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IFE: nº 2.275 - 06 de junho de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Chesf prevê licença para Jirau em agosto
2 Chesf: alteração reduz o impacto ambiental e traz a possibilidade de antecipação do início da geração
3 Chesf vê risco geológico em nova localização de Jirau
4 Chesf rechaça ações judiciais e diz que quer começar a gerar energia em 2012
5 Leilão de linhas do Madeira será feito no fim de setembro
6 Dilma Rousseff será convocada para discutir hidrelétrica de Belo Monte
7 Contribuição de iluminação na fatura de energia
8 Cotas da energia de Itaipu

Empresas
1 CPFL fora de transmissão
2 R$ 300 mi para a Cemig
3 Light: R$ 850 mi contra fraudes
4 P&D: aprovado ciclo 2006/07 da AES Uruguaiana
5 Celesc recebe licença coletiva
6 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da Celtins
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Lobão: governo estuda leilão para energia eólica em 2009

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros economizam energia
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 64%

4 NE apresenta 81,9% de capacidade armazenada

5 Norte tem 93,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Conta das térmicas chega a R$ 1 bi e vai pressionar tarifas

Grandes Consumidores
1 Montadoras elevam previsão de crescimento da produção
2 GM deve investir US$ 500 mi em fábrica de São José dos Campos

Economia Brasileira
1 Ipea propõe fim da Cofins para reduzir pobreza
2 Dieese rejeita idéia de reajuste generalizado de preços

3 Produção industrial cai em oito das 14 regiões pesquisadas
4 Indústria de SP sobe 10,6% no ano e puxa país
5 Empresários elogiam o aumento dos juros
6 Banco Central reajusta preço de venda
7 Baixa renda tem inflação recorde
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Conselhos de administração de Suez e GDF aprovam operação de fusão

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Chesf prevê licença para Jirau em agosto

Em seminário promovido pelo GESEL, o diretor de engenharia e construção da Chesf, José Aílton de Lima, confirmou que espera conseguir a licença para a abertura do canteiro de obras da usina de Jirau até agosto, com o objetivo de começar as obras em abril de 2007. Sobre a licença de instalação, o executivo afirmou que está "trabalhando para consegui-la o mais rápido possível" e que a entrega até dezembro garante o cronograma de obras do empreendimento. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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2 Chesf: alteração reduz o impacto ambiental e traz a possibilidade de antecipação do início da geração

O diretor da Chesf, José Aílton de Lima, confirmou que as mudanças feitas pelo consórcio no projeto original da usina - houve um deslocamento no projeto da unidade em 9,2 quilômetros rio Madeira - trazem maior risco para o empreendimento. O executivo, no entanto, fez questão de frisar que a alteração reduz o impacto ambiental e traz a possibilidade de antecipação do início da geração energética, além de reduzir os custos da obra e baixar as tarifas para o consumidor. "Vou defender nosso ponto de vista até onde for possível. Se a decisão dos poderes competentes for diferente, vamos sentar e conversar. Sabíamos que a mudança era arriscada, mas decidimos buscar o risco, o que é fundamental para vencer em ambientes competitivos", disse Lima, que participou ontem de seminário na UFRJ promovido pelo GESEL. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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3 Chesf vê risco geológico em nova localização de Jirau

O novo projeto para a construção da usina hidrelétrica de Jirau pode conter um risco geológico capaz de elevar os custos e até o prazo para a realização da obra. A informação foi dada ontem pelo diretor da Chesf, José Aílton de Lima, em seminário promovido pelo GESEL. "Nós assumimos esse risco", disse explicando que não houve tempo para sondagem geológica antes da apresentação do projeto. "Se, quando fizermos a sondagem, sair como esperávamos, teremos redução do custo. Mas se houver uma falha geológica, paciência, é um risco", disse o diretor descartando qualquer alteração no valor proposto pela tarifa, caso os estudos geológicos não fiquem dentro do esperado. (O Estado de São Paulo - 06.06.2008)

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4 Chesf rechaça ações judiciais e diz que quer começar a gerar energia em 2012

José Aílton de Lima, diretor da Chesf, rechaçou possíveis tentativas de ações judiciais para questionamento do leilão, que, segundo ele, seria o local apropriado para a disputa. "Se a cada leilão jogarmos lenha na fogueira do Ministério Público, vamos dar um tiro no pé", afirmou Lima. Lima comentou ainda que, caso as licenças ambientais não atrasem, a expectativa do consórcio é começar a gerar energia em março de 2012. Embora admita que, na possibilidade mais otimista, o início pode acontecer em dezembro de 2011. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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5 Leilão de linhas do Madeira será feito no fim de setembro

O governo federal pretende realizar o leilão de linhas de transmissão do rio Madeira em 30 de setembro deste ano. Quem garante é Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, companhia do MME. O presidente da EPE contou que os cerca de 2,45 mil quilômetros de linhas de transmissão do complexo do rio Madeira serão vendidos em lotes, que deverão separar as linhas e as conversoras de energia. Tolmasquim assegurou também que, para ficar com o lote, o vencedor precisará dar o maior deságio em relação ao preço-teto estabelecido. "O valor está em discussão e por ora não há decisão alguma", conta o presidente da EPE. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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6 Dilma Rousseff será convocada para discutir hidrelétrica de Belo Monte

O presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), senador Marconi Perillo (PSDB-GO), informou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deverá ser convocada para debater, no próximo dia 19, a situação da hidrelétrica de Belo Monte (PA). A informação foi prestada em resposta a questionamento do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do requerimento para a realização da discussão. A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, também está entre os convocados para o debate, juntamente com o presidente da Eletrobrás, Antônio Muniz, o procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza; o presidente das Eletronorte, Jorge Palmeira, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. (Eletronorte - 05.06.2008)

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7 Contribuição de iluminação na fatura de energia

A Contribuição de Iluminação Pública (CIP), instituída pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002, permitiu que os municípios editassem leis para criá-la e celebrassem convênios com distribuidoras de energia elétrica. Pela redação do artigo 149-A da Constituição Federal, a cobrança pode ser feita na fatura, sendo a distribuidora um mero agente arrecadador do tributo. Se a contribuição não pudesse ser cobrada na fatura de energia elétrica, caberia ao ente público decidir como iria proceder a cobrança. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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8 Cotas da energia de Itaipu

A Aneel abriu nesta quinta-feira (5/6) o período de audiência pública sobre as cotas a que cada concessionária de distribuição de energia terá direito em relação à energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. O objetivo é receber contribuições para possíveis mudanças na resolução normativa que estabelece as cotas-parte de Itaipu para o período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2015. A energia de Itaipu contratada pelo Brasil é vendida por meio de cotas às concessionárias de distribuição de energia elétrica do SIN nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de acordo com o mercado dessas empresas. As contribuições para a consulta pública sobre a distribuição das cotas de energia de Itaipu deverão ser enviadas por escrito para a Aneel até o dia 20 de junho. (BrasilEnergia - 06.06.2008)


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Empresas

1 CPFL fora de transmissão

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, descartou investimentos no segmento de transmissão neste momento, único mercado do setor elétrico que a companhia ainda não está presente. "Os ativos que estão disponíveis hoje no mercado são de pequeno porte. Olhar esses ativos não faz sentido, porque altera o foco da companhia", disse o executivo na quinta-feira. Na avaliação de Ferreira Júnior, o negócio de transmissão é parecido com o distribuição na medida em que é necessário ter ganho de escala para operar de maneira eficiente. "A não ser que apareça uma oportunidade de compra de um porte razoável, não devemos investir", justificou o executivo. (Jornal do Commercio - 06.06.2008)

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2 R$ 300 mi para a Cemig

A Cemig pode tomar R$ 300 milhões de empréstimo com duas instituições financeiras. O Conselho de Administração da Cemig aprovou em reunião no dia 27 de maio a tomada de um empréstimo de R$ 100 milhões junto ao Banco do Nordeste e de R$ 200 milhões com o Banco do Brasil. O primeiro já está praticamente fechado e será destinado a investimentos na área de eletrificação rural. Segundo o diretor financeiro da empresa mineira, Luiz Fernando Rolla, a empresa ainda está avaliando as condições de prazo e juros antes de decidir pela linha de crédito. (BrasilEnergia - 06.06.2008)

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3 Light: R$ 850 mi contra fraudes

A Light investirá R$ 850 milhões nos próximos três anos em ações de combate às perdas não técnicas de energia. Do valor, R$ 500 milhões serão destinados à aquisição e investimentos em novas tecnologias; R$ 220 milhões em inspeções; R$ 90 milhões na substituição de medidores obsoletos por eletrônicos e R$ 40 milhões na manutenção dos aparelhos digitais. Cerca de R$ 240 milhões serão investidos somente em 2008. A capacidade perdida corresponde a 14% da energia total da empresa, o que daria para abastecer o estado do Espírito Santo e o consumo do Rio de Janeiro durante quatro meses. Além dessa tecnologia, a Light inaugurou o Centro de Medição Centralizada (CCM) nesta semana, que pretende aumentar o combate às perdas de energia elétrica. (BrasilEnergia - 06.06.2008)

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4 P&D: aprovado ciclo 2006/07 da AES Uruguaiana

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da AES Uruguaiana para o ciclo 2006/2007. Segundo despacho 2.150 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 5 de junho, a empresa deve aplicar R$ 2,09 milhões no ciclo, o que representa cerca de 0,38% de sua ROL, de R$ 545,5 milhões. A Aneel estabeleceu ainda que o ciclo seja iniciado até agosto e termine até o mesmo mês de 2009. (CanalEnergia - 06.06.2008)

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5 Celesc recebe licença coletiva

A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) emite nesta quinta-feira (5/6) o licenciamento ambiental corretivo de 2,8 mil km de redes e 115 subestações que integram o sistema elétrico da Celesc. As licenças fazem parte dos Estudos de Conformidade Ambiental realizados pela empresa durante os últimos dois anos, com levantamento dos eventuais passivos ambientais de cada um de seus empreendimentos implantados antes do licenciamento tornar-se uma exigência legal. A emissão das licenças acontecerá durante a cerimônia de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. (BrasilEnergia - 06.06.2008)

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6 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da Celtins

A Aneel encerrou hoje (05/06), em Palmas (TO), a etapa presencial de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da Celtins, iniciada no último dia 08 de maio. A audiência pública presencial foi conduzida pela diretora da Aneel Joísa Campanher Dutra Saraiva e contou com a participação de 170 pessoas, entre consumidores, associações de moradores, representantes de órgãos de defesa dos consumidores, movimentos sociais e parlamentares. A redução de tarifas proposta é resultante da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital (que define a remuneração das concessionárias). (Aneel - 05.06.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-06-2008, o IBOVESPA fechou a 71.209,12 pontos, representando uma alta de 3,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,86 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,24% fechando a 19.489,21 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,95 ON e R$ 27,00 PNB, alta de 1,81% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,19 as ações ON, alta de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 27,20 as ações PNB, alta de 0,74% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.06.2008)

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Leilões

1 Lobão: governo estuda leilão para energia eólica em 2009

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira, durante entrevista em Porto Alegre, que o governo estuda a realização de um leilão específico para geração de energia eólica provavelmente em 2009, mas que poderá ser antecipado para este ano. O ministro não forneceu detalhes sobre a quantidade de energia que poderia ser incluída no leilão. Segundo ele, há interessados em desenvolver projetos eólicos no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Espírito Santo - e também em plataformas oceânicas. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia descartado a realização de novos leilões com fontes alternativas enquanto os projetos já arrematados não fossem concluídos. Perguntado sobre a posição da ministra, Lobão disse que Dilma "tem uma posição de prudência, que eu respeito", sem especificar se o pré-requisito está mantido. (Zero Hora - 05.06.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros economizam energia

Um levantamento feito pela ONG WWF Brasil e pelo Ibope, divulgado hoje (5), foi feito para descobrir os hábitos de consumo no país e qual o impacto que isso tem no meio ambiente. O resultado mostra que 80% das pessoas sempre desligam aparelhos e lâmpadas e somente 6% deixam tudo ligado mesmo quando eles não estão usados ou não há ninguém no local. De acordo com o coordenador do Programa de Educação Ambiental do WWF Brasil, Irineu Tamaio, esse índice pode ser considerado alto e é observado em todas as classes sociais. Ele diz que uma das causas para esse comportamento generalizado "talvez seja aquela questão do apagão, em 2001, que teve uma campanha publicitária do governo, para redução do consumo de energia". (Agencia Brasil - 06.06.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,8%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 3 de junho. A usina de Furnas atinge 98,4% de volume de capacidade. (ONS - 06.06.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 64%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de junho, com 64% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 52,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.06.2008)

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4 NE apresenta 81,9% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 3 de junho, o Nordeste está com 81,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 72,8% de volume de capacidade. (ONS - 06.06.2008)

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5 Norte tem 93,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93,8% com variação negativa de 0,7% em relação à medição do dia 3 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,2% do volume de armazenamento. (ONS - 06.06.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Conta das térmicas chega a R$ 1 bi e vai pressionar tarifas

A conta do acionamento das usinas térmicas para permitir a recuperação do nível dos reservatórios de hidrelétricas já superou R$ 1 bilhão e vai pressionar o reajuste de tarifas das distribuidoras de energia nos próximos meses, tornando mais difícil a tarefa do governo de manter a inflação sob controle. De janeiro a abril, período em que as térmicas ficaram ligadas por razões de segurança energética, a conta do Encargo de Serviços do Sistema chegou a R$ 1,082 bilhão, segundo números recém-divulgados pela CCEE. Foram R$ 305 milhões apenas em abril. (Valor Econômico - 06.06.2008)

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Grandes Consumidores

1 Montadoras elevam previsão de crescimento da produção

O aquecimento do mercado interno e as altas na produção de veículos fizeram com que a Anfavea revisasse para cima as projeções para este ano. A produção de veículos no ano, que antes era estimada em 3,235 milhões, agora deve chegar a 3,425 milhões, o que vai representar um aumento de 15% sobre o ano passado. As vendas internas devem chegar a 3,060 milhões, um aumento de 24,2% sobre 2007. Na projeção anterior, a Anfavea esperava 2,895 milhões de licenciamentos. (Folha de São Paulo - 06.06.2008)

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2 GM deve investir US$ 500 mi em fábrica de São José dos Campos

A General Motors quer investir US$ 500 milhões em um novo modelo a ser fabricado na unidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. A informação foi dada ontem pelo vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto. De acordo com Pinheiro, a intenção da empresa é colocar um novo modelo no mercado até 2011 e ampliar, ainda neste ano, a produção do Corsa na unidade do Vale do Paraíba. (DCI - 06.06.2008)

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Economia Brasileira

1 Ipea propõe fim da Cofins para reduzir pobreza

O fim da Cofins teria o mesmo efeito que a implantação de três programas Bolsa Família na redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil, segundo estudo do Ipea, apresentado ontem no Senado. De acordo com o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, sem a Cofins o País teria condições de reduzir em 10,2% a pobreza, o que corresponderia a retirar dessa condição 6,4 mi de pessoas. A idéia, segundo o estudo, seria reduzir a carga de impostos indiretos, que incidem sobre produtos e serviços, como a Cofins, o IPI e o ICMS, e elevar os diretos, que recaem sobre a renda e a propriedade, como o IPTU, o IPVA e o IR. "O sistema tributário atual aumenta a desigualdade porque os pobres pagam mais tributos que os ricos", disse Pochmann, explicando que os impostos indiretos são repassados para o preço dos produtos e serviços. Para compensar a perda de arrecadação com o fim da Cofins, o Ipea sugere o aumento do IR e a criação de uma contribuição sobre as grandes fortunas. (Gazeta Mercantil - 06.06.2008)

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2 Dieese rejeita idéia de reajuste generalizado de preços

O Dieese rejeita a tese de que a alta da inflação se deve a um processo de aumentos generalizados dos preços. Esta tese vem sendo defendida e difundida por uma parte considerável de analistas do mercado financeiro. A rejeição toma como base a evolução dos preços dos alimentos bem como a magnitude que eles deram para a alta do Índice do Custo de Vida (ICV) de maio. A inflação apurada por este indicador subiu 0,87% e só os alimentos contribuíram com 0,66 p.p. "A partir das comparações envolvendo os alimentos, pode-se afirmar que a alta taxa de maio foi determinada pelo reajuste observado no grupo Alimentação. Este fato não aponta, necessariamente, para um processo inflacionário generalizado, uma vez que a maioria dos outros grupos teve taxas, em maio de 2008, inferiores às de igual período de 2007", analisa a coordenadora do ICV, Cornélia Nogueira Porto. (Gazeta Digital - 06.06.2008)

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3 Produção industrial cai em oito das 14 regiões pesquisadas

A produção industrial em abril caiu em mais da metade das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Apenas seis regiões apresentaram crescimento na comparação com o mês de março. A Pesquisa Industrial Mensal divulgada hoje (5) mostra que cinco regiões tiveram expansão acima de 0,2% em comparação com o mês anterior. O estado do Amazonas também cresceu, mas registrou 0,1%.Os melhores desempenhos da indústria foram registradas em Goiás, que atingiu 3,6% de crescimento, e na Bahia, 1,6%. Também ficaram acima da média nacional Santa Catarina (0,9%), São Paulo (0,6%) e Minas Gerais (0,4%). As maiores quedas foram registradas na produção industrial do Ceará (-7,7%), Pernambuco (-8,4%) e Rio de Janeiro (-3,5%). (DCI - 05.06.2008)

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4 Indústria de SP sobe 10,6% no ano e puxa país

Maior e mais diversificada do país, a indústria paulista lidera o crescimento do setor neste ano e se beneficia do perfil da expansão fabril, puxada principalmente por automóveis e máquinas e equipamentos. De janeiro a abril, a produção subiu 10,6% em São Paulo. Foi a quarta maior taxa regional -atrás de Espírito Santo (16,3%), Goiás (11,3%) e Pernambuco (11,2%)-, mas o impacto da indústria de São Paulo no conjunto do setor é o mais significativo, segundo o IBGE. O Estado corresponde a cerca de 40% de toda a produção do país. (Folha de São Paulo - 06.06.2008)

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5 Empresários elogiam o aumento dos juros

Em um momento inusitado da história recente, empresários elogiaram hoje a decisão do BC de elevar em 0,5 p.p. a taxa básica de juros. O aumento da inflação verificado nos últimos meses é considerado um mal maior, na opinião dos empresários, que participaram ontem da reunião do CDES no Palácio do Planalto, em Brasília. "É o que tinha que ser feito tecnicamente. O BC agiu corretamente", afirmou o presidente do Conselho de Administração do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz. "Mas espero que a pressão inflacionária pare e que a gente não tenha de aumentar muito os juros", completou. O presidente da Abdib, Paulo Godoy, reconheceu que a ameaça da volta da inflação "enfraqueceu" os discursos contra a alta dos juros. "Todo mundo tem o discurso pronto contra o aumento de juros, mas a inflação é um dano difícil de se recompor", afirmou Godoy. (DCI - 06.06.2008)

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6 Banco Central reajusta preço de venda

Um dia depois de aumentar os juros para 12,25% ao ano para conter a inflação, o BC reajustou o preço de venda das suas moedas comemorativas de ouro, prata e níquel. Se fosse uma empresa fabricante de produtos com impacto no IPCA, o BC seria apontado como um algoz do aumento dos preços. O reajuste das 15 moedas variou de 12% a 6%, todos acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. (Folha de São Paulo - 06.06.2008)

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7 Baixa renda tem inflação recorde

Pressionada pelos alimentos, que subiram 2,85%, a inflação para a baixa renda passou de 0,97% em abril para 1,38% em maio. No ano, o acumulado chega a 6,84% e, em 12 meses, a 8,24%. Os números são os maiores desde o início da série histórica do IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), em 2004. Com o resultado, aumentou a distância entre o índice que mede a inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos e aqueles mais amplos, que têm como referência o consumo de parcelas maiores da população. E a tendência, segundo a FGV, é que a diferença cresça ainda mais. "A cesta de consumo dos pobres é muito diferente da do resto da população", afirma o economista Marcelo Nery, da FGV. Segundo ele, a baixa renda é a que mais sente a alta dos preços de produtos da cesta básica, como arroz (15,55%), batata (18,47%) e pão francês (6,60%), que impulsionaram a inflação em maio. (Folha de São Paulo - 06.06.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve desvalorização no começo dos negócios. A moeda estava instantes atrás a R$ 1,624 na compra e a R$ 1,626 na venda, decréscimo de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,623. No mercado futuro, os contratos de julho negociados na BM & F cediam 0,03%, a R$ 1,635. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou com baixa de 0,18%, a R$ 1,625 na compra e R$ 1,627 na venda. (Valor Online - 06.06.2008)

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Internacional

1 Conselhos de administração de Suez e GDF aprovam operação de fusão

Os conselhos de administração da Suez e da Gaz de France aprovaram, em reuniões separadas, na quarta-feira, 4 de junho, o processo de fusão das duas empresas. Pelo acordo, a paridade de troca de ações será de 22 papéis da Suez contra 21 da GDF. Os acionistas da Suez ficarão ainda com 65% da divisão Environnement, de investimentos em projetos sustentáveis. Os conselheiros convocaram também assembléia geral mista para o dia 16 de julho na qual os acionistas votarão os termos do acordo. "GDF Suez terá vocação para ser um líder mundial em energia com atuação em gás, eletricidade e serviços energéticos em benefício dos clientes, dos colaboradores e acionistas", afirma comunicado da GDF. (APMPE - 05.06.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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