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IFE: nº 2.269 - 29 de maio de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Vencedor de Jirau quebrou regra do leilão, diz Odebrecht
2 Consórcio obtém do BNDES R$ 150,3 mi
3 Lobão: intenção de criar comissão para estudar renovação das concessões
4 Reforma tributária: cálculo por dentro desperta rejeição do setor elétrico
5 Justiça derruba recomposição tarifária para consumidores livres e especiais
6 Programa Luz para Todos no Sul
7 Luz para Todos gera renda no MT
8 Instalação de medidores digitais no RJ poderá depender de aval do IPEM e Inmetro
9 Fórum Capixaba de Energia

Empresas
1 Funcionários da Eletrobrás e de subsidiárias fazem greve
2 Terna registra R$ 570 mi em oferta de nota promissória
3 Chesf no Reidi
4 Novas empresas de energia miram bolsa
5 Serra nega entrada da Cesp na venda da Nossa Caixa
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios registram queda de 0,1% no submercado Sudeste/Centro-Oeste
2 Nível dos reservatórios chega a 67,5% no submercado Sul
3 Reservatórios do Submercado Nordeste atingem 82,3%

4 Reservatórios registram alta de 0,2% no Norte

Meio Ambiente
1 Minc quer exigir novas compensações de térmicas
2 MPF/CE pede anulação de licenciamento de parque eólico

Gás e Termelétricas
1 Mais 25 MW instalados em SP
2 São Paulo pretende construir usina de conversão de lixo em energia

Grandes Consumidores
1 Nippon Steel e outros acionistas consideram ações da Usiminas
2 Vale critica estratégia da Usiminas
3 Sentença exclui receita de exportações do cálculo da CSLL da Vale
4 Gerdau e o governo de MG confirmam R$ 3,2 bi de investimentos
5 Votorantim fecha associação com INV para explorar níquel
6 Petroquímicas reduzem produção em 2008
7 Rio Tinto prevê aumento de 8,6% na produção até 2015

Economia Brasileira
1 BNDES faz emissão externa de US$ 1 bi
2 Aprovado aumento de alíquota da CSLL

3 CNI e Fiesp criticam criação de tributo
4 Meirelles diz que momento é de atenção na economia mundial
5 Indústria registra déficit pela primeira vez no 1º tri desde 2001
6 Superávit primário diminui em abril por estatais
7 BC estuda medidas para conter crédito
8 Emprego formal em nível recorde
9 Taxa de desemprego mantém estabilidade
10 Preços no atacado elevam IGP-M a 1,61%
11 IPCA-15 reduz alta, mas IPC da Fipe acelera
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina raciona gás para setor industrial
2 Chile pára de receber gás da Argentina
3 Santos anuncia Petronas como parceira em joint venture

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Vencedor de Jirau quebrou regra do leilão, diz Odebrecht

O presidente do Conselho de Administração do grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, disse ontem que o consórcio vencedor do leilão da usina de Jirau, no rio Madeira, quebrou as regras do edital de licitação do empreendimento, elaborado pela Aneel. Odebrecht disse que o grupo decidirá na próxima semana se ingressará na Justiça para pedir o cancelamento da licitação, vencida pelo consórcio rival, Energia Sustentável. Para a outra usina do rio Madeira, a de Santo Antônio, Odebrecht afasta tal possibilidade: "Não consideramos mudar a localização. Esse estudo foi feito há muito tempo e avalia todo o rio Madeira. Concluiu que os melhores locais para fazer Santo Antônio, Jirau e outros [empreendimentos] estão definidos do ponto de vista econômico e ambiental. E foi aprovado pelos órgão competentes." (Folha de São Paulo - 29.05.2008)

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2 Consórcio obtém do BNDES R$ 150,3 mi

O BNDES aprovou financiamento de R$ 150,3 milhões para o consórcio, liderado pelo Grupo Neoenergia, construir a Usina Hidrelétrica Corumbá III. Os recursos são parte do PAC e serão disponibilizados para a Geração CIII, SPE do grupo, que detém 60% de participação na usina. O investimento total do projeto será de R$ 222,7 milhões. Participam do consórcio a CEB e CELG. Na fase de implantação, serão gerados cerca de mil empregos diretos nas obras civis e na montagem de equipamentos. Ao término da construção, a usina contará com cerca de 30 empregados envolvidos na sua operação e manutenção. A entrada em operação comercial da hidrelétrica está prevista para dezembro de 2008. A produção se dará através de duas unidades geradoras, totalizando capacidade instalada de 93,6 MW e energia assegurada de 50,9 MW médios, além de sistema de transmissão com 100 quilômetros de extensão. (Jornal do Commercio - 29.05.2008)

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3 Lobão: intenção de criar comissão para estudar renovação das concessões

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão tem intenção de criar em breve uma comissão para estudar a segunda renovação das concessões das geradoras. Essa luz no fim do túnel é relevante, já que, pelas regras do setor elétrico, as concessões só podem ser renovadas uma única vez e várias concessões de companhias importantes vencerão nos próximos anos, a maior parte delas em 2015. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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4 Reforma tributária: cálculo por dentro desperta rejeição do setor elétrico

A regulamentação constitucional do "cálculo por dentro" prevista na proposta de reforma tributária obteve forte rejeição por parte de alguns dos principais agentes do setor elétrico. A visão principal visão do setor é de que não há motivo para incluir na Constituição Federal uma prática considerada anti-transparente e que eleva a arrecadação do governo. A prática já acontece com o ICMS e pode vir a ser adotada, se regulamentada, no novo Imposto sobre Valor Adicionado Federal que está em estudo. Para especialistas que participaram do "Fórum CanalEnergia: Impactos da Reforma Tributária para o Setor Elétrico", realizado em Brasília na última terça-feira, 27 de maio, a Proposta de Emenda Constitucional 233/2008 ainda demanda debate mais amplo pelo setor porque existem pontos que abrem espaço para aumento da carga tributária, que já é elevada. Quando se faz o cálculo de um imposto e o mesmo tributo é incluído na própria base de cálculo, a prática é denominada cálculo por dentro. (CanalEnergia - 28.05.2008)

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5 Justiça derruba recomposição tarifária para consumidores livres e especiais

A Justiça Federal de Brasília cassou, no último dia 16 de abril, a liminar conseguida pela Abradee que obrigava consumidores livres e especiais a pagarem a Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE). O parecer do juiz federal Carlos Augusto Bearsi afirma que a RTE não pode ser considerada um encargo setorial, pois ela foi criada apenas para recompor receitas de empresas distribuidoras de energia elétrica que sofreram com o racionamento de 2001. Bearsi também colocou em questão o caráter temporário da RTE, que não pode ser tratada como tributo, pois não há intenção do governo federal em aplicar a receita obtida em políticas setoriais. Tanto a Aneel como a Abrace e a Abraceel estão a favor da decisão do juiz federal. (Abrace - 28.05.2008)

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6 Programa Luz para Todos no Sul

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e o presidente da Celesc, Eduardo Moreira, assinam amanhã (29/5) mais um contrato para a execução de obras do Programa Luz para Todos. O programa atenderá 625 famílias de seis municípios da Secretaria Regional de Canoinhas e mais de R$ 4,6 milhões serão investidos, totalizando 192 km de redes de distribuição. Para o presidente da Celesc, o desafio de Santa Catarina é ser o primeiro estado do País a levar energia elétrica para 100% da área rural, sendo um dos instrumentos para a fixação do homem no campo. (Brasil Energia - 28.05.2008)

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7 Luz para Todos gera renda no MT

A Eletrobrás inaugura, amanhã (29/5), o quinto Centro Comunitário de Produção (CCP), do Programa Luz Para Todos, em Santo Antônio do Rio Bonito, no Mato Grosso. O projeto, que teve início em 2003, tem o objetivo de incentivar a geração de renda nas comunidades. O CCP de Rio Bonito recebeu investimentos de cerca de R$ 80 mil para incrementar a comercialização de leite, queijo e doce de leite, com a participação de 15 famílias das 150 que compõem a comunidade. As outras quatro unidades já instaladas estão localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. (Brasil Energia - 29.05.20008)

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8 Instalação de medidores digitais no RJ poderá depender de aval do IPEM e Inmetro

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou em primeira discussão na última terça-feira, 27 de maio, o projeto de lei que condiciona a instalação de medidores digitais de energia elétrica à aprovação prévia do Instituto de Pesos e Medidas (RJ) e do Inmetro. O PL 2874/05, da deputada Graça Matos (PMDB), prevê ainda que as concessionarias terão 90 dias, a partir da sanção da norma, para retirar os medidores que já foram instalados. As empresas que não cumprirem estarão sujeitas a pagar multas de cinco mil Ufirs-RJ por infração encontrada. A proposta ainda voltará ao plenário para segunda discussão. (CanalEnergia - 28.05.2008)


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9 Fórum Capixaba de Energia

O Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo - ASPE, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, promove no dia 3 de junho, no Hotel Radisson, em Vitória, o Fórum Capixaba de Energia, com o tema "Energia para o Desenvolvimento". O objetivo é abordar o cenário nacional de longo prazo, analisando as previsões realizadas pelo Governo Federal para oferta e demanda de todas as fontes de energia disponíveis no Brasil, bem como sua utilização como infra-estrutura básica para alavancar o desenvolvimento econômico e social do Estado. Mais informações no site www.sedes.es.gov.br/energia/index.html (GESEL-IE-UFRJ - 29.05.2008)

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Empresas

1 Funcionários da Eletrobrás e de subsidiárias fazem greve

Os funcionários do Sistema Eletrobrás - holding e subsidiárias - realizarão nesta quinta-feira, 29 de maio, uma greve de advertência, de 24 horas, contra a proposta de acordo coletivo apresentada pela estatal. Os funcionários das empresas poderão paralisar as atividades em até 48 horas nos dias 9 e 10 de junho caso não obtenham sucesso nas negociações. Segundo o integrante da direção da Associação dos Empregados da Eletrobrás, José Ademar Rossi Filho, a holding propôs apenas a reposição da inflação dos últimos 12 meses, sem considerar perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos. (CanalEnergia - 28.05.2008)

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2 Terna registra R$ 570 mi em oferta de nota promissória

A Terna Participações SA teve sua oferta de R$ 570 milhões em notas promissórias registrada ontem na CVM. De acordo com dados disponíveis no site da autarquia, a emissão compreende a distribuição de 57 títulos pelo preço unitário de R$ 10 milhões. Os recursos levantados pela companhia por meio desta operação serão destinados para "investimento ou aquisição de participações societárias". As notas promissórias da Terna têm vencimento em 360 dias e o coordenador da oferta é o Banco Citibank AS. (DCI - 29.05.2008)

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3 Chesf no Reidi

O MME incluiu no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura projetos de reforços e de melhorias em instalações de transmissão da Chesf. Foram contemplados com incentivos fiscais dois seccionamentos de linhas de transmissão nas subestações Santo Antônio de Jesus, no caso da LT Sapeaçú-Funil, e Iço, da LT Milagres-Banabuiu. Também foi beneficiado o remanejamento das linhas Pau Ferro-Campina Grande, Tacaimbó-Campina Grande e Campina Grande II-Natal, todas em 230 kV, nas proximidades da subestação Campina Grande II. A inclusão dos projetos foi aprovado por meio da portaria 194 publicada no DOU desta quarta-feira, 28 de maio. (CanalEnergia - 28.05.2008)

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4 Novas empresas de energia miram bolsa

O crescimento econômico do país e a expectativa de contínuo aumento da demanda de energia está encorajando companhias que investirão neste ramo a ir à bolsa em busca de recursos para financiar seus projetos. A Renova Energia pode ser a primeira de diversas outras companhias, com iniciativas de PCHs e outras fontes renováveis. Além da Renova, a Engevix Engenharia, também pretende ir à Bovespa em busca de capital para tirar do papel os planos de energia. No final de março, a companhia avançou nas modificações societárias necessárias para caminhar até o Novo Mercado da bolsa paulista. Na CVM, Alupar também aguarda aval para listar seus papéis. A companhia, fundamentalmente do ramo de transmissão de energia, pretende usar o dinheiro para ampliar os negócios em geração, com PCHs. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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5 Serra nega entrada da Cesp na venda da Nossa Caixa

O governador José Serra negou ontem que a Cesp tenha entrado na negociação de venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil, conforme reportagem publicada pelo Estado. Segundo ele, trata-se de uma especulação. "Nunca tratei desse assunto com o governo federal. A Cesp é uma coisa e a Nossa Caixa é outra", destacou o governador. Apesar da declaração, o mercado manteve o otimismo sobre a possível retomada da privatização da estatal antes do que muitos esperavam. As ações da empresa chegaram a subir mais de 10% durante o pregão de ontem, mas recuaram um pouco e fecharam em alta de 8,77%, cotadas por R$ 31,20. (O Estado de São Paulo - 29.05.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-05-2008, o IBOVESPA fechou a 73.153,23 pontos, representando uma alta de 3,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,49% fechando a 18.934,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,31 ON e R$ 24,80 PNB, alta de 4,82% e 3,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,10 as ações ON, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior e R$ 24,95 as ações PNB, alta de 0,60% em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios registram queda de 0,1% no submercado Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios registram queda de 0,1% no submercado Sudeste/Centro-Oeste, atingindo 83,1% do volume. O índice está 15,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e Três Irmãos operam com 99,78% e 95,41%, respectivamente. (ONS - 29.05.2008)

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2 Nível dos reservatórios chega a 67,5% no submercado Sul

O nível dos reservatórios chega a 67,5% no submercado Sul, com baixa de 0,8%. O índice está 67,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Ernestina trabalha com 19,92% da capacidade de armazenamento. (ONS - 29.05.2008)

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3 Reservatórios do Submercado Nordeste atingem 82,3%

Os reservatórios do Submercado Nordeste atingem 82,3% do volume acumulado, com queda de 0,1%. O índice está 29,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 73,15% da capacidade. (ONS - 29.05.2008)

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4 Reservatórios registram alta de 0,2% no Norte

Os reservatórios registram alta de 0,2% no submercado Norte, atingindo 96% do volume acumulado. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 100% da capacidade armazenada. (ONS - 29.05.2008)

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Meio Ambiente

1 Minc quer exigir novas compensações de térmicas

O Ministério do Meio Ambiente pretende exigir compensações novas e mais duras para empresas que decidam erguer usinas termelétricas a carvão, óleo combustível e gás natural. Para cada 100 MW de potência instalada de térmicas movidas a combustíveis poluentes, o plano é exigir investimentos na construção de 3 MW a 5 MW em usinas que geram energia a partir de fontes renováveis, como eólicas ou PCHs. Uma alternativa a ser proposta é obrigar a empresa, como contrapartida para a emissão de licença ambiental, a fazer o mesmo investimento em eficiência energética. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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2 MPF/CE pede anulação de licenciamento de parque eólico

Por meio de ação civil pública, o MPF/CE pediu à Justiça Federal a anulação do processo de licenciamento das obras de construção de um parque eólico na Praia da Taíba, denominado Central Geradora Eólica Taíba Albatroz. Um procedimento administrativo instaurado pela Procuradoria da República do Ceará (PR/CE) constatou licenciamento e desmatamento irregulares. A ação pede a suspensão imediata dos efeitos do relatório ambiental simplificado (RAS) concedido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para o empreendimento em questão; a paralisação da obra com a retirada de todo o maquinário do local; e a proibição de qualquer outra intervenção na área sem o devido estudo de impacto ambiental. (CanalEnergia - 28.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Mais 25 MW instalados em SP

A Aneel liberou uma unidade geradora, de 25 MW, da térmica Santa Cruz AB para início da operação de testes a partir desta quarta-feira (28/5). O empreendimento, que pertence a empresa Santa Cruz Açúcar e Álcool, está localizado na cidade de Américo Braziliense, em São Paulo.. (Brasil Energia - 28.05.2008)

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2 São Paulo pretende construir usina de conversão de lixo em energia

Montar uma usina de conversão de lixo em energia custa de três a quatro vezes mais caro que investir em uma termoelétrica convencional. No longo prazo, no entanto, estudos conduzidos na Bavária demonstram que o custo total de propriedade é menor. A cidade de São Paulo, por meio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia, pretende lançar a primeira usina nos mesmos moldes da Bavária até 2011. Para o negócio se concretizar será preciso contar com o apoio dos governos municipal, estadual e federal. Para incinerar 1,2 mil toneladas de lixo por dia, uma usina de conversão no Brasil custará por volta de R$ 400 milhões. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Nippon Steel e outros acionistas consideram ações da Usiminas

A Nippon Steel e outros acionistas da siderúrgica brasileira Usiminas vão avaliar o exercício de direito de compra de ações da companhia a serem vendidas pela Vale, informou uma fonte à Reuters na quinta-feira. A Vale anunciou na semana passada que venderá sua participação de 5,89 por cento com direito a voto na Usiminas, controlada pela Nippon Steel, porque se opõe à estratégia de expansão da empresa para produção de minério de ferro e por conta de crescimento lento das operações com aço. (Reuters - 29.05.2008)

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2 Vale critica estratégia da Usiminas

O presidente da Vale, Roger Agnelli, classificou ontem como um "erro estratégico" a decisão da Usiminas de desviar investimentos para a mineração e não acelerar projetos em siderurgia. Segundo ele, essa "divergência de estratégias" é que motivou a decisão da Vale de deixar o bloco de controle da Usiminas. (O Estado de São Paulo - 29.05.2008)

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3 Sentença exclui receita de exportações do cálculo da CSLL da Vale

A Vale conseguiu na Justiça a primeira decisão de mérito que se tem notícia que exclui da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) as receitas de exportação. E a decisão não poderia ser melhor para a empresa: além de declarar a cobrança do fisco indevida, a sentença ainda deu à mineradora o direito de receber de volta os valores pagos desde 1998. O entendimento aumenta a expectativa em torno dos processos que discutem o tema e estão à espera de julgamento no STF. Estima-se que a disputa envolva créditos fiscais de cerca de R$ 15 bilhões. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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4 Gerdau e o governo de MG confirmam R$ 3,2 bi de investimentos

O grupo Gerdau e o governo de Minas Gerais assinaram ontem protocolo de intenções confirmando investimentos totais de R$ 3,2 bilhões, já anunciados pela empresa, a serem aplicados nas unidades que o grupo mantém no Estado e localizadas em Ouro Branco, Barão de Cocais e Divinópolis. Do total a ser investido, R$ 1,2 bilhão referem-se à instalação de um segundo alto-forno na Gerdau-Açominas, em Ouro Branco, que permitirão a produção de 4,5 milhões de toneladas de aço por ano. (Jornal do Commercio - 29.05.2008)

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5 Votorantim fecha associação com INV para explorar níquel

A companhia mineradora canadense International Nickel Ventures Corp (INV), informou que irá realizar uma joint venture com a brasileira Votorantim Metais para explorar áreas de níquel no Brasil. Por meio do acordo, a Votorantim irá adquirir 51% de 124 áreas de níquel laterítico, totalizando 228,861 hectares, situados no Pará, Goiás e Tocantins. A Votorantim será a operadora da parceria e terá a opção de subir a participação para 70%, segundo informou a INV em um comunicado ao mercado. (DCI - 29.05.2008)

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6 Petroquímicas reduzem produção em 2008

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a produção do segmento de produtos químicos de uso industrial caiu 4,38% nos quatro primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2007. O número é resultado da forte diminuição do índice de produção de itens químicos de uso industrial (IGQ-P), em abril. Se comparado com março, o índice aponta queda de 12,43%. Segundo a Abiquim, a retração pode ser explicada pelo processo de manutenção das plantas, que forçou diversas empresas a interromper seus processos de produção. (DCI - 29.05.2008)

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7 Rio Tinto prevê aumento de 8,6% na produção até 2015

Tom Albanese, chefe executivo da mineradora australiana Rio Tinto, declarou hoje que a companhia prevê um crescimento de 8,6% em sua produção até 2015. Albanese também disse que a Rio Tinto está preparada para obter bons resultados com a crescente demanda mundial por metais e minérios, que deve dobrar até 2022. Os argumentos também foram utilizados pelo chefe executivo da mineradora australiana para reafirmar que a proposta de aquisição pela BHP Billiton, feita em fevereiro, de US$ 178 bilhões, é baixa. (InvestNews - 29.05.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES faz emissão externa de US$ 1 bi

O BNDES está concluindo a captação no exterior de US$ 1 bi. O lançamento dos papéis do banco ficou a cargo de quatro instituições, Bradesco Banco de Investimento (BBI), Morgan Stanley, BB Security e Citibank. Os papéis, segundo fonte, têm vencimento em 2018 e pagam ao investidor a taxa americana mais um prêmio. O retorno das emissões externas feitas por bancos este ano está ligado ao aumento do custo de captação de recursos no País e também à queda nos prêmios de risco do Brasil, graças ao grau de investimento concedido ao País pela Standard & Poor's. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já havia confirmado a intenção do banco em captar recursos no exterior. Segundo Coutinho, os recursos serão usados para atender às demandas de financiamentos do banco. (Gazeta Mercantil - 29.05.2008)

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2 Aprovado aumento de alíquota da CSLL

O Senado aprovou ontem a medida provisória (MP) que eleva a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos e introduz uma série de modificações no sistema tributário, como a forma de cobrança do IPI e do PIS/Cofins no setor de bebidas e de álcool. No caso do sistema financeiro, a MP prevê a ampliação da atual alíquota da CSLL de 9% para 15%. Essa medida foi questionada pela oposição durante toda a tramitação da MP, mas acabou sendo aprovada. (Jornal do Commercio - 29.05.2008)

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3 CNI e Fiesp criticam criação de tributo

A tentativa de governistas de recriar a CPMF como Contribuição Social para a Saúde (CSS) é vista pela indústria e especialistas em finanças como um retrocesso no debate da reforma tributária. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, avalia que as dificuldades da Saúde não serão sanadas com uma nova receita. E ironizou: "Se os problemas da Saúde se limitassem à vinculação de uma nova receita, a Saúde estaria muito melhor com a CPMF", disse.Para especialistas, a crítica à CSS tem como base os sucessivos planos do governo com o excesso de arrecadação, criar um fundo soberano e facilitar ao empresariado o acesso à crédito.. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ironizou o debate sobre a CSS e deu um novo significado ao tributo: "Contra seu salário." (Jornal do Commercio - 29.05.2008)

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4 Meirelles diz que momento é de atenção na economia mundial

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou hoje que "o momento é de atenção" em relação à economia mundial e que o risco presente é semelhante ao que ocorreu na década de 1970, quando o choque do petróleo gerou inflação de custos em um ambiente de políticas monetárias suaves que permitiram que estes custos se propagassem para outros preços da economia. " Isso custou caro para trazer a inflação a patamares aceitáveis" afirmou. Ele destacou, no entanto, que há diferenças importantes entre a situação atual e os anos 1970 e mencionou especificamente o compromisso dos bancos centrais mundiais com a estabilidade de preços e o fato de a maioria dos BCs ser hoje formalmente independente. Segundo ele, vai levar ainda algum tempo para que se perceba se a crise do mercado imobiliário dos EUA chegou ou não ao "piso". (Zero Hora - 29.05.2008)

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5 Indústria registra déficit pela primeira vez no 1º tri desde 2001

A indústria passou de um superávit comercial de US$ 5,5 bi no primeiro trimestre de 2007 para déficit de US$ 179 mi em igual período deste ano, segundo estudo do Iedi. A última vez em que houve déficit comercial na indústria nos primeiros três meses do ano foi em 2001.Para o instituto, o desequilíbrio entre os resultados dos diferentes segmentos da indústria é um dos fatores que mais preocupam. O déficit de janeiro a março para os produtos de alta tecnologia foi o maior já registrado desde 1997, primeiro ano da série, quando o déficit foi de US$ 4,6 bi. Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, diz que, apesar de o setor ser estruturalmente deficitário, já que o país está em desenvolvimento e importa tecnologia de ponta, o saldo negativo aumentou exponencialmente. "O comércio exterior da indústria está sendo amparado, muito fortemente, no setor de baixa tecnologia", afirma o economista do Iedi.O saldo positivo na balança comercial do segmento foi de US$ 7,6 bi -crescimento de 19% em relação a 2006, quando o superávit foi de US$ 6,4 bi. (Folha de São Paulo - 29.05.2008)

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6 Superávit primário diminui em abril por estatais

O superávit primário do setor público diminuiu em abril na comparação com o mesmo período do ano passado, como reflexo de uma piora nos resultados das estatais. Em abril, o superávit primário foi de 18,7 bi de reais, abaixo dos 23,5 bi de reais obtidos em igual período do ano passado e da projeção de 22,5 bi de reais de analistas. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que a queda reflete o resultado das estatais e ponderou que "é um resultado realmente muito bom, que possibilitou um superávit nominal no mês". Em abril, as estatais tiveram déficit de 608 mi de reais, frente a um superávit de 4,727 bi de reais um ano atrás. Segundo Lopes, o desempenho reflete uma "coincidência de investimentos" por parte das empresas. "O resultado das estatais tem mostrado uma performance pior ao longo do ano. Você percebe essa tendência de deterioração, mas compensado fortemente pela boa arrecadação, contribuindo para o resultado do governo central", comentou Alexandre Lintz, economista do BNP Paribas. (Reuters - 28.05.2008)

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7 BC estuda medidas para conter crédito

O BC estuda medidas prudenciais para conter o crescimento do crédito e pode criar medidas para restringir as operações de lançamento de debêntures das empresas de leasing ligadas a bancos. O Banco Central considera a possibilidade de que algumas dessas operações com debêntures sejam irregulares. A informação foi dada pelo diretor de fiscalização do BC, Alvir Hoffmann. Hoffmann disse que estava preocupado com o crescimento do crédito no país, principalmente as operações de longo prazo. Citou, por exemplo, os financiamentos à compra de veículos em 84 meses. O problema, segundo Hoffmann, é que o carro normalmente é trocado antes de o empréstimo acabar. O diretor do BC também manifestou preocupação com o crescimento do empréstimo compulsório. (Folha de são Paulo - 29.05.2008)


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8 Emprego formal em nível recorde

O total de trabalhadores que têm carteira assinada na região metropolitana de São Paulo atingiu o maior nível dos últimos 16 anos no mês de abril. É o que mostra a PED, divulgada hoje pela Fundação Seade e pelo Dieese. De acordo com os dados da pesquisa, do total dos 8,99 mi de ocupados no mês passado, 46,5% tinham carteira assinada, a maior taxa desde abril de 1992, quando estava em 48%. O pico, nesse mês em questão, foi observado em 1990, de 55,1%. "Naquela época, houve a abertura da economia pelo presidente Collor", lembrou o coordenador de análise do Dieese, Alexandre Loloian. A notícia é extremamente positiva, avalia Loloian, porque mostra que a região passa por um período de grande formalização e regulação do mercado de trabalho. O total de trabalhadores sem carteira assinada, de acordo com a PED, foi de 13,5% no mês passado. O coordenador ressalta, porém, que o grupo de trabalhadores que vêm perdendo espaço atualmente é o dos autônomos. (Jornal do Commercio - 29.05.2008)

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9 Taxa de desemprego mantém estabilidade

Os setores do comércio e da construção civil demitiram em abril mas a indústria compensou os cortes com a realização de novas contratações no período. Este movimento do mercado fez com que a taxa de desemprego total se mantivesse em 15% no mês, sem variação em relação a março. O contingente de pessoas sem trabalho se mantivesse equilibrado, fechando em 2,9 mi no mês nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Seade e Dieese. O equilíbrio foi criado pela abertura de 22 mil vagas no período e a entrada de 20 mil pessoas no mercado de trabalho. Segundo Clemente Ganz Lucio, diretor do Dieese, "a tendência era que houvesse uma queda, uma saída do mercado de trabalho, mas isso não ocorreu". A indústria atravessou um período de estagnação, voltou a contratar e gerou o equilíbrio no mercado de trabalho, compensando a perda de postos de trabalho no comércio e na construção civil. (Gazeta Mercantil - 29.05.2008)

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10 Preços no atacado elevam IGP-M a 1,61%

Os preços dos produtos no atacado elevou novamente o IGP-M para 1,61% em maio. Em abril, a taxa alcançou 0,69%. Segundo a FGV, o IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. No ano, o IGP-M sobe 4,74% e, em doze meses, 11,53%. O principal responsável pela alta foi o IPA que, em abril, subiu 2,01. O INCC, que também compõe o IGP-M, registrou, elevação de 1,10% em maio, acima do resultado do mês anterior, de 0,82%. Em contraparida, o IPC desacelerou neste mês em relação ao mês anterior, passando de 0,76% para 0,68%. (InvestNews - 29.05.2008)

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11 IPCA-15 reduz alta, mas IPC da Fipe acelera

O IPCA-15 avançou 0,56% em maio, pouco menos do que o 0,59% de um mês antes, informou o IBGE. Os produtos alimentícios mantiveram pressão sobre o indicador ao subirem 1,26% neste mês, alta essa próxima daquela apurada em abril, de 1,28%. Também puxado pelos alimentos, o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, teve alta de 1,08% na terceira quadrissemana deste mês, maior índice desde a primeira leitura de março de 2003, quando a alta foi de 1,20%. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verificava queda no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,650 na compra e a R$ 1,652 na venda, decréscimo de 0,24%. Na abertura, marcou R$ 1,650. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F recuavam 0,03%, a R$ 1,651. Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 0,89%, a R$ 1,654 na compra e R$ 1,656 na venda. (Valor Online - 29.05.2008)

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Internacional

1 Argentina raciona gás para setor industrial

A chegada do frio e uma greve de petroleiros no sul do país trouxe de volta à Argentina o fantasma da falta de energia. Depois que as temperaturas baixaram para cerca de 7ºC no final de semana, o consumo de gás disparou nas residências e provocou um racionamento que atingiu cerca de 300 indústrias na última terça-feira, segundo informou a imprensa local, com base em dados das distribuidoras de gás nas Províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba. No ano passado, o racionamento de gás levou à redução na exportação de alguns produtos industriais para o Brasil. O corte atingiu clientes com contratos que prevêem a suspensão do fornecimento, nos quais as empresas preferem pagar menos pelo metro cúbico (m3), mas ficam por último na lista de prioridade de atendimento das distribuidoras. (Valor Econômico - 29.05.2008)

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2 Chile pára de receber gás da Argentina

A Argentina suspendeu ontem completamente os seus envios de gás natural para o Chile, que nos últimos dias já haviam alcançado patamares mínimos, disseram as empresas distribuidoras chilenas. O secretário executivo da Associação de Distribuidores de Gás Natural do Chile, Carlos Cortés, afirmou que a partir de ontem, os envios chegariam a zero, mas que o abastecimentos comercial e residencial não sofrerão interrupções, já que usinas de apoio foram colocadas em funcionamento. Cortés afirmou que não "se sabe por quanto tempo esse apoio dará conta da demanda. Tudo dependerá do consumo na região centro-sul do país". (Gazeta Mercantil - 29.05.2008)

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3 Santos anuncia Petronas como parceira em joint venture

A Santos, terceira maior produtora de petróleo e gás da Austrália, anunciou que sua parceira na Gladstone LNG, joint venture que produzirá GNL, no estado de Queensland, nordeste do país, será a estatal petrolífera malasiana Petroliam Nasional (Petronas). O investimento é de aproximadamente 7,7 bilhões de dólares australianos. A companhia australiana declarou que a Petronas, segunda maior produtora de GNL da Ásia, irá adquirir 40% das ações da Gladstone LNG por US$ 2,5 bilhões. (InvestNews - 29.05.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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