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IFE: nº 2.268 - 28 de maio de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Jirau: consórcio diz que só erguerá usina se mudanças forem aprovadas
2 Novo projeto de Jirau irá à Aneel em 90 dias
3 Justiça de Rondônia pede esclarecimentos sobre mudanças em Jirau
4 Lobão minimiza episódio com índios
5 Setor elétrico precisa de articulação institucional na reforma tributária, diz deputado
6 RS prepara balanço energético
7 Formação de PLD: CCEE prorroga prazo para envio de contribuições
8 GESEL: José Ailton de Lima dá palestra sobre projeto da UHE Jirau
9 GESEL participa de evento em Portugal
10 GESEL disponibiliza DVD de seminário Investment Grade

Empresas
1 Cesp é incluída na negociação da Nossa Caixa
2 Renova Energia solicita registro de companhia aberta
3 Rede Energia prepara oferta pública de Units
4 Enersus pretende iniciar operação comercial de Jirau em dezembro de 2011
5 Duke Energy negocia licenças
6 Eletropaulo investe no abastecimento do carro elétrico
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,3%
3 NE apresenta 82,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 95,7% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Minc pede agilidade e rigor para licenciamentos ambientais
2 Abdib prevê desafios ambientais em implantação de LTs amazônicas
3 Seminário sobre Ecologia, Conservação e Manejo do Cervo-do-Pantanal

Gás e Termelétricas
1 Encontro reúne fornecedores no Sul
2 Comissão mantém monopólio para exploração de urânio

Grandes Consumidores
1 Minas e Energia quer agência regulatória do setor de mineração
2 Vendas da Votorantim aquecidas
3 Aportes da Usiminas afastam a Vale
4 Vale quer novas parcerias com siderúrgicas
5 Indústria espera aumento de gás natural

Economia Brasileira
1 Indústria compra mais insumos fora do Brasil
2 Volume total de crédito em abril é recorde desde 1994

3 Aumento de 18% na receita faz governo central ter superávit de R$ 48 bi
4 Debêntures estão em ritmo de espera
5 Crédito pode crescer mais, diz Meirelles
6 Mantega afirma que é preciso evitar o contágio da inflação
7 Crédito favorece inflação crescente
8 Inflação ameaça notas de emergentes, diz Fitch
9 IPCA-15 ilumina rota até o Copom
10 IPC-Fipe acelera na terceira prévia do mês e marca alta de 1,08% nos preços
11 Dólar ontem e hoje

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Jirau: consórcio diz que só erguerá usina se mudanças forem aprovadas

A empresa Energia Sustentável do Brasil, vencedora da licitação da hidrelétrica de Jirau, informou ontem, após reunião com representantes da Aneel, que não tem condições de construir a usina, a segunda no Rio Madeira (RO), se não for aprovado o novo projeto que desloca a obra em nove quilômetros. A mudança resultou em economia de R$1 bilhão e permitiu à empresa vencer o leilão com a tarifa de R$71,40 por MWh. O diretor-presidente do grupo, Victor-Frank Paranhos, afirmou que o projeto não deveria provocar polêmica, pois a licença ambiental concedida cobriria o impacto entre a região de Abunã e Porto Velho - muito maior do que o deslocamento de nove quilômetros da localização original do projeto. Além disso, o projeto final da EPE já teria mudado a localização em 500 metros, o que foi confirmado pelo presidente da estatal, Maurício Tolmasquim. (O Globo - 28.05.2008)

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2 Novo projeto de Jirau irá à Aneel em 90 dias

O consórcio liderado pela multinacional franco-belga Suez Energy pretende antecipar ainda mais o início do funcionamento da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. Em apresentação informal à Aneel do novo projeto de engenharia, que mudou em 9 Km o local de construção da usina, o consórcio informou ter planos de colocar em operação, em dezembro de 2011, oito das 44 turbinas previstas no empreendimento - suficientes para produzir 600 MW dos 3.300 MW de capacidade total de geração. Essa aceleração do cronograma será possível se o Ibama liberar até agosto a licença ambiental de instalação, que autoriza o início das obras. Com o licenciamento completo, pode-se começar a construção ainda no período seco deste ano, explicou Victor Paranhos, presidente do consórcio Energia Sustentável do Brasil, que tem 50,1% de participação da Suez e conta ainda com a presença de Camargo Corrêa e das estatais Chesf e Eletrosul. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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3 Justiça de Rondônia pede esclarecimentos sobre mudanças em Jirau

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal de Rondônia encaminharam nesta terça-feira, 27 de maio, à Aneel e ao IBAMA pedido de esclarecimento sobre as mudanças realizadas pelo consórcio vencedor do leilão da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW), no Rio Madeira. O MPE informou que poderá entar com ação civil pública pedindo a anulação do resultado do leilão e a realização de estudos para a concessão de novo licenciamento ambiental para a obra. O Ibama informou que ainda não foi notificado oficialmente das mudanças e que a alteração na localização do empreendimento é uma ação inédita para o órgão. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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4 Lobão minimiza episódio com índios

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o ataque dos índios caiapós ao engenheiro Paulo Fernando Rezende, da Eletrobrás, em Altamira (PA), não atrapalha os planos do governo de construir a usina de Belo Monte, no Rio Xingu. "Será a melhor hidrelétrica do mundo e não pode deixar de ser feita por episódios dessa natureza", proclamou. O ministro reafirmou estar mantido o cronograma de leiloar o projeto da hidrelétrica em 2009. (Jornal do Commercio - 28.05.2008)

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5 Setor elétrico precisa de articulação institucional na reforma tributária, diz deputado

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), integrante da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, defendeu nesta terça-feira, 27 de maio, uma maior articulação dos agentes do setor elétrico para obter uma visão uniforme das propostas a serem feitas para a Proposta de Emenda Constitucional 233/2008, que trata da reforma tributária em curso no Congresso Nacional. Segundo ele, a unificação do setor significará um salto de qualidade no momento da articulação política com o Congresso. Para o congressista, a formulação, integrada pelas diversas entidades setoriais, de uma proposta de reforma é necessária pois a atuação individual não traz efeitos práticos junto aos deputados e senadores. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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6 RS prepara balanço energético

O Grupo CEEE promove amanhã (28/5) um workshop com o objetivo de preparar o novo Balanço Energético Gaúcho (BEG). O evento reúne a diretoria e técnicos, além de Secretarias de Estado, empresas de energia e entidades ligadas ao setor energético nacional e regional. A proposta do trabalho é aproveitar os dados já existentes, e que proporcionaram a construção dos balanços energéticos do Rio Grande do Sul de anos anteriores, aliar informações, e elaborar uma nova edição do documento para embasar estudos e planejamento do setor energético no estado. A metodologia do BEG baseia-se, principalmente, na versão editada pela EPE e em trabalhos semelhantes de outros estados. (Brasil Energia - 27.05.2008)

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7 Formação de PLD: CCEE prorroga prazo para envio de contribuições

A CCEE informou nesta terça-feira, 27 de maio, que prorrogou o prazo para recebimento de contribuições para aperfeiçoamento da formação dos preços de curto prazo. A nova data-limite para envio de propostas, segundo a CCEE, será o dia 20 de junho. O prazo inicial era o dia 13 de junho. As sugestões para aperfeiçoar o processo de formação do PLD podem ser enviadas para o e-mail workshop.pld@ccee.org.br. A CCEE esclareceu ainda que as contribuições sobre o tema serão analisadas após o fechamento do prazo e compiladas em um documento, a ser apresentado ao CMSE em reunião cuja data ainda será definida. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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8 GESEL: José Ailton de Lima dá palestra sobre projeto da UHE Jirau

O engenheiro José Ailton de Lima, diretor de Engenharia e Construção da Chesf, estará proferindo no dia 05/06, de 9:00 as 12:00 horas, no Instituto de Economia da UFRJ, palestra sobre o projeto da UHE Jirau, cuja concessão foi arrematada pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil. O projeto de engenharia que propõe a mudança do eixo da usina será apresentado e seus impactos serão discutidos. Mais informações com a secretaria de eventos do GESEL: tel 21 387352-49 e 21 2542-2490 ou pelo mail ifes@race.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 27.05.2008)


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9 GESEL participa de evento em Portugal

O professor do IE/ UFRJ e Coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro, participará da conferência Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa, organizada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em Portugal. O evento, que também contará com as presenças de Edvaldo Alves Santana (diretor da Aneel), Vitor Santos (presidente da ERSE), Antonio Mexia (CEO da EDP), Joaquim Pina Moura (presidente da Iberdrola), entre outros, discutirá a criação de uma Associação de Energia que funcionará com uma plataforma de cooperação, de partilha de informações e dinamização de iniciativas futuras. (GESEL-IE-UFRJ - 27.05.2008)

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10 GESEL disponibiliza DVD de seminário Investment Grade

O seminário Investment Grade teve como objetivo apresentar uma primeira e consistente análise dos possíveis impactos e cenários que se abrem para a economia brasileira e em especial para o setor elétrico com a obtenção do Investment Grade pelo Brasil. O seminário, dividido em 3 partes, examinou: as condições macro econômicas atuais; o significado do IG e seus efeitos previsíveis dobre a economia; e os impactos sobre os investimentos no setor elétrico. O evento foi gravado e esta disponível em DVD e a cópia pode ser adquirida junto à secretaria do GESEL, bastando enviar um e-mail ifes@race.ie.ufrj.br ou contatar pelos dois telefones 3873-5249 / 2542-2490. Será enviado também CD com os slides do seminário e de artigos que eventualmente foram utilizados ou citados. (GESEL-IE-UFRJ - 27.05.2008)

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Empresas

1 Cesp é incluída na negociação da Nossa Caixa

A Cesp entrou nas negociações para a venda do banco paulista Nossa Caixa ao Banco do Brasil. A estratégia do governador José Serra (PSDB-SP) é vender a Nossa Caixa em uma operação que não pareça privatização, manter os bancários como funcionários públicos e ainda arrancar do governo federal a renovação das licenças das usinas geradoras da Cesp. Para Serra, a operação evitaria prejuízos eleitorais em 2008, na eleição municipal, e pode render dividendos políticos já para as eleições de 2010. (DCI - 28.05.2008)

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2 Renova Energia solicita registro de companhia aberta

A Renova Energia solicitou à CVM registro de companhia aberta. A empresa é a holding do grupo formado pela Enerbras Centrais Elétricas e pela Energética Serra da Prata. Criada em 2000, atua na geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis, com ênfase em PCHs e energia eólica. Ainda não há informações sobre uma oferta de ações da companhia. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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3 Rede Energia prepara oferta pública de Units

A Rede Energia protocolou na última segunda-feira, 26 de maio, na CVM, pedido de registro de oferta pública de certificados de depósitos de ações. As Units corresponderão a uma ação ordinária e quatro ações preferenciais. O preço de colocação dos títulos será fixado após a realização de procedimento de bookbuilding, que é a coleta de intenções de investimentos. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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4 Enersus pretende iniciar operação comercial de Jirau em dezembro de 2011

O presidente do Consórcio Energia Sustentável do Brasil, Victor-Frank Paranhos, disse nesta terça-feira, 27 de maio, que o grupo pretende iniciar a operação comercial de Jirau em dezembro de 2011. Segundo ele, a nova data está baseada em um acordo firmado entre a Suez e a Camargo Corrêa - sócias no empreendimento - para entregar oito turbinas em condições de operar comercialmente naquela data. Inicialmente, o Cesb previa antecipar a geração da usina para abril de 2012. A data prevista pelo edital é dezembro de 2012. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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5 Duke Energy negocia licenças

A Duke Energy negocia com a Secretaria de Meio Ambiente do estado de São Paulo o licenciamento para construção de duas pequenas centrais hidrelétricas de 16 MW cada - Retiro e Palmeiras - na região de Ribeirão Preto. Os direitos sobre os aproveitamentos foram adquiridos de empreendedores locais. Ao todo, será necessário atender 54 condicionantes para a implantação das usinas. (Brasil Energia - 27.05.2008)

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6 Eletropaulo investe no abastecimento do carro elétrico

Falta percorrer um bom caminho ainda. Mas o carro movido a energia elétrica já é um assunto discutido abertamente nos centros de engenharia de algumas montadoras mundo afora. Max Xavier Lins, diretor de Clientes Corporativos da Eletropaulo, disse que a empresa firmou uma parceira com a Unicamp para desenvolver medidores de energia elétrica. Segundo Xavier Lins, o medidor será responsável pelo carregamento das baterias que vão servir de combustível para movimentar motos e também automóveis. Trocando em miúdos, é quase uma bomba de combustível que ao invés de ter álcool, gasolina ou diesel, terá energia. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-05-2008, o IBOVESPA fechou a 70.992,06 pontos, representando uma baixa de 0,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,66 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,95% fechando a 18.295,16 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,10 ON e R$ 23,95 PNB, baixa de 2,71% e 2,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,14 as ações ON, alta de 0,16% em relação ao dia anterior e R$ 24,14 as ações PNB, alta de 0,79% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,1%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 25 de maio. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de maio, com 68,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 69,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.05.2008)

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3 NE apresenta 82,3% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 25 de maio, o Nordeste está com 82,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,2% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2008)

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4 Norte tem 95,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,7% com variação de 0,2% em relação à medição do dia 25 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,6% do volume de armazenamento. (ONS - 28.05.2008)

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Meio Ambiente

1 Minc pede agilidade e rigor para licenciamentos ambientais

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta terça-feira, 27 de maio, durante sua posse, que não pretende ser um "carimbador maluco de licenciamentos ambientais". Minc defendeu que a agilidade nas concessões não significa a flexibilização da lei. Ele contou que podem ser adotadas práticas como, por exemplo, processos que tratem de mais de uma fase da obra, simultaneamente. O novo ministro disse que conversou com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e houve bom entendimento. Ele acredita que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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2 Abdib prevê desafios ambientais em implantação de LTs amazônicas

A Abdib estima grandes desafios para os vencedores do próximo leilão de transmissão, previsto para o dia 27 de junho. Segundo a Abdib, os empreendedores interessados nas concessões para obras na região Norte estão preocupados com o prazo, sobretudo pela dificuldade de obtenção das licenças ambientais prévias. A associação destaca os três lotes que incluem linhas e subestações de um sistema que vai conectar a hidrelétrica de Tucuruí (PA) às cidades de Macapá (AP) e Manaus (AM). O prazo de obtenção das licenças ambientais, construção do sistema de transmissão e início da operação comercial será de 36 meses. Além disso, a Abdib avalia que as equipes de engenharia encontrarão dificuldades para construir o sistema de interligação entre Tucuruí, Macapá e Manaus. (CanalEnergia - 27.05.2008)

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3 Seminário sobre Ecologia, Conservação e Manejo do Cervo-do-Pantanal

Para consolidar um plano de conservação do cervo-do-pantanal, a Cesp promove nos próximos dias 29 e 30 de maio, em Araçatuba (SP), o Seminário sobre Ecologia, Conservação e Manejo In Situ e Ex Situ do Cervo-do-Pantanal. O cervo-do-pantanal é um animal considerado pelos pesquisadores um indicador biológico, ou seja, pelo aumento ou diminuição de sua população pode-se verificar o equilíbrio ou desequilíbrio de um ecossistema. A Empresa vai reunir os principais especialistas brasileiros nesse assunto. Serão discutidos quatro grandes temas: histórico do manejo de cervo na bacia do Alto Paraná; habitats e populações; ameaças, e medidas para conservação. Haverá também uma visita técnica ao centro de conservação do cervo-do-pantanal mantido pela CESP no município de Promissão (SP), às margens do rio Tietê. O seminário faz parte da comemoração do Dia Mundial de Meio Ambiente. (Cesp - 26.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Encontro reúne fornecedores no Sul

Encontrar novos fornecedores de equipamentos e de serviços para usinas de geração por meio de energia térmica movidas, principalmente, com carvão do Rio Grande do Sul. Com esse objetivo, acontece hoje o 1º Seminário Carvão, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. O evento é resultado da visita de integrantes da Rede Petro/RS, Fiergs e do Sebrae/RS a empresas geradoras de energia na Região Sul, que buscou identificar as principais carências no fornecimento do setor, visando dar oportunidade de novos negócios às empresas de micro, pequeno e médio portes instaladas no Rio Grande do Sul. (DCI - 28.05.2008)

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2 Comissão mantém monopólio para exploração de urânio

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara rejeitou na semana passada a Proposta de Emenda à Constituição 171/07, do deputado Rogério Lisboa (DEM-RJ), que acaba com o monopólio da União na exploração do urânio e abre o mercado de pesquisa e lavra de minérios e minerais nucleares a empresas privadas. O parecer do deputado Felipe Maia (DEM-RN), favorável à proposta, foi rejeitado pela comissão, que indicou novo relator José Genoíno (PT-SP), cujo parecer foi pela inadmissibilidade da PEC. Com a rejeição, a proposta foi arquivada. Genoíno considerou que a PEC violaria os princípios da soberania e da independência nacional. (DCI - 28.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Minas e Energia quer agência regulatória do setor de mineração

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deve encaminhar ainda este ano ao congresso um pedido para transformar o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) na agência reguladora do setor de mineração. A informação foi confirmada ontem pelo secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermman, e pelo Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Cláudio Scliar. (DCI - 28.05.2008)

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2 Vendas da Votorantim aquecidas

Aquecidas pelo mercado da construção civil, as vendas da Votorantim Cimentos, maior empresa do setor no Brasil, deverão superar este ano as 17,2 milhões de toneladas em 2007. A empresa não divulgou estimativa de quanto poderá ser a expansão, mas o desempenho desta primeira parte do ano é considerado animador na companhia, sem contar que no segundo semestre os negócios ficam mais aquecidos no setor de construção. A empresa preparou-se para o boom da construção com investimentos iniciados em 2007, no valor de R$ 1,7 bilhão, para ampliar a capacidade de produção em 30%, para 33 milhões de toneladas de cimento anuais. (Jornal do Commercio - 28.05.2008)

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3 Aportes da Usiminas afastam a Vale

Divergências nos planos de investimentos são apontadas por especialistas como o principal motivo da saída da Vale do bloco de controle Usiminas. A mineradora anunciou que vai vender os 5,89% de ações ordinárias da siderúrgica, observando o direito de preferência previsto no acordo de acionistas. Pelo segundo dia consecutivo, as duas empresas registraram ontem queda em suas ações ordinárias na Bovesp. Enquanto a Vale teve um decréscimo de 1,51% para R$ 66,48, as ações da Usiminas recuaram em 2,34% para R$ 87,40. Segundo analistas, a projeção modesta de expansão da Usiminas não era suficiente para a Vale, que pressionava a empresa para a construção de uma nova usina siderúrgica no País. (DCI - 28.05.2008)

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4 Vale quer novas parcerias com siderúrgicas

O anúncio da venda de participação na Usiminas reforça os rumores de que a Vale busca parcerias com outras siderúrgicas. Com a saída da Usiminas, passaria a cinco as participações estratégicas da Vale no setor, mas que podem voltar a ser seis caso seja concretizado um acordo com a chinesa Baosteel, para a construção de uma usina siderúrgica em Vitória. Além do estudo com a Baosteel, a Vale tem em andamento a construção da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em parceria com a ThyssenKrupp. Outra participação da Vale, na Siderúrgica do Pará, ainda não tem investimento total definido. O investimento previsto da mineradora na Companhia Siderúrgica de Vitória (CSV) está orçado em mais de US$ 700 milhões. (DCI - 28.05.2008)

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5 Indústria espera aumento de gás natural

A maioria das empresas consumidoras de gás natural no país estão cientes de que um aumento no preço do insumo é só uma questão de tempo. Pelo menos foi esta a constatação da 1ª Pesquisa Nacional da Indústria de Gás no Brasil, realizada em parceria pela Anace e pela consultoria especializada Gás Energy. Mas não é só a percepção de acréscimo de preço no setor de gás natural que preocupa as companhias. Em linhas gerais, os consumidores do insumo acreditam que a disparada do milhão de BTU atrapalha o planejamento das atividades no médio prazo. "A falta de garantia no suprimento de gás natural é o principal entrave aos investimentos em ampliação da capacidade produtiva", afirma o executivo. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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Economia Brasileira

1 Indústria compra mais insumos fora do Brasil

As empresas têm aumentado a participação de insumos importados em suas linhas de produção para compensar a perda de competitividade em relação ao dólar. Várias delas adotaram a estratégia de descontinuar a fabricação de itens mais simples por produtos de fornecedores externos e concentrar suas atividades em linhas de maior valor agregado, nas quais têm condições de competir. Segundo o economista André Rebelo, do Fiesp, pesquisa realizada pela Ipsos a pedido da entidade, junto a 1,6 mil empresas paulistas, revelou que a participação de produtos importados é expressiva entre as indústrias de produtos químicos, componentes eletrônicos, têxteis, artigos de vestuário, plásticos e equipamentos, entre outras. De acordo com o levantamento da Ipsos, 20% dos empresários consultados informaram que haviam substituído produtos de seu portfólio por importados e 25% declararam ter aumentado a participação de insumos comprados no exterior em suas fábricas. (Gazeta Mercantil - 28.05.2008)

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2 Volume total de crédito em abril é recorde desde 1994

O volume de crédito do SFN atingiu R$ 1,017 tri em abril, o que equivale a 36,1% da soma de bens e serviços produzidos no país, o PIB, em abril. O volume é recorde da série histórica iniciada em 1994. Segundo o chefe do Departamento Econômico, Altamir Lopes, o percentual de abril já se aproxima da relação mais elevada entre PIB e crédito, que foi de 36,8% registrada em janeiro 1995. A expectativa do BC é de que ao final deste ano a relação entre crédito e PIB fique em 40%. Na opinião de Altamir Lopes, o resultado de abril não surpreende. "O crédito vem em um ritmo de crescimento esperado". Segundo ele, está havendo uma acomodação do crédito destinado a pessoa física, com aumento dos financiamentos para empresas. Segundo o BC, o volume de leasing chegou a R$ 81,028 bilhões, com crescimento de 124,1% para pessoas físicas e de 87,6% para as empresas, em 12 meses. (Gazeta Digital - 28.05.2008)

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3 Aumento de 18% na receita faz governo central ter superávit de R$ 48 bi

O governo central realizou superávit primário de R$ 16,74 bi em abril, valor R$ 6,05 bi acima do verificado em março. De janeiro a abril, o resultado fiscal de Tesouro, Previdência e Banco Central chegou a R$ 48,03 bi, o que representa 5,31% do PIB do período. Apesar de a meta para o governo central para todo o ano ser de 2,2% do PIB (R$ 62 bilhões), o secretário do Tesouro, Arno Augustin, ponderou que mais adequado é comparar com o que foi feito nos últimos 12 meses: 2,73% (R$ 72,67 bilhões). Ele explicou que, normalmente, o início do ano sempre apresenta superávits maiores. Augustin afirmou que, "neste momento, os impulsos fiscais são contracionistas" e o governo continua mirando a mesma meta (2,2%). Dessa maneira, ele contestou os críticos da política fiscal e garantiu que não vê uma explosão nas despesas com pessoal. "Quem fala isso não tem guarida nos números. Vai haver algum impacto das reestruturações de carreira, mas não vai haver explosão", disse. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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4 Debêntures estão em ritmo de espera

O impacto do grau de investimento no volume de emissão de títulos privados das empresas, conhecidos por "debêntures", deve levar mais tempo. Enquanto a bolsa brasileira tem batido recordes seguidos depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor´s concedeu o selo de grau de investimento ao Brasil, no mercado de renda fixa, a história é outra. As empresas aguardam melhores condições para emitir debêntures. Insegurança em relação ao cenário externo, elevação dos prêmios pagos àqueles que investem em debêntures e compulsório sobre os recursos repassados pelas empresas de leasing aos bancos são os três fatores que não favorecem a captação via debêntures. "Observo que os títulos privados das empresas têm um enorme potencial, mas o mercado está captando via outros instrumentos", diz o superintendente geral da Andima, Paulo Eduardo se Souza Sampaio. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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5 Crédito pode crescer mais, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que ainda há bastante espaço para a expansão do volume de crédito no país. "O mercado brasileiro possui grande potencial de crescimento. Temos um caminho longo a percorrer no setor", afirmou, ao participar de seminário em São Paulo. Para ele, o crédito, além de financiar a expansão da economia, é um mecanismo de inclusão social. Os especialistas prevêem que o montante continue em elevação mesmo com a alta dos juros. Mas o BC e o governo precisam encontrar uma taxa de equilíbrio para não sufocar a retomada do avanço da economia do país, impulsionada principalmente por essa maior disponibilidade de crédito. "Estão aumentando tanto os empréstimos para pessoas físicas quanto para jurídicas, o que alimenta o lado da oferta e o da demanda. É um movimento saudável, portanto", afirma Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de Pesquisa Fractal e professor da USP. (Folha de São Paulo - 28.05.2008)

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6 Mantega afirma que é preciso evitar o contágio da inflação

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a inflação não vai ultrapassar a meta prevista para este ano, de 4,5% com margem de tolerância de 2 p.p. para cima ou para baixo. Para o ministro, a inflação atual tem sido ditada pelo comportamento de preços agrícolas, commodities metálicas e petróleo. Apesar disso, destacou que o país precisa evitar o contágio da alta de preços em outros setores da economia. "A inflação sempre é um problema, mesmo quando é internacional. É bom não permitir que ela contagie os setores produtivos. Não é só uma inflação de alimentos, a verdade é essa. Se fosse só de alimentos já teríamos chegado no teto dos preços", afirmou, durante discurso no 20º Fórum Nacional. Segundo Mantega, a inflação acumulada dos alimentos está na faixa dos 12%. De acordo com o ministro, o governo não pretende usar só o aumento da taxa de juros para combater a alta de preços e citou medidas como aumento da oferta de produtos agrícolas e redução de tarifas de importação. (Folha de São Paulo - 28.05.2008)

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7 Crédito favorece inflação crescente

Não se pode negar a divergência entre a condução da política econômica pelo Ministério da Fazenda e a atuação do BC: enquanto este se empenha numa política monetária restritiva para conter o consumo, a equipe econômica se regozija com a expansão de crédito que favorece o consumo. Não há dúvida que a expansão da demanda - que deve continuar, pelo que se depreende do levantamento da FGV sobre a intenção dos consumidores - tem originem no aumento de crédito destinado às pessoas físicas. A alta de preços não refreia a demanda, pois as famílias contam com as facilidades do crédito e prazo confortável para reembolsar suas dívidas. O BC tinha de elevar sua taxa de juros para bloquear uma generalizada alta dos preços, mas a medida não tem grande efeito para conter os aumentos atuais. É de se perguntar se não seriam necessárias outras medidas para conter a expansão do crédito, que, numa retomada da inflação, pode se traduzir em maior inadimplência. (O Estado de São Paulo - 28.05.2008)


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8 Inflação ameaça notas de emergentes, diz Fitch

A inflação alta começa a ameaçar os ratings soberanos de países emergentes, segundo avaliação da agência de classificação de risco Fitch Ratings em relatório publicado ontem."O fracasso em conter os riscos de pressões inflacionárias corrói a estabilidade macroeconômica e as perspectivas de crescimento econômico de médio prazo. No pior cenário, os investidores perderão a confiança nos ativos em moeda local, levando volatilidade aos mercados", disse o chefe da área de riscos soberanos da Fitch, David Riley, no relatório. Dentre as nações que compõem o BRIC, a Fitch considera a Rússia mais vulnerável do que Brasil, China e Índia. A agência considerou que o impacto do aumento dos preços de energia e alimentos foi exacerbada pela relutância de alguns países emergentes em permitir a apreciação de suas moedas, o que ampliou a desconfiança dos investidores. (DCI - 28.05.2008)

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9 IPCA-15 ilumina rota até o Copom

O IPCA-15 referente a maio, deverá selar o destino da reunião do Copom marcada para quarta-feira. Na tensa expectativa do indicador, o mercado futuro de juros da BM&F sofreu ontem forte volatilidade e o giro de negócios encostou no um milhão de contratos. Rumores de que o índice pode superar 0,65% reintroduziram a hipótese de o Copom aumentar a dose do aperto monetário. Para o bem ou para o mal, o IPCA-15 deve encerrar essa fase de hiperexcitação do mercado futuro. Os próximos passos de política monetária ficarão mais claros. Se a inflação superar as previsões, o BC poderá, no entender do economista Luiz Rogê Ferreira, chefe do departamento de análises da CMA, optar pela alta de 0,75 ponto, com a Selic subindo de 11,75% para 12,50%, retomando "a linha original de potencializar sua atuação e encurtar o ajuste total dos juros". Se o IPCA vier mais comportado, o Copom deverá insistir no ritmo de 0,50 ponto com o qual iniciou o ciclo de aperto, na reunião de 16 de abril. (Valor Econômico - 28.05.2008)

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10 IPC-Fipe acelera na terceira prévia do mês e marca alta de 1,08% nos preços

O IPC-Fipe referente à terceira quadrissemana de maio apontou inflação de 1,08%, taxa 0,54 p.p. acima da registrada no acumulado de abril, quando o indicador apresentou variação positiva de 0,54%. Dos sete grupos que compõem o IPC-Fipe, cinco demonstraram acréscimos em suas taxas de variação em relação à segunda quadrissemana de maio, com destaque para o grupo Alimentação, que foi o que mais acelerou, com taxa 0,84 ponto percentual superior à medição anterior. (Info Money - 28.05.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tinha queda no começo dos negócios e, há pouco, estava a R$ 1,664 na compra e a R$ 1,666 na venda, baixa de 0,29%. Na abertura, marcou R$ 1,667. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F perdiam 0,17%, a R$ 1,665. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 0,66%, a R$ 1,669 na compra e R$ 1,671 na venda. (Valor Online - 28.05.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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