l IFE: nº 2.269 - 29
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Vencedor de Jirau quebrou regra do leilão, diz Odebrecht O presidente
do Conselho de Administração do grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, disse
ontem que o consórcio vencedor do leilão da usina de Jirau, no rio Madeira,
quebrou as regras do edital de licitação do empreendimento, elaborado
pela Aneel. Odebrecht disse que o grupo decidirá na próxima semana se
ingressará na Justiça para pedir o cancelamento da licitação, vencida
pelo consórcio rival, Energia Sustentável. Para a outra usina do rio Madeira,
a de Santo Antônio, Odebrecht afasta tal possibilidade: "Não consideramos
mudar a localização. Esse estudo foi feito há muito tempo e avalia todo
o rio Madeira. Concluiu que os melhores locais para fazer Santo Antônio,
Jirau e outros [empreendimentos] estão definidos do ponto de vista econômico
e ambiental. E foi aprovado pelos órgão competentes." (Folha de São Paulo
- 29.05.2008) 2 Consórcio obtém do BNDES R$ 150,3 mi O BNDES
aprovou financiamento de R$ 150,3 milhões para o consórcio, liderado pelo
Grupo Neoenergia, construir a Usina Hidrelétrica Corumbá III. Os recursos
são parte do PAC e serão disponibilizados para a Geração CIII, SPE do
grupo, que detém 60% de participação na usina. O investimento total do
projeto será de R$ 222,7 milhões. Participam do consórcio a CEB e CELG.
Na fase de implantação, serão gerados cerca de mil empregos diretos nas
obras civis e na montagem de equipamentos. Ao término da construção, a
usina contará com cerca de 30 empregados envolvidos na sua operação e
manutenção. A entrada em operação comercial da hidrelétrica está prevista
para dezembro de 2008. A produção se dará através de duas unidades geradoras,
totalizando capacidade instalada de 93,6 MW e energia assegurada de 50,9
MW médios, além de sistema de transmissão com 100 quilômetros de extensão.
(Jornal do Commercio - 29.05.2008) 3 Lobão: intenção de criar comissão para estudar renovação das concessões O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão tem intenção de criar em breve uma comissão
para estudar a segunda renovação das concessões das geradoras. Essa luz
no fim do túnel é relevante, já que, pelas regras do setor elétrico, as
concessões só podem ser renovadas uma única vez e várias concessões de
companhias importantes vencerão nos próximos anos, a maior parte delas
em 2015. (Valor Econômico - 29.05.2008) 4
Reforma tributária: cálculo por dentro desperta rejeição do setor elétrico
5 Justiça derruba recomposição tarifária para consumidores livres e especiais A Justiça
Federal de Brasília cassou, no último dia 16 de abril, a liminar conseguida
pela Abradee que obrigava consumidores livres e especiais a pagarem a
Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE). O parecer do juiz federal
Carlos Augusto Bearsi afirma que a RTE não pode ser considerada um encargo
setorial, pois ela foi criada apenas para recompor receitas de empresas
distribuidoras de energia elétrica que sofreram com o racionamento de
2001. Bearsi também colocou em questão o caráter temporário da RTE, que
não pode ser tratada como tributo, pois não há intenção do governo federal
em aplicar a receita obtida em políticas setoriais. Tanto a Aneel como
a Abrace e a Abraceel estão a favor da decisão do juiz federal. (Abrace
- 28.05.2008) 6 Programa Luz para Todos no Sul O governador
de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e o presidente da Celesc,
Eduardo Moreira, assinam amanhã (29/5) mais um contrato para a execução
de obras do Programa Luz para Todos. O programa atenderá 625 famílias
de seis municípios da Secretaria Regional de Canoinhas e mais de R$ 4,6
milhões serão investidos, totalizando 192 km de redes de distribuição.
Para o presidente da Celesc, o desafio de Santa Catarina é ser o primeiro
estado do País a levar energia elétrica para 100% da área rural, sendo
um dos instrumentos para a fixação do homem no campo. (Brasil Energia
- 28.05.2008) 7 Luz para Todos gera renda no MT A Eletrobrás inaugura, amanhã (29/5), o quinto Centro Comunitário de Produção (CCP), do Programa Luz Para Todos, em Santo Antônio do Rio Bonito, no Mato Grosso. O projeto, que teve início em 2003, tem o objetivo de incentivar a geração de renda nas comunidades. O CCP de Rio Bonito recebeu investimentos de cerca de R$ 80 mil para incrementar a comercialização de leite, queijo e doce de leite, com a participação de 15 famílias das 150 que compõem a comunidade. As outras quatro unidades já instaladas estão localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. (Brasil Energia - 29.05.20008) 8
Instalação de medidores digitais no RJ poderá depender de aval do IPEM
e Inmetro O Governo
do Estado do Espírito Santo, por meio da Agência de Serviços Públicos
de Energia do Espírito Santo - ASPE, vinculada à Secretaria de Estado
de Desenvolvimento, promove no dia 3 de junho, no Hotel Radisson, em Vitória,
o Fórum Capixaba de Energia, com o tema "Energia para o Desenvolvimento".
O objetivo é abordar o cenário nacional de longo prazo, analisando as
previsões realizadas pelo Governo Federal para oferta e demanda de todas
as fontes de energia disponíveis no Brasil, bem como sua utilização como
infra-estrutura básica para alavancar o desenvolvimento econômico e social
do Estado. Mais informações no site www.sedes.es.gov.br/energia/index.html
(GESEL-IE-UFRJ - 29.05.2008)
Empresas 1 Funcionários da Eletrobrás e de subsidiárias fazem greve Os funcionários
do Sistema Eletrobrás - holding e subsidiárias - realizarão nesta quinta-feira,
29 de maio, uma greve de advertência, de 24 horas, contra a proposta de
acordo coletivo apresentada pela estatal. Os funcionários das empresas
poderão paralisar as atividades em até 48 horas nos dias 9 e 10 de junho
caso não obtenham sucesso nas negociações. Segundo o integrante da direção
da Associação dos Empregados da Eletrobrás, José Ademar Rossi Filho, a
holding propôs apenas a reposição da inflação dos últimos 12 meses, sem
considerar perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos. (CanalEnergia
- 28.05.2008) 2 Terna registra R$ 570 mi em oferta de nota promissória A Terna Participações SA teve sua oferta de R$ 570 milhões em notas promissórias registrada ontem na CVM. De acordo com dados disponíveis no site da autarquia, a emissão compreende a distribuição de 57 títulos pelo preço unitário de R$ 10 milhões. Os recursos levantados pela companhia por meio desta operação serão destinados para "investimento ou aquisição de participações societárias". As notas promissórias da Terna têm vencimento em 360 dias e o coordenador da oferta é o Banco Citibank AS. (DCI - 29.05.2008) O MME incluiu
no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura
projetos de reforços e de melhorias em instalações de transmissão da Chesf.
Foram contemplados com incentivos fiscais dois seccionamentos de linhas
de transmissão nas subestações Santo Antônio de Jesus, no caso da LT Sapeaçú-Funil,
e Iço, da LT Milagres-Banabuiu. Também foi beneficiado o remanejamento
das linhas Pau Ferro-Campina Grande, Tacaimbó-Campina Grande e Campina
Grande II-Natal, todas em 230 kV, nas proximidades da subestação Campina
Grande II. A inclusão dos projetos foi aprovado por meio da portaria 194
publicada no DOU desta quarta-feira, 28 de maio. (CanalEnergia - 28.05.2008)
4
Novas empresas de energia miram bolsa 5 Serra nega entrada da Cesp na venda da Nossa Caixa O governador
José Serra negou ontem que a Cesp tenha entrado na negociação de venda
da Nossa Caixa para o Banco do Brasil, conforme reportagem publicada pelo
Estado. Segundo ele, trata-se de uma especulação. "Nunca tratei desse
assunto com o governo federal. A Cesp é uma coisa e a Nossa Caixa é outra",
destacou o governador. Apesar da declaração, o mercado manteve o otimismo
sobre a possível retomada da privatização da estatal antes do que muitos
esperavam. As ações da empresa chegaram a subir mais de 10% durante o
pregão de ontem, mas recuaram um pouco e fecharam em alta de 8,77%, cotadas
por R$ 31,20. (O Estado de São Paulo - 29.05.2008) No pregão
do dia 28-05-2008, o IBOVESPA fechou a 73.153,23 pontos, representando
uma alta de 3,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,45
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,49%
fechando a 18.934,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,31 ON e R$ 24,80 PNB, alta de 4,82%
e 3,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 29-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,10 as ações ON, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior e R$
24,95 as ações PNB, alta de 0,60% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 29.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios registram queda de 0,1% no submercado Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
registram queda de 0,1% no submercado Sudeste/Centro-Oeste, atingindo
83,1% do volume. O índice está 15,1% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de Camargos e Três Irmãos operam com 99,78% e 95,41%, respectivamente.
(ONS - 29.05.2008) 2 Nível dos reservatórios chega a 67,5% no submercado Sul O nível dos reservatórios chega a 67,5% no submercado Sul, com baixa de 0,8%. O índice está 67,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Ernestina trabalha com 19,92% da capacidade de armazenamento. (ONS - 29.05.2008) 3 Reservatórios do Submercado Nordeste atingem 82,3% Os reservatórios
do Submercado Nordeste atingem 82,3% do volume acumulado, com queda de
0,1%. O índice está 29,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 73,15% da capacidade. (ONS - 29.05.2008) 4 Reservatórios registram alta de 0,2% no Norte Os reservatórios
registram alta de 0,2% no submercado Norte, atingindo 96% do volume acumulado.
A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 100% da capacidade armazenada.
(ONS - 29.05.2008)
Meio Ambiente 1 Minc quer exigir novas compensações de térmicas O Ministério
do Meio Ambiente pretende exigir compensações novas e mais duras para
empresas que decidam erguer usinas termelétricas a carvão, óleo combustível
e gás natural. Para cada 100 MW de potência instalada de térmicas movidas
a combustíveis poluentes, o plano é exigir investimentos na construção
de 3 MW a 5 MW em usinas que geram energia a partir de fontes renováveis,
como eólicas ou PCHs. Uma alternativa a ser proposta é obrigar a empresa,
como contrapartida para a emissão de licença ambiental, a fazer o mesmo
investimento em eficiência energética. (Valor Econômico - 29.05.2008)
2 MPF/CE pede anulação de licenciamento de parque eólico Por meio de ação civil pública, o MPF/CE pediu à Justiça Federal a anulação do processo de licenciamento das obras de construção de um parque eólico na Praia da Taíba, denominado Central Geradora Eólica Taíba Albatroz. Um procedimento administrativo instaurado pela Procuradoria da República do Ceará (PR/CE) constatou licenciamento e desmatamento irregulares. A ação pede a suspensão imediata dos efeitos do relatório ambiental simplificado (RAS) concedido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para o empreendimento em questão; a paralisação da obra com a retirada de todo o maquinário do local; e a proibição de qualquer outra intervenção na área sem o devido estudo de impacto ambiental. (CanalEnergia - 28.05.2008)
Gás e Termoelétricas A Aneel liberou uma unidade geradora, de 25 MW, da térmica Santa Cruz AB para início da operação de testes a partir desta quarta-feira (28/5). O empreendimento, que pertence a empresa Santa Cruz Açúcar e Álcool, está localizado na cidade de Américo Braziliense, em São Paulo.. (Brasil Energia - 28.05.2008) 2 São Paulo pretende construir usina de conversão de lixo em energia Montar uma
usina de conversão de lixo em energia custa de três a quatro vezes mais
caro que investir em uma termoelétrica convencional. No longo prazo, no
entanto, estudos conduzidos na Bavária demonstram que o custo total de
propriedade é menor. A cidade de São Paulo, por meio da Empresa Metropolitana
de Águas e Energia, pretende lançar a primeira usina nos mesmos moldes
da Bavária até 2011. Para o negócio se concretizar será preciso contar
com o apoio dos governos municipal, estadual e federal. Para incinerar
1,2 mil toneladas de lixo por dia, uma usina de conversão no Brasil custará
por volta de R$ 400 milhões. (Valor Econômico - 29.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Nippon Steel e outros acionistas consideram ações da Usiminas A Nippon
Steel e outros acionistas da siderúrgica brasileira Usiminas vão avaliar
o exercício de direito de compra de ações da companhia a serem vendidas
pela Vale, informou uma fonte à Reuters na quinta-feira. A Vale anunciou
na semana passada que venderá sua participação de 5,89 por cento com direito
a voto na Usiminas, controlada pela Nippon Steel, porque se opõe à estratégia
de expansão da empresa para produção de minério de ferro e por conta de
crescimento lento das operações com aço. (Reuters - 29.05.2008) 2 Vale critica estratégia da Usiminas O presidente
da Vale, Roger Agnelli, classificou ontem como um "erro estratégico" a
decisão da Usiminas de desviar investimentos para a mineração e não acelerar
projetos em siderurgia. Segundo ele, essa "divergência de estratégias"
é que motivou a decisão da Vale de deixar o bloco de controle da Usiminas.
(O Estado de São Paulo - 29.05.2008) 3 Sentença exclui receita de exportações do cálculo da CSLL da Vale A Vale conseguiu
na Justiça a primeira decisão de mérito que se tem notícia que exclui
da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
as receitas de exportação. E a decisão não poderia ser melhor para a empresa:
além de declarar a cobrança do fisco indevida, a sentença ainda deu à
mineradora o direito de receber de volta os valores pagos desde 1998.
O entendimento aumenta a expectativa em torno dos processos que discutem
o tema e estão à espera de julgamento no STF. Estima-se que a disputa
envolva créditos fiscais de cerca de R$ 15 bilhões. (Valor Econômico -
29.05.2008) 4 Gerdau e o governo de MG confirmam R$ 3,2 bi de investimentos O grupo
Gerdau e o governo de Minas Gerais assinaram ontem protocolo de intenções
confirmando investimentos totais de R$ 3,2 bilhões, já anunciados pela
empresa, a serem aplicados nas unidades que o grupo mantém no Estado e
localizadas em Ouro Branco, Barão de Cocais e Divinópolis. Do total a
ser investido, R$ 1,2 bilhão referem-se à instalação de um segundo alto-forno
na Gerdau-Açominas, em Ouro Branco, que permitirão a produção de 4,5 milhões
de toneladas de aço por ano. (Jornal do Commercio - 29.05.2008) 5 Votorantim fecha associação com INV para explorar níquel A companhia
mineradora canadense International Nickel Ventures Corp (INV), informou
que irá realizar uma joint venture com a brasileira Votorantim Metais
para explorar áreas de níquel no Brasil. Por meio do acordo, a Votorantim
irá adquirir 51% de 124 áreas de níquel laterítico, totalizando 228,861
hectares, situados no Pará, Goiás e Tocantins. A Votorantim será a operadora
da parceria e terá a opção de subir a participação para 70%, segundo informou
a INV em um comunicado ao mercado. (DCI - 29.05.2008) 6 Petroquímicas reduzem produção em 2008 Segundo
dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a produção
do segmento de produtos químicos de uso industrial caiu 4,38% nos quatro
primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2007. O número
é resultado da forte diminuição do índice de produção de itens químicos
de uso industrial (IGQ-P), em abril. Se comparado com março, o índice
aponta queda de 12,43%. Segundo a Abiquim, a retração pode ser explicada
pelo processo de manutenção das plantas, que forçou diversas empresas
a interromper seus processos de produção. (DCI - 29.05.2008) 7 Rio Tinto prevê aumento de 8,6% na produção até 2015 Tom Albanese,
chefe executivo da mineradora australiana Rio Tinto, declarou hoje que
a companhia prevê um crescimento de 8,6% em sua produção até 2015. Albanese
também disse que a Rio Tinto está preparada para obter bons resultados
com a crescente demanda mundial por metais e minérios, que deve dobrar
até 2022. Os argumentos também foram utilizados pelo chefe executivo da
mineradora australiana para reafirmar que a proposta de aquisição pela
BHP Billiton, feita em fevereiro, de US$ 178 bilhões, é baixa. (InvestNews
- 29.05.2008) Economia Brasileira 1 BNDES faz emissão externa de US$ 1 bi O BNDES está concluindo a captação no exterior de US$ 1 bi. O lançamento dos papéis do banco ficou a cargo de quatro instituições, Bradesco Banco de Investimento (BBI), Morgan Stanley, BB Security e Citibank. Os papéis, segundo fonte, têm vencimento em 2018 e pagam ao investidor a taxa americana mais um prêmio. O retorno das emissões externas feitas por bancos este ano está ligado ao aumento do custo de captação de recursos no País e também à queda nos prêmios de risco do Brasil, graças ao grau de investimento concedido ao País pela Standard & Poor's. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já havia confirmado a intenção do banco em captar recursos no exterior. Segundo Coutinho, os recursos serão usados para atender às demandas de financiamentos do banco. (Gazeta Mercantil - 29.05.2008) 2 Aprovado aumento de alíquota da CSLL O Senado aprovou ontem a medida provisória (MP) que eleva a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos e introduz uma série de modificações no sistema tributário, como a forma de cobrança do IPI e do PIS/Cofins no setor de bebidas e de álcool. No caso do sistema financeiro, a MP prevê a ampliação da atual alíquota da CSLL de 9% para 15%. Essa medida foi questionada pela oposição durante toda a tramitação da MP, mas acabou sendo aprovada. (Jornal do Commercio - 29.05.2008) 3
CNI e Fiesp criticam criação de tributo 4 Meirelles diz que momento é de atenção na economia mundial O presidente
do BC, Henrique Meirelles, afirmou hoje que "o momento é de atenção" em
relação à economia mundial e que o risco presente é semelhante ao que
ocorreu na década de 1970, quando o choque do petróleo gerou inflação
de custos em um ambiente de políticas monetárias suaves que permitiram
que estes custos se propagassem para outros preços da economia. " Isso
custou caro para trazer a inflação a patamares aceitáveis" afirmou. Ele
destacou, no entanto, que há diferenças importantes entre a situação atual
e os anos 1970 e mencionou especificamente o compromisso dos bancos centrais
mundiais com a estabilidade de preços e o fato de a maioria dos BCs ser
hoje formalmente independente. Segundo ele, vai levar ainda algum tempo
para que se perceba se a crise do mercado imobiliário dos EUA chegou ou
não ao "piso". (Zero Hora - 29.05.2008) 5 Indústria registra déficit pela primeira vez no 1º tri desde 2001 A indústria
passou de um superávit comercial de US$ 5,5 bi no primeiro trimestre de
2007 para déficit de US$ 179 mi em igual período deste ano, segundo estudo
do Iedi. A última vez em que houve déficit comercial na indústria nos
primeiros três meses do ano foi em 2001.Para o instituto, o desequilíbrio
entre os resultados dos diferentes segmentos da indústria é um dos fatores
que mais preocupam. O déficit de janeiro a março para os produtos de alta
tecnologia foi o maior já registrado desde 1997, primeiro ano da série,
quando o déficit foi de US$ 4,6 bi. Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor
do Iedi, diz que, apesar de o setor ser estruturalmente deficitário, já
que o país está em desenvolvimento e importa tecnologia de ponta, o saldo
negativo aumentou exponencialmente. "O comércio exterior da indústria
está sendo amparado, muito fortemente, no setor de baixa tecnologia",
afirma o economista do Iedi.O saldo positivo na balança comercial do segmento
foi de US$ 7,6 bi -crescimento de 19% em relação a 2006, quando o superávit
foi de US$ 6,4 bi. (Folha de São Paulo - 29.05.2008) 6 Superávit primário diminui em abril por estatais O superávit primário do setor público diminuiu em abril na comparação com o mesmo período do ano passado, como reflexo de uma piora nos resultados das estatais. Em abril, o superávit primário foi de 18,7 bi de reais, abaixo dos 23,5 bi de reais obtidos em igual período do ano passado e da projeção de 22,5 bi de reais de analistas. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que a queda reflete o resultado das estatais e ponderou que "é um resultado realmente muito bom, que possibilitou um superávit nominal no mês". Em abril, as estatais tiveram déficit de 608 mi de reais, frente a um superávit de 4,727 bi de reais um ano atrás. Segundo Lopes, o desempenho reflete uma "coincidência de investimentos" por parte das empresas. "O resultado das estatais tem mostrado uma performance pior ao longo do ano. Você percebe essa tendência de deterioração, mas compensado fortemente pela boa arrecadação, contribuindo para o resultado do governo central", comentou Alexandre Lintz, economista do BNP Paribas. (Reuters - 28.05.2008) 7
BC estuda medidas para conter crédito 8 Emprego formal em nível recorde O total
de trabalhadores que têm carteira assinada na região metropolitana de
São Paulo atingiu o maior nível dos últimos 16 anos no mês de abril. É
o que mostra a PED, divulgada hoje pela Fundação Seade e pelo Dieese.
De acordo com os dados da pesquisa, do total dos 8,99 mi de ocupados no
mês passado, 46,5% tinham carteira assinada, a maior taxa desde abril
de 1992, quando estava em 48%. O pico, nesse mês em questão, foi observado
em 1990, de 55,1%. "Naquela época, houve a abertura da economia pelo presidente
Collor", lembrou o coordenador de análise do Dieese, Alexandre Loloian.
A notícia é extremamente positiva, avalia Loloian, porque mostra que a
região passa por um período de grande formalização e regulação do mercado
de trabalho. O total de trabalhadores sem carteira assinada, de acordo
com a PED, foi de 13,5% no mês passado. O coordenador ressalta, porém,
que o grupo de trabalhadores que vêm perdendo espaço atualmente é o dos
autônomos. (Jornal do Commercio - 29.05.2008) 9 Taxa de desemprego mantém estabilidade Os setores
do comércio e da construção civil demitiram em abril mas a indústria compensou
os cortes com a realização de novas contratações no período. Este movimento
do mercado fez com que a taxa de desemprego total se mantivesse em 15%
no mês, sem variação em relação a março. O contingente de pessoas sem
trabalho se mantivesse equilibrado, fechando em 2,9 mi no mês nas seis
regiões metropolitanas pesquisadas pela Seade e Dieese. O equilíbrio foi
criado pela abertura de 22 mil vagas no período e a entrada de 20 mil
pessoas no mercado de trabalho. Segundo Clemente Ganz Lucio, diretor do
Dieese, "a tendência era que houvesse uma queda, uma saída do mercado
de trabalho, mas isso não ocorreu". A indústria atravessou um período
de estagnação, voltou a contratar e gerou o equilíbrio no mercado de trabalho,
compensando a perda de postos de trabalho no comércio e na construção
civil. (Gazeta Mercantil - 29.05.2008) 10 Preços no atacado elevam IGP-M a 1,61% Os preços
dos produtos no atacado elevou novamente o IGP-M para 1,61% em maio. Em
abril, a taxa alcançou 0,69%. Segundo a FGV, o IGP-M é calculado com base
nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
No ano, o IGP-M sobe 4,74% e, em doze meses, 11,53%. O principal responsável
pela alta foi o IPA que, em abril, subiu 2,01. O INCC, que também compõe
o IGP-M, registrou, elevação de 1,10% em maio, acima do resultado do mês
anterior, de 0,82%. Em contraparida, o IPC desacelerou neste mês em relação
ao mês anterior, passando de 0,76% para 0,68%. (InvestNews - 29.05.2008)
11 IPCA-15 reduz alta, mas IPC da Fipe acelera O IPCA-15
avançou 0,56% em maio, pouco menos do que o 0,59% de um mês antes, informou
o IBGE. Os produtos alimentícios mantiveram pressão sobre o indicador
ao subirem 1,26% neste mês, alta essa próxima daquela apurada em abril,
de 1,28%. Também puxado pelos alimentos, o IPC-Fipe, que mede a inflação
na cidade de São Paulo, teve alta de 1,08% na terceira quadrissemana deste
mês, maior índice desde a primeira leitura de março de 2003, quando a
alta foi de 1,20%. (Valor Econômico - 29.05.2008) O dólar
comercial verificava queda no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,650 na compra e a R$ 1,652 na venda, decréscimo de 0,24%. Na abertura,
marcou R$ 1,650. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na
BM & F recuavam 0,03%, a R$ 1,651. Ontem, o dólar comercial fechou com
baixa de 0,89%, a R$ 1,654 na compra e R$ 1,656 na venda. (Valor Online
- 29.05.2008)
Internacional 1 Argentina raciona gás para setor industrial A chegada
do frio e uma greve de petroleiros no sul do país trouxe de volta à Argentina
o fantasma da falta de energia. Depois que as temperaturas baixaram para
cerca de 7ºC no final de semana, o consumo de gás disparou nas residências
e provocou um racionamento que atingiu cerca de 300 indústrias na última
terça-feira, segundo informou a imprensa local, com base em dados das
distribuidoras de gás nas Províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba.
No ano passado, o racionamento de gás levou à redução na exportação de
alguns produtos industriais para o Brasil. O corte atingiu clientes com
contratos que prevêem a suspensão do fornecimento, nos quais as empresas
preferem pagar menos pelo metro cúbico (m3), mas ficam por último na lista
de prioridade de atendimento das distribuidoras. (Valor Econômico - 29.05.2008)
2 Chile pára de receber gás da Argentina A Argentina
suspendeu ontem completamente os seus envios de gás natural para o Chile,
que nos últimos dias já haviam alcançado patamares mínimos, disseram as
empresas distribuidoras chilenas. O secretário executivo da Associação
de Distribuidores de Gás Natural do Chile, Carlos Cortés, afirmou que
a partir de ontem, os envios chegariam a zero, mas que o abastecimentos
comercial e residencial não sofrerão interrupções, já que usinas de apoio
foram colocadas em funcionamento. Cortés afirmou que não "se sabe por
quanto tempo esse apoio dará conta da demanda. Tudo dependerá do consumo
na região centro-sul do país". (Gazeta Mercantil - 29.05.2008) 3 Santos anuncia Petronas como parceira em joint venture A Santos, terceira maior produtora de petróleo e gás da Austrália, anunciou que sua parceira na Gladstone LNG, joint venture que produzirá GNL, no estado de Queensland, nordeste do país, será a estatal petrolífera malasiana Petroliam Nasional (Petronas). O investimento é de aproximadamente 7,7 bilhões de dólares australianos. A companhia australiana declarou que a Petronas, segunda maior produtora de GNL da Ásia, irá adquirir 40% das ações da Gladstone LNG por US$ 2,5 bilhões. (InvestNews - 29.05.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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