l IFE: nº 2.276 - 09
de junho de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Justiça Federal determina paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Estreito As obras da
Usina Hidrelétrica de Estreito, que fica na divisa entre o Tocantis e
o Maranhão, terão que ser paralisadas imediatamente. A Justiça Federal
do Maranhão anulou hoje (6) a licença de instalação da usina e determinou
que os estudos de impacto ambiental da obra sejam complementados. A decisão,
fruto de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal
nos dois estados, tem como objetivo que a área de influência direta do
lago seja estendida. Se isso não for cumprido, o Consórcio Estreito Energia,
responsável pela obra, terá que pagar multa de R$ 15 milhões. O consórcio
é composto pelas empresas Camargo Corrêa, Suez e Alcoa. De acordo com
a decisão, o Ibama não poderá emitir nova licença de instalação antes
da complementação dos estudos e deverá promover audiências públicas nos
municípios afetados. (Agência Brasil - 09.06.2008) 2 Petros quer ser sócio de Jirau, mas consórcio resiste O presidente
da Petros, Wagner Pinheiro, disse na sexta-feira que o fundo de pensão
da Petrobras tem interesse em entrar como sócio no consórcio vencedor
liderado pela multinacional franco-belga Suez para a construção da hidroelétrica
de Jirau, no rio Madeira. Segundo ele, apesar de a fundação já ter tido
conversas com o grupo vencedor, eles não demonstraram ainda interesse
em ter um novo sócio participando do negócio. Além de Jirau, a Petros
está de olho também na usina de Santo Antônio, a primeira licitada pelo
governo no rio Madeira. Pinheiro revelou que, no projeto de Santo Antônio,
tanto a Petros quanto a Funcef devem deter 3% cada uma. (DCI - 09.06.2008)
3 Consórcio vencedor quer obras em agosto, com licença à parte O diretor de
engenharia e construção da Chesf , José Antônio de Lima, disse que o consórcio
Energia Sustentável, que venceu o leilão de Jirau, pretende iniciar a
montagem do canteiro de obras da hidrelétrica em agosto. A Chesf é integrante
do consórcio que venceu o leilão, liderado pela Suez ao lado da Camargo
Corrêa e Eletrosul. Lima explicou que a obtenção da licença para o canteiro
é feita a parte. Lima acrescentou que entregará toda a documentação relativa
ao projeto até o final deste mês. Também evitou comentar as declarações
da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que a licença de instalação
da obra poderá ser dada com atraso em função da mudança de local. (Jornal
do Commercio - 09.06.2008) 4 TCU suspende pregão de Furnas 5 Reestruturação em Salto Pilão O Consórcio
Empresarial Salto Pilão (Cesap), responsável pela concessão da hidrelétrica
Salto Pilão (181 MW), terá nova composição acionária. A Aneel ter aprovou
na terça-feira (6/6) a transferência das cotas detidas pelas empresas
Votorantim Cimentos, Votorantim Metais e Camargo Corrêa Energia. A operação
aprovada consiste na transferência de 51,8% da participação detida pela
Votorantim Cimentos e 8,2% da Votorantim Metais para a empresa Companhia
Brasileira de Alumínio (CBA), que passa a ter o controle acionário da
concessão com 60% de participação no Consórcio. A Camargo Corrêa irá transferir
os seus 20% para a Camargo Corrêa Geração de Energia e a DME permanece
com os outros 20% (Brasil Energia - 06.06.2008) A Aneel e a
ANA assinarão, nos próximos dias, um acordo de cinco anos para cooperação
técnico-científica em estudos hidrológicos. O objetivo da parceria é garantir
maior agilidade e balisamento técnico na execução e fiscalização dos aproveitamentos
hidrelétricos. A proposta dará continuidade ao trabalho iniciado em 2002,
quando foram desenvolvidas as atividades relacionadas à operação da rede
hidrometeorológica nacional, troca de informações hidrológicas e georreferenciadas.
Também foram consolidados neste período, os procedimentos para obtenção
da RDH. A parceria traz o benefício da troca de conhecimento técnico,
na gestão e na fiscalização dos aproveitamentos de geração. O acordo não
envolve a transferência de recursos entre as instituições. (Brasil Energia
- 06.06.2008) 7 Utilidade pública: declaradas terras em MG, RS, RJ e GO A Aneel declarou de utilidade pública terras para implantação de empreendimentos de geração e transmissão. A decisão favorece Furnas, Monjolinho Energética, Ijuí Energia, Rio PCH I e Rio Verde Energia, em quato estados. Em Minas Gerais, as terras são necessárias para a implantação do canteiro de obras da hidrelétrica Batalha (52 MW). No Rio Grande do Sul, a declaração, para fins de desapropriação, permitirá a implantação das hidrelétricas São José (51 MW) e Monjolinho (67 MW). No Rio de Janeiro, as áreas serão destinadas à passagem da linha de transmissão que vai conectar a pequena central hidrelétrica Pirapetinga à subestação Itaperuna. Em Goiás, as faixas de terra serão aproveitadas para implantação da hidrelétrica Salto (54 MW). (CanalEnergia - 06.06.2008) 8 Aneel autoriza novo módulo dos procedimentos
de rede 9 Aneel realiza audiência pública sobre cotas de distribuição de energia de Itaipu A Aneel abriu
ontem (5) o período de audiência pública sobre as cotas a que cada concessionária
de distribuição de energia terá direito em relação à energia gerada pela
Usina Hidrelétrica de Itaipu. O objetivo é receber contribuições para
possíveis mudanças na resolução normativa que estabelece as cotas-parte
de Itaipu para o período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de
2015. Segundo a Aneel, a definição das cotas para este período estava
prevista para ocorrer no ano que vem, mas foi antecipada para este ano
a pedido da Abradee. As 30 distribuidoras que recebem energia de Itaipu
querem saber quanta energia terão disponível antes de participar do leilão
de energia nova, previsto para o dia 28 de agosto. (APMPE - 06.06.2008)
10 Compra agrupada de energia reduz custos de consumidores 11 Artigo "Grau de investimento com juros em alta" Em artigo publicado no jornal Gazeta Mercantil, o Superintendente de Análises Econômicas/Área de Mercado de Capitais do Banco Itaú, Jose Mauro Delella aponta para dois fatores de destaque na economia brasileira, um é "a concessão do grau de investimento ao Brasil por duas grandes agências internacionais de classificação de risco de crédito (Fitch e S&P)" e o outro é "a continuidade do ciclo de elevação da taxa básica de juros por parte do Banco Central". Delella afirma que a concessão do grau de investimento gerará, a médio prazo, uma diminuição nas taxas de juros; e que a decisão de aperto monetário foi acertada tendo em vista a alta da inflação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.06.2008)
Empresas No pregão do
dia 06-06-2008, o IBOVESPA fechou a 69.785,87 pontos, representando uma
baixa de 2,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,86
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,13%
fechando a 19.073,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,25 ON e R$ 26,35 PNB, baixa de
2,26% e 2,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 09-06-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 30,25 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 26,73 as ações PNB, alta de 1,44% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.06.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Exportação de energia não trará reflexos para sistema elétrico nacional, afirma Hermes Chipp A exportação
de energia para a Argentina não trará reflexos para o sistema elétrico
nacional. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o suporte energético
para a Argentina está baseado em um acordo que não considera o risco de
o país vizinho não devolver a energia enviada. Chipp destacou ainda que
apesar do nível de armazenamento dos reservatórios ter ficado nos primeiros
quatro meses do ano abaixo do verificado em igual período do ano passado,
no submercado SE/CO, a situação já se equiparou em maio. Num cenário hipotético
de não-devolução da energia hidrelétrica pela Argentina, segundo ele,
o montante total enviado nos quatro meses previstos, de 2 mil MW MWmed,
será equivalente a apenas 1% da capacidade de armazenamento dos reservatórios.
Chipp avalia, porém, que há espaço para que os países da América Latina
desenvolvam programas de ajuda mútua em todos os segmentos, inclusive
energia. (CanalEnergia - 06.06.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/06/2008 a 13/06/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 WWF: 48% dos brasileiros consideram eficiência energética na compra de eletrodomésticos e lâmpadas A ONG WWF
divulgou na última quinta-feira, 5 de junho, pesquisa sobre "pegada ecológica"
dos brasileiros conduzida pelo Ibope. O levantamento mostra que 48% dos
brasileiros levam em consideração as informações de eficiência energética,
comprando apenas lâmpadas frias e eletrodomésticos que consomem menos
energia. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 13 e 18
de maio. A pesquisa também ouviu as pessoas sobre os seus hábitos em casa.
Segundo o levantamento, 80% sempre desligam os aparelhos e lâmpadas quanto
nao está utilizando, ou deixa o computador em estado de hibernação (stand
by). Nas três faixas de renda mais baixa pesquisada cerca de 80% têm esse
hábito. Nas duas faixas mais altas, acima de cinco salários mínimos, a
aderência as medidas foi de 75%. Leia a Pesquisa de opinião pública clicando
aqui.
(CanalEnergia - 06.06.2008) 2 Crédito de carbono para Elejor As hidrelétricas do rio Jordão acumularão créditos de carbono que poderão gerar uma receita anual de R$ 10 milhões ao longo de 21 anos. A ONU reconheceu do Complexo Energético do rio Jordão, formado pelas usinas Santa Clara (120 MW) e Fundão (120 MW), como "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo", ou seja, um empreendimento que evita o lançamento de poluentes e de gases responsáveis pelo efeito estufa. Griebeler informou que a certificação concedida pela ONU atesta que todo o processo de planejamento, estruturação, construção e produção das usinas do rio Jordão atendeu às determinações do Protocolo de Kyoto. (Brasil Energia - 06.06.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Termelétricas em tempo integral Com os temores de um novo racionamento, o governo federal optou recentemente em manter algumas termelétricas ligadas em período integral. As térmicas a óleo foram desligadas, mas as usinas a gás continuam ativadas, apesar de os reservatórios estarem cheios. Segundo o ONS, no Nordeste os reservatórios registram 81,8% do volume total. No Norte, o nível chega a 93,7%. No Sudeste, 82,8%. E no Sul, 64,1%. (Gazeta Mercantil - 09.06.2008) 2 Costa Pinto com mais capacidade A Cosan Bioenergia
deverá ampliar a capacidade instalada da termelétrica Costa Pinto (65,5
MW), em Pircicaba (SP), para 75 MW. A Aneel autorizou o upgrade esta semana.
A permissão inclui a mudança no regime de exploração do empreendimento
pela empresa, que passará de autoprodução para produção independente de
energia. A térmica é movida a biomassa. (Brasil Energia - 06.06.2008)
Economia Brasileira 1 Estado ganha destaque em nova cartilha liberal Um forte papel do Estado e maciços investimentos públicos voltaram, finalmente, a fazer parte da corrente dominante das recomendações sobre como alcançar o crescimento acelerado e sustentável. Um documento recém-lançado, com o patrocínio do Banco Mundial e de quatro países desenvolvidos (Austrália, Suécia, Holanda e Reino Unido), enfatiza que não há caso de crescimento acelerado e prolongado nos últimos 50 anos com investimentos públicos, basicamente em infra-estrutura, abaixo de 5% a 7% do PIB. No Brasil, o número está em torno de 2,1%, incluindo estatais. Em resumo, o relatório defende que abertura econômica e aproveitamento das oportunidades da globalização são o caminho para o crescimento rápido e sustentável, baseado nos incentivos do mercado, no setor privado e na absorção de conhecimento e tecnologia via investimento estrangeiro direto e comércio internacional. O trabalho teve participação de dois prêmios Nobel de Economia, Michael Spence (presidente) e Robert Solow, e de figuras de peso do establishment financeiro internacional. Pra ler o relatório na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 08.06.2008) 2 Brasil terá fundo de US$ 200 bi, diz Mantega O governo brasileiro se propõe a utilizar as receitas das jazidas petrolíferas recém descobertas no país para criar, em um prazo de três a cinco anos, um fundo soberano avaliado entre US$ 200 bi e US$ 300 bi. Assim assinala o ministro da Fazenda Guido Mantega, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Financial Times. Segundo Mantega, ainda esta semana o governo deve enviar ao Congresso um projeto de lei sobre o novo projeto, para que seja aprovado pelo Legislativo em um prazo máximo de 45 dias "Esse fundo será modesto a princípio, mas conforme comecem a chegar as receitas do petróleo, crescerá rapidamente até alcançar entre US$ 200 bi e US$ 300 bi, em um prazo de três a cinco anos" explica Mantega. Segundo Mantega, uma vez que comecem a chegar as receitas das jazidas recém descobertas, o fundo passará a cumprir novas funções. Ajudará a reduzir as despesas governamentais, além de afetar a taxa de câmbio do real. (Zero Hora - 09.06.2008) 3 BNDES diz que R$ 12,5 bi vindos do Tesouro equacionam 2008 4 China coloca Brasil como foco principal para investimentos Depois de investir
pesado no mercado americano, europeu e africano, os chineses decidiram
qual será o foco dos negócios do país para os próximos anos: o Brasil.
Esse foi o diagnóstico defendido por Hsieh Yuan, diretor de Práticas Chinesas
da KPMG Brasil. Segundo dados sobre IPD, armazenados pelo BC, a China
aplicou no setor produtivo brasileiro US$ 24,3 mi em 2007, valor "irrisório"
comparado às potencialidades do país. Yuan confirma que o número deve
estar correto, mas prevê que ele vai aumentar muito. Segundo o especialista,
o foco chinês no País se estende também à infra-estrutura, já que as construtoras
chinesas criaram técnicas inovadoras. Do ponto de vista do presidente
da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Charles Andrew
Tang, este ano será um grande marco para a relação entre as nações. (DCI
- 09.06.2008) 5 Manter reservas custou 1% do PIB ao País A manutenção
das reservas internacionais do Brasil entre 1999 e 2007 custou aos cofres
públicos o equivalente a 1% do PIB do País por ano, segundo o Banco de
Compensações Internacionais (BIS). O custo "deve ser atribuído às altas
taxas de juros, assim como à valorização substancial do real desde 2003".
"Qualquer valorização da moeda local contra a moeda que compõe a reserva
reduz o valor da reserva", afirma o BIS. A taxa de juros encarece o valor
de que o BC precisa para conseguir comprar reais por dólares. (DCI - 09.06.2008)
6 Mercado eleva estimativas para inflação, juro e PIB em 2008 O mercado financeiro brasileiro elevou mais uma vez suas estimativas para a inflação e o juro em 2008, de acordo com pesquisa semanal divulgada nesta segunda-feira. No levantamento feito pelo BC, os analistas consultados elevaram para 5,55%, ante 5,48%, a estimativa para a variação do IPCA. Para 2009, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,6%. A estimativa para o patamar da taxa de juros ao final do ano subiu de 13,75 % para 14%. Para o próximo ano, as projeções continuam indicando um juro básico de 12,50% em dezembro. As estimativas para a taxa de crescimento da economia brasileira continuam positivas. Os analistas acreditam que o PIB deve crescer 4,77% em 2008, um pouco acima da estimativa passada, de 4,75% de expansão. (Reuters - 09.06.2008) 7 Lula autoriza aperto fiscal de 4,5% do PIB 8 Meta do BC é mapear capitais do país no exterior A declaração
de bens no exterior destina-se principalmente à coleta de dados com o
objetivo de mapear um quadro mais preciso dos capitais brasileiros no
exterior e conhecer a composição do passivo externo líquido do país. Segundo
o BC, o censo deste ano traz algumas novidades em relação aos levantamentos
dos anos anteriores. As informações sobre financiamento, leasing e arrendamento
financeiro foram agregadas numa mesma rubrica. Para facilitar as informações,
vários campos foram suprimidos. Será preciso informar o valor cotado em
Bolsa ou o valor e a data de compra de alguns ativos referentes a investimentos.
(Folha de São Paulo - 07.06.2008) 9 Investimento puxa produção da indústria Se a indústria,
por um lado, dá sinais de arrefecimento neste ano, a categoria de bens
de capital lidera a expansão e indica forte aumento do investimento no
país, revelam dados do IBGE e do BNDES. Impulsionada pela forte confiança
dos empresários e pelo avanço do crédito a empresas, a produção de bens
de capital subiu 1,6% ante março e 30,1% ante abril de 2007. É o melhor
desempenho desde agosto de 2004, segundo o IBGE. Tal expansão é sustentada,
em parte, pelo crédito do BNDES, principal financiador de projetos de
longo prazo e de máquinas e equipamentos do país. De janeiro a abril,
os empréstimos do banco estatal subiram 34,6% e totalizaram R$ 6,9 bi.
Dados preliminares do BNDES indicam ainda que os financiamentos de máquinas
e equipamentos se aceleraram em maio, quando saltaram 47% ante o mesmo
mês de 2007. Alcançaram R$ 2,5 bi no mês passado. Em abril, o total havia
sido de R$ 1,7 bi. (Folha de São Paulo - 08.06.2008) 10 Investimento puxa PIB no trimestre O aumento do
investimento será, mais uma vez, a boa notícia do PIB, cujos dados do
primeiro trimestre de 2008 serão divulgados amanhã pelo IBGE. Em 2007,
o investimento (medido pela FBCF) cresceu 13,4% e as previsões para os
12 meses encerrados em março indicam que essa taxa chegou perto de 15%.
Ajudado por este e outros componentes da demanda, também o PIB vai crescer
um pouco mais. Depois da alta de 5,4% em 2007, o produto interno deve
apontar alta entre 5,7% e 6% no período de 12 meses até março. Na divulgação
do 4º balanço do PAC, o governo defendeu a idéia de que há uma contribuição
relevante do PAC no crescimento da demanda por máquinas e equipamentos
e na construção civil. O documento da Casa Civil sustenta que "após o
início do PAC os investimentos realizados em construção tiveram novo impulso".
Para os analistas, contudo, a demanda interna ainda é o principal motor
da expansão. (Valor Econômico - 09.06.2008) 11 UFRJ: rombo atingirá US$17 bi As projeções
do mercado para o déficit em transações correntes já chegam a 4,5% do
PIB em 2010, conforme o Grupo de Conjuntura da UFRJ prevê, mantendo as
variáveis econômicas que prevalecem atualmente. Para os economistas da
universidade, o rombo deste ano ficará em US$17,1 bi, correspondendo a
1% do PIB. Em 2009, essa parcela seria mais que o dobro: 2,4%. A LCA Consultores
é mais conservadora. Para eles, este ano, o déficit corresponderá a 1,3%
do PIB, subindo para 1,5% em 2009. (O Globo - 09.06.2008) 12 Movimento de inflação e juros ameaça ganhos O movimento
de alta da inflação, puxado pelo setor de alimentos, e a taxa de juros
básica da economia, que resulta em queda da renda disponível para os consumidores,
podem ter impacto negativo nos ganhos alcançados pelos prestadores de
serviços nos últimos anos. "Da mesma forma que o aumento da renda e do
emprego resulta em maior procura por táxis, costureiras e cabeleireiros,
o efeito contrário reduz a demanda por esses profissionais", diz Fábio
Silveira, sócio-diretor da RC Consultores. Para ele, a renda disponível
para o consumidor deve encolher "um pouco" neste ano, especialmente a
partir do segundo semestre. "Existe a expectativa de um aumento modesto
da inadimplência nos próximos meses e isso contribui para que as famílias
diminuam a velocidade de tomada de crédito." (Folha de São Paulo - 08.06.2008)
13 IGP-DI tem maior alta desde julho de 2002 O IGP-DI subiu
1,88% em maio, o maior avanço registrado desde julho de 2002, informou
a FGV nesta segunda-feira. Em abril, o IGP-DI subiu 1,12%. Em julho de
2002, o índice avançou 2,05%. A alta em maio superou as estimativas dos
economistas, que previam alta de 1,7% para o índice.Entre os componentes
do IGP-DI, o IPA mostrou aceleração, subindo 2,22% em maio ante alta de
1,30 % em abril. O IPC também subiu no mês passado, atingindo alta de
0,87%. No mês anterior, o indicador tinha subido 0,72%. O INCC teve alta
de 2,02% em maio, variação também maior se comparada ao aumento de 0,87%
registrado em abril. (Reuters - 09.06.2008) 14 Primeira prévia do IPC-S de junho acelera, marcando inflação de 1,12% A primeira
prévia de junho do IPC-S marcou inflação de 1,12%, taxa 0,25 p.p.acima
da variação registrada na medição encerrada em 31 de maio, de 0,87%. Os
dados foram divulgados pela FGV. Dentre os sete grupos de despesas que
fazem parte da composição do índice, cinco registraram aumento em suas
taxas de variação na passagem mensal. O grupo alimentação foi o que mostrou
a maior pressão inflacionária. (Info Money - 09.06.2008) O dólar comercial
registra leve desvalorização nos primeiros negócios desta segunda-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,629 na compra e a R$ 1,631 na venda, com
baixa de 0,18%. Na abertura, marcou R$ 1,633. No mercado futuro, os contratos
de julho negociados na BM & F perdiam 0,33%, a R$ 1,637. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial fechou com alta de 0,43%, a R$ 1,632
a compra e R$ 1,634 na venda. (Valor Online - 09.06.2008)
Internacional 1 Transição para energia limpa vai custar US$ 45 tri, diz agência Os ministros
de energia do G8 já sabem o que fazer e quanto pagar para que o mundo
consiga pelo menos amenizar as mudanças climáticas até 2050. O plano de
vôo apresentando ontem pela IEA (Agência Internacional de Energia) defende
a eficiência energética, o investimento em massa nas fontes renováveis
e a estocagem de carbono. Tudo isso pela quantia de US$ 45 trilhões, um
pouco mais de 1% do PIB mundial. O setor que mais precisa alterar a sua
visão de mundo, segundo o documento de mais de 600 páginas encomendado
pelas grandes economias globais, é o de transportes. A mensagem é clara:
o setor precisa ser bastante "descarbonizado". Dentro do cenário otimista,
além dos biocombustíveis, um bilhão de veículos elétricos vão circular
pelas ruas até 2050. Do total estimado pela IEA, US$ 33 trilhões deverão
ser investidos apenas nos meios de transporte. O segundo setor que mais
vai precisar de recursos financeiros, o da construção civil -apenas para
lidar com seu consumo de energia-, requer US$ 7,4 trilhões. Após esgotadas
todas as possibilidades de melhoria na eficiência energética -o grande
gargalo mundial hoje-, os técnicos da IEA apostam nas chamadas energia
renováveis alternativas, como o vento, a luz solar e calor do solo. (Folha
de São Paulo - 07.06.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BANCO MUNDIAL. The Growth Report - Strategies for Sustained Growth and Inclusive Development. Washington, maio de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 DELELLA, José Mauro. "Grau de investimento com juros em alta". Gazeta Mercantil. São Paulo, 9 de junho de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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