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IFE: nº 2.271 - 02 de junho de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consórcio da Suez leva estudo da usina de Jirau ao Ibama
2 Ceste antecipa Estreito
3 Energia de Santo Antônio à venda
4 Santa Catarina atrai projetos de PCH

Empresas
1 Light: oferta de ações pode chegar a R$ 1,2 bi
2 Terna conclui compra da Eteo
3 Consumo 6,9% maior na Energisa
4 Consulta Pública de fiscalização da Cemig
5 Consulta Pública de fiscalização da Celpe
6 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da DME
7 P&D: Aneel aprova ciclos 2006/2007 de seis empresas
8 Coruripe Energética e Ampari Energia atuarão como produtores independentes

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cai 3,5% em maio contra abril
2 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Estudo investiga efeitos do aquecimento
2 Greenpeace defende ampliação de energias alternativas na matriz energética brasileira
3 EPE e Secretaria do Ambiente do RJ assinam acordo de cooperação técnica sobre fontes renováveis

Gás e Termelétricas
1 Leilões de óleo e gás só voltam depois de revisão
2 Comércio da Coomex em leilão de bioenergia

Grandes Consumidores
1 Antônio Ermírio faz investimento de R$ 1,5 bi

Economia Brasileira
1 Governo fará economia adicional de R$ 13 bi
2 Governo gasta só 14% dos recursos previstos

3 Compra de máquinas cresce 40% no quadrimestre
4 Para Bernardo, meta pode ser até ultrapassada
5 Lula promete até "remédio amargo" contra inflação alta
6 Planalto quer BC mais flexível
7 Antes da reunião do Copom, Focus mostra elevação nas previsões para Selic e IPCA
8 Registrando alta de 0,87%, IPC-S revela leve aceleração da inflação
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 MPX Energia assina financiamento para UTE no Chile

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consórcio da Suez leva estudo da usina de Jirau ao Ibama

O consórcio Energia Sustentável, que venceu o leilão da hidrelétrica de Jirau, deverá encaminhar ao Ibama o plano básico ambiental do empreendimento. Uma fonte próxima ao consórcio assegura que a entrega do documento não deverá passar de quinta-feira. O Valor apurou que o plano básico ambiental é fundamental para que o consórcio vencedor consiga a Licença de Instalação (LI) do Ibama. Sem a LI, empreendimento algum sai do papel. Além disso, o documento também embasa todos os procedimentos de análise, porque nele está o detalhamento dos projetos ambientais que constam no EIA-Rima das usinas. (Valor Econômico - 02.06.2008)

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2 Ceste antecipa Estreito

A maior hidrelétrica em construção atualmente no Brasil, a usina de Estreito (MA/TO), de 1.087 MW, vai entrar em operação em setembro de 2010, 15 meses antes do previsto no contrato arrematado em leilão A-5 em 2007. De acordo com os planos do Ceste, que investirá R$ 3,6 bilhões no projeto, todas as oito máquinas estarão em operação até novembro de 2011. Sócia-majoritária no projeto, com 40,07%, a Suez Energia deve negociar a energia no mercado livre até janeiro de 2010, quando deverá cumprir o contrato no ACR. O mesmo deve ser feito pela Camargo Corrêa Energia, que detém 4,44% de participação. Já Vale (30%) e Alcoa (25,49%), utilizarão a energia para o consumo de suas unidades. A energia produzida por Estreito, 584,9 MW médios, será escoada por meio de uma linha de transmissão ligando a subestação da usina até o município de Imperatriz, no sul do Maranhão. A linha, de 140 km e em 500 kV, começou a ser construída este mês e deverá ficar pronta em 30 de junho. (Brasil Energia - 30.05.2008)

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3 Energia de Santo Antônio à venda

A Comerc e a sociedade de propósito específico Madeira Energia, formada pelas empresas Cemig, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Fundo de Investimentos e Particpações Amazônia Energia (composto pelos bancos Santander e Banif), divulgaram nesta sexta-feira (30/5) o edital de venda da energia da hidrelétrica de Santo Antônio (3,3 mil MW), uma das duas usinas do complexo do Rio Madeira. O concorrência prevê a negociação de nove produtos, que variam entre 12 MW médios e 50 MW médios, com durações entre dois meses a 14 anos. Os interessados em participar da concorrência deverão apresentar os documentos até a próxima sexta-feira (6/6). O leilão acontecerá no dia 10 de junho pela internet. (Brasil Energia - 30.05.2008)

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4 Santa Catarina atrai projetos de PCH

O empresário Renato Einsfeld Viana, de Lages (SC), interessou-se recentemente pelo segmento de PCHs. Ele, que vem de uma centenária família de produtores de pinus, dono da Agroflorestal Paequerê, planeja sua estréia no setor de geração de energia como forma de diversificar os negócios da família. Investimentos em PCHs, como o de Viana, começam a atrair investidores de variados segmentos em Santa Catarina. Além dele, cooperativas de distribuição de energia que atuam em área rural estão desengavetando projetos de geração; a Celesc, focada mais em distribuição, abriu chamada pública demonstrando interesse em integrar projetos deste tipo; e empresas de setores produtivos, como a Coteminas, estiveram há poucos dias no Estado discutindo investimentos nessa área. (APMPE - 30.05.2008)

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Empresas

1 Light: oferta de ações pode chegar a R$ 1,2 bi

A Light deve passar a ter uma estrutura de capital um pouco mais pulverizada. O BNDES, que detém 33,7% da companhia - que possui apenas ações ordinárias - e a Életricité de France (EDF) vão vender ações numa oferta secundária ao mercado. A operação foi apresentada a CVM na sexta-feira, 30 de maio. Os dois acionistas pretendem vender, em princípio, até 47,7 milhões de ações ordinárias da companhia. Com base no preço de fechamento da ação na sexta-feira, na Bovespa, de R$ 25,16, a oferta poderia movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão. Ao final da oferta, o previsto é que a EDF deixe de ser acionista da Light. Daí se poderia deduzir que o BNDES venderia até cerca de 34 milhões de títulos na operação, o que equivale a algo como metade de sua posição atual. O investidor de varejo poderá participar da oferta com o valor mínimo de investimento de R$ 1 mil. (Valor Econômico - 02.06.2008)

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2 Terna conclui compra da Eteo

A Terna Participações finalizou na sexta-feira, 30 de maio, a compra da Empresa de Transmissão de Energia do Oeste Paulista (Eteo). A Eteo é detentora da concessão da linha Taquaraçu-Assis-Sumaré (com 502 Km de extensão e 440 kV), que foi adquirida por R$ 565,2 milhões. A Aneel aprovou a compra no dia 13 de maio. Segundo o diretor-geral da Terna, Giovanni Giovanelli, essa é a mais importante aquisição da empresa no Brasil. "A aquisição incrementa as nossas linhas de transmissão em 36% e a receita operacional líquida da empresa em 22%", ressaltou. O executivo também informou que o montante será financiado através da emissão de notas promissórias. (Brasil Energia - 30.05.2008)

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3 Consumo 6,9% maior na Energisa

O consumo de energia elétrica dos consumidores cativos das cinco distribuidoras controladas pela Energisa cresceu 6,9% nos quatro primeiros meses de 2008 em relação a igual período do ano passado, atingindo 2.078,6 GWh. A demanda de consumidores livres, contudo, caiu 7,4% no período, para 439,5 GWh, devido a migração de um grande consumidor para a rede básica. As empresas com maior crescimento no consumo foram a Energisa Sergipe e Energisa Paraíba, com variação de, 8,8% e 7,6% respectivamente, para 599,8 GWh e 858,2 GWh. A receita operacional bruta consolidada do grupo atingiu a cifra de R$ 805,6 milhões nos quatro primeiros meses de 2008, crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. (Brasil Energia - 30.05.2008)

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4 Consulta Pública de fiscalização da Cemig

Ocorrerá no dia 12 de junho, de 17 as 20 horas, em Uberlândia, a Consulta Pública nº 11, da Aneel, que terá o objetivo de Obter subsídios e informações referentes à qualidade dos serviços prestados pela Empresa Cemig Distribuição S/A, nas áreas de comercialização e distribuição de energia elétrica, visando a orientar o escopo do processo de fiscalização a ser efetuado pela ANEEL, com base no Contrato de Concessão e na legislação vigente. O endereço eletrônico para envio de contribuição é cp011_2008@aneel.gov.br. Para ter acesso aos documentos relativos à Consulta Pública, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 02.06.2008)

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5 Consulta Pública de fiscalização da Celpe

Ocorrerá no dia 19 de junho, de 14 as 18 horas, em Recife, a Consulta Pública nº 12, da Aneel, que terá o objetivo de Obter subsídios e informações referentes à qualidade dos serviços prestados pela Companhia Energética de Pernambuco - CELPE, nas áreas de comercialização e distribuição de energia elétrica, visando a orientar o escopo do processo de fiscalização a ser efetuado pela ANEEL, com base no Contrato de Concessão e na legislação vigente. O endereço eletrônico para envio de contribuição é cp012_2008@aneel.gov.br. Para ter acesso aos documentos relativos à Consulta Pública, clique aqui. (GESEL - IE - UFRJ - 02.06.2008)

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6 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da DME

A Aneel realizou hoje (30/05), em Poços de Caldas (MG), a etapa presencial de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica do DME - PC, iniciada no último dia 30 de abril. A audiência pública foi conduzida pelo diretor da Aneel José Guilherme Senna. O índice médio preliminar de revisão é de - 7,69% (redução). Após a análise das contribuições enviadas por escrito e colhidas durante a audiência, a Aneel definirá o índice final do DME, que entrará em vigor no próximo dia 28 de junho. A distribuidora atende 59.815 unidades consumidoras no município de Poços de Caldas, Minas Gerais. (Aneel - 30.05.2008)

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7 P&D: Aneel aprova ciclos 2006/2007 de seis empresas

A Aneel aprovou os ciclos 2006/2007 dos programas de P&D de seis empresas. Segundo despachos publicados no Diário Oficial da União da quinta-feira, 29 de maio, as empresas devem aplicar um total da ordem de R$ 2 milhões. A Aneel estabeleceu que os ciclos sejam iniciados até julho de 2008 e concluídos até julho de 2009. A Rede Lajeado Energia deve aplicar R$ 677,3 mil no ciclo. A EDP Lajeado Energia aplicará R$ 444,4 mil no programa. No mesmo período, a Ceb Lajeado, a Paulista Lajeado Energia e a Investco aplicarão, respectivamente, R$ 309,4 mil, R$ 125,6 mil e R$ 17,2 mil. As transmissoras ERTE, a ECTE e ETEP apresentarão o ciclo de modo cooperativo. A ERTE será a proponente e aplicará R$ 420,6 mil. (APMPE - 30.05.2008)

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8 Coruripe Energética e Ampari Energia atuarão como produtores independentes

A Aneel autorizou a Coruripe Energética - Filial Campo Florido e a Ampari Energia a atuarem como produtores independentes de energia. Segundo resolução 1.363 publicada no Diário Oficial da União da quinta-feira, 29 de maio, a Coruripe Energética vai explorar a termelétrica Coruripe Energética (MG, 30 MW), que utiliza bagaço de cana como combustível. A Ampari Energia recebeu atorização para implantação e exploração da central geradora termelétrica Serra do Navio (AP, 23,3 MW), conforme resolução 1.369 publicada no D.O.U da quinta-feira, 29. A usina é movida a óleo diesel. (CanalEnergia - 30.05.2008)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-05-2008, o IBOVESPA fechou a 72.592,50 pontos, representando uma alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 8,56 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,87% fechando a 19.174,93 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,49 ON e R$ 27,00 PNB, alta de 14,75% e 9,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-06-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,19 as ações ON, baixa de 1,02% em relação ao dia anterior e R$ 26,60 as ações PNB, baixa de 1,48% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.06.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cai 3,5% em maio contra abril

O consumo de energia em maio caiu 3,5 por cento em relação a abril, mas subiu 3,5 por cento comparado ao mesmo mês do ano passado. Segundo dados preliminares do ONS, no acumulado dos últimos 12 meses o consumo registra alta de 3,9 por cento."Apesar da expansão industrial brasileira, que vem sendo impulsionada principalmente pelo aquecimento da demanda interna, não estão sendo observados indicadores de evolução da carga de energia elétrica na mesma intensidade", informou o ONS em um comunicado na sexta-feira.(Reuters - 30.05.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 31/05/2008 a 06/06/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             76,89  pesada                      76,89  pesada                     72,61  pesada                    72,61
 média                               76,12  média                        76,12  média                       71,85  média                      71,85
 leve                                  76,12  leve                           76,12  leve                          71,85  leve                         71,85
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Estudo investiga efeitos do aquecimento

Um estudo produzido por uma equipe de oito técnicos da Coppe-UFRJ para medir os efeitos de uma provável elevação da temperatura no Brasil ao longo deste século, provocada pelo efeito estufa, sobre a produção de energia elétrica no país concluiu que as modalidades de geração mais afetadas seriam a energia hidrelétrica e a eólica. A primeira perderia até 10,8% das vazões médias das oito bacias estudadas e até 2,2% da capacidade de geração entre 2071 e 2100. A segunda perderia até 60% do potencial de geração, pela redução da velocidade dos ventos. Geograficamente, a área mais afetada seria a região Nordeste, seguida da região Norte. No Nordeste, a desertificação pode provocar perda de até 7,7% na geração hidrelétrica da bacia do São Francisco. Do ponto de vista da demanda, o trabalho conclui que o consumo energético pode aumentar até 8%, provocado pelo uso mais intensivo de aparelhos de ar condicionado. (Valor Econômico - 02.06.2008)

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2 Greenpeace defende ampliação de energias alternativas na matriz energética brasileira

O Brasil deve investir mais em energias renováveis alternativas, como eólica, solar e em pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, é fundamental a continuidade do Proinfa. Essas são algumas conclusões do relatório A Caminho da Sustentabilidade Energética, da ONG Greenpeace. Segundo o relatório, é estratégico do ponto de vista político e econômico que o Brasil gere sua energia a partir de fontes limpas, renováveis e abundantes em território nacional. De acordo com o Greenpeace, em âmbito global, o mercado de energia eólica tem crescido a quase 30% ao ano nesta década e o de energia solar a quase 50% ao ano, desde 2002. Procurado pela Agência Brasil, o MME informou que só irá se pronunciar depois de analisar o relatório do Greenpeace. A Eletrobrás e a EPE também não quiseram se manifestar. (Agência Brasil - 02.06.2008 )

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3 EPE e Secretaria do Ambiente do RJ assinam acordo de cooperação técnica sobre fontes renováveis

A EPE e a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro assinam nesta segunda-feira, 2 de junho, às 15 horas, acordo de cooperação técnica que tratará da realização de estudos e pesquisas sobre aproveitamento energético de fontes renováveis, em especial, de resíduos sólidos. O objetivo do trabalho é mapear as fontes renováveis disponíveis no estado, bem como a realização de pesquisas e análises sobre o tema, como forma de aumentar a participação dessas fontes na matriz energética. (CanalEnergia - 30.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Leilões de óleo e gás só voltam depois de revisão

Os leilões de blocos de exploração de óleo e gás somente deverão ser retomados pelo governo depois que houver uma proposta definida de revisão do modelo. A advertência é do secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério das Minas e Energia, José Andrade de Lima Neto. Lima Neto evitou comprometer-se com prazos para a retomada das licitações e evitou comentar as declarações do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, de que não havendo publicação de edital até 30 de julho, torna-se impossível promover leilões este ano. Caso isso ocorra, 2008 seria o primeiro ano sem leilões desde o início das rodadas, em 2000. (Jornal do Commercio - 02.06.2008)

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2 Comércio da Coomex em leilão de bioenergia

A Coomex divulgou na sexta-feira, 30 de maio, o resultado do segundo leilão específico para biomassa de cana-de-açúcar. A comercializadora negociou 44 MW médios para entrega em setembro deste ano. Foram fechados 31 negócios, entre vendedores e compradores, que geraram 15 contratos bilaterais. "A convergência dos preços ocorreu mais para 2008 e safra 2009. No geral, a diferença entre interesses de compra e venda foi de R$ 30,00", explica José Amorim, diretor de Operações de Mercado. O leilão será voltado tanto para pequenos contratos como para consumidores com volumes de maior porte, adianta Amorim. (CanalEnergia - 30.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Antônio Ermírio faz investimento de R$ 1,5 bi

Na semana em que completa 80 anos, o empresário Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, prepara-se para iniciar o maior investimento da história da Companhia Brasileira de Alumínio, a sua menina-dos-olhos -aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Nacionalista, crítico contumaz dos juros altos e dos ganhos que essa política proporciona ao sistema financeiro, Antônio Ermírio comanda um conglomerado que se espalha pelos setores de cimento, financeiro, metalurgia e papel e celulose. (Folha de São Paulo - 01.06.2008)

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Economia Brasileira

1 Governo fará economia adicional de R$ 13 bi

O combate à inflação se tornou prioridade e o governo decidiu colocar os recursos obtidos com a arrecadação a serviço da política monetária. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na sexta-feira um valor equivalente a 0,5% do PIB, cerca de R$ 13 bi, será poupado e transferido posteriormente, por meio de decreto-lei, para o Fundo Soberano. Para especialistas, a economia adicional do governo, que eleva a meta de superávit primário para este ano de 3,8% para 4,3% do PIB, terá pouco impacto nos rumos da inflação. Além disso, os economistas questionam se esse acréscimo virá da redução de gastos públicos, o que contribuiria para conter a inflação, ou aumento da arrecadação tributária. (Gazeta Mercantil - 02.06.2008)

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2 Governo gasta só 14% dos recursos previstos

Dos R$ 17,2 bi previstos este ano para o PAC, em obras de saneamento, transporte rodoviário, portos, aeroportos e irrigação, entre outras, os ministérios conseguiram empenhar, de 2 de janeiro a 30 de abril, R$ 2,5 bi, o que representa 14,4% do total. Do conjunto de empenhos realizados nos últimos quatro meses, a Secretaria do Tesouro Nacional pagou R$ 76,9 mi, conforme apurado por fontes credenciadas da área econômica. Se somados aos compromissos de obras assumidos no orçamento de 2007 e que estão sendo pagos este ano, o desembolso em 2008 ficou em R$ 2,168 bi até abril. Neste caso, vale lembrar que há R$ 12,668 bi de empenhos feitos em 2007 inscritos como restos a pagar. (Gazeta Mercantil - 02.06.2008)

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3 Compra de máquinas cresce 40% no quadrimestre

O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos subiu 40% no primeiro quadrimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior, e chegou a R$ 28,2 mi. O faturamento cresceu 30,3%, para R$ 23,5 mi, segundo divulgou na semana passada a Abimaq. É o mercado doméstico que garante o crescimento da indústria, já que as importações de bens de capital para o Brasil, no acumulado de janeiro a abril, subiram 45,6%, chegando a US$ 6,2 bi, enquanto as exportações conseguiram avançar 8,4%, atingindo US$ 3,4 bi, de acordo com dados divulgados pela Abimaq. (Gazeta Mercantil - 02.06.2008)

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4 Para Bernardo, meta pode ser até ultrapassada

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse ontem que a nova meta fixada para o superávit primário será cumprida e, se possível, ultrapassada. Bernardo lembrou que isso vem acontecendo há cinco anos e que essa economia é um sacrifício importante. "Em todos os cinco anos anteriores fizemos mais do que a meta. A meta que for fixada pelo governo vai ser cumprida, e, se possível, passaremos ainda", afirmou, após participar de almoço com empresários, promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham). Bernardo defendeu que seja mantido zelo e rigor na gestão da macroeconomia, mesmo com a obtenção de mais uma classificação de grau de investimento (Folha de São Paulo - 31.05.2008)

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5 Lula promete até "remédio amargo" contra inflação alta

O presidente Lula afirmou que fará "qualquer sacrifício, mesmo que seja um remédio amargo", para evitar a volta da inflação. "Nosso papel [do governo] é manter um certo equilíbrio entre o que o povo pode comprar e o que nossas empresas podem produzir", afirmou em discurso, no lançamento de obras do PAC. "Farei qualquer sacrifício, seja remédio amargo [...] Farei qualquer coisa para que a inflação não volte." Mas o presidente não especificou o que pode ser o sacrifício "amargo". Lula voltou, em seguida, a falar da inflação dos alimentos, de alcance mundial. Segundo o presidente, é necessário olhar para o atual cenário e ver nele uma "oportunidade" para o Brasil, não "um problema", na medida em que o país pode produzir parte dessa demanda internacional por comida. De acordo com Lula, isso deve acontecer por meio do crescimento da agricultura familiar no país. (Folha de são Paulo - 31.05.2008)

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6 Planalto quer BC mais flexível

Apesar do reconhecimento do presidente Lula de que o BC não pode prescindir, neste momento, de elevar a taxa básica de juros para conter o ímpeto da inflação, que deve fechar este ano em 5,5%, um ponto percentual acima do centro da meta definida pelo CMN, o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda vão cobrar uma postura menos rígida do time conduzido por Henrique Meirelles. E o argumento que tanto Lula e o ministro Guido Mantega vão usar será a mudança no modelo do Fundo Soberano do Brasil. A proposta inicial do Ministério da Fazenda - que não foi totalmente abandonada - era de que o fundo fosse composto por dólares adquiridos pelo Tesouro Nacional no mercado, compras que teriam duas funções: conter o derretimento do dólar frente ao real, estimulando as exportações, e financiar projetos de expansão de empresas brasileiras no exterior. (Jornal do Commercio - 02.06.2008)

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7 Antes da reunião do Copom, Focus mostra elevação nas previsões para Selic e IPCA

Em semana marcada pela reunião do Copom, o relatório Focus, divulgado pelo BC nesta segunda-feira (2), apontou novos aumentos nas projeções para a Selic para o final deste ano, cuja mediana ficou em 13,75% ao ano. Para o final de 2009, as estimativas subiram pela sexta semana consecutiva, com mediana em 12,75% ao ano.Ademais, a consulta apontou elevação das previsões dos principais índices inflacionários, com destaque para as estimativas de variação do IPCA para o final de 2008, que subiram pela décima vez consecutiva, se distanciando do centro da meta do CMN , de 4,5%. No contexto da atividade econômica brasileira, o relatório ainda demonstrou elevação das projeções para o PIB para o final deste ano, indicando crescimento de 4,75%. Já as estimativas voltaram a ser de saldo menor da balança comercial tanto para 2008 quanto para 2009. (Info Money - 02.06.2008)


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8 Registrando alta de 0,87%, IPC-S revela leve aceleração da inflação

O IPC-S de 31 de maio de 2008 apresentou inflação de 0,87%, taxa 0,15 ponto percentual acima da variação registrada na medição encerrada em 22 de maio, de 0,72%.Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (2) pela FGV .Dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do índice, três registraram aumento em suas taxas de variação na passagem mensal. O grupo alimentação foi o que mostrou a maior pressão inflacionária. (Info Money - 02.06.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial aumenta no início dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,632 na compra e a R$ 1,634 na venda, com avanço de 0,36%. Na abertura, marcou R$ 1,634. No mercado futuro, os contratos de julho negociados na BM & F tinham elevação de 0,30%, a R$ 1,644. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com decréscimo de 0,61%, a R$ 1,626 na compra e R$ 1,628 na venda. (Valor Online - 02.06.2008)

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Internacional

1 MPX Energia assina financiamento para UTE no Chile

A MPX Energia assinou acordos com o Santander para financiamento da UTE Castilla, no Chile. Segundo a empresa, o pacote contempla a estruturação de um crédito de longo prazo de US$ 500 milhões, além de um empréstimo-ponte de US$ 100 milhões que serão quitados com os recursos provenientes dos contratos definitivos de financiamento de longo prazo. Outro contrato prevê que o banco vai assessorar a companhia na sindicalização da parcela restante do financiamento. Segundo a MPX, o montante total será suficiente para atender à instalação dos 700 MW da primeira fase da obra. (CanalEnergia - 30.05.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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