, manteve o ritmo de crescimento, o consumo e investimento continuam em expansão, e os gastos públicos não são dos piores. Carvalho, porém, critica a "aparente inação do governo" perante a degradação das contas externas, o ciclo de alta de juros que prejudica o investimento e o fato de o país voltar a se endividar "embalados pelo canto de sereia do grau de investimento". Por fim, Carvalho conclui que a política econômica do governo Lula não aproveitou as melhores oportunidades e que "o melhor da festa pode ter passado" Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.06.2008)

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2 Mantega comemora consumo arrefecido

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou o resultado do PIB, que cresceu 5,8% no primeiro trimestre sobre igual etapa de 2007. Para ele, a grande novidade nos dados é o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Isso porque houve uma desaceleração do consumo das famílias, de 8,6% para 6,6%, e avanço na taxa de investimento, acima de 15%, entre o último trimestre do ano passado e o primeiro de 2008. "A desaceleração da economia (demanda) era desejada pelo governo para que houvesse equilíbrio entre a oferta e a demanda", disse. O ministro declarou que o aumento do PIB é puxado pela indústria de transformação, que cresceu 7,3%, e pela construção civil, com avanço de 8,6%. "Isso é muito positivo", disse, em seu breve comentário sobre o PIB, na portaria da sede do Ministério da Fazenda. Os dados do IBGE, segundo Mantega, mostram que os números certamente estão convergindo para o cumprimento da meta do governo, de crescimento de 5%, em 2008. (Gazeta Mercantil - 11.06.2008)

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3 PIB de serviços está subestimado, diz Ipea

O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, disse que o PIB do setor de serviços está subestimado. As riquezas poderiam ser maiores se fossem incorporadas, à metodologia, as áreas que ele chamou de "imaterias". Tais como a tecnologia da informação, as áreas de biotecnologia, às vinculadas à ciência e às aplicações financeiras. "Todas essas novas áreas produzem riquezas e que não estão sendo contabilizadas". Entretanto, ele disse que o problema não é nacional e a contabilidade brasileira está adequada à metodologia da ONU. Segundo ele, ainda não existe fórmula para medir as riquezas imateriais, apesar do avanço mundial. "Toda a parte de contabilidade de hoje é algo que começou no pós-guerra, em 1930, por exemplo". "Isso não é um problema do IBGE, isso é um problema de medida (internacional)", disse. (Gazeta Mercantil - 11.06.2008)

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4 Economia cresce no maior ritmo dos últimos 12 anos

A economia brasileira cresceu no maior ritmo dos últimos 12 anos em um ano. E, mesmo com exportações em queda, o PIB avançou mais no primeiro trimestre do que em 2007, quando as vendas externas ainda eram positivas. Com aumento de 5,8% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado - a mesma taxa dos últimos 12 meses -, o PIB refletiu a força da indústria e dos investimentos realizados para sustentar o consumo das famílias brasileiras, que apresentou crescimento pelo décimo oitavo trimestre consecutivo. Os economistas, contudo, tratam com ar de despedida os números divulgados ontem pelo IBGE. O robusto PIB deve começar a esbarrar na alta dos juros no segundo semestre, de acordo com o próprio órgão, que é atrelado ao Ministério do Planejamento. A inflação em alta também tende a inibir o consumo das famílias nos próximos meses. (Gazeta Mercantil - 11.06.2008)

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5 Consumo das famílias cresce 6,6% em comparação a 2007

O consumo no país continuou a liderar o crescimento do PIB junto com os investimentos, no primeiro trimestre deste ano. De acordo com dados divulgados ontem pelo IBGE, o consumo das famílias cresceu 6,6% na comparação com igual período do ano passado e 0,3% em relação ao trimestre anterior, o quarto do ano passado. O aumento do consumo das famílias em relação ao primeiro trimestre do ano passado ficou próximo ao aumento em todo o ano de 2007, que foi de 6,5%. Já o consumo do governo subiu 5,8% ante o primeiro trimestre do ano passado e 4,5% em relação ao quarto trimestre de 2007. Em todo o ano de 2007, o consumo do governo tinha crescido 3,1%. O crescimento de 6,6% no consumo das famílias representou a 18ª expansão consecutiva na comparação com igual trimestre de ano anterior.. (Gazeta Digital - 11.06.2008)

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6 Investimentos e indústria fazem PIB chegar a 5,8%

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, foi de R$ 665,5 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 5,8% em relação a igual período do ano passado, divulgou ontem (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período de um ano terminado em março, o crescimento também foi de 5,8%. O principal destaque foi a indústria, cujo PIB cresceu 6,9% no primeiro trimestre em relação aos três primeiros meses de 2007, a maior alta na comparação com trimestre de ano anterior desde o segundo trimestre de 2004. Os investimentos, ou Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresceram 15,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2007. Este foi o 17º crescimento consecutivo nessa base de comparação. A taxa de investimento ficou em 18,3% no primeiro trimestre deste ano. A taxa de investimento foi superior à do primeiro trimestre de 2007 (16,7%). (Gazeta Digital - 11.06.2008)

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7 Dívida ativa soma R$ 653 bi e governo recupera apenas 1%

Se todos os brasileiros que devem aos cofres públicos pagassem suas dívidas, o governo seria capaz de quitar mais da metade da dívida pública do País (R$ 1,2 tri). No entanto, anualmente a recuperação não chega a 1% (R$ 6,5 bi). De acordo com dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o total registrado na dívida ativa chega a R$ 653 bi, ou mais de 28% do PIB. Existem tributos que a própria Procuradoria já perdeu as esperanças de receber. É o caso de um débito de 1927, que, hoje, corresponde a R$ 28 mil. A manutenção na contabilidade, mesmo com possibilidade nula de pagamento, é uma das justificativas para o crescimento da dívida ativa, que é corrigida pela taxa Selic. (DCI - 11.06.2008)


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8 Standard & Poor's quer uso correto de fundo soberano

A presidente da Standard & Poor's (S&P) no Brasil, Regina Nunes, teme que o esforço fiscal extra de 0,50% do PIB, anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final do mês passado, para compor o FSB acabe, no futuro, sendo utilizado em gastos correntes. "Não há a certeza de que a poupança anunciada agora seja usada para o fim correto", disse, argumentando que o ideal seria o governo reduzir a dívida que possui atualmente. Regina disse que a economia fiscal poderia ser feita tanto por meio de corte de gastos do governo quanto por aumento da arrecadação proveniente de um crescimento vigoroso da atividade do País. "Mas a arrecadação precisaria ser menos burocrática e deveria haver menos impostos em cascata", ressaltou. O grande problema do FSB, na avaliação da presidente, é que o governo não reduz os gastos correntes e diz que está aumentando o superávit primário. (DCI - 11.06.2008)

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9 Cresce necessidade de país se financiar no exterior

Mantendo uma tendência que começou em 2006, a taxa de crescimento das importações voltou a superar a das exportações no primeiro trimestre de 2008. No primeiro trimestre, não só as importações para atender a demanda doméstica deram um novo salto, dessa vez de 18,9%, como houve um recuo de 2,1% nas exportações de bens e serviços. Isso elevou a necessidade de o Brasil se financiar no exterior. Enquanto o país precisou de R$ 1 bi de fora no primeiro trimestre de 2007 para fechar suas contas, esse valor pulou para R$ 21 bi entre janeiro e março deste ano. Além do resultado comercial, o rombo foi ampliado por conta de um aumento das remessas de lucros e dividendos de empresas no período. Para José Francisco de Lima Gonçalves, do banco Fator, ainda não está claro se a queda nas exportações ocorreu pelo fato de que produtos para exportação tenham sido direcionados para atender o aquecido mercado interno. (Folha de São Paulo - 11.06.2008)

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10 IGP-M acelera e marca inflação de 1,97% na primeira prévia de junho

O IGP-M referente ao primeiro decêndio de junho apontou inflação de 1,97%, 0,61 p.p. acima da alta nos preços apurada no mesmo período de maio (+1,36%). O índice foi divulgado pela FGV. Dentre os três segmentos que compõem o indicador, o INCC registrou a maior aceleração da inflação, com variação 1,93 p.p. superior na passagem mensal. (Info Money - 11.06.2008)

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11 Inflação mantém ritmo de aceleração em São Paulo

Pelo quinto mês seguido, foi mantido o ritmo de aceleração do IPC-Fipe, que atingiu 1,30% na primeira quadrissemana de junho. Essa taxa superou a variação registrada no fechamento de maio (1,23%) e ficou bem acima da primeira prévia do mês anterior (0,68%). No período, mais uma vez, os alimentos puxaram a alta, subindo 3,68%, a maior oscilação desde a terceira prévia de dezembro de 2002 (4,06%). (DCI - 11.06.2008)

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12 Inflação pelo IPCA acelera e sobe 0,79% em maio

A inflação pelo IPCA avançou 0,79% em maio, ante alta de 0,55% em abril, informou o IBGE nesta quarta-feira. Analistas consultados esperavam inflação de 0,66%. No ano, o IPCA acumulou alta de 2,88% e nos últimos 12 meses, de 5,58%. (Reuters - 11.06.2008)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,638 na compra e a R$ 1,640 na venda, com recuo de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,640. No mercado futuro, os contratos de julho negociados na BM & F declinavam 0,24%, a R$ 1,647. No dia anterior, o dólar comercial aumentou 1,22%, a R$ 1,645 a compra e R$ 1,647 na venda. (Valor Online - 11.06.2008)

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Internacional

1 XTO Energy compra a rival Hunt Petroleum por US$ 4,18 bi

A norte-americana XTO Energy anunciou ontem que chegou a um acordo para comprar sua concorrente Hunt Petroleum por US$ 4,18 bilhões. A XTO Energy, com sede em Fort Worth, no Texas, informou que pagará à Hunt US$ 2,6 bilhões em dinheiro e aproximadamente US$ 1,6 bilhão com 23,5 milhões de ações comuns (US$ 67,5 cada). Segundo os termos do acordo, a XTO comprará a Hunt por menos de US$ 4 por metro cúbico de gás. Esse valor representa um terço dos atuais preços do petróleo nos Estados Unidos.(DCI - 11.06.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CARVALHO, Fernando J. Cardim. "Até aqui (quase) tudo bem" Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de junho de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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