l IFE: nº 2.270 - 30
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Consórcio Madeira Energia decide na próxima semana se pede anulação da venda de Jirau Na próxima
semana, o Consórcio Madeira Energia decide se vai à Justiça pedir anulação
da concorrência para a construção da Usina de Jirau - no Rio Madeira -
vencida pelo consórcio formado pelas empresas Suez Energy, Camargo Corrêa
e pelas estatais Eletrosul e Chesf. Em entrevista concedida após palestra
no 20o Fórum Nacional de Altos Estudos, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), o presidente do Conselho de Administração
do Grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, afirmou que a decisão de alterar
o projeto inicial significa alterar a regra do edital. (APMPE - 29.05.2008)
2 Idec aponta abusos em proposta de aperfeiçoamento da Resolução 456/2000 O Idec enviou
na última sexta-feira, 23 de maio, sua contribuição para a Consulta Pública
008/2008 da Aneel, sobre alteração da Resolução 456, de novembro de 2000,
que trata das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Segundo
o Idec, a proposta de mudança da Resolução, que visam minimizar as perdas
não-técnicas, desrespeita os princípios da Política Nacional das Relações
de Consumo, expressa no artigo 4° e incisos da lei n° 8.078/1990 do Código
de Defesa do Consumidor. De acordo com o assessor técnico do Idec, Marcos
Pó, "as organizações de consumidores estão de pleno acordo com o propósito
de diminuir a inadimplência e pela modicidade tarifária". (CanalEnergia
- 29.05.2008) 3 IGP-M: energia elétrica para consumidores residenciais tem queda de 2,02% em maio O IGP -
M registrou queda de 2,02% na energia elétrica para consumidores residenciais
em maio. O resultado reverte a alta de 0,41% no mês de abril. O IGP-M
ficou em 1,61% em maio, ante 0,69% no mês anterior. O índice da FGV é
calculada entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.
No ano, o IGP-M, que é usado no reajuste das tarifas de energia, está
em 4,74%.(CanalEnergia - 29.05.2008) 4
Ecom estima em R$ 140 o MWh no segundo semestre 5 Alerj aprova criação de Conselho Estadual de Política Energética A Alerj
aprovou na última quarta-feira, 28, a criação do Conselho Estadual de
Política Energética. A proposta de criação do Cepe foi feita através do
projeto de lei 1.139-A/07, apresentado pelo deputado Glauco Lopes (PSDB).
O governo Sérgio Cabral Filho terá 15 dias úteis para sancionar a norma.
O texto aprovado estabelece que o órgão colegiado seja composto de sete
representantes de órgãos públicos estaduais e quatro de entidades da sociedade
civil. Entre os integrantes do Cepe estarão membros das secretarias estaduais
de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços - que presidirá
o conselho -, de Planejamento e Gestão, de Ciência e Tecnologia e do Ambiente.
Membros da Comissão de Minas e Energia da Assembléia Legislativa e das
universidades estaduais também terão lugar assegurado no Cepe. (CanalEnergia
- 29.05.2008) O governo
não renovou o mandato do ex-ministro Silas Rondeau, denunciado
no dia 13 deste mês ao STJ pela Procuradoria-Geral da República
sob suspeita de formação de quadrilha, corrupção
passiva e gestão fraudulenta, no Conselho de Administração
da estatal Itaipu Binacional. Rondeau, no entanto, continua ocupando uma
cadeira no conselho da também estatal Petrobras. (Valor Econômico
- 30.05.2008) O diretor de Suprimentos da Eucatex, Marcos Nicolino, é o novo presidente do Conselho de Administração da Anace. O cargo era ocupado há dois anos por Lindolfo Paixão, um dos fundadores da associação. A estratégia do novo executivo será a expansão de negócios entre os consumidores livres e os geradores de fontes incentivadas, como as PCHs. (Brasil Energia - 29.05.2008)
Empresas 1 Solução para dívida da Eletrobrás está com Mantega e Lobão Está nas
mãos dos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Edison Lobão, de Minas
e Energia, a decisão sobre uma dívida de R$ 8,5 bilhões da Eletrobrás
em dividendos não pagos aos acionistas desde a década de 80. Nas discussões
técnicas entre os dois ministérios, não houve consenso. A dívida, corrigida
pela taxa Selic, é reconhecida pela Eletrobrás em seu balanço. Em linhas
gerais, a Eletrobrás se propõe a pagar os atrasados, mas deve fazer em
seguida um aumento de capital, de modo a diminuir o impacto do desembolso
em seu caixa. Pelo acordo apresentado à Fazenda, já está praticamente
certo que a parte dos minoritários será paga integralmente em dinheiro,
mas parcelada em até dez anos. (Valor Econômico - 30.05.2008) 2 Serra deve vender 28% das ações da Cesp e reter só 51% O governador de São Paulo, José Serra, decidiu vender ações da Cesp até o limite mínimo necessário para manter a estatal sob controle do Estado, que detém hoje 79% das ações da empresa. A intenção de Serra é colocar 28% delas no mercado, assegurando o controle acionário com a manutenção de 51%, segundo apurou a Folha. O Palácio do Planalto já foi informado da intenção do governador, que ainda insiste num pedido de prorrogação da concessão de duas usinas da Cesp para avaliar se tenta privatizá-la novamente. Por ora, Serra desistiu da privatização diante da sinalização do governo federal de que dificilmente prorrogará as concessões das usinas de Jupiá e de Ilha Solteira -a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem se posicionado contra o pedido que Serra fez ao presidente Lula no início de março. (Folha de São Paulo - 30.05.2008) 3 Empresas ficam livres de pagar ICMS sobre energia não utilizada O fornecimento
de energia elétrica pela Light à empresa Adina Indústria e Comércio de
Fechos no Estado do Rio de Janeiro segue o mesmo mecanismo usado pelas
demais indústrias: uma demanda constante, que garante o abastecimento
em qualquer situação, por um preço fixo. Ou seja, a empresa paga mesmo
que não utilize toda a energia disponível. Este pagamento, no entanto,
foi o pivô de uma disputa judicial entre a indústria e o governo estadual.
O motivo foi a cobrança do ICMS sobre o valor integral pago pelo fornecimento,
e não somente sobre a energia que a empresa realmente usou. Nesta semana,
a Adina conseguiu uma sentença que a isenta de recolher o imposto referente
à energia não consumida, e que também obriga o Estado a devolver o que
foi recolhido desde 2000. (Valor Econômico - 30.05.2008) 4
LT da Cemig e Alusa no Chile terá novo traçado 5 Santa Catarina atrai empresas para projetos de PCH O empresário
Renato Einsfeld Viana, de Lages (SC), interessou-se recentemente pelo
segmento de PCHs. Ele, que vem de uma centenária família de produtores
de pinus, dono da Agroflorestal Paequerê, planeja sua estréia no setor
de geração de energia como forma de diversificar os negócios da família.
Investimentos em PCHs, como o de Viana, começam a atrair investidores
de variados segmentos em Santa Catarina. Além dele, cooperativas de distribuição
de energia que atuam em área rural estão desengavetando projetos de geração;
a Celesc, focada mais em distribuição, abriu chamada pública demonstrando
interesse em integrar projetos deste tipo; e empresas de setores produtivos,
como a Coteminas, estiveram há poucos dias no Estado discutindo investimentos
nessa área. Segundo dados da Celesc, até abril havia 187 pedidos de conexão
de novas usinas ao seu sistema elétrico. (Valor Econômico - 30.05.2008)
6 Aneel aprova R$ 2 mi para P&D A Aneel
aprovou nesta quinta-feira (29/5) sete programas de P&D que juntos somam
R$ 2,1 milhões em investimentos. Desse total, cinco projetos, ciclo 2006/2007,
são destinados à hidrelétrica de Lajeado (902,5 MW), localizada em Tocantins.
Mais de R$ 1,5 milhão serão investidos somente na usina. Todos os projetos
deverão ser iniciados até 1º de julho deste ano e finalizados em 30 de
junho de 2009. A agência também aprovou o programa de P&D, ciclo 2006/2007,
apresentado de modo cooperativo pela Empresa Regional de Transmissão de
Energia (Erte), detentora da concessão da LT Vila do Conde - Santa Maria
(230 kV), Empresa Catarinense de Transmissão de Energia (Ecte), que tem
a concessão da LT Campos Novos - Blumenau (525 kV), e a Empresa Paraense
de Transmissão de Energia (Etep), responsável pela concessão Tucuruí -
Vila do Conde (500 kV). A Erte investirá R$ 420,6 mil no programa, que
deve ser iniciado até julho deste ano. (Brasil Energia - 29.05.2008) No pregão
do dia 29-05-2008, o IBOVESPA fechou a 71.797,54 pontos, representando
uma baixa de 1,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
8,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,59% fechando a 18.822,43 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,70 ON e R$ 24,72 PNB,
baixa de 2,32% e 0,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-05-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 28,20 as ações ON, alta de 9,73% em relação ao dia
anterior e R$ 25,70 as ações PNB, alta de 3,96% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS registra recorde de carga no país O ONS registrou
recorde de carga no Brasil na última quarta-feira, 28 de maio. Às 18:16
horas foi registrado o valor de 65.122 MW, sendo que o recorde anterior
era de 65.019 MW, ocorrido no dia 20. (CanalEnergia - 29.05.2008) 2 Só setor industrial eleva consumo de energia Apenas o segmento industrial apresentou crescimento do consumo de energia elétrica em abril deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a estatística da EPE, que é feita com base em dados de distribuidores e consumidores. Enquanto a indústria aumentou seu consumo em 2%, o consumo comercial caiu 1,9% e o residencial, 0,2%. No geral, o consumo cresceu no país cresceu 0,4%. (Valor Econômico - 30.05.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83%, não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 27 de maio. A usina
de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 66,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 27 de maio, com 66,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 64,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 30.05.2008) 5 NE apresenta 82,2% de capacidade armazenada Não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 27 de maio, o Nordeste
está com 82,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,1% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2008) 6 Norte tem 96,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,1% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 27 de maio. A usina de Tucuruí opera com 100,1%
do volume de armazenamento. (ONS - 30.05.2008)
Meio Ambiente O ministro
de Meio Ambiente, Carlos Minc, nomeou nesta quarta-feira (28/5) Isabella
Mônica Teixeira como a nova secretária-executiva da pasta. Isabella, que
ocupava a subsecretaria de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, substitui
João Paulo Capobianco, que deixou o ministério na última terça-feira (27/5).
O ex-secretário despediu-se do cargo com críticas, dizendo que o ministério
é tratado como pasta de segunda categoria. Segundo Capobianco, a ex-ministra
Marina Silva e sua equipe pediram demissão para salvar a agenda ambiental
do País. (Brasil Energia - 29.05.2008) 2 Greenpeace defende fontes alternativas de energia A energia que o país demandará nos próximos anos pode vir de fontes alternativas e renováveis como biomassa, ventos (energia eólica) e pequenas centrais hidrelétricas. A opção por esse caminho, segundo estudo do Greenpeace Brasil, não é uma utopia. Passa, contudo, por decisão política e de toda a sociedade brasileira, já que, apesar de poluir menos e causar impactos menores ao meio ambiente, essa energia também é mais cara. O relatório "A caminho da sustentabilidade energética", realizado pela entidade, aponta que um novo projeto de lei, que internalize os benefícios sociais e ambientais no preço dessa energia limpa levará ao desenvolvimento desse mercado no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 30.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 ABCM e Abragef avaliam que proposta sobre compensação para usinas pode aumentar custos A proposta lançada pelo novo ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, de estabelecer compensações para instalação de termelétricas movidas a combustíveis fósseis, aparenta ser uma medida coerente, mas com risco de elevar os custos dos empreendimentos, na avaliação dos agentes que representam duas das fontes energéticas eventualmente afetadas caso seja adotada a medida. Na visão da Associação Brasileira do Carvão Mineral e da Associação Brasileira da Geração Flexível, a idéia significa a criação de um novo encargo para os empreendedores. (CanalEnergia - 29.05.2008) 2 Rio de Janeiro cria mecanismo de compensação energética para térmicas As térmicas
a combustíveis fosséis terão que compensar os impactos ambientais provocados
no Rio de Janeiro. O governo estadual baixou decreto criando o Mecanismo
de Compensação Energética de Térmicas a Combustíveis Fósseis. O MCE faz
parte do Plano de Abatimento de Emissões dos Gases do Efeito Estufa, criado
para combater o aquecimento global e reforçar a oferta energética no estado.
Os empreendedores terão que investir em fontes renováveis e ações de eficiência
energética. (CanalEnergia - 29.05.2008) 3 Preço do gás natural sobe amanhã em SP A Agência
Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo autorizou reajustes
no preço do gás natural comercializado a partir de amanhã em todo o território
paulista. Na Comgás, a agência autorizou aumento médio de 16% para residências;
30% para indústrias; e 40,82% para o GNV. A Gás Natural São Paulo Sul,
que atua no interior do Estado, foi autorizada a elevar em até 15,38%
a tarifa residencial; em até 25,87% a industrial; e 30,37% o GNV. A empresa,
no entanto, diz que vai solicitar a permissão para manter alguns descontos
para consumidores residenciais e industriais. (O Estado de São Paulo -
30.05.2008) 4 Usina é interditada em Candiota A Superintendência
Regional do Trabalho no Estado interditou na terça-feira uma área de manuseio
de carvão na Usina Termelétrica Presidente Médici, em Candiota. O serviço
no local é executado pela Companhia Riograndense de Mineração, que abastece
a usina da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). Aldo
Meneguzzi Jr., superintendente da mina de Candiota, disse que o Ministério
do Trabalho constatou níveis de poeira acima do tolerado para o grau de
proteção oferecido pelas instalações da usina. Adiantou que a proteção
individual dos trabalhadores será reforçada para adequação às exigências,
enquanto o plano de proteção coletivo da usina, de responsabilidade da
CGTEE, não estiver concluído. (Zero Hora - 29.05.2008) 5 BNDES aprova crédito de R$ 369 mi para Cosan A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 369 milhões para a Cosan S/A Bioenergia. Os recursos serão destinados à implantação de três unidades de cogeração de energia elétrica, a partir do bagaço de cana-de-açúcar, com capacidade instalada de 200 MW. Os projetos incluem construção de linhas de transmissão, terão custo total de R$ 428,5 milhões, dos quais o BNDES financiará cerca de 85%, e criarão 430 empregos durante as obras. (DCI - 30.05.2008) 6 Ministro confirma obras de Angra 3 para 2008 O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, confirmou ontem que, até o fim deste ano, as obras da usina nuclear de Angra 3 serão retomadas.Ele comentou que o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é pessoalmente contra a retomada das obras, mas que "Minc não vai, por uma questão pessoal, se opor ao desenvolvimento".Segundo Rezende, a previsão é que a operação de Angra 3 comece em 2012 ou 2013. (DCI - 30.05.2008) 7 Mais investimentos em nuclear O ministro do TCU Marcos Vilaça, após visita a Fábrica de Combustível Nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil nesta quinta-feira (29/5), afirmou que o Brasil precisa investir mais na área de energia nuclear. De acordo com Vilaça, além do Brasil apenas dez nações dominam todo o ciclo de produção do combustível nuclear. No entanto, por falta de investimentos, não realiza o enriquecimento de urânio em escala industrial, fato que ocorre no exterior. Apesar do Brasil possuir a 6ª maior reserva desse minério no mundo, somente Rússia e Estados Unidos realizam todas as fases da produção de energia nuclear. (Brasil Energia - 29.05.2008)
Grandes Consumidores Com orçamento
somado de R$ 3 bilhões anuais para investir em energia, as 11 empresas
que compõem a Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de
Energia (Abiape) cobram maior oferta de projetos de geração. Enquanto
as empresas que reutilizam resíduos para a produção de energia vêm elevando
as taxas de geração própria no País, a autoprodução promovida pelos grandes
consumidores de energia espera mais agilidade na aprovação de novas usinas
pela EPE. As empresas que investem em geração própria de energia são consideradas
pelo governo como agentes de expansão, o que dá direito à isenção de diversos
encargos. Apesar das isenções, não são muitas as empresas que têm interesse
em investir em projetos para a autoprodução. (DCI - 30.05.2008) 2 Nippon avalia ampliar sua fatia na Usiminas A Nippon
Steel, controladora da Usiminas, da qual detém 51%, está avaliando, junto
com outros acionistas, a possibilidade de adquirir os 5,89% da siderúrgica
mineira que a Vale irá colocar à venda. A Vale anunciou na semana passada
que venderá sua participação com direito a voto na Usiminas por não concordar
com a estratégia de expansão da empresa para produção de minério de ferro
e também por perceber um crescimento lento das operações com aço, não
sendo interessante para a mineradora. (DCI - 30.05.2008) 3 Vale vai investir em projetos de cobre no Chile A Vale confirmou
ontem que vai investir US$ 110 milhões para explorar duas jazidas de cobre
no Chile. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal chileno
La Tercera. O projeto, que será tocado pela Compañía Minera Latinoamericana
(CML), subsidiária da Vale no Chile, havia sido apresentado no início
do ano para avaliação de impacto ambiental. A empresa espera começar a
fase de construção do projeto já no fim deste ano. (O Estado de São Paulo
- 30.05.2008) 4 Aracruz investe para ter 25% do mercado global A Aracruz
Celulose S.A., maior exportadora de celulose da América Latina, pretende
construir portos e incorporar mais uma linha de produção na Veracel, sua
joint venture com a finlandesa Stora Enso Oyj, a fim de conquistar 25%
do mercado mundial de celulose de eucalipto até 2015. O grupo vai investir
US$ 170 milhões na construção de três portos fluviais destinados a transportar
madeira para sua usina de celulose de Guaíba, no Rio Grande do Sul, e
um porto marítimo para despachar a produção da fábrica, informou a empresa
em documento encaminhado à CVM. O investimento é parte de um plano de
expansão de US$ 2,6 bilhões formulado em abril. (DCI - 30.05.2008)
Economia Brasileira 1 Atividade da indústria cresce; Fiesp revê projeção para 5,5% O crescimento constante dos índices de atividade industrial levou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a alterar algumas projeções macroeconômicas para 2008. Agora, a estimativa da entidade para o crescimento da produção industrial nacional subiu de 5% para 5,5%. A Fiesp também aumentou sua estimativa de expansão anual para o Indicador de Nível de Atividade (INA) de 5% para 5,5%. E elevou levemente a projeção de expansão da formação bruta de capital fixo (investimentos) para este ano, de 10,9% para 11%. Já a previsão de saldo da balança comercial brasileira baixou de US$ 25,6 bilhões para US$ 17,6 bilhões e a previsão para o crescimento do PIB para 2008 foi mantida em 4,8%. No mês de abril, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 1,9% em relação a março, na série com ajuste sazonal. Sem levar em consideração o ajuste sazonal, o INA apresentou elevação de 0,9% no mesmo período. (DCI - 30.05.2008) 2 Para Fiesp, arrecadação garantirá PIB de 4,8% no ano A Fiesp revisou suas projeções para 2008. De acordo com as novas estimativas elaboradas pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, o Produto Interno Bruto (PIB) fechará o ano em 4,8% enquanto do PIB Indústria deve recuar de 4,7% para 4,5%, e a Agropecuária se retrai para 4,3% em comparação com a estimativa anterior de 4,6% de crescimento. Para o Depecon, o setor de serviços crescerá menos em 2008 e ficará nos 4,4%, abaixo da projeção anterior de 4,8%. Segundo Walter Sacca, diretor da Fiesp, apesar de três componentes setoriais importantes mostrarem tendência a retração, isto não afetará a tendência de alta do PIB nacional. Esta diminuição será compensada pelo aumento dos impostos líquidos sobre produtos, que devem saltar de 5,4% para 6,8%. De acordo com Sacca, o excesso de arrecadação sustenta a previsão da entidade em relação ao crescimento econômico. (Gazeta Mercantil - 30.05.2008) 3
BC estima maior fluxo de investimentos 4 Depois da S&P, Fitch eleva o Brasil a grau de investimento A agência
de classificação de risco de crédito Fitch, a terceira maior do mundo,
elevou nesta quinta-feira o Brasil ao chamado grau de investimento (investment
grade). A empresa é a segunda do ramo a conceder ao País o conceito, exatamente
um mês depois da concorrente Standard & Poor"s (S&P). Das três grandes
da área, apenas a Moody"s ainda não considera o Brasil um lugar seguro
para os investidores internacionais - ela mantém o rating brasileiro um
nível abaixo do grau de investimento, em Ba1, com perspectiva estável.
A Fitch mudou a nota brasileira de BB+ para BBB-, o primeiro degrau do
grupo de países considerado grau de investimento. A diretora-sênior da
Fitch Ratings em Nova York, Shelly Shetty, afirmou que a melhoria "dramática"
das contas externas e a melhoria da estabilidade macroeconômica foram
um dos principais motivos que levaram a agência a atribuir a nota de grau
de investimento ao Brasil. (Jornal do Commercio - 30.05.2008) 5 BNDES vai lançar debêntures em julho para reforçar o caixa Depois de
emitir US$ 1 bilhão de bônus de 10 anos no exterior, o BNDES parte para
captar no mercado doméstico visando garantir recursos para completar seu
orçamento de R$ 80 bilhões. Em julho, o banco coloca para investidores
qualificados e do varejo uma primeira tranche de R$ 1,5 bilhão de um programa
de emissão de debêntures de sua titularidade de R$ 6 bilhões, que poderá
ser esgotado em até dois anos, segundo prospecto enviado à CVM. Se a operação
for bem-sucedida, o banco poderá lançar segunda tranche de R$ 1,5 bilhão
ainda este ano. As novas debêntures do BNDES terão seus juros fixados
em "bookbuilding" e mais correção pelo IPCA, com prazo de vencimento de
cinco anos. Parte da emissão será reservada a investidores qualificados
e uma parte à pessoa física, como aconteceu no ano passado, quando foi
lançado o primeiro programa de emissão destes papéis do BNDES, no valor
de R$ 1,35 bilhão. Nesta operação de 2007, havia duas modalidades de correção
destes títulos: juro fixo, de 11,2% e 6,8% mais correção pelo IPCA. Na
nova emissão a debênture deverá ser corrigida pelo IPCA. (Valor Econômico
- 30.05.2008) 6 CMN facilita envio de dólares ao exterior O governo anunciou, ontem, novas medidas que promoverão uma abertura maior do mercado de câmbio brasileiro. São ações para facilitar a compra e a venda de moeda estrangeira por turistas e pequenos importadores e exportadores, além das transferências unilaterais -envio de dinheiro para o exterior ou remessas feitas por brasileiros do exterior. As medidas foram aprovadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central). A partir de agora qualquer empresa não-financeira poderá se credenciar junto a um banco autorizado a operar com câmbio para enviar dinheiro ao exterior, no limite de US$ 3.000 por operação. (Folha de São Paulo - 30.05.2008) 7
Austin elevará nota do Brasil na próxima semana 8 Índice de Confiança da Indústria próximo à estabilidade em maio O Índice
de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta quarta-feira (30), apresentou
variação negativa de 0,3% entre abril e maio. Mantendo-se praticamente
estável entre os dois meses, a pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas)
revela que a indústria manteve o mesmo ritmo de atividade média dos dois
meses anteriores. O índice da Situação Atual manteve-se em 125,5 pontos,
registrando o valor mais elevado para este mês nos últimos três anos.
Já o Índice de Expectativas recuou de 115,2 para 114,2 em maio. Em 12
meses, esses índices cresceram 2,4% e 0,4%, respectivamente. (Info Money
- 30.05.2008) 9 IGP-M tem a maior alta do ano A inflação
medida pelo Índice de Preços Geral - Mercado (IGP-M) em maio subiu 1,61%,
a maior taxa mensal no ano. Com essa alta, o coordenador de Análises Econômicas
da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, afirma não ser totalmente
improvável que o índice encerre o ano em dois dígitos. Nos últimos 12
meses até maio o IGP-M acumula uma alta de 11,53% ante uma variação de
4,40% no mesmo mês do ano passado. Perguntado se uma elevação de juros
para combater uma inflação que tem origem no exterior não seria totalmente
inócua, Quadros classificou de pouca profundidade comentários que caminham
neste sentido. Segundo o economista, ainda que a inflação brasileira tenha
sua origem nos aumentos dos preços internacionais, internamente ela começa
por algum setor específico e depois tende a se espalhar. E neste sentido,
a política monetária é usada justamente para tentar conter este espraiamento
da inflação. (Jornal do Commercio - 30.05.2008) O dólar
comercial cedia no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$
1,6320 na compra e a R$ 1,6340 na venda, recuo de 0,24%. Na abertura,
marcou R$ 1,6370. No mercado futuro, os contratos de junho negociados
na BM & F perdiam 0,42%, a R$ 1,633. Ontem, o dólar comercial fechou com
baixa de 1,08%, a R$ 1,6360 na compra e R$ 1,6380 na venda. (Valor Online
- 30.05.2008)
Internacional 1 Flextronics investe em células solares com KPF A Flextronics
International, empresa multisetorial com sede em Cingapura, anunciou a
criação de uma joint venture com a energética sul-coreana KPF, para o
desenvolvimento e produção de células solares. A KPF controlará 51% das
ações do novo empreendimento, enquanto a Flextronics,companhia que tem
parques industriais na Ásia, Europa e América Latina, deterá os 49% restantes.O
projeto consiste na criação de uma fábrica de painéis solares em Cheongju
e também na implementação de um centro de pesquisas em Ansan, ambas cidades
da Coréia do Sul. (InvestNews - 30.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BAITELO, Ricardo. A caminho da sustentabilidade energética - Como desenvolver um mercado de renováveis no Brasil. Greenpeace Brasil. Maio de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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